CLORO SODA (AdryelleS GabrielX)

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 24

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

CENTRO DE TECNOLOGIA – CTEC

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA

ADRYELLE SUELEN GOMES SILVA


GABRIEL WILLIAM LIMA XAVIER

INDÚSTRIA DE CLORO E SODA

Maceió/ AL
2023
ADRYELLE SUELEN GOMES SILVA
GABRIEL WILLIAM LIMA XAVIER

INDÚSTRIA DE CLORO E SODA

Relatório apresentado ao curso de


Engenharia Química da Universidade
Federal de Alagoas, como requisito parcial
para avaliação da disciplina EQUI054 - C
Tecnologia Química.

Professor(a): Albanise Silva

Maceió/AL
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
1.1 A Origem da Eletrólise 3
1.2 Eletrólise 4
2. ASPECTOS HISTÓRICOS DA INDÚSTRIA NO BRASIL E NO MUNDO 5
3. MATÉRIAS-PRIMAS: OCORRÊNCIAS, TECNOLOGIAS DE OBTENÇÃO,
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO 7
4. PRODUTOS 9
4.1 Cloro 9
4.2 Soda Cáustica 10
4.3 Ácido clorídrico 10
4.3 Hipoclorito de sódio 11
5. PROCESSO PRODUTIVO 11
5.1 Eletrólise 11
5.2 Processo do Hidrogênio 12
5.3 Processo do Cloro 12
5.4 Processo da Soda 14
6. ASPECTOS ECONÔMICOS 16
7. SUSTENTABILIDADE 19
8. REFERÊNCIAS 20

2
1. INTRODUÇÃO

1.1 A Origem da Eletrólise


A indústria cloro-soda global depende do processo de eletrólise de sua
matéria-prima, a salmoura. Com isso em mente, é importante destacar alguns
conceitos fundamentais da eletroquímica. Essa área da físico-química estuda como
a energia elétrica participa das transformações químicas nas células eletrolíticas e
como a energia química é convertida em energia elétrica nas células galvânicas
(como em pilhas ou baterias) (RUSSEL, 1994). Além disso, abordar a origem da
eletroquímica, especificamente da eletrólise e como ela começou a ser usada
industrialmente.
Por volta de 1790, o médico, físico, e filósofo, Luigi Galvani, publicou um
estudo no qual abordava uma pesquisa em que ele havia dissecado uma rã é
observado que quando dois metais diferentes entravam em contato com ela, os
músculos da coxa da rã sofriam contrações. Galvani acreditava que os músculos da
rã armazenavam a energia e os metais eram apenas condutores (RAICIK, 2019). No
entanto, o físico italiano Alessandro Volta, por volta de 1800, não concordava com
essa teoria e repetiu a experiência realizando uma série de experimentos utilizando
metais diferentes. Sua conclusão foi de que a eletricidade não se originava dos
músculos do animal, mas sim do contato entre os metais distintos, e a rã apenas
reagia a essa eletricidade externa, tanto que se fosse utilizado o mesmo metal, os
músculos da rã não se contraiam (RIBEIRO, 2013). Para comprovar sua teoria, Volta
construiu a primeira pilha elétrica em 1800. Uma pilha é um dispositivo que
transforma energia química em energia elétrica através de reações de oxirredução
entre metais distintos que transferem elétrons um para o outro, gerando um fluxo de
corrente elétrica que pode ser aproveitado (RUSSEL, 1994).
Michael Faraday foi um cientista fundamental para o estabelecimento da
eletroquímica. Sua relação com a área começou por volta de 1825 e sua dedicação
foi tanta que ele é considerado o maior cientista experimental do século XIX. Em
1834, Faraday reexaminou os trabalhos de Alessandro Volta sobre os fenômenos
eletroquímicos e realizou uma série de experimentos. Ele mostrou que uma
transformação química pode ser causada pela passagem de eletricidade através de
soluções aquosas de compostos químicos, o que resultou no estabelecimento das
“leis da eletrólise” ou “leis de Faraday”(SANTOS et al., 2020).

