Maquiavel

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O Príncipe

O Príncipe (em italiano, Il Principe) é um


livro escrito por Nicolau Maquiavel em
1513, cuja primeira edição foi publicada
postumamente, em 1532. Trata-se de
uma das teorias políticas mais
elaboradas pelo pensamento humano e
que tem grande influência em descrever
o Estado desde a sua publicação até os
dias de hoje, mesmo os sistemas de
governo já serem variados. No mesmo
estilo do Institutio Principis Christiani de
Erasmo de Roterdã, o intuito de O
Príncipe é descrever as maneiras de
conduzir-se nos negócios públicos
internos e externos, e fundamentalmente,
como conquistar e manter um
principado, ou seja, um guia para como
se chegar e manter-se no poder.
Il Principe
O Príncipe

Folha de rosto da edição de 1550 de O


Príncipe e de A vida de Castruccio Castracani
da Lucca[1]
Autor(es) Nicolau Maquiavel
Idioma Italiano
País República Florentina
Lançamento 1532
Edição portuguesa
Lançamento 1532
Maquiavel deixa de lado o tema de A
República que será mais bem discutido
nos Discursos sobre a Primeira Década
de Tito Lívio.

O tratado político possui 26 capítulos,


além de uma dedicatória a Lourenço II de
Médici (1492–1519), Duque de Urbino.
Mediante conselhos, sugestões e
ponderações realizadas a partir de
acontecimentos anteriores na esfera
política das principais localidades de
então, o livro pretendia ser uma forma de
ganhar confiança do duque, que lhe
concederia algum cargo.[2] No entanto,
Maquiavel não alcançou suas ambições.
Apesar de afirmarem que neste livro se
encontra a famosa expressão "os fins
justificam os meios", significando que
não importa o que o governante faça em
seus domínios, desde que seja para
manter-se como autoridade, a expressão
não se encontra no texto, mas tornou-se
uma interpretação tradicional do
pensamento maquiaveliano.[3] Alguns
cursos de administração de empresas
fazem leituras aparentemente
deturpadas de tal obra, afirmando que,
se uma empresa for gerida considerando
as metódicas análises do autor, essa
conseguiria prosperar no mercado. Suas
considerações e recomendações aos
governantes sobre a melhor maneira de
administrar o governo caracterizam a
obra como uma teoria do Estado
moderno.

Uma leitura apressada ou enviesada de


Maquiavel pode levar-nos a entendê-lo
como um defensor da falta de ética na
política, em que "os fins justificam os
meios". Para entender sua teoria, é
necessário colocá-lo no contexto da
Itália renascentista, em que se lutava
contra os particularismos locais. Durante
o século XVI, a península Itálica estava
dividida em diversos pequenos estados,
entre repúblicas, reinos, ducados, além
dos Estados Papais. As disputas de
poder entre esses territórios era
constante, a ponto de os governantes
contratarem os serviços de Condottieri
(mercenários) com o intuito de obter
conquistas territoriais. A obra de
Maquiavel revela a consciência diante do
perigo da divisão política da península
em vários estados, que estariam
expostos, à mercê das grandes
potências da Europa.

Capítulos do livro
1. De quantas espécies são os
principados e como são adquiridos
2. Os principados hereditários
3. Os principados mistos
4. A razão pela qual o reino de Dario
III, ocupado por Alexandre, não se
rebelou contra seus sucessores
após a morte deste
5. De que modo devem-se governar as
cidades ou os principados que,
antes da conquista, possuíam leis
próprias
6. Os principados conquistados com
as próprias armas e qualidades
pessoais
7. Os principados novos conquistados
com as armas e virtudes de outrem
8. Dos que conquistaram o principado
através do crime
9. O principado civil
10. Como medir as forças de todos os
principados
11. Os principados eclesiásticos
12. Os tipos de milícias e os soldados
mercenários
13. Os exércitos auxiliares, mistos e
próprios
14. Os deveres do príncipe com suas
tropas
15. As qualidades pelas quais os
homens, sobretudo os príncipes,
são louvados ou vituperados
16. A generosidade e a parcimônia
17. A crueldade e a clemência: se é
melhor ser amado do que temido,
ou o contrário
18. Os príncipes e a palavra dada
19. Como evitar o desprezo e o ódio
20. Se as fortalezas e muitas outras
coisas cotidianas usadas pelos
príncipes sejam úteis ou inúteis
21. Como um príncipe deve agir para
ser estimado
22. Dos secretários que acompanham o
príncipe
23. Como evitar os aduladores
24. Porque os príncipes da Itália
perderam seus Estados.
25. Quanto pode a fortuna influenciar
as coisas humanas e como se pode
resistir a ela.
26. Exortação para retomar a Itália e
libertá-la dos bárbaros

