Curso de Aromaterapia

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Curso de Aromaterapia

O que é aromaterapia?

Aromaterapia = Aroma (cheiro agradável) Terapia = Tratamento


A aromaterapia é uma maravilhosa medicina complementar que
ajuda a mente, o corpo e o espírito. Ela é reconhecida como uma
antiga arte e ciência de misturar óleos essenciais extraídos de
plantas e outros compostos vegetais para equilibrar, harmonizar e
promover a saúde do corpo e da mente, segundo a Internation
Federation Aromatherapistis. Diante disso, fica evidente a utilização
do termo: aroma significa odor agradável; e terapia, tratamento. 
Atualmente, a aromaterapia é vista como um recurso terapêutico
reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Assim, a
prática é uma linha complementar de tratamentos de saúde. O
mesmo acontece no Brasil, onde a técnica é uma das Práticas
Integrativas e Complementares utilizadas pelo Sistema Único de
Saúde (SUS). 
A aromaterapia funciona bem com a medicina tradicional, a
homeopatia, a acupuntura, a cromoterapia, a massagem, a
reflexologia, a drenagem linfática, a quiropraxia e muitas outras
técnicas que contribuem, as chamadas terapias alternativas ou
holísticas.

História da aromaterapia

Origem
Em princípio, a medicina ayurveda tem registros de que o uso de
produtos naturais em tratamentos de saúde é feito há mais de 2000
anos a.C. Contudo, não se tem registrada a primeira extração de
óleos essenciais, a matéria-prima da aromaterapia. 
De acordo com os registros, o termo “aromaterapia” foi publicado
pela primeira vez por Maurice René de Gattefossé, químico francês,
em 1920. Ainda, a Internation Federation Aromatherapistis explica
que a técnica surgiu de outra prática amplamente conhecida,
a fitoterapia.  
Diante do passar do tempo e da evolução das pesquisas sobre os
seus efeitos, a técnica passou a ter um uso mais amplo e holístico.
Isto é, a aromaterapia passou a apontar benefícios para a saúde
física, mental e emocional do indivíduo.
O uso de óleos naturais é tão antigo quanto a história da
humanidade. Aos poucos o homem foi descobrindo aplicações
terapêuticas para os óleos essenciais. Com a descoberta do fogo, o
homem observou que queimando certos tipos de plantas se
extraiam agradáveis odores ou também importantes humos de
grande efeito terapêutico.
Sabe-se que os egípcios mestres na utilização dos óleos
aromáticos usavam tanto para adornos como para cosméticos em
sua higiene diária e também nos processos de mumificação. Onde
as preparações aromáticas feitas nos templos eram de
responsabilidade dos sacerdotes, que liam as formulas e entoavam
cânticos enquanto os alunos misturavam os ingredientes. Também
os egípcios praticavam a arte da massagem e eram especialistas
em cuidados com a pele. O uso de substâncias aromáticas
disseminou-se por Israel, Grécia, Roma e todo mundo
mediterrâneo. Cada povo com cultura peculiar desenvolveu sua
própria prática de perfumaria e cosmética, mas a Índia é
provavelmente o único lugar do mundo onde a tradição nunca
morreu.
Os gregos e romanos também aproveitam o conhecimento das
artes curativas desenvolvidas pelos egípcios. O Grego Hipócrates
tido como o Pai da medicina Ocidental, mencionava em seus
estudos a importância do aproveitamento médico das inalações
com vapores das ervas
Na manipulação de plantas aromáticas a tradição mais antiga
refere-se aos chineses. Com o desenvolvimento da acupuntura
alcançaram alto conhecimento dos efeitos dos óleos essenciais e
também dos meios aromáticos curativos
Na idade média muitos alquimistas pesquisavam e utilizavam do
poder terapêuticos das ervas, mas com a caça as bruxas na Europa
muitos conhecimentos foram perdidos e destruídos.
No século XX ampliam–se as pesquisas e a industrialização dos
óleos aromáticos tendo sua ampla utilização principalmente na
França onde médicos naturopatas obtiveram significativos êxitos na
cura de moléstias com o uso da aromaterapia

Utilização

A Aromaterapia é muito versátil e pode se dar de diferentes


maneiras:

● Através da difusão de óleos essenciais (ou blends) pelo ar;


● Através da inalação direta;
● Através de massagem terapêutica;
● Por meio de banhos;
● Ou através da aplicação direta sobre a pele (uso tópico).

Dicas

1. Colar aromático: pingue 2 gotas de óleo essencial em um


chumaço de algodão e acomode no seu pingente! (Truque:
até na gola da blusa já pinguei!)

2. Escalda-pés: já contei que amo esse ritual de bem-estar?


Basta pingar 15 gotas de óleo essencial (que tal lavanda!?)
em uma colher de óleo vegetal e adicionar a um balde com
água quente (cuidado para não se queimar). Mergulhe os pés
e desfrute!
3. Massagem corporal: 60 gotas de óleo essencial em 120 ml
de óleo vegetal (escolha um recipiente de vidro de cor escura
ou guarde em local longe da luz. Assim você terá um óleo
terapêutico e funcional sempre à postos.
4. Banho: pingue duas gotinhas no chão do box. O vapor da
água vai criar uma sauna aromática irresistível.

Benefícios

A Aromaterapia pode servir para muitos propósitos, auxiliando tanto


em problemas mais cotidianos como em quadros de doenças mais
graves. Pesquisas apontam a ação positiva das fragrâncias no
tratamento de diferentes desequilíbrios, entre eles:

 Estresse crônico e ansiedade;


 Depressão;
 Insônia e problemas relacionados ao sono;
 Dores musculares;
 Dores nas articulações;
 Infecções Respiratórias e digestivas;
 TPM e sintomas da menopausa;
 Problemas de pele;
 Controle dos níveis de açúcar no sangue;
 Câncer;
 Fadiga.

A Aromaterapia pode ter tanto efeitos sedativos quanto efeitos


energizantes, dependendo da composição dos óleos utilizados. De
maneira abrangente, os óleos possuem efeito positivo sobre o
sistema imunológico e sobre o sistema nervoso. As fragrâncias,
quando inaladas, se conectam diretamente ao nosso sistema
límbico (que regula emoções e comportamentos), por isso a
Aromaterapia é uma prática tão especial e poderosa.
É importante estar atento ao fato de que a eficácia de um óleo está
diretamente relacionada à sua pureza e sua origem. É preciso
consumir com consciência e conhecimento sobre a qualidade do
produto.

Alguns benefícios evidenciados em estudos

● Hemodiálise: para exemplificar a atuação da aromaterapia,


uma revisão apontou que a técnica reduziu danos que impactam
a vida de pacientes da hemodiálise. Dentre os danos estão:
ansiedade, fadiga, qualidade do sono, depressão, estresse e dor
de cabeça.

● Menopausa: os sintomas psicológicos em mulheres na


pós-menopausa e idosas foi assunto de uma análise. Assim,
uma significativa melhora relacionada à ansiedade e à
depressão nas participantes que fizeram massagem com óleo
essencial foi identificada.

