EB10-IG-01-032: Ministério Da Defesa Exército Brasileiro Comandante Do Exército
EB10-IG-01-032: Ministério Da Defesa Exército Brasileiro Comandante Do Exército
EB10-IG-01-032: Ministério Da Defesa Exército Brasileiro Comandante Do Exército
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDANTE DO EXÉRCITO
2ª Edição
2021
EB10-IG-01-032
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDANTE DO EXÉRCITO
2ª Edição
2021
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDANTE DO EXÉRCITO
O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º da Lei
Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, o art. 20, incisos I e XIV, do Anexo I, do Decreto nº 5.751,
de 12 de abril de 2006, o disposto na Portaria Normativa do MD nº 20, de 17 de março de 2016, e na
Portaria Normativa do MD nº 48, de 17 de dezembro de 2017, e na Instrução Normativa nº 13, de 8 de
agosto de 2019, da Controladoria-Geral da União, resolve:
Art. 1º Ficam aprovadas as Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de
Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a Administração Pública, no âmbito do Comando do
Exército (EB10-IG-01.032).
Art. 2º Fica revogada a Portaria - C Ex nº 598, de 19 de junho de 2020.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor em 3 de janeiro de 2022.
EB10-IG-01-032
FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Art.
ANEXOS:
A - MODELO DE PARECER DE ADMISSIBILIDADE
B - MODELO DE DESPACHO DECISÓRIO PARA INSTAURAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR
C - MODELO DE DESPACHO DECISÓRIO PARA INSTAURAÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE
RESPONSABILIZAÇÃO
D - MODELO DE PORTARIA PARA INSTAURAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR
E - MODELO DE PORTARIA PARA INSTAURAÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE
RESPONSABILIZAÇÃO
F - MODELO DE NOTA PARA PUBLICAÇÃO EM BOLETIM DE ACESSO RESTRITO DA PORTARIA DE
NOMEAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR
G - MODELO DO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO OU RECONDUÇÃO DOS TRABALHOS DA
INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR OU DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO
H - MODELO DE PORTARIA DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO DA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR OU DO
PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO
I - MODELO DE PORTARIA DE SUBSTITUIÇÃO DE MEMBRO DA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR OU DO
PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO
J - MODELO DE DOCUMENTO INTERNO DO EXÉRCITO INFORMANDO A NOMEAÇÃO DA COMISSÃO
DO PROCESSO DE APURAÇÃO DE RESPONSABILIZAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA
K - MODELO DE DOCUMENTO INTERNO DO EXÉRCITO DE INFORMAÇÃO AOS MEMBROS DA
COMISSÃO PROCESSANTE DA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR OU PROCESSO ADMINISTRATIVO DE
RESPONSABILIZAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA
L - MODELO DE CAPA DO PROCEDIMENTO DE INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR
M - MODELO DE CAPA DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO DE PESSOA
JURÍDICA
N - MODELO DE TERMO DE ABERTURA E AUTUAÇÃO
O - MODELO DE TERMO DE JUNTADA DA PORTARIA DE INSTAURAÇÃO E ANEXOS
P - MODELO DE PORTARIA DE DESIGNAÇÃO DO RELATOR
Q - MODELO DE PORTARIA DE DESIGNAÇÃO DO ESCRIVÃO
R - MODELO DE COMPROMISSO DE ESCRIVÃO
S - MODELO DE DESPACHO DA COMISSÃO PROCESSANTE
T - MODELO DE RECEBIMENTO, CERTIDÃO E CONCLUSÃO
U - MODELO DE DIEX DE COMUNICAÇÃO DE INSTALAÇÃO E INÍCIO DOS TRABALHOS
V - MODELO DE ATA DE DELIBERAÇÃO
W - MODELO DE NOTIFICAÇÃO INICIAL
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 2/97)
X- MODELO DE DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO DE NOTIFICAÇÃO PRÉVIA
Y- MODELO DE NOTIFICAÇÃO POR EDITAL NA HIPÓTESE DE A PESSOA JURÍDICA NÃO TER SIDO
ENCONTRADA
Z- MODELO DE NOTIFICAÇÃO DE COMPARECIMENTO – FIM DA INSTRUÇÃO
AA - MODELO DE CERTIDÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE NOTIFICAÇÃO/INTIMAÇÃO
AB - MODELO DE ATA DE DELIBERAÇÃO – REALIZAÇÃO DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHAS
AC - MODELO DE ATA DE DELIBERAÇÃO - QUESTIONAMENTO À INVESTIGADA QUANTO À
MOTIVAÇÃO PARA OITIVAS DE TESTEMUNHAS ARROLADAS PELA DEFESA
AD - MODELO DE NOTIFICAÇÃO - QUESTIONAMENTO À INVESTIGADA SOBRE A MOTIVAÇÃO PARA
OITIVAS DE TESTEMUNHAS ARROLADAS PELA DEFESA
AE - MODELO DE NOTIFICAÇÃO - OITIVA DE TESTEMUNHA MILITAR, SERVIDOR OU EMPREGADO
PÚBLICO
AF - MODELO DE NOTIFICAÇÃO - OITIVA DE TESTEMUNHA PARTICULAR
AG - MODELO DE NOTIFICAÇÃO - OITIVA DE TESTEMUNHA MILITAR, SERVIDOR OU EMPREGADO
PÚBLICO AO CHEFE DA RESPECTIVA UNIDADE
AH - MODELO DE NOTIFICAÇÃO À PESSOA JURÍDICA INVESTIGADA
AI - MODELO DE NOTIFICAÇÃO À PESSOA JURÍDICA INVESTIGADA QUANTO À OITIVA DE
TESTEMUNHA POR VIDEOCONFERÊNCIA
AJ - MODELO DO TERMO DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA
AK - MODELO DO TERMO DE OITIVA DE DECLARANTE
AL - MODELO DE ATA DE DELIBERAÇÃO - REALIZAÇÃO DE DILIGÊNCIAS
AM- MODELO DE SOLICITAÇÃO DE DESIGNAÇÃO DE ASSISTENTE TÉCNICO
AN - MODELO DE SOLICITAÇÃO DE CÓPIA DE DOCUMENTOS À PESSOA JURÍDICA DIFERENTE DA
INVESTIGADA
AO - MODELO DE SOLICITAÇÃO DE COMPARTIMENTO DE DADOS FISCAIS DA PESSOA JURÍDICA
(optante pelo Simples Nacional) PARA INSTRUÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DE
RESPONSABILIZAÇÃO
AP - MODELO DE SOLICITAÇÃO DE COMPARTIMENTO DE DADOS FISCAIS DA PESSOA JURÍDICA PARA
INSTRUÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO (exceto as optantes pelo
Simples Nacional)
AQ - MODELO DE INTIMAÇÃO PARA A PESSOA JURÍDICA ESPECIFICAÇÃO DE PROVAS
AR - MODELO DE ATA DE DELIBERAÇÃO - EXCULPAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
AS - MODELO DE ATA DE DELIBERAÇÃO - INDICIAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
AT - MODELO DE TERMO DE INDICIAÇÃO
AU - MODELO DE NOTIFICAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE DEFESA ESCRITA
AV - MODELO DE EDITAL DE INTIMAÇÃO - PESSOA JURÍDICA NÃO ENCONTRADA (DOMICÍLIO
INCERTO OU DESCONHECIDO)
AW - MODELO DE ATA DE DELIBERAÇÃO - DEFERIMENTO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO PARA
APRESENTAÇÃO DE DEFESA ESCRITA
AX - MODELO DE ATA DE DELIBERAÇÃO - DECLARAÇÃO DE REVELIA
AY - MODELO DO TERMO DE DECLARAÇÃO DE REVELIA
AZ - MODELO DE RELATÓRIO
BA - MODELO DE DESPACHO DECISÓRIO DO COMANDANTE DO EXÉRCITO
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 3/97)
BB - MODELO DE PORTARIA PARA APLICAÇÃO DE PENALIDADE
BC - MODELO DE COMUNICAÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
BD - FLUXOGRAMA DA CONDUÇÃO DA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR E DO PROCESSO DE APURAÇÃO
DE RESPONSABILIDADE DE PESSOA JURÍDICA
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 4/97)
TÍTULO I
DA FINALIDADE E DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1º As presentes Instruções Gerais (IG) têm por finalidade regular o rito dos
processos de apuração de responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de
atos lesivos à Administração Pública no âmbito do Exército Brasileiro, Fundação Habitacional do Exército
(FHE), Fundação Osório e Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL).
CAPÍTULO II
DA LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA
Art. 2º Constitui documentação básica de referência destas IG:
I - Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988;
II - Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, que dispõe sobre a cobrança judicial da Dívi -
da Ativa da Fazenda Pública;
III - Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares;
IV - Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agen-
tes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na
Administração Pública Federal;
V - Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que dispõe sobre licitações e contratos adminis -
trativos;
VI - Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que dispõe sobre o processo administrativo no
âmbito federal;
VII - Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, que institui no âmbito da União, Estados, Dis -
trito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de lici -
tação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências;
VIII - Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, que dispõe sobre o Processo de Apuração de
Responsabilização de Pessoas Jurídicas;
IX – Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021, Lei de Licitações e Contratos Administrativos;
X - Decreto nº 7.845, de 14 de novembro de 2012;
XI - Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015, que regulamenta a Lei nº 12.846, de 2013;
XII – Portaria CGU nº 909, de 7 de abril de 2015, que dispõe sobre a avaliação de progra-
mas de integridade de pessoas jurídicas;
XIII - Portaria Interministerial CGU/AGU nº 2.278, de 15 de dezembro de 2016, que define
os procedimentos para a celebração de acordos de leniência;
XIV - Portaria CGU nº 1.196, de 23 de maio de 2017, que regulamenta o uso do Sistema de
CGU-PJ no âmbito do Poder Executivo Federal;
XV – Portaria CGU nº 1.389, de 26 de junho de 2017, que institui o Termo de Uso do Siste-
ma CGU-PJ;
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 5/97)
XVI - Instrução Normativa nº 13, de 8 de agosto de 2019, da CGU, que define os procedi-
mentos para apuração da responsabilidade administrativa de pessoas jurídicas de que trata a Lei nº
12.846, de 1º de agosto de 2013, a serem observados pelos órgãos e entidades do Poder Executivo Fede-
ral;
XVII - Portaria Normativa MD nº 20, de 17 de março de 2016, que delega competência aos
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica para a prática dos atos de que trata a Lei nº
12.846, de 1º de agosto de 2013, e dá outras providências;
XVIII - Portaria Normativa MD nº 48, de 11 de dezembro de 2017, que aprova a Política de
Uso do Sistema de Gestão de Procedimentos de Responsabilização de Entes Privados no âmbito do Mi-
nistério da Defesa;
XIX- Portaria do Comandante do Exército nº 1.324, de 4 de outubro de 2017, que dispõe
sobre as Normas para a Apuração de Irregularidades Administrativas (EB10-N-13.007);
XX - Portaria EME nº 316, de 30 de novembro de 2018, que aprova o Plano de Integridade
do Exército Brasileiro, 1ª edição, 2018; e
XXI - Manual de Responsabilização Administrativa de Pessoa Jurídica, de maio de 2018, do
Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) e demais documentações atualizadas
sobre o assunto.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 3º A apuração da responsabilidade administrativa de pessoa jurídica pela prática de
atos lesivos contra a Administração Pública será efetuada por meio de Processo Administrativo de
Responsabilização (PAR).
Parágrafo único. Os atos previstos como infrações administrativas dispostos na Lei nº
8.666, de 1993, na Lei nº 14.133, de 2021, ou em outras normas de licitações e contratos da
Administração Pública, que também sejam tipificados como lesivos segundo a Lei nº 12.846, de 2013,
serão apurados e julgados conforme o disposto no art. 12 do Decreto nº 8.420, de 2015, aplicando-se os
ritos procedimentais previstos nestas IG.
Art. 4º Constituem atos lesivos à Administração Pública, nacional ou estrangeira, para os
fins destas IG, todos aqueles praticados pelas sociedades empresariais e as sociedades simples,
personificadas ou não, independentemente da forma de organização ou modelo societário adotado,
bem como de quaisquer fundações, associações de entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras,
que tenham sede, filial ou representação no território brasileiro, constituídas de fato ou de direito, ainda
que temporariamente, que atentem contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra
princípios da Administração Pública ou contra os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil,
assim definidos:
I - prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente públi-
co ou a terceira pessoa a ele relacionada;
II - comprovadamente, financiar, custear, patrocinar ou de qualquer modo subvencionar a
prática dos atos ilícitos previstos nestas IG;
III - comprovadamente, utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para ocultar ou
dissimular seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados;
IV - no tocante a licitações e contratos:
a) frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o ca-
ráter competitivo de procedimento licitatório público;
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 6/97)
b) impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de procedimento licitatório
público;
c) afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento de vantagem
de qualquer tipo;
d) fraudar licitação pública ou contrato dela decorrente;
e) criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa jurídica para participar de licitação pú-
blica ou celebrar contrato administrativo;
f) obter vantagem ou benefício indevido, com as modificações ou prorrogações de con-
tratos celebrados com a Administração Pública, sem previsão em lei, no ato convocatório da licitação pú-
blica ou nos respectivos instrumentos contratuais; e
g) manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos celebrados com
a administração pública;
V - dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou agentes pú-
blicos, ou intervir em sua atuação, inclusive no âmbito das agências reguladoras e dos órgãos de fiscali-
zação do sistema financeiro nacional.
Parágrafo único. Para os efeitos destas IG, equiparam-se à administração pública
estrangeira as organizações públicas internacionais.
