MEDICAÇÕES
MEDICAÇÕES
MEDICAÇÕES
INDICAÇÕES:
-Síndromes parkinsonianas, especialmente associadas a rigidez e tremor. Sin-
tomas extrapiramidais como discinesias precoces, acatisia e estados de par-
kinsonismo induzidos por neurolépticos e outros fármacos similares. Trauma-
tismos crânio-encefálicos, neuralgia do trigêmeo, intoxicação por nicotina em
fumantes, espasmos brônquicos.
A forma de uso parenteral é também usada nos casos de intoxicação por pesti-
cidas organofosforados e na intoxicação nicotínica.
PRECAUÇÕES:
-Alguns casos de confusão mental, euforia, agitação e distúrbios do comporta-
mento têm aparecido em alguns pacientes sensíveis. Cuidado especial deve
ser tomado com pacientes portadores de glaucoma de ângulo estreito, esteno-
ses mecânicas do piloro e megacólon Raramente, em especial nos pacientes
portadores de adenoma de próstata, o Biperideno é capaz de acarretar dificul-
dades de micção, o que pode ser melhorado com a redução da dose. Mais ra-
ramente, ainda pode haver retenção urinária. Em doenças que possam levar á
taquicardia severa, Biperideno deverá ser administrado com cautela, e em pa-
cientes suscetíveis à cãibras, deve ser dosado cuidadosamente. Dependendo
da dose e da sensibilidade individual, o uso de Biperideno pode afetar as rea-
ções do paciente no trânsito. Nesse caso, recomenda-se evitar dirigir.
Uso na Gravidez:- Não foi determinado ainda se o Biperideno tem efeitos tera-
togênicos. Desta forma, recomenda-se cautela especial durante a gravidez,
principalmente no primeiro trimestre.
Uso na Lactação:- Os preparados anticolinérgicos podem suprimir a lactação.
O Biperideno é excretado pelo leite materno atingindo uma concentração simi-
lar ao do plasma. Não se conhece a natureza e o grau de metabolização no
recém-nascido, por conseguinte, recomenda-se a descontinuação da amamen-
tação durante o tratamento com Biperideno.
HALDOL
INDICAÇÕES:
- Delírios e alucinações na esquizofrenia aguda e crônica. Na paranóia, na con-
fusão mental aguda e no alcoolismo. Mania, demência, alcoolismo, oligofrenia.
Agitação e agressividade no idoso. Distúrbios graves do comportamento e nas
psicoses infantis acompanhadas de excitação psicomotora. Movimentos corei-
formes. Soluços. Tiques, disartria. Estados impulsivos e agressivos. Síndrome
de Gilles de la Tourette. Náuseas e vômitos incoercíveis de várias origens,
quando outras terapêuticas mais específicas não foram suficientemente efica-
zes.
REAÇÕES ADVERSAS:
- Com doses baixas (1-2 mg/dia), os efeitos adversos de haloperidol são pouco
freqüentes, leves e transitórios. Em pacientes recebendo doses maiores, al-
guns efeitos adversos são observados mais freqüentemente. Os efeitos neuro-
lógicos são os mais comuns. Sintomas extrapiramidais: São os mais comumen-
te observados. Como ocorre com todos os neurolépticos, podem ocorrer sinto-
mas extrapiramidais como, por exemplo, tremor, rigidez, hipersalivação, bradi-
cinesia, acatisia e distonia aguda. Estes efeitos podem ser revertidos pela utili-
zação de antiparkinsonianos; nos casos graves, pode ser necessária a inter-
rupção temporária ou definitiva de haloperidol. Os antiparkinsonianos do tipo
anticolinérgicos não devem ser prescritos de rotina como tratamento preventi-
vo, devido ao risco de diminuir a eficácia de haloperidol. Discinesia tardia: Co-
mo acontece com todos os fármacos antipsicóticos, pode surgir um quadro de
discinesia tardia em certos pacientes durante tratamentos prolongados ou
quando tais tratamentos são interrompidos. A síndrome está caracterizada
principalmente por movimentos rítmicos e involuntários da face, boca, língua ou
mandíbula. Os sintomas podem persistir durante longos períodos e em certos
pacientes mostrar-se até irreversíveis. Não há, até o momento, tratamento con-
siderado eficaz para esta síndrome. Esta síndrome pode ser mascarada quan-
do se reinicia o tratamento, quando se aumenta a dose ou quando há uma tro-
ca para se usar outro agente antipsicótico. O tratamento deve ser descontinua-
do quando possível. Síndrome neuroléptica maligna: Igualmente como ocorre
com outros medicamentos antipsicóticos, haloperidol tem sido associado com a
presença da síndrome neuroléptica maligna: uma reação idiossincrásica carac-
terizada por hipertermia, rigidez muscular generalizada, instabilidade autonômi-
ca, alteração de consciência. A hipertermia geralmente é um sinal que precede
esta síndrome. O tratamento antipsicótico deve ser imediatamente suspenso,
instituindo-se monitorização cuidadosa e medidas terapêuticas gerais para ma-
nutenção dos sinais vitais. A terapia que tem sido utilizada nos casos da sín-
drome neuroléptica maligna consiste no uso de dantrolene e bromocriptina.
