Instituto Médio Politécnico de Ciência Inovação (Impci)
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CURSO DE ESMI 03
MÓDULO: MICROBIOLOGIA
DISCENTES:
1º GRUPO
ELSA JÓ RONGUANA
FAZILA ARCANJO
FLÁVIA LORENZO
TEREZA MANUEL
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INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DE CIÊNCIA INOVAÇÃO (IMPCI)
CURSO DE ESMI 03
MÓDULO: MICROBIOLOGIA
FORMADOR:
TOVÁS ARNALDO
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Conteúdo
1. Introdução............................................................................................................................ 4
1.1. Objectivos .................................................................................................................... 4
1.1.1. Objectivo geral ..................................................................................................... 4
1.1.2. Objectivo específicos. ........................................................................................... 4
1.2. Metodologia ................................................................................................................. 4
2. Introdução a bacteriologia médica ...................................................................................... 5
2.1. Importância das bactérias ............................................................................................. 6
2.2. Estafilococos ................................................................................................................ 7
2.3. Estreptococos ............................................................................................................... 9
2.3.1. Tipos de estreptococos........................................................................................ 10
2.3.2. Como confirmar a infecção por Streptococcus................................................... 12
2.4. Pneumococo ............................................................................................................... 12
2.5. Neisserias ................................................................................................................... 13
2.5.1. Neisseria meningitidis ........................................................................................ 13
2.5.2. Neisseria gonorrhoeae ........................................................................................ 14
2.6. Bactérias intestinais ................................................................................................... 15
2.7. Bacilos ....................................................................................................................... 15
2.7.1. Características principais .................................................................................... 16
2.8. Mico bactéria ............................................................................................................. 17
2.9. Corinebactérias .......................................................................................................... 18
2.10. Espiroquetas ........................................................................................................... 19
2.11. Mico plasmas.......................................................................................................... 19
2.12. Rickettsia ................................................................................................................ 21
2.12.1. Principais doenças .............................................................................................. 22
2.13. Clamídiáceas .......................................................................................................... 22
3. Conclusão .......................................................................................................................... 23
4. Referências bibliográficas ................................................................................................. 24
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1. Introdução
O estudo das bactérias é de enorme interesse para a sociedade, uma vez que esses organismos
causam grande número de infecções, doenças e mortes em animais ou vegetais. Também são
de vital importância ecológica, além de essenciais na indústria alimentícia. Devido à
semelhança com microorganismos que não sejam bactérias, como protozoários, fungos e
vírus, tem havido uma tendência para o campo da bacteriologia se estender como
microbiologia.
Os vários tipos de bactérias podem ser prejudiciais ou úteis para o meio ambiente e para os
seres vivos. Com técnicas da biotecnologia já foram desenvolvidas bactérias capazes de
produzir drogas terapêuticas, como a insulina. Sendo assim, o presente trabalho possui como
tema Introdução a bacteriologia médica.
1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Compreender a bacteriologia médica.
1.1.2. Objectivo específicos.
Conceituar bactérias.
Mencionar os tipos de bactérias
Descrever diversos tipos de bactérias
1.2.Metodologia
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2. Introdução a bacteriologia médica
Bactérias são organismos unicelulares que não possuem núcleo definido nem organelas
membranosas. Podem ser classificadas de acordo com o seu formato, sendo as formas mais
comuns a esférica, a de bastão e a espiralada. Muito conhecidas por causarem doenças nos
seres humanos, as bactérias apresentam também sua importância, actuando, por exemplo, na
decomposição da matéria orgânica e sendo utilizadas na fabricação de alimentos, como
iogurtes. (MacFaddin, 2003)
As bactérias tem uma estrutura celular bem característica de células procarióticas: sem núcleo
revestido de membrana (o núcleo dos procariontes é chamado de nucleóide),
com plasmídeos, ribossomos, enfim, detalhados e ilustrados a seguir.
Cromossomas: O cromossoma que está presente nas bactérias é circular e possui uma única
molécula de DNA. Algumas fontes bibliográficas o designam não como cromos somo, mas
como corpo cromatínico, por não o considerarem como um cromossoma verdadeiro. Este
cromossoma carrega as informações genéticas da célula, tornando-o apto a realizar a auto-
replicação cromossómica.
Plasmídeo: Esta estrutura é uma pequena molécula de DNA e não está presente em todas as
bactérias, sendo que seus genes não são codificadores de informações e características
essenciais, mas dependendo da situação ambiente a que esta célula é exposta, pode ter alguma
vantagem selectiva em relação às outras bactérias que não possuem o plasmídeo, como por
exemplo quando são expostas à antibióticos. O plasmídeo protege a célula da acção
antibiótica. E o melhor de tudo: eles se autoduplicam, independentemente dos cromossomas.
