Descriminação Do Uso Recreativo Da Cannabis
Descriminação Do Uso Recreativo Da Cannabis
Descriminação Do Uso Recreativo Da Cannabis
Lorena - SP
2022
CENTRO EDUCACIONAL SESI – CE 162
(Fonte: Times 16)
Lorena - SP
2022
Pereira Ribeiro, Ana Clara; Aparecida Custodio de Araújo Faria, Giovanna; Silva
Costa Borges, Maria Eduarda; SOBRENOME, Prenomes; Santos Silva Ribeiro, Maria
Isabelly; Carvalho Pereira, Maria Vitória. Título do trabalho. 00f. Relatório Técnico-
Científico. Ensino Médio – Centro Educacional SESI – CE 162. Tutor: Rodrigo Albarrelo.
2022.
RESUMO
Mais do que saber o que é a planta, terá que entender como as substâncias extraídas
deste tipo de planta podem agir em benefício com o corpo humano, no tratamento de diversas
doenças. Tudo começa no sistema endocanabinóide, em que seus compostos atuam
promovendo vários benefícios terapêuticos e entre outros. O sistema endocanabinóide é um
importante aliado da regulação e equilíbrio de uma série de processos fisiológicos no corpo
humano. Ele oferece as condições naturais para que o organismo se favoreça das propriedades
terapêuticas da Cannabis no enfrentamento de uma série de doenças. A cannabis é utilizada de
várias maneiras por muitos anos, como uso recreativo, podendo ser apontado como uso
terapêutico e em tratamentos. A sua discriminação no Brasil se deve por motivos de
discriminação racial e infelizmente os dados que hoje possuímos foram escritos em uma visão
preconceituosa. Hoje em dia a planta é vista por muitos como uma droga, e se popularizou
entre os jovens, a utilizando assim de forma incorreta e gerando violência por conta do tráfico
para o uso recreativo. Para o uso medicinal, diversos países legalizados estudam a planta e
conseguiram obter tratamentos com o seu uso. No Brasil pessoas que necessitam do uso de
medicamentos à base de cannabis passam por muitas dificuldades para adquiri-lo. Assim, está
pesquisa pretende compreender, analisar e verificar a sua descriminação e ilegalização, mas
mostrar seu diferencial no contexto medicinal que auxilia a população.
FIGURA 1– BRAINSTORM.......................................................................................... 18
FIGURA 2– BRAINSTORM.......................................................................................... 18
LISTAS DE TABELAS (opcional)
1. INTRODUÇÃO 1
2. DESENVOLVIMENTO 2
2.1 OBJETIVOS...........................................................................................................................2
2.2. JUSTIFICATIVA E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA..................................................................2
2. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................................3
2.4. METODOLOGIA..................................................................................................................22
REFERÊNCIAS 24
ANEXOS (OPCIONAL) 25
APÊNDICES (OPCIONAL) 26
APÊNDICE A –..........................................................................................................................26
1
1. INTRODUÇÃO
Visto que na atualidade a planta cannabis, mais conhecida como maconha, é vista em
grande parte da sociedade como maleficio e popularizada entre o público juvenil por meio
de sua exploração através de seu consumo por usuários de drogas. Muito tem se discutido
sobre a sua ilegalidade na sociedade para seu uso medicinal. “Segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS), o uso médico da canabidiol pode ser indicado para o controle da
epilepsia e tratamento da ansiedade, além de servir como medicamento anti-inflamatório,
antiasmático e para propriedades antitumorais” (Neitzke,2021, CNN).
Nota-se que uma vez que o conhecimento seja adquirido é imprescindível para a
sociedade ter uma melhora de vida. No Brasil a planta é ilegal desde 1930, por motivos
raciais influenciado pelos Estados Unidos, país que hoje tem 76% de seus estados
legalizados para o uso medicinal da planta e aponta como pontos positivos dessa
legalização o aumento em sua economia e na California, estado onde o uso medicinal e
recreativos são legalizados, houve a redução de acidentes de trânsito causados por
embriagues alcoólica.
Sendo assim delinearam-se os seguintes objetivos da pesquisa: o intuito geral mostrar o
lado positivo da planta e trabalhar o seu uso consciente para a sociedade; perante a esse
objetivo, para se ter respostas mais eficazes traçou-se os seguintes propósitos específicos: o
seu uso medicinal e o seu impacto positivo na sociedade. Os métodos bibliográficos desta
pesquisa são de cunho exploratória, descritiva e explicativa.