● Dor do parto: em uma meta-análise, que avaliou 17 estudos, a


aromaterapia reduziu a dor durante a fase de transição de
dilatação de 8–10 cm do primeiro estágio do parto. Além dos
efeitos analgésicos, reduziu a duração do parto da fase ativa e
do terceiro estágio (com tendência de significância no segundo
estágio).

● Dismenorreia (dor abdominal inferior que ocorre durante a


menstruação): a superioridade da aromaterapia para redução da
dor na dismenorreia primária é identificada em uma revisão. O
estudo contou com 19 ensaios clínicos randomizados e
controlados por placebo.

Por fim, saber o que é aromaterapia é o primeiro passo para se


aproximar desta técnica. Em suma, vale destacar que há
profissionais capacitados para recomendar óleos essenciais e
métodos de aplicação. Além disso, a recomendação deve ser feita
de acordo com a necessidade de cada indivíduo.
Neste sentido, que tal ampliar seus conhecimentos sobre o
assunto?

Benefícios comprovados da Aromaterapia

1. Relaxamento
Estudos apontam que certos óleos essenciais usados na
Aromaterapia, tais como Lavanda e Camomila, podem ajudar no
alívio do estresse e da ansiedade, assim como na melhora do
humor. É comprovado que a fragrância da lavanda possui um efeito
calmante sobre o sistema nervoso simpático (responsável pelas
nossas respostas corporais/reações de fuga, luta, medo, situações
de estresse).

2. Qualidade do Sono
Os óleos essenciais que aliviam o estresse, naturalmente, atuam
positivamente sobre a qualidade do nosso sono. Entre estes óleos
estão a Lavanda, a Camomila, o Óleo Essencial de Rosas, o Ylang
Ylang e o Vetiver. É indicada a difusão destes óleos pelo ambiente
do quarto, cerca de 1 hora antes de dormir.

3. Dificuldades respiratórias
Alguns óleos possuem propriedades antissépticas que auxiliam no
combate de bactérias, fungos e mofos, que ocasionam problemas
respiratórios. Para alívio destes problemas, você pode usar a
difusão ou inalação, assim como aplicar os óleos essenciais sobre o
peito, para abertura das vias aéreas. Os óleos mais indicados para
alergias, resfriados, gripe e tratamentos respiratórios diversos
são: Eucalipto, Hortelã-Pimenta, Olíbano, Alecrim, Mirra,
Limão, Orégano e Melaleuca.
4. Saúde da pele
Os óleos essenciais também podem ser usados para acne, celulite,
caspa, coceiras, picadas de insetos, entre outros desequilíbrios. O
Óleo de Melaleuca é um dos mais populares para o tratamento de
problemas de pele, pois possui propriedades bactericidas,
antissépticas e antifúngicas. Outros óleos indicados para a saúde
da pele são: Lavanda, Sálvia Esclaréia, Junípero,
Limão, Laranja, Olíbano e Helichrysum.

5. Controle dos efeitos e sintomas do câncer


A Aromaterapia pode ser utilizada como uma terapia auxiliar
durante o tratamento do câncer, tanto para redução do estresse,
alívio de dores, ou simplesmente para promover a sensação de
bem-estar. Ela auxilia nos sintomas de náusea, fadiga, dores,
depressão, insônia etc. Os óleos mais indicados nestes casos
são: Olíbano, Gengibre, Lavanda, Gerânio, Rosa, Sálvia Esclaréia e
Néroli.

6. Dores e inflamações
Para dores nos músculos, articulações, lesões nos tecidos e artrite
indica-se Gengibre, Mirra e Laranja. Para dores em geral, tais como
dores de cabeça, pode ser
utilizado Hortelã-Pimenta, Alecrim, Olíbano, dentre outros.

7. Redução da fadiga
Um estudo envolvendo 40 pacientes com sintomas de depressão e
fadiga mental, comprovou os efeitos positivos da Aromaterapia. Os
pacientes que inalaram a Lavanda apresentaram sintomas de
relaxamento, melhora do humor e alívio dos sintomas de
depressão. Os pacientes que inalaram o Alecrim apresentaram
maior estado de alerta e atenção.

8. Libido
A Aromaterapia tem um longo histórico de auxiliar na libido, assim
como no tratamento de disfunções sexuais. Os óleos mais
populares para equilíbrio hormonal e saúde sexual são: Sálvia
Esclareia, Sândalo, Alecrim, Gerânio, Ylang Ylang e Néroli.

9. Digestão e náusea
Gengibre, Toranja, Hortelã-Pimenta, Açafrão, Limão, Camomila
e Eucalipto são óleos essenciais que auxiliam no tratamento do
refluxo, úlcera, náusea, indigestão e dores de estômago. Estudos
científicos evidenciam que Açafrão e Gengibre, especialmente, são
óleos que possuem propriedades gastro-protetivas importantes, que
ajudam no combate da úlcera.

Como funciona

A aromaterapia funciona da seguinte forma: as substâncias que


compõem o aroma dos óleos essenciais desprendem partículas que
estimulam as células nervosas. Diante disso, esse estímulo ativa
áreas do cérebro relacionadas às emoções. Da mesma forma,
também ocasionam reações fisiológicas. Quando inalamos um
aroma de óleos essenciais, os receptores do nariz enviam
mensagem para o sistema límbico do cérebro. Além de atuar no
nosso humor e no estado emocional, esse processo também pode
causar efeitos fisiológicos no corpo.

Cuidados

Essa prática não conta com restrições, de modo que pode ser


utilizada tanto por adultos quanto por crianças. Porém, pessoas
com problemas de saúde, crianças e gestantes precisam de
autorização médica para fazer uso da aromaterapia

Grávidas, crianças com menos de 3 anos, idosos, epiléticos,


cardíacos, pessoas com síndromes em geral e que tomam muitos
remédios não devem recorrer aos óleos essenciais antes de
passarem por uma avaliação criteriosa.

 Alguns óleos essenciais são proibidos para hipertensos como o


alecrim, hortelã-pimenta, eucalipto, canela, cravo e gengibre.

Alguns tipos de óleos essenciais podem causar queimaduras leves


na pele que se tornam manchas ou podem causar alergias, por isso
a sua manipulação deve ser cuidadosa e adequada. Aquelas que
mais causam este tipo problema são as essências de limão, laranja,
tangerina e de outras frutas ácidas.

Seus óleos essenciais causam um efeito conhecido como


fotoxidade, o que significa que a sua exposição ao sol causa
queimaduras sobre a pele

CONTRAINDICAÇÕES DA AROMATERAPIA NA GRAVIDEZ

Os óleos essenciais naturais são 100% puros e a sua concentração


é bastante alta, portanto seus efeitos são muito poderosos, e
podem fazer com que a mulher grávida ou o bebê, reajam mal à sua
exposição, principalmente durante os 3 primeiros meses de
gestação.