Art. 5º Para fins destas IG são estabelecidas as seguintes definições:
I - Administração Pública: é a organização do Poder Público, compreendendo a União,
Estados, Municípios e o Distrito Federal, órgãos, empresas e pessoas (agentes públicos) que
desenvolvem a atividade estatal;
II - Administração Pública Estrangeira: são os órgãos e entidades estatais ou
representações diplomáticas de país estrangeiro, de qualquer nível ou esfera de governo, bem como as
pessoas jurídicas controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público de país estrangeiro;
III - administradores locais: servidor ou militar habilitado do Centro de Gestão,
Contabilidade e Finanças do Exército (CGCFEx) de vinculação para conceder acesso a usuários
cadastradores e usuários consulta, no âmbito de sua hierarquia de acesso no sistema;
IV - agente público estrangeiro: é quem, ainda que transitoriamente ou sem remuneração,
exerça cargo, emprego ou função pública em órgãos, entidades estatais ou em representações
diplomáticas de país estrangeiro, assim como em pessoas jurídicas controladas, direta ou indiretamente,
pelo poder público de país estrangeiro ou em organizações públicas internacionais;
V - autoridade: é a pessoa física investida de poder administrativo para praticar atos
administrativos, quer por competência exclusiva ou delegada ao Comandante, Chefe ou Diretor da
Unidade Administrativa, Chefe de Setor de Aquisições e Contratos ou Fiscais de Contrato;
VI - Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS): é o cadastro, de caráter público,
que consolida as penalidades aplicadas a pessoas físicas e jurídicas que impliquem restrições ao direito
de licitar e contratar junto à Administração Pública;
VII - Cadastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP): é o cadastro, de caráter público, que
consolida as penalidades aplicadas a pessoas jurídicas em decorrência de ato lesivo praticado contra a
Administração Pública;
VIII - Comissão Processante: é o órgão constituído por, no mínimo, 3 (três) militares de
carreira nomeados pelo Comandante do Exército, incumbido de conduzir o PAR no âmbito do Comando
do Exército e das entidades vinculadas;
IX - contratado: é a pessoa física ou jurídica que assume a obrigação de entregar produto,
obra ou prestar serviços às organizações militares (OM) do Comando do Exército ou às entidades vincu-
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 7/97)
ladas ao Comando do Exército, mediante contrato, recebimento de nota de empenho e admissão à ade-
são da ata de registro de preço;
X - Coordenador Adjunto: é o militar do Centro de Controle Interno do Exército (CCIEx)
responsável por coordenar a implementação e realizar o gerenciamento do Sistema de Gestão de Proce-
dimentos de Responsabilização de Pessoas Jurídicas (CGU-PJ) no âmbito do Exército Brasileiro, conforme
o preconizado pela CGU;
XI - Coordenador Adjunto Substituto: é o militar do CCIEx designado para substituir, even-
tualmente, o Coordenador Adjunto;
XII - entidades vinculadas ao Comando do Exército: são a FHE, a Fundação Osório e a
IMBEL;
XIII - fiscalização: corresponde à atividade exercida de modo sistemático, com o objetivo
de zelar pelo cumprimento das disposições relativas à execução do contrato e do total adimplemento
das obrigações contratuais, envolvendo a inspeção e o controle técnico permanente de obra ou serviço,
com a finalidade de examinar ou verificar se sua execução obedece ao projeto, especificações e prazos
estabelecidos;
XIV - hierarquia ou unidade hierárquica: é a configuração estabelecida junto ao Sistema
CGU-PJ no momento da concessão de acesso ao Sistema, específica para os diferentes usuários, que
delimita a abrangência das ações de administração, cadastramento, consulta ou registro por ele
realizadas;
XV - licitante: é a pessoa física ou jurídica que participa de certame licitatório instaurado
em OM ou em entidade vinculada ao Comando do Exército, independente de vir a ser contratada ou
não;
XVI - materiais de apoio: são os documentos elaborados e distribuídos pelo órgão central,
que estabelecem o detalhamento operacional dos procedimentos de administração e de utilização do
Sistema CGU-PJ;
XVII - multa: corresponde à sanção pecuniária imposta à pessoa jurídica nos casos em que
se verificar ocorrência de atos lesivos previstos na Lei nº 12.846, de 2013, ou por infração preceituada na
Lei nº 8.666, de 1993, na Lei nº 14.133, de 2021, e/ou na Lei nº 10.520, de 2002;
XVIII - notificação de infração: é o documento pelo qual a autoridade competente dá
ciência ao contratado ou licitante da constatação de que ele praticou infração ao procedimento
licitatório, às normas contratuais ou à legislação pertinente;
XIX - Órgão Cadastrador do Sistema CGU-PJ: é o CCIEx, responsável por gerenciar a con-
cessão de acesso ao Sistema;
XX - Órgão Central do Sistema CGU: é a Controladoria-Geral da União, responsável pela
implantação, atualização, manutenção e gerenciamento do Sistema CGU-PJ, bem como pela definição de
procedimentos para seu devido uso;
XXI - Sistema CGU-PJ: é o sistema informatizado destinado ao registro e gerenciamento de
informações referentes ao PAR e à Investigação Preliminar (IP) instaurados no âmbito do Poder Executivo
Federal, em decorrência da prática de ato lesivo e das penalidades que impliquem restrição ao direito de
contratar e licitar junto à Administração Pública;
XXII - Termo de Uso: é o documento publicado pelo órgão central que estabelece as princi-
pais regras de uso do Sistema CGU-PJ;
XXIII - Unidade Cadastradora do Sistema CGU-PJ: é a organização militar (OM), responsá-
vel pelo registro de informações no Sistema CGU-PJ;
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 8/97)
XXIV - Usuário Cadastrador do Sistema CGU-PJ: é o militar ou servidor civil habilitado para
efetuar o registro e realizar consulta de informações, limitado à sua hierarquia de acesso; e
XXV - Usuário Consulta do Sistema CGU-PJ: é o militar ou servidor civil habilitado tempora-
riamente para visualizar as informações registradas, limitado à sua hierarquia de acesso. O usuário con-
sulta não possui competência para proceder qualquer alteração nos dados registrados.
TÍTULO II
DO DEVER DE APURAR E DAS COMPETÊNCIAS
CAPÍTULO I
DO DEVER DE APURAR
Art. 6º A IP ou o PAR de pessoa jurídica serão instaurados quando a autoridade
competente tomar conhecimento da possível ocorrência de fato ou ato lesivo à Administração Pública
Federal, por meio de:
I - representação encaminhada por OM ou por entidade vinculada ao Comando do
Exército, por militar ou servidor civil, versando sobre a ocorrência de ato lesivo à OM ou entidade
vinculada ao Comando do Exército;
II - denúncia de irregularidade contemplando a prática de atos lesivos contra OM ou
entidades vinculadas ao Comando do Exército;
III - notícias veiculadas pela mídia tratando sobre atos lesivos praticados em desfavor de
OM ou entidades vinculadas ao Comando do Exército;
IV - trabalhos de auditoria do CCIEx ou CGCFEx de vinculação, nos quais se verifique a
ocorrência de atos lesivos praticados por pessoa jurídica prejudiciais à OM ou entidades vinculadas ao
Comando do Exército;
V - resultados de procedimentos administrativos instaurados em OM ou em entidades
vinculadas ao Comando do Exército, contemplando a ocorrência de atos lesivos à Administração Pública,
tais como averiguação sumária, sindicância, inquérito policial militar, tomadas de contas especial e
processo administrativo disciplinar; e
VI - acordos de leniência celebrados junto à CGU, envolvendo OM ou entidades vinculadas
ao Comando do Exército.
Parágrafo único. Fica decidido que no âmbito desta Força a denúncia de irregularidade
constante do inciso II do presente artigo deverá obrigatoriamente ser apurada por meio de IP, ficando as
autoridades relacionadas no art. 8º destas Instruções Gerais, desde já, incumbidas de conduzir tal
procedimento.
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 7º A competência para a instauração e julgamento de PAR é exclusiva do
Comandante do Exército ao tomar ciência da possível ocorrência de ato lesivo à Administração Pública
Federal, assessorado pelo CCIEx.
Art. 8º Fica decidido que o Dirigente Máximo do Órgão de Direção Geral (ODG), órgão de
direção setorial (ODS), Órgão de Direção Operacional (ODOp), órgão de assistência direta e imediata ao
Comandante do Exército (OADI), comando militar de área (C Mil A), região militar (RM), divisão de
exército (DE) ou grande unidade (GU) enquadrante de OM na qual ocorreu o ato lesivo deverá:
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 9/97)
I - instaurar IP, ao tomar ciência da possível ocorrência de ato lesivo à Administração
Pública Federal, com o auxílio da Assessoria de Apoio para Assuntos Jurídicos correspondente;
II - elaborar Parecer de Admissibilidade quanto à instauração do PAR e encaminhar ao CCI-
Ex, com a indicação dos integrantes da Comissão Processante responsável pela condução do PAR, caben-
do ao CCIEx o Juízo de Admissibilidade;
III - decidir pelo arquivamento da denúncia ou da representação, com base no Parecer de
admissibilidade, quando a Comissão da IP concluir pela inexistência de indícios de autoria e
materialidade;
IV - prestar apoio técnico-jurídico aos integrantes das comissões designadas para a
condução de IP e PAR;
V - gerenciar o cumprimento das decisões administrativas em assuntos relacionados à IP e
ao PAR envolvendo as OM de sua área de jurisdição;
VI - manter atualizadas as informações referentes às IP e ao PAR, instaurados em sua área
de jurisdição, no sistema CGU-PJ; e
VII - providenciar o encaminhamento de atos e fatos relacionados a outros órgãos ou enti-
dades da Administração Pública Federal à CGU, para apuração.
Parágrafo único. Aplicam-se ao Dirigente Máximo das Entidades Vinculadas ao Coman-
do do Exército as competências estabelecidas neste artigo.
Art. 9º Compete ao comandante, chefe ou diretor de OM estudar os casos de denúncias,
de representações e de resultados de procedimentos administrativos que contenham constatação de
possível ocorrência de atos lesivos à administração pública praticados por pessoas jurídicas.
Parágrafo único. Na ocorrência de casos dessa natureza em OM de valor unidade ou su-
bunidade, o escalão superior deverá ser prontamente informado.
Art. 10. Ao CCIEx compete:
I - assessorar diretamente o Comandante do Exército quanto à instauração, condução e
julgamento de PAR;
II - apresentar proposta de despacho decisório ao Comandante do Exército quanto à ins-
tauração e julgamento de PAR;
III - propor respostas relativas às demandas oriundas de órgãos externos à Força Terrestre
relacionados à IP, ao PAR e ao Sistema CGU-PJ;
IV - apoiar e orientar os CGCFEx nos assuntos relacionados à IP, ao PAR e ao Sistema CGU-
PJ;
V - acompanhar, por intermédio do Sistema CGU-PJ, as IP e os PAR que envolvam as OM
ou entidades vinculadas ao Comando do Exército;
VI - ligar-se com membros da CGU, do Ministério da Defesa e com outros órgãos do Siste-
ma Nacional de Combate à Corrupção em assuntos que lhe são afetos, principalmente na instância que
deve acompanhar, com a finalidade de estreitar as relações institucionais;
VII - sugerir propostas de elaboração de diretrizes, instruções, normas e congêneres relati-
vos à IP e ao PAR; e
VIII - participar de grupos de trabalho, em matérias de interesse do Comando do Exército
ou das entidades vinculadas ao Exército Brasileiro, relacionadas à IP e ao PAR.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 10/97)
Art. 11. Aos CGCFEx compete:
I - prestar apoio técnico aos integrantes das Comissões responsáveis pela condução da IP
e do PAR, bem como aos Usuários do Sistema CGU-PJ;
II - manter permanente contato com o CCIEx nos assuntos referentes à IP, ao PAR e ao Sis-
tema CGU-PJ, informando sobre as atividades desenvolvidas e os procedimentos adotados; e
III - conceder, como administradores locais, no âmbito da sua área de atuação, o acesso
aos Usuários Cadastradores e aos Usuários Consultas ao Sistema CGU-PJ, orientar esses Usuários quanto
ao correto registro das informações no referido Sistema e monitorar o cumprimento das regras e dos
prazos previstos nestas IG.
Art. 12. Aos Usuários Cadastradores compete efetuar o registro e realizar consulta de
informações no Sistema CGU-PJ, limitado à sua jurisdição e hierarquia no Sistema CGU-PJ.
CAPÍTULO III
DA COMISSÃO PROCESSANTE
Seção I
Da Nomeação da Comissão
Art. 13. A comissão responsável pela condução do PAR será nomeada pelo Comandante
do Exército, mediante indicação dos Órgãos relacionados no art. 8º destas IG, por ocasião da remessa do
Parecer de Admissibilidade ao CCIEx, sendo que o juízo de Admissibilidade cabe o CCIEx.
§ 1º A comissão responsável pela condução de IP deverá ser nomeada pelos Órgãos
relacionados no art. 8º destas IG.
§ 2º A comissão encarregada pela condução da IP deverá ser constituída, no mínimo, por
dois militares de carreira, sendo um deles oficial, que exercerão as funções de presidente e escrevente.
O graduado deverá ser, no mínimo, primeiro-sargento.
§ 3º A Comissão Processante do PAR será composta por 3 (três) militares de carreira,
sendo o presidente, no mínimo, um capitão, e os que lhe seguem em antiguidade, e nessa ordem, o
interrogante/relator e o escrivão. Caso composta, também, por graduado, que seja, no mínimo, um
primeiro-sargento.
§ 4º A critério do Comandante do Exército e conforme a complexidade do assunto,
poderão ser designados mais de três militares para a Comissão Processante, ocasião em que o
presidente da comissão será, no mínimo, capitão.
§ 5º Após serem nomeados, os integrantes das comissões deverão ser orientados pela
Assessoria de Apoio para Assuntos Jurídicos dos Órgãos relacionados no art. 8º destas IG, quanto aos
aspectos técnico-jurídicos de execução da IP e do PAR, de acordo com a legislação pertinente.
Seção II
Do Impedimento e da Suspeição
Art. 14. É impedido de compor a Comissão da IP ou do PAR o militar ou autoridade que:
I - exerça a função de Agente Diretor, Comandante, Chefe ou Diretor de OM, Fiscal
Administrativo, Ordenador de Despesas e Comandante de Subunidade;
II - exerça a função de encarregado dos setores de:
a) almoxarifado;
b) aprovisionamento;
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 11/97)
c) conformidade de registro de gestão;
d) contabilidade;
e) depósitos de oficinas;
f) finanças;
g) material (almoxarifado); e
h) pessoal;
III - seja chefe da Seção de Aquisição, lLicitações e Contratos (SALC);
IV - seja integrante da assessoria de Apoio para Assuntos Jurídicos;
V - tenha relação direta ou indireta com a matéria;
VI - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante,
ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;
VII - esteja litigando judicialmente com a pessoa jurídica interessada; e
VIII - seja integrante do CCIEx ou CGCFEx.
§ 1º O militar ou autoridade que incorrer em impedimento deve comunicar o fato ao seu
Comandante, por escrito, de forma justificada.
§ 2º A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui transgressão disciplinar.
§ 3º Os integrantes de uma Comissão designada para a condução da IP estão impedidos
de atuar como componentes da Comissão Processante do PAR.
Art. 15. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade
íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros,
parentes e afins até o terceiro grau.
Parágrafo único. O indeferimento da alegação de suspeição poderá ser objeto de
recurso, sem efeito suspensivo.
TÍTULO III
DA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR
Art. 16. A IP é o procedimento sumário, de caráter meramente investigativo, instaurado
para apurar a responsabilidade de pessoa jurídica pela prática de ato lesivo contra a Administração
Pública Federal, visando a coletar indícios de autoria e materialidade e a verificar a viabilidade de
instauração de PAR.
§ 1º A IP será dispensável no caso de haver indício de autoria e materialidade suficiente
à instauração do PAR.