Portanto nos capítulos deste trabalho verificam-se primeiramente os conceitos e a
história da ilegalidade no Brasil que trouxe um grande nível de tráfico e violência para a
sociedade, já que o governo investe na luta da guerra contra as drogas e também vários
problemas associados a saúde, pois o material comercializado para o uso recreativo da
planta está longe de ser de boa qualidade e não é controlado, outo problema encontrado na
sociedade é a falta de acesso de pessoas que necessitam do uso de medicamentos à base
canabidiol e que acabam adquirindo por meios ilegais.
O uso medicinal da planta cannabis vem sendo muito estudado em países legalizados,
ela é utilizada para tratamentos de diversas doenças e o fator primordial para entendermos
sua eficácia, é o sistema endocanabinóide, presente no corpo de nós. Dessa forma
apresenta-se a seguinte pergunta norteadora dessa pesquisa: qual é a importância do estudo
da cannabis para a sociedade? Entende-se, o quanto é importante o uso da cannabis no
intuito de proporcionar uma melhor qualidade de vida para todos nós.
Além do interesse dos pesquisadores pela temática, o estudo justifica-se pelas razões: a
popularização de seu uso recreativo de forma ilegal e não controlada pelo público juvenil e
a sua ilegalidade medicinal afetando as pessoas que precisam usufruir para tratamentos de
doenças.
Assim, está pesquisa pretende compreender, analisar e verificar a sua descriminação e
ilegalização, mas mostrar seu diferencial no contexto medicinal que auxilia a população.
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2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Objetivos
Está pesquisa tem como o seu objetivo geral mostrar para as pessoas que elas possuem
uma visão negativa e preconceituosa com a planta cannabis, logo a vida de muitos que
necessitam de tratamentos com remédios provenientes da planta é afetada na hora de se
conseguir acesso a esses medicamentos; também pretendemos mostrar os benéficos de sua
legalização com o seu uso consciente para o desenvolvimento da sociedade, visto que a planta
vem se popularizando principalmente entre os jovens.
Perante a esse objetivo, para se ter respostas mais eficazes traçou-se os seguintes
propósitos específicos: o seu uso medicinal, conhecendo e descobrindo pesquisas que buscam
pelo o seu uso consciente e para a saúde, assim identificando em que ela pode ajudar na vida de
brasileiros que sofrem com problemas e doenças (ex: endometriose e autismo) e traçar soluções
palpáveis para que se possam ser realizadas; e o seu impacto positivo na sociedade, por meio
de levantamentos e analises de dados de pesquisas de países legalizados.
Compreende-se que é de suma importância o uso da cannabis, que tem como intuito
proporcionar uma melhor qualidade de vida para o corpo social. Dessa forma apresenta-se a
seguinte pergunta norteadora dessa pesquisa: qual é a importância do estudo da cannabis
para a sociedade?
É notório o interesse dos pesquisadores pela temática, contudo, o estudo justifica-se
pelas razões: a popularização de seu uso recreativo de forma ilegal e não controlada pelo
público juvenil e a sua ilegalidade medicinal afetando as pessoas que precisam usufruir para
tratamentos de doenças, já que por sua vez, a Cannabis é capaz de tratar um grande número de
doenças com suas propriedades anticonvulsivantes, anti-inflamatórias, ansiolíticas,
antipsicóticas, neuroprotetoras e até antitumorais, além do efeito analgésico, pois o canabidiol,
por exemplo, ajuda a aliviar sintomas como dores e náuseas.
Com isso, está pesquisa pretende compreender, analisar e verificar a sua discriminação
e ilegalização, mas também mostrar seu diferencial no contexto medicinal que segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso médico do canabidiol pode ser indicado para o
controle da epilepsia e tratamento da ansiedade, além de servir como medicamento anti-
inflamatório, antiasmático e para propriedades antitumorais, trazendo assim, benefícios para a
sociedade, ajudando tais indivíduos.
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2. 3. Fundamentação teórica
3.
