Artes Visuais Europeias e Indígenas

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PERÍODO

Artes Visuais EUROPEU


As Vanguardas Europeias representam
um conjunto de movimentos artístico-
culturais que ocorreram em diversos
locais da Europa a partir do início do
século XX.

A palavra vanguarda, do francês “avant-


garde” significa a “guarda avançada”, o
que pressupõe, nesse contexto, um
movimento pioneiro das artes.

As vanguardas artísticas europeias que se


destacaram foram:
Expressionismo,
Fauvismo,
Cubismo,
Futurismo,
Dadaísmo,
Surrealismo.

Vanguardas Europeias
Contexto Histórico das vanguardas
Europeias
• Com o advento da Revolução Industrial no século XIX e da Primeira Guerra Mundial no
início do século XX, a sociedade passava por diversas transformações.
• Destacam-se os avanços tecnológicos, progressos industriais, descobertas científicas,
dentre outros.
• Nesse sentido, a arte demostrou a necessidade de propor novas formas estéticas e de
fruição artística, pautadas na realidade vigente.
• Dessa forma, os movimentos artísticos europeus surgidos no fervor dos ideais da época
foram diretamente contra os ideais da guerra.
• Os artistas utilizavam da ironia e da capacidade de “chocar” o público, a fim de
despertar outras maneiras de apreciar e refletir sobre a vida.
• Por outro lado, um deles exaltou os avanços tecnológicos e o progresso, no caso o
futurismo italiano.

3/9/20XX Título da Apresentação 3


Expressionismo
Surgiu na Alemanha em 1905;
Com uma visão trágica do ser humano, muito por conta do
contexto histórico da Primeira Guerra Mundial, o
Expressionismo, como o próprio nome sugere, busca ser uma
expressão dos sentimentos e das emoções.
Dessa forma, podemos destacar como importantes
características desse movimento:
o contraste e intensidade cromática;
o valorização do universo psicológico, sobretudo de
sentimentos densos, como a angústia e solidão;
o dinamismo e vigor;
o técnica abrupta e "violenta" na pintura, com grossas
camadas de tinta;
o valorização de temas sombrios, trágicos

Os principais pintores do movimento foi:

Vicent Van Gogh

Paul Cézanne

Paul Gauguim

Edward Much 4
Fauvismo
O Fauvismo teve início ainda no ano de 1901, na França.
Porém, ele só foi reconhecido como uma corrente
artística em 1905. Os artistas deste movimento não se
preocupavam com os aspectos da composição na
pintura, mas sim com as qualidades expressivas que a
interpretação pessoal poderia causar.

Dentre as características mais marcantes do movimento


fauvista, destacam-se:
•utilização de cores puras;
•emprego arbitrário da cor;
•simplificação das formas;
•não compromisso com a representação fiel à realidade;
•influência da arte primitivista;
•influência da arte pós-impressionista.

Alguns nomes importante do fauvismo são:


André Derain;
Maurice de Vlaminck;
Othon Friesz;
Henri Matisse, o mais conhecido.
Cubismo
O cubismo foi um movimento artístico
pautado na geometrização das formas. Foi
iniciado em 1907 pelo pintor espanhol Pablo
Picasso, com a tela "Les Demoiselles
d'Avignon" (As damas d'Avignon).
Outros representantes do movimento foram:
Georges Braque, Juan Gris e Fernand
Léger.
Essa corrente artística teve como inspiração
o trabalho do artista Cézanne e ramificou-se
em duas vertentes: o cubismo analítico e
cubismo sintético.
Na primeira, a analítica, as formas e figuras
foram tão desconstruídas e fragmentadas
que tornaram-se irreconhecíveis. No
cubismo sintético, os artistas voltaram à
representação figurativa, mas não a uma
abordagem realista dos temas.
No Brasil, o movimento cubista influenciou
alguns artistas, como Tarsila do Amaral e
Vicente do Rego Monteiro.
Futurismo
O movimento futurista foi encabeçado pelo
poeta italiano Filippo Marinetti, que lançou um
manifesto publicado em um jornal francês (Le
Figaro) no dia 20 de fevereiro de 1909. No ano
seguinte, diversos artistas lançam um Manifesto
Futurista relacionado diretamente com a pintura.
Podemos destacar como principais
características do movimento futurista:
•valorização da velocidade e dinamismo;
•exaltação à tecnologia;
•ligação ideológica com o fascismo;
•ruptura com o passado;
•utilização da publicidade e tipografias;
•tendência à justificar a violência através do
militarismo.
No Brasil, os ideais da Semana de Arte Moderna,
que inauguraram o movimento modernista no
país, sofreram influência do futurismo. Isso porque
a rejeição ao passado, bem como o culto do
futuro, propulsionaram as ideias modernistas.
Dadaísmo

