EugênioCCM - MONO 1
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EugênioCCM - MONO 1
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE ANGICOS
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
ANGICOS
2019
EUGÊNIO CUNHA CADÓ DE MACEDO
ANGICOS
2019
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, por ter me guiado pelos melhores caminhos da vida,
e por ter mim dado forças para chegar até aqui.
Agradeço aos meus país, por sempre me darem os melhores conselhos, e incentivo
para sempre seguir em frente, na busca pelos meus sonhos.
Agradeço aos meus familiares, tios, avós, irmãs e primos, por sempre me estimularem,
a sempre seguir em frente, por maiores conhecimentos e conquistas.
Agradeço a minha namorada Rafaela, por sempre ter paciência comigo, e a todo
momento me incentivar a crescer academicamente e profissionalmente.
Agradeço aos meus amigos Renne, Kelly, Carlielson e Amanda, por sempre me
ajudarem nas disciplinas, desde do curso de bacharelado em ciência e tecnologia.
Principalmente, ajuda no manuseio de calculadoras e no cálculo de mmc.
Agradeço aos meus amigos Pedro Márcio, Helvis, Mateus Tito, Mateus Bastos, pela
ajuda nas disciplinas, e em vários projetos, e pela nossa amizade que vai ser para
vida toda.
Agradeço ao meu amigo Aliphe, por ter me ajudado nos projetos deste presente
trabalho, com o manuseio do software Cype Cad educacional.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 13
2.1 OBJETIVO GERAL .......................................................................................... 13
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 13
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 14
3.1 USO DAS ESTRUTURAS METÁLICAS NO BRASIL ...................................... 15
3.2 CONSTRUÇÕES COM COBERTURAS ESTRUTURAIS DE AÇO E MADEIRA
............................................................................................................................... 16
3.3 VANTAGENS DAS ESTRUTURAS METÁLICAS RESSALTANDO SUA
REDUÇÃO DE CUSTOS ....................................................................................... 19
3.4 VANTAGENS DAS ESTRUTURAS EM MADEIRA RESSALTANDO SUA
REDUÇÃO DE CUSTOS ....................................................................................... 20
4 METODOLOGIA .................................................................................................... 22
4.1 DESCRIÇÃO E CONSIDERAÇÕES, PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DA
COBERTURA DA EDIFICAÇÃO ............................................................................ 22
4.2 LEVANTAMENTO DAS CARGAS DE PESO PRÓPRIO E SOBRECARGA ... 24
4.2.1 Levantamento das cargas de peso próprio da cobertura metálica ..... 25
4.2.2 Cargas de peso próprio da cobertura em estrutura de madeira.......... 25
4.3 LEVANTAMENTO DAS CARGAS DE VENTO ................................................ 25
4.2 COMBINAÇÕES DAS AÇÕES ........................................................................ 29
4.2.1 Combinações das ações para estruturas metálicas ............................. 29
4.2.2 Combinações das ações para estruturas de madeira .......................... 32
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 35
5.1 CUSTOS ENTRE OS PERFIS DE MADEIRA E AÇO...................................... 36
5.2 ANÁLISE DOS CUSTOS COM A MÃO DE OBRA .......................................... 38
5.3 LEVANTAMENTO DO CUSTO FINAL ENTRE AS ESTRUTURAS ................. 38
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 40
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 41
ANEXO A...................................................................................................................43
ANEXO B...................................................................................................................46
11
1 INTRODUÇÃO
questão sobre qual o melhor tipo de estrutura a ser usado, para que na cobertura de
uma residência possa ser gerado maior economia possível, sendo que a residência
está localizada no município de Natal, no estado do Rio Grande do Norte.
13
2 OBJETIVOS
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Hoje as obras devem ter o mínimo de desperdício possível, para que haja
redução nos gastos, pois não se pode desperdiçar dinheiro, como também devido as
crises econômicas que assolam o nosso país, a, necessidade de buscar novos meios
na construção para reduzir os custos das obras.