Síntese
Entre 1502 e 1503, Maquiavel exerceu o
cargo de embaixador junto a César
Bórgia, estadista sem escrúpulos e
capitão das forças dos Estados
Pontifícios. Dominava o governo papal e
usava todos os meios para conquistar
novas terras e estender o domínio da
família Bórgia na Itália. Os cinco meses
como embaixador junto a César Bórgia o
encheu de admiração.

A obra “O Príncipe”, escrita por


Maquiavel em 1513, e publicada
postumamente em 1532, se transformou
em sua obra-prima. O livro, um manual
sobre a arte de governar, foi inspirado no
estilo político de César Bórgia um dos
mais ambiciosos comandantes italianos,
que ficou conhecido por seu poder e
atrocidades que cometeu para conseguir
o que queria. Maquiavel viu nele o
modelo para os demais governantes da
época.

A obra revela a preocupação de


Maquiavel com o momento histórico da
Itália, fragilizada pela falta de unidade
nacional e alvo de invasões e intrigas
diplomáticas. Indignado com a
decadência política e moral da Itália, o
autor dirige conselhos a um príncipe
imaginário, com o único objetivo de
unificar a Itália e criar uma nação
moderna e poderosa.

Para Maquiavel, o importante era realizar


o desejo projetado, mesmo sob qualquer
forma de governo – monarquia ou
república, e por qualquer meio, inclusive
a violência. Considerava os fatores
morais, religiosos e econômicos, que
operavam na sociedade como forças
que um governante hábil poderia e
deveria utilizar para construir um estado
nacional forte. Assim, o príncipe com seu
exército nacional que substituísse as
precárias forças mercenárias, deveria ser
capaz de estender seu domínio sobre
todas as cidades italianas, acabando
com a discórdia.

Em 1512, quando os Médici derrubaram


a República e retomaram o governo de
Florença, perdido em 1494, Maquiavel foi
destituído de seu cargo e recolhe-se ao
exílio voluntário na propriedade de San
Casciano, perto de Florença, onde iniciou
sua atividade de escritor político,
historiador e literato. Em 1513, começou
a trabalhar nos “Discursos sobre a
Primeira Década de Tito Lívio”, em que
faz uma análise da República Romana, e
procurou nas experiências do passado
uma solução para os problemas da
Itália.

Durante o exílio escreveu também “O


Príncipe” (1513), “O Diário em Torno de
Nossa Língua” (1516) procurando
demonstrar a superioridade do dialeto
florentino sobre os demais dialetos da
Itália e “A Arte da Guerra”, publicada em
1521, em forma de diálogo, onde expõe
as vantagens das milícias nacionais
sobre as tropas mercenárias e realiza um
exaustivo estudo de estratégia e tática
militar.

Em 1519, anistiado, volta a Florença, sob


as graças dos Médici. Em 1520,
conseguiu do cardeal Giulio de Médici a
função remunerada de escrever a
“História de Florença”, um tratado em
estilo clássico, que ficou consagrado
como a primeira obra da historiografia
moderna.

Em 1526, é encarregado pelo papa


Clemente VII de inspecionar as
fortificações de Florença e organizar um
exército permanente para sua cidade,
sob o comando de Giovanni Delle Bande.
Em 1527, o saque de Roma pelo
imperador Carlos V, do Sacro Império
Romano-Germânico, restabeleceu a
república em Florença. Maquiavel, visto
como favorito dos Médici foi excluído de
toda atividade política.

