Prelecoes em Maconaria PDF
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preleções em
O presente livro possui três objetivos e é indicado
preleções em
prioritária – mas não exclusivamente – aos maçons,
podendo ser lido também por intelectuais não-ma-
çons, estudiosos e simpatizantes da Ordem Maçô-
nica. Primeiro objetivo, proporcionar aos leitores
visão geral do que seja a Maçonaria através dos
tempos, ou seja, suas origens e presença históricas.
Segundo objetivo, realçar a importância de seu
estudo pelos verdadeiros maçons, cultores da Or-
dem, estudo este que, nos tempos atuais, precisa
ser cada vez mais incentivado. Um dos deveres do
maçom é estudar a história, a filosofia, a simbologia
e os Landmarks da Maçonaria, objetivo tal que não
pode passar despercebido aos verdadeiros ma-
çons, aqueles que a cultuam e admiram, em nível
cada vez mais ascendente, após iniciados. Terceiro
objetivo, tentar recuperar o grande prestígio que
a Maçonaria ostentava junto ao Estado brasileiro e
à sociedade, durante as fases históricas do Impé-
rio (1822-1888) e da República Velha (1889-1930).
de Carvalho Dias
J B
Ronaldo Brêtas
ISBN xxxxxxxxxxxxx
P re l e ç õ e s e m M a ç o n a r i a
P re l e ç õ e s e m M a ç o n a r i a
Ron aldo Brê t as de Car valho Dias
Da luz que de si difunde
Sagrada Filosofia
Surgiu no Mundo Assombrado
A pura Maçonaria.
Maçons alerta!
Tendes firmeza
Vingai Direitos,
Da natureza.
[...]
Da razão, suntuoso templo,
Um grande rei erigia.
Foi então instituída.
A pura Maçonaria.
[...]
Humanos sacros direitos,
Que calcara a tirania
Vai ufana restaurando,
A pura Maçonaria.
[...]
Do Mundo, o Grande Arquiteto,
Que o mesmo Mundo alumia
Propício protege, ampara
A pura Maçonaria.
À GUISA DE APRESENTAÇÃO
O autor e o livro 13
CAPÍTULO I
Miradas sobre as origens históricas da Maçonaria 19
1.1. Introdução 19
1.2. Mistérios egípcios 25
1.3. Mistérios hebreus 30
1.4. Mistérios gregos 38
1.5. Os Colégios em Roma 44
1.6. As Guildas na Idade Média 46
1.7. A Ordem dos Templários 50
1.8. Maçonaria operativa e especulativa 55
CAPÍTULO II
Os Landmarks da Ordem Maçônica 67
2.1. Noções 67
2.2. Enumeração e enunciados 69
2.3. Comentários 71
2.3.1. Primeiro Landmark 71
2.3.2. Segundo Landmark 77
2.3.3. Terceiro Landmark 78
2.3.4. Quarto Landmark 82
2.3.5. Quinto Landmark 86
2.3.6. Sexto Landmark 87
2.3.7. Sétimo Landmark 91
2.3.8. Oitavo Landmark 95
2.3.9. Nono Landmark 100
2.3.10. Décimo Landmark 104
2.3.11. Décimo-primeiro Landamark 106
2.3.12. Décimo-segundo e Décimo-terceiro Landmarks 111
2.3.13. Décimo-quarto Landmark 112
2.3.14. Décimo-quinto Landmark 113
CAPÍTULO III
Aspectos da organização administrativa da Maçonaria115
3.1. Considerações prévias 115
3.2. As Potências Maçônicas 117
3.3. Administração da Loja 119
3.4. Cargos em Loja: classificação, nomenclatura e atribuições 122
CAPÍTULO IV
A Ordem Maçônica na História do Brasil 127
4.1. Proêmio 127
4.2. A chegada dos portugueses ao Brasil 129
4.3. Conjuração Mineira 131
4.4. Revolução Pernambucana de 1817 145
4.5. Independência do Brasil 147
4.6. Abolição da escravatura 155
4.7. Proclamação da República 160
4.8. República Velha 165
4.9. República Nova 174
4.10. Regime Militar de 1964 195
4.11. Nova República 208
CAPÍTULO V
Considerações finais 213
REFERÊNCIAS
ANEXO 1
Texto do Anteprojeto da Lei Maçônica de Alforriamento
de Crianças Escravas e Divulgação da Educação Popular
apresentado na Augusta e Respeitável Loja América,
Oriente de São Paulo, pelo Mestre Maçom Rui
Barbosa, em 4 de abril de 1870 223
ANEXO 2
Resoluções do Congresso Maçônico Internacional de
Lausanne, Suiça, realizado em setembro de 1875 227
ANEXO 3
Proposta escrita do Mestre Maçom Ronaldo Brêtas
de Carvalho Dias, Orador da Augusta e Respeitável
Loja Maçônica Atalaia do Norte, Oriente de Diamantina,
apresentada em sessão maçônica do dia 18 de junho
de 1973, formalizando desligamento da Loja do Grande
Oriente do Brasil (GOB) e proclamação de apoio ao
Grande Oriente de Minas Gerais (GOMG) 229
À G U I S A D E A P R E S E N TA Ç Ã O
O au t or e o livr o
I.