Outros efeitos secundários, de mínima incidência, podem estar associados ao
uso de haloperidol, com manifestações assim discriminadas: Outros efeitos
sobre o SNC: Insônia, inquietação, ansiedade, agitação, sonolência, euforia,
depressão, cefaléia, confusão, vertigem, crises tipo grande mal e exacerbação
de sintomas psicóticos, incluindo alucinações. Efeitos gastrintestinais: Anore-
xia, constipação, diarréia, hipersalivação, dispepsia, náusea e vômito. Altera-
ções no peso podem ocorrer. Efeitos endócrinos: Hiperprolactinemia com ga-
lactorréia, ingurgitamento mamário, irregularidades menstruais, ginecomastia,
impotência, hiperglicemia, hipoglicemia, mastalgia, aumento da libido. Efeitos
cardiovasculares: Edema periférico, taquicardia e hipotensão. Raríssimos ca-
sos de prolongamento do intervalo QT e/ou de arritmias ventriculares, predomi-
nantemente durante o uso parenteral de haloperidol, foram descritos com altas
doses de haloperidol em pacientes predispostos. Outros efeitos: Existem rela-
tos ocasionais de diminuição leve e transitória do número de leucócitos. Agra-
nulocitose e trombocitopenia foram raramente descritas, em geral associadas a
outras medicações concomitantes. Casos isolados de anomalias da função he-
pática, icterícia e hepatite, mais freqüentemente colestática, também foram
descritos. Reações de hipersensibilidade tipo rash cutâneo, urticária e anafila-
xia são excepcionais. Outros efeitos descritos são: constipação, visão turva,
boca seca, retenção urinária, priapismo, disfunção erétil, edema periférico, hi-
persudorese, diaforese, hipersalivação e pirose. Laringoespasmo, broncoes-
pasmo e respiração mais profunda, reações acneiformes e maculopapulares,
casos isolados de fotossensibilidade, perda de cabelo e desregulação da tem-
peratura corpórea.
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS:
- Raros casos de morte súbita têm sido reportados em pacientes psiquiátricos
que recebem antipsicóticos, incluindo haloperidol. Como um prolongamento do
intervalo QT tem sido observado durante o tratamento com haloperidol, reco-
menda-se cautela em pacientes com condições de intervalo QT prolongado
(síndrome QT, hipocalemia, fármacos que prolongam o intervalo QT), princi-
palmente quando haloperidol é administrado parenteralmente. Como haloperi-
dol® é metabolizado no fígado, sua utilização em pacientes com doença hepá-
tica deve ser feita com cuidado. haloperidol pode provocar convulsões. Ele de-
ve ser usado com cuidado em situações predispondo a convulsões (abstinência
alcoólica, doença cerebral) e em pacientes epilépticos. haloperidol deve ser
usado com cuidado em pacientes com hipertireoidismo, devido ao risco de a
tiroxina facilitar a toxicidade do haloperidol. Nestes pacientes, um tratamento
adequado da doença tireoidiana deve acompanhar o tratamento antipsicótico.