3
1.2 Eletrólise

A eletrólise é um processo no qual moléculas são quebradas por meio da


aplicação de uma corrente elétrica em células eletrolíticas. Esse processo é não
espontâneo, o que significa que requer a entrada de energia para que ocorra. Nesse
caso, a energia elétrica é convertida em energia química dos produtos da reação
redox. As células eletrolíticas são de grande importância econômica e são usadas
em processos como a produção de alumínio metálico e a indústria álcali-cloro. Ao
contrário das células galvânicas, nas células eletrolíticas, os eletrodos estão
conectados a uma fonte de alimentação externa que fornece a corrente elétrica
necessária para a reação redox ocorrer. A fonte de alimentação fornece o fluxo de
elétrons para um dos eletrodos enquanto retira elétrons do outro eletrodo (BALL,
2005)
Em todo o mundo, o processo Chlor-Alkali é o método mais conhecido para a
produção de cloro (Cl2) e hidróxido de sódio (NaOH). O NaOH, também conhecido
como soda cáustica, é um álcali muito importante com muitas aplicações no
processamento e produção de papel, detergentes, alumínio, petroquímicos,
inorgânicos e na indústria alimentícia. O processo de produção do cloro/soda
consiste na passagem de uma corrente elétrica em salmoura de cloreto de sódio
(NaCl), gerando o cloro (Cl2), a soda cáustica (NaOH) e o hidrogênio (H2) (T.
O’Brien, et al., 2005). O cloro e hidróxido de sódio estão entre os 10 principais
produtos químicos produzidos no mundo e estão envolvidos na fabricação de uma
incorporação de produtos que são usados no dia-a-dia. Esses produtos incluem
produtos farmacêuticos, detergentes, desodorantes, desinfetantes, herbicidas,
pesticidas e plásticos.
Na célula eletrolítica ocorre o processo pelo qual as moléculas de sal e de
água são quebradas e subsequente reagrupadas em moléculas de NaOH, Cl2 e H2,
como mostrado esquematicamente na Fig. 1. O cloro gasoso é produzido no ânodo,
gás hidrogênio é coletado no cátodo. Já a soda cáustica, produto da reação no
cátodo entre cloreto de sódio e água (salmoura), é retirada como um efluente ou
licor celular, composto por aproximadamente 10% de soda cáustica, 16% de sal não
decomposto e pequenas quantidades de sais inorgânicos (SHEARON et al., 1948).

4
Fig 1: A eletrólise de uma solução aquosa de cloreto de sódio

Fonte: Manual da química, 2023.

Reação do sal e da água em cloro e soda:

2. ASPECTOS HISTÓRICOS DA INDÚSTRIA NO BRASIL E NO MUNDO

Na antiguidade, os álcalis (soda cáustica e carbonato de sódio) eram


extraídos das “Barrilhas” da Espanha, que são cinzas de certas algas marinhas,
convertidas em soda cáustica e usadas na fabricação de sabões pelos egípcios.
Como também obtinham das “Tronas”, encontradas no Egito, que são sais sódicos
naturais que contêm carbonato de sódio (ABICLOR, 2020).
No ano de 1750, o químico escocês Black descobriu um processo para
produzir soda cáustica, que consistia na adição de cal à solução de carbonato de
sódio. Mais tarde, em 1791, o médico francês Nicolas Leblanc patenteou um método
para produzir carbonato de sódio sintético a partir do sal comum, impulsionando o
processo de obtenção industrial da soda cáustica. A crescente demanda fez com
que a Academia Francesa de Ciências estabelecesse um prêmio para a invenção de
um método mais eficaz na produção de carbonato de sódio. Para isso, ele
transformava cloreto de sódio em sulfato de sódio usando ácido sulfúrico. Em
seguida, o sulfato de sódio era decomposto com calcário para obter o carbonato de

5
sódio, que era usado como matéria-prima para produzir a soda cáustica através do
processo mencionado (ABICLOR, 2020).
Somente em 1844, em Glasgow, Escócia, foi construída a primeira instalação
industrial dedicada à produção de soda cáustica. Contudo, esta rota produtiva foi
substituída no final do século XIX, essa cadeia produtiva foi substituída por dois
novos processos: o método Solvay, para a produção de carbonato de sódio, e o
processo Castner, que envolvia a eletrólise de soluções salinas para produção
simultânea de soda cáustica e cloro (Andrade et al., 1994).
O processo de Castner revolucionou a produção de cloro e soda cáustica, e
hoje, o processo eletrolítico é largamente utilizado em todo o mundo. Este teve
origem após a descobertas das leis da eletrólise por Michael Faraday e do advento
do dínamo como fornecedor de corrente contínua por Werner von Siemens (Ciência
Hoje, 2016).
Em 1890, Stroof, Parnicke e os irmãos Lang conseguiram produzir soda
cáustica em escala industrial pela primeira vez usando o processo eletrolítico com
um tipo de célula com diafragma da empresa Griesheim Elektron AG na Alemanha.
O principal desafio na época era manter o cloro e o hidróxido de sódio separados
durante a eletrólise, e essa tecnologia das células com diafragma viabilizada isso.
Vários outros processos foram explorados até que a célula Hooker foi desenvolvida
nos Estados Unidos. Castner nos Estados Unidos e Kellner na Áustria inventaram
independentemente a célula com cátodo de mercúrio em 1892. No entanto, devido a
problemas técnicos, essa tecnologia não se expandiu na época. Foi somente em
1935, durante a Segunda Guerra Mundial, que a tecnologia foi aperfeiçoada pela
empresa I.G. Farben na Alemanha, que desenvolveu a célula com reciclo de
mercúrio. No Brasil, a primeira fábrica a usar células de diafragma para produção de
cloro-soda foi a Eletro-Química Fluminense, fundada em 1934. Já a primeira fábrica
a usar células de mercúrio foi a Eletrocloro (hoje conhecida como Solvay Indupa do
Brasil), fundada em 1948 (ABICLOR, 2020)
A tecnologia de célula de membrana surgiu na década de 70 como uma
alternativa para produzir soda cáustica com baixa concentração de cloretos e sem
usar mercúrio. Esse método consiste em usar uma membrana perfluorada que
separa os compartimentos anódico e catódico da célula eletrolítica, impedindo a
passagem de íons cloreto. A Du Pont foi pioneira nesse processo, criando as
membranas perfluorsulfônicas (Nafion 324), que permitiam obter soluções
6
comerciais de soda cáustica com 10% a 20% de NaOH em peso. No Japão, a Asahi
Glass desenvolveu em 1975 uma membrana capaz de produzir solução de soda
cáustica a 35% em peso. A primeira fábrica brasileira a adotar essa tecnologia foi
uma unidade da Aracruz Celulose, em 1981 (ABICLOR, 2020).
Um dos principais expoentes na produção brasileira é Alagoas, a história da
planta de cloro soda da Braskem no estado está relacionada à descoberta de
sal-gema na região, que foi por acaso. Em 1971, a Petrobras perfurou um poço em
busca de petróleo e encontrou uma grande reserva de sal-gema, um mineral rico em
cloreto de sódio (TICIANELI, 2015). A partir dessa descoberta, a Salgema foi criada
para explorar o sal-gema e produzir cloro-soda, uma matéria-prima essencial para a
indústria química e do plástico. A construção da fábrica de cloro-soda, o campo de
salmoura e o terminal marítimo, em Maceió, tiveram início em 1974. A produção
comercial só teve início em fevereiro de 1977 e a unidade de dicloretano, em 1979
(TICIANELI, 2015). Em 1995, a Odebrecht assumiu o controle da Salgema e da
Companhia Petroquímica de Camaçari (CPC), produtora de PVC (BRASKEM, 2023).
Em 2002, a partir da integração das empresas Copene, OPP, Trikem, Proppet,
Nitrocarbono e Polialden, nasceu a Braskem, que herdou os ativos da Salgema em
Alagoas2. Em maio de 2019, a Braskem paralisou definitivamente a extração de sal
em Maceió por causa do afundamento do solo em bairros próximos à mina
(BRASKEM, 2021). Em fevereiro de 2021, a Braskem retomou a operação segura na
unidade de Cloro-Soda em Maceió, com sal adquirido de jazidas licenciadas do
Chile (FINANCE NEWS, 2021).

