RANARIO. Aquicultura
RANARIO. Aquicultura
RANARIO. Aquicultura
A base estrutural de uma atividade que envolve o meio ambiente e uma empresa é o
licenciamento, é por meio dela que o empreendedor inicia seu contato com órgãos
responsáveis para conhecimento de suas obrigações. Desde 1981, de acordo com a lei
federal 6.938/81, o licenciamento ambiental se tornou obrigatório em todo território
nacional.
O licenciamento é necessário quando existe a intenção de instalar empreendimento ou
desenvolvimento de atividades que envolvam impacto ambiental, como áreas de lazer,
extração de minério, irrigação, cultivos, criações de animais entre outros.
Para a abertura de um ranário é necessário, registro na Junta Comercial; registro na
Secretária da Receita Federal; registro na Secretária da Fazenda; registro na Prefeitura do
Município; Registro no INSS;(Somente quando não tem o CNPJ – Pessoa autônoma – Receita
Federal) registro no Sindicato Patronal; registro de Aquicultor; Licença Ambiental (SEAMA).
Deve-se procurar a prefeitura da cidade onde pretende abrir a empresa para se informar
quanto as instalações físicas em relação a localização e um Alvará de funcionamento.
Consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do
Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990).
Para registro de Aquicultor, um pedido na Federação da Agricultura Estadual, que enviará
ao DPA – DEPARTAMENTO DE PESCA E AQÜICULTURA (Orgão do Ministério da Agricultura)
deverá ser realizado.
Informar a respeito de registros necessários para legalização da comercial do produto
processado:
A Nível Municipal. No município onde está instalado, basta efetuar o registro na Vigilância
Sanitária Municipal (quando houver);
A Nível Nacional. O registro deverá ser feito no SIF – Serviço de Inspeção Federal. O órgão
responsável no Espírito Santo é o Ministério da Agricultura.
Outras legislações:
PORTARIA IBAMA 136/98. Estabelece normas para registro de Aqüicultor e Pesque-pague
no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
Segue abaixo as normas retiradas do site http://www.icmbio.gov.br:
PORTARIA IBAMA N° 136-N, DE 14 DE OUTUBRO DE 1998. O Presidente do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, no uso das
atribuições previstas no art. 24, da Estrutura Regimental aprovada pelo Decreto n° 78, de 5
de abril de 1991, e art. 83 inciso XIV, do Regimento Interno aprovado pela Portaria
GM/MINTER no 445, de 16 de agosto de 1989, e TENDO EM VISTA as disposições do
Decreto-Lei no 221, de 28 de fevereiro de 1967, da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981,
da Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, Resolve: Art. 1o Estabelecer normas para
registro de Aquicultor e Pesque-pague no IBAMA. Art. 2o Para os efeitos desta Portaria
entende-se como: I - Aquicultor - a pessoa física ou jurídica que se dedique ao cultivo ou
criação de organismos cujo ciclo de vida ocorre inteiramente em meio aquático. II - Pesque-
pague - a pessoa física ou jurídica que mantém estabelecimento constituído de tanques ou
viveiros com peixes para exploração comercial da pesca amadora. Art. 3o Os documentos a
serem apresentados para obtenção do Registro de Aquicultor e/ou Pesque-pague junto ao
IBAMA são: I - Para pessoa física: a) requerimento do interessado em modelo adotado por
este Instituto; b) formulário "Cadastro Técnico Federal de Atividades Poluidoras ou
Utilizadoras de Recursos Ambientais" devidamente preenchido; c) documento de
recolhimento de receita - DR, autenticado pela rede bancária autorizada; d) cópia da
Carteira de Identidade; e) cópia do Cadastro de Pessoa Física - CPF; f) cópia da Licença
Ambiental de Operação expedida pelo órgão ambiental competente. II - Para pessoa
jurídica: a) requerimento do interessado em modelo adotado por este Instituto; b)
formulário "Cadastro Técnico Federal de Atividades Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos
Ambientais" devidamente preenchido; c) documento de Recolhimento de Receita - DR,
devidamente autenticado pela rede bancária autorizada; d) cópia do documento de
constituição atualizado (Ata de Constituição do Contrato Social ou Registro de Firma
Individual), devidamente registrado na Junta Comercial; e) cópia do Cartão do - CGC; f) cópia
do comprovante de inscrição estadual; g) cópia do alvará de funcionamento expedido pela
Prefeitura; h) cópia da Licença Ambiental de Operação expedida pelo órgão ambiental
competente. Art. 4o A efetivação do registro dar-se-á com emissão pelo IBAMA do
"Certificado de Registro", em modelo, próprio, o qual só terá validade após o recolhimento
da importância correspondente ao valor do registro prevista na legislação em vigor. Art. 5o
O registro concedido nos termos da presente Portaria deverá ser revalidado anualmente,
mediante o recolhimento da importância equivalente. Art. 6o Qualquer modificação das
condições com base nas quais foi efetivado o registro deverá ser previamente autorizada
pelo IBAMA. Art. 7o Desativado o empreendimento, o interessado deverá requerer o
cancelamento do registro, obrigando-se ao pagamento de quaisquer débitos porventura
existentes para com esta Autarquia. Art. 8o Os animais abatidos oriundos de projetos de
aqüicultura ou pesquepague deverão, em seu transporte e comercialização, ser
acompanhados de documento (modelo anexo) emitido na origem, quando: a) tratar de
espécie nativa e os indivíduos encontrarem-se com tamanhos inferiores aos mínimos
estabelecidos na legislação vigente para a pesca extrativa da espécie; b) tratar-se de espécie
nativa que se encontra em período de defeso na pesca extrativa. Art. 9o Na fiscalização de
seus empreendimentos, o aqüicultor e o proprietário do pesque-paque deverão apresentar
os respectivos Certificados de Registro nos termos do estabelecido no art. 4º desta Portaria.