Na esquizofrenia, a resposta ao tratamento pode não ser imediata. Igualmente,
se o tratamento é interrompido, a reaparição dos sintomas pode não ser apa-
rente por várias semanas ou meses. Sintomas de abstinência, incluindo náu-
sea, vômito e insônia são raros, mesmo após interrupção abrupta de altas do-
ses de antipsicóticos. A interrupção do tratamento deve ser gradual devido ao
risco de recaídas. haloperidol não deve ser usado isoladamente em casos onde
a depressão é predominante. Ele pode ser associado aos antidepressivos nos
quadros de depressão com características psicóticas. Pacientes que necessi-
tem de medicação antiparkinsoniana devem continuar recebendo tais tratamen-
tos após a interrupção de haloperidol, pois a eliminação de haloperidol é mais
lenta e eles podem desenvolver ou apresentar um aumento dos sintomas ex-
trapiramidais mesmo após a interrupção do neuroléptico. Não se deve esque-
cer do risco de aumento da pressão intra-ocular quando se usam medicamen-
tos anticolinérgicos, incluindo os agentes antiparkinsonianos, associados a ha-
loperidol. Embora a experiência clínica tenha revelado que haloperidol pode ser
empregado por tempo prolongado, atenção deve ser dada a pacientes do sexo
feminino com risco de gravidez. Como os pacientes idosos são sensíveis aos
efeitos de haloperidol, recomenda-se prudência na posologia, a fim de se evitar
efeitos secundários extrapiramidais e possíveis alterações do apetite e do so-
no. A administração deve também ser cautelosa em pacientes com distúrbios
cardiovasculares graves, com história de reação alérgica a drogas ou uso de
anticoagulantes ou anticonvulsionantes. O uso de tranqüilizantes maiores como
haloperidol pode também estar associado a casos de broncopneumonia, razão
pela qual atenção deve ser dada ao exame físico dos pulmões, principalmente
em idosos.
AMPLICTIL
INDICAÇÕES:
-Tratamento dos distúrbios psicóticos; é eficaz na esquizofrenia e na fase ma-
níaca da doença maníaco-depressiva. Tratamento do controle de náuseas e
vômitos graves em pacientes selecionados. Terapêutica alternativa para fárma-
cos de primeira linha no tratamento de curto prazo (não mais de 12 semanas)
da ansiedade não psicótica. Tratamento de problemas graves de comporta-
mento em crianças (hiperexcitabilidade). Tratamento coadjuvante de tétano e
na porfiria aguda intermitente.
REAÇÕES ADVERSAS:
-São de aparição mais freqüente: visão turva ou qualquer alteração na visão,
movimentos de torção do corpo por efeitos parkinsonianos extrapiramidais dis-
tônicos. Hipotensão, constipação, enjôos, sonolência, secura na boca, conges-
tão nasal. Raramente se observa discinesia tardia, micção difícil (por efeito an-
timuscarínico), erupção cutânea, distúrbios do ciclo menstrual, hipersensibilida-
de à luz solar, galactorréia, náuseas, vômitos.
PRECAUÇÕES:
-Os pacientes que não toleram uma fenotiazina podem não tolerar outras. As
medicações antipsicóticas elevam as concentrações de prolactina, que persis-
tem durante a administração crônica. Em recém-nascidos cujas mães recebe-
ram fenotiazinas no final da gravidez foram descritas icterícia prolongada, hi-
porreflexia ou hiperreflexia e efeitos extrapiramidais. Durante a lactação obser-
va-se sonolência no lactente. Os pacientes geriátricos necessitam de uma dose
inicial mais baixa, pois tendem a desenvolver concentrações plasmáticas mais
elevadas, são mais propensos à hipotensão ortostática e monstram uma sensi-
bilidade aumentada aos efeitos antimuscarínicos e sedativos das fenotiazinas.
Também são mais propensos a desenvolver efeitos colaterais extrapiramidais,
tais como discinesia tardia e parkinsonismo. Sugere-se administrar aos pacien-
tes idosos a metade da dose usual do adulto. Por seu efeito antimuscarínico,
pode diminuir ou inibir o fluxo salivar e contribuir para o desenvolvimento de
cáries, doença periodontal e candidíase oral. Os efeitos leucopênicos e trom-
bocitopênicos das fenotiazinas podem aumentar a incidência de infecção mi-
crobiana, retardo na cicatrização e hemorragia gengival.
CLOMIPRAMINA
INDICAÇÕES:
-Estados depressivos de etiologia diversa: depressão associada com esquizo-
frenia e distúrbios de personalidade, síndromes depressivas senis ou pré-senis,
distimias depressivas de natureza reativa, neurótica ou psicopática, síndromes
obsessivo-compulsivas, fobias e ataques de pânico, estados dolorosos crôni-
cos, enurese noturna (a partir dos 5 anos e prévia exclusão de causas orgâni-
cas).
