Aula 02 - Compressão, Flexocompressão e Flexotração
Aula 02 - Compressão, Flexocompressão e Flexotração
Aula 02 - Compressão, Flexocompressão e Flexotração
(compressão e flexocompressão)
Instituto Federal da Sergipe de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe
Coordenadoria de Engenharia Civil – Campus Aracaju
Disciplina Estruturas de Madeira
Prof. Marcílio Fabiano Goivinho da Silva
1) VERIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE ESBELTEZ:
𝑳𝟎
λ= ≤ 𝟏𝟒𝟎
𝒓
para seções
𝐼 retangulares ℎ 𝑳𝟎 𝟏𝟐
𝑟= 𝑟= ∴ 𝝀= 𝑳𝟎 ≤ 𝟒𝟎𝒉
𝐴 12 𝒉
para seções
𝐼 circulares 𝑑 𝟒𝑳𝟎
𝑟= 𝑟= ∴ 𝝀= 𝑳𝟎 ≤ 𝟑𝟓𝒅
𝐴 4 𝒅
Comprimento de flambagem
Condição de alinhamento
λ𝒙 𝒇𝒄𝟎,𝒌 λ𝒚 𝒇𝒄𝟎,𝒌
λ𝒓𝒆𝒍,𝒙 = λ𝒓𝒆𝒍,𝒚 =
𝝅 𝑬𝟎,𝟎𝟓 𝝅 𝑬𝟎,𝟎𝟓
𝑬𝟎,𝟎𝟓 → valor característico do módulo de elasticidade da madeira paralelo às fibras obtido em ensaio de flexão
Coeficientes kcx e kcy
1 1
𝑘𝑐𝑥 = e 𝑘𝑐𝑦 =
2 2 2 2
𝑘𝑥 + 𝑘𝑥 − 𝜆𝑟𝑒𝑙,𝑥 𝑘𝑦 + 𝑘𝑦 − 𝜆𝑟𝑒𝑙,𝑦
βc é o fator para peças estruturais que atendam aos limites de divergência de alinhamento
EXERCÍCIO 01
Calcular o valor máximo de cálculo da força de compressão aplicada centrada em um pilar
biarticulado nos dois planos de flambagem, com comprimento igual a 3,5 m. Admita madeira da
classe D30, seção transversal retangular 10 x 20 cm2, classe de carregamento de longa duração e
classe de umidade 1.
Pd,MÁX = ?
y
h = 20 cm
x
b = 10 cm
EXERCÍCIO 01 (Solução)
1) Verificação do limite de esbeltez:
350
350
350
x y
20
10
Pd = ?
A = hx ∙ hy = 10 ∙ 20 = 200 cm2
Pd
σNc,d = ≤ fc0,d ⟹ Pd ≤ 1,50 ∙ 200
A
𝐏𝐝 ≤ 𝟑𝟎𝟎 𝐤𝐍
EXERCÍCIO 01 (Solução)
3) Verificação da estabilidade:
λy fc0,k 121,24 3
λrel,y = = = 2,10 > 0,3 → Verificar estabilidade!
π E0,05 π 1015
k y = 0,5 1 + βc λrel,y − 0,3 + λrel,y 2 = 0,5 1 + 0,2 2,10 − 0,3 + 2,102 = 2,89
1 1
k cy = = = 0,205
2
k y + k y − λrel,y 2 2,89 + 2,892 − 2,102
∴ 𝐏𝐝,𝐌Á𝐗 = 𝟔𝟏, 𝟓 𝐤𝐍
EXERCÍCIO 02
Avalie a segurança da peça de Itaúba (classe D60) ilustrada a seguir. Trata-se de um pilar com ligações
rotuladas. Considere uma classe de carregamento de longa duração e uma classe de umidade 2. Essa
peça é solicitada pelas carga centradas Ng (permanente) e Nq (sobrecarga de utilização).
DADOS:
fc0,k (MPa) 60
Ec0,med (MPa) 19500
Ng (kN) 5
Nq (kN) 15
Medidas em centímetros
EXERCÍCIO 02 (Solução)
1) Verificação do limite de esbeltez:
120
280
160
x y
10
A = hx ∙ hy = 5 ∙ 10 = 50 cm2
Nc,d 28
σNc,d = = = 𝟎, 𝟓𝟔 𝐤𝐍/𝐜𝐦𝟐
A 50
λy fc0,k 110,85 6
λrel,y = = = 2,339 > 0,3 → Verificar estabilidade!