Grânulos de Reserva: Neste tipo de célula o acúmulo de reservas acontece, mas é feito de
maneira diferente das células eucarióticas. Aqui são formados grânulos insolúveis em água,
compostos de glicose, ácido beta-hidroxibutírico e fosfato, formando cadeias complexas de
açúcares.
Membrana Celular: Esta membrana é na verdade uma camada dupla de fosfolipídeos, mas
também contem proteínas essenciais auxiliadoras na permeabilidade de nutrientes, na defesa e
na produção de energia.
Parede Celular: A parede recobre a membrana, e é ela quem confere alguma forma à
bactéria. Não é uma estrutura simples, e em algumas espécies é possível observar as
endotoxinas, substâncias que induzem o sistema imune a ter uma reação exacerbada
(conhecida como choque séptico) e provocar a morte do próprio hospedeiro.
Cápsulas: É uma camada que recobre a parede celular, polissacarídica geralmente, mas
podem ser proteínadas também. Esta estrutura mantém a célula bacteriana resistente
à fagocitose.
Flagelo: Esta estrutura é responsável pela motilidade da bactéria, está preso à membrana
plasmática e é proteinado.
Fímbrias: Também conhecidas como “pili”, estas estruturas são microfibrilas (curtas e finas)
proteicas, características das bactérias gram-negativas e diferentemente dos flagelos, não
servem para locomoção, mas para adesão. Existe ainda um tipo específico de fímbria, a
sexual. Esta serve para auxiliar no processo de conjugação, ligando as bactérias para que
troquem material genético.
As bactérias, diferentemente do que muitos pensam, não são responsáveis apenas por causar
prejuízos aos seres humanos, havendo muitas espécies importantes para a nossa saúde. No
nosso intestino, por exemplo, há várias espécies de bactérias, as quais são fundamentais para
garantir o funcionamento normal do órgão. A nossa microbiota intestinal auxilia na absorção
de nutrientes, produz vitaminas e auxilia a evitar a proliferação de agentes patogénicos.
(Negroni, 2000).
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2.2.Estafilococos
No entanto, quando o sistema imunológico é pouco desenvolvido, como no caso dos recém-
nascidos, ou está enfraquecido, devido ao tratamento de quimioterapia ou à idade avançada,
por exemplo, as bactérias do género Staphylococcus podem entrar no organismo e causar
doença.
a) Staphylococcus aureus
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Essa bactéria também pode ser facilmente encontrada em ambiente hospitalar, podendo causar
infecções graves e difíceis de serem tratadas devido à resistência adquirida do microrganismo
a vários antibióticos.
Principais sintomas: Os sintomas da infecção por S. aureus variam de acordo com o tipo de
infecção, forma de contágio e condição da pessoa. Assim, pode haver dor, vermelhidão e
inchaço na pele, quando a bactéria se prolifera na pele, ou febre alta, dor muscular, dor de
cabeça e mal-estar geral, que normalmente é indicativo de que a bactéria está presente do
sangue.
b) Staphylococcus epidermidis
Como é feito o tratamento: O tratamento da infecção por S. epidermidis varia de acordo com
o tipo de infecção e características do microrganismo isolado. No caso de a infecção estar
relacionada com a colonização de dispositivos médicos, por exemplo, é indicada a troca dos
dispositivos, eliminando, assim, a bactéria. Quando a infecção é confirmada, o médico
também pode indicar o uso de antibióticos, como Vancomicina e Rifampicina, por exemplo.
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c) Staphylococcus saprophyticus
Essa bactéria pode ser encontrada naturalmente na pele e na região genital, não causando
sintomas. No entanto, quando há desequilíbrio da microbiota da região genital, o S.
saprophyticus e causar infecção urinária, principalmente em mulheres, uma vez que essa
bactéria é capaz de aderir às células do sistema urinário de mulheres em idade reprodutiva.
(Ryan, 004).
Como é feito o tratamento: O tratamento da infecção por S. saprophyticus é feito com o uso
de antibióticos, como por exemplo o Trimetoprim. No entanto, o tratamento com antibióticos
só deve ser indicado pelo médico na presença de sintomas, caso contrário pode favorecer o
surgimento de bactérias resistentes.