O autor foi iniciado na Loja Maçônica Atalaia do Norte,1 Orien-
te de Diamantina, Minas Gerais, uma das mais antigas do Estado, na
data de 11 de setembro de 1971, elevado em 3 de março de 1972 e
exaltado em 2 de abril de 1972. Posteriormente, na mesma Loja-Mãe,
alçou os graus capitulares, até o grau 18º, Cavaleiro Rosa-Cruz, no
qual se encontra. Na referida Loja, exerceu os cargos de Orador e
de Deputado, a representando na Assembleia Legislativa Maçônica
de Minas Gerais.
1
Atalaia significa ponto alto de onde se vigia (BUARQUE DE HOLANDA.
Miniaurélio: o minidicionário da língua portuguesa, p. 149). Segundo o pesquisador
maçônico brasileiro Joaquim Gervásio de Figueiredo, a Loja Maçônica Atalaia
do Norte foi fundada em Diamantina por Tiradentes: “O Alferes Joaquim José
Xavier (o Tiradentes) chegou mesmo a fundar uma Loja Maçônica no Tijuco (hoje
Diamantina), Minas Gerais”. (FIGUEIREDO. Dicionário de Maçonaria, 1ª. ed., p.
78). Entretanto, divergem os pesquisadores maçônicos mineiros José Barbosa
dos Santos e Marcus Alvarenga Soares, em excelente trabalho de pesquisa.
Acentuam que, embora haja evidências e documentos históricos indicando
a presença de Tiradentes no Arraial do Tijuco, em reuniões com os maçons
inconfidentes diamantinenses Padre José de Oliveira e Silva Rolim, Cadete
José Joaquim Vieira Couto e seus irmãos, não se revela correta historicamen-
te a afirmativa de que Tiradentes tenha fundado a Loja Maçônica Atalaia do
Norte. No texto, provam documentalmente que sua fundação ocorreu no
ano de 1873. Ainda segundo os mesmos pesquisadores, “a palavra Atalaia tem
origem árabe com o significado de ‘Torre de Observação’ [...] designa qualquer lugar
mais elevado ou ponto da elevação de onde se vigia.” (BARBOSA DOS SANTOS,
José; ALVARENGA SOARES, Marcus. Atalaia do Norte e o Sesquicentenário da
Maçonaria em Diamantina, p. 54, 63-64 e 85).
13
Premido pela multiplicidade de afazeres em sua vida profissional,
como Advogado Chefe-Adjunto da Assessoria Jurídica Regional do
Banco do Brasil S. A., no Estado de Minas Gerais, e acadêmica, como
Professor em diversas Faculdades de Direito, o autor viu-se obrigado a
ficar adormecido, afastando-se alguns anos das atividades maçônicas, so-
mente retornando à regularidade dos trabalhos maçônicos na data de 9 de
fevereiro de 2015.Assim o fez, por empenho do Irmão e colega Professor
José Boanerges Meira, daí admitido no Quadro de Obreiros da Augusta
e Respeitável Loja Paz e Amor nº 16, Oriente de Belo Horizonte, nela
ocupando os cargos de Orador, Segundo Vigilante e Primeiro Vigilante.
