Cardinalidade: Funções Bijetoras Funções Injetoras
Cardinalidade: Funções Bijetoras Funções Injetoras
Cardinalidade: Funções Bijetoras Funções Injetoras
Na matemática, a cardinalidade de um
conjunto é uma medida do "número de
elementos do conjunto". Por exemplo, o
conjunto A={2,4,6} contém 3 elementos e
por isso possui cardinalidade 3. Existem
duas abordagens para cardinalidade -
uma que compara conjuntos
diretamente, usando funções bijetoras e
funções injetoras, e outra que usa
números cardinais[1].
A cardinalidade de um conjunto A é
usualmente denotada |A|, com uma barra
vertical de cada lado; trata-se da mesma
notação usada para valor absoluto, por
isso o significado depende do contexto.
A cardinalidade de um conjunto pode ser
Comparação de conjuntos
Caso 1: |A|=|B|
Caso 2: |A|≥|B|
Caso 3: |A|>|B|
1. A cardinalidade de um conjunto A é
definida como a sua classe de
equivalência sob a equipotência.
2. Um conjunto representativo é
designado para cada classe de
equivalência. A escolha mais
comum recai sobre o ordinal inicial
da classe. Esta consiste,
usualmente, na definição de número
cardinal na teoria dos conjuntos.
Conjuntos infinitos
A intuição obtida com os conjuntos
finitos desaparece quando se lida com
conjuntos infinitos. No final do século
dezenove, Georg Cantor, Gottlob Frege,
Richard Dedekind e outros, rejeitaram a
ideia de Galileu (por sua vez derivada de
Euclides) de que o todo não pode ter o
mesmo tamanho da parte. Um exemplo
disso é o Paradoxo do Hotel de Hilbert.
Adicionalmente, diferentes
caracterizações de tamanho, quando
estendidas para conjuntos infinitos, irão
violar diferentes regras válidas para
conjuntos finitos. Quais regras serão
violadas varia de caracterização para
caracterização. Por exemplo, a
caracterização de Cantor, que por um
lado preserva a regra de que às vezes um
conjunto é maior do que outro, viola a
regra de que a exclusão de um elemento
torna o conjunto menor. Outra
caracterização poderia preservar a regra
de que a exclusão de um elemento torna
o conjunto menor, mas violaria outra
regra. Além disso, uma caracterização
pode não violar uma regra diretamente,
mas ela pode também não sustentá-la
diretamente, no sentido de que qualquer
que seja o caso se dependa de um
axioma controverso tal como o axioma
da escolha ou a hipótese do contínuo.
Portanto, existem três possibilidades.
Cada caracterização violará algumas
regras, manterá outras e será
inconclusiva em relação a outras.
Se forem considerados os
multiconjuntos, outras regras, válida para
multiconjuntos finitos, serão violadas
(considerando-se a abordagem de
Cantor). Dados dois multiconjuntos A e
B, A não sendo maior do que B, e B não
sendo maior do que A, não
necessariamente implica que A tem o
mesmo tamanho de B. Essa regra é
válida para multiconjuntos que sejam
finitos. A lei de tricotomia é
explicitamente violada nesse caso, em
oposição ao caso dos conjuntos, onde
ela é equivalente ao axioma da escolha.
As igualdades cardinais
e podem ser
demonstradas usando-se a aritmética
cardinal:
Exemplos e propriedades
Se X = {a, b, c} e Y = {maçãs, laranjas,
pêssegos}, então | X | = | Y | pois {(a,
maçãs), (b, laranjas), (c, pêssegos)} é
uma bijeção entre os conjuntos X e Y.
A cardinalidade de ambos os
conjuntos é 3.
Se | X | < | Y |, então existe Z tal que | X |
= | Z | e Z ⊆ Y.
Conjuntos com a cardinalidade do
contínuo
Grupo de Montagem
O Grupo de Montagem é um exemplo de
organização que sempre mantém a
cardinalidade.
Ver também
Número Aleph
Número Beth
Tipo de ordem
Conjunto contável
Referências
1. Weisstein, Eric W. "Cardinal Number."
From MathWorld--A Wolfram Web
Resource.
http://mathworld.wolfram.com/Cardi
nalNumber.html
2. Penrose, R (2005), The Road to
Reality: A Complete guide to the
Laws of the Universe, ISBN 0-099-
44068-7, Vintage Books
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title=Cardinalidade&oldid=64529920"
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