Quando a mulher engravida o seu olfato se torna muito mais


apurado, um mecanismo de defesa natural do próprio estado para
uma maior proteção do feto. Portanto, é preciso prevenir o contato
com aromas de óleos essenciais que aceleram o metabolismo e as
batidas do coração, como gengibre, canela, cravo, hortelã-pimenta
e outros.
CONTRAINDICAÇÕES DA AROMATERAPIA PARA
HIPERTENSOS E EPILÉTICOS

Os hipertensos podem sofrer com sintomas de aceleração sobre as


batidas do coração se expostos a aromas de canela, alecrim,
gengibre e outros. Enquanto os epiléticos podem sofrer com um
aumento no número de convulsões diárias.

Alguns testes com animais comprovaram que as convulsões


aumentam conforme o uso de óleos essenciais naturais providos de
diferentes tipos de sálvia.

Óleos essenciais X Essência

Óleo Essencial

O óleo essencial é uma substância natural e bem pura extraída de


flores, folhas, raízes e caules. Ele, sim, tem ação terapêutica
quando absorvido pela pele ou inalado. O uso dos óleos essenciais
para promover saúde, beleza e bem-estar é o princípio da
Aromaterapia. Os óleos essenciais são uma solução natural para
problemas físicos, psíquicos e emocional

O óleo essencial é 100% natural e é extraído de plantas, flores,


frutos, resinas, cascas ou goma.

Os óleos essenciais não possuem em sua fórmula óleos minerais


ou substâncias como o parabeno e o propileno – que anulam o
efeito terapêutico do produto.
Parabeno – são classes de produtos químicos muito utilizados em
cosméticos

Propileno - gás incolor e altamente inflamável

Usam corantes naturais e de qualidade orgânica

Raramente causam reações alérgicas

Sendo assim, antes de usar a Aromaterapia no dia a dia é


importante saber diferenciar um óleo essencial de uma essência. E
essa tarefa pode ser mais simples do que você imagina. No rótulo
da embalagem, abaixo do nome comercial do óleo essencial,
sempre vem escrito o nome botânico ou científico do produto.

No caso do óleo essencial de Lavanda, por exemplo, o rótulo


também deve mostrar seu nome científico: Lavandula officinalis.
Portanto, se no rótulo constarem essas duas informações, significa
que você estará adquirindo um óleo essencial.

Outro indicador importante é o valor do produto. Óleos essenciais


custam, em média, entre R $15,00 e R $70 – a cada 10 ml – com
raras exceções, como o óleo essencial de Rosas, que chega a
custar R$120 a cada 2 ml de produto. As essências, por sua vez,
possuem um valor mais baixo – cerca de R$10 cada 10 ml de
produto.

Essência
A essência é um composto sintético utilizado para “dar cheiro” a
cosméticos, produtos de limpeza e aromatizadores, entre outros
produtos. Não possui qualquer ação terapêutica. Apenas perfuma.
A essência sintética é, na verdade, uma cópia do óleo essencial
produzida em laboratório – o que a torna um produto artificial.

Por não possuírem os princípios ativos dos óleos, as essências só


perfumam o ambiente e não oferecem nenhum outro benefício
terapêutico.
As essenciais são sintéticas produzidas com fixadores e corantes
artificiais

Podem causar mal-estar por uso contínuo, dor de cabeça e ânsia


de vômito.

Inalação

A inalação é a forma mais completa de obter os efeitos e benefícios


dos óleos essenciais, pois permite que as moléculas consigam
chegar facilmente no sistema límbico do cérebro, criando alterações
no funcionamento do corpo, que o tornam capaz de se curar.
Para fazer as inalações deve-se iniciar com inalações leves e
depois ir aumentando o número de inalações e a intensidade, como
indicado:

● Inalações curtas: 3 a 7 respirações seguidas, várias vezes ao


dia;
● Inalações médias: 10 a 15 respirações seguidas, várias vezes ao
dia;
● Inalações longas: 10 a 15 minutos de respirações seguidas, 2 a
3 vezes ao dia.

Para fazer as inalações corretamente deve-se respirar o óleo


diretamente do frasco, inspirando profundamente e depois
segurando o ar por 2 a 3 segundos, antes de expirar.
O ideal é que sempre se utilizem óleos essenciais biológicos
certificados, para evitar inalar pesticidas e outros químicos que
podem acabar intoxicando o organismo.

Aromatizador

Neste caso, adicionam-se 2 ou 3 gotas, do óleo escolhido, no


interior de um aparelho com água que cria uma nuvem de fumaça
que libera o aroma por todo o cômodo.
Uma solução mais econômica ao uso do aromatizador consiste em
colocar as gotas numa xícara com água fervente, por exemplo, pois
à medida que a água vai evaporando, o aroma é liberado para o ar.
Evaporação

A evaporação consiste em aplicar algumas gotas em bolas de


algodão, compressas ou num pano limpo, permitindo que o óleo vá
evaporando e liberando o seu aroma. Esta é uma ótima forma de
regular a intensidade do aroma, pois quanto mais perto se estiver
do pano, mais intenso será o cheiro. Esta também é uma boa
técnica para usar no trabalho, pois o algodão, ou o pano, podem ser
colocados numa xícara em cima da mesa.

Sprays

O spray ajuda a espalhar o aroma por todos os locais que se


deseja, para isso basta adicionar algumas gotas do óleo essencial
no depósito do spray e preencher com água. Antes de usar o spray
deve-se abanar a embalagem para voltar a misturar o óleo, evitando
pulverizar apenas água para o ar.
Esta é uma ótima forma de purificar o ambiente de um cômodo da
casa ou até para utilizar no quarto de alguém que está se
recuperando de uma doença, por exemplo.

Vaporização

Esta técnica deve ser usada especialmente para tratar problemas


respiratórios ou resfriados, pois além de liberar o aroma diretamente
para o sistema respiratório, permite a inalação de vapor de água
que hidrata e relaxa as vias respiratórias.
Para fazer a vaporização, deve-se colocar água fervente numa
bacia e depois adicionar algumas gotas de óleo essencial na água.
Por fim, deve-se respirar a fumaça liberada e, se possível, cobrir a
cabeça com uma toalha para concentrar o vapor de água. No
entanto, a vaporização não deve ser usada em crianças com menos
de 7 anos.
Massagem

A massagem é a forma perfeita para aplicar os óleos essenciais


diretamente na pele, de forma a tratar dores musculares, infecções,
problemas de pele ou dores articulares. Para isso, basta misturar
algumas gotas do óleo essencial pretendido num óleo vegetal,
como o óleo de arroz, de sésamo ou coco, por exemplo.
Idealmente, no óleo de massagem apenas se deve misturar 1, 3 ou
5 óleos essenciais, para garantir que não sure alteração das
moléculas e consigam ser absorvidas pela pele.

