DIAZEPAM

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DIAZEPAM

RENAME: Comprimido 5 mg e 10 mg / Solução injetável 5 mg/ml.


FORMAS FARMACÊUTICAS: Comprimido 5 mg e 10 mg / Solução injetável 5 mg/ml.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: Oral e Injetável (restrito a uso hospitalar).
CLASSE FARMACÊUTICA: Benzodiazepínicos.
INDICAÇÕES:

 Alívio da ansiedade, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas com a


síndrome da ansiedade.
 Coadjuvante no tratamento da ansiedade ou agitação associada a desordens psiquiátricas.
 Alívio do espasmo muscular decorrente de traumas locais.
 Alívio de espasticidade devido à lesão dos interneurônios espinhais e supra espinhais como
ocorre na paralisia cerebral e paraplegia, bem como na atetose e na síndrome rígida.
 Desordens intensas, incapacitantes ou dores extremas.
 O injetável é restrito ao ambiente hospitalar e indicado como sedativo antes de procedimentos
para aliviar a tensão, ansiedade ou o estresse agudo e para diminuir a lembrança de tais
procedimentos.
CONTRAINDICAÇÕES:
 Hipersensibilidade
 Em pacientes com dependência a benzodiazepínicos e depressores do SNC
 Evitar em pacientes com glaucoma de ângulo agudo
 Evitar em pacientes com insuficiência respiratória, apneia do sono e miastenia gravis.
 NÃO devem ser usados sozinhos para tratar depressão ou ansiedade.
FARMACOCINÉTICA:
- ABSORÇÃO: Absorvido no trato gastrointestinal após administração oral, com
concentração plasmática máxima após 30-90 min.
- DISTRIBUIÇÃO: Alta ligação a proteínas (98%). Atravessam a barreira
hematoencefálica e placentária e são encontrados no leite materno. Volume de distribuição de
0,8-1 L/kg. Meia-vida de até 3 h.
- METABOLISMO: É metabolizado em metabólitos ativos como o nordiazepam (n-
metildiazepam), temezepam (hidroxidiazepam) e oxazepam. O metabolismo oxidativo é
mediado por CYP3A e CYP2C19. O oxazepam e temazepam são posteriormente conjugados
ao ácido glicurônico.
- ELIMINAÇÃO: Fase inicial rápida e intensa, com meia vida de 3h e fase terminal
prolongada, com meia-vida até 48h. Eliminados principalmente pela urina sob a forma
conjugada.
FARMACODINÂMICA:
Os benzodiazepínicos ligam-se a componentes moleculares do receptor GABAA
presente nas membranas neuronais do SNC. Esse receptor, que atua como canal iônico de cloreto, é
ativado pelo neurotransmissor inibitório GABA, que contêm subunidades a1. Os benzodiazepínicos
parecem aumentar a eficiência da inibição sináptica GABAérgica. Eles não substituem o GABA,
mas parecem potencializar seus efeitos de modo alostérico, sem ativar diretamente os receptores de
GABAA ou abrir os canais de cloreto associados. O aumento da condutância dos íons cloreto,
induzido pela interação dos benzodiazepínicos com o GABA, assume a forma de um aumento da
frequência de eventos de abertura dos canais.
EFEITOS ADVERSOS:
 Efeitos adversos comuns: cansaço, sonolência, fraqueza muscular em geral.
 Distúrbios do sistema nervoso: Ataxia, disartria, fala enrolada, dor de cabeça, tremores, tontura,
diminuição do estado de alerta, amnésia retrógrada.
 Distúrbios psiquiátricos: Reações paradoxais – especialmente em crianças e idosos. Estado
confusional, distúrbios emocionais e de humos, depressão e alterações na libido. Pode causar
dependência física.
 Lesões, envenenamento e complicações de procedimentos: Queda e fraturas em pacientes com
uso de benzodiazepínicos.
 Distúrbios gastrointestinais: Náusea, boca seca, sialose, constipação e distúrbios gastrintestinais.
 Distúrbios oculares: Diplopia, visão turva.
 Distúrbios vasculares: Hipotensão, depressão circulatória.
 Distúrbios renais e urinários: Incontinência e retenção urinária.
 Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: Reações cutâneas.
 Distúrbios do ouvido e do labirinto: Vertigem.
 Cardiopatias: Insuficiência cardíaca.
 Distúrbios respiratórias: Depressão respiratória.
 Distúrbios hepatobiliares: Raramente apresenta icterícia.
 Alterações nos exames: FC irregular, transaminases e fosfatase alcalina amentadas.
POSOLOGIA: Deve ser individualizada e o início deve ser com a menor dose
apropriada eficaz para a condição particular. A duração deve ser a mínima
possível, não devendo exceder 2-3 meses, incluindo a retirada progressiva

 Dose usual adulto inicial: 5-10 mg/dia. Até 20 mg/dia. Cada dose
não deve ultrapassar 10 mg.
 Crianças: 0,1-0,3 mg/ kg/ dia.
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA:
Interação com medicamentos que afetam as vias metabólicas oxidativas do Diazepam, como
inibidores da CYP3A4 e CYP2C19, que podem aumentar os efeitos sedativos. Já os indutores
podem levar a concentrações menores.
INIBIDORES ENZIMÁTICOS
 Antimicóticos (inibem as vias)
 Fluvoxamina (inibem a via)
 Fluoxetina (aumenta em 50% o efeito)
 Contraceptivos hormonais combinados (prolongam a meia-vida)
 Omeprazol, inibidor de bomba de prótons ( aumentam a meia-vida, reduzindo a depuração)
 Cimetidina (antagonista do receptor H2 e inibidor de enzimas)
 Dissulfiram (inibe as enzimas)
 Antituberculínicos (isoniazida – aumenta meia-vida)
 Diliazetam, amodafinil e entre outros inibem as enzimas.
ATIVAM ENZIMAS
 Rifampicina e carbamazepina induz as enzimas, diminuindo os efeitos do Diazepam.
ALIMENTOS E DROGAS
 Alimentos podem diminuir a taxa de absorção.
 Drogas procinéticas e metoclopramida aumentam a taxa de absorção.
 Narcóticos diminuem a taxa de absorção.
 Álcool deve ser evitado, bem como outros depressores do SNC.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES:

 RISCO C GRAVIDEZ: Ultrapassa a barreira placentária. Aumento do risco de malformação


congênita associada aos benzodiazepínicos no primeiro trimestre de gravidez. A administração
contínua pode levar à hipotensão, redução da função respiratória e hipotermia do recém-nascido,
além de sintomas de abstinência.
 Não deve ser utilizado durante a amamentação.
 Uso com álcool ou outro depressor do SNC deve ser evitado.
 Deve ser usado com cuidado em pacientes com histórico de abuso de álcool ou drogas.
 Pode causar encefalopatia hepática em pacientes com insuficiência hepática grave.
 Pode causar reações psiquiátricas paradoxais – Caso aconteça, descontinuar medicamento.
 Pode induzir amnésia anterógrada.
 Se atentar que o medicamento causa dependência, logo, sua retirada abrupta causa abstinência.
 A amnésia, sedação e redução da capacidade de concentração e da força muscular podem
prejudicar a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

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