• O dadaísmo foi um movimento ilógico


encabeçado por Tristan Tzara em 1916, que
mais tarde ficou conhecido como o propulsor
dos ideais surrealistas.
• Além dele, outros líderes do movimento foram: o
poeta alemão Hugo Ball e o pintor, escultor e
poeta franco-alemão Hans Arp.
• As principais características do dadaísmo são a
espontaneidade da arte pautada na liberdade
de expressão, no absurdo e irracionalidade.
• Sem dúvida, o pintor e escultor francês Marcel
Duchamp foi uma das figuras mais
emblemáticas do movimento dadaísta com
seus objetos prontos (ready-made) que se
afastam de sua função original. A Fonte é uma
das obras mais representativas desse momento.

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Surrealismo
O surrealismo, liderado pelo artista
André Breton, despontou em Paris em
1924.
De forma simplificada, podemos listar
as seguintes características dessa
vertente artística:
•pensamento livre;
•expressividade espontânea;
•influência das teorias da psicanálise;
•criação de uma "realidade paralela";
•criação de cenas irreais;
•valorização do inconsciente.
Alguns artistas que merecem destaque
são Giorgio de Chirico, Max Ernst, Joan
Miró, René Magritte e Salvador Dalí.
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Arte Indígena
brasileira

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Arte Indígena

Atualmente, existem
cerca de 300 etnias
indígenas no Brasil, cada
uma com
comportamentos e
costumes diferentes.
Entretanto, existem
várias características
comuns encontradas
em diversas tribos.

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Cerâmica Indígena

A cerâmica é um exemplo de
arte que não está presente
em todas as tribos, sendo
ausente entre os Xavantes,
por exemplo.

A cerâmica é produzida
principalmente pelas
mulheres, que criam
recipientes, bem como
esculturas. Para torná-las mais
bonitas, costumam usar a
pintura com padrões gráficos
próprios.

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Máscaras Indígenas
As máscaras indígenas apresentam um
simbolismo sobrenatural. Elas são feitas
de cascas de árvores ou outros materiais
como palha e cabaças e podem ser
enfeitadas com plumagem.
Normalmente, são utilizadas em ritos
cerimoniais. Um exemplo é a tribo
dos Karajá, que usa máscaras na dança
do Aruanã para representar heróis que
conservam a ordem mundial.

Diz a lenda que as máscaras indígenas


geralmente representam entidades que
conflitavam com os índios no passado.
Deste modo, as festas e danças são feitas
para alegrar e acalmar essas entidades.
Há máscaras grandes, feitas com palhas
compridas, que chegam a cobrir o corpo
todo. A máscara de cerâmica é exclusiva
dos índios da etnia Mati.
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Pintura Corporal Indígena

A pintura corporal é usada em certos


rituais e de acordo com o gênero e a
idade. Indicam os grupos sociais ou a
função de cada indivíduo na tribo.
Muitas vezes estão associadas a
rituais onde ocorrem danças
indígenas.

As tintas usadas são naturais, ou seja,


são feitas de plantas e frutos. O
jenipapo é o fruto mais usado. Os
índios o utilizam para escurecer a pele,
enquanto o urucum dá o tom vermelho.
Já o branco é conseguido através da
tabatinga.

São as mulheres que pintam os corpos


e os desenhos têm valor simbólico,
retratando um momento ou um
sentimento.
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Cestaria Indígena

Os cestos são utilizados para uso


doméstico, na manutenção e
transporte de alimentos. É produzido
normalmente pelas mulheres, com
variadas formas de trançados em
diferentes formatos.
Os tipos mais comuns de utensílios
são:
Cestos-coadores - para coar
líquidos;
Cestos-tamises - para peneirar
farinha;
Cestos-recipientes - para guardar
diferentes materiais;
Cestos-cargueiros - para transportar
cargas.
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Arte Plumária Indígena

As plumas são usadas em rituais e


coladas diretamente no próprio corpo.
Servem também para ornamentar
máscaras, colares, braçadeiras,
brincos, pulseiras e cocares, que são
feitos de penas e de caudas de aves.

Assim como a pintura corporal, a arte


plumária serve também para indicar os
grupos sociais.
Na maior parte são os homens que
desenvolvem a arte plumária. Essa arte
passa por um ritual: primeiro a caça,
passando pelo tingimento (a chamada
tapiragem), pelo corte nas formas
desejadas, e por fim, a amarração.
Há tribos que destinam as pinturas ao
uso cotidiano, deixando as plumas para
as comemorações e rituais indígenas,
inclusive funerais. 16

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