Banhos

Os banhos misturam os benefícios da vaporização, pois permitem a


inalação do vapor de água e do aroma, e os benefícios da
massagem, uma vez que permitem o contato da pele com o óleo.
Assim, podem ser usados em quase todos os casos.
Para fazer um banho de aromaterapia deve-se encher a banheira
com um pouco de água morna e depois adicionar gotas do óleo até
obter o aroma pretendido.

Óleos essenciais

Pra que serve

Os óleos essenciais são feitos de maneira natural, orgânica e


vegana. É um tipo de líquido que é formado a partir da extração de
algumas folhas, plantas e raízes. São muitas as plantas e ervas que
podem ser usadas para criar os óleos essenciais, visto que sua
extração pode ser de maneiras bem diferentes, se adaptando a
cada erva. De maneira resumida, podemos entender a extração da
seguinte maneira: as plantas são colocadas em situações de calor
extremo, onde o vapor gerado pelo calor, carrega a essência das
plantas até um condensador. É como se a essência da planta fosse
arrastada pelo vapor até um frasco, onde o produto fica
extremamente concentrado e pode ser usado para vários fins.

Por mais que não possamos considerar os óleos essenciais como


medicamentos, eles são muito eficazes contra vários tipos de
problemas no corpo e na mente. É como se fosse um tratamento
alternativo e natural (na verdade é), através de cheiros e aromas. 

Os óleos essenciais servem para tratar dores de cabeça, cansaços,


dores musculares, nas articulações, feridas na pele, dermatites,
alergias, oleosidade na pele, oleosidade no cabelo, gera mais
energia e confiança, melhora a autoestima e a produtividade, entre
outras coisas.

Existem muitos, muitos e muitos tipos de óleos essenciais. E não


estamos exagerando: são muitos mesmos! Afinal, óleos essenciais
podem ser feitos a partir da extração das essências de qualquer
planta, galho, flor ou folha. E, como você sabe, a nossa natureza é
repleta de alternativas. O que faz com que possamos ter muitas
opções de óleos em nossa prateleira do banheiro ou quarto.

Óleos essenciais mais comuns

Alguns dos óleos essenciais mais utilizados na aromaterapia são:

Óleo Para que serve


essencial

Alecrim Cansaço mental, falta de memória, dificuldade de


concentração, dor de cabeça, enxaqueca, dores
musculares e dores articulares.

Lavanda Excesso de estresse, dor de cabeça, resfriados,


insônia e problemas respiratórios.

Canela Cansaço físico ou mental, tonturas, irritabilidade, dor


de cabeça, falta de concentração, cólicas menstruais
e dificuldade em relaxar.

Jasmim Diminuição da libido, problemas respiratórios,


excesso de estresse, depressão e tensão muscular.
Bergamota Excesso de estresse, depressão, ansiedade,
infecções da pele, má digestão.

Camomila Excesso de estresse, tensão muscular, depressão e


inflamação do sistema urinário.

Eucalipto Problemas respiratórios, dor de cabeça, enxaqueca,


dores musculares, febre e tensão muscular.

Limão Falta de concentração, ansiedade, excesso de


estresse, falta de energia, sistema imune
enfraquecido, dor de cabeça, má digestão e febre.

Sândalo Dor no peito, excesso de estresse, tensão muscular,


diminuição da libido.

Ilangue-ilan Ansiedade, excesso de estresse, dor de cabeça,


gue náuseas, pressão alta, problemas intestinais ou
redução no crescimento de pêlos.

Catálogo de óleos

1 – Grapefruit

É revigorante, desintoxicante, proporciona alegria e disposição.

2 – Laranja doce

Possui propriedades antidepressivas e age como desintoxicante. No


ambiente, equilibra as emoções, tirando o cansaço extremo.  Traz
alegria e motivação para ajudar na rotina diária
3 – Bergamota

Antidepressivo e lipolítico, ajuda no corpo para quebra de gordura


localizada e celulite.

4 – Lavanda francesa

É o óleo mais consumido e tradicional do mundo.  Ele ajuda a


acalmar, trazer paz e equilíbrio para ambientes agitados. Também
auxilia em noites de sono regeneradoras e é um excelente relaxante
muscular

5 - Lavanda Brasileira

Possui propriedades de tranquilizar e seu aroma é mais fresco do


que o da lavanda francesa. Além disso, proporciona ação
respiratória, descongestionante e anti séptica.

6- Melaleuca

Excelente purificador e antisséptico de ambientes, além de ajudar


na imunologia em geral — antiviral, bactericida e contra fungos e
micoses.

Como usar: em unhas encravadas, inflamadas e com micoses,


pingue puro (apenas 1 gota na unha) e depois massageie. Para o
couro cabeludo com caspa e seborreia, pingue 1 gota na palma da
mão, junto com o shampoo.

7 – Limão siciliano

Antibacteriano e antiviral. Auxilia no trato respiratório, além de


proporcionar alegria e motivação para viver a vida, já que é um
cítrico potente.

Como usar: esse óleo essencial é fotossensível. A diluição dele


deve ser no máximo 16 gotas em 60 ml de óleo vegetal. Não
exponha as partes do corpo ao sol.
8 – Alecrim

Estimula o foco e a concentração, e pode auxiliar na diminuição da


tensão e da dor muscular. Já na beleza, ele pode ser colocado
dentro de shampoos ou condicionadores para auxiliar no
fortalecimento dos fios e na prevenção da queda. Como usar: para
a pele, o óleo de alecrim é excelente para amenizar acnes, poros
dilatados e peles oleosas. Pode usar na máscara de argila também.
No cabelo, ele ajuda no crescimento. Pingue 1 gota na palma da
mão junto com o shampoo.

9 – Hortelã-pimenta

Estimulante para a mente e purificante, a Hortelã-pimenta pode


auxiliar em lesões, acne, vermelhidão ou inflamação crônica na
pele, além de também repelir insetos.

10 – Eucalipto

Com benefícios para o pulmão e vias respiratórias, também


proporciona bem-estar, principalmente pelo seu poder
descongestionante.

11 – Camomila

Calmante, oferece bem-estar com seu aroma e, em conjunto com


produtos de beleza, tem efeito hidratante. 

12 – Capim-limão

Tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que podem


fazer parte da rotina de beleza.

13 – Sálvia

A Sálvia é uma boa opção para banhos de ervas por conta das suas
propriedades que auxiliam no controle da ansiedade. Porém,
também tem propriedade secativa e adstringente, podendo ser
usada em peles oleosas colocando algumas gotas em produtos
carreadores, como cremes e loções.
14 – Canela

Tem benefícios para os cabelos, oferecendo brilho aos fios,


hidratação para o couro cabeludo, fortalecimento e restauração das
pontas duplas. Pode ser usado também para o combate da caspa e
queda capilar.

15 – Canela-cássia

É potente antimicrobiano, combatendo diversos tipos de bactérias


como Streptococcus, Salmonella, Pseudomonas e Coli. É
circulatório e vasodilatador (anticoagulante). Também alivia dores
reumáticas e musculares, bem como cólicas menstruais. Eficiente
inseticida natural. Tem capacidade de inibir a produção de melanina
da pele, sendo útil para combater manchas escuras.

