Laudo Técnico Do Sistema de Aterramento Elétrico

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LAUDO TÉCNICO DO SISTEMA


DE ATERRAMENTO ELÉTRICO

CONTROLE DE REVISÕES
Revisão Data Descrição Responsável
00 10/03/2020 Emissão Inicial Marcos

Delta Hertz Engenharia Elétrica Ltda.


Rua Scipioni Landulfo, 244 – Central Parque – Cel.: (15) 98119-7989
Sorocaba-SP – CEP 18051-140 – e-mail: [email protected]
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CLIENTE: MARBOW RESINAS

ASSUNTO: LAUDO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO ELÉTRICO


EMISSÃO: MARÇO 2019

INDICE

Descrição

1. Informações Gerais........ .... ... ... ..... ... .... .... ... .... ... .... ... .... ... .... .... .. ..... ... 3

2. Objetivo......... ... .... ... .... .... ... .... ..... ... .... .... ... .... ... .... ... .... ... .... .... .. .. ... ... 4

3. Definições......... ... .... ... .... ... .... . ..... ... .... .... ... .... ... .... ... .... ... .... .... . . ..... ... 4

4. Detalhes d o Sistema de Aterramento e Equipo tencialização.. ..... ... . ..... ... 5

5. Características......... ... .... ... .... . ..... ... .... .... ... .... ... .... ... .... ... .... .... .. .... . ... 6

6. Medição........ .... ... .... .... ... .... ... . ..... ... .... .... ... .... ... .... ... .... ... .... .... .. ... .. ... 7

7. Fotos dos Pontos Anaisados ..... ..... ... .... .... ... .... ... .... ... .... ... .... .... .. ..... .. . 7

8. Considerações........ .... ... .... .... .. ..... ... .... .... ... .... ... .... ... .... .. . .... .... .. ..... ... 13

9. Con clusão........ .... ... .... .... ... .... . ..... ... .... .... ... .... ... .... ... .... .. . .... .... .. ..... ... 13

Anexo I – Anotação de Responsabilidade Técnica. ......... ... .... ... .... ... .. ..... .. 13

Anexo II – Certificados de Calibração........ ... .... ... .... .... ... .... ... .... ... ... ..... ... 13

Anexo III – Planta Genérica da Fábrica ........ ... .... ... .... ... .... .... ... .... ... ..... . .. . 14

10. Responsabilidade Técnica....... ..... ... .... .... ... .... ... .... ... .... ... .... .... .. ..... .. . 14

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1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 DADOS DO CLIENTE

NOME FANTASIA: MARBOW RESINAS

RAZÃO SOCIAL: MARBOW RESINAS – EIRELI – EPP

ENDEREÇO: RUA ANTÔNIO BELLIZIA, N° 527 – CONDOMÍNIO RIBEIRÃO DO


COLÉGIO – ARAÇARIGUAMA – SÃO PAULO – CEP 18.147-000

TELEFONE: (011) 2626 - 5980

RAMO DE ATIVIDADE: FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS

CNAE: 20.99-1-99

GRAU DE RISCO: 3

CNPJ: 08.970.866/0001-37

CONTATO: MARCELO EUSÉBIO

E-MAIL: [email protected]

DATA: 10/03/2020

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2. OBJETIVO

A proposta deste laudo tem por objetivo fornecer a documentação da avaliação dos dados
obtidos no levantamento das características do aterramento das instalações elétricas, que
visa proteger as pessoas e instalações segundo as normas NBR-5410:2005.

Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa
tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da
instalação e a conservação dos bens, principalmente às instalações elétricas de edificações,
qualquer que seja seu uso (residencial, comercial, público, industrial, de serviços,
agropecuário, hortigranjeiro, etc.), incluindo as pré-fabricadas. Aplica-se também às
instalações elétricas em áreas descobertas das propriedades, externas às edificações e
outras instalações temporárias.

Este Laudo não garante a proteção de pessoas e equipamentos elétricos ou eletrônicos,


situados no interior das zonas protegidas contra interferências eletromagnéticas causadas
pelas descargas atmosféricas.