3. MATÉRIAS-PRIMAS: OCORRÊNCIAS, TECNOLOGIAS DE OBTENÇÃO,


CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

De acordo com a Abiclor (Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro


e Derivados), a cadeia produtiva da indústria de cloro-álcalis é uma das mais
presentes em todos os setores da economia. Essa indústria constitui uma das
maiores tecnologias eletroquímicas do mundo, sendo um processo eletrointensivo,
classificado como o segundo maior consumidor de eletricidade (ABICLOR, 2020;
Guimarães B.A. et al, 2009).
A química cloro-álcali é feita por um processo relativamente simples que
envolve a combinação de sal, água e eletricidade, como mostra a Figura 2. A partir

7
desses compostos são produzidos o cloro e a soda cáustica. Além do hidrogênio
pode ser produzido a partir dessa reação eletroquímica. Estes são produzidos pela
passagem de uma corrente elétrica através de salmoura (sal comum dissolvido em
água). Como esses três produtos são altamente reativos, foram desenvolvidas
tecnologias para separá-los.
As três principais tecnologias para a produção de cloro são:
● o processo de célula de membrana, mais utilizado na Europa (85% da
capacidade instalada);
● o processo de célula de mercúrio, agora eliminado na Europa;
● o processo de célula de diafragma (usado para quase 10% da capacidade
instalada na Europa);
Outras tecnologias de produção de cloro-álcalis também são utilizadas e
representam cerca de 5% da capacidade instalada.
Fig.2: Esquema de produção de Cloro e Soda Cáustica

Fonte: Eurochlor, 2019.


Uma das principais formas de se obter o NaCl é por meio da mineração em
depósitos de sal-gema que contém halita (cloreto de sódio). O processo envolve a
perfuração de poços para acessar as camadas de sal e a utilização de máquinas
para a extração do material, podendo ser subterrânea ou superficial.
Existem dois tipos principais de mineração de sal-gema: subterrânea e a céu
aberto. Na mineração subterrânea, são construídos poços verticais ou inclinados
que permitem o acesso às camadas de sal-gema abaixo da superfície terrestre. A
partir desses poços, são escavadas galerias horizontais que facilitam a extração do
mineral. Na mineração a céu aberto, a extração ocorre por meio da remoção da
camada superficial do solo e da rocha que cobre as camadas de sal-gema. São
utilizadas máquinas e equipamentos de grande porte, como escavadeiras,
caminhões e dragas, para remover o material e transportá-lo para a usina de
beneficiamento (MELO, 2008).

8
O sal extraído contém impurezas, como cálcio, magnésio e sulfato de sódio,
que podem causar danos ao processo eletrolítico, como entupimento e diminuição
de vida útil do anodo. Desse modo, a salmoura é submetida no processo de
tratamento a depender do tipo de célula empregada. Para a célula de membrana,
que é a mais utilizada nas indústrias, o processo consiste em:saturação da
salmoura; tratamento primário, e tratamento secundário.
A saturação da salmoura consiste em dissolver o sal e aquecê-lo, até se obter
a solução saturada desejada. Após isso, é necessário purificar a salmoura para
eliminar elementos indesejados, como cálcio, magnésio, ferro e metais pesados.
Para tanto, é realizada uma precipitação adicionando uma fonte de carbonato para
remover o cálcio e uma fonte de íon hidroxila para remover os outros metais. Além
disso, o íon sulfato pode ser eliminado através da precipitação com íon cálcio ou
bário, como mostrada na equação de reação a seguir:

Após a filtração dos sólidos suspensos, a salmoura deve passar por um


estágio adicional de purificação na célula de membrana. Isso é necessário para
reduzir o teor de cálcio presente na salmoura, alcançando valores finais de cerca de
10 ppb. Essa etapa é importante porque, quando uma salmoura purificada é
submetida à eletrólise, a presença de cálcio e magnésio pode causar precipitação na
membrana (ROSA, M., 2018). Assim, após a eletrólise da salmoura, é obtido cloro,
soda cáustica e hidrogênio gasoso.