2.3.1. Planta Cannabis e suas substâncias
Mais do que saber o que é Cannabis, vale muito a pena entender como as substâncias
extraídas desse gênero de planta agem em benefício do corpo humano, no tratamento de
doenças diversas. Na verdade, tudo começa no sistema endocanabinóide, em que os compostos
ativos dela atuam, promovendo os benefícios terapêuticos esperados. Tal sistema foi
descoberto somente na década de 1960 e, desde então, não param de surgir novas aplicações
que comprovam os benefícios das substâncias extraídas da Cannabis. A Cannabis é
popularmente conhecida como a planta da maconha, tendo grande potencial de uso para fins
medicinais. Isto porque o maior responsável pela fama da cannabis de tratar muitas doenças, e
fator primordial para entendermos sua eficácia, é o sistema endocanabinóide, presente no corpo
de cada um de nós. Mas o que é o sistema endocanabinóide?
uma espécie larga e baixa, de crescimento mais rápido que a Cannabis sativa, com níveis mais
altos de CBD e menores de THC. Seu tempo de floração estimado está entre 45 e 65 dias.
A mais conhecida espécie de Cannabis é encontrada principalmente em lugares com
clima quente e seco e longos dias de sol. Por isso, a sativa é mais comum em regiões da África,
da América Central, do Sudeste Asiático e de algumas partes da Ásia Ocidental. É uma planta
alta e fina, que leva mais tempo para amadurecer. Essa variedade geralmente apresenta doses
mais baixas de CBD e maiores de THC e requer um tempo de floração que fica entre 60 e 90
dias.
Subespécie menos abundante entre as do gênero Cannabis, a ruderalis se caracteriza
pela baixa taxa de crescimento, sendo a menor entre as suas “irmãs”. Adapta-se bem a regiões
com climas mais rigorosos, como Europa Oriental, Himalaia e Sibéria. Ela apresenta níveis
mais baixos de THC e maiores de CBD e, diferentemente das espécies sativa e indica, seu
tempo de floração é automático, ou seja, depende do seu ciclo de vida. Em geral, a ruderalis faz
brotar as primeiras flores dentro de 48 dias.
Agora já as conhecendo, embora parecidas, as canabiáceas apresentam diferenças
consideráveis entre si. Conhecê-las é fundamental, porque ajuda a orientar quanto ao cultivo e
ao que esperar em termos de concentração dos compostos ativos. Nesse sentido, o cânhamo é
uma variação de Cannabis sativa que se caracteriza por teores baixos de THC, sendo cultivado
principalmente para produção de fibras. Já a maconha nada mais é do que o nome “popular”
para as plantas do gênero Cannabis, associado de maneira preconceituosa ao consumo
recreativo e ilegal no Brasil – afinal, seu grande potencial medicinal é o que de fato importa.
A Cannabis vem sendo utilizada há milhares de anos para as mais diversas finalidades.
O potencial dessa poderosa planta é alvo de estudos mundo afora e tudo leva a crer que o que
sabemos é ainda muito pouco.
Há, ainda, a discriminação social de grupos que tinham o costume de consumi-la de
forma recreativa. Esse era o caso dos negros escravizados no Brasil do século 19 e dos
imigrantes e descendentes de mexicanos nos Estados Unidos do começo do século 20.
No Brasil durante muito tempo foi utilizada apenas pela população negra, enquanto os
brancos começaram a fazer uso somente em 1960, após o início do movimento hippie e
contracultura. No Brasil, a Cannabis é cultivada há quase cinco séculos. Usada para fins
recreativo, terapêutico e religioso, as primeiras sementes chegaram dentro de bonecas de pano
em 1549, conforme registro histórico do Ministério das Relações Exteriores, por intermédio
dos africanos. Conhecida por fumo de Angola, pango, diamba, riamba, fumo brabo, fumo de
caboclo e até macumba, a Cannabis no Brasil sempre teve referência às origens africanas em
todos os documentos históricos. Além do recreativo, a planta era tida como um ato de
resistência à dominação dos brancos, com um grande poder de curar doenças, a ganja era
utilizada pelos negros para combater dor de estômago e dente, cólicas menstruais, alívio de
câimbras, estímulo do apetite, cicatrizante, analgésico e melhorar o humor, benefícios
comprovados pela ciência hoje, que são conhecimentos milenares da população negra
brasileira. Na espiritualidade era utilizada pôr babalorixás e seus filhos, a Cannabis estava
presente nos cultos de candomblé e religiões de matriz africana. Acreditava que seu uso abria
um canal espiritual, fechava o corpo e provocava sonhos felizes.