Na vida profana, o autor exerceu – e continua a fazê-lo - intensa
atividade como Advogado e Professor de Direito, desde 1979, lecionan-
do em três Universidades do país, tendo obtido os títulos acadêmicos
de Doutor em Direito Constitucional e Mestre em Direito Civil pela
Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
e sendo autor de diversos livros jurídicos e artigos científicos publicados
no Brasil e no exterior.2
II.
Como Primeiro Vigilante da Augusta e Respeitável Loja Paz e
Amor nº 16, cargo maçônico que, no Mundo profano, equivale ao
de Primeiro Vice-Presidente, o autor foi incumbido da apresentação
de estudos sobre a Maçonaria nas suas sessões, durante os períodos de
instrução.3 Tais estudos, depois de elaborados e apresentados, ao longo
de dois anos, foram ampliados e interligados de forma concatenada nos
cinco capítulos e tópicos deste livro.
2
As principais publicações profanas do autor são relacionadas a seguir. Fraude no
processo civil, 3ª. ed. Belo Horizonte: Editora Del Rey, 2001. Responsabilidade do
Estado pela função jurisdicional. Belo Horizonte: Editora Del Rey, 2004. Processo
constitucional e Estado Democrático de Direito, 4ª. ed. Belo Horizonte: Editora Del
Rey, 2018. The constitutional process in the construction of the Law Democratic
State. Revista Brasileira de Direito Processual-RBDPro. Belo Horizonte, v. 103, p. 283-
293, julho/setembro 2018, texto da exposição feita pelo autor, em 25/5/2018,
na Universidade de Haia, Holanda. Fundamentos e inovações do Código de Processo
Civil. 1ª. ed. Belo Horizonte: Editora D´Plácido, 2020.
3
O Regulamento Geral do Grande Oriente de Minas Gerais prescreve que é dever
da Loja realizar sessões de instrução maçônica sobre história, legislação, simbolo-
gia e filosofia da Ordem Maçônica. Nos rituais maçônicos, dentro da ordem dos
trabalhos da Loja, está previsto o período de instrução, com recomendação para que
nunca seja excluído.
14
III.
O presente livro possui três objetivos e é indicado prioritária –
mas não exclusivamente – aos maçons, podendo ser lido também por
intelectuais não-maçons, estudiosos e simpatizantes da Ordem Maçô-
nica. Primeiro objetivo, proporcionar aos leitores visão geral do que
seja a Maçonaria através dos tempos, ou seja, suas origens e presença
históricas. Segundo objetivo, realçar a importância de seu estudo pelos
verdadeiros maçons, cultores da Ordem, estudo este que, nos tempos
atuais, precisa ser cada vez mais incentivado. Um dos deveres do ma-
çom é estudar a história,4 a filosofia, a simbologia e os Landmarks da
Maçonaria, objetivo tal que não pode passar despercebido aos verda-
deiros maçons, aqueles que a cultuam e admiram, em nível cada vez
mais ascendente, após iniciados.5 Terceiro objetivo, tentar recuperar o
grande prestígio que a Maçonaria ostentava junto ao Estado brasileiro
e à sociedade, durante as fases históricas do Império (1822-1888) e da
República Velha (1889-1930).
Aliás, essas aspirações e objetivos não são novos, posto que sempre
cogitados no âmbito da Maçonaria universal, como se colhe de longevo
discurso proferido pelo admirado pensador e escritor maçônico Albert
Pike, no ano de 1857, no Grande Consistório da Lousiania, Estados
Unidos, discurso considerado atemporal, pois seu conteúdo mostra-se
bem atual, merecendo a atenção dos maçons:
4
Segundo Arthur Schopenhauer, filósofo alemão, citado por José Maurício Guima-
rães: “Um povo que não conhece a sua história está limitado ao presente da atual geração;
esse povo não compreende nem sua própria natureza e existência, na impossibilidade em
que se acha de relacioná-las com o passado que as explica; muito menos pode antecipar coisa
alguma sobre o futuro. Somente a história pode dar a um povo a consciência de si mesmo.”