4. PRODUTOS

4.1 Cloro

O cloro resultante do processo é um gás amarelo-esverdeado, com odor forte


e irritante. Para facilitar a sua manipulação e transporte, ele é pressurizado a baixa
temperatura e transformado em um líquido claro de cor âmbar. Esse líquido é
comercializado em carros-tanque e cilindros e tem diversas aplicações na indústria

9
química. Por exemplo, ele é usado na fabricação da resina plástica policloreto de
vinila (PVC), de solventes clorados, de agroquímicos (principalmente defensivos
agrícolas) e no branqueamento da polpa de celulose. Além disso, ele tem um alto
poder bactericida e é empregado no tratamento de água potável e de piscinas. O
cloro também serve como intermediário nas sínteses químicas e nos processos de
obtenção de vários produtos químicos, tais como: anticoagulantes, poliuretanos,
lubrificantes, amaciantes de tecidos, fluidos para freios, fibras de poliéster, insumos
farmacêuticos etc. Outra aplicação do cloro líquido é como matéria-prima no
processo produtivo do cloreto de hidrogênio (gás), precursor do ácido clorídrico
(líquido a 37%), do hipoclorito de sódio e do dicloroetano, o intermediário da rota de
fabricação do PVC (FERNANDES et al., 2009).

4.2 Soda Cáustica

A soda cáustica é comercializada na forma de solução aquosa, límpida, com


cerca de 50% de hidróxido de sódio (NaOH) em peso. Essa solução é transportada
em carros-tanque e vagões ferroviários. Existem diferentes processos para fabricar a
soda cáustica líquida, dependendo do seu grau de pureza e da sua finalidade. Por
exemplo, a soda cáustica líquida comum é feita pelo processo de células de
diafragma, enquanto a soda cáustica líquida rayon, usada na indústria têxtil, é feita
pelo processo de células de mercúrio. O processo de células de mercúrio produz
uma soda cáustica mais pura e mais concentrada (50% em média), mas consome
mais energia e é mais poluente. Já o processo de células de membrana produz uma
soda cáustica menos concentrada (32%) do que a de células de mercúrio, mas com
menor consumo de energia elétrica. Nesse caso, é preciso evaporar parte da água
para concentrar a solução (FERNANDES et al., 2009).

4.3 Ácido clorídrico

Durante a eletrólise, além de cloro e soda, também se forma hidrogênio


gasoso. Esse gás pode ser usado na fabricação de ácido clorídrico e como fonte de
energia nas caldeiras de vapor que concentram a soda (ABICLOR, 2020). O ácido
clorídrico é formado pela combustão do cloro com o hidrogênio, originando o gás
cloreto de hidrogênio (HCl) que, ao se dissolver em água, torna-se um ácido forte
por se ionizar na água. Sua solução aquosa saturada tem aspecto de um líquido

10
claro e levemente amarelo que solta fumaça, com cheiro forte e irritante, devido à
liberação do cloro. É produzido em concentrações de 30% a 40%. Suas principais
aplicações são a limpeza e o tratamento de metais ferrosos, por decapagem,
flotação e processamento de minérios, acidificação de poços de petróleo,
regeneração de resinas de troca iônica, construção civil, neutralização de efluentes,
produção de produtos para a indústria de alimentos e farmacêutica (FERNANDES,
2009).

4.3 Hipoclorito de sódio

Além disso, também pode haver a produção de hipoclorito de sódio. O NaClO


é um composto químico que é produzido pela reação entre cloro gás e solução
aquosa de soda cáustica. O composto é um agente oxidante muito usado na limpeza
doméstica em geral, conhecido como água sanitária. Ele pode ser feito em
laboratório e na indústria pela passagem do cloro em uma solução de hidróxido de
sódio a frio. O produto é normalmente uma solução aquosa alcalina, que ajuda a
preservar contra a decomposição e a liberação do cloro. Ele tem cor amarela e
cheiro próprio, e contém até 13% de hipoclorito de sódio, no máximo. Na indústria,
ele é vendido dessa forma, em grande quantidade, e transportado em
caminhões-tanque. O hipoclorito de sódio tem propriedades branqueantes,
desinfetantes e oxidantes, que servem para muitas aplicações, como branquear
celulose e tecidos, desinfetar água para consumo, tratar efluentes industriais, tratar
piscinas, desinfetar hospitais, fazer água sanitária, lavar frutas e legumes, além de
ser intermediário na produção de vários produtos químicos (FERNANDES, 2009).