Nicolau Maquiavel faleceu em Florença,


Itália, no dia 22 de julho de 1527. Seu
corpo foi sepultado na Igreja da Santa
Cruz, em Florença. Morreu sem ver seu
sonho realizado, pois a unificação da
Itália só se completaria no século XIX.

A virtude política no
Príncipe
Para compreender a forma com que
Nicolau Maquiavel trabalha com o
conceito de virtù, e a sua relação com a
vida política, é necessário compreender
primeiro o que ela não é, de acordo com
a sua filosofia. Se outrora, a política era
entendida por seus contemporâneos,
embebidos de uma tradição clássica,
como Francesco Patrizi, como a arte de
governar bem, essa arte não se
dissociava, também, de uma
preconceção política: A necessidade
(daquele que deseja possuir essa arte)
ser "virtuoso", podendo entender o
"virtuoso" como àquele que se esforça
para atingir o grau mais alto de
excelência de acordo com os padrões
defendidos pela tradição humanista: um
bom exemplo é o “Das boas maneiras”
de Pietro Paolo Vergerio, onde é
defendida uma educação correta para os
príncipes, e que a prática continua da
virtú colocaria o homem a caminho da
sabedoria.[4] Durante o Renascimento,
essa tradição era perpetuada por meio
dos autores espelhos, isto é, autores que,
através dos estudos humanistas,
resgatavam o ideal clássico da arte de
governar, com isso resgatando, também,
um ideal de virtude – onde essa seria o
fundamento político de todo e qualquer
governo.[5] Tais autores escreviam livros
que aconselhavam os governantes a
seguirem um modelo paradigmático,
onde a conceção da virtude moral não se
dissociava da virtude política para o
exercício da arte de governar. Todavia, a
postura de Maquiavel não somente
configura um marco, por se distanciar
dessa tradição (e ao mesmo tempo
criticá-la), mas por dar luz a uma nova
compreensão a respeito da virtude
política. Maquiavel tratará do paradoxo
do governante que pretende manter o
poder: Como manter sempre uma auto-
imagem virtuosa, ou agir sempre
virtuosamente, ao passo que, agir,
sempre de forma virtuosa, pode vir a
prejudicar à manutenção do poder? Em
outras palavras, até que ponto é
realmente valoroso agir preocupando-se
em ser virtuoso e, concomitantemente,
tendo em vista se manter no poder?

A autonomia da política
A resposta da filosofia de Maquiavel é a
dissociação dicotômica da virtù política
em relação à virtù moral. Se na visão
tradicional, era necessário compor-se de
virtudes moralmente dignificantes, para o
exercício da arte de governar, em
Maquiavel tal perspetiva se dilui. Isso se
dá pois o homem está inserido em uma
ordem natural que escapa do seu
controle, em outras palavras, ele é o
microcosmo de uma parte do todo, onde
a natureza rege, ou controla, essa ordem
a qual ele mesmo não criou, mas que, de
algum modo, o modela.[6]

Dessa análise deriva-se o conceito de


Fortuna em Maquiavel, i.e, essa ordem
que, em certa medida, é política, pois ela
não somente regula a natureza mas,
também, regula a vida e o
comportamento dos homens de forma
fortuita, ou contingencial, tendo que
esses, se adaptarem a ela. Logo o
mundo político se compõe de maneira
diversa de um mundo de ordem moral
idealizado pelos homens (como na
possível República de Platão).
Maquiavel, portanto, se mantém sensível
ao problema da relação inversamente
proporcional da vida política e da vida
moral:

