Fisiologia Cardiovascular: Borba
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Fisiologia Cardiovascular: Borba
– Aula 25/09 –
As doenças cardiovasculares são a maior causa de morte dos países desenvolvidos atualmente.
Esse sistema é feito por dois componentes: o coração e os vasos (artérias e veias).
A circulação pulmonar tem por função levar o sangue até o pulmão para oxigená-lo. A circulação
sistêmica tem por função levar o oxigênio e os nutrientes para os tecidos do corpo humano.
Funções:
#Esses valores na real não estão constantes, mas eles estão sempre se adaptando para que o
organismo possa se ajustar ao meio.
Hemodinâmica:
É necessário ter conhecimento do fluido, para onde vai, por onde passa. Ao preencher tudo num
tubo, o sangue forma um fluxo laminar.
No centro do fluxo, os elementos sofrem menos atrito das paredes, na periferia, a própria
parede dos vasos aplica mais pressão ao vaso.
Fluxo laminar x fluxo turbilhonar: o fluxo turbilhonar ocorre quando o fluxo laminar não tem
mais estabilidade para se manter, criando um movimento caótico. Nesse processo, as moléculas
se batem e produzem um som, que podemos ouvir (isso é denominado de sopro, como se fosse
um pneu de carro vazando em etapas).
Quando o manguito faz com que a artéria pare de pulsar, é porque ele atingiu a pressão do vaso
e o ocluiu. Isso é chamado de pressão máxima (pressão sistólica). Normalmente não ouvimos
nada quando colocamos o esteto na braquial porque ela não deve ter sopros, o manguito,
quando comprimindo a artéria com força menor que a PS, causa um sopro na artéria, que faz
com que ele seja ouvido. Quando paramos de ouvir, é porque a diastólica regulou o batimento,
fazendo com que acabe os sopros.
No momento de sístole, a pressão ventricular sobe muito, quando então o ventrículo relaxa,
sendo reenchido de sangue.
Complacência = ΔV/ΔP
Artérias tem baixa complacência, enquanto veias tem alta. O contrário acontece com a pressão.
Vasos que têm sua forma mais alterada possuem maior complacência. Quanto maior a
complacência, menor é o número de fibras elásticas no tecido, fazendo com que ele ofereça
menos resistência contra o aumento de pressão.
A pressão do sangue depende de: débito cardíaco, volume sanguíneo e débito regional
(resistência periférica).
Débito cardíaco (cardiac output) grandeza que indica quanto volume de sangue o coração
bota para fora.
Esse sistema sempre se mantém porque a resistência de saída do sangue do sistema arterial é
maior que a de entrada. Esse “controle” de pressão ocorre para que na porta de cada órgão
chegue sempre a mesma quantidade de sangue e na mesma pressão. Uma parte do sangue é
armazenada no sistema venoso.
O órgão é quem regula quanto de sangue ele precisa. O choque do fluido com a parede dos
vasos vai, com o decorrer do trajeto, diminuindo a pressão, o que é bom, porque faz com que a
árvore dos vasos tenha diferença de pressão suficiente para que ocorra fluxo sanguíneo.
Numa pessoa com frio, a tendência é que o sangue fique mais nos órgãos internos.
No frio, há uma vasoconstrição periférica, o que pode levar a hipertensão sistêmica, e no calor
pode ocorrer o contrário. A hipertensão pode ser tratada pelo uso de um vasodilatador.
Os vasoconstritores atuam mais na periferia, como membros (mãos por exemplo), nariz, e até
intestino, mas os chefões (cérebro, coração e pulmões) continuam recebendo seu sangue.
Um clampeamento de Aorta vai manter a pressão acima do clampeamento, mas vai provocar
uma queda de pressão nos tecidos para além do procedimento.
Pressão diastólica: é a pressão que o sangue sai das artérias de pequeno e médio porte. Ela é
mantida pela elasticidade das artérias, que evita maior queda de pressão, além da resistência
periférica, que faz com que o sangue não possa sair todo de vez, fazendo com que o fluxo de
hemácias saia de forma enfileirada e contínua, ordenadamente. A resistência periférica diminui
com vasodilatação (diminuição a pressão), e aumenta com vasoconstrição (aumento da
pressão).
No início, mesmo com o aumento da resistência, a pressão venosa cai, mas inicialmente a
pressão arterial não cai, pois há sangue “estocado” no sistema venoso.
A pressão de pulso é a diferença entre a pressão sistólica e a diastólica. Ela serve para sabermos
que ela não é a pressão arterial média.
PP = sistólica - diastólica
A pressão arterial média é a pressão que nosso sistema circulatório tem numa média de tempo.
Em 1/3 do tempo estamos em sístole e em 2/3 do tempo estamos em diástole.
A volemia tem que ser sempre alta, para que o rim não sofra com a falta dela.