5. PROCESSO PRODUTIVO

5.1 Eletrólise

As casas de células da indústria de cloro são os compartimentos onde ocorre


a eletrólise da salmoura (solução de sal e água) para produzir cloro, soda cáustica e
hidrogênio. Existem três tipos de casas de células, de acordo com a tecnologia de
eletrólise utilizada: células de diafragma, células de membrana e células de
mercúrio; que já foram abordadas anteriormente. A salmoura utilizada previamente é
tratada para remover as impurezas; aquecida para aumentar a concentração de

11
NaCl, em torno de 70ºV; controle do pH antes de aplicada nos compartimentos das
casas de célula. Os produtos obtidos são cloro quente e úmido, hidrogênio com
vapor de água e o licor de células.
Fig. 3: Eletrólise da solução de NaCl aquosa e seus produtos.

Fonte: Autores, 2023.

5.2 Processo do Hidrogênio

O processo de tratamento do hidrogênio gasoso obtido na eletrólise depende


da pureza e da pressão desejadas para o uso final do gás. Em geral, o hidrogênio
gasoso produzido na eletrólise contém impurezas como oxigênio, água e outros
gases que precisam ser removidos por meio de processos de purificação como
adsorção, permeação ou condensação; e posteriormente pode ser comprimido.

5.3 Processo do Cloro

A produção de cloro gasoso na indústria cloro-soda é um processo complexo


e delicado, que requer um tratamento adequado para garantir a segurança dos
trabalhadores e a eficiência do processo industrial. O gás cloro sai da casa de célula
com alta temperatura e impurezas, como água, hidrogênio, sal, oxigênio e outros
gases. Por isso, ele precisa ser tratado e liquefeito. Geralmente esse processo de
tratamento ocorre nas seguintes etapas da Figura 4.
Figura 4: Tratamento do cloro gasoso úmido proveniente da casa de célula.

12
Fonte: Autores, 2022
A primeira etapa do tratamento do cloro gasoso é o resfriamento, a etapa é
feita em um trocador de calor, que usa água ou ar frio para baixar a temperatura do
gás de cerca de 90ºC para 25ºC, em alguns processos. Isso faz com que a água em
vapor que está misturada com o gás cloro se condense e possa ser separada. Essa
etapa é importante porque o gás cloro reage com a água e forma ácidos fortes que
corroem os metais. No entanto, o resfriamento não elimina toda a umidade do gás
cloro, por isso é necessário fazer uma secagem com ácido sulfúrico, que remove as
últimas gotas de água do gás(HOU et al, 2018; KARLSSON et al., 2018).
A secagem do cloro gasoso com ácido sulfúrico consiste em fazer o gás
passar por um leito de torres contendo ácido sulfúrico concentrado (cerca de 98%).
O ácido sulfúrico tem uma alta afinidade pela água e absorve as gotas de água
presentes no gás cloro. O gás cloro seco sai pela parte superior das torres e o ácido
sulfúrico diluído sai pela parte inferior. O ácido sulfúrico diluído pode ser concentrado
novamente por destilação e reutilizado no processo de secagem (ALQUIMIA
PRODUTOS, 2021)
A compressão e a liquefação do cloro gasoso são etapas posteriores ao
tratamento do cloro que visam armazenar o cloro em estado líquido para facilitar o
transporte e o uso. Essas etapas são necessárias porque o cloro gasoso é muito
corrosivo, tóxico e explosivo, exigindo cuidados especiais de manuseio. A
compressão do cloro gasoso consiste em aumentar a pressão sobre o gás por meio
de compressores mecânicos, reduzindo o volume ocupado pelo gás. A compressão
também aumenta a temperatura do gás, que precisa ser resfriado por um sistema de

13
refrigeração. A compressão do cloro gasoso pode ser feita em várias etapas, com
resfriamento intermediário, até atingir a pressão desejada (HSU et al., 2015).
A liquefação do cloro gasoso consiste em diminuir a temperatura do gás até o
ponto de ebulição do cloro, que é de -34,05 °C. Nesse ponto, o gás se transforma
em líquido e pode ser armazenado em cilindros ou tanques sob pressão. A
liquefação do cloro gasoso pode ser feita por meio de trocadores de calor ou
sistemas de refrigeração (MOORHOUSE, 2001).
Finalmente, o cloro líquido é abatido, o que significa que é reduzido a uma
pressão e temperatura seguras para uso em outras partes do processo industrial. O
abatimento é realizado em um tanque de armazenamento ou em um vaso de
pressão, que permite a liberação controlada do cloro líquido na linha de processo. É
importante destacar que o abatimento também ajuda a evitar riscos de segurança e
a garantir a eficiência do processo.

5.4 Processo da Soda

As células eletrolíticas de diafragma produzem o licor celular, que contém


cerca de 12% de NaOH e 17% de NaCl. Com a finalidade de concentrar o licor
cáustico das células de diafragma de 12% para 50% em hidróxido de sódio, o
sistema de evaporação é utilizado, no qual a concentração é alcançada por meio
dos evaporadores de múltiplo efeito (GRASSI, 2005). Na Figura 5 e 6, é mostrado o
fluxograma do processo de produção de soda-cloro utilizando a tecnologia de
diafragma e o sistema de evaporação utilizado.
Fig. 5: Processo produtivo da soda cáustica.