16 – Cedro

Bom para celulite e queda de cabelo. Possui propriedade anti rugas,


pois aumenta a produção de colágeno e elastina.

17 – Citronela

É fungicida, combatendo micoses de pele e unhas. Além disso,


diminui a transpiração excessiva e o mau odor dos pés. Na pele, é
indicado para as oleosas, acneicas e inflamadas.

18 – Copaíba 

Indicado em casos de micoses de unha. Na pele, atua contra:


oleosidade, acne, espinhas e linhas de expressão, pois é
antioxidante. Combate caspa e dá brilho aos cabelos.

19 – Erva-doce 

Produz efeito calmante e tonificante à pele. Indicado para peles


maduras, proporciona limpeza e auxilia na prevenção de rugas. Na
aromatização produz efeito calmante e relaxante. Na massagem
linfática, auxilia no tratamento contra celulites.
20 – Gengibre 

É altamente antioxidante e anti-inflamatório; além de expectorante,


mucolítico, analgésico, febrífugo, descongestionante venoso e
linfático e digestivo. Por isso, é indicado como tônico para a pele.
Útil na drenagem linfática.

21 – Palmarosa

Traz muitos benefícios para a pele, equilibrando a produção


sebácea, regenerando as células em casos de marcas de cicatrizes,
quelóides, eczemas, infecções de pele e rachaduras. Também pode
ser usado como desodorante natural pois diminui a transpiração das
axilas e pés.

Aromaterapia e saúde

Os benefícios da fragrância

É profundo o laço entre o olfato e o afeto. “O cérebro possui a


habilidade de processar e recuperar mais de dez mil odores
diferentes. Isso explica por que cada encontro aromático que temos
transmite mensagens, evocando memórias com efeito de longo
alcance sobre nossa consciência”

Em casa, o cheirinho bom também entra em cena para afagar os


sentidos, seja num momento de recolhimento, seja numa
celebração. Ao receber os amigos, por exemplo, montamos a mesa
com esmero, colocamos a música em um volume suave. E o aroma
agradável no ar anuncia a todos que são bem-vindos. Se as
fragrâncias têm origem em óleos essenciais, tanto melhor. “As
moléculas que traduzem o cheiro característico de uma planta,
embora copiadas nos laboratórios com base em substâncias
químicas, podem até imitar um aroma, mas não possuem as
propriedades curativas de uma planta”, o uso de essências dentro
de casa cria uma atmosfera reconfortante. “É uma maneira de
desfrutar das coisas simples e boas da vida, um gesto de carinho
consigo e com o outro.

As principais famílias aromáticas são divididas em frutos cítricos


(laranja e limão), florais (rosa e lavanda), amadeirados (pinho e
cedro), especiarias (canela, pimenta), herbais (hortelã e alecrim) e
rizomas (gengibre). Como existe uma miríade de opções no
universo olfativo, vale anotar as sensações despertadas para fazer
a escolha, que é sempre muito pessoal.

Costumamos sentir de maneira imediata o desconforto quando um


aroma não agrada, causando enjoo e dor de cabeça. E, por isso,
ele deve ser evitado. “Aromas doces como florais ou gourmands
(baunilha, canela e chocolate) podem ser mais enjoativos do que os
cítricos.

Mas é uma questão de gosto, os florais são a família olfativa


preferida das pessoas. Em locais onde se reúnem mais gente,
como a sala de estar, indicam-se essências acolhedoras como
florais ou amadeirados. Na cozinha, vão bem os energéticos
cítricos, além de menta, cravo e canela. Uma opção para o quarto é
o relaxante óleo essencial de lavanda, que induz ao sono. Já
sândalo, jasmim e rosa inspiram o romantismo e a sensualidade.

Os herbais, por sua vez, aumentam a concentração de quem


trabalha em casa. Perfumar a casa é uma tendência que cresce no
país.

Dados do instituto de pesquisa Euromonitor mostram que em 2010


o mercado brasileiro era responsável por um faturamento de US
$110 milhões. Com tantas opções, é hora de escolher a fragrância
preferida. Existem diversas maneiras de incorporá-la nos ambientes
para criar uma experiência sensorial marcante. “Abra um pouco as
janelas para arejar o espaço e trazer frescor antes de aromatizar.
As moléculas das fragrâncias se fixam em madeiras e tecidos. Por
isso, uma ou duas borrifadas bastam para perfumar o ambiente. Já
as varetas de bambu ou madeira de difusores precisam ser
invertidas de tempos em tempos para que absorvam a essência. No
réchaud cerâmico, é uma pequena vela que esquenta o óleo
essencial. E os difusores elétricos são práticos, pois basta
conectá-los em uma tomada.

Colocados próximos a janelas, os aromatizadores espalham melhor


os odores pelo espaço. Os cuidados ao usar esses produtos são
mínimos, mas necessários, pois alguns apresentam substâncias,
como álcool, que podem manchar móveis e tecidos.

Há opções especiais para borrifar no enxoval e para passar roupa.


Também fique atento à chama das velas e às fórmulas que contêm
álcool por questões de segurança. Levando esses pontos em
consideração, é hora de relaxar e criar uma atmosfera perfumada. A
casa onde emana uma fragrância gostosa é lugar que convida ao
bem-estar. O cheirinho bom abraça os moradores e simboliza o
conforto intangível, tão importante quanto o que pode ser tocado.

Saúde da mulher

O universo dos óleos essenciais, com seus frascos, aromas,


sinergias, cremes e produtos é muito rico e sedutor. Quando
começamos a aprender e a sentir os efeitos da Aromaterapia,
ficamos com mais e mais vontade de conhecer, desvendar e nos
aprofundar nos segredos dos óleos essenciais. Este universo é tão
sedutor, perfumado e poderoso que faz lembrar os mistérios e
particularidades do mundo feminino – que, quanto mais acreditamos
conhecer, mais se mostra desconhecido.

Cada óleo é extraído de um modo, assim como cada mulher se


conquista de um jeito. Cada um dos aromas nos faz sentir uma
sensação, assim como as mulheres de nossa vida – incluindo nós
mesmas – provocam sensações diferentes. Sejam aquelas que
fazem parte de nossa família ou as que escolhemos por afinidade,
são muitas as relações que construímos. Temos na nossa vida a
mãe, que nos dá colo e amor incondicional. Temos a irmã, aquela
que nos lembra que não estamos sós e com quem podemos dividir
as inquietações. Temos a avó, que nos mima e estraga. Temos uma
filha, que inspira o melhor de nós. Temos aquela amiga que é ótima
para sair e paquerar, a outra que chamamos quando precisamos
conversar sério e até as mulheres que competem conosco e nos
ensinam a crescer.