REAÇÕES ADVERSAS:
-Reações anticolinérgicas: secura na boca, constipação, suores, distúrbios de
micção, distúrbios do SNC, sonolência, fadiga, aumento de apetite. Ocasional-
mente podem ocorrer confusão ou alucinações, distúrbios do sono. Sistema
cardiovascular: hipotensão ortostática, taquicardia sinusal. Sistema gastrintes-
tinal: náuseas, vômitos, diarréia, anorexia. Ocasionalmente, também, reações
alérgicas cutâneas.
PRECAUÇÕES:
-Deverá ser administrada com cautela em pacientes com distúrbios cardiovas-
culares; controlar a pressão arterial, já que em indivíduos hipotensos ou com
instabilidade circulatória pode haver reação de decréscimo da pressão. Dever-
se-á ter precaução com pacientes com hipertireoidismo, com controle do qua-
dro hemático, uma vez que pode ocorrer agranulocitose. A função hepática e
renal deverá ser controlada. Os pacientes com distúrbios afetivos bipolares po-
dem passar da depressão para a mania; nestes casos, suspender o tratamento
com clomipramina. Diante de uma superdose com sintomatologia grave, taqui-
cardia, arritmias, estupor, ataxia, rigidez muscular, depressão respiratória, será
necessária a hospitalização do paciente com vigilância contínua do sistema
cardiovascular durante 48 horas.
Prescrição de enfermagem
CINETOL
INDICAÇÕES:
-Síndromes parkinsonianas, especialmente associadas a rigidez e tremor. Sin-
tomas extrapiramidais como discinesias precoces, acatisia e estados de par-
kinsonismo induzidos por neurolépticos e outros fármacos similares. Trauma-
tismos crânio-encefálicos, neuralgia do trigêmeo, intoxicação por nicotina em
fumantes, espasmos brônquicos.
A forma de uso parenteral é também usada nos casos de intoxicação por pesti-
cidas organofosforados e na intoxicação nicotínica.
PRECAUÇÕES:
-Alguns casos de confusão mental, euforia, agitação e distúrbios do comporta-
mento têm aparecido em alguns pacientes sensíveis. Cuidado especial deve
ser tomado com pacientes portadores de glaucoma de ângulo estreito, esteno-
ses mecânicas do piloro e megacólon Raramente, em especial nos pacientes
portadores de adenoma de próstata, o Biperideno é capaz de acarretar dificul-
dades de micção, o que pode ser melhorado com a redução da dose. Mais ra-
ramente, ainda pode haver retenção urinária. Em doenças que possam levar á
taquicardia severa, Biperideno deverá ser administrado com cautela, e em pa-
cientes suscetíveis à cãibras, deve ser dosado cuidadosamente. Dependendo
da dose e da sensibilidade individual, o uso de Biperideno pode afetar as rea-
ções do paciente no trânsito. Nesse caso, recomenda-se evitar dirigir.
Uso na Gravidez:- Não foi determinado ainda se o Biperideno tem efeitos tera-
togênicos. Desta forma, recomenda-se cautela especial durante a gravidez,
principalmente no primeiro trimestre.
Uso na Lactação:- Os preparados anticolinérgicos podem suprimir a lactação.
O Biperideno é excretado pelo leite materno atingindo uma concentração simi-
lar ao do plasma. Não se conhece a natureza e o grau de metabolização no
recém-nascido, por conseguinte, recomenda-se a descontinuação da amamen-
tação durante o tratamento com Biperideno.
HALDOL
INDICAÇÕES:
- Delírios e alucinações na esquizofrenia aguda e crônica. Na paranóia, na con-
fusão mental aguda e no alcoolismo. Mania, demência, alcoolismo, oligofrenia.
Agitação e agressividade no idoso. Distúrbios graves do comportamento e nas
psicoses infantis acompanhadas de excitação psicomotora. Movimentos corei-
formes. Soluços. Tiques, disartria. Estados impulsivos e agressivos. Síndrome
de Gilles de la Tourette. Náuseas e vômitos incoercíveis de várias origens,
quando outras terapêuticas mais específicas não foram suficientemente efica-
zes.