Há, porém, uma tão grande


distância entre o modo como
se vive e o modo como se
deveria viver, que aquele que
em detrimento do que se faz
privilegia o que se deveria
fazer mais aprende a cair em
desgraça que a preservar a sua
própria pessoa. Ora, um
homem que de profissão queira
fazer-se permanentemente
bom não poderá evitar a sua
ruína, cercado de tantos que
bons não são. Assim, é
necessário a um príncipe que
deseja manter-se príncipe
aprender a não usar a
bondade, praticando-a ou não
de acordo com as injunções.[7]

O resultado é que a arte de governar


deve, portanto, ter como escopo o real e
concreto da vida dos homens (o modo
como eles vivem) em sociedade (ou seja,
a política por excelência), e a
necessidade de promover uma
estabilidade do poder no mundo da
fortuna. Isso ocorre pois Maquiavel
compreende que, antes de dar uma
resposta que apele para sociedades, ou
até mesmo governantes, moralmente
idealizados — onde essas teriam que se
adequar a esses ideais — é necessário
partir do pressuposto evidente que a
sociedade política antecede a sociedade
moral.[8]

A sociedade moral é resultado do mundo


político dos homens e esses estão
inseridos, no mundo moral, por um
conjunto de representações, ou seja, a
moral regula a imagem representativa do
homem em sociedade. Logo a prática, ou
não, das virtudes morais, deve ter em
vista o conjunto das relações na vida
pública, e estar conformidade a ela.

Nova definição da virtude

Visto isso, a concepção de "virtù" ganha


uma nova óptica em Maquiavel. Essa
não é mais entendida como a arte de
agir tendo em vista paradigmas
moralmente idealizados, onde a ação do
príncipe fosse regulada a partir de algum
preceito atemporal, universal, onde o que
se espera é agir tendo em vista algum
bem (como na conceção moral
aristotélica). Maquiavel se distancia da
tradição moralista, mas mantém a
conceção de agir tendo em vista um
bem, no entanto, a partir de sua nova
perspetiva, o príncipe deve agir tendo em
vista o bem público, i.e, tendo em vista
manter firme as relações que compõe a
manutenção do poder. Como, no
exemplo do capítulo XVII:
César Bórgia foi reputado
cruel; entretanto a sua dita
crueldade reconciliou
internamente a Romanha, fê-la
coesa, reconduzindo-a a um
estado de paz e de fidelidade.
Considerando tudo
atentamente, veremos que ele
foi muito mais piedoso que o
povo florentino, o qual, para
evitar a fama que advém da
crueldade, permitiu a
destruição de Pistoia. Um
príncipe, portanto, para poder
manter os seus súditos unidos
e imbuídos de lealdade, não
deve preocupar-se com esta
infâmia, já que,com algumas
poucas ações exemplares, ele
mostrar-se-á mais piedoso que
aqueles que, por uma excessiva
comiseração acabam deixando
medrar a desordem da qual
derivam as mores e os
latrocínios.[9]

Logo, a conceção de virtù, nessa nova


perspetiva, se atém à vida dos homens e
as complexas relações desenvolvidas
pela fortuna. A genuína virtù de um
príncipe reside, agora, na capacidade
desse de modelar-se diante dos homens,
sabendo transitar entre o homem, i.e, o
moral, e o animal, na medida que esse
deve, assim como o leão e a raposa,
saber fazer o bom emprego da força e
da astúcia no momento necessário. A
virtù, portanto, se constitui de fazer um
bom uso da própria ação, já que o
príncipe é o principal agente regulador do
poder, portanto, ela é a habilidade de
resolver problemas concretos da vida
política.

Modelos de governo
Para Maquiavel, só há duas formas de
governo: o Principado (governado por
somente uma pessoa), e a República
(governado por mais de uma pessoa).
Em O Príncipe, Maquiavel discorre quase
que exclusivamente sobre a primeira
forma, como já anuncia logo no primeiro
capítulo da obra, no qual também são
apresentadas suas subdivisões
(principados hereditários ou novos, estes
novamente divididos em inteiramente
novos ou anexados).