Devido a toda essa semelhança entre os dois mundos, vale a pena


conhecer um pouco sobre os óleos essenciais mais femininos que
existem:

ÓLEO DE ROSAS

Com seu perfume inconfundível e que é, ao mesmo tempo suave e


marcante, o óleo de Rosas é um dos mais caros que temos. Possui
características sedativas e afrodisíacas, fazendo com que
possamos estar suficientemente relaxadas para aproveitar aquela
noite especial. Como o preço do óleo de Rosas é proibitivo para a
maioria das pessoas, eu sugiro o uso do óleo de Palmarosa, que
tem o aroma e os efeitos bem parecidos com o óleo de Rosas
custando dez vezes menos.

ÓLEO DE GERÂNIO

Esse óleo já foi apontado como o mais feminino entre todos.


Recomendado para as questões femininas e ginecológicas,
inclusive para a tão temida e impiedosa TPM, oscilações
emocionais, autoestima, estados depressivos e para o medo. Além
disso, também possui propriedades diuréticas, combatendo o
excesso de líquidos.

ÓLEO ESSENCIAL DE NÉROLI

Com esse nome diferente, nada mais é do que o óleo produzido


pela flor-da-laranjeira amarga. Conta-se que tem esse nome pois,
no final do século XVII, Anne Marie Orsini, princesa de Nerola (uma
província de Roma), introduziu a essência da flor de laranjeira como
uma fragrância popular ao perfumar com este aroma as suas luvas.
Além de sedativo e antidepressivo, este óleo é muito bom para as
peles mais envelhecidas e ressecadas. Muito bom para problemas
de circulação, principalmente para as hemorróidas e varizes, o óleo
de néroli é o mais indicado para amenizar os sintomas emocionais
da menopausa.

ÓLEO DE YLANG-YLANG

Essa florzinha oriental nos traz um óleo com aroma forte e exótico,
que deve ser evitado por quem tem pressão baixa. Melhorando a
autoestima, nos fazendo ficar mais calmas e focadas em nossas
reais questões, este óleo também é afrodisíaco e pode nos inspirar
em momentos especiais.

ÓLEO DE ERVA DOCE

Com seu aroma suave e adocicado, a erva-doce combate a


ansiedade e a irritabilidade que nós sentimos em nosso cotidiano.
Possui ação diurética e pode combater a retenção de líquidos e os
problemas digestivos. Ajudando a ter uma boa noite de sono e
provocando sensações relaxantes, este óleo faz com que sintamos
a vida de maneira mais tranquila e positiva.

Seja através de um spray aromatizador ou de um difusor no


ambiente, seja fazendo um escalda-pés ou banho de imersão, os
óleos essenciais podem e devem ser utilizados para que tenhamos
uma vida melhor (sempre bastante diluídos e em dosagens
pequenas, como 1 gota para cada 10 ml). Escolha o óleo que tem
mais a ver com você e renda-se ao poder da Aromaterapia.

Ingredientes:

● 3 colheres de sopa de creme base;

● 3 gotas de óleo essencial de lavanda;

● 2 gotas de óleo essencial de gerânio;

● 1 gota de óleo essencial de camomila romana.


Modo de usar:

Misture os ingredientes e, sempre que se sentir sobrecarregada


mental ou emocionalmente, use esse creme, ou aplique-o
diariamente pelo corpo após o banho. Estar consciente e presente
para aplicar os cuidados com seu lado feminino é um grande passo
no desenvolvimento pessoal.

Pele e cabelos
Benefícios do uso de óleos essenciais para cabelo

Hidratação dos cabelos

Muitas pessoas optam por usar químicas fortes para conseguir o


tom desejado ou dar brilho, maciez e movimento aos cabelos. O
problema é que os produtos usados em colorações e relaxamentos 
contêm substâncias que danificam a superfície do fio, tornando-o
mais ressecado e frágil.

Mesmo pessoas que não fazem química podem ter a barreira


natural de óleo dos fios e couro removida pelo uso inadequado de
xampus, especialmente quando tomam banho de água quente.
Essa fina camada natural de óleo é essencial para diminuir a perda
de água e manter a hidratação do couro e dos cabelos. O uso de
óleos essenciais para cabelo, por outro lado, restabelece a
oleosidade dos fios por completo, melhorando sua hidratação.
Prevenção da oleosidade

As glândulas sebáceas do couro cabeludo são responsáveis pela


produção do óleo que mantém o couro e os fios hidratados. Quando
essas glândulas estão hipertrofiadas, elas passam a produzir muito
óleo, o que deixa a raiz do cabelo oleosa, predispõe a seborréia e
queda de cabelo.

Um dos estímulos à produção exagerada de sebum é justamente a


retirada excessiva de óleos por xampus, causando a chamada
oleosidade rebote. O uso de óleos essenciais para cabelo ajuda a
restabelecer a barreira lipídica natural dos fios e couro, modulando,
dessa forma, a produção de sebo, o que, por sua vez, evita o efeito
rebote.

Redução do estresse

O estresse está relacionado à queda de cabelo e calvície de


diversas maneiras. Seja pela formação de radicais livres,
inflamação, desregulação da imunidade ou por desequilíbrios
hormonais, o estresse agrava quadros de dermatite
seborreica, eflúvio telógeno, além de contribuir para progressão
da alopecia areata e androgenética. Por outro lado, a aromaterapia
com uso de óleos essenciais para cabelo com efeito calmante ajuda
a reduzir o estresse e restabelecer o equilíbrio do corpo.
Controle da caspa

Além da oleosidade, desidratação e queda capilar, outra queixa


frequente é a caspa. A causa mais comum de caspa é a dermatite
seborreica, inflamação do couro cabeludo associada a oleosidade e
proliferação de fungos. Em geral, a caspa é acompanhada de
sintomas como coceira, sensibilidade, dor e, às vezes, feridas e
queda de cabelo.

Diversos fatores estão associados ao seu agravamento como:


hábitos de vida, estresse e uso incorreto de xampus,
condicionadores e cremes. Algumas propriedades dos óleos
essenciais para cabelo como seborregulador, anti-inflamatório e
antimicrobiano são muito úteis no tratamento da caspa. Por isso,
não é incomum encontrá-los em formulações de shampoo
anticaspa.

Tratamento da queda de cabelo

Ao notar queda de cabelo, a primeira coisa a se fazer deve ser


sempre buscar as suas possíveis causas. Para isso, é necessário
realizar uma avaliação médica completa, que inclui anamnese,
análise do fio de cabelo, do couro cabeludo e exames de sangue.

Uma vez estabelecido o diagnóstico, o tratamento da queda deve


ser direcionado à raiz do problema, seja ele a falta de irrigação e
nutrição dos folículos, a inflamação do couro ou ressecamento dos
fios. Se usados corretamente, os óleos essenciais para cabelo
podem ser aliados no controle de diversos desses aspectos que
levam a queda e quebra de cabelos.
Óleos essenciais para cabelo

Como cada óleo tem suas propriedades e benefícios particulares,


eles serão apresentados separadamente.