REAÇÕES ADVERSAS:
- Com doses baixas (1-2 mg/dia), os efeitos adversos de haloperidol são pouco
freqüentes, leves e transitórios. Em pacientes recebendo doses maiores, al-
guns efeitos adversos são observados mais freqüentemente. Os efeitos neuro-
lógicos são os mais comuns. Sintomas extrapiramidais: São os mais comumen-
te observados. Como ocorre com todos os neurolépticos, podem ocorrer sinto-
mas extrapiramidais como, por exemplo, tremor, rigidez, hipersalivação, bradi-
cinesia, acatisia e distonia aguda. Estes efeitos podem ser revertidos pela utili-
zação de antiparkinsonianos; nos casos graves, pode ser necessária a inter-
rupção temporária ou definitiva de haloperidol. Os antiparkinsonianos do tipo
anticolinérgicos não devem ser prescritos de rotina como tratamento preventi-
vo, devido ao risco de diminuir a eficácia de haloperidol. Discinesia tardia: Co-
mo acontece com todos os fármacos antipsicóticos, pode surgir um quadro de
discinesia tardia em certos pacientes durante tratamentos prolongados ou
quando tais tratamentos são interrompidos. A síndrome está caracterizada
principalmente por movimentos rítmicos e involuntários da face, boca, língua ou
mandíbula. Os sintomas podem persistir durante longos períodos e em certos
pacientes mostrar-se até irreversíveis. Não há, até o momento, tratamento con-
siderado eficaz para esta síndrome. Esta síndrome pode ser mascarada quan-
do se reinicia o tratamento, quando se aumenta a dose ou quando há uma tro-
ca para se usar outro agente antipsicótico. O tratamento deve ser descontinua-
do quando possível. Síndrome neuroléptica maligna: Igualmente como ocorre
com outros medicamentos antipsicóticos, haloperidol tem sido associado com a
presença da síndrome neuroléptica maligna: uma reação idiossincrásica carac-
terizada por hipertermia, rigidez muscular generalizada, instabilidade autonômi-
ca, alteração de consciência. A hipertermia geralmente é um sinal que precede
esta síndrome. O tratamento antipsicótico deve ser imediatamente suspenso,
instituindo-se monitorização cuidadosa e medidas terapêuticas gerais para ma-
nutenção dos sinais vitais. A terapia que tem sido utilizada nos casos da sín-
drome neuroléptica maligna consiste no uso de dantrolene e bromocriptina.
Outros efeitos secundários, de mínima incidência, podem estar associados ao
uso de haloperidol, com manifestações assim discriminadas: Outros efeitos
sobre o SNC: Insônia, inquietação, ansiedade, agitação, sonolência, euforia,
depressão, cefaléia, confusão, vertigem, crises tipo grande mal e exacerbação
de sintomas psicóticos, incluindo alucinações. Efeitos gastrintestinais: Anore-
xia, constipação, diarréia, hipersalivação, dispepsia, náusea e vômito. Altera-
ções no peso podem ocorrer. Efeitos endócrinos: Hiperprolactinemia com ga-
lactorréia, ingurgitamento mamário, irregularidades menstruais, ginecomastia,
impotência, hiperglicemia, hipoglicemia, mastalgia, aumento da libido. Efeitos
cardiovasculares: Edema periférico, taquicardia e hipotensão. Raríssimos ca-
sos de prolongamento do intervalo QT e/ou de arritmias ventriculares, predomi-
nantemente durante o uso parenteral de haloperidol, foram descritos com altas
doses de haloperidol em pacientes predispostos. Outros efeitos: Existem rela-
tos ocasionais de diminuição leve e transitória do número de leucócitos. Agra-
nulocitose e trombocitopenia foram raramente descritas, em geral associadas a
outras medicações concomitantes. Casos isolados de anomalias da função he-
pática, icterícia e hepatite, mais freqüentemente colestática, também foram
descritos. Reações de hipersensibilidade tipo rash cutâneo, urticária e anafila-
xia são excepcionais. Outros efeitos descritos são: constipação, visão turva,
boca seca, retenção urinária, priapismo, disfunção erétil, edema periférico, hi-
persudorese, diaforese, hipersalivação e pirose. Laringoespasmo, broncoes-
pasmo e respiração mais profunda, reações acneiformes e maculopapulares,
casos isolados de fotossensibilidade, perda de cabelo e desregulação da tem-
peratura corpórea.