Neste sentido as construções em aço vêm ganhando espaço, já que não há
quase nenhum desperdício neste tipo de construção, visto que as peças em aço são
cortadas já na sua fabricação com precisão milimétrica. Além de que qualquer rejeito
da obra que vir a existir, pode ser reciclado, dado que o aço é um material reciclável
(PORTAL METÁLICA, 2019).
As construções com estruturas em aço, vem crescendo gradativamente em
território nacional. De acordo com o CBCA (2016), este tipo de construção tem
demostrado participação ativa na economia mesmo em época de crise, pois, vem
empregando cerca de 30.000 trabalhadores, e um faturamento de 8,9 bilhões de reais
por ano, ainda que venhamos enfrentando crises econômicas desde 2014.
A região onde mais se constrói em estrutura metálica é na região sudeste,
devido ao alto número de produtores de aço estrutural, pois, é a região onde está
concentrado a maior quantidade de siderúrgicas do país (CBCA, 2016).
18
Segundo o CBCA (2016), a região sudeste produz 65,5% de todo o aço utilizado
na construção civil, em seguida vem a região sul com 18,4% da produção nacional, a
região nordeste é terceiro maior produtor, mas com apenas 7,8% da produção de aço
estrutural brasileira, em seguida tem-se a região centro oeste com 6,3% e a norte com
2%. Este aço produzido é distribuído, para a construção de obras pesadas
(siderúrgicas), grande porte, pequeno e médio porte, na figura abaixo vemos como a
produção do aço estrutural é distribuída.
Como a região sudeste é a maior produtora de aço estrutural e também onde
se tem a maior quantidade de mão-de-obra especializada, naturalmente se torna a
região onde mais se constrói com esse tipo de estrutura, na região nordeste que
produz apenas 7,8% da produção nacional, já se constrói bastante com estrutura
metálica, porém muito distante das regiões sul e sudeste, devido a falta de mão-de-
obra qualificada (mas que vem aumentando gradativamente por causa do avanço na
construção em aço), devido a este motivo se prefere na maioria das vezes se construir
coberturas com estruturas de madeira (CBCA,2016).
As construções com coberturas de madeira vêm sendo construídas desde o
período colonial, com estilos de coberturas herdados dos portugueses. Segundo Flach
(2012), as estruturas de madeira utilizadas para coberturas são construídas por
carpinteiros que na maioria das vezes elabora as peças da estrutura sem auxílio de
projetos, constrói as peças apenas com a sua concepção advindas das suas
experiências profissionais adquiridas ao longo da vida.
As coberturas com estruturas de madeira são bastante usadas em residências
de pequeno porte, pois, em residências acima de 200 m², existe concorrência com
outros tipos de estrutura como por exemplo a estrutura metálica. Na figura 4,
observamos a estrutura em madeira, da cobertura de uma garagem.
19
4 METODOLOGIA
comerciais satisfazem com folga os esforços, que forem solicitados nas barras, desde
que sejam respeitadas as distâncias máximas entre terças, ripas e caibros.
Também as tesouras foram posicionadas, de modo a apoiar as terças, que
davam apoio as quedas de água em direção longitudinal a residência. De acordo com
Moliterno (2010), o comprimento destas quedas de água é L/2, onde “L” é a largura
da cobertura, onde está posicionada a queda de água.
As flechas limites para estruturas de madeira, com carregamentos de longa
duração, de acordo com Moliterno (2010), é definida como L/200, onde L é o
comprimento da barra que está sendo solicitada. As flechas limites para estruturas de
madeira podem ser retiradas da tabela 1.
O perfil de aço escolhido para atuar como se fosse um caibro, foi U 76,2 x 4,3
de aço A 36, com peso nominal de 6,1 Kg/m, com peso de 18,3 Kg/m², e sua carga é
0,18 KN/m².
O perfil de aço selecionado para atuar como ripa, foi do tipo cantoneira de abas
iguais, perfil L 5/8 x 1/8” (” unidade em polegadas), de peso nominal 0,71 Kg/m,
resultando em uma carga de 0,03 KN/m².