π E0,05 π 1365
k y = 0,5 1 + βc λrel,y − 0,3 + λrel,y 2 = 0,5 1 + 0,2 2,339 − 0,3 + 2,3392 = 3,439
1 1
k cy = = = 0,168
2
k y + k y − λrel,y 2 3,439 + 3,4392 − 2,3392
Pd,MÁX = ?
y
ey
h = 20 cm
ex = 2,5 cm
ex ey = 5,0 cm
x
b = 10 cm
EXERCÍCIO 03 (Solução)
1) Verificação do limite de esbeltez:
λx = 60,62
Mx,d = Pd ∙ ey = 5,0 ∙ Pd
Calculados no EXERCÍCIO 01
k mod = 0,70
My,d = Pd ∙ ex = 2,5 ∙ Pd
fc0,d = fb,d = 1,50 kN/cm2
Ix hy ∙ h2x 10 ∙ 202
A = 200 cm2 Wx = = =
yc 6 6
Pd
σNc,d = = 5 ∙ 10−3 ∙ Pd Iy hx ∙ h2y 20 ∙ 102
200 Wy = = =
xc 6 6
Mx,d 6 ∙ 5 ∙ Pd −3 ∙ P
σMx,d = = = 7,5 ∙ 10 d
Wx 10 ∙ 202
My,d 6 ∙ 2,5 ∙ Pd
σMy,d = = 2
= 7,5 ∙ 10−3 ∙ Pd
Wy 20 ∙ 10
EXERCÍCIO 03 (Solução)
2) Verificação da resistência:
2 2
σNc,d σMx,d σMy,d 5 ∙ 10−3 ∙ Pd 7,5 ∙ 10−3 ∙ Pd 7,5 ∙ 10−3 ∙ Pd
+ + kM = + + 0,7 ≤ 1 ⟹ Pd ≤ 103,6 kN
fc0,d fm,d fm,d 1,50 1,50 1,50
2 2
σNc,d σMx,d σMy,d 5 ∙ 10−3 ∙ Pd 7,5 ∙ 10−3 ∙ Pd 7,5 ∙ 10−3 ∙ Pd
+ kM + = + 0,7 + ≤ 1 ⟹ Pd ≤ 103,6 kN
fc0,d fm,d fm,d 1,50 1,50 1,50
∴ 𝐏𝐝 ≤ 𝟏𝟎𝟑, 𝟔 𝐤𝐍
(pelo critério da resistência!)
EXERCÍCIO 03 (Solução)
3) Verificação da estabilidade:
k x = 0,5 1 + βc λrel,x − 0,3 + λrel,x 2 = 0,5 1 + 0,2 1,05 − 0,3 + 1,052 = 1,126
1 1
k cx = = = 0,652
2
k x + k x − λrel,x 2 1,13 + 1,132 − 1,052
EXERCÍCIO 03 (Solução)
3) Verificação da estabilidade:
k cy = 0,205
EXERCÍCIO 03 (Solução)
3) Verificação da estabilidade:
∴ 𝐏𝐝 ≤ 𝟒𝟎, 𝟑𝟗 𝐤𝐍
(pelo critério da estabilidade!)
EXERCÍCIO 03 (Solução)
∴ 𝐏𝐝,𝐌Á𝐗 = 𝟒𝟎, 𝟒 𝐤𝐍
PEÇAS DE TRELIÇAS SOB TRAÇÃO EXCÊNTRICA
(flexotração)
Flexotração:
𝝈𝑵𝒕,𝒅 𝝈𝑴𝒙,𝒅 𝝈𝑴𝒚,𝒅
+ + 𝒌𝑴 ≤𝟏
𝒇𝒕𝟎,𝒅 𝒇𝒎,𝒅 𝒇𝒎,𝒅
Utilizar a mais
desfavorável
𝝈𝑵𝒕,𝒅 𝝈𝑴𝒙,𝒅 𝝈𝑴𝒚,𝒅
+ 𝒌𝑴 + ≤𝟏
𝒇𝒕𝟎,𝒅 𝒇𝒎,𝒅 𝒇𝒎,𝒅