Art. 10. Aos infratores dos dispositivos desta Portaria serão aplicadas as penalidades
previstas na Lei no 9.605/98, na Lei no 6.938/81 e demais legislação pertinente. Art. 11. Esta
Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 12. Revogam-se as disposições em
contrário, especialmente as Portarias n o s 95-N, de 30 de agosto de 1993 e n° 116-N, de 17
de agosto de 1998. EDUARDO DE SOUZA MARTINS Presidente DOU 15/10/1998 ANEXO
Modelo de Documento para Transporte e Comercialização De Pescado oriundo da
Aqüicultura ou Pesque-Pague 1. Local de origem e proprietário: 2. Número do Registro de
Aqüicultor/Pesque-Pague: 3. Local e Destino: 4. Produto: Peixes Camarões de água doce
Camarões marinhos Moluscos 5. Espécies e Quantidades: Nome vulgar Nome científico
Quantidade/unidade 6. Finalidade: Consumo próprio Revenda 7. Data e Local: 8. Assinatura
Instalações de um ranário:
Área: bom espaço para expansão, fonte de água que permita abastecimento por gravidade,
local tranquilo, sem poluição de industrias e agrotóxicos.
1.Setor de Reprodução
A característica sexual primária das rãs se dá pela presença de testículos nos machos e ovários nas
fêmea, para identificar o sexo, deve-se observar as características secundárias como por exemplo: o
tamanho do macho que é menor do que da fêmea, diâmetro do ouvido em relação ao do olho e
coloração do papo. Quando a rã atinge a sua maturidade sexual, ou seja, está apta para o
acasalamento, estas características são visíveis.
O processo inicia-se com o coaxar dos machos, visando a atração das fêmeas; para a desova
procuram águas limpas, rasas, calmas e tépidas.
Os embriões (larvas) eclodem 3 a 5 dias após a fecundação. Têm cor negra e nutrem-se do saco
vitelino. Depois do décimo dia, aproximadamente, passam a se alimentar do plâncton existente na
água e de ração. Em seguida, começam a nadar. Nesta etapa já possuem boca formada.
É constituído o setor de reprodução de duas áreas distintas: as baias de mantença e as de
acasalamento.
Na primeira, as rãs reprodutoras são mantidas confortavelmente durante todo o ano, sendo
transferidas para as baias de acasalamento(motel) quando o ranicultor necessita de desovas. Essas
baias de acasalamento podem ser para apenas um casal de cada vez , ou para vários casais (baias
coletivas). Após a reprodução, a desova é transferida para o setor de girinos, e o casal retorna para a
baia de mantença. Apesar dessa baia ser semelhante às do setor de recria, seus elementos básicos
estão em número e dimensões proporcionais ao porte dos reprodutores, que são alojados em uma
densidade bem inferior.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
http://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_pnla/_arquivos/cart_sebrae.pdf
https://www.empregabrasil.com.br/ideias-de-negocios/como-montar-uma-criacao-de-ras-
gastando-pouco/amp/
http://recolast.com.br/blog/sistema-de-criacao/ranicultura-historico-e-projecoes-para-os-
proximos-anos
http://www.icmbio.gov.br/cepsul/images/stories/legislacao/Portaria/1998/
p_ibama_136_n_1998_registroaquicultor_pesquepague_revoga_p_ibama_95_1993_116_1
998.pdf
http://www.espacodoagricultor.rj.gov.br/pdf/criacoes/RANICULTURA.pdf
http://www.panoramadaaquicultura.com.br/paginas/Revistas/28/Ranicultura.asp