Após a elaboração do projeto estabeleceu-se que para as terças, o perfil U
152,4 x 5,1. Para as Tesouras, no banzo inferior foi utilizado o perfil U 76,2 x 4,3, no
banzo superior perfil U 101,6 x 4,6, para os contraventamentos das tesouras foi
utilizado cantoneira dupla de abas iguais, com espessuras entre 1/8’’ e ¼’’. Nos
travamentos da estrutura foi utilizado cantoneiras simples de abas iguais, com
espessuras entre 1/8’’ e ¼’’, como também cantoneiras de abas iguais com
espessuras maiores, como as cantoneiras L 2 X 5/16”, L 76.2 X 7.9 mm, L 101.6 X
11.1 mm, L 127 X 9.5 mm, L 4 x 3/8”.
acidentado, para este tipo de terreno a ABNT NBR 6123 (1988), estabelece que o
valor de S1 = 1.
Para calcular os valores do fator de rugosidade do terreno (S2), é necessário
definir as dimensões da edificação e as categorias terreno, expressos na figura 7.
Figura 7: Considerações para o cálculo do fator de rugosidade.
Como a nossa construção irá ser do tipo residencial, de acordo com a tabela 3
o valor do fator estatístico, S3 = 1.
Após calcularmos os fatores S1, S2 e S3, da edificação a ser construída,
definimos a velocidade característica do vento (Vk), através da equação 1.
(1)
𝑉𝑘 = 𝑉0 ∗ 𝑆1 ∗ 𝑆2 ∗ 𝑆3
No nosso caso a pressão dinâmica causada pelo vento, ficou em torno de 0,47
KN/m².
Após os cálculos da pressão dinâmica do vento na edificação a ser construída,
automaticamente o software calcula os coeficientes de pressão externo (Cpe) e o de
pressão interno (Cpi) da edificação. Em seguida o software define quatro combinações
de cargas causadas pelo vento, duas combinações com o vento incidindo a 0° e duas
com o vento incidindo a 90°, em seguida é escolhido a combinação que mais exige da
estrutura da cobertura, na figura 8 observamos as combinações das cargas de vento.
Por fim, após todos os cálculos e considerações a carga variável de vento, que
poderá incidir sobre a edificação será, 0,47 KN/m².
coeficientes são normatizados pela ABNT NBR 8800 (2008), como observamos na
figura 9.
No nosso caso o fator escolhido foi 0,6 para a ação do vento e 0,8 para a ação
de sobrecarga. Após a escolha dos fatores, é calculado as combinações, por meio da
equação 3.
(3)
𝑚 𝑛
Onde:
Fgi, k – representa os valores característicos das ações permanentes;
Fq1, k – é o valor característico da ação variável considerada principal para a
combinação;
Fqj, k – representa os valores característicos das ações variáveis que podem atuar
concomitantemente a ação variável principal.
Logo, após ser calculada todas as combinações, é selecionada a combinação
que mais exige da estrutura, para o dimensionamento dos perfis da estrutura.
Os fatores escolhidos foram 0,5 para ações do vento e 0,4 para ações de
sobrecarga. Após definirmos os fatores de combinação, e os coeficientes de
ponderação, calculamos as combinações pela equação 4.
(4)
𝑚 𝑛
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Por meio da tabela 4, identificamos que a estrutura de aço tem seu custo menor,
que a estrutura em madeira. A diferença entre os custos dos dois tipos de estrutura é
considerável, e chega a pouco mais de cinco mil reais.
40
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dos resultados obtidos podemos concluir, que a mão de obra para se
construir coberturas em estrutura metálica tem seu custo mais elevado, porem a
rapidez de sua construção se torna mais vantajosa que a estrutura de madeira.
Além, de que os valores dos perfis madeira variam muito os seus preços de
acordo com as suas dimensões, muitas vezes se tornam mais onerosos que os perfis
metálicos, pois, os perfis metálicos não tem considerada variação de preço, já que
mesmo é vendido por Kg.
Também as coberturas em estrutura metálica, são economicamente mais
viáveis de serem implementadas, do que as coberturas em estrutura de madeira,
desde que sejam uma cobertura com área próxima ou acima de 200 m².