SISTEMA VENOSO:
Válvula: é uma porta que só abre para um lado. Faz com que o sangue das pernas só flua para
cima.
A bomba torácica funciona num processo de redução da pressão interna da cavidade torácica.
O retorno venoso depende das válvulas, da vasoconstrição das partes inativas do sistema, da
ação das bombas musculares estriadas, alterações de pressão de tórax e abdome, manutenção
da volemia adequada, ação tipo sifão do sistema vascular e aumento da resistência periférica
total (RPT).
Ele é afetado pela desidratação, por manobras de valsalva (movimento contra a glote fechada
que aumenta a pressão torácica – dificulta o retorno), por mudança brusca de posição horizontal
para vertical, calor excessivo do ambiente com vasodilatação periférica.
Diferença de fluxo dos órgãos: durante o exercício pesado, o débito cardíaco pode aumentar até
5x. nessas situações, o músculo esquelético recebe a maior parte do fluxo, mas todas outras
partes recebem uma quantidade de quase igual a em repouso (todos têm sua “bebida”
garantida).
2 circulações:
Na pulmonar, a pressão é baixa pois o sangue precisa circular a baixa velocidade para que
ocorram as trocas gasosas. As duas circulações acontecem ao mesmo tempo, mas uma com uma
velocidade muito maior que a outra. Como os dois lados do coração devem estar conectados,
eles devem cuspir a mesma quantidade de sangue. Enquanto uma circulação é lenta para captar
oxigênio, a outra é rápida para larga-lo.
#Os idosos têm uma maior pressão sistólica pois eles perdem a elasticidade dos vasos. Enquanto
isso, eles têm uma maior dificuldade de manter a pressão diastólica.
CORAÇÃO:
Volume diastólico final 110 – 120 mL (é a quantidade de sangue que o coração possui no final
da diástole, na hora que ele começa a contrair).
– Aula 02/10 –
Regulação do sistema: autorregulação (dos órgãos), neural e hormonal. Além disso, o sistema
de controle dos fluidos do rim também ajuda a controlar.
A RPT (resistência periférica total) aumenta quando os “chefões” (cérebro, coração e pulmão)
demandam oxigênio. Nessas situações, há uma vasoconstrição na porta dos outros órgãos.
Baseado nas mudanças orgânicas feitas devido a atividades, o fluxo nos órgãos se altera. Um
homem em atividade possui muito sangue indo para os músculos, enquanto que um em repouso
não tem.
CICLO CARDÍACO:
Em artérias grandes, o fluxo é pulsátil. Em artérias menores e outros vasos, esse fluxo é contínuo.
Diástole 2/3 e sístole 1/3 do tempo., a fase de expelir é rápida. Dessa maneira, a pressão
diastólica é a que mais prevalece pois fica ativa por mais tempo.
Músculo cardíaco: fibras dispostas em direções diferentes. Epicárdio é para baixo, miocárdio é
para o lado (horizontal) e endocárdio é para cima.
O coração não tetaniza, pois ficaríamos sem pressão e morreríamos. Para solucionar isso, as
células musculares cardíacas criaram um período refratário, no qual ela fica inativada, dando
tempo para o coração para encher de sangue. Esse efeito é chamado de efeito platô, que é uma
barriga na parte de cima do gráfico.
A despolarização possui duas fases, uma rápida (Na+) e uma lenta (Ca+).
Durante a repolarização, não há canais de sódio suficientes para que haja uma nova
despolarização.
No período refratário absoluto, não há ocorrência de falta de ar. Isso pode ocorrer em pacientes
com insuficiência respiratória.
#O coração possui marcapassos para garantir que o coração bate da forma correta, sendo que
o potencial de ação nunca está parado, ele sempre está funcionando. Tudo isso depende da
concentração correta dos íons, que serve para balancear as reações, caso algo dê errado, essas
desregulações podem levar o coração ao descontrole.
Gradiente de automaticidade:
NSA: 60/min.
N átrio-ventricular 50/min.
O NSA manda nos outros para que tudo funcione em sincronia, além de o nó ter uma velocidade
maior. Os outros precisam estar ai caso o nódulo sinoatrial pare de bater.
PROPRIEDADES CARDÍACAS:
Enquanto o ventrículo está em sístole, o ártrio está em diástole, sendo que o contrário também
é verdade.
A – contração atrial
Volume sistólico é o que foi ejetado (VS) e o diastólico final é o que entrou (VDF). A fração de
ejeção é quantos por cento do volume total do compartimento que foi ejetado (é a eficiência do
coração, FE, dada em %).
Válvulas cardíacas: unidirecionam o fluxo, mas podem falhar. Possuem cordoalhas tendinosas
(cordas tendíneas) para abrir. Estão presas no esqueleto fibroso do coração.