§ 2º A IP será instaurada para verificar a verossimilhança dos fatos constantes de
denúncia não identificada, que contenha elementos mínimos de autoria e materialidade
especificamente pela prática de atos lesivos à Administração Pública Federal.
§ 3º A IP possui caráter sigiloso e não punitivo e será conduzida por comissão composta
por, no mínimo, 2 (dois) militares de carreira, sendo um deles oficial, que exercerão suas atividades com
independência e imparcialidade, podendo utilizar-se de todos os meios probatórios admitidos em lei
para a elucidação dos fatos.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 12/97)
§ 4º Fica decidido que a IP será instaurada por meio de portaria do Dirigente Máximo
dos Órgãos relacionados no art. 8º destas IG, precedida de despacho decisório versando sobre a
proposta de instauração do feito.
§ 5º A Portaria de instauração da IP deverá conter o (a):
I - nome, posto e OM dos integrantes da Comissão Processante;
II - indicação do membro que presidirá a Comissão Processante;
III - número único de protocolo (NUP) do processo administrativo no qual constam
narrados os fatos a serem apurados;
IV - prazo para conclusão da IP; e
V - previsão de apuração de fatos conexos.
§ 6º O prazo para a conclusão da IP é de 60 (sessenta) dias, admitida prorrogação por
igual período, por meio de solicitação do presidente da Comissão ao Dirigente Máximo dos Órgãos
relacionados no art. 8º destas IG.
§ 7º A Comissão Processante da IP deverá elaborar relatório conclusivo quanto à
existência ou não de indícios de autoria e materialidade relacionados à responsabilização administrativa
da pessoa jurídica pela prática de atos lesivos à Administração Pública Federal, devendo recomendar a
instauração de PAR, o arquivamento da matéria ou a apuração da transgressão disciplinar de militar
envolvido, conforme o caso.
§ 8º A Comissão da IP providenciará a remessa dos autos e do respectivo relatório
conclusivo à autoridade instauradora, que elaborará parecer de admissibilidade e decidirá sobre a
realização de novas diligências, o arquivamento da matéria ou proposta de instauração de PAR.
TÍTULO IV
DA INSTAURAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE
RESPONSABILIZAÇÃO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 17. O processo de apuração de responsabilização administrativa e civil de pessoas
jurídicas constitui-se de um rito formal destinado a identificar e a documentar a infração informada, bem
como proporcionar a ampla defesa e o contraditório à pessoa jurídica acusada e permitir eventual
aplicação de sanção administrativa.
Parágrafo único. O PAR busca:
I - esclarecer os fatos inicialmente caracterizados como lesivos à Administração Pública
Federal que possam resultar na aplicação das sanções estatuídas no art. 6º da Lei nº 12.846, de 2013;
II - inibir o cometimento de atos lesivos à Administração Pública Federal envolvendo
pessoa jurídica; e
III - assegurar à pessoa jurídica a oportunidade para apresentar justificativas antes da
eventual aplicação de sanção administrativa.
CAPÍTULO II
DA INSTAURAÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 13/97)
Art. 18. A instauração do PAR dar-se-á por meio de portaria do Comandante do Exército
publicada no Diário Oficial da União (DOU), precedida de despacho decisório dessa autoridade, versando
sobre a proposta de instauração do PAR.
Parágrafo único. A portaria de instauração do PAR deverá conter o (a):
I - nome, posto e OM dos integrantes da Comissão Processante;
II - indicação do membro que presidirá a Comissão Processante;
III - NUP do processo administrativo no qual constam narrados os fatos a serem apurados;
IV - prazo para conclusão do PAR; e
V - previsão de apuração de fatos conexos.
Art. 19. O prazo para a conclusão do PAR é de 180 (cento e oitenta) dias, admitida
prorrogação pelo Comandante do Exército, que decidirá de forma fundamentada, em decorrência de
solicitação do presidente da Comissão Processante, por intermédio dos Órgãos relacionados no art. 8º
destas IG.
Art. 20. O PAR será autuado em processo administrativo com NUP, devendo as páginas
ser numeradas sequencialmente e rubricadas, e instruído pela Comissão Processante, devendo conter os
seguintes documentos, conforme o caso:
I - a descrição dos fatos, do local e das demais circunstâncias que caracterizam o suposto
descumprimento de obrigação;
II - qualificação da contratada ou licitante;
III - cópia integral do contrato, incluindo projetos, termos aditivos e apostilamentos;
IV - cópia da ata da sessão do procedimento licitatório;
V - cópia da garantia apresentada pela contratada à OM ou à entidade vinculada ao
Comando do Exército;
VI - cronograma e diários de obra;
VII - parecer técnico relatando o impacto do descumprimento; e
VIII - outros documentos entendidos como de interesse à elucidação dos fatos.
Art. 21. O presidente da Comissão Processante determinará as ações mediante despacho,
sendo o seu cumprimento certificado pelo Escrivão, mediante termo, o qual consignará eventuais razões
que impeçam o seu cumprimento, bem como a data.
Parágrafo único. O presidente da Comissão Processante determinará o
encaminhamento de expediente à unidade cadastradora responsável, versando sobre a instauração do
PAR e suas respectivas fases atualizadas, para fim de registro no Sistema CGU-PJ.
Art. 22. Instalada a Comissão Processante, a pessoa jurídica acusada será intimada da
abertura do PAR, tomando ciência dos fatos imputados, para acompanhar todos os atos instrutórios e
para, no prazo de 30 (trinta) dias, apresentar defesa prévia, bem como especificar as provas que
pretende produzir.
§ 1º As intimações serão feitas por meio eletrônico, por via postal ou por qualquer outro
meio que assegure a certeza da ciência da pessoa jurídica acusada.
§ 2º Na notificação prévia, a Comissão Processante informará à entidade os atos lesivos a
serem apurados.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 14/97)
§ 3º Notificações por meio eletrônico somente poderão ser utilizadas mediante
mecanismos de aviso de recebimento e de leitura, ou na eventualidade de a empresa acusar
expressamente o recebimento da intimação.
§ 4º Os prazos concedidos para a manifestação da empresa serão contados a partir da
data da cientificação oficial, observado o disposto no capítulo XVI da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de
1999, ou seja, da data da efetiva ciência da empresa atestada pela via postal ou eletrônica utilizada, ou
mesmo por ciência nos autos por parte de representante legal da empresa.
§ 5º Caso não tenha êxito a comunicação de que trata o caput, será feita nova
notificação por meio de edital a ser publicado no DOU, em jornal de grande circulação no Estado da
federação em que a pessoa jurídica tenha sede, e no sítio eletrônico da OM responsável pela apuração
do PAR, contando-se o prazo a partir da última data da publicação do edital.
§ 6º Em se tratando de pessoa jurídica que não tenha sede, filial ou representação no
País e sendo desconhecida sua representação no exterior, frustrada a intimação nos termos do caput,
será feita nova intimação por meio de edital publicado no DOU e no sítio eletrônico da OM responsável
pela apuração, contando-se o prazo a partir da última data de publicação do edital.
Art. 23. A intimação referida no artigo anterior facultará à pessoa jurídica processada a
apresentação, no mesmo prazo, de seu programa de integridade, para os fins do inciso V do art. 18 do
Decreto nº 8.420, de 2015.
Art. 24. A comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade.
§ 1º Será assegurado o sigilo, sempre que necessário à elucidação do fato e à
preservação da imagem dos envolvidos ou quando exigido pelo interesse da administração pública,
garantido o direito à ampla defesa e ao contraditório.
§ 2º Sempre que a pessoa jurídica acusada, regularmente intimada para a prática de atos
no processo, deixar de se manifestar tempestivamente, tal fato será certificado nos autos.
§ 3º A pessoa jurídica poderá acompanhar o PAR por meio de seus representantes legais
ou procuradores, sendo-lhes assegurado amplo acesso aos autos e autorizada a obtenção de cópias
mediante requerimento, vedada a retirada dos originais dos autos da OM.
§ 4º Os autos de instrução que exijam a atuação do interessado devem realizar-se do
modo menos oneroso para estes.
§ 5º Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever
atribuído ao órgão competente para a instrução, bem como para trazer aos autos fatos e dados alegados
pela pessoa jurídica acusada e que estejam registrados em documentos existentes na própria OM
responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo.
Art. 25. As notificações determinadas pelo Presidente da Comissão Processante serão por
ele encaminhadas:
I - diretamente à pessoa jurídica acusada, por meio de seu representante legal;
II - ao comandante, chefe ou diretor nos casos de envolvimento de militares da ativa ou
servidores públicos em atividade; e
III - diretamente aos militares da reserva remunerada ou reformados, servidores públicos
aposentados ou civis estranhos à Força.
§ 1º No caso de o destinatário residir fora do local onde funciona o PAR, as
notificações/comunicações poderão ser feitas via postal com Aviso de Recebimento (AR) ou por
intermédio de OM mais próxima.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 15/97)
§ 2º As comunicações regulares dos fiscais do contrato com as respectivas entidades
contratadas, sob qualquer título e que versem sobre o andamento regular do contrato, não caracterizam
a notificação de infração.
Art. 26. A falta injustificada do preposto, representante(s), defensor(es) ou
procurador(es) da pessoa jurídica regularmente notificada a qualquer ato do PAR implicará nas seguintes
providências por parte da Comissão Processante:
I - na primeira falta ao longo de todo o PAR, a comissão deverá suspender o ato após 30
(trinta) minutos de tolerância e remarcá-lo para nova data, notificando a acusada por intermédio do seu
preposto, representante(s), defensor(es) ou procurador(es), registrando o ocorrido em ata; e
II - a segunda e as demais faltas não justificadas da pessoa jurídica investigada,
regularmente intimada, não obstarão o prosseguimento dos trabalhos do PAR após 30 (trinta) minutos
de tolerância, sendo o fato registrado em ata.
Parágrafo único. A falta injustificada de militares ou de servidores civis da ativa ou inativos
constitui transgressão disciplinar, aplicando-se-lhes, respectivamente, as regras dispostas na Lei nº
6.880, de 1980 e na Lei nº 8.112, de 1990.
CAPÍTULO III
DA INSTRUÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO
Art. 27. A Comissão procederá à instrução do PAR podendo utilizar-se de todos os meios
probatórios admitidos em lei, bem como realizar quaisquer diligências necessárias à elucidação dos
fatos.
§ 1º A Comissão Processante deverá pautar suas atividades de forma independente e
imparcial.
§ 2º Deverá ser assegurado o sigilo, sempre que necessário à elucidação do fato e à
preservação da imagem dos envolvidos ou quando exigido pelo interesse da Administração Pública
Federal, garantido o direito à ampla defesa e ao contraditório.
§ 3º Na hipótese de especificação de provas pela pessoa jurídica investigada, deverá a
Comissão Processante avaliar o requerimento, podendo indeferir, mediante decisão fundamentada,
quando o objeto for ilícito, impertinente, desnecessário, protelatório ou de nenhum interesse para o
esclarecimento dos fatos.
Art. 28. A Comissão Processante, para o devido e regular exercício de suas funções,
poderá:
I - propor ao Comandante do Exército, por meio dos Órgãos relacionados no art. 8º destas
IG, a suspensão cautelar dos efeitos do ato ou do processo objeto da investigação;
II - solicitar a atuação de especialistas militares ou civis, de outras OM ou de outros órgãos
e órgãos públicos para auxiliar na análise da matéria sob exame; e
III - solicitar ao Comandante do Exército, por meio dos Órgãos relacionados no art. 8º des-
tas IG, que requeira junto à AGU a adoção das medidas necessárias à investigação e ao processamento
das apurações, inclusive pedido de busca e apreensão, no País ou no exterior.
Art. 29. As sessões de inquirição promovidas pela Comissão Processante serão realizadas
entre as 7 (sete) e as 18 (dezoito) horas.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 16/97)
§ 1º O depoimento que não for concluído até as 18 (dezoito) horas será encerrado,
devendo prosseguir no primeiro dia útil seguinte, em hora determinada pelo Presidente da Comissão
Processante.
§ 2º Excepcionalmente, e de forma justificada, as sessões poderão ser realizadas, ou
mesmo prolongadas, para além do citado horário.
CAPÍTULO IV
DA SESSÃO INICIAL
Art. 30. No caso de serem determinadas oitivas de testemunhas ou o depoimento do
representante da pessoa jurídica investigada, será designado local, dia e hora para que sejam realizados.
Parágrafo único. O representante da pessoa jurídica investigada será sempre intimado
com no mínimo 3 (três) dias úteis de antecedência, para, caso seja de seu interesse, acompanhar os
depoimentos.
Art. 31. A Sessão Inicial tem o seguinte roteiro:
I - abertura da sessão pelo Presidente da Comissão Processante;
II - verificação da presença do preposto, representante(s), defensor(es) ou procurador(es)
da pessoa jurídica investigada;
III - verificação da constituição de defensor pela pessoa jurídica investigada;
IV - qualificação das partes;
V - prestação do compromisso pelos membros da Comissão Processante;
VII - verificação de impedimento e suspeição arguida pela pessoa jurídica investigada ou
seu defensor e decisão da Comissão Processante;
VIII - juntada de documentos oferecidos pela pessoa jurídica investigada mediante
despacho do Presidente da Comissão Processante;
IX - notificação da pessoa jurídica investigada do dia e hora para oitiva de testemunhas
arroladas pela Comissão Processante;
X - notificação da pessoa jurídica investigada para apresentar defesa prévia com o rol de
suas testemunhas em número não superior a 6 (seis) por fato, salvo razões fundamentadas;
XI - encerramento da sessão pelo Presidente da Comissão Processante; e
XII - elaboração da ata da Sessão pelo Escrivão e sua assinatura por todos os presentes.
Parágrafo único. As demais sessões seguirão esse roteiro com as adaptações necessárias.
Art. 32. Os depoimentos não terão mais de 4 (quatro) horas consecutivas, havendo
intervalo de meia hora sempre que ultrapassar esse tempo.
Art. 33. A qualificação deve contemplar:
I - a pessoa jurídica investigada:
a) razão social do empresário individual ou da sociedade empresária;
b) número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);
c) número de inscrição estadual; e
d) endereço completo da sede da empresa;
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 17/97)
II - o preposto/representante/procurador da pessoa jurídica investigada:
a) nome completo;
b) número do registro de identidade;
c) número do Cadastro de Pessoa Física (CPF);
d) estado civil; e
e) endereço residencial e telefone.
Art. 34. O compromisso dos membros da Comissão Processante será prestado,
solenemente, com todos os presentes à Sessão Inicial de pé, da seguinte forma:
I - o presidente realizará a leitura, em voz alta, do seguinte texto: "Prometo apreciar, com
imparcial atenção, os fatos que me forem submetidos e julgá-los de acordo com a lei e a prova dos
autos!"; e
II - concluída a leitura, os demais membros pronunciarão, em voz alta, o seguinte: "Assim
o prometo!".