1. Óleos essenciais para cabelo: óleo de melaleuca

O óleo de melaleuca, ou tea tree em inglês, talvez seja um dos


óleos essenciais para cabelo mais utilizados em cosméticos e
produtos capilares.
Originária da Austrália, a planta Melaleuca alternofolia tem seu óleo
frequentemente usado como antisséptico e antiinflamatório. Aliás,
suas propriedades antifúngicas e antibacterianas são comprovadas
por diversos estudos científicos. Uma dessas publicações, da
revista Journal of the American Academy of Dermatology, destaca
sua ação no combate à caspa. Para o estudo foram selecionados
120 voluntários, entre homens e mulheres, com mais de 14 anos e
que apresentavam dermatite seborreica e caspa. Os pacientes
foram divididos aleatoriamente em 2 grupos: um deles usava
shampoo com óleo de melaleuca 5% e outro xampu comum.
Os participantes da pesquisa foram orientados a lavar os cabelos
diariamente por 4 semanas. Dentro do grupo de pessoas que
usaram o shampoo com óleo de melaleuca houve melhora da caspa
em 41% dos casos. Enquanto isso, no grupo que usou xampu
comum, apenas 11% melhoraram. Além disso, o grupo com
shampoo contendo tea tree notou melhora significativa da coceira e
oleosidade, sem efeitos adversos.
A conclusão dos pesquisadores foi de que o shampoo com óleo de
melaleuca 5% é eficaz e bem tolerado para o tratamento da caspa.

Uma outra pesquisa interessante buscou avaliar se os óleos


essenciais para cabelo poderiam ajudar a engrossar os cabelos.
No estudo realizado em pacientes com alopecia androgenética, os
pesquisadores compararam o minoxidil puro com um blend
contendo minoxidil, óleo essencial de melaleuca e
anti-inflamatórios. Ao fim da pesquisa, as pessoas que usaram
o blend de minoxidil e óleos essenciais para cabelo perceberam que
o processo de engrossar os fios foi mais rápido do que aqueles que
usaram somente minoxidil.
2. Óleos essenciais para cabelo: óleo de alecrim

O óleo de alecrim, rosmarino ou rosemary em inglês, é um dos


óleos essenciais para cabelo mais estudado como tratamento
capilar alternativo. Na medicina tradicional, ele é usado para
melhorar a memória, a imunidade, aliviar dores, estresse e
problemas digestivos. Suas aplicações terapêuticas também se
estendem a problemas capilares como caspa, calvície e cabelos
brancos.

O alecrim, nome científico Rosmarinus offinalis , é uma pequena


planta da família da hortelã, da qual também fazem parte a lavanda,
manjericão, murta e sálvia. A maior parte dos efeitos benéficos do
alecrim estão associados ao alto poder antioxidante de seus
componentes. Esses incluem o carnosol, ácido carnósico, ácido
ursólico, ácido rosmarínico e ácido cafeico.
Além do combate aos radicais livres, o óleo de alecrim também
parece atuar em outros aspectos da saúde capilar. Para testar os
possíveis efeitos do óleo de alecrim na progressão da calvície, um
grupo de pesquisadores formulou um estudo que avaliou 100
homens com alopecia androgenética. Depois de selecionados, os
voluntários foram então divididos em 2 grupos de 50 pessoas cada.
Um grupo foi tratado apenas com óleo de alecrim, enquanto o outro
usou minoxidil 2% tópico. Nos 3 primeiros meses de tratamento,
não foi observada melhora em nenhum dos dois grupos. Entretanto,
após o 6º mês de tratamento, ambos apresentaram resultados
positivos e semelhantes. O óleo essencial de alecrim ainda
demonstrou uma vantagem adicional. Nos pacientes pesquisados,
ele causou menos coceira no couro cabeludo do que o minoxidil.

O resultado positivo do estudo abre muitas possibilidades, mas


também desperta dúvidas. Uma delas é qual seriam os possíveis
mecanismos de ação deste óleo essencial no tratamento da
calvície. Nesse sentido, um outro estudo, desta vez realizado em
ratos no Japão, pode ser parte da resposta. No estudo, o óleo de
alecrim foi capaz de bloquear o hormônio DHT, principal
responsável pela alopecia, em ratos com calvície induzida por
testosterona.
3. Óleos essenciais para cabelo: óleo de lavanda

A lavanda, alfazema ou lavender, em inglês, é uma planta muito


conhecida por sua característica fragrância. O óleo de lavanda,
obtido de flores, caules e folhas da Lavandula officinalis , tem em
sua composição o acetato de linalila, linalol e geraniol. Esses
compostos parecem ter ação na recuperação do cansaço, estresse,
assim como no crescimento celular. O acetato de linalila, por
exemplo, além de ser usado em tintas, também está associado ao
relaxamento dos nervos. Por sua vez, o linalol parece ter efeitos
antifúngicos.
Um estudo coreano feito em ratos de laboratório sugeriu que o óleo
essencial de lavanda também poderia ter influência sobre o
crescimento capilar. Na pesquisa, 5 grupos de ratos tiveram seus
pelos raspados para em seguida serem tratados com loções tópicas
contendo: óleo essencial de lavanda a 3%; óleo essencial de
lavanda a 5%; óleo de jojoba; minoxidil 3% e soro fisiológico.
Cada grupo de ratos testava um desses produtos. A loção foi
aplicada uma vez ao dia, 5 vezes por semana, durante 4 semanas.
O óleo de jojoba foi o veículo usado para diluir as essências de
lavanda. Para tirar a dúvida se ele seria o responsável pelos
resultados da solução com óleo de lavanda, ele também foi testado
separadamente. O minoxidil foi usado como controle positivo, por
ser o medicamento padrão referência no tratamento da calvície. Por
sua vez, o soro fisiológico foi o controle negativo, ou seja, o esboço
de como seria sem tratamento.
As análises fotográficas e as biópsias do estudo sugeriram que o
óleo essencial de lavanda pode ter um efeito positivo no
crescimento capilar. Além disso, outro aspecto positivo foi que o uso
tópico de loções de óleo de lavanda mostrou-se seguro durante a
pesquisa.
4. Óleos essenciais para cabelo: óleo de hortelã

Também conhecido como óleo de menta, ou em inglês peppermint,


o óleo de hortelã é extraído das folhas da Mentha piperita.
Usado como estimulante gástrico e para aliviar gases, esse óleo
também tem sido adicionado a formulações cosméticas.
Além da fragrância, seu uso seria justificado pela possível ação
hidratante, antioxidante, antiinflamatória e antimicrobiana do seu
principal ingrediente, o mentol. Para testar a ação do óleo essencial
de hortelã no tratamento capilar, um estudo científico realizado em
ratos comparou esse óleo com o minoxidil, óleo de jojoba e soro
fisiológico. Assim como no estudo com o óleo de lavanda, o óleo de
hortelã também acelerou a repilação dos ratos. Nesse estudo, no
entanto, o óleo de hortelã se mostrou mais rápido e eficiente em
promover o crescimento dos pelos até mesmo quando comparado
ao minoxidil, considerado referência no tratamento tópico da
calvície.

