Porjeto Forno Fusao Metais Inducao
Porjeto Forno Fusao Metais Inducao
Porjeto Forno Fusao Metais Inducao
CÂMPUS DIVINÓPOLIS
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECATRÔNICA
Divinópolis-MG, 2013.
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
CÂMPUS DIVINÓPOLIS
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECATRÔNICA
Divinópolis-MG, 2013.
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
CÂMPUS DIVINÓPOLIS
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECATRÔNICA
________________________________________________
Prof. Dr. João Carlos de Oliveira - CEFET-MG / Câmpus Divinópolis -
Orientador
________________________________________________
Prof. Dr. Cícero Lefort Borges - CEFET-MG / Câmpus Divinópolis
________________________________________________
Prof. Dr. Renato de Souza Dâmaso - CEFET-MG / Câmpus Divinópolis
________________________________________________
Prof. Msc. Josias Gomes Ribeiro Filho - CEFET-MG / Câmpus Divinópolis
________________________________________________
Prof. Dr. Valter Júnior de Souza Leite
Coordenador do Curso de Engenharia Mecatrônica
CEFET-MG / Câmpus Divinópolis
Agradecimentos
Ao meu orientador de TCC, prof. Dr. João Carlos de Oliveira, pelo apoio e
pela paciência;
Lista de Figuras..................................................................................................... xi
Lista de Tabelas .................................................................................................. xiii
Lista de Acrônimos e Notação .............................................................................. xv
Introdução .............................................................................................................. 1
1.1 Relevância................................................................................................. 1
1.2 Motivação ................................................................................................. 2
1.3 Objetivos .................................................................................................. 3
1.4 Metodologia .............................................................................................. 3
1.5 Infra-estrutura .......................................................................................... 3
1.6 Caracterização da área.............................................................................. 4
1.7 Organização deste trabalho ....................................................................... 4
Fundamentação Teórica ......................................................................................... 6
2.1 Fundição ................................................................................................... 6
2.2 Aquecimento por Indução ......................................................................... 7
2.3 Inversores de Frequência........................................................................... 9
2.4 Conversores Ressonantes..........................................................................11
Desenvolvimento Mecânico e Estrutural ................................................................13
3.1 Projeto e montagem da estrutura ............................................................13
3.2 Teste de isolação da temperatura.............................................................17
Desenvolvimento Eletrônico...................................................................................19
4.1 Cálculos Preliminares...............................................................................19
4.2 Simulação de um Circuito Ressonante .....................................................20
4.3 Esquema elétrico geral .............................................................................22
4.4 Escolha dos componentes adequados........................................................23
4.5 Driver de meia ponte ...............................................................................24
4.6 Montagem do circuito de acionamento.....................................................24
4.7 Montagem do circuito de Potência...........................................................27
4.8 Construção dos indutores.........................................................................29
4.9 Obtenção do circuito ressonante ..............................................................31
4.10 Retificador de Potência............................................................................31
Experimentos.........................................................................................................33
5.1 Medição dos sinais no circuito de acionamento ........................................33
5.2 Medição dos sinais no circuito de potência...............................................36
5.3 Outros testes realizados ...........................................................................38
Conclusão e Propostas de Continuidade ................................................................41
6.1 Resultados ...............................................................................................41
6.2 Percepções ...............................................................................................42
Capítulo 1 - Introdução x
1.1 Relevância
1.2 Motivação
1.3 Objetivos
1.4 Metodologia
Revisão bibliográfica;
Cálculos estimativos acerca da potência e capacidade do forno;
Simulações em computador dos circuitos elétricos de acionamento e de
potência;
Projeto e construção da estrutura da planta;
Montagem dos circuitos e confecção de placas de circuitos impressos;
Instalação do aparato elétrico no arranjo mecânico da planta;
Análise do funcionamento do sistema e realização de ajustes;
Testes finais.
1.5 Infra-estrutura
2.1 Fundição
Fig.
Fig. 2.2 - Representação em corte do indutor com o crisol refratário.
Capítulo 2 - Fundamentação Teórica 8
Fig.
Fig. 2.3
2.3 - Criação de campo magnético para aquecimento indutivo.
2.3 - Inversores de frequência 9
Fig.
Fig. 2.4 - Exemplo de um inversor de frequência.
Fig.
Fig. 2.5
2.5 - Limites de operação de componentes semicondutores de potência.
2.3 - Inversores de frequência 11
Vo 1
= (1)
Vi 1 + ((ωL / R ) − (1 / ωRC ))
2
Fig. 3.3
3.3 – Planta construída, em sua versão final.
Como pode ser observado na Figura 3.3, a planta foi construída sobre uma
plataforma de madeira, com um cadinho de ferro, um cadinho refratário de cimento
e todas as demais peças de alumínio. A fixação das peças se deu através de
3.1 - Projeto da estrutura 15
Tab.
Tab. 3.1 - Dados das peças utilizadas na planta.