Parágrafo único. O escrivão lavrará o Termo de Compromisso, a ser assinado pelos
membros e juntado aos autos.
Art. 35. O impedimento e a suspeição arguidos pela pessoa jurídica acusada ou seu
defensor, de forma verbal ou escrita, sempre fundamentada, serão registrados em ata e juntados aos
autos, se escrita.
§ 1º Os membros da Comissão Processante decidirão sobre os casos de impedimento e
suspeição, por maioria, na própria sessão inicial, devendo a decisão fundamentada ser registrada em
ata.
§ 2º Considerado procedente qualquer impedimento ou suspeição, o presidente da
Comissão Processante solicitará à autoridade nomeante a substituição do(s) membro(os) e a suspensão
dos trabalhos, até que novo membro seja nomeado.
§ 3º A suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando o
preposto/representante/procurador ou defensor da pessoa jurídica acusada injuriar qualquer dos
membros da Comissão Processante, ou de propósito der motivo para criá-la.
CAPÍTULO V
DAS TESTEMUNHAS
Art. 36. A pessoa jurídica investigada poderá indicar suas testemunhas, em número não
superior a seis por fato constante da notificação de que trata o art. 21 destas IG, salvo razões
fundamentadas, por ocasião da apresentação de sua defesa prévia.
Art. 37. Ao comparecer para depor, a testemunha será qualificada e declarará se possui
grau de parentesco, e em que grau, do empresário individual ou do sócio-gerente da pessoa jurídica
investigada, se houver, e quais as suas relações com eles.
§ 1º A testemunha prestará o compromisso de dizer a verdade sobre o que souber e lhe
for perguntado, sob pena de incorrer em crime de falso testemunho.
§ 2º Não prestam o compromisso de que trata o § 1º deste artigo os doentes e
deficientes mentais, os menores de 14 (quatorze anos), nem os ascendentes, os descendentes, os afins
em linha reta, o cônjuge, ainda que separado de fato ou judicialmente, a(o) companheira(o) com quem o
empresário individual ou o sócio-gerente da pessoa privada viva em união estável e os irmãos do
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 18/97)
empresário individual ou sócio-gerente da pessoa jurídica investigada, bem como pessoa que, com ele,
tenha vínculo de adoção.
Art. 38. As pessoas proibidas por lei de depor, em razão do dever de guardar segredo
relacionado com a função, ministério, ofício ou profissão, desde que desobrigadas pela parte
interessada, poderão dar o seu testemunho.
Art. 39. A testemunha será inquirida sobre o objeto da acusação, o que sabe ou que tem
razão de saber, a respeito dos fatos e circunstâncias que com ele tenham pertinência.
§ 1º A testemunha não poderá manifestar suas apreciações pessoais, salvo quando
inseparáveis da narrativa do fato.
§ 2º Antes de iniciado o depoimento da testemunha, a pessoa jurídica investigada e/ou
seu preposto, representante(s), defensor(es) ou procurador(es) poderão contraditar a testemunha
quanto à sua idoneidade ou arguir circunstâncias ou defeitos que a tornem suspeita de parcialidade ou
indigna de fé.
§ 3º As alegações apresentadas pela entidade investigada deverão constar do termo de
inquirição, bem como da resposta da testemunha quanto à sua idoneidade e da decisão da Comissão
Processante sobre o prosseguimento ou não da inquirição, seja como testemunha compromissada ou
não.
Art. 40. A testemunha poderá, após a leitura do depoimento, pedir a retificação de tópico
que não tenha, no seu entender, traduzido fielmente a declaração.
Parágrafo único. Caso a testemunha queira suprimir resposta ou alterá-la
substancialmente, o fato deverá ser registrado no depoimento, mantendo-se a resposta original.
Art. 41. As testemunhas serão ouvidas de per si, de modo que uma não possa ouvir o
depoimento da outra.
Art. 42. Se a testemunha não souber ou não puder assinar, o escrivão certificará o fato,
sendo o depoimento assinado pelos demais membros da Comissão Processante, pela pessoa jurídica
investigada e por seu preposto, representante(s), defensor(es) ou procurador(es).
Art. 43. Quando a testemunha se encontrar em local diverso daquele onde funciona o
PAR, essa poderá ser ouvida por autoridade do lugar onde se encontra, preferencialmente militar,
expedindo-se para esse fim, carta precatória.
§ 1º A pessoa jurídica acusada e/ou seu defensor poderão comparecer à oitiva da
testemunha, podendo fazer perguntas por intermédio do encarregado da execução da precatória.
§ 2º A expedição de carta precatória não suspenderá a instrução.
CAPÍTULO VI
DAS DILIGÊNCIAS
Art. 44. Na tomada de qualquer depoimento, a Comissão Processante poderá indeferir
perguntas impertinentes, desnecessárias, protelatórias, distanciadas ou de nenhum interesse para o
esclarecimento dos fatos, devendo constar do termo de inquirição a pergunta e a motivação para o seu
indeferimento.
Art. 45. O interrogante/relator fará as perguntas planejadas pela Comissão Processante,
ditando as respostas ao escrivão.
§ 1º Os membros da Comissão Processante do PAR farão as próprias perguntas ao
declarante.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 19/97)
§ 2º As perguntas da defesa serão feitas por intermédio do Presidente da Comissão
Processante do PAR.
§ 3º A defesa não poderá interferir ou influir nas perguntas e nas respostas, questões de
ordem serão resolvidas pela Comissão Processante.
§ 4º As testemunhas arroladas pela Comissão Processante e pela defesa serão inquiridas
primeiramente pelos membros da Comissão, ficando as perguntas da defesa para o final.
§ 5º As testemunhas arroladas tanto pela Comissão Processante quanto pela defesa
serão ouvidas após as arroladas somente pela Comissão Processante e antes das arroladas somente pela
defesa, sendo inquiridas como se fossem da defesa, salvo se essa desistir da sua inquirição.
Art. 46. As diligências, tantas quantas forem necessárias, poderão consistir em
notificação de novas testemunhas, requisição de processos administrativos, solicitação de cópias de
processos judiciais, juntada de documentos, reconhecimento de pessoas ou coisas, vistorias, inspeções,
perícias, acareações, solicitação de busca e apreensão ou quaisquer providências para o esclarecimento
dos fatos.
Parágrafo único. A busca e a apreensão, bem como as quebras de qualquer tipo de
sigilo, somente poderão ser realizadas por determinação judicial, após pedido apresentado à autoridade
judicante, por intermédio da AGU.
Art. 47. A pessoa jurídica investigada poderá, em qualquer fase do PAR até o
encerramento da instrução, solicitar a juntada de documentos ou solicitar novas diligências.
Art. 48. Terminadas todas as diligências e reunidas as provas necessárias à completa
elucidação dos fatos, obedecidas as formalidades e exigências legais, a Comissão Processante lavrará o
Termo de Encerramento da Instrução e notificará a pessoa jurídica investigada, por meio de seu
preposto, representante, defensor ou procurador, para ter vista dos autos e, caso deseje, apresentar
alegações finais no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 49. Concluídos os trabalhos de apuração e análise, a Comissão Processante elaborará
relatório final a respeito dos fatos apurados e da eventual responsabilidade administrativa da pessoa
jurídica, no qual sugerirá, de forma motivada, as sanções a serem aplicadas, a dosimetria da multa ou o
arquivamento do PAR.
CAPÍTULO VII
DO RELATÓRIO
Art. 50. Os autos do PAR, incluindo o respectivo relatório, serão diretamente
encaminhados aos Órgãos relacionados no art. 8º destas IG que, por sua vez, após manifestação jurídica,
elaborada pela Assessoria de Apoio para Assuntos Jurídicos correspondentes, os encaminharão à
Consultoria Jurídica Adjunta ao Comando do Exército para manifestação.
Parágrafo único. A manifestação emitida pela Consultoria Jurídica Adjunta ao Comando
do Exército não vincula a autoridade administrativa.
Art. 51. Após a manifestação emitida pela Consultoria Jurídica Adjunta ao Comando do
Exército, os autos serão encaminhados ao CCIEx, que apresentará proposta de despacho ao Comandante
do Exército.
CAPÍTULO VIII
DO JULGAMENTO
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 20/97)
Art. 52. A decisão administrativa proferida pelo Comandante do Exército, ao final do PAR,
será publicada no DOU e no sítio eletrônico do Comando do Exército.
Art. 53. Na hipótese de eventuais ilícitos que porventura tenham emergido no decorrer
das averiguações e que poderão ser objeto de apuração em outras instâncias, após a conclusão do PAR,
o Comandante do Exército dará conhecimento:
I - ao Ministério Público;
II - à Advocacia-Geral da União e aos seus órgãos vinculados, no caso de órgãos da
administração pública direta, autarquias e fundações públicas federais; ou
III - ao órgão de representação judicial ou equivalente no caso de órgãos ou entidades da
administração pública não abrangidos pelo inciso II.
Art. 54. As sanções aplicadas serão registradas no CNEP e/ou no CEIS, conforme o caso.
CAPÍTULO IX
DO RECURSO ADMINISTRATIVO
Art. 55. Da decisão administrativa sancionadora proferida pelo Comandante do Exército,
cabe pedido de reconsideração de ato com efeito suspensivo, no prazo de 10 (dez) dias, contados da
data de publicação da decisão no DOU.
§ 1º A pessoa jurídica contra a qual foram impostas sanções no PAR e que não
apresentar pedido de reconsideração de ato deverá cumpri-las em 30 (trinta) dias, contados do fim do
prazo para interposição do pedido de reconsideração de ato.
§ 2º O Comandante do Exército terá o prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data
da interposição do pedido de reconsideração de ato pela pessoa jurídica investigada, para decidir sobre a
matéria alegada no pedido de reconsideração de ato e publicar nova decisão.
§ 3º Mantida a decisão administrativa sancionadora, será concedido à pessoa jurídica
novo prazo de 30 (trinta) dias para cumprimento das sanções que lhe foram impostas, contado da data
de publicação da nova decisão no DOU.
§ 4º Feito o recolhimento da multa, na forma prevista na decisão, a pessoa jurídica
sancionada apresentará documento que comprove seu pagamento integral.
§ 5º Na hipótese de a pessoa jurídica sancionada não efetuar o pagamento total da
multa dentro do prazo previsto, as autoridades competentes dos Órgãos relacionados no art. 8º destas
IG encaminharão o débito para inscrição em Dívida Ativa da União, nos termos do art. 25 do Decreto nº
8.420, de 2015.
CAPÍTULO X
DAS SANÇÕES, DO CÁLCULO DAS MULTAS E DA PUBLICAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
Seção I
Das Sanções
Art. 56. As pessoas jurídicas estão sujeitas às seguintes sanções administrativas, nos
termos do art. 6º da Lei nº 12.846, de 2013:
I - multa, no valor de 0,1% (um décimo por cento) a 20% (vinte por cento) do faturamento
bruto do exercício financeiro anterior ao da instauração do processo administrativo, excluídos os
tributos, a qual nunca será inferior à vantagem auferida, quando for possível sua estimativa; e
II - publicação extraordinária da decisão condenatória.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 21/97)
Art. 57. Caso os atos lesivos apurados envolvam infrações administrativas à Lei nº 8.666,
de 1993, à Lei nº 14.133, de 2021, ou a outras normas de licitações e contratos da administração pública
e tenha ocorrido a apuração conjunta prevista no Parágrafo único do art. 3º destas IG, a pessoa jurídica
também estará sujeita a sanções administrativas que tenham como efeito a restrição ao direito de
participar em licitações ou de celebrar contratos com a Administração Pública, a serem aplicadas no PAR.
Seção II
Do Cálculo das Multas
Art. 58. O cálculo da multa se inicia com a soma dos valores correspondentes aos
seguintes percentuais do faturamento bruto da pessoa jurídica do exercício financeiro anterior ao da
instauração do PAR, excluídos os tributos:
I – 1% (um por cento) a 2,5% (dois e meio por cento), havendo continuidade dos atos
lesivos no tempo;
II – 1% (um por cento) a 2,5% (dois e meio por cento), para tolerância ou ciência de
pessoas do corpo diretivo ou gerencial da pessoa jurídica;
III - 1% (um por cento) a 4% (quatro por cento), no caso de interrupção no fornecimento
de serviço público ou na execução de obra contratada;
IV - 1% (um por cento), para a situação econômica do infrator com base na apresentação
de índice de Solvência Geral (SG) e de Liquidez Geral (LG) superiores a um e de lucro líquido no último
exercício anterior ao da ocorrência do ato lesivo;
V - 5% (cinco por cento), no caso de reincidência, assim definida a ocorrência de nova
infração, idêntica ou não à anterior, tipificada como ato lesivo pelo art. 5º da Lei nº 12.846, de 2013, em
menos de 5 (cinco) anos, contados da publicação do julgamento da infração anterior; e
VI - no caso de os contratos mantidos ou pretendidos com o órgão ou entidade lesado,
serão considerados, na data da prática do ato lesivo, os seguintes percentuais:
a) 1% (um por cento) em contratos acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos
mil reais);
b) 2% (dois por cento) em contratos acima de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);
c) 3% (três por cento) em contratos acima de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de
reais);
d 4% (quatro por cento) em contratos acima de R$ 250.000.000,00 (duzentos e cinquenta
milhões de reais); e
e) 5% (cinco por cento) em contratos acima de R$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de reais).
Art. 59. Do resultado da soma dos fatores do art. 58 destas IG serão subtraídos os valores
correspondentes aos seguintes percentuais do faturamento bruto da pessoa jurídica do exercício
financeiro anterior ao da instauração do PAR, excluídos os tributos:
I - 1% (um por cento), no caso de não consumação da infração;
II - 1,5% (um e meio por cento), no caso de comprovação de ressarcimento pela pessoa
jurídica dos danos a que tenha dado causa;
III - 1% (um por cento) a 1,5% (um e meio por cento), para o grau de colaboração da
pessoa jurídica com a investigação ou a apuração do ato lesivo, independentemente do acordo de
leniência;
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 22/97)
IV - 2% (dois por cento), no caso de comunicação espontânea pela pessoa jurídica antes
da instauração do PAR acerca da ocorrência do ato lesivo; e
V - 1% (um por cento) a 4% (quatro por cento), para comprovação pela pessoa jurídica de
possuir e aplicar um programa de integridade, conforme os parâmetros estabelecidos no Capítulo IV do
Decreto nº 8.42, de 2015.
Art. 60. Na ausência de todos os fatores previstos nos art. 57 e 58 destas IG ou de
resultado das operações de soma e subtração ser igual ou menor a zero, o valor da multa corresponderá,
conforme o caso, a:
I – 0,1% (um décimo por cento) do faturamento bruto do exercício financeiro anterior ao
da instauração do PAR, excluídos os tributos; ou
II - R$ 6.000,00 (seis mil reais), na hipótese do art. 61 destas IG.