3. DEFINIÇÕES
Proteção contra choques elétricos

Elemento condutivo ou parte condutiva: Elemento ou parte constituída de material


condutor, pertencente ou não à instalação, mas que não é destinada normalmente a conduzir
corrente elétrica.

Proteção básica: Meio destinado a impedir contato com partes vivas perigosas em condições
normais.

Proteção supletiva: Meio destinado a suprir a proteção contra choques elétricos quando
massas ou partes condutivas acessíveis tornam-se acidentalmente vivas.

Proteção adicional: Meio destinado a garantir a proteção contra choques elétricos em


situações de maior risco de perda ou anulação das medidas normalmente aplicáveis, de
dificuldade no atendimento pleno das condições de segurança associadas a determinada
medida de proteção e/ou, ainda, em situações ou locais em que os perigos do choque elétrico
são particularmente graves.

SELV (do inglês “separated extra-low voltage”): Sistema de extrabaixa tensão que é
eletricamente separado da terra, de outros sistemas e de tal modo que a ocorrência de uma
única falta não resulta em risco de choque elétrico.

PELV (do inglês “protected extra-low voltage”): Sistema de extrabaixa tensão que não é
eletricamente separado da terra, mas que preenche, de modo equivalente, todos os requisitos
de um SELV.

Proteção contra choques elétricos e proteção contra sobretensões e perturbações


eletromagnéticas

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Equipotencialização: Procedimento que consiste na interligação de elementos


especificados, visando obter a equipotencialidade necessária para os fins desejados. Por
extensão, a própria rede de elementos interligados resultante.
NOTA: A equipotencialização é um recurso usado na proteção contra choques elétricos e na
proteção contra sobretensões e perturbações eletromagnéticas. Uma determinada
equipotencialização pode ser satisfatória para a proteção contra choques elétricos, mas
insuficiente sob o ponto de vista da proteção contra perturbações eletromagnéticas.

Barramento de equipotencialização principal (BEP): Barramento destinado a servir de


via de interligação de todos os elementos incluíveis na equipotencialização principal.
NOTA: A designação “barramento” está associada ao papel de via de interligação e não a
qualquer configuração particular do elemento. Portanto, em princípio o BEP pode ser uma
barra, uma chapa, um cabo, etc.

Barramento de equipotencialização suplementar ou barramento de


equipotencialização local (BEL): Barramento destinado a servir de via de interligação de
todos os elementos incluíveis numa equipotencialização suplementar ou equipotencialização
local.

4. DETALHES DO SISTEMA DE ATERRAMENTO E EQUIPOTENCIALIZAÇÃO

O presente estudo foi feito por base à visita técnica nas instalações no período compreendido
no mês de FEVEREIRO DE 2020, em tempo úmido.

Toda edificação dispõem de uma infraestrutura de aterramento, denominada “eletrodo de


aterramento”, sendo admitidas as opções, preferencialmente, uso das próprias armaduras do
concreto das fundações, ou uso de fitas, barras ou cabos metálicos, especialmente previstos,
imersos no concreto das fundações, ou uso de malhas metálicas enterradas, no nível das
fundações, cobrindo a área da edificação e complementadas, quando necessário, por hastes
verticais e/ou cabos dispostos radialmente (“pés-de-galinha”), circundando o perímetro da
edificação e complementado, quando necessário, por hastes verticais e/ou cabos dispostos
radialmente (“pés-de-galinha”).

NOTA Outras soluções de aterramento são admitidas em instalações temporárias; em


instalações em áreas descobertas, como em pátios e jardins; em locais de acampamento,
marinas e instalações análogas; e na reforma de instalações de edificações existentes, quando
a adoção de qualquer das opções indicadas na norma for impraticável.

Como as opções de eletrodos de aterramento anteriormente citadas também são reconhecidas


pela ABNT NBR 5419, elas podem e devem ser usadas conjuntamente pelo sistema de
proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) da edificação, nas condições especificadas
naquela norma.