(GUIMARÃES. Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, p. 120).
5
Cf. ASLAN, Nicola. Instruções para Capítulos, p. 62.
15
deve ser: a grande mestra das verdades morais e filosóficas;
[...] a defensora do direito de liberdade de pensamento, de
consciência e de palavra; o apóstolo da liberdade racional e
consciente; [...] a inimiga da intolerância, do fanatismo e das
atitudes preconceituosas. 6
I V.
Nesta apresentação, ainda é importante destacar que a expressão
Preleções, componente do título do livro, cujo significado hodierno vem
a ser discursos ou conferências didáticas, a retiramos da literatura maçônica
do Século XVIII, com a intenção de prestigiá-la. Preleções eram práticas
escritas maçônicas adotadas nas duas Grandes Lojas da Inglaterra, unifi-
cadas em 1813. Surgiram tais práticas a partir de 1760, ao tempo da fase
histórica chamada maçonaria especulativa, simbólica ou filosófica, após
a maçonaria dita operativa, as quais permaneceram costumeiramente
utilizadas ao longo dos sessenta anos seguintes.
Consistiam as Preleções em antigos textos escritos, espécies de
notas explicativas ou memórias, elaboradas como forma de lembretes
divulgados durante os trabalhos desenvolvidos em Loja à época, com
informações acerca da filosofia, do simbolismo e dos rituais maçôni-
cos. Ditas Preleções, embora simples e objetivas nas suas estruturas, mas
ricas nos conteúdos de seus textos, serviram de base e de roteiros para
importantes livros maçônicos editados posteriormente, suas fontes e
inspiração originais.7
Sobre essas antigas Preleções, Colin Dyer, historiador maçônico
inglês, bem as descreve:
6
Texto do discurso transcrito pelo Irmão João Guilherme da Cruz Ribeiro (RI-
BEIRO. Os fios da meada: origens, evolução e imagens do rito escocês, antigo e aceito, p.
121-122). Albert Pike nasceu em Boston e foi criado em Little Rock, Arkansas,
Estados Unidos. Em 1848, participou da Guerra do México e, entre 1861 e 1862,
da Guerra de Secessão Americana, gerada pelo ideal da abolição da escravatura nos
Estados Unidos, galgando o posto militar de General de Brigada. Extremamente
culto, falava dezesseis idiomas. Após a Guerra de Secessão, em 1868, instalou-se em
Washington, ali passando a exercer a advocacia até o final de sua vida. Foi iniciado
em 1850 e recebeu o grau 33º em 1859. Albert Pike notabilizou-se como grande
escritor, líder maçônico e estudioso do Rito Escocês Antigo e Aceito, nos Estados
Unidos e no Mundo, ao lado de seu patrício, médico Albert Gallatin Mackey, outro
notável escritor e historiador maçônico.
7
Cf. DYER, Colin. O simbolismo na Maçonaria, p. 36-39, 59-60 e 160. Em seu precioso livro,
o autor muito se valeu das antigas Preleções maçônicas, ali constantemente mencionadas.
16
Até então [1816], as preleções explicativas representavam uma
parte essencial da cerimônia, embora fossem apresentadas à
mesa de refeições, logo após uma breve cerimônia ritual. As
explanações contidas nas preleções tratavam do simbolismo
daquela breve cerimônia que acabara de se realizar, da estrutura
simbólica da própria Loja e dos princípios e ensinamentos
da Ordem. Embora as cerimônias atuais, segundo a prática
inglesa, não incluam, necessariamente, tais preleções, existem
certas preleções-padrão ainda em uso e que descendem dire-
tamente daquelas utilizadas na Inglaterra antes da União das
Grandes Lojas, em 1813. [...]. As preleções continham uma
descrição das cerimônias dos três Graus, com explicações
sobre os significados das várias partes ritualísticas à medida
que se desenrolavam, com o Simbolismo da própria Loja e
os princípios morais da Maçonaria. 8
V.
Escrever sobre a Maçonaria é tarefa assaz agradável, pois, como
dissertou John Robinson, é a maior organização fraternal do Mundo,
com cerca de três milhões de integrantes nos Estados Unidos, mais de
setecentos mil na Grã-Bretanha e mais de um milhão no resto do Mundo.