Art. 61. A existência e quantificação dos fatores previstos nos art. 57 e 58 destas IG,
deverá ser apurada no PAR e evidenciada no relatório final da comissão, o qual também conterá a
estimativa, sempre que possível, dos valores da vantagem auferida e da pretendida.
§ 1º Em qualquer hipótese, o valor final da multa terá como limites:
I - mínimo, o maior valor entre o da vantagem auferida e o previsto no art. 61 destas IG; e
II - máximo, o menor valor entre:
a) 20% (vinte por cento) do faturamento bruto do exercício financeiro anterior ao da
instauração do PAR, excluídos os tributos; ou
b) 3 (três) vezes o valor da vantagem pretendida ou auferida.
§ 2º O valor da vantagem auferida ou pretendida equivale aos ganhos obtidos ou
pretendidos pela pessoa jurídica que não ocorreriam sem a prática do ato lesivo, somado, quando for o
caso, ao valor correspondente a qualquer vantagem indevida prometida ou dada a agente público ou a
terceiros a ele relacionados.
§ 3º Para fins do cálculo do valor de que trata o § 2º deste artigo, serão deduzidos custos
e despesas legítimos comprovadamente executados ou que seriam devidos ou despendidos caso o ato
lesivo não tivesse ocorrido.
Art. 62. Caso não seja possível utilizar o critério do valor do faturamento bruto da pessoa
jurídica no ano anterior ao da instauração ao PAR, os percentuais dos fatores indicados nos art. 57 e 58
incidirão:
I - sobre o valor do faturamento bruto da pessoa jurídica, excluídos os tributos, no ano em
que ocorreu o ato lesivo, no caso de a pessoa jurídica não ter tido faturamento no ano anterior ao da
instauração ao PAR;
II - sobre o montante total de recursos recebidos pela pessoa jurídica sem fins lucrativos
no ano em que ocorreu o ato lesivo; ou
III - nas demais hipóteses, sobre o faturamento anual estimável da pessoa jurídica,
levando em consideração quaisquer informações sobre a sua situação econômica ou o estado de seus
negócios, tais como patrimônio, capital social, número de empregados, contratos, dentre outras.
Parágrafo único. Nas hipóteses previstas no caput, o valor da multa será limitado entre
R$ 6.000,00 (seis mil reais) e R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de reais).
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 23/97)
Art. 63. Com a assinatura do acordo de leniência, a multa aplicável será reduzida
conforme a fração nele pactuada, observado o limite previsto no § 2º do art. 16 da Lei nº 12.846, de
2013.
§ 1º O valor da multa previsto no caput poderá ser inferior ao limite mínimo previsto no
§ 1º do art. 23 do Decreto nº 8.420, de 2015.
§ 2º No caso de a autoridade signatária declarar o descumprimento do acordo de
leniência por falta imputável à pessoa jurídica colaboradora, o valor integral encontrado antes da
redução de que trata o caput será cobrado na forma da Seção IV do Decreto nº 8.420, de 2015,
descontando-se as frações da multa eventualmente já pagas.
Seção III
Da Publicação Extraordinária da Decisão Administrativa Sancionadora
Art. 64. A pessoa jurídica sancionada administrativamente pela prática de atos lesivos
contra a administração pública, nos termos da Lei nº 12.846, de 2013, publicará a decisão administrativa
sancionadora na forma de extrato de sentença, cumulativamente, em:
I - meio de comunicação de grande circulação na área da prática da infração e de atuação
da pessoa jurídica ou, na sua falta, em publicação de circulação nacional;
II - edital afixado no próprio estabelecimento ou no local de exercício da atividade, em
localidade que permita a visibilidade pelo público, pelo prazo mínimo de 30 (trinta dias); e
III - seu sítio eletrônico, pelo prazo de 30 (trinta) dias) e em destaque na página principal
do referido sítio.
Parágrafo único. A publicação a que se refere o caput será feita a expensas da pessoa
jurídica sancionada.
CAPÍTULO XI
DO ACORDO DE LENIÊNCIA
Art. 65. Compete à CGU celebrar acordos de leniência no âmbito do Poder Executivo
Federal.
§ 1º Em caso de proposta de acordo de leniência, a Unidade Gestora ou a Comissão
Processante deverá orientar que a pessoa jurídica interessada apresente o seu pedido diretamente à
Secretaria-Executiva da CGU, nos termos do art. 3º da Portaria Interministerial CGU/AGU nº 2.278, de
2016.
§ 2º A proposta de acordo de leniência não interrompe ou suspende o PAR.
TÍTULO V
DO SISTEMA DE GESTÃO DE PROCEDIMENTOS DE RESPONSABILIZAÇÃO DE PESSOAS JURÍDICAS NO
ÂMBITO DO EXÉRCITO BRASILEIRO
CAPÍTULO I
DO OBJETIVO DO SISTEMA DE GESTÃO DE PROCEDIMENTOS DE RESPONSABILIZAÇÃO DE PESSOAS
JURÍDICAS
Art. 66. O Sistema CGU-PJ é um instrumento desenvolvido para armazenar e apresentar,
de forma rápida e segura, informações sobre as IP e os PAR, instaurados nos órgãos e nas entidades do
Poder Executivo Federal e demais sanções restritivas ao direito de participar de licitações ou contratar
com a administração, aplicadas por órgãos e entidades da Administração Pública Federal.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 24/97)
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 67. Ao Coordenador Adjunto do Sistema CGU-PJ no âmbito do Exército Brasileiro
compete:
I - atuar como interlocutor junto à CGU e ao Ministério da Defesa nas tratativas das
questões relativas ao Sistema CGU-PJ;
II - coordenar a implementação e realizar a gestão do Sistema CGU-PJ no âmbito do
Exército Brasileiro;
III - realizar o gerenciamento do Sistema CGU-PJ;
IV - formular e manter atualizada a política de uso do Sistema CGU-PJ no âmbito do
Comando do Exército;
V - implementar e disseminar a utilização do Sistema CGU-PJ no Comando do Exército;
VI - adotar providências quanto ao preparo técnico dos administradores locais do Sistema
CGU-PJ;
VII - conceder o acesso ao Sistema CGU-PJ no âmbito do Comando do Exército, sem
prejuízo da competência específica atribuída aos administradores locais;
VIII - manter permanente contato com os administradores locais do Sistema CGU-PJ;
IX - gerenciar e orientar os usuários do Sistema CGU-PJ quanto ao cumprimento das
normas editadas pelo órgão central;
X - implementar medidas e realizar outras competências que lhe forem atribuídas pelo
coordenador central do Sistema CGU-PJ; e
XI - propor, de forma oportuna, resposta aos expedientes oriundos da CGU e do Ministério
da Defesa relacionados ao Sistema CGU-PJ.
Art. 68. No âmbito do Exército Brasileiro, compete aos CGCFEx:
I - prestar o apoio e manter permanente contato com o CCIEx nos assuntos referentes ao
Sistema CGU-PJ, informando sobre as atividades desenvolvidas e procedimentos adotados;
II - prestar apoio técnico e administrativo aos usuários cadastradores do Sistema CGU-PJ; e
III - providenciar a habilitação dos usuários cadastradores e usuários consulta no Sistema
CGU-PJ nas suas respectivas áreas de atuação.
Art. 69. Compete aos administradores locais, sem prejuízos de outras atribuições que
venham a ser definidas pelo Coordenador Central do Sistema CGU-PJ:
I - conceder acesso aos usuários cadastradores e usuários consulta no âmbito de sua
hierarquia no Sistema CGU-PJ;
II - atuar como interlocutor entre a unidade cadastradora e o coordenador adjunto do
Sistema CGU-PJ;
III - realizar a gestão do Sistema CGU-PJ no âmbito das unidades cadastradoras, em
articulação com os usuários cadastradores;
IV - orientar os usuários cadastradores quanto ao correto registro das informações no
Sistema CGU-PJ e o cumprimento das normas editadas pelo órgão central, bem como das diretrizes do
coordenador adjunto do Comando do Exército do Sistema CGU-PJ; e
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 25/97)
V - bloquear o acesso ao Sistema CGU-PJ de qualquer militar/servidor designado como
usuário cadastrador por motivo de afastamento, desligamento, transferência para a reserva,
aposentadoria ou movimentação.
Art. 70. Compete aos usuários cadastradores efetuar o registro e realizar consulta de
informações no Sistema CGU-PJ, limitado à sua hierarquia no sistema.
Art. 71. Os atos de designação e de concessão de acesso ao Sistema CGU-PJ a que se
referem o presente capítulo deverão ser publicados em boletim interno da OM interessada.
CAPÍTULO III
DO ACESSO E UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE PROCEDIMENTOS DE RESPONSABILIZAÇÃO DE
PESSOAS JURÍDICAS
Art. 72. O acesso e utilização do Sistema CGU-PJ dar-se-á por meio dos seguintes perfis
dos usuários:
I - administradores locais;
II - usuários cadastradores; e
III - usuários consulta.
Art. 73. A concessão de acesso ao Sistema CGU-PJ observará os seguintes procedimentos:
I - quando se tratar de administrador local, o CGCFEx deverá encaminhar solicitação de
habilitação ao Coordenador Adjunto, que a providenciará;
II - quando se tratar de usuários cadastradores e usuários cadastradores na unidade
cadastradora: o administrador local providenciará a habilitação no âmbito de sua hierarquia no sistema;
III - quando se tratar de usuários cadastradores e usuários consulta no âmbito das
entidades vinculadas: o Coordenador Adjunto providenciará a habilitação no sistema.
§ 1º A solicitação de que trata o inciso I do caput deste artigo deverá conter, no mínimo,
as seguintes informações:
I - nome completo do militar;
II - número de registro junto ao CPF;
III - posto ou graduação do militar;
IV - função desempenhada;
V - número do Registro de Identidade;
VI - telefone(s) para contato;
VII - correio eletrônico institucional (para encaminhamento da senha); e
VIII - cópia da portaria de designação como administrador local.
§ 2º Na hipótese a que se referem os incisos II e III do caput deste artigo, as autoridades
competentes para habilitação de acesso deverão manter arquivo por 5 (cinco) anos, no mínimo,
contendo as seguintes informações:
I - nome completo do militar;
II - número de registro junto ao CPF;
III - posto ou graduação militar;
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 26/97)
IV - função desempenhada;
V - OM ou entidade de exercício;
VI – telefone(s);
VII - correio eletrônico institucional (para encaminhamento da senha); e
VIII - perfil de acesso junto Sistema CGU-PJ.
§ 3º No momento da concessão de acesso, será estabelecida unidade hierárquica
específica para os diferentes usuários, de forma que cada usuário não poderá realizar ações de
administração, cadastramento ou consulta relativas a usuários ou registros de unidades
hierarquicamente superiores.
§ 4º É vedada a concessão de acesso ao Sistema CGU-PJ para empregados terceirizados
ou estagiários.
CAPÍTULO IV
DO REGISTRO DE INFORMAÇÕES JUNTO AO SISTEMA DE GESTÃO DE PROCEDIMENTOS DE
RESPONSABILIZAÇÃO DE PESSOAS JURÍDICAS
Art. 74. É obrigatório o registro no Sistema CGU-PJ das informações relativas a:
I - PAR;
II - Investigações Preliminares;
III - admissibilidade sobre a instauração de PAR; e
IV - penalidades aplicadas às pessoas físicas ou jurídicas que impliquem restrição ao
direito de contratar ou licitar com a Administração Pública, independentemente de seu fundamento
legal.
Parágrafo único. Quando do registro das informações de que trata o caput deste artigo,
deverão ser observadas, ainda, as particularidades previstas nos § 2º e 4º, da Portaria CGU nº 1.196, de
2017.
Art. 75. Os registros no Sistema CGU-PJ relativos a IP e PAR instaurados no âmbito do
Exército Brasileiro deverão conter, obrigatoriamente, as seguintes informações:
I - instauração;
II - sugestão de indiciamento, quando for o caso;
III - encaminhamento do PAR para parecer;
IV - julgamento da admissibilidade do PAR;
V - eventuais anulações;
VI - eventuais reabilitações e registros de pagamento de multas;
VII - eventual interposição de recurso e respectiva decisão;
VIII - eventual instauração de revisão do processo e respectiva decisão; e
IX - eventual avocação pela CGU.
Art. 76. Para cumprimento do disposto no art. 23 da Lei nº 12.846, de 2013, que trata da
inserção e atualização de dados no CEIS, é obrigatório o registro no Sistema CGU-PJ das seguintes
informações relativas às penalidades aplicadas a pessoas físicas ou jurídicas que impliquem restrição ao
direito de contratar ou licitar com a Administração Pública:
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 27/97)
I - decisão sancionadora; e
II - decisões de natureza administrativa ou judicial que impliquem alterações nos efeitos
da sanção mencionada no inciso I do caput deste artigo.
Art. 77. O registro de informações no Sistema CGU-PJ deverá ocorrer no prazo máximo
de:
I - 5 (cinco) dias úteis após a publicação, quando relativas às sanções que impliquem
impedimento de licitar ou contratar com a Administração Pública;
II - 30 (trinta) dias, quando relativas a admissibilidade, instauração ou encaminhamento
para julgamento da IP e do PAR; e
III - 5 (cinco) dias, quando relativas a julgamentos ou outras decisões que impliquem alte-
rações nas sanções aplicadas no âmbito de PAR ou IP.
Art. 78. O pessoal que realizar o cadastro, tiver acesso ou fizer uso das informações
registradas no CGU-PJ deve zelar por sua integridade, disponibilidade e confidencialidade, observadas as
disposições do Decreto nº 7.845, de 2012, e demais normas aplicáveis à matéria.
Art. 79. A utilização do Sistema CGU-PJ deverá observar estritamente o disposto nestas
IG, nas Portarias CGU nº 1.196, de 2017, e nº 1.389, de 2017, bem como nos demais materiais de apoio
divulgados e nas demais regras operacionais e nas orientações complementares editadas pelo órgão
central.
Parágrafo único. O descumprimento do disposto no caput deste artigo sujeitará os
responsáveis às sanções administrativas, cíveis e penais.
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 80. O CCIEx e os Órgãos relacionados no art. 8º destas IG deverão atender pronta-
mente às solicitações de informações da CGU.
Art. 81. Caso a pessoa jurídica apresente em sua defesa no PAR informações e
documentos referentes à existência e à aplicação de Programa de Integridade, a Comissão Processante
poderá solicitar manifestação da matéria pela Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção
(STPC), da CGU, nos termos do art. 30 da Portaria Interministerial CGU/AGU nº 2.278, de 2016.
