Relatorio Fisico Quimica
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Eletroquímica.
NATAL - RN 2024
Eletroquímica.
NATAL - RN 2024
1. INTRODUÇÃO
Uma reação eletroquímica é um processo químico heterogêneo (que envolve
uma interface sólido/solução) envolvendo a transferência de cargas para ou de um
eletrodo, geralmente um metal ou semicondutor [1].
Fonte: [1].
Quando dissolvemos certos sais, ácidos ou bases num solvente apropriado,
obtemos um eletrólito, ou seja, uma solução condutora de eletricidade. Isto ocorre
por que, no processo de dissolução (independentemente de qualquer campo
aplicado) as moléculas se dissociam em íons positivos (cátions) e negativos
(ânions), que se movem desordenadamente pela solução. Se aplicarmos um campo
elétrico no interior de uma solução desse tipo - o que pode ser feito mergulhando-se
dois eletrodos na solução e ligando-os aos terminais de uma pilha ou gerador -
observamos que os íons positivos tenderão a mover-se no sentido do campo (para o
eletrodo negativo, ou catodo) e os íons negativos no sentido contrário ao campo
(para o eletrodo positivo, ou ânodo). Surgirá portanto uma corrente elétrica no
interior do eletrólito, causada pelo movimento desses íons [3].
Em um processo de transferência de elétrons a espécie que perde elétrons
se oxida enquanto a espécie que recebe os elétrons se reduz. As reações de
transferência de elétrons são então denominadas de reação de óxido-redução, ou
de forma abreviada reações redox [2].
Um processo eletroquímico só é possível em uma cela que apresente ambas
as reações catódica e anódica de forma a se manter um balanço de cargas, isto é, a
quantidade de carga envolvida no processo de redução tem que ser a mesma que a
envolvida no processo de oxidação (Qa = Qc) [1].
Um dispositivo eletroquímico que viabiliza a ocorrência de uma reação redox
sem o necessário contato entre os reagentes e os produtos formados em cada
compartimento é denominado de célula eletroquímica. As células eletroquímicas
podem ser classificadas em função da espontaneidade do processo de transferência
de elétrons em questão. Quando o processo redox é espontâneo a célula
eletroquímica é denominada de célula galvânica ou voltaica e quando o processo é
não espontâneo de célula eletrolítica [2].
Galvanoplastia, eletrodeposição metálica e galvanostegia. Todos esses
termos distintos se referem a um mesmo processo químico (ou eletroquímico):o
revestimento de um metal por outro que busca proteger essa peça metálica contra a
corrosão ou dar um tipo de retoque estético. A galvanoplastia é, portanto, um
processo de eletrodeposição no qual o objeto que vai receber o revestimento
metálico é ligado ao pólo negativo de uma fonte de corrente contínua e se torna
cátodo. O metal que vai dar o revestimento é ligado ao pólo positivo e vai ser o
ânodo. O objeto a ser revestido deverá conduzir corrente elétrica [4].
É bem comum a galvanoplastia ser aplicada nas indústrias automobilística,
de bijuterias, construção civil, de utensílios domésticos, informática e de telefonia.
Portanto, alguns objetos conhecidos do nosso cotidiano são submetidos a esse tipo
de tratamentos de superfície, mas não são muitas as pessoas que têm
conhecimento sobre esses complexos processos. [4]
Na eletrólise do cobre pode-se utilizar como eletrólito o sulfato de cobre
(CuSo4), diluido em uma solução com ácido sulfúrico (H2SO4) e água, que se
dissocia, mantendo um equilíbrio dinâmico entre seus íons:
CuSO4 ↔ Cu++ + SO4-- (1)
Ao introduzir os eletrodos de cobre no eletrólito, conectados à uma fonte DC
como na F, os íons Cu++ da solução dirigem-se para o catodo. Lá, cada íon adquire
dois elétrons, depositando-se no catodo como átomo de Cu neutro. A reação no
catodo é equacionada como:
Cu++ + 2e → Cu0 (2)
O anodo por sua vez é dissolvido durante o processo de eletrólise. Os íons
SO4 -- da solução reagem com os íons Cu++ do anodo, formando CuSO4 que volta
a se dissociar na solução. Assim a reação no anodo é:
Cu0 → Cu++ + 2e (3)
SO4 -- + Cu++ → CuSO4 [3].