O primeiro som representa uma sístole ventricular (diástole atrial), ou o fechamento das
válvulas mitral e tricúspide. O segundo som indica o fechamento das válvulas pulmonar e
aórtica, ou uma diástole ventricular (sístole atrial).
O 1º som é mais forte que o 2º, pois as válvulas que estão se fechando naquele som são muito
maiores.
O som da 2ª é mais rápido, além das válvulas serem menores, elas precisam fechar mais rápido.
Som = BULHAS.
Válvulas podem acarretar problemas ao fluxo caso estejam defeituosas, assim causando um
fluxo turbilhonar, que pode ser ouvido como um sopro. Esse processo todo se dá devido a uma
válvula insuficiente, numa situação em que o sangue vai para o lado errado. Há uma regurgitação
de sangue pela válvula. Sopro na hora em que a válvula deveria fechar.
Caso a válvula não se abra direito, haverá um processo de estenose que também geraria um
sopro devido ao sangue se apertando para passar pela válvula. Esse sopro é na hora que a válvula
deveria abrir.
Fração de ejeção: 60% (quantos por cento do volume diastólico foi embora com a sístole).
A fração de ejeção condiz a eficiência do coração. Quanto maior ela for, maior é o rendimento
do coração.
#Atletas possuem menor batimento cardíaco, porque a fração de ejeção para eles é bem maior.
Volume sistólico: controle intrínseco feito pelo volume diastólico final (VDF) e pela quantidade
de retorno venoso. Sangue basicamente se propaga.
Lei de frank-starling (aumenta RV e aumenta VS): rege o controle intrínseco do coração. Diz que
quanto mais retorno venoso, maior o volume sistólico. Essa lei mexe no volume sistólico.
Débito cardíaco: VS x FC
Chegou mais sangue, mais sangue será cuspido, mas esse valor tem um limite, chamado de
limite fisiológico, determinado pelo volume do pericárdio.
Feita através de estruturas que ficam na circunferência da Aorta e nos bulbos carotídeos. Esses
receptores servem para detectar a pressão dos vasos e a quantidade de oxigênio e glicose no
sangue.
No seio carotídeo, há um barorreceptor para determinar a pressão na parede do seio, para dar
para o encéfalo uma ideia de como está a pressão do corpo. Esses receptores existem tanto nos
seios quanto na Aorta. Possuem fibras simpáticas vindas do nervo vago.
As fibras simpáticas vão pela cadeia simpática paravertebral até os nós do coração.
Num transplante de coração, o NSA vem junto, sendo que ele bate sozinho, além disso, ele veio
com todos os mecanismos intrínsecos de regulação. Dessa forma, ele não precisa dos
mecanismos de controle extrínsecos. Porém, como não há conexão do vago com o core, essas
pessoas tem uma leve tendência à taquicardia. A liberação de adrenalina pela suprarrenal serve
para que essa pessoa possa correr de medo. Ela deve tomar beta bloqueadores para que não
sofra de uma taquicardia prolongada.
Adrenalina: simpática aumenta a permeabilidade do Na+ e do Ca++ (o sódio mexe na
frequência e o cálcio age no volume sistólico).
#Uma massagem de carótida serve para reduzir a frequência cardíaca com o uso de um dedo
apenas.
#Paciente desidratado necessita de soro e de [água], para que sua pressão volte ao normal e
sua taquicardia sesse.
O sistema de regulação não pode corrigir instantaneamente uma variação, sendo ele então
dinâmico.
Resposta isquêmica central é um desvio de recursos urgente para que o cérebro, o coração e o
pulmão ganhem sangue somente. A isquemia generalizada dos outros órgãos pode acontecer,
pois o cérebro não recebe muito sangue, sendo assim, ele corta o sangue dos outros órgãos.
#Dar soro demais para um paciente com um coração fraco é um tipo de iatrogenia, que, ao
aumentar a pressão na parte venosa pode levar ao surgimento de edemas, e o sangue
introduzido no sistema arterial pode aumentar a pressão ali e levar a um edema pulmonar com
falta de ar.
Pós-carga: coração tenta empurrar sangue para compartimentos já cheios de sangue (paciente
hipertenso). Leva a cardiopatia hipertensiva. Quando a pressão aumenta, a pós-carga também
aumenta, além disso, a Contratibilidade diminui.
– Aula 09/10 –
ECG/EKG – ELETROCARDIOGRAMA
O ECG foi feito inicialmente por Einthoven e Lewis. O eletro é uma dependência boa do homem
pela tecnologia.
A atividade elétrica do coração pode ser medida na superfície do corpo, via determinação do
campo elétrico do coração. Na determinação dele, 3 sensores (um em cada membro do corpo).
Dois sensores vão nos braços e um na perna esquerda, e a leitura dos sensores representa o
valor na extremidade proximal do membro. Sempre há um sensor que olha e um referência.