2.3.Estreptococos
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2.3.1. Tipos de estreptococos
Como se pega: o Streptococcus pyogenes pode ser facilmente transmitido de pessoa para
pessoa por meio do compartilhamento de talheres, beijos ou secreções, como espirros e tosse,
ou por meio do contacto com secreções de feridas de pessoas infectadas.
Doenças que pode causar: uma das principais doenças causadas pelo S. pyogenes é a
faringite, mas também pode causar escarlatina, infecções de pele, como impetigo e erisipela,
além de necrose tecidual e febre reumática. A febre reumática é uma doença auto-imune
caracterizada pelo ataque do próprio organismo ao sistema imunológico e que pode ser
favorecido pela presença da bactéria.
Sintomas comuns: os sintomas da infecção por S. pyogenes variam de acordo com a doença,
no entanto o sintoma mais comum é a dor de garganta persistente e que ocorre mais de 2
vezes por ano. A identificação da infecção é feita por meio de exames laboratoriais,
principalmente o exame da antiestreptolisina O.
Como tratar: o tratamento depende da doença que a bactéria causa, mas é principalmente
feito com o uso de antibióticos, como Penicilina e Eritromicina. É importante que o
tratamento seja realizado conforme a orientação do médico, pois é comum que essa bactéria
adquira mecanismos de resistência, o que pode tornar o tratamento complicado e resultar em
complicações graves para a saúde.
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Como se transmite: a bactéria está presente na vagina da mulher e pode contaminar o líquido
amniótico ou ser aspirada pelo bebê durante o parto.
Doenças que pode causar: o S. agalactiae pode representar risco para o bebê após o
nascimento, podendo causar sepse, pneumonia, endocardite e até meningite.
Sintomas comuns: a presença dessa bactéria normalmente não causa sintomas, mas pode ser
identificada na mulher algumas semanas antes do parto para que seja verificada a necessidade
de fazer tratamento para evitar a infecção no recém-nascido. Já no bebé, a infecção pode ser
identificada através de sintomas como alteração no nível da consciência, rosto azulado e
dificuldade para respirar, que podem surgir algumas horas após o parto ou dois dias depois.
Entenda como é feito o exame para identificar a presença de Streptococcus do grupo B na
gravidez.
Como tratar: o tratamento normalmente é feito com o uso de antibióticos, sendo os mais
comummente indicados pelo médico Penicilina, Cefalosporina, Eritromicina e Cloranfenicol.
c) Streptococcus pneumoniae
Doenças que pode causar: é responsável por doenças como otite, sinusite, meningite e,
principalmente, pneumonia.
Como tratar: o tratamento é feito com o uso de antibióticos, que devem ser recomendados
pelo médico, como por exemplo Penicilina, Cloranfenicol, Eritromicina, Sulfametoxazol-
Trimetoprima e Tetraciclina.
d) Streptococcus viridans
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O Streptococcus mitis, pertencente ao grupo do S. viridans, está presente na superfície dos
dentes e nas mucosas, podendo ser identificada a sua presença por meio da visualização de
placas dentárias. Essas bactérias podem entrar na corrente sanguínea durante a escovação dos
dentes ou extracção dentária, por exemplo, principalmente quando a gengiva encontra-se
inflamada.
No laboratório são feitos testes específicos que permitem indicar que a bactéria causadora da
infecção é Streptococcus, além de outros testes que permitem a identificação da espécie de
bactéria, o que é importante para que o médico conclua o diagnóstico.
2.4.Pneumococo
2.5.Neisserias
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Prevenção: A quimioprofilaxia e imunização são utilizadas na prevenção de doença
meningocóccica. A rifampina ou ciprofloxacina podem ser utilizadas na profilaxia de
indivíduos que estabe- leceram contato próximo com o caso índice. Esses fármacos são
preferidos, uma vez que são eficientemente secretados na saliva, contrariamente à penicilina
G.
2.6.Bactérias intestinais
As bactérias intestinais formam uma comunidade microbiana que habita o intestino. Ainda
que durante muito tempo sua importância tenha sido ignorada, são determinantes tanto para os
processos digestivos quanto para a saúde metabólica e imunológica.
Em um organismo saudável, este grupo de bactérias benéficas regula o pH digestivo e, por sua
vez, cria uma barreira protectora contra os agentes infecciosos que adoecem o corpo. Porém,
devido aos maus hábitos alimentares, o consumo excessivo de antibióticos e o stress, sua
actividade pode ser comprometida, criando, assim, um desequilíbrio que põe a saúde em risco.
