Apicultura - Produção de Abelhas Rainhas
Apicultura - Produção de Abelhas Rainhas
Apicultura - Produção de Abelhas Rainhas
Tubarão
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO A APICULTURA................................................................................3
ABELHAS AFRICANIZADAS........................................................................................3
SOCIEDADE DAS
ABELHAS.........................................................................................3
A RAINHA.......................................................................................................................4
MANEJO DE RAINHAS..................................................................................................4
SUBSTITUIÇÃO NATURAL E
ENXAMEAÇÃO..........................................................5
MÉTODO DOOLITTLE...................................................................................................6
CONCLUSÃO..................................................................................................................7
REFERÊNCIAS...............................................................................................................8
INTRODUÇÃO A APICULTURA
ABELHAS AFRICANIZADAS
Até a década de 1950, a produtividade de mel pelas abelhas melíferas europeia era
baixa, não ultrapassando 8 mil toneladas por ano, ocupando a 27º posição na produção
mundial, já que essas abelhas não eram adaptadas as condições climáticas tropicais.
Também grande quantidade de colmeias foram dizimadas, devido às doenças como
acariose e nosemose. Para reverter a situação, em 1956, o professor Warwick Estevan
Kerr partiu para a África em busca de novas abelhas rainhas. A viagem, que contou com
o apoio do Ministério da Agricultura, resultou na vinda de 49 rainhas que foram
instaladas no apiário experimental de Rio Claro, no estado de São Paulo. O projeto era
realizar estudos comparando a produtividade e resistência de abelhas europeias e
africanas separadamente, entretanto, por falhas de manejo, as abelhas acabaram
cruzando entre si, resultando na abelha africanizada, muito mais agressiva, mas também
muito mais produtiva e mais resistente a doenças.
Os zangões são responsáveis unicamente pela fecundação da rainha. Eles são atraídos
pelo feromônio produzido pela rainha a uma distância de 5km durante o voo nupcial.
Durante o acasalamento, o órgão genital do zangão fica preso no corpo da rainha e se
rompe, ocasionando sua morte.
A RAINHA
MANEJO DE RAINHAS
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de custos ou aumentando a produção sem investimentos adicionais. Um modo de
aumentar a produtividade é reestruturar o sistema de produção usado, para torná-lo mais
competitivo. A adoção generalizada de técnicas criatórias aliadas ao conhecimento do
perfil botânico da região permite ao apicultor que maximize o rendimento de forma a
alcançar seu objetivo.
Novas rainhas podem ser criadas pelo enxame, pois a larva oriunda de ovo fecundado,
ao eclodir, não é de rainha nem de operária, entretanto tem o potencial de, em condições
adequadas, transformar-se em uma ou em outra. A determinação da casta feminina é
baseada claramente em fatores nutricionais. A quantidade e a qualidade do alimento
fornecido até o 3º dia larval darão condições para o desenvolvimento de uma princesa
ou de operária. As rainhas são criadas naturalmente em duas condições, por substituição
natural ou quando a colônia se prepara para enxamear. A criação por substituição
natural ocorre geralmente quando acidentalmente a titular foi perdida ou apresenta
problemas físicos e/ou fisiológicos. A causa imediata da troca geralmente é a
diminuição de feromônio, mas aquelas com postura insatisfatória (poucos ovos
fecundados ou muitos não fecundados) também induzem a substituição. Alvéolos, que
contem larvas femininas com até três dias de idade, são transformados em realeiras
emergenciais e tais larvas são alimentadas abundantemente com a geleia real apropriada
para o desenvolvimento de princesas. Essas realeiras são puxadas em qualquer local do
favo. Em alguns casos, a rainha pode permanecer na colmeia em convivência com a
nova rainha por algumas semanas, até sua morte natural ou pode ocorrer que a nova
rainha elimine a rainha antiga, logo após o nascimento. Neste processo não é produzido
um novo enxame. A outra circunstância em que as operárias criarão naturalmente uma
ou mais novas rainhas, é quando a postura da rainha é elevada, a população é grande e
as abelhas campeiras estão coletando muito néctar. Por força da situação não há mais
espaço na colmeia e parte das operárias deixam de receber a “substância da rainha”,
desencadeando acontecimentos que culminarão com o fenômeno chamado enxameação.
Um grande número de células reais é desenvolvido nas bordas laterais ou na parte
inferior dos favos, e antes mesmo das novas princesas emergirem, parte das operárias e
rainha titular saem do ninho em busca de nova habitação. A enxameação é considerada
uma reprodução. O enxame é dividido com a grande vantagem de os reprodutores
primários, que são as rainhas, obterem a colaboração das operárias na construção do
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novo ninho e iniciarem o desenvolvimento da cria e o forrageamento. No
desenvolvimento de uma nova rainha, por qualquer um dos processos citados, a
primeira princesa a emergir destrói as demais células reais ou se duas eclodirem
simultaneamente, lutarão até que só uma sobreviva.
MÉTODO DOOLITTLE
7
CONCLUSÃO
8
REFERÊNCIAS