Parágrafo único. O Programa de Integridade consiste, no âmbito de uma pessoa jurídica,
no conjunto de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia
de irregularidades e na aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes com o
objetivo de detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos praticados contra a
administração pública nacional ou estrangeira.
Art. 82. O envolvimento de militares na prática de atos lesivos deverá ser apurado em
processo administrativo próprio.
Art. 83. Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação das presentes IG serão
dirimidas pelo Comandante do Exército, ouvido o CCIEx.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 28/97)
ANEXO A
MODELO DE PARECER DE ADMISSIBILIDADE
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
PARECER Nº ___- 20__- (Órgãos relacionados no art. 8º destas IG) Local e data
PROCESSO Nº
EB:
Interessado: (nome do órgão ou entidade interessada) Empresa XXXXX LTDA
Assunto: (resumo dos fatos objeto de análise)
1. EMENTA
Título ou resumo do assunto, apresentado de forma clara e precisa, de modo a facilitar a sua
identificação.
2. OBJETO
Descrição sumária dos fatos e das irregularidades objeto da averiguação.
3. LEGISLAÇÃO PERTINENTE
4. APRECIAÇÃO
Análise do processo e dos fatos objeto de apuração da forma mais aprofundada possível sem
desvio do objeto da investigação, reunindo o maior volume de elementos previamente disponibilizados,
a fim de subsidiar a decisão do Comandante do Exército quanto à instauração ou não de um Processo
Administrativo de Responsabilização.
A análise deverá contemplar as seguintes informações, se possível:
- identificação da(s) pessoa(s) jurídica(s) envolvida(s) no caso, com o registro de seu Cadastro
Nacional de Pessoas Jurídicas;
- registro de consultas efetivadas junto aos setores de relações políticas dos investigados na de-
núncia/processo administrativo (internet, sistemas informatizados etc.);
- registro de consulta ao Sistema CGU-PJ e a outros sistemas de controle eventualmente existen-
tes, de modo a verificar se já existe apuração em andamento no Ministério da Defesa/Comando do
Exército ou na CGU;
- registro versando sobre a ocorrência ou não de prescrição do fato em apuração; e
- registro de consulta aos endereços eletrônicos do Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal
de Justiça, Tribunais Regionais Federais e Seções Judiciárias Federais do Estado em que ocorreram os fa-
tos investigados e, conforme o caso, solicitação de cópia integral das ações penais/improbidade para
subsidiar o PAR.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 29/97)
5. CONCLUSÃO
O analista deverá manifestar-se objetivamente quanto à instauração do PAR, assinalando os
fatos considerados lesivos à Administração, segundo a Lei nº 12.846, de 2013, regulamentada como
Decreto nº 8.420, de 2015.
Em caso de negativa, sugerir a providência a ser adotada ou o arquivamento do processo.
NOME – Posto
De acordo:
(CHEFE IMEDIATO)
NOME – Posto
DECISÃO
O Cmt (Órgãos relacionados no art. 8º destas IG) deverá emitir despacho informando se
concorda integral ou parcialmente, ou, ainda, se discorda da manifestação do analista. Poderá, ainda,
converter em diligências, objetivando complementar dados.
O Cmt (Órgãos relacionados no art. 8º destas IG) deverá determinar a adoção de medidas
destinadas à preparação do despacho decisório do Comandante do Exército, para a instauração ou não
do PAR.
(Local), ____ de ______ de 20_____.
NOME – Posto
Cmt (Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 30/97)
ANEXO B
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDANTE DO EXÉRCITO
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 31/97)
4. Conclusão:
Exemplo de exposição conclusiva da proposta de instauração, ou não, da IP
Diante do exposto e considerando os elementos de fato e de direito, infere-se que, em
tese, o ato praticado pela Empresa XXXXX LTDA configura ofensa à Administração Pública, nos termos
da Lei nº 12.846, de 2012, corroborando com o entendimento do , pelo que
dou o seguinte
DESPACHO
1) Determino a instauração de Investigação Preliminar (IP) em desfavor da Empresa
XXXXX LTDA, nos termos do art. da Lei nº 12.846, de 2012, uma vez que os fatos praticados pela Inte-
ressada, em tese, são caracterizados como lesivos à Administração Pública.
2) Publique-se o presente Despacho em Boletim de Acesso Restrito e encaminhe-se o
processo em exame do (OM subordinada) para conhecimento, adoção das providências decor-
rentes e informação à interessada.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 32/97)
ANEXO C
MODELO DE DESPACHO DECISÓRIO PARA INSTAURAÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE
RESPONSABILIZAÇÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDANTE DO EXÉRCITO
PROCESSO:
ASSUNTO: instauração de Processo Administrativo de Responsabilização de Pessoa
Jurídica
Empresa XXXXX LTDA
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 33/97)
sobre os valores empenhados por meio da Nota de Empenho nº 20206NE89291 e impedimento de lici-
tar e contratar com a Administração e o consequente descredenciamento no Sistema Unificado de Ca-
dastramento de Fornecedores (SICAF), pelo prazo de 6 (seis) meses, além da rescisão contratual.
3. No mérito: Espaço destinado à descrição das questões de mérito, com a indicação do
fundamento constante da legislação e outros normativos pertinentes ao fato em apuração.
a.
b.
4. Conclusão:
(Exemplo de exposição conclusiva da proposta de instauração, ou não, do PAR)
Diante do exposto e considerando os elementos de fato e de direito, infere-se que o ato
praticado pela Empresa XXXXX LTDA configura ofensa à Administração Pública, nos termos da Lei nº
12.846, de 2012, corroborando com o entendimento do (Órgãos relacionados no art. 8º destas IG),
pelo que dou o seguinte
DESPACHO
1) Determino a instauração de Processo Administrativo de Responsabilização (PAR) em
desfavor da Empresa XXXXX LTDA, nos termos do art. XX da Lei nº 12.846, de 2012, uma vez que os fa -
tos praticados pela Interessada, em tese, são caracterizados como lesivos à Administração Pública.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 34/97)
ANEXO D
MODELO DE PORTARIA PARA INSTAURAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Cmt do Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
O (Dirigente Máximo dos Órgãos relacionados no art. 8º destas IG) no uso das atribuições
que lhe confere o art. 8º da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, regulamentada pelo Decreto nº
8.420, de 18 de março de 2015, que dispõe sobre a responsabilização de pessoas jurídicas, conjugado
com o art. 1º da Portaria Normativa MD nº 20, de 17 de março de 2016, resolve:
Art. 1º Designar(posto/identidade/nome/OM) e (posto/graduação/identidade/nome/
OM), para, sob a presidência do primeiro, constituírem Comissão de Investigação Preliminar, visando à
apuração de eventuais responsabilidades administrativas constantes do Processo Administrativo nº ,
bem como proceder ao exame dos atos e fatos conexos que emergirem no curso da investigação.
Art. 2º Estabelecer o prazo de 60 (sessenta) dias para conclusão dos trabalhos da
referida comissão.
Art. 3º Publique-se em Boletim de Acesso Restrito e encaminhe-se o original da presente
Portaria ao Presidente nomeado para a adoção das providências decorrentes deste ato.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 35/97)
INFORMAÇÃO PESSOAL – ACESSO RESTRITO
ANEXO E
MODELO DE PORTARIA PARA INSTAURAÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDANTE DO EXÉRCITO
O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 8º da Lei nº
12.846, de 1º de agosto de 2013, regulamentada pelo Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015, que
dispõe sobre a responsabilização de pessoas jurídicas, conjugado com o art. 1º da Portaria Normativa nº
20-MD, de 17 de março de 2016, resolve:
Art. 1º Designar (posto/identidade/nome/OM), (posto/identidade/nome/OM), e (posto/
graduação/identidade/nome/OM), para, sob a presidência do primeiro, constituírem Comissão do
Processo Administrativo de Responsabilização, visando à apuração de eventuais responsabilidades
administrativas constantes do Processo Administrativo nº , bem como proceder ao exame dos atos e
fatos conexos que emergirem no curso da investigação.
Art. 2º Estabelecer o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para conclusão dos trabalhos da
referida comissão.
Art. 3º Publique-se em Diário Oficial da União e encaminhe-se o original da presente
Portaria ao Presidente nomeado para ciência da Interessada e adoção das demais providências
decorrentes deste ato.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 36/97)
ANEXO F
MODELO DE NOTA PARA PUBLICAÇÃO EM BOLETIM DE ACESSO RESTRITO DA PORTARIA DE
NOMEAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
Em / /
Em consequência:
- remeta-se cópia desta publicação ao Presidente da Comissão Processante;
- remeta-se cópia desta publicação ao Comandante, Chefe ou Diretor dos membros da Comis-
são Processante para publicação em BAR das respectivas OM;
- informe-se à Região Militar da jurisdição em que a Comissão Processante exercerá suas ativi-
dades;
- atualize-se as informações no Sistema CGU-PJ; e
- outras providências aplicáveis ao caso concreto.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos
Lesivos contra a Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 37/97)
ANEXO G
MODELO DO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO OU RECONDUÇÃO DOS TRABALHOS DA
INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR OU DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 38/97)
ANEXO H
MODELO DE PORTARIA DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO DA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR OU DO
PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDANTE DO EXÉRCITO
O COMANDANTE DO EXÉRCITO (ou dos Órgãos relacionados no art. 8º destas IG), no uso
das atribuições que lhe confere o art. 8º da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, regulamentada pelo
Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015, que dispõe sobre a responsabilização de pessoas jurídicas,
conjugado com o art. 1º da Portaria Normativa MD nº 20, de 17 de março de 2016, resolve:
Art. 1º Prorrogar, nos termos do § 4º do art. 10 da Lei nº 12.846, de 2013, por 60
(sessenta) dias, o prazo para conclusão dos trabalhos da Comissão de Investigação Preliminar (ou
Comissão do Processo Administrativo de Responsabilização) nº , designada por meio da Portaria – C Ex
nº , de de de ,ante as razões apresentadas no DIEx nº , de .___.de ____ de. ___.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor em (dia) (mês) (ano).
Art. 3º Publique-se em Diário Oficial da União e encaminhe-se o original da presente
Portaria ao Presidente nomeado para ciência da interessada e adoção das demais providências
decorrentes deste ato.
Obs: Em se tratando de Investigação Preliminar, a portaria receberá a classificação de
documento de acesso restrito, devendo ser publicada tão somente em BARE.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 39/97)
ANEXO I
MODELO DE PORTARIA DE SUBSTITUIÇÃO DE MEMBRO DA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR OU DO
PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG ou Comandante do Exército)
O COMANDANTE DO EXÉRCITO (ou dos Órgãos relacionados no art. 8º destas IG), no uso
das atribuições que lhe confere o art. 8º da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, regulamentada pelo
Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015, que dispõe sobre a responsabilização de pessoas jurídicas,
conjugado com o art. 1º da Portaria Normativa MD nº 20, de 17 de março de 2016, resolve:
Art. 1º Substituir o (posto/identidade/nome/OM) pelo (posto/identidade/nome/OM),
na composição da Comissão do Processo Administrativo de Responsabilização (ou Comissão de
Investigação Preliminar) designada por meio da Portaria – C Ex nº , de de de , publicada no DOU
nº , Seção 2, p. , de de de , referente ao Processo nº .
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor em (dia) (mês) (ano).
Art. 3º Publique-se no DOU e encaminhe-se o original da presente Portaria ao
Presidente nomeado para ciência da Interessada e adoção das demais providências decorrentes deste
ato.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 40/97)
ANEXO J
MODELO DE DIEX INFORMANDO A NOMEAÇÃO DA COMISSÃO DO PROCESSO DE APURAÇÃO DE
RESPONSABILIZAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
POSTO - NOME
Cmt
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 41/97)
ANEXO K
MODELO DE DIEX DE INFORMAÇÃO AOS MEMBROS DA COMISSÃO PROCESSANTE DA INVESTIGAÇÃO
PRELIMINAR OU PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 42/97)
ANEXO L
MODELO DE CAPA DO PROCEDIMENTO DE INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
Observações:
1. a capa não possui numeração; e
2. os nomes de guerra dos militares serão grafados em negrito.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 43/97)
ANEXO M
MODELO DE CAPA DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
INVESTIGADO
Observações:
1. a capa não possui numeração; e
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 44/97)
ANEXO N
MODELO DE TERMO DE ABERTURA E AUTUAÇÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
INVESTIGADO
Empresa XXXXX LTDA – CNPJ 00.000.000/0000-00
Aos dias do mês de , do ano de , nesta cidade de (cidade-UF), no (a) (OM ou local de
funcionamento da Comissão), em cumprimento ao determinado na Portaria – C Ex nº , de de de ,
procedeu-se a abertura dos trabalhos do presente Processo, deliberando-se, incialmente, as seguintes
providências:
a. designar como Relator (a) da Comissão do Processo Administrativo de Responsabilização, o
(a) (posto/graduação/identidade/OM de vinculação) e como Escrivão, o(a) (posto/graduação/identida-
de/ OM de vinculação).
b. autuar o processo;
c. proceder a juntada da Portaria de instauração e anexos;
d. encaminhar DIEx ao Comandante do Exército, por intermédio do_______, informando
acerca do início dos trabalhos e o local de instalação da Comissão;
e. estabelecer que a Comissão funcionará das às horas, de segunda a sexta-feira, nas de-
pendências do (citar, especificamente, o local em que os trabalhos serão executados);
f. realizar a leitura e exame do processo;
g. outros (se houver).
Eu (Rubrica do Escrivão), ( posto e nome completo do escrivão), servindo de Escrivão, autuo
a Portaria de nomeação e demais documentos que me foram entregues pelo Presidente da Comissão
Processante, do que, para constar, lavro o presente termo que escrevi e subscrevo.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 45/97)
Observações:
1. o nome completo em caixa alta e nome de guerra em negrito no corpo do texto;
2. para assinatura, todo o nome e posto em caixa alta e em negrito;
3. a autuação é o primeiro documento do processo, lavrado pelo escrivão, constituindo-se na primeira
folha numerada dos autos; e
4. o escrivão autuará a Portaria de nomeação da comissão processante, que passará a ser a folha de nº 2
dos autos, seguida dos demais documentos inerentes ao feito que porventura tenham sido
encaminhados à Comissão Processante pela autoridade nomeante em ordem cronológica, numerados e
rubricados no canto superior direito pelo escrivão.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 46/97)
ANEXO O
MODELO DE TERMO DE JUNTADA DA PORTARIA DE INSTAURAÇÃO E ANEXOS
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
JUNTADA
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 47/97)
ANEXO P
MODELO DE PORTARIA DE DESIGNAÇÃO DO RELATOR
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
Designação de relator.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 48/97)
ANEXO Q
MODELO DE PORTARIA DE DESIGNAÇÃO DO ESCRIVÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
Designação de escrivão.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 49/97)
ANEXO R
MODELO DE COMPROMISSO DE ESCRIVÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
COMPROMISSO DE ESCRIVÃO
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 50/97)
ANEXO S
MODELO DE DESPACHO DA COMISSÃO PROCESSANTE
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
DESPACHO
Providencie o Sr Escrivão
Local e data.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 51/97)
ANEXO T
MODELO DE RECEBIMENTO, CERTIDÃO E CONCLUSÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
RECEBIMENTO
CERTIDÃO
Local e data.