Deve ser lembrado que um sistema de aterramento e equipotencialização não impede as


ocorrências das descargas atmosféricas, mas diminui os seus efeitos danosos.
O sistema de aterramento e equipotencialização bem projetado e instalado, conforme a NBR-
5410, visa ser confiável e satisfazer os requisitos de segurança das pessoas previstas na norma
NR10, para que possa conduzir correntes de falta à terra sem risco de danos térmicos,
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termomecânicos e eletromecânicos, ou de choques elétricos causados por essas correntes e,


quando aplicável, atenda também aos requisitos funcionais da instalação.

Conforme a tabela 52 da NBR5410, os condutores de aterramento enterrados no solo devem


seguir as seguintes seções mínimas:

Protegido contra danos mecânicos Não protegido contra danos mecânicos


Protegido contra Cobre: 2,5 mm2 Cobre: 16 mm2
corrosão Aço: 10 mm2 Aço: 16 mm2
Não protegido Cobre: 50 mm2 (solos ácidos ou alcalinos)
contra corrosão Aço: 80 mm2

A proteção atual é obtida por sistema de malhas de cabos de cobre nu, que interligam às
hastes de cobre enterrados no solo e sistema de cabos de aterramento dos equipamentos e
estruturas metálicas para captação e descarga de correntes elétricas residuais.

5. CARACTERÍSTICAS

5.1 MALHA DE ATERRAMENTO


Reticulado normalmente formado pela união de condutores de cobre dispostos
horizontalmente, configurados de forma perpendicular e uniformemente espaçados. Em
certos casos incluem-se condutores verticais (barras) nos extremos. Esta configuração
utiliza-se especialmente quando o objetivo principal do aterramento é manter um
controle de potenciais na superfície do terreno, com um baixo valor de resistência.

5.2 ELETRODO ENCAPSULADO EM CONCRETO


Utiliza o concreto em contato com o solo e um meio condutor com baixa resistividade
que é melhor que o solo propriamente dito. A própria ferragem da armação da
edificação, colocados no interior do concreto, torna-se uma solução de bom resultado.
Somente a ferragem da periferia da edificação é efetiva, sendo muito pequena a
contribuição da estrutura interna. Neste sistema de eletrodo recomenda-se que seja
executado um anel envolvendo a ferragem da periferia da edificação. Este anel pode ser
realizado com os próprios ferros encapsulados em concreto ou com a utilização de um
cabo de cobre nu de seção mínima de 50 mm2, enterrado e ligado por meio de
conetores apropriados ou com soldas exotérmicas aos ferros do cimento. Em um ponto
deste cabo de cobre, deriva-se outro cabo (condutor de aterramento), que será
conectado ao barramento de equipotencialização principal (BEP) da instalação.

5.3 ELETRODO VERTICAL (BARRAS)


Eletrodos comumente utilizados para os padrões de entrada em baixa tensão das
concessionárias nas instalações comerciais por ter custo de instalação relativamente
baixo. É importante destacar que esse tipo de eletrodo de aterramento não é permitido
pela norma ABNT NBR 5410 como único eletrodo da instalação interna de baixa tensão.
No entanto, ele pode ser usado como complemento dos eletrodos em forma de anel,
malha e outros permitidos pela norma. Estes eletrodos estão disponíveis em diversos
tamanhos, comprimentos, diâmetros e materiais. Por exemplo, as barras de cobre estão
disponíveis em comprimentos padrão de 2,0; 2,5; 3,0 e 3,5 metros, em diâmetros de 13
a 19 mm.
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6. MEDIÇÃO

O aterramento do sistema elétrico de proteção das edificações localizadas na rua Antônio


Bellizia, n° 527 – Condomínio Ribeirão do Colégio, Araçariguama–SP, CEP 18.0147-000, foram
submetidas ao ensaio de medição da resistência de aterramento com equipamento Terrômetro
MTR-1520D Minipa Nº série MB1520001033 e a continuidade do circuito com o equipamento
Miliohmímetro Digital, modelo Miliohm, Nº de série IN 176062-24459, apresentando resultados
que habilitam a utilização deste.

