TEOE Luisa
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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO.................................................................................................. 1
1.1 Contextualização
Inúmeras são as situações em que devemos nos expor ou apresentar os nossos saberes, perante
os outros. O uso de pronomes e locuções pronominais de tratamento tem larga tradição na
Língua Portuguesa.
Todas as situações implicam, por isso, o tratamento diferente e nós, muitas vezes, temos que
primeiro analisar a situação porque não sabemos qual é o tratamento adequado. Esta virtude
de tratar bem as pessoas tem muitos nomes como: cortesia, boa educação, polidez, boas
maneiras, civilidade, urbanidade, delicadeza, etc., o que só demonstra a sua importância na
sociedade contemporânea.
1.1.2 Específicos
1.2 Metodologia
A pesquisa bibliográfica foi elaborada por meio de livros, internet, artigos já publicados, de
maneira qualitativa, em que é um estudo não-estatístico. Segundo Vergara (2016), os dados
qualitativos são codificados, analisados e expostos de maneira mais estruturada. As pesquisas
bibliográficas contribuirão para a compreensão dos possíveis encalces relacionados ao tema.
O material foi colectado nas bases de dados do material didáctico do docente, Google, Google
académico e SciELO. Foram seleccionados os periódicos com textos completos, na área em
estudo.
O presente trabalho está organizado em capítulos, com isso para uma melhor ilustração
segue abaixo o resumo da estrutura: Capitulo I: Introdução contendo os objectivos, a
estrutura do trabalho e Metodologia; Capitulo II: Desenvolvimento; Capitulo III:
Conclusão; Capitulo IV: Referências Bibliográficas (segundo a regra de APA).
Em termos gerais, as formas de tratamento são palavras (ou sintagmas) usadas por falantes de
uma língua a fim de se dirigir ou de se referir a outra pessoa. Com propósitos didácticos, esse
sistema pode ser subdivido em dois macro níveis:
Quando se analisa uma interacção, observa-se que as formas de tratamento nesse caso
específico, as formas de tratamento nominais (doravante, FTN) – são mobilizadas no
discurso por diferentes razões, fato que garante o seu atributo de plurifuncional. As FTNs,
portanto:
Com essa exposição sobre as FTNs, fica explícito que elas denotam alguma forma de
predicação, ainda que seja ténue (Giaufret, 2011). Essa predicação pode ser considerada
denominativa por recair sobre um dado pressuposto, ou seja, por se referir a uma
No que se refere às formas de tratamento pronominais, Neves (2008) afirma que, por serem
os pronomes palavras que não contêm um conteúdo descritivo próprio, eles possuem duas
grandes funções: uma interacional, já que são os pronomes que representam nos enunciados
as pessoas do discurso, permitindo, portanto, que se aponte para elementos situados fora do
texto – função dêitica ou exofórica –, e outra textual na medida em que são os pronomes que
garantem a continuidade do texto, fazendo referência a elementos já citados no próprio texto
função endofórica, que tem na anáfora a sua principal representante.
Vidal (1996) define o fazer pragmático afirmando que se trata de um estudo dos “princípios
que regulam o uso da língua na comunicação” (Vidal, 1996, p.13). Mais especificamente, a
autora prevê o olhar sobre um falante concreto, que emite um enunciado concreto, envolvido
em uma situação comunicativa concreta.
Além disso, é também foco da pragmática uma atenção à forma como o destinatário
interpretará esse enunciado. Em suma, portanto, a pragmática é Por se conceber que a língua
constitui-se tanto em um meio pelo qual as intenções dos falantes são veiculadas, como uma
forma de se garantir a interacção entre as pessoas, Vidal (1996) associa a pragmática a uma
vertente social da comunicação.
Todavia, a pragmática, por sua vez, tem muito a contribuir para a sociolinguística; pois, ao
tentar entender a importância social dos padrões de uso da linguagem, é essencial
compreender as propriedades e os processos estruturais subjacentes que criam exigências à
interacção verbal (Levinson, 2007, p.481).
Paiva, M (2013). A variável gênero/sexo. In.: Mollica, Maria Cecília, Braga, Maria