Primeiro país no mundo a criminalizar o uso da ganja, o Brasil escancara a origem
racista de perseguição à erva. Instaurada em 1830, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, a "
lei de posturas” penalizava “Escravos e outras pessoas” consumidoras do " pito do pango ".
Criada em um momento de instabilidade política com a vinda da corte portuguesa ao país,
aumento do tráfico de escravos e revolta da população escravizada, a proibição foi inserida em
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Ilustração: Rodrigo Damati / Foto: colnihko - Getty Images / Tratamento de imagem: Marisa
Tomas/SAÚDE é Vital
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de cannabis em tratamento para insônia causada por depressão, ansiedade ou ambas, foi
descoberto que a cannabis foi eficaz em todos os grupos. Isso ocorria, sobretudo, com cepas da
espécie sativa.
Abelhas podem produzir mel canábico, mostra estudo: um estudo realizado por
pesquisadores da Universidade de Cornell (EUA), publicado na revista Environmental
Entomology, descobriu que as abelhas são super atraídas pelas plantas de cannabis, através do
seu pólen doce. O estudo descobriu que quanto mais altas as plantas de cannabis são e quanto
maior a área que cobrem, mais abelhas se reúnem. O que é ainda mais legal é que existem 16
variedades diferentes da planta de maconha que podem sustentar essas populações de abelhas.
Outro ponto muito interessante na relação entre abelhas e maconha é que esses insetos
podem produzir mel com canabinóides, de forma natural. Os apicultores, ao longo dos tempos,
notaram diferenças de sabor entre mel derivado de diferentes plantas. As abelhas que coletam o
néctar das flores de lavanda, por exemplo, produzirão um mel perfumado, enquanto o mel
produzido de plantas de abacate é considerado bastante amanteigado.
Então, o que aconteceria se uma abelha fosse alimentada com um néctar infundido com
canabinóides? Produziria mel com a infusão dos compostos da maconha?
A PhytoPharma International, uma empresa israelense de tecnologia de cannabis, juntou-se ao
Professor Dedi Meiri – chefe do Laboratório de Pesquisa de Câncer e Cannabinóides do
Technion (Instituto de Tecnologia de Israel) para descobrir se é possível que as abelhas
cultivem mel com os benefícios medicinais dos fitocanabinóides a partir de cannabis.
Após extensa pesquisa, a equipe descobriu, com sucesso, um método que permite que
as abelhas expressem naturalmente canabinóides ativos em seu mel, fornecendo um produto
medicinal poderoso, com os benefícios terapêuticos do CBD e THC.
“O mel serve como um vetor de alta eficiência para atravessar a barreira
hematoencefálica. Ao produzir o mel, os canabinóides são transformados no estômago das
abelhas em moléculas altamente eficientes”, comenta o CEO da PhytoPharma em entrevista
para Forbes.
Ilustração: Rodrigo Damati / Foto: Francesco Carta fotografo - Getty Images / Tratamento de
imagem: Marisa Tomas/SAÚDE é Vital
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O fato é que se vive um boom da cannabis. Apesar dos dados tímidos em algumas
searas médicas, já tem congresso, pós-graduação e até dossiê sobre o tema surgindo para tentar
guiar os profissionais brasileiros. Em agosto, foi lançado o Tratado de Cannabis Medicinal:
Fundamentos para a Prática Clínica (Farol 3 Editores), primeira grande obra técnica em
português, escrita pela psiquiatra Ana Gabriela Hounie, representante do Brasil no Conselho
Consultivo da Associação Pan-Americana de Medicina de Canabinóide. Como pano de fundo,
um dos pontos que animam os médicos a prescrever a cannabis como alternativa para quem já
esgotou opções terapêuticas é sua segurança. No caso do CBD, que vem sendo usado há anos
mundo afora, não há grandes contraindicações, exceto um potencial risco ao fígado (comum a
diversos fármacos), efeitos colaterais como sonolência, perda de apetite e diarreia, além de
interações medicamentosas, aumentando ou diminuindo a disponibilidade de remédios já sendo
tomados.