Como consequência, ocorre uma série de reacções que, a princípio possam parecer comuns;
mas, com o passar dos dias é provável que se tornem problemas crónicos e difíceis de tratar.
Devido a isto, é primordial saber como se manifestam quando saem do controle e, caso seja
necessário, tomar as medidas oportunas para restabelecê-las.
2.7.Bacilos
Bacilos são bactérias que possuem formato de bastonete. Estes microrganismos são muito
pequenos, sendo que a visualização deles só é possível com o auxílio de microscópios. Muitos
bacilos são causadores de doenças, muitas delas graves, nos seres humanos.
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Bacillus thuringiensis
São procariontes, ou seja, o material genético nos bacilos não é delimitado por uma
membrana. São unicelulares (formados por apenas uma célula). (Lydyard, 2009).
Todas as bactérias podem ser classificadas como uma de três formas básicas: esferas (cocos),
bastonetes (bacilos) e espirais ou hélices (espiroquetas). As bactérias Gram-positivas podem
ser cocos ou bacilos. Algumas bactérias Gram-positivas causam doenças. Outras ocupam
normalmente um local do corpo, como a pele. Essas bactérias, chamadas microbiota habitual,
geralmente não causam doença. Os bacilos Gram-positivos causam alguns tipos de infecção,
incluindo:
Carbúnculo
Difteria
Infecções enterocócicas
Erisipelotricose
Listeriose
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2.8.Mico bactéria
Mycobacterium é um gênero de bactérias que se caracteriza, entre outras coisas, por ter uma
forma de barra e não corar adequadamente usando o método de coloração Gram. Constitui um
grande grupo de bactérias, bastante heterogêneas que, em muitas ocasiões, são agentes
patogênicos para o ser humano. (Lydyard, 2009).
Todos têm uma parede celular bastante complexa. Essa complexidade a distingue do resto dos
organismos procarióticos. Entre suas características mais proeminentes está a abundância de
lipídios, conhecidos como ácidos micólicos.
Patogênese: Nem todas as espécies de micobactérias representam uma ameaça para os seres
vivos , especialmente para o homem.
Pelo contrário, existem alguns que são patógenos ocasionais. Isso significa que, para gerar
uma patologia, elas requerem certas condições, como a imunossupressão do hospedeiro. Entre
estes, podem-se citar Mycobacterium xenopi, Mycobacterium abscessus e Mycobacterium
chelonae.
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Promover a entrada e reprodução das bactérias nas células hospedeiras.
Interferir nos mecanismos de defesa natural do hospedeiro para que a bactéria não seja
danificada.
dor intensa;
vermelhidão;
aparecimento de lesão e nódulos (pequenos caroços);
dificuldade de cicatrização;
secreção no local da incisão cirúrgica.
2.9.Corinebactérias
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Morfologia e bioquímica: são bacilos gram-positivos aeróbios e não-formadores de esporos,
de forma recurva (em clava) que fazem parte da microbiota da pele e trato respiratório. São
catalase-positivos e seus grânulos metacromáticos formam um aspecto de colar de contas.
Patogenia: A transmissão é por contágio oral com desenvolvimento dos bacilos em áreas de
mucosas ou abrasões cutâneas.
Essa bactéria, então, produz a exotoxina em um processo que depende de ferro e por isso gera
formas graves em crianças bem-alimentadas. A toxina interrompe a síntese protéica,
promovendo necrose e uma inflamação com fibrina, eritrócitos e leucócitos, formando uma
exsudação pseudomembranosa e cinzenta na orofaringe.
2.10. Espiroquetas
Mycoplasma pneumoniae.
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Mycoplasma é um género de bactérias que, como os outros membros da classe Mollicutes,
não possuem uma parede celular ao redor de suas membranas celulares. [1] O
peptidoglicano (murein) está ausente. Esta característica torna-os naturalmente resistentes a
antibióticos que visam a síntese da parede celular (como os antibióticos beta-lactâmicos). Eles
podem ser parasitas ou saprótrofos. Várias espécies são patogénicas em humanos, incluindo
M. pneumoniae, que é uma importante causa de pneumonia "andando" e outros distúrbios
respiratórios, e M. genitalium, que se acredita estar envolvido em doenças inflamatórias
pélvicas. (Pardi, et al, 2004).
Sintomas : Nenhum sintoma ocorre para a maioria das pessoas com infecção por mico
plasma genital. As pessoas que o fazem podem ter uma descarga (fluxo de fluido) da uretra e
desconforto ou dificuldade para urinar. Em raras situações, os sintomas podem conter
dificuldades respiratórias e desconforto nas articulações, normalmente em pessoas hoje com
sistemas imunológicos fracos.