CONCLUSÃO
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 52/97)
ANEXO U
MODELO DE DIEX DE COMUNICAÇÃO DE INSTALAÇÃO E INÍCIO DOS TRABALHOS
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 53/97)
ANEXO V
MODELO DE ATA DE DELIBERAÇÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
ATA DE DELIBERAÇÃO
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
NOME - POSTO/GRADUAÇÃO
Membro da Comissão
NOME - POSTO/GRADUAÇÃO
Membro da Comissão
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 54/97)
ANEXO W
MODELO DE NOTIFICAÇÃO INICIAL
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
1. O presente Ofício visa a NOTIFICAR essa Empresa, na pessoa do seu responsável legal
perante o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), da Secretaria da Receita Federal, Sr. Fulano, nos
termos do art. 16 da Instrução Normativa nº 13, de 8 de agosto de 2019 acerca da instauração do
Processo Administrativo de Responsabilização de Pessoa Jurídica (PAR) nº , conforme Portaria – C
Ex nº , de de de , publicada no Diário Oficial da União nº , de de de , para apurar
eventuais irregularidades (descrição sucinta dos fatos objeto de apuração), a seguir descritos:
-....
-....
2. Nos termos do inciso LV do art. 5º da Constituição da República Federativa do Brasil,
combinado com o art. 8º da Lei anteriormente mencionada, especialmente para assegurar o direito à
ampla defesa e ao contraditório, informo que essa Empresa poderá fazer-se assistir por advogado
constituído ou indicar preposto para orientar a sua defesa, acompanhar o processo, bem como
apresentar defesa prévia e alegações finais, arrolar testemunhas, solicitar reinquirições, requerer
perícias, juntar documentos, obter cópias de peças dos autos, formular quesitos em carta precatória e
em prova pericial e requerer o que entender necessário ao exercício de seu direito de defesa pretenda
produzir, conforme o rito procedimental previsto na Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, no Decreto
nº 8.420, de 18 de março de 2015, e, em especial a Instrução Normativa nº 13, de 8 de agosto de 2019 e
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 55/97)
Instruções Gerais para a apuração da responsabilização de pessoas jurídicas pela prática de atos lesivos
contra a Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército, aprovadas por meio da Portaria – C
Ex nº ___, de_____ de de.
3. Tendo em vista os termos do art. 16 da Instrução Normativa nº 13, de 8 de agosto de 2019
concedo o prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta notificação, para que a Empresa
XXXXX LTDA informe e especifique as provas que pretende produzir, inclusive testemunhal, objetivando
esclarecer os fatos sob apuração.
4. Ressalto que esse prazo inicialmente concedido tem por objetivo deferir lapso temporal
viável para a ciência do teor dos autos e designação das provas que inicialmente a defesa deseja produ-
zir, sem prejuízo daquelas que possam ter interesse de apresentar ao longo da fase de instrução do pro -
cedimento.
5. Destaco, ainda, que, nos termos do art. 7º, inciso VII, da Lei nº 12.846/2013, e do art. 18,
inciso III, do Decreto nº 8.420/2015, eventual colaboração da pessoa jurídica com a investigação, no cur -
so do processo, seja na comprovação dos atos lesivos, seja na identificação de servidores públicos e ou-
tras pessoas jurídicas deles participantes, será considerada na dosimetria da multa eventualmente cabí-
vel.
6. Por oportuno, encaminho, anexa, mídia de CD/DVD contendo cópia integral digitalizada
do processo nº contendo fls. 01 a , cópia da Portaria – C Ex nº _, de de de , e apensos ( ) fls,
para que a pessoa jurídica tome ciência de seu inteiro teor e possa indicar as provas que pretende pro-
duzir.
7. Por fim, destaco que a Comissão se encontra funcionamento de segunda a sexta-feira, das
___ às ___horas, no local acima indicado.
Atenciosamente,
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
Ciente em _ / __ / __ .
Recebi cópia desta Notificação e DVD contendo cópia integral do processo (fls. 01 a __ ).
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 56/97)
ANEXO X
MODELO DE DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO DE NOTIFICAÇÃO PRÉVIA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
DECLARAÇÃO
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 57/97)
ANEXO Y
MODELO DE NOTIFICAÇÃO POR EDITAL NA HIPÓTESE DE A PESSOA JURÍDICA NÃO TER SIDO
ENCONTRADA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 58/97)
ANEXO Z
MODELO DE NOTIFICAÇÃO DE COMPARECIMENTO – FIM DA INSTRUÇÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
NOTIFICAÇÃO DE COMPARECIMENTO Nº
Local, __ de __ de __ .
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
Ciente em __/ __ / __ .
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 59/97)
ANEXO AA
MODELO DE CERTIDÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE NOTIFICAÇÃO/INTIMAÇÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
CERTIDÃO
Certifico que, no dia (dia/mês/ano), às horas, este Oficial compareceu à(ao) (sede da
Pessoa Jurídica acusada) da Empresa XXXXX LTDA, CNPJ nº 00.000.000/0000-00, situada na(o) (endereço
completo onde foi realizada a diligência), com o objetivo de notificá-la para comparecer perante a
Comissão do Processo Administrativo de Responsabilização de Pessoa Jurídica, nomeada por meio da
Portaria – C Ex nº , de de de , para apurar o envolvimento dessa Empresa na prática de ato
lesivo à Administração Pública Federal, não o tendo encontrado ou sendo atendido por tal pessoa
devidamente identificada ou tendo sido informado por tal pessoa devidamente identificada que não
reside mais naquele endereço.
Local e data.
NOME COMPLETO - POSTO/GRADUAÇÃO
Escrivão
Observações:
1. se a investigada não estiver presente, o encarregado da diligência procurará informar-se das razões da
ausência; e
2. a investigada deverá ser procurada por três vezes em seu domicílio, lavrando-se a respectiva certidão
de cada diligência realizada.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 60/97)
ANEXO AB
MODELO DE ATA DE DELIBERAÇÃO – REALIZAÇÃO DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHAS
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
ATA DE DELIBERAÇÃO Nº __
Aos dias do mês de de , no (Órgão), no (Endereço), (Cidade), às ___ h ___ min, presentes
(nome do Presidente), (Nome dos Membros), respectivamente presidente e membros da Comissão do
Processo Administrativo de Responsabilização designada pela Portaria nº , de__de__de___, do
Comandante do Exército, deliberou-se o seguinte:
a. Proceder à oitiva das testemunhas a seguir nominadas:
(nome, data, horário, local);
b. Comunicar os respectivos chefes da repartição acerca das oitivas de
militares/servidores arrolados (se houver);
c. Notificar a pessoa jurídica investigada das oitivas das testemunhas arroladas no item
"a".
Nada mais havendo a ser tratado, foi lavrada a presente Ata que vai assinada pelo
Presidente e pelo membro.
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
NOME - POSTO/GRADUAÇÃO
Membro da Comissão
NOME - POSTO/GRADUAÇÃO
Membro da Comissão
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 61/97)
ANEXO AC
MODELO DE ATA DE DELIBERAÇÃO – QUESTIONAMENTO À INVESTIGADA QUANTO À MOTIVAÇÃO PARA
OITIVAS DE TESTEMUNHAS ARROLADAS PELA DEFESA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
ATA DE DELIBERAÇÃO Nº
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
NOME - POSTO/GRADUAÇÃO
Membro da Comissão
NOME - POSTO/GRADUAÇÃO
Membro da Comissão
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 62/97)
ANEXO AD
MODELO DE NOTIFICAÇÃO – QUESTIONAMENTO À INVESTIGADA SOBRE A MOTIVAÇÃO PARA OITIVAS
DE TESTEMUNHAS ARROLADAS PELA DEFESA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
Ciente em _ / _ / _ .
(Nome e assinatura do representante da pessoa jurídica)
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 63/97)
ANEXO AE
MODELO DE NOTIFICAÇÃO – OITIVA DE TESTEMUNHA MILITAR, SERVIDOR OU EMPREGADO PÚBLICO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 64/97)
ANEXO AF
MODELO DE NOTIFICAÇÃO – OITIVA DE TESTEMUNHA PARTICULAR
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 65/97)
ANEXO AG
MODELO DE NOTIFICAÇÃO - OITIVA DE TESTEMUNHA MILITAR, SERVIDOR OU EMPREGADO PÚBLICO AO
CHEFE DA RESPECTIVA UNIDADE
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
Senhor,
O Presidente da Comissão do Processo Administrativo de Responsabilização designada
pelo Comandante do Exército, por meio da Portaria C Ex nº , de de de , publicada no Diá-
rio Oficial da União, de / / , para apuração de eventuais responsabilidades administrativas descritas no
Processo nº , cumulado com o art. 23 das Instruções Gerais para a apuração da responsabilização de
pessoas jurídicas pela prática de atos lesivos contra a Administração Pública, no âmbito do Comando
do Exército EB10-IG-XX.XXX, aprovadas pela Portaria – C Ex nº __, de__ de___ de , comunico ao
senhor que o militar/servidor ou empregado público (nome, cargo, lotação e matrícula), servindo (ou
lotado e em exercício) na (indicar o nome da repartição), foi intimado a depor como testemunha pe-
rante esta Comissão, que se encontra instalada na (endereço da comissão), às horas do dia ___de
___de __.
Solicito as providências do senhor com vistas ao comparecimento do referido militar
(ou servidor ou empregado público) no dia e hora agendados.
Atenciosamente,
Obs: Em se tratando de órgão estranho ao Comando do Exército, a comunicação dar-se-á por meio de
ofício
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 66/97)
ANEXO AH
MODELO DE NOTIFICAÇÃO À PESSOA JURÍDICA INVESTIGADA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
Ciente em__ /__ /__ .
(Nome e assinatura do representante da pessoa jurídica investigada)
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 67/97)
ANEXO AI
MODELO DE NOTIFICAÇÃO À PESSOA JURÍDICA INVESTIGADA QUANTO À OITIVA DE TESTEMUNHA
POR VIDEOCONFERÊNCIA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
Assunto: Oitiva
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 68/97)
ANEXO AJ
MODELO DO TERMO DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 69/97)
testemunha: PERGUNTADO ? RESPONDEU QUE . Passada a palavra à testemunha para querendo aduzir
algo que não lhe foi perguntado, essa consignou:_____________. Nada mais disse e nem lhe foi
perguntado. Nada mais havendo a tratar, mandou o Sr. Presidente, encerrar o presente Termo que,
depois de lido e achado conforme, segue assinado pelo depoente, pelos membros da comissão e pelo
representante da pessoa jurídica investigada, de modo a registrar a espontaneidade da testemunha. Eu,
________, o digitei.
NOME COMPLETO
Testemunha
NOME COMPLETO
Representante da pessoa jurídica
NOME COMPLETO
Advogado da testemunha
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 70/97)
ANEXO AK
MODELO DO TERMO DE OITIVA DE DECLARANTE
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 71/97)
comissão e pelo representante da pessoa jurídica investigada, de modo a registrar a espontaneidade do
declarante. Eu, ________, o digitei.
NOME
Declarante
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
NOME - POSTO/GRADUAÇÃO
Membro da Comissão
NOME COMPLETO
Representante da pessoa jurídica
NOME COMPLETO
Advogado do declarante (se houver)
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 72/97)
ANEXO AL
MODELO DE ATA DE DELIBERAÇÃO – REALIZAÇÃO DE DILIGÊNCIAS
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
ATA DE DELIBERAÇÃO
Aos dias do mês de de , no (Órgão), no (Endereço), às h min, presentes
(nome do Presidente), (Nome dos Membros), respectivamente presidente e membros da Comissão do
Processo Administrativo de Responsabilização designada por meio da Portaria - C Ex nº__, de de
de __, no âmbito dos trabalhos destinados à apuração dos fatos constantes do processo nº __,
deliberou-se:
a. solicitar à autoridade instauradora, a designação de assistente técnico para atuar em
relação à seguinte matéria objeto do presente processo;
b. encaminhar ofício à autoridade judicial competente (informar qual autoridade se
refere) solicitando compartilhamento de provas;
c. encaminhar ofício à Polícia Federal solicitando cópia de Inquérito Policial (informar o
número do inquérito a ser solicitado);
d. encaminhar ofício à Polícia Federal solicitando exame grafotécnico;
e. encaminhar ofício ao (órgão/entidade) solicitando cópia do processo/documento;
f. encaminhar ofício à pessoa jurídica solicitando cópia de documento (especificar);
g. encaminhar ofício à Secretaria da Receita Federal do Brasil solicitando o compartilha-
mento de dados fiscais da pessoa jurídica investigada; e
h. intimar a pessoa jurídica investigada acerca das diligências a serem realizadas, confor-
me itens listados anteriormente.
Nada mais havendo a ser tratado, foi lavrada a presente Ata que vai assinada pelo
Presidente e pelo membro.
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
NOME - POSTO/GRADUAÇÃO
Membro da Comissão
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 73/97)
ANEXO AM
MODELO DE SOLICITAÇÃO DE DESIGNAÇÃO DE ASSISTENTE TÉCNICO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 74/97)
ANEXO AN
MODELO DE SOLICITAÇÃO DE CÓPIA DE DOCUMENTOS À PESSOA JURÍDICA DIFERENTE DA INVESTIGADA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 75/97)
ANEXO AO
MODELO DE SOLICITAÇÃO DE COMPARTIMENTO DE DADOS FISCAIS DA PESSOA JURÍDICA (optante pelo
Simples Nacional) PARA INSTRUÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 76/97)
da, cometida pelo mesmo sujeito passivo a que os dados sigilosos se referem. Esclareço não ser possí-
vel o fornecimento de informações mais detalhadas em função do caráter reservado do processo, con-
forme previsão no art. 6º do Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015.
4. Destarte, solicito ao senhor que envie a esta Comissão, cópia da Declaração de Ajuste
Anual do Imposto de Renda relativa à pessoa jurídica investigada, correspondentes aos anos- calendá-
rio a (especificar).