No Brasil, segundo José Castellani, estimava-se um contingente de cerca
de 200.000 maçons regulares, congregados em cerca de 3.000 Lojas Ma-
çônicas. Entre os maçons brasileiros se encontram proeminentes figuras
de políticos, militares, jornalistas, advogados, professores, intelectuais e
profissionais de todas as áreas da cultura humana, como ocorre, aliás, em
todo o Mundo.Ainda segundo Robinson, a Maçonaria foi tema de mais
de cinquenta mil livros, artigos e panfletos desde que se descortinou ao
Mundo, por volta de 1717, quando fundada a Primeira Grande Loja
Maçônica da Inglaterra, na fase histórica da chamada Maçonaria espe-
culativa, simbólica ou filosófica, sucedendo a Maçonaria dita operativa.9
VI.
Enfim, com essas considerações, o autor espera ter atingido seus
objetivos, em modesta colaboração para o relevante estudo de temas
8
DYER. Ob. cit., p. 36-37 e 38.
9
ROBINSON. Nascidos do sangue: os segredos perdidos da Maçonaria, p. 167. CAS-
TELLANI. A Maçonaria e sua política secreta, p. 8.
17
maçônicos por parte daqueles que prezam e cultuam a beleza da
história,10 da filosofia, da doutrina, da simbologia, da sabedoria e dos
seculares e consequentes ideais e princípios da Maçonaria, na tentativa
de elevar o prestígio que ostenta na sociedade e no Estado brasileiro.
Este prestígio, no Brasil, infelizmente, sofreu certo declínio em meados
do Século XX, com o advento da chamada República Nova, por ocasião
do Estado Novo implantado por Getúlio Vargas, o que o autor procura
demonstrar nas páginas deste livro,11 colocado à dedicada apreciação
e elevada crítica dos estimados Irmãos, amigos, colegas e intelectuais
respeitosos estudiosos da Ordem Maçônica que lhe concederem a
honra de sua leitura.
Ad perpetuam rei memoriam, o autor registra que este livro foi escrito
no período compreendido entre fevereiro e agosto de 2020, ou seja,
durante penoso momento histórico em que os brasileiros se viram obri-
gados ao isolamento social, defendendo-se da pandemia causada pelo
letal coronavírus mutante, originário de outras plagas do Planeta Terra,
que atacou impiedosamente a Humanidade, em verdadeiro cenário de
guerra biológica, com milhares de vítimas, revelando a ciência grandes
dificuldades para enfrentá-lo com vitórias significativas.
O autor.
10
Afirmou Michel Barat: “A História não é uma exploração dos tempos passados, mas
sim uma atualização do que fomos para atualizarmos o que somos.” (BARAT, Michel.
O Nascimento da Franco-Maçonaria [Prefácio], p. 9.
11
Ver Capítulo IV.
18
Ronaldo Brêtas de Carvalho Dias
preleções em
O presente livro possui três objetivos e é indicado
preleções em
prioritária – mas não exclusivamente – aos maçons,
podendo ser lido também por intelectuais não-ma-
çons, estudiosos e simpatizantes da Ordem Maçô-
nica. Primeiro objetivo, proporcionar aos leitores
visão geral do que seja a Maçonaria através dos
tempos, ou seja, suas origens e presença históricas.
Segundo objetivo, realçar a importância de seu
estudo pelos verdadeiros maçons, cultores da Or-
dem, estudo este que, nos tempos atuais, precisa
ser cada vez mais incentivado. Um dos deveres do
maçom é estudar a história, a filosofia, a simbologia
e os Landmarks da Maçonaria, objetivo tal que não
pode passar despercebido aos verdadeiros ma-
çons, aqueles que a cultuam e admiram, em nível
cada vez mais ascendente, após iniciados. Terceiro
objetivo, tentar recuperar o grande prestígio que
a Maçonaria ostentava junto ao Estado brasileiro e
à sociedade, durante as fases históricas do Impé-
rio (1822-1888) e da República Velha (1889-1930).
de Carvalho Dias
J B
Ronaldo Brêtas