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS:
- Raros casos de morte súbita têm sido reportados em pacientes psiquiátricos
que recebem antipsicóticos, incluindo haloperidol. Como um prolongamento do
intervalo QT tem sido observado durante o tratamento com haloperidol, reco-
menda-se cautela em pacientes com condições de intervalo QT prolongado
(síndrome QT, hipocalemia, fármacos que prolongam o intervalo QT), princi-
palmente quando haloperidol é administrado parenteralmente. Como haloperi-
dol é metabolizado no fígado, sua utilização em pacientes com doença hepáti-
ca deve ser feita com cuidado. haloperidol pode provocar convulsões. Ele deve
ser usado com cuidado em situações predispondo a convulsões (abstinência
alcoólica, doença cerebral) e em pacientes epilépticos. haloperidol deve ser
usado com cuidado em pacientes com hipertireoidismo, devido ao risco de a
tiroxina facilitar a toxicidade do haloperidol. Nestes pacientes, um tratamento
adequado da doença tireoidiana deve acompanhar o tratamento antipsicótico.
Na esquizofrenia, a resposta ao tratamento pode não ser imediata. Igualmente,
se o tratamento é interrompido, a reaparição dos sintomas pode não ser apa-
rente por várias semanas ou meses. Sintomas de abstinência, incluindo náu-
sea, vômito e insônia são raros, mesmo após interrupção abrupta de altas do-
ses de antipsicóticos. A interrupção do tratamento deve ser gradual devido ao
risco de recaídas. haloperidol não deve ser usado isoladamente em casos onde
a depressão é predominante. Ele pode ser associado aos antidepressivos nos
quadros de depressão com características psicóticas. Pacientes que necessi-
tem de medicação antiparkinsoniana devem continuar recebendo tais tratamen-
tos após a interrupção de haloperidol, pois a eliminação de haloperidol é mais
lenta e eles podem desenvolver ou apresentar um aumento dos sintomas ex-
trapiramidais mesmo após a interrupção do neuroléptico. Não se deve esque-
cer do risco de aumento da pressão intra-ocular quando se usam medicamen-
tos anticolinérgicos, incluindo os agentes antiparkinsonianos, associados a ha-
loperidol. Embora a experiência clínica tenha revelado que haloperidol pode ser
empregado por tempo prolongado, atenção deve ser dada a pacientes do sexo
feminino com risco de gravidez. Como os pacientes idosos são sensíveis aos
efeitos de haloperidol, recomenda-se prudência na posologia, a fim de se evitar
efeitos secundários extrapiramidais e possíveis alterações do apetite e do so-
no. A administração deve também ser cautelosa em pacientes com distúrbios
cardiovasculares graves, com história de reação alérgica a drogas ou uso de
anticoagulantes ou anticonvulsionantes. O uso de tranqüilizantes maiores como
haloperidol pode também estar associado a casos de broncopneumonia, razão
pela qual atenção deve ser dada ao exame físico dos pulmões, principalmente
em idosos.
AMPLICTIL
INDICAÇÕES:
-Tratamento dos distúrbios psicóticos; é eficaz na esquizofrenia e na fase ma-
níaca da doença maníaco-depressiva. Tratamento do controle de náuseas e
vômitos graves em pacientes selecionados. Terapêutica alternativa para fárma-
cos de primeira linha no tratamento de curto prazo (não mais de 12 semanas)
da ansiedade não psicótica. Tratamento de problemas graves de comporta-
mento em crianças (hiperexcitabilidade). Tratamento coadjuvante de tétano e
na porfiria aguda intermitente.
REAÇÕES ADVERSAS:
-São de aparição mais freqüente: visão turva ou qualquer alteração na visão,
movimentos de torção do corpo por efeitos parkinsonianos extrapiramidais dis-
tônicos. Hipotensão, constipação, enjôos, sonolência, secura na boca, conges-
tão nasal. Raramente se observa discinesia tardia, micção difícil (por efeito an-
timuscarínico), erupção cutânea, distúrbios do ciclo menstrual, hipersensibilida-
de à luz solar, galactorréia, náuseas, vômitos.