#Sempre olhar onde está o sensor que vê e o sensor referência, pois o lugar dele influencia muito
os valores obtidos.
O vetor dos impulsos é uma média determinante do sentido usual de propagação dos impulsos
elétricos.
Quando se angula o receptor num ângulo de 45º do vetor da carga, o tamanho da onda vai ser
apenas metade do tamanho da onda numa angulação correta. Num ângulo de 90º, a carga anda
perpendicular ao eletrodo, ficando sempre a mesma distância dele, não sendo então vista por
ele.
Os eletrodos só veem o que vem e o que vai para eles, não vendo as coisas perpendiculares a
eles.
#O REFERÊNCIA É SEMPRE O 0.
T: repolarização.
#O antes do início é dito porque o impulso ocorre antes da contração, pois ele faz ela ocorrer.
Intervalo PR: mede o tempo que o estímulo leva para escorregar do nó sinoatrial para o nó AV.
caso haja um problema na condução, haverá um alargamento desse intervalo. É o tempo que o
impulso leva para ir do teto do coração para o porão.
Intervalo QRS: mede o tempo que o estímulo leva para provocar a contração ventricular.
Intervalo ST:
Os eletros possuem vários eletrodos, sendo que não se olha apenas um para a realização do
exame.
No ECG, usa-se 9 eletrodos, sendo que 3 vão nos membros e 6 no tórax, sendo eles utilizados
para determinar 12 derivações.
6 – tórax de Wilson.
Derivações: DII (principal), aVR (mede cargas negativas, pois vão no sentido contrário), aVL, DI,
aVF e DIII.
Normalmente observa-se DI, DII e DIII.
DI + DIII = DII
aVR (-120º) e aVL (-30º): são as derivações aumentadas dos braços enquanto o aVL é bem
positivo, o aVR é muito negativo.
Caso o maior potencial seja em DIII, DI provavelmente marcará negativo, devido a um quadro
de coração invertido do paciente (situs inversus).
P: sístole auricular.
QRS: sístole ventricular (nesse período também ocorre a repolarização atrial e a diástole atrial.
T: diástole ventricular.
Os aVs dão uma derivação vinda de 2 pontos, sendo assim, ele é mais preciso.
#BRADIARRITMIA TEM UMA PASSAGEM RUIM DE ÁTRIO PARA VENTRÍCULO, INTERVALO PR.
Um ECG em exercício serve para medir como o coração do paciente irá funcionar quando ele
está em atividade, com um débito cardíaco aumentado. Isso se chama eletrocardiograma de
esforço, nele, o médico força o coração a sofrer isquemia, então, caso a pessoa tenha uma, ela
será detectada.
Ponto J (no fim da subida do S): é a volta ao risco de base antes do QRS, caso esse ponto fique
acima ou abaixo do inicial, ele pode estar com um coração isquêmico (infra ou supra
desnivelamento de ST). O segmento ST começa no ponto J. normalmente o que ocorre é o infra
desnivelamento, que indica um infarto isquêmico em uma etapa inicial. Caso seja detectado,
encaminhar direto para o hospital.
Dromotropismo cardíaco: observa-se a onda P, QRS e T. Caso se consiga ver as 3, quer dizer que
ele está bom, desde que a média de tempo de intervalo (que é fixa) seja boa.
Normalmente cada receptor indica 2 ou 3 batimentos, antes que o visualizador (tela) troque
para outro receptor.
A fibrilação atrial não é tão perigosa, o máximo que ela pode causar é formar um embolo no
átrio, mas que pode ser tratado com anticoagulante.
Numa fibrilação ventricular, o ventrículo recebe muitos impulsos e dessa maneira acaba não
batendo, pois ele apenas fibrila (vibra), estando quase totalmente paralisado.
Normalmente o batimento do ventrículo ocorre quando ocorre um QRS, caso ele não ocorra,
não haverá batimento.
#Um bom soco no precórdio pode despolarizar muito o coração a ponto de reverter um processo
de fibrilação ventricular.
Para esses pacientes, é necessário o uso de muitos simpaticomiméticos para que o coração volta
para ao menos um estado de fibrilação.
Um QRS aumentado pode indicar massa muscular ventricular aumentada, mas caso o ponto J se
apresente abaixado, o músculo fica tão grande que ele acaba sofrendo isquemia.
FIM
P.S.:
Intervalo: pega uma onda junto com o espaço. Pega as duas ondas na ponta.
Ponto J: localizado depois do complexo QRS, no início do segmento ST. A primeira coisa que se
olha é se o eletro está na linha de base. Supradesnivelamento: eletrodo mal colocado. Supra ou
infra quando patológicos indicam infarto isquêmico.
Onda U: não significa nada. Repolarização tardia de certas áreas do miocárdio. Ocorre em
situações de esforço excessivo.