Atenciosamente,
NOME – POSTO
Presidente da Comissão
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 77/97)
ANEXO AP
MODELO DE SOLICITAÇÃO DE COMPARTIMENTO DE DADOS FISCAIS DA PESSOA JURÍDICA PARA
INSTRUÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO (exceto as optantes pelo
Simples Nacional)
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
Senhor Presidente,
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 78/97)
ANEXO AQ
MODELO DE INTIMAÇÃO PARA A PESSOA JURÍDICA ESPECIFICAÇÃO DE PROVAS
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
Senhor Representante,
O Presidente da Comissão do Processo Administrativo de Responsabilização, designada
pelo Comandante do Exército, por meio da Portaria - C Ex nº ___, de ____ de___ de ___, publicada no
Diário Oficial da União, de __/__/__, com fundamento no art. 21 das Instruções Gerais para a apuração
da responsabilização de pessoas jurídicas pela prática de atos lesivos contra a Administração Pública, no
âmbito do Comando do Exército EB10-IGXX.XXX, aprovadas pela Portaria - C Ex nº __, de __ de ___
de ___, NOTIFICA o senhor para, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência desta notificação,
especificar eventuais outras provas que pretenda produzir antes do encerramento da fase de instrução
deste processo, considerando que não há mais provas a serem produzidas do interesse desta Comissão.
Atenciosamente,
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
Ciente em __/ __ /__ .
(Nome e assinatura do representante da pessoa jurídica investigada)
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 79/97)
ANEXO AR
MODELO DE ATA DE DELIBERAÇÃO – EXCULPAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
ATA DE DELIBERAÇÃO
Nada mais havendo a ser tratado, foi lavrada a presente Ata que vai assinada pelo
Presidente e pelo membro.
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
NOME - POSTO/GRADUAÇÃO
Membro da Comissão
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 80/97)
ANEXO AS
MODELO DE ATA DE DELIBERAÇÃO – INDICIAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
ATA DE DELIBERAÇÃO
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
NOME - POSTO/GRADUAÇÃO
Membro da Comissão
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 81/97)
ANEXO AT
MODELO DE TERMO DE INDICIAÇÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
TERMO DE INDICIAÇÃO
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 82/97)
é a indiciação, momento em que, a até então investigada, responderá, doravante, na condição de
indiciada, na proporção dos tipos disciplinares infringidos e acima expostos.
Assim sendo, restando devidamente comprovado que, a princípio, a indiciada praticou os
ilícitos administrativos acima mencionados, esta Comissão do Processo Administrativo de
Responsabilização determina, nos termos dos art. 10 e 11 da Lei nº 12.846, de 1º de janeiro de 2013, c/c
art. 9º, § 3º e 4º, do Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015 e art. 16 da Instrução Normativa nº 13,
de 8 de agosto de 2019 a imediata intimação da indiciada para que essa apresente defesa escrita no
prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento do mandado de intimação, sendo-lhe assegurados os
direitos de vista e cópia dos autos.
Local,__ de __ de 20 __ .
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
NOME - POSTO/GRADUAÇÃO
Membro da Comissão
NOME - POSTO/GRADUAÇÃO
Membro da Comissão
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 83/97)
ANEXO AU
MODELO DE NOTIFICAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE DEFESA ESCRITA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 84/97)
respectivo procedimento, quanto aos danos decorrentes dos fatos ilícitos apurados neste Processo de
Apuração de Responsabilização (para configuração do item previsto no art. 18, inciso II, do Decreto nº
8.420, de 18 de março de 2015); e Programa de Integridade, caso existente (para aferição do item do
previsto no art. 18, inciso V, do Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015).
3. Caso exista programa de integridade instituído na pessoa jurídica e em havendo interesse
de apresentá-lo para apreciação da comissão de PAR, este deve ser apresentado por meio do relatório
de perfil e do relatório de conformidade, nos termos da Portaria CGU nº 909, de 7 de abril de 2015 (Por -
taria pode ser acessada no link
http://www.cgu.gov.br/sobre/legislacao/arquivos/portarias/portaria_cgu_909_2015.pdf ).
Atenciosamente,
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
Ciente em __ /__ / __ .
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 85/97)
ANEXO AV
MODELO DE EDITAL DE INTIMAÇÃO – PESSOA JURÍDICA NÃO ENCONTRADA (DOMICÍLIO INCERTO OU
DESCONHECIDO)
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
EDITAL DE INTIMAÇÃO
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 86/97)
ANEXO AW
MODELO DE ATA DE DELIBERAÇÃO – DEFERIMENTO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO PARA APRESENTAÇÃO
DE DEFESA ESCRITA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
ATA DE DELIBERAÇÃO
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
NOME - POSTO/GRADUAÇÃO
Membro da Comissão
NOME - POSTO/GRADUAÇÃO
Membro da Comissão
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 87/97)
ANEXO AX
MODELO DE ATA DE DELIBERAÇÃO – DECLARAÇÃO DE REVELIA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
ATA DE DELIBERAÇÃO
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
NOME - POSTO/GRADUAÇÃO
Membro da Comissão
NOME - POSTO/GRADUAÇÃO
Membro da Comissão
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 88/97)
ANEXO AY
MODELO DO TERMO DE DECLARAÇÃO DE REVELIA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
TERMO DE REVELIA
Local, __ de __ de__ .
NOME - POSTO
Presidente da Comissão
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 89/97)
ANEXO AZ
MODELO DE RELATÓRIO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
RELATÓRIO
1. INTRODUÇÃO
A Comissão do Processo Administrativo de Responsabilização designada pelo Comandante do
Exército, por meio da Portaria - C Ex nº , de de de , publicada no Diário Oficial da União, de
/ / , atendendo o que preceitua o art. 5º da Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de
outubro de 1988, especialmente observando-se os princípios do contraditório, ampla defesa, legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, e a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e a Lei
nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, para apreciar supostas irregularidades apontadas nos autos do
Processo nº , a seguir descritas, as quais foram imputadas à Empresa XXXXX LTDA, CNPJ nº
00.000.000/0000-00:
(listar as imputações contidas na Notificação Inicial);
2. DILIGÊNCIAS REALIZADAS
Com o escopo de reunir elementos probatórios para subsidiar a decisão proferida por esta Comissão,
foram adotadas as seguintes providências:
a. convocação inicial dos membros no (dia/mês/ano), Fl nº ;
b. abertura e autuação do processo no (dia/mês/ano), Fl nº ;
c. notificação inicial da Acusada no (dia/mês/ano), Fl nº ;
d. realização da Sessão Inicial no (dia/mês/ano), Fl nº ;
e. juntada de defesa prévia, com rol de testemunhas, no (dia/mês/ano), Fl nº ;
f. juntada de documentos apresentados pela Acusada, no (dia/mês/ano), Fl nº ;
g. realização da notificação da testemunha (especificar), no (dia/mês/ano), Fl nº ;
h. realização da notificação da Acusada para a oitiva da testemunha (especificar) no (dia/mês/ano), Fl
nº ;
i. realização da oitiva da testemunha (especificar) no (dia/mês/ano), Fl nº ;
j. solicitação de prorrogação de prazo à Autoridade Nomeante no (dia/mês/ano), Fl nº ;
k. notificação da Acusada e o seu Defensor para (especificar) no (dia/mês/ano), Fl nº ;
l. Sessão de Interrogatório no (dia/mês/ano), Fl nº ;
m. Termo de Encerramento da Instrução no (dia/mês/ano), Fl nº ;
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 90/97)
n. notificação da Acusada e seu defensor para ter vista dos autos e requerer o que julgar de direito
(dia/mês/ano), Fl nº ;
o. certidão da não manifestação da Acusada no prazo concedido para vistas e requerimento final no
(dia/mês/ano), Fl nº ;
p. notificação da Acusada e seu Defensor para apresentação de alegações finais no (dia/mês/ano), Fl
nº ;
q. juntada aos autos as alegações finais no (dia/mês/ano), Fl nº ;
r. notificação da Acusada para comparecer à Sessão de Julgamento para a deliberação do Relatório no
(dia/mês/ano), Fl nº ; e
s. Sessão de Julgamento, realizada no (dia/mês/ano), Fl nº .
3. PARTE EXPOSITIVA
Da análise de todas as peças que compõem o presente Processo Administrativo, quanto ao(s) fato(s)
descrito(s) na Notificação Inicial, restou apurado que:
(narrar de forma ordenada, coerente e circunstanciada, em parágrafos claros, precisos e concisos, o
que restou apurado a respeito da suposta prática de atos lesivos à Administração Pública, segundo os
elementos probatórios coligidos aos autos – depoimentos, acareações, perícias, documentos e outras
diligências; nesse contexto, a Comissão Processante deve fazer uma análise comparativa e valorativa
desses elementos, confrontando-os com as teses defensivas, destacando os aspectos que contribuíram
para a formação da convicção da Comissão, apontando, inclusive, as normas legais pertinentes, se for o
caso).
4. PARTE CONCLUSIVA
(Apontar, de forma conclusiva, as penalidades a serem aplicadas a cada investigada, apontando os
fundamentos legais que corroboram a conclusão da Comissão)
(Apontar eventuais recomendações de ordem administrativa ou referentes à apuração de fatos novos
surgidos durante as investigações em sede de PAR ou IP)
Ao longo da instrução processual, outros fatos desconexos dos apurados neste processo
administrativo foram identificados por esta Comissão como supostamente criminosos, razão pela qual se
recomenda que se adote as seguintes providências:
Encaminhar cópia dos autos ao Ministério Público Federal
Exemplos:
Posto isso, com base nas provas contidas nos autos e no relato da Parte Expositiva supra, e:
considerando que em relação ao fato descrito na (especificar o item do libelo onde consta o fato em
comento) da Notificação Inicial a acusada (procedeu/não procedeu incorretamente na execução do con-
trato/não teve conduta irregular ou praticou/não praticou ato que ofende a Administração Pública), (in-
fringindo/não infringindo) os preceitos da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013;
OU
considerando que em relação ao fato descrito no (especificar o item do relatório onde consta o fato
em comento) do presente Relatório, condenação em sentença transitada em julgado em (dia/mês/ano),
a anos, meses e dias, no Processo Criminal nº , que tramitou junto à Vara Criminal da Comarca
de ; a acusada (infringiu/não infringiu) os preceitos da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013;
(outras considerações); e
considerando, finalmente, que a legislação nacional vigente exige de todas as pessoas jurídicas, nacio-
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Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 91/97)
nais ou internacionais, uma conduta moral e empresarial irrepreensíveis, mediante rigorosa observância
dos preceitos da ética e diante das peças processuais, resta provado que a Acusada com suas atitudes e
comportamentos e das consequências dela advindas, (não feriu/feriu) as normas e preceitos preconiza-
das na Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, a Comissão Processante resolve:
Considerar a Empresa XXXXX LTDA, CNPJ nº 00.000.000/0000-00, CULPADA (por unanimidade/por
maioria dos votos), em relação aos fatos e atos que lhe são imputados nas letras (especificar) do item
(especificar) da Notificação Inicial especificados nas alíneas (especificar), dos incisos (especificar) da Lei
nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, e NÃO CULPADA (por unanimidade/por maioria dos votos), em
relação aos fatos descritos nas letras (especificar) do item (especificar) da Notificação Inicial.
NOME - POSTO/GRADUAÇÃO
Interrogante/Relator
NOME - POSTO/GRADUAÇÃO
Escrivão
Observações:
1. registrar em ata a entrega de cópia do relatório à acusada e ao seu defensor, se houver; e
2. colher o recibo da entrega de cópia do relatório à acusada e ao seu defensor, se houver, contendo a
data e hora do recebimento, na via que será juntada aos autos.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 92/97)
ANEXO BA
MODELO DE DESPACHO DECISÓRIO DO COMANDANTE DO EXÉRCITO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDANTE DO EXÉRCITO
PROCESSO: Nº /____ -
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 93/97)
a.
b.
4. Conclusão:
(Exposição conclusiva versando sobre a responsabilização ou não da pessoa jurídica
investigada, conforme exemplo).
"Diante do exposto e considerando os elementos de fato e de direito, infere-se que o ato
praticado pela Empresa XXXXX LTDA, configura ofensa à Administração Pública, nos termos da Lei nº
12.846, de 2012, pelo que dou o seguinte"
DESPACHO
1) Adoto como fundamento do presente Despacho Decisório, as conclusões contidas no
Relatório da Comissão do Processo Administrativo de Responsabilização nº e as recomendações da Con-
sultoria Jurídica constantes do Parecer nº (se for o caso) da Consultoria Jurídica Adjunta ao Comando do
Exército (se for o caso), para aplicar à Empresa XXXXX LTDA, CNPJ nº 00.000.000/0000-00, nos termos do
art. 6º da Lei nº 12.846/2013, a pena de por (descrever a fundamentação legal), infringindo o disposto
(citar os dispositivos legais).
2) Encaminhe-se o presente Despacho (Órgãos relacionados no art. 8º destas IG) para pu-
blicação em Diário Oficial da União e Boletim do Exército, informação à Interessada, registro no Sistema
CGU-PJ e adoção das demais providências decorrentes.
3) Arquive-se o processo no (Órgãos relacionados no art. 8º destas IG).
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 94/97)
ANEXO BB
MODELO DE PORTARIA PARA APLICAÇÃO DE PENALIDADE
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDANTE DO EXÉRCITO
O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 8º da Lei
nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, regulamentada pelo Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015, que
dispõe sobre a responsabilização de pessoas jurídicas, conjugado com o art. 1º da Portaria Normativa
MD nº 20, de 17 de março de 2016, considerando o que consta dos autos do Processo Administrativo de
Responsabilização nº /20 , resolve:
Art. 1º Aplicar à Empresa XXXXX LTDA, CNPJ nº 00.000.000/0000-00, a penalidade
prevista no inciso I do art. 6º da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, c/c o inciso I do art. 15 do
Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015, pela prática de ato lesivo à Administração Pública decorrente
do contrato administrativo XX, infringindo o disposto no (citar os dispositivos legais).
Art. 2º Publique-se em Diário Oficial da União.
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 95/97)
ANEXO BC
MODELO DE COMUNICAÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
Senhor Procurador,
Com fulcro no art. 15 da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, c/c art. 9º, § 5º, inciso I,
do Decreto nº 8.420, de 15 de março de 2015, encaminho a essa Procuradoria-Geral da União cópia
integral do Processo Administrativo de Responsabilização nº , instaurado pelo Comandante do Exército
para apurar eventuais irregularidades imputadas à Empresa XXXXX LTDA, CNPJ nº 00.000.000/0000-00.
Por ordem do Comandante do Exército.
Respeitosamente,
POSTO - NOME
Cmt (Órgãos relacionados no art. 8º destas IG)
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 96/97)
ANEXO BD
FLUXOGRAMA DA CONDUÇÃO DA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR E DO PROCESSO DE APURAÇÃO DE
RESPONSABILIDADE DE PESSOA JURÍDICA
(Instruções Gerais para a Apuração da Responsabilização de Pessoas Jurídicas pela Prática de Atos Lesivos contra a
Administração Pública, no âmbito do Comando do Exército - EB10-IG-01-032 97/97)