Diagnóstico : O diagnóstico é muitas vezes feito por exame de saúde e pode exigir um exame
de sangue e / ou radiografia de tórax.
Não testa a bactéria em si. A interpretação dos benefícios pode ser complicada porque
combina duas variedades de anticorpos, um que aumenta de forma aguda usando a doença
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IgM e IgG que permanece positiva por anos e indica exposição prévia. Interpretação deseja
ser considerada em conjunto com todos os sintomas do paciente. Um exame de sangue
repetido é frequentemente realizado logo após 2-3 semanas para ter certeza de um diagnóstico
apropriado, mas isso não é comum.
2.12. Rickettsia
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Nos casos mais graves, pode ainda haver aumento do fígado e do baço, diminuição da
pressão, problemas renais, gastrointestinais e respiratórios, podendo haver parada respiratória
e, consequentemente, óbito caso não seja tratada e identificada rapidamente.
Febre maculosa: A febre maculosa é causada pela mordida do carrapato estrela infectado
pela bactéria Rickettsia rickettsii, que atinge a circulação sanguínea da pessoa, espalha-se pelo
corpo e entra nas células, se desenvolvendo e multiplicando e levando ao aparecimento dos
sintomas, que demoram entre 3 e 14 dias para aparecer. A febre maculosa é mais comum
durante os meses de junho a outubro, que é quando os carrapatos estão mais activos, e pode
ser transmitida durante todo o seu ciclo de vida, que dura entre 18 e 36 meses.
Tifo epidémico: O tifo epidémico é também causado pela bactéria Rickettsia sp., podendo ser
transmitido pelo piolho, no caso da Rickettsia prowazekii, ou pela pulga, no caso da Rickettsia
typhi. Os sintomas normalmente surgem entre 7 e 14 dias após a infecção pela bactéria e
normalmente 4 a 6 dias após o aparecimento do primeiro sintoma, é comum aparecer manchas
e erupções cutâneas que se espalham rapidamente pelo corpo.
Tratamento: O tratamento para as infecções por Rickettsia sp. é feito com antibióticos,
normalmente Doxiciclina ou Cloranfenicol, que devem ser utilizados de acordo com a
orientação do médico mesmo que não existam mais sintomas. É comum que cerca de 2 dias
depois do início do tratamento a pessoa já apresente melhoras, no entanto é recomendado
continuar utilizando o antibiótico para evitar a recorrência da doença ou resistência.
2.13. Clamídiáceas
São transmissíveis para seres humanos por contacto interpessoal ou pelas vias respiratórias.
As clamidias podem ser cultivadas em animais de laboratório, em culturas de células ou no
saco vitelino de ovos de galinha embrionados.
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3. Conclusão
A importância das bactérias foi reconhecida, uma vez que levou a um estudo de prevenção e
tratamento de doenças por vacinas.
Também percebeu-se que as bactérias não são somente organismos causadores de doenças.
Elas contribuem, e muito, para melhorar a qualidade ambiental e de vida de diversas espécies.
No sistema digestório de alguns organismos, como ruminantes e cupins, por exemplo,
determinadas bactérias auxiliam na quebra de algumas substâncias, como a celulose.
O que diz respeito a cadeias alimentares, muitos destes indivíduos, juntamente com
determinados tipos de fungos, são capazes de decompor a matéria orgânica oriunda de
organismos mortos e seus resíduos, liberando para o ambiente diversos nutrientes de
composição mais simples, sendo estes aproveitados por outros seres vivos.
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4. Referências bibliográficas
Forbes, BA (2009). diagnóstico microbiológico . Pan-American Medical Ed
Gewandsznajder, Fernando e LINHARES, Sérgio. Biologia – Projeto Múltiplo. São
Paulo: Editora Ática, 2019.
https://www.tuasaude.com/staphylococcus/.
Lydyard, P., Cole, M., Holton, J., Irving, W., Venkatesan, P., Ward, K., &
Porakishvili, N. (2009). Estudos de caso em doenças infecciosas . Garland Science
MacFaddin, JF (2003). Testes bioquímicos para a identificação de bactérias de
importância clínica . Pan-American Medical Ed.
Negroni, M. (2000). microbiologia Dental . Pan-American Medical Ed.
Pardi, G., Pérez, MF, Pacheco, A. e Mata de Henning, M. (2004). Algumas
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Urbina, MT, & Biber, JL (2009). Fertilidade e reprodução assistida . Pan-American
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