6.1 RESULTADOS DA RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO


Todos os dados foram coletados em aterramentos funcionais, malhas de aterramento,
eletrodos ou partes metálicas dos equipamentos e estão descritos na tabela 6.1.

Local Ponto Valor Local Ponto Valor


(W) (W)
Cabine Primária P1 9,2 Moinho P33 4,5
Cabine Primária P2 11,0 Moinho P34 4,5
Cabine Primária P3 10,9 Moinho P35 4,5
Cabine Primária P4 10,8 Moinho P36 4,5
Cabine Primária P5 10,9 Moinho P37 4,5
Sala Geradores P6 4,5 Moinho P38 4,5
Sala Geradores P7 4,4 Moinho P39 4,5
Sala Geradores P8 4,0 Moinho P40 4,5
Sala Geradores P9 36,0 Moinho P41 4,5
Tanques Mat. Prima P10 0,1 Moinho P42 4,5
Tanques Mat. Prima P11 0,1 Central de GLP P43 1,1
Tanques Mat. Prima P12 0,2 Central de GLP P44 1,1
Tanques Mat. Prima P13 0,4 Central de GLP P45 1,1
Tanques Mat. Prima P14 0,4 Central de GLP P46 1,1
Tanques Mat. Prima P15 0,9 Central de GLP P47 1,1
Tanques Mat. Prima P16 0,9 Central de GLP P48 1,1
Tanques Mat. Prima P17 0,9 Sala CCM P49 1,2
Tanques Mat. Prima P18 0,8 Corredor Geradores T1 3,8
Tanques Mat. Prima P19 1,6 Expedição T2 0,6
Tanques Mat. Prima P20 1,8 Casa Caldeiras T3 0,5
Tanques Mat. Prima P21 1,9 Central de GLP T4 1,0
Tanques Mat. Prima P22 5,5 Tanques Mat. Prima T5 0,1
Tanques Mat. Prima P23 5,5 Torre Água Resfr. T6 8,2
Tanques Mat. Prima P24 5,4 Tanques Mat. Prima T7 8,2
Tanques Mat. Prima P25 8,2 Manutenção T8 42,0
Tanques Mat. Prima P26 8,2 Cabine Primária Disj. M.T. 10,9
Reator Fábrica Velha P27 1,5 Cabine Primária P. Contr. M.T. 11,0
Tabela 6.1 – valores de resistências ôhmicas dos aterramentos

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Continuidade da tabela 6.1

Local Ponto Valor Local Ponto Valor


(W) (W)
Diluidor P28 3,8 Cabine Primária Medidor 11,0
Reator Fábrica Nova P29 4,6 Cabine Primária P. Capacitor 11,4
Casa Caldeiras P30 4,5 Sala CCM CCM 04 5,1
Moinho P31 4,5 Sala CCM CCM 01 5,1
Moinho P32 4,5 Sala CCM CCM 02 5,1
Tabela 6.1 – valores de resistências ôhmicas dos aterramentos