Fonte: GRASSI, 2005.

14
Fig.6: Sistema de evaporação em múltiplo efeito.

Fonte: USP, 2018.

Os evaporadores são feitos em tubo de níquel, de modo a evitar a corrosão


que a soda cáustica pode ocasionar. Existem três conjuntos de cada um desses
evaporadores, no qual o terceiro efeito há condensadores barométricos. O licor de
células é alimentado no terceiro efeito, e o vapor no primeiro efeito. De acordo com
Vazquez-Rojas et al. (2018), esta configuração é empregada quando a viscosidade
da solução aumenta com o aumento da concentração. Entre os evaporadores, há
um aquecedor para o licor entrar nos efeitos em uma temperatura requerida para
concentrar (Shreve, R. N. et al., 1997).
O primeiro efeito é aquecido com vapor de baixa pressão, que fornece o calor
necessário para evaporar parte da água da solução. O vapor resultante é então
enviado para o segundo efeito, onde é usado para aquecer a superfície de
evaporação, posteriormente o vapor resultante do segundo efeito é enviado para o
terceiro efeito, onde é usado para aquecer ainda mais a superfície de evaporação,
produzindo um vapor altamente concentrado de soda cáustica. Esse vapor é então
condensado em um condensador, onde a soda cáustica líquida é coletada. A maior
parte do sal é cristalizado e removido no terceiro efeito para reciclagem, voltando
para o processo de eletrólise da salmoura. O condensado também é recuperado
para ser distribuído no processo da indústria, em alguns casos esse condensado
está contaminado, fazendo-se necessário o tratamento do mesmo (Kessler, 2007;
Shearon, W. H., 2002).
Após o processo de evaporação, a soda cáustica sai a uma temperatura de
100ºC, no qual precisa ser resfriada para garantir a qualidade do produto, como
também evitar os danos que podem ser causados nas tubulações e tanques devido

15
ao seu alto poder corrosivo. Desse modo, a soda cáustica a 50% é resfriada até
25ºC em um trocador de calor em um sistema de refrigeração, havendo etapas
primária, secundária e assim por diante a depender da indústria e o processo
adotado, sendo utilizado frequentemente água gelada ou água da torre de
resfriamento como fluido refrigerante (Shearon, W. H. et al, 2002).

6. ASPECTOS ECONÔMICOS

Tendo em vista que o cloro, soda cáustica e seus derivados, são


matérias-primas essenciais para diversos setores da economia, como saúde,
saneamento, alimentos, construção civil, papel e celulose; é necessário abordar
seus aspectos econômicos. A indústria cloro-soda tem um impacto significativo no
mercado nacional e internacional, pois gera empregos diretos e indiretos, movimenta
a cadeia produtiva de diversos segmentos e contribui para o desenvolvimento
sustentável. Segundo a Abiclor (Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro
e Derivados), o setor emprega cerca de 20 mil pessoas no Brasil e tem uma
capacidade instalada de 1,7 milhão de toneladas de cloro e 1,9 milhão de toneladas
de soda cáustica por ano. Além disso, o setor está em sintonia com os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, incorporando em suas atividades
práticas de saúde, segurança, meio ambiente e qualidade.
Em termos de produção em 2019 a indústria brasileira fabricou 928,9 mil
toneladas de soda cáustica e 857,3 mil toneladas de cloro. Também produziu 258,2
mil toneladas de ácido clorídrico e 70,7 mil toneladas de hipoclorito de sódio. Foi o
quinto ano seguido com queda na produção, que vem diminuindo desde 2014 por
causa da baixa na produção industrial do país e do consumo de produtos químicos
para fazer material plástico. A crise no setor tem influências das crises políticas que
afetaram uma boa parte da economia do país, o que se tornou rapidamente numa
das maiores recessões do país, com fortes quedas do investimento em construções
e da produção de materiais de construção e de bens de consumo. Além disso, a
interrupção da produção na planta de Alagoas em 2019, contribuiu para o aumento
das importações de soda cáustica no país (ABIClOR, 2020). Na figura 7 é possível
observar esses dados.
Fig. 7: Produção de cloro e soda, em mil toneladas, 2009 a 2019

16
Fonte: ABICLOR, 2020
Quanto a termos de empresas no setor, a Braskem, Dow Brasil e Unipar são
as principais empresas que fabricam cloro e soda no Brasil: elas somaram quase
90% da capacidade instalada no país em 2019. Outras empresas que atuam nesse
mercado são a CMPC Celulose Riograndense, a Compass Minerals, a Katrium
Indústrias Quimicas e a Chemtrade. A produção é feita em oito plantas industriais,
como mostra a Figura 8 e 9 (ABICLOR, 2020; FERNANDES, 2009).
Fig. 8: Capacidade instalada de produção, em mil toneladas de cloro, 2019.