O THC exige um pouco mais de cuidado, pois há risco de dependência e o uso por
longos períodos já foi associado ao desenvolvimento de quadros de esquizofrenia em
indivíduos suscetíveis. Também desperta reações como euforia, alterações de apetite e
consciência, aumento da frequência cardiovascular ... E não se recomenda a utilização por
jovens, devido ao risco de interferências no desenvolvimento cognitivo na infância e na
adolescência. FS Compostos isolados, concentrações novas e outros avanços por vir, como
moléculas sintéticas que imitam a ação dos canabinóides, exigem tanto ou mais rigor científico.
No passado, um medicamento que atuava no receptor CB1 para controlar o apetite e o peso, o
rimonabanto (não se trata de um fitocanabinóide!), foi retirado do mercado por poder levar a
depressão e ideação suicida.
Ilustração: Rodrigo Damati / Foto: Maren Caruso - Getty Images / Tratamento de imagem:
Marisa Tomas/SAÚDE é Vital
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Em 2019, a Anvisa criou uma norma especial para aprovar o comércio de produtos
derivados de cannabis sem indicação terapêutica específica, para indivíduos cujas opções
convencionais já se esgotaram. É uma norma de transição, que garante algum controle na
qualidade e na distribuição, mas não exige estudos completos de segurança e eficácia. A
próxima evolução legal deve envolver a liberação do cultivo controlado no país, defendido por
muitos especialistas, tanto pelo potencial econômico quanto pelo farmacológico. O Projeto de
Lei 399/2015, que trata dessa questão, está parado na Câmara dos Deputados há anos.
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Ilustração: Rodrigo Damati / Foto: Maren Caruso - Getty Images / Tratamento de imagem:
Marisa Tomas/SAÚDE é Vital
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Em 2019, a Anvisa criou uma norma especial para aprovar o comércio de produtos
derivados de cannabis sem indicação terapêutica específica, para indivíduos cujas opções
convencionais já se esgotaram. É uma norma de transição, que garante algum controle na
qualidade e na distribuição, mas não exige estudos completos de segurança e eficácia. A
próxima evolução legal deve envolver a liberação do cultivo controlado no país, defendido por
muitos especialistas, tanto pelo potencial econômico quanto pelo farmacológico. O Projeto de
Lei 399/2015, que trata dessa questão, está parado na Câmara dos Deputados há anos.
Ele é amplamente difundido no Brasil e no mundo, mas não dá para fumar um baseado
esperando obter benefícios terapêuticos. Primeiro porque não se sabe o nível de canabinóides
presentes nas plantas vendidas ilegalmente. Segundo porque fumar, seja tabaco, seja maconha,
faz mal à saúde, como comprovam diversos estudos. Entretanto, falar de ampliação do uso
medicinal sem discutir a legalização mais ampla da erva é ignorar todo um contexto social de
violência justificada pela "guerra às drogas", que tem custos à saúde pública, estigmatiza a
planta, inclusive na ciência, e segue marginalizando populações, em especial as pessoas negras
e pobres.
2.4. Metodologia
Este trabalho teve como finalidade a realização de uma pesquisa e estudo com o intuito
geral mostrar o lado positivo da planta e trabalhar o seu uso consciente para a sociedade;
perante a esse objetivo, para se ter respostas mais eficazes traçou-se os seguintes propósitos
específicos: o seu uso medicinal e o seu impacto positivo na sociedade.
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REFERÊNCIAS
Site : https://www.cannabisesaude.com.br/o-que-e-cannabis/-
Revista: Veja Saúde- Cannabis medicinal: o que esperar dela?
https://saude.abril.com.br/medicina/cannabis-medicinal-o-que-esperar-dela/?
utm_campaign=later-linkinbio-veja_saude&utm_content=later-
29108732&utm_medium=social&utm_source=linkin.bio
Perfis de paginas em redes sociais:
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@amanda.med2020
@girlsingreen710
@cannabishoje
@clinicagravital
ANEXOS (opcional)
(Materiais coletados por meio de pesquisas em diversas fontes)
Você pode anexar qualquer tipo de material ilustrativo, tais como tabelas, lista de abreviações,
documentos ou parte de documentos, resultados de pesquisas etc.
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APÊNDICES (opcional)
(Apêndices são criações do autor ou grupo de autores)
Apêndice A –