6.2 RESULTADOS DA RESISTÊNCIA DE CONTINUIDADE


Todos os dados foram coletados entre dois pontos de circuitos de aterramentos funcionais,
malhas de aterramento ou partes metálicas dos equipamentos e estão descritos na tabela 6.2.
Ponto A Localidade Ponto B Localidade Valor
(mW)
P1 Cabine de Força P2 Cabine de Força 5
P2 Cabine de Força P3 Cabine de Força 12
P3 Cabine de Força P4 Cabine de Força 48
P4 Cabine de Força P5 Cabine de Força 7
P3 Cabine de Força DISJ. M.T. Cabine de Força 17
P4 Cabine de Força DISJ. M.T. Cabine de Força 17
P1 Cabine de Força T2 Expedição 80
P6 Sala Geradores P7 Sala Geradores 6
P7 Sala Geradores P8 Sala Geradores 15
P8 Sala Geradores P9 Sala Geradores -
P8 Sala Geradores T1 Sala Geradores 10
T1 Sala Geradores T2 Expedição 55
T1 Sala Geradores CCM1 Sala CCM 20
T1 Sala Geradores Eletrocalhas Sala CCM 21
T1 Sala Geradores P28 Diluidor 22
T1 Sala Geradores P29 Reator Novo 20
T1 Sala Geradores P27 Reator Velho 570
T1 Sala Geradores T3 Caldeiras 73
T1 Sala Geradores P30 Caldeiras 22
T1 Sala Geradores P31 Moinho 20
T1 Sala Geradores P32 Moinho 20
T1 Sala Geradores P33 Moinho 58
T1 Sala Geradores P34 Moinho 21
T1 Sala Geradores P35 Moinho 25
T1 Sala Geradores P36 Moinho 20
Tabela 6.2 – valores das resistências ôhmicas da continuidade dos circuitos de aterramentos

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Continuidade da tabela 6.2


Ponto A Localidade Ponto B Localidade Valor
(mW)
T1 Sala Geradores P37 Moinho 22
T1 Sala Geradores P38 Moinho 20
T1 Sala Geradores P39 Moinho 31
T1 Sala Geradores P40 Moinho 30
T1 Sala Geradores P41 Moinho 21
T1 Sala Geradores P42 Moinho 22
T1 Sala Geradores P10 Tanques 10
T1 Sala Geradores P11 Tanques 9
T1 Sala Geradores P12 Tanques 8
T1 Sala Geradores P13 Tanques 8
T1 Sala Geradores P14 Tanques 8
T1 Sala Geradores P15 Tanques 7
T1 Sala Geradores P16 Tanques 7
T1 Sala Geradores P17 Tanques 8
T1 Sala Geradores P18 Tanques 8
T1 Sala Geradores P19 Tanques 14
T1 Sala Geradores P20 Tanques 14
T1 Sala Geradores P21 Tanques 8
T1 Sala Geradores P22 Tanques 8
T1 Sala Geradores P23 Tanques 9
T1 Sala Geradores P24 Tanques 12
T1 Sala Geradores P25 Tanques 15
T1 Sala Geradores P26 Tanques 15
T1 Sala Geradores T4 Central GLP 1137
Tabela 6.2 – valores das resistências ôhmicas da continuidade dos circuitos de aterramentos

7. FOTOS DOS PONTOS ANALISADOS

A seguir serão apresentados alguns os registros fotográficos dos pontos analisados


FOTO DESCRIÇÃO
Local: Cabine Primária
Ponto: Painel de Medição
Observação: bom estado de
conservação. Manter revisões
periódicas.

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FOTO DESCRIÇÃO
Local: Tanques de Matéria Prima
Ponto: P10 ao P26
Observação: bons resultados e bom
estado de conservação. Manter
revisões periódicas.
Recomendação: Instalar mais uma
caixa de inspeção e haste de
aterramento entre os pontos P18 e
P19 e conectar aos cabos da malha
da fábrica para equipotencialização
do sistema.

Local: Cabine Primária


Ponto: Painel de Média Tensão
Observação: bom estado de
conservação. Manter revisões
periódicas.

Local: Sala dos Geradores


Ponto: Pontos de aterramento P9
externo a sala dos geradores
Observação: Não está conectado
ao circuito de aterramento interno e
valor de aterramento está acima do
padrão da norma.
Recomendação: Realizar a conexão
dos cabos para continuidade do
circuito e instalar nova haste com
caixa para inspeção.

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FOTO DESCRIÇÃO
Local: Sala dos Geradores
Ponto: Pontos de aterramento P8
externo a sala dos geradores
Observação: Não está conectado
corretamente ao circuito de
aterramento interno.
Recomendação: Realizar a conexão
dos cabos para continuidade do
circuito.