Dimensões das peças do forno
Peça Material Dimensões
Eixo 1 Tubo Alumínio ϕ 1’’ 70mm
Eixo 2 Tubo Alumínio ϕ 1’’ 105mm
Manivela Tubo Alumínio ϕ 8mm 76mm
Suportes para Mancal Chapa Alumínio #2mm 103mm x 200mm x 42mm
Suporte central Chapa Alumínio #2mm 195mm x 175mm x 110mm
Base Madeira MDF #15mm 400mm x 500mm
Suportes para placas
Chapa Alumínio #1mm 107mm x 102mm x 62mm
eletrônicas
Barra chata Alumínio
Mancais 77mm x 42mm
#5mm
Cadinho principal Tubo Ferro ϕ 115mm 150mm
Cadinho auxiliar Tubo Ferro ϕ 2'' 150mm
Refratário Cimento refratário C70 #27mm ϕ 145mm x 120mm
Bobina com 15 espiras Tubo de Cobre ϕ ¼’’ ϕ 105mm x 170mm
isso, basta parafusar mais suportes similares, em cima dos atuais, como pode ser
visto na Figura 3.7.
Fig. 3.7
3.7 – Detalhe do suporte para circuitos eletrônicos.
Fig. 3.8
3.8 – Teste de isolação da temperatura.
Desenvolvimento Eletrônico
P' = 971,85 ⋅ m / t
(4)
P' = 3,240 [KW ]
I = 4050 / 220
(5)
I = 18,41 [A]
Fig. 4.1
4.1 - Circuito ressonante analisado.
Fig. 4.2
4.2 - Tensão no ramo ressonante.
Capítulo 4 - Desenvolvimento eletrônico 22
Fig. 4.3
4.3 - Corrente no ramo ressonante.
Pode ser observado na Figura 4.6, da esquerda para a direita, o primeiro CI,
que é o gerador de pulsos PWM, e o segundo CI, que corrige e armazena os pulsos
gerados. Estes pulsos são direcionados aos opto-acopladores, onde ocorre a isolação
dos estágios. Cada sinal passa por um amplificador BC337, passa mais uma vez por
Capítulo 4 - Desenvolvimento eletrônico 26
Foi adicionado ainda dois divisores de tensão na parte inferior da placa, para
alimentar cada um dos opto-acopladores com 5V, aproveitando as fontes de 15V
utilizadas nos estágios isolados.
Fig. 4.9
4.9 - Diagrama elétrico da placa de potência.
Capítulo 4 - Desenvolvimento eletrônico 28
Fig. 4.11
4.11 - Placa de potência.
Fig. 4.12
4.12 - Capacitor de retificação.
Fig. 4.14
4.14 - Circuito RL montado.
X L = 2πfL (6)
XL
L=
2πf
82
L= (7)
2π ⋅ 765000
L ≈ 17uH
L ≈ 10,2uH (8)
4.8 - Construção dos indutores 31
1
f0 = (9)
2π LC
2
1 1
C = = 3,73uF (10)
L f 0 ⋅ 2π
C = 6,235uF (11)
dV
Ic = C (12)
dt
dt
C = Ic
dV
0,0083 (13)
C = 10 = 5500uF
220 ⋅ 2
2
Fig. 4.15
4.15 - Capacitores de retificação com os fios conectados ao circuito.
Experimentos
Fig. 5.4 - Sinal amplificado pelo arranjo totem pole BC337 e BC327.
Capítulo 5 - Experimentos 36
Pelo gráfico apresentado na Figura 5.6, é possível perceber que ainda aparece
um pouco de ruído, o que indica que em determinados momentos, provavelmente
os dois IGBTs estão conduzindo ao mesmo tempo. Isso acarretará em um
aquecimento adicional dos componentes, podendo causar até a queima dos mesmos.
Foram feitos testes diminuindo a razão cíclica para cerca de 10%, assim a
tensão pôde ser aumentada. Com a razão cíclica menor, cada chave conduz por um
intervalo menor de tempo, diminuindo a eficiência do aquecimento. Em todos os
casos, foi observada na bobina a ressonância do circuito. A Figura 5.7 mostra a
tensão medida na bobina, e pode ser observada a ocorrência da ressonância por se
tratar de uma onda senoidal praticamente pura.
Capítulo 5 - Experimentos 38
Foram feitos mais alguns testes, aumentando a tensão até se atingir cerca de
3 Ampères. Como se trata de uma corrente alta, e havia presença de muito ruído,
os testes feitos foram de curta duração por segurança, apenas para se observar as
formas de onda nos IGBTs e na bobina. Tais testes não tiveram duração suficiente
para realizar aquecimento no cadinho posicionado dentro da bobina.
Fig. 5.8 - Tensão medida com circuito LC série de capacitância diferente da ideal.
Foi feito ainda outro teste, retirando o circuito LC série, substituído por um
fio. Neste caso, a tensão medida entre o coletor e o emissor de uma das chaves
apresentou perfil quadrado. Também havia presença de ruído, de cerca de 40% do
valor de tensão nominal do teste. A Figura 5.9 apresenta esta medição, e a Figura
5.10 apresenta a atenuação do ruído feita com a utilização de um circuito snubber
nas chaves.
Fig. 5.9
5.9 - Tensão medida retirando o circuito LC série.
Capítulo 5 - Experimentos 40
6.1 Resultados
6.2 Percepções
Outro grande desafio foi acertar os dois circuitos ressonantes para a mesma
frequência de chaveamento das chaves. Durante algum tempo os testes não
apresentaram os resultados esperados, e depois de muita análise foram detectados e
corrigidos os erros. Só então foram obtidos sinais compatíveis com os estudados na
teoria. A presença de ruído também diminuiu naturalmente com a correção destes
erros, tornando-se bem menos significativo nos últimos testes realizados.