PRECAUÇÕES:
-Os pacientes que não toleram uma fenotiazina podem não tolerar outras. As
medicações antipsicóticas elevam as concentrações de prolactina, que persis-
tem durante a administração crônica. Em recém-nascidos cujas mães recebe-
ram fenotiazinas no final da gravidez foram descritas icterícia prolongada, hi-
porreflexia ou hiperreflexia e efeitos extrapiramidais. Durante a lactação obser-
va-se sonolência no lactente. Os pacientes geriátricos necessitam de uma dose
inicial mais baixa, pois tendem a desenvolver concentrações plasmáticas mais
elevadas, são mais propensos à hipotensão ortostática e monstram uma sensi-
bilidade aumentada aos efeitos antimuscarínicos e sedativos das fenotiazinas.
Também são mais propensos a desenvolver efeitos colaterais extrapiramidais,
tais como discinesia tardia e parkinsonismo. Sugere-se administrar aos pacien-
tes idosos a metade da dose usual do adulto. Por seu efeito antimuscarínico,
pode diminuir ou inibir o fluxo salivar e contribuir para o desenvolvimento de
cáries, doença periodontal e candidíase oral. Os efeitos leucopênicos e trom-
bocitopênicos das fenotiazinas podem aumentar a incidência de infecção mi-
crobiana, retardo na cicatrização e hemorragia gengival.
CLOMIPRAMINA
INDICAÇÕES:
-Estados depressivos de etiologia diversa: depressão associada com esquizo-
frenia e distúrbios de personalidade, síndromes depressivas senis ou pré-senis,
distimias depressivas de natureza reativa, neurótica ou psicopática, síndromes
obsessivo-compulsivas, fobias e ataques de pânico, estados dolorosos crôni-
cos, enurese noturna (a partir dos 5 anos e prévia exclusão de causas orgâni-
cas).
REAÇÕES ADVERSAS:
-Reações anticolinérgicas: secura na boca, constipação, suores, distúrbios de
micção, distúrbios do SNC, sonolência, fadiga, aumento de apetite. Ocasional-
mente podem ocorrer confusão ou alucinações, distúrbios do sono. Sistema
cardiovascular: hipotensão ortostática, taquicardia sinusal. Sistema gastrintes-
tinal: náuseas, vômitos, diarréia, anorexia. Ocasionalmente, também, reações
alérgicas cutâneas.
PRECAUÇÕES:
-Deverá ser administrada com cautela em pacientes com distúrbios cardiovas-
culares; controlar a pressão arterial, já que em indivíduos hipotensos ou com
instabilidade circulatória pode haver reação de decréscimo da pressão. Dever-
se-á ter precaução com pacientes com hipertireoidismo, com controle do qua-
dro hemático, uma vez que pode ocorrer agranulocitose. A função hepática e
renal deverá ser controlada. Os pacientes com distúrbios afetivos bipolares po-
dem passar da depressão para a mania; nestes casos, suspender o tratamento
com clomipramina. Diante de uma superdose com sintomatologia grave, taqui-
cardia, arritmias, estupor, ataxia, rigidez muscular, depressão respiratória, será
necessária a hospitalização do paciente com vigilância contínua do sistema
cardiovascular durante 48 horas.
PROJETO TERAPÊUTICO
Não Informado
DESCRIÇÃO DA PATOLOGIA
A esquizofrenia é uma doença mental que está incluída no rol das psico-
ses. As psicoses estariam caracterizadas pela distorção do senso de reali-
dade, denotando uma inadequação e falta de harmonia entre o pensamento
e a afetividade. A esquizofrenia é a representante mais característica das
psicoses, sendo um transtorno da personalidade total que afeta a zona cen-
tral do eu e altera toda estrutura vivencial.
De acordo com dados do CID 10, Código Internacional das Doenças, os
transtornos esquizofrênicos se caracterizam em geral por distorções funda-
mentais e características do pensamento e da percepção, e por afetos ina-
propriados ou embotados. Usualmente mantém-se clara a consciência e a
capacidade intelectual, embora certos déficits cognitivos possam evoluir no
curso do tempo. Os fenômenos psicopatológicos mais importantes incluem o
eco do pensamento, a imposição ou o roubo do pensamento, a divulgação
do pensamento, a percepção delirante, idéias delirantes de controle, de in-
fluência ou de passividade, vozes alucinatórias que comentam ou discutem
com o paciente na terceira pessoa, transtornos do pensamento e sintomas
negativos.