Local: Sala dos Moinhos


Ponto: Pontos de aterramento de
P31 ao P428.
Observação: Todos os pontos
apresentaram ótimas medições de
aterramento e continuidade, porém
não existe caixas de inspeção. Com
isso, não foi possível detectar se
existem hastes de aterramento no
local.
Recomendação: Instalar caixas de
inspeção próximo ao loca e realizar a
interconexão dos circuitos de
aterramento.

Local: Sala dos Geradores


Ponto: Postes de iluminação
externos
Observação: Todos os pontos não
possuem aterramento e nem
interligação com o sistema de
aterramento da fábrica.
Recomendação: Instalar hastes em
cada poste para aterramento,
interligar em malha e conectar ao
sistema de aterramento da fábrica.

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FOTO DESCRIÇÃO
Local: Central GLP
Ponto: T4
Observação: O ponto apresentou
valor de continuidade alta
comparado aos outros pontos de
aterramento da fábrica.
Recomendação: Reforçar a malha
de aterramento que se conecta aos
outros circuitos para aumentar a
eficiência, diminuindo a resistência
do circuito.

Local: Manutenção
Ponto: P8
Observação: O ponto apresentou
valor de resistência acima do padrão
por norma e não está conectado ao
circuito da fábrica.
Recomendação: Readequar a haste
de aterramento e conectar a malha
de aterramento ao circuito da fábrica
para equipotencialização.

Local: CPD
Ponto: Painéis
Observação: O painel QLF-ADM 1
apresentou problemas de
aterramento. Entre o barramento de
terra e as partes metálicas dos
painéis está apresentando uma
tensão de 112V. Não foi possível
medir continuidade e nem o
aterramento, pois não apresentaram
valores nos equipamentos.
Recomendação: Revisar a
instalação dos painéis, instalar caixa
de inspeção e haste de aterramento
e conectar a malha de aterramento
ao circuito da fábrica para
equipotencialização. Essa ação é
urgente e prioritária, uma vez que os
equipamentos eletrônicos e redes
estão ligados aos painéis sem a
devida proteção.

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8. CONSIDERAÇÕES

Este laudo tem a validade de um ano a partir da data de sua elaboração, e após este período
devem ser realizadas novas medições e adequações caso necessário.

Novas inspeções devem ser efetuadas sempre que houver a incidência de descargas
atmosféricas na região coberta pelo SPDA e na periferia, ou ainda sempre que achar necessária
com a verificação dos seguintes itens:

• Estado geral dos componentes (ex. cabos, barramentos, captores e conectores, DPS, IDR,
etc.);
• Estado geral das conexões e caixas de passagens;
• Valores de resistência à terra;
• Correção dos itens que estão apresentando defeitos ou mau contato visível.

Recomendamos a instalação de dispositivos de proteção contra surtos (DPS) nos painéis de


distribuição, para complementação da proteção.

As recomendações apontadas neste laudo devem fazer parte do cronograma de ações


elaborado pela empresa e incorporado ao Prontuário das Instalações Elétricas.

9. CONCLUSÃO

Com os dados levantados e analisados, verificou-se que o estado da instalação e o seu


funcionamento é satisfatório conforma a Norma NBR 5419:2015, porém com ressalvas que
devem ser atendidas para melhoria do sistema de aterramento e equipotencialização dos
pontos citados acima e reforçados através do relatório fotográfico do item 7.

ANEXO I

Anotação de Responsabilidade Técnica Nº 28.027.230.200.368.211

ANEXO II

Certificado de Calibração 0129/2018


Marca: Minipa
Modelo: MTR-1520D
Nº de série: MB1520001033

Certificado de Calibração 7344/20


Marca: Instrum
Modelo: Milliohm 1
N° de série: IN 912120-26294

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ANEXO III

Planta genérica da fábrica com a localização aproximada dos pontos medidos para realização
do laudo.
O diagrama elétrico do aterramento representa graficamente somente a localização
aproximada sem escala dos pontos medidos.

10. RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Marcos Antonio Randazzo Sodré Júnior


Engenheiro Eletricista
CREA 5.061.203.499
Celular: 55 + (15) 99123-9520

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