A revolução em ciência política operada


por Maquiavel, relativamente ao
pensamento político clássico, consiste
em promover uma separação entre
política e moral.[10] Essa separação fica
mais clara justamente em O Príncipe,
pois as lições ali apresentadas visam
exclusivamente à obtenção e
manutenção do poder de Estado. Dessa
maneira, em O Príncipe não se verificam
distinções, tais como apresentadas por
Aristóteles, entre formas puras e impuras
de governo, estas resultantes de
corrupções daquelas em razão de
visarem ao bem do indivíduo ou grupo no
poder, em vez de ao bem comum.

Referências
1. GIANOLA, Franco (4 de janeiro de
2009). «Cesar Borgia» (https://web.a
rchive.org/web/20120122120311/ht
tp://www.storiain.net/arret/num60/ar
tic6.htm) (em italiano). Storia in
Network. Consultado em 10 de
dezembro de 2010. Arquivado do
original (http://www.storiain.net/arre
t/num60/artic6.htm) em 22 de
janeiro de 2012
2. Weffort, Francisco; Sadek, Maria
Tereza (2001). «Nicolau Maquiavel: o
cidadão sem 'fortuna', o intelectual
de 'virtù' ». Os clássicos da política, v.
1. São Paulo: Ática. pp. 14–17
3. Di Carlo, Josnei (2018). «Maquiavéis
brasileiros: notas sobre leituras de
Maquiavel no Brasil» (https://www.ac
ademia.edu/37254665/Maquiav%C
3%A9is_brasileiros_notas_sobre_leit
uras_de_Maquiavel_no_Brasil) .
Tomo (33)
4. Skinner,Quentin. As fundações do
pensamento político
moderno,Companhia das Letras,São
Paulo,1996. P 111.
5. Skinner,Quentin. As fundações do
pensamento político
moderno,Companhia das Letras,São
Paulo,1996. P 139.
6. Strauss,Leo. Uma introdução à
filosofia política. É realizações
editora, São Paulo:2016. p97
7. Maquiavel, Nicolau. O Príncipe,
tradução de Antonio Cauccio-
caporale, L&PM Pocket:Porto Alegre,
2011. p75
8. Strauss,Leo.Uma introdução à
filosofia política.É realizações
editora, São Paulo, 2016. p98
9. Maquiavel, Nicolau. O Príncipe,
tradução de Antonio Cauccio-
Caporale, L&PM Pocket:Porto Alegre,
2011.p80
10. Chevallier, Jean-Jacques (1982).
História do pensamento político,
tomo 1. Rio de Janeiro: Zahar.
pp. 265–266
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Citações no

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Textos originais no

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«Il Principe» (http://www.letteratura-ital


iana.com/pdf/letteratura%20italiana/0
5%20MACHIAVELLI%20Principe%20i
n%20italiano.pdf) (PDF) (em italiano)
Edição eletrônica do original publicado
pela Einaudi, Torino, 1972.
«Il Principe» (http://www.ibiblio.org/ml/
libri/m/MachiavelliNB_IlPrincipe/main_
h.html) (HTML e-book)
«O príncipe» (http://books.google.com.
br/books?id=5TNND40NXCkC&dq=isb
n:8577150593&ei=ErSzR6CbMZGgygT
zys3EBQ) Edição integral bilíngue,
2007 (trad. José Antônio Martins)
«O Príncipe» (http://www.culturabrasil.
pro.br/oprincipe.htm)
«O Príncipe (dominio.publico.gov.br)»
(http://www.dominiopublico.gov.br/pes
quisa/DetalheObraForm.do?select_act
ion=&co_obra=24134)
Il Principe di Niccolò Machiavelli e il suo
tempo 1513 - 2013 (http://www.treccan
i.it/export/sites/default/machiavelli/p
df/Vol.Machiavelli_ESTRATTO_isbn.pd
f) . Treccani, 2013. Extrato da obra
(em italiano).
«Concordanze per forma» (http://www.
classicistranieri.com/dblog/articolo.as
p?articolo=815) (em italiano)
«Niccolò Machiavelli - Opera Omnia» (h
ttp://digilander.libero.it/opere_di_mach
iavelli/index.html) (em italiano)

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