Já a corrosão galvânica é um tipo de corrosão com mecanismo
essencialmente eletroquímico que resulta do acoplamento de metais com diferentes
potenciais de corrosão (metais diferentes formando um par galvânico) num eletrólito.
Tem-se, assim, a formação de uma macro pilha galvânica, ocorrendo ataque
localizado no material mais ativo (menos nobre) do par, próximo à região de contato.
Os metais, quando acoplados, serão polarizados de modo que cada um corroerá
com uma nova velocidade. O metal menos ativo (mais nobre) terá sua velocidade de
corrosão diminuída e o mais ativo corroerá mais intensamente que se estivessem
isolados no mesmo meio [5]
2. OBJETIVOS
Este experimento tem por objetivo, por meio de processo eletroquímico,
realizar a deposição de cobre sobre uma placa metálica. Bem como, confeccionar
uma célula eletroquímica, observando o comportamento do sistema, sua
espontaneidade e identificando a série de transformações que ocorrem durante o
funcionamento do mesmo.
3. MATERIAIS E REAGENTES
MATERIAIS:
Parte 1: Eletrodeposição de Cobre (Processo Eletrolítico)
● Béquer 25 mL;
● Béquer 250 mL;
● Pipeta graduada 5 mL;
● Pêra;
● Pinça metálica;
● Lixa para metal;
● Balança;
● Espátula;
● Pisseta;
● Cronômetro;
● Fonte de corrente contínua;
● Fios conectores com "jacarés".
Parte 2: Eletrodeposição e Corrosão (Processo Galvânico)
● Béquer 250 mL
● Eletrodo de cobre
● Eletrodo de zinco
● Eletrodo de ferro
● Lixa para metal
● Multímetro
● Fio de cobre
REAGENTES:
Parte 1: Eletrodeposição de Cobre (Processo Eletrolítico)
● Sulfato de cobre (CuSO4 · 5 H2O), apresentação: sólido;
● Ácido clorídrico (HCl solução), apresentação: 37% , d = 1,18 g/mL;
● Latão ou cobre (Cu), apresentação: sólido, lâmina.
Parte 2: Eletrodeposição e Corrosão (Processo Galvânico)
● Cloreto de sódio (NaCl), apresentação: Solução aquosa (3%);
● Fenolftaleína (C20H14O4), apresentação: Solução aquosa alcoólica (1%);
● Hexacianoferrato(III) de potássio (C6N6FeK3), apresentação: Solução
aquosa (1%).
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Parte 1: Eletrodeposição de Cobre (Processo Eletrolítico)
Primeiro foram preparadas as seguintes soluções: 20 mL de HCl 0,5 mol/L e
200 mL de CuSO4 · 5 H2O 0,6 mol/L;
Depois, lixou-se mecanicamente a lâmina de zinco a fim de retirar o cobre
oriundo de eletrodeposições anteriores, em seguida enxaguou-se e secou-se a
lâmina. Pesou-se a lâmina de zinco e anotou-se a massa inicial. Depois de pesada,
foi usada a pinça metálica para manuseá-la.
Feito isso, prendeu-se a lâmina de zinco com a pinça do fio conector do polo
negativo, e a mesma foi mergulhada no banho eletrolítico. A outra lâmina, a de
cobre, foi presa com a pinça do fio conector do polo positivo. Simultaneamente,
mergulhou-se a lâmina no banho e acionou-se o cronômetro. Transcorridos 30
minutos, travou-se o cronômetro e desligou-se a fonte no mesmo instante, anotando
o tempo exato em segundos.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS
[1]. PONTE, A. De H. FUNDAMENTOS DA ELETRODEPOSIÇÃO INTRODUÇÃO.
UFPR. Disponível em: <FUNDAMENTOS DA ELETRODEPOSIÇÃO (ufpr.br)>.
Acesso em: 21/04/2024.
[2]. AZZELLINI, G. C. ELETROQUÍMICA. Instituto de Química – USP. Disponível
em: <MSup_Eletroquímica_V3.pdf (usp.br)>. Acesso em: 21/04/2024.
[3].Determinação da Carga Fundamental por Eletrólise. Disponível em:
<Objetivos (ufrj.br). Acesso em: 21/04/2024.