5. Óleos essenciais para cabelo: óleo de cedro

Estudos sugerem que óleo de cedro, em inglês cedarwood, possa


contribuir para o crescimento capilar e controle da queda de cabelo.
Um dos possíveis motivos para isso seria o melhor controle da
caspa e dermatite, através de ações que incluem o controle da
oleosidade, propriedades antifúngicas e antibacterianas desse óleo.
6. Óleos essenciais para cabelo: óleo de palmarosa

O óleo extraído das pétalas da palmarosa, nome


científico Cymbopogon martini, contém entre seus principais
componentes o geraniol.
Estudos científicos têm apontado uma possível ação do óleo de
palmarosa em fungos e bactérias. A associação desses patógenos
com quadros de dermatites do couro cabeludo justificaria uma
possível aplicação desse óleo em produtos de tratamento capilares.

7. Óleos essenciais para cabelo: óleo de patchouli

O óleo de patchouli é extraído da planta medicinal Pogostemon


cablin. Nativa das Filipinas, esse óleo é usado na medicina
tradicional chinesa como antioxidante, analgésico, anti inflamatório,
anticoagulante, regulador intestinal, calmante e afrodisíaco. Existem
mais de 140 substâncias em sua composição, sendo as principais o
álcool patchouli (patchoulol), alfa e beta patchoulene, alfa-bulnesol,
seychellen, norpatchoulenol, eugenol, pogo stone e pogostol.
Segundo estudos, esses componentes são responsáveis, dentre
outros, pelo seu poder antimicrobiano, analgésico, antiinflamatório e
cicatrizante. Essas propriedades fazem do óleo essencial de
patchouli um potencial aliado no combate a inflamações e infecções
do couro cabeludo.
8. Óleos essenciais para cabelo: óleo de ylang ylang

Ylang ylang é um óleo essencial extraído da flor amarela


da Cananga odorata, árvore nativa de arquipélagos tropicais do
sudeste asiático. Além da agradável fragrância, ela é conhecida por
ser afrodisíaca e por seu uso na aromaterapia.
Entre os usos medicinais da planta incluem-se o tratamento de
doenças como malária, asma, gota, reumatismo, hipertensão,
depressão e ansiedade. Dentre outras propriedades associadas ao
óleo de ylang ylang estão suas ações como antiinflamatório,
antimicrobiano, repelente e calmante. Apesar de seus possíveis
potenciais benefícios à saúde em geral e também capilar, é preciso
ter cautela para não correr riscos desnecessários. Isso porque
há relatos de reações alérgicas a cosméticos contendo óleo de
ylang ylang.

9. Óleos essenciais para cabelo: óleo de argan (moroccan oil)

O óleo de argan ou moroccan oil é produzido a partir da semente da


planta Argania spinosa L, nativa do Marrocos.
Esse óleo é rico em antioxidantes como a vitamina E e polifenóis,
além de escalenos, esteróis e álcool triterpeno.
Dentre os possíveis benefícios do óleo de argan para a saúde,
segundo estudos, estão o controle da pressão arterial e da glicemia,
ou seja, do açúcar no sangue. Além disso, outros estudos apontam
que ele é capaz de melhorar a elasticidade e hidratação da pele por
restaurar a barreira cutânea e manter sua capacidade de reter
água. O mesmo raciocínio pode ser aplicado aos cabelos: por
restaurar a camada lipídica natural dos fios e do couro, ele colabora
na manutenção de fios mais hidratados, sedosos, resistentes e com
brilho.Talvez por isso, xampus e condicionadores com moroccan
oil tenham se tornado tão bem aceitos e populares.
10. Óleos essenciais para cabelo: óleo de jaborandi

O óleo de jaborandi, um dos óleos essenciais mais usados em


produtos capilares, é retirado da planta Pilocarpus microphyllus,
presente em áreas nativas do Brasil.
Entre os componentes químicos do jaborandi encontram-se, dentre
outros, a pilocarpina, pilocarpina, 2-tridecanona, beta-cariofileno,
2-pentadecano e, germacreno, jaborine, jaborandi, limoneno e o
mirceno. A pilocarpina, um dos componentes do jaborandi, virou
princípio ativo de remédios devido a sua capacidade de aumentar a
salivação e o suor, além de também reduzir a pressão intraocular e
provocar o fechamento da pupila, ou seja, da abertura do olho. Se
por um lado há muitos estudos sobre o uso da pilocarpina,
componente do jaborandi, em tratamentos médicos em geral, por
outro, quando o assunto é cabelo, não há o mesmo grau de
evidência científica.  Dessa forma, ao que parece, os benefícios do
óleo essencial de jaborandi no tratamento de problemas capilares
parecem ser mais especulativos do que realmente comprovados
cientificamente.

Receitas caseiras: como usar óleos essenciais para cabelos?

Os óleos essenciais são facilmente encontrados na internet ou em


lojas de produtos naturais ou botânicos. Em geral, receitas caseiras
utilizam óleos 100% puros. Entretanto, por serem muito potentes,
eles não devem nunca ser aplicados diretamente no couro cabeludo
ou ingeridos.
Para se fazer uso em casa, ele precisa ser diluído em um outro
veículo antes de estar pronto para ser aplicado nos fios ou couro.
Os óleos e produtos carreadores mais utilizados são:

1. Óleo de coco

Contém gorduras boas, os chamados ácidos graxos de cadeia


média, como o ácido láurico e cáprico. Esses lipídeos além de
hidratar, têm atividade antifúngica, antibacteriana e antiviral.
Dessa forma, o óleo de coco é um carreador que pode potencializar
os efeitos dos óleos essenciais no combate à caspa, por exemplo.

2.Óleo de jojoba

O óleo de jojoba tem alto poder de hidratação da pele, sendo muito


utilizado como veículo em blends com óleos essenciais. Inclusive,
boa parte dos estudos científicos que testam a eficácia de óleos
essenciais em engrossar os fios e acelerar seu crescimento usam
óleo de jojoba como veículo base.

3. Óleo de oliva

O azeite é sempre lembrado como uma opção saudável de óleo


vegetal. Também não é à toa que ele ganhou essa fama.
O óleo de oliva é rico em gorduras saudáveis, como a vitamina E e
outros antioxidantes. Além de hidratar, essas gorduras têm a
capacidade de combater os radicais livres produzidos pelo estresse
e responsáveis pelo envelhecimento da pele, aparecimento de
cabelos brancos e queda de cabelos, dentre outros.
Por ser frequentemente utilizado na culinária, o óleo de azeite
costuma ser o veículo oleoso de maior disponibilidade para ser
usado nas receitas caseiras.

4. Shampoo, condicionador e creme hidratante

Gotas de óleos essenciais para cabelo também podem ser


adicionadas a produtos de higiene e condicionamento capilar.
Nesse caso, a ideia é potencializar possíveis efeitos como
hidratação, controle da oleosidade e combate a dermatites do couro
cabeludo.
Óleos