Fonte: ABICLOR, 2020

17
Fig. 9: Mapa sócio-produtos de 2020 das indústrias brasileiras de cloro-álcalis

Fonte: ABICLOR, 2020


Em aspectos de receita, esse setor da indústria apresentou em 2019 um
faturamento bruto de R $1,910 bilhão, onde cerca de 22,1% foram abatidos na
formas de impostos. Em termos de custos, foram gastos em 2019 cerca de R $1,656
bilhão em matérias-primas e serviços de terceiros. O custo de produção, com as
despesas de mão de obra, chegou a R $1,869 bilhão. Desse valor, 62,5% foram pela
compra de matérias-primas da produção (principalmente energia, sal marinho e
salgema e água), 16,4%, por outras despesas operacionais e 11,4%, por despesas
com pessoal. Das despesas totais, 9,7% foram de produtos comprados para
revenda. Nesses números estão incluídos os impostos sobre mercadorias e serviços
comprados (ABICLOR, 2020).
Além dos efeitos diretos na economia, existem também os efeitos indiretos.
As empresas que vendem produtos e serviços para a indústria de cloro-álcalis
também geram renda, pagando salários, impostos e tendo lucros. Por exemplo, as
empresas de energia elétrica, que fornecem energia para as plantas de cloro-álcalis
no país. Do mesmo modo, as empresas de distribuição de energia elétrica criam
renda indireta, comprando energia das empresas que produzem esse insumo. E
assim por diante, os fornecedores criam renda em toda a economia brasileira. Em
termos de emprego gerados diretamente e indiretamente, 2019 apresentou 13 mil
empregos (ABICLOR, 2020).
18
Os dados mais recentes segundo a Associação Brasileira da Indústria de
Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor), demonstram que pelo segundo ano consecutivo,
houve aumento na produção de cloro e soda cáustica no Brasil, ultrapassando a
marca de 1 milhão de toneladas em 2022. A produção de cloro alcançou 1,016
milhão de toneladas, com um crescimento de 8,6% em comparação a 2021.
Enquanto isso, a produção de soda cáustica chegou a 1,112,5 milhão de toneladas,
representando um aumento de 8,9% em relação ao ano anterior. O consumo de
energia elétrica no setor eletrointensivo acompanhou o crescimento da produção,
atingindo 3.483 GW em 2022.

7. SUSTENTABILIDADE

A Agenda 2030, que inclui os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável


(ODS), que integra o setor de cloro-álcalis, visa erradicar a pobreza, proteger o meio
ambiente e o clima e garantir vida digna em escala mundial, conforme definido em
2015 pelos países-membros da ONU.

As empresas da indústria de cloro-álcalis contribuem para o desenvolvimento


social não apenas por meio dos impostos arrecadados pelas suas atividades, mas
também por meio de suas ações e programas sociais, a figura 10 representa o
conjunto dos principais programas e ações socioambientais de cada empresa em
2020.
Fig. 10: Principais programas socioambientais da indústria de cloro-álcalis, 2020.

19
Fonte: Abiclor, 2020.
O gás hidrogênio é gerado como subproduto durante o processo de eletrólise
e pode ser utilizado de diversas maneiras, como matéria-prima, combustível para
gerar vapor de processo ou até mesmo comercializado. Com o objetivo de promover
a sustentabilidade, várias empresas estão utilizando o excesso de hidrogênio para
gerar energia elétrica. O grau de aproveitamento do gás é uma medida importante
de eficiência nesse processo. De acordo com a Abiclor, em 2019, a indústria
brasileira apresentou um aproveitamento de 82,7% do hidrogênio, o que está de
acordo com o padrão internacional (Abiclor, 2020).

8. REFERÊNCIAS

ABICLOR. Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados, 2011.


Disponível em: <www.abiclor.com.br>. Acesso em: 24 abr. 2023.

ALQUIMIA PRODUTOS QUÍMICOS. Cadeia produtiva cloro e soda. Disponível em:


https://alquimiaprodutosquimicos.com.br/cadeia-produtiva-cloro-e-soda/. Acesso em:
27 abr. 2023.

Andrade, J. E. P., Zaporski, J. A indústria de cloro-soda. Revista do BNDES, Rio de


Janeiro. V. 1.1.1.2. P. 183-226. Dez. 1994.

20
BNDES Setorial, n. 29, p. 279-320, Rio de Janeiro, 2009.

BRASKEM, 2021. Braskem retoma operação segura na unidade de Cloro-Soda em


Maceió, com sal de fora de Alagoas. Disponível em:
<https://www.braskem.com.br/detalhe-noticia/braskem-retoma-operacao-segur 27
abr. 2023>. Acesso em: 27 abr. 2023.

BRASKEM. História. Disponível em: https://www.braskem.com.br/historia. Acesso


em: 27 abr. 2023.

Ciência Hoje. Revista de divulgação científica do instituto ciência hoje. n. 340. v. 57.
Set. 2016.

Enrique R. Simulation of a triple effect evaporator of a solution of caustic soda,


sodium chloride, and sodium sulfate using Aspen Plus. Computers & Chemical
Engineering, 2018. v. 112. 265-273 p. DOI: 10.1016/j.compchemeng.2018.02.005.

FERNANDES, Eduardo; GUIMARÃES, Bruna de Almeida; GLÓRIA, Ana Maria da


Silva. O setor de soda-cloro no Brasil e no mundo. BNDES Setorial, Rio de Janeiro,
n. 29, p. 279-320, mar. 2009.

FINANCENEWS, 2021. Braskem anuncia o retorno da produção de cloro-soda em


Alagoas. Disponível em:
<https://financenews.com.br/2021/02/braskem-anuncia-o-retorno-da-producao-de-clo
ro-soda-em-alagoas/>. Acesso em: 27 abr. 2023.

FREITAS, F. G., BANDEIRA, A. C., MAGNABOSCO, A. L. Balanço socioeconômico


da indústria de cloro-álcalis no Brasil 2020. ABICLOR - Associação Brasileira da
Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados. Disponível em:
<http://www.abiclor.com.br/wp-content/uploads/2021/04/Abiclor_Balanco_socioecono
mico_2020.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2023

GRASSI, Eduardo Lourenço. Estudo da incrustação em saturador de cloreto de


sódio em unidade de produção de cloro-soda. Instituto de Pesquisas Tecnológicas
do Estado de São Paulo, 2005 (Dissertação de Mestrado em Processos Industriais).

Guimarães B.A., Glória, A.M.S., Fernandes, E., O Setor de Soda-Cloro no Brasil e no


Mundo,

HOU, Xiaoyu; ZHANG, Zhenjia; WANG, Haikuan; YANG, Yongliang; LIU, Honglai;
HUANGFU, Xiaoliu; WANG, Zhiqiang; LIU, Xiangping; ZHANG, Suojiang. Process

21
simulation and optimization of a chlor-alkali plant with bipolar membrane
electrodialysis for caustic soda concentration. Journal of Cleaner Production, v. 172,
p. 2876-2887, 2018. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S095965261732858X. Acesso em:
27 abr. 2023.

HSU, Guoo-Shyng Wang; HSIA, Chih-Wei; HSU, Shun-Yao. Effects of electrode


settings on chlorine generation efficiency of electrolyzing seawater. Journal of Food
and Drug Analysis, v. 23, n. 4, 2015. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1021949815000915. Acesso em:
27 abr. 2023.

KARLSSON, Rasmus B.; CORNELL, Ann (Eds.). Chlorine and the Environment: An
Overview of the Chlorine Industry. Cham: Springer, 2018. Disponível em:
https://link.springer.com/book/10.1007/978-3-319-77155-0. Acesso em: 27 abr. 2023.

Kessler, David P. Evaporation and evaporators. Purdue University, West Lafayette,


Indiana, U.S.A. 2007.

MELO, P. R. C. et al., Rochas e minerais industriais - CETEM/MCTI, 2012, 2ed.

MOORHOUSE, John (Ed.). Modern Chlor-Alkali Technology. Chichester: Wiley, 2001.


Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/book/10.1002/9780470999479.
Acesso em: 27 abr. 2023.

RAICIK, Anabel Cardoso. A rã enigmática e os experimentos exploratórios: dos


estudos iniciais de Galvani à sua teoria da eletricidade animal. Revista Brasileira de
História da Ciência, Rio de Janeiro, v. 12, n. 2, p. 44-61, jul./dez. 2019

RIBEIRO, Daniel. Alessandro Volta. Revista de Ciência Elementar, [S.l.], v. 1, n. 1,


dez. 2013. Disponível em: https://rce.casadasciencias.org/rceapp/art/2013/038/.
Acesso em: [data de acesso

ROSA, M. ESTUDO DA ADIÇÃO DE CLORETO DE CÁLCIO NO PROCESSO DE


PRECIPITAÇÃO DE CÁLCIO E MAGNÉSIO NA SALMOURA BRUTA. Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Química. TCC. 2018. Disponível em:
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/197341/001097569.pdf?sequenc
e=1>. Acesso em: 27 abr. 2023.

Russell, J. B. (1994). Química Geral: Volume 2 (2ª ed.). Pearson Universidades

22
SANTOS, Mateus Carneiro Guimarães dos; PORTO, Paulo Alves; KIOURANIS,
Neide Maria Michellan. Michael Faraday rumo às Leis da Eletrólise: alguns
experimentos. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 42, n. 4, p. 330-336, nov.
2020.

Shearon, W. H., Chrencik, F., & Dickinson, C. L. (1948). MODERN PRODUCTION


OF CHLORINE AND CAUSTIC SODA. Industrial & Engineering Chemistry, 40(11),
2002–2010. doi:10.1021/ie50467a002

Shearon, W. H., Chrencik, F., & Dickinson, C. L. (1948). MODERN PRODUCTION


OF CHLORINE AND CAUSTIC SODA. Industrial & Engineering Chemistry, 40(11),
2002–2010. doi:10.1021/ie50467a002

Shreve, R. N., Brink Jr., Joseph A. Indústrias de Processos Químicos, 4 edição,.


Editora Guanabara Koogan S. A., 1997.

T. O’Brien, T. Bommaraju, F. Hine. Handbook of Chlor-Alkali Technology. Springer


Science+Business Media, Inc. New York, 2005.

TICIANELI, E. Descoberta de sal-gema em Alagoas foi por acaso. HISTÓRIA DE


ALAGOAS, 2015. Disponível em:
<https://www.historiadealagoas.com.br/descoberta-da-sal-gema-em-alagoas-foi-por-
acaso.html>. Acesso em: 30 out. 2022.

VAZQUEZ-ROJAS, Raul A. GARFIAS-VÁSQUEZ, Francisco J. BAZUA-RUEDA,

23

Você também pode gostar