Para aqueles que desejam realizar futuros trabalhos na área, sugiro a
realização de projetos, de coberturas de residências menores, para identificar até que
tamanho de coberturas é viável a construção de estrutura metálica, em relação a
estrutura de madeira.
41
REFERÊNCIAS
PORTAL AECWEB. Estrutura de madeira tem vantagens, mas falta mão de obra
especializada. 2019. Disponível em:
<https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/estrutura-de-madeira-tem-vantagens-mas-
falta-mao-de-obra-especializada_8594_10_0>. Acesso em: 20 maio. 2019.
Orçamento
Levantamento do Custo da Estrutura, de uma Cobertura em Aço
Código Item Descrição Unid. Quant. Coef. Custo Unit. (R$) Custo Total (R$)
FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO DE TESOURA INTEIRA EM
92600 1 AÇO, VÃO DE 12 M, PARA TELHA CERÂMICA OU DE UN 1 2105,63 2105,63
CONCRETO, INCLUSO IÇAMENTO. AF_12/2015
1.3 PERFIL "U" DE ACO LAMINADO, "U" 76,2 x 4,3 KG 70,76 4,7
1.7 PERFIL "U" DE ACO LAMINADO, "U" 101,6 x 4,6 KG 102,01 4,7
2.3 PERFIL "U" DE ACO LAMINADO, "U" 76,2 x 4,3 KG 70,76 4,7
2.7 PERFIL "U" DE ACO LAMINADO, "U" 101,6 x 4,6 KG 102,01 4,7
3.7 PERFIL "U" DE ACO LAMINADO, "U" 101,6 x 4,6 KG 47,516 4,7
4.3 PERFIL "U" DE ACO LAMINADO, "U" 76,2 x 4,3 KG 43,005 4,7
5.1 PERFIL "U" DE ACO LAMINADO, "U" 152,4 x 5,1 KG 11,532 4,7
Orçamento
Código Item Descrição Unid. Quant. Coef. Custo Unit. (R$) Custo Total (R$)
FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO DE TESOURA INTEIRA EM
MADEIRA NÃO APARELHADA, VÃO DE 12 M, PARA
92554 1 UN 1 3524,36 3524,36
TELHA CERÂMICA OU DE CONCRETO, INCLUSO
IÇAMENTO. AF_12/2015
PARAFUSO FRANCES METRICO ZINCADO, DIAMETRO 12
4344 1.1 MM, COMPRIMENTO 150 MM, COM PORCA SEXTAVADA UN 4 13,93
E ARRUELA DE PRESSAO MEDIA
VIGA DE MADEIRA NAO APARELHADA 5 X 13 CM,
1.2 M 12 35,28
MASSARANDUBA
VIGA DE MADEIRA NAO APARELHADA 5 X 24 CM,
1.3 M 14,5 65,12
MASSARANDUBA
ESTRIBO COM PARAFUSO EM CHAPA DE FERRO
21142 1.4 FUNDIDO DE 2" X 3/16" X 35 CM, SECAO "U", PARA UN 1 19,56
MADEIRAMENTO DE TELHADO
PREGO DE ACO POLIDO COM CABECA 19 X 36 (3 1/4 X
39027 1.5 KG 3,9 12,19
9)
CHAPA PARA EMENDA DE VIGA, EM ACO GROSSO,
40623 1.6 QUALIDADE ESTRUTURAL, BITOLA 3/16 ", E= 4,75 MM, 4 PAR 1 33,88
FUROS, LARGURA 45 MM, COMPRIMENTO 500 MM
AJUDANTE DE CARPINTEIRO COM ENCARGOS
88239 1.7 H 6,053 10,54
COMPLEMENTARES
CARPINTEIRO DE FORMAS COM ENCARGOS
88262 1.8 H 26,229 13,51
COMPLEMENTARES
CONTRAVENTAMENTOS MADEIRA NAO APARELHADA 5
1.9 M 0,5 67,57
X 29 CM, MACARANDUBA
CONTRAVENTAMENTOS MADEIRA NAO APARELHADA 5
1.10 M 28 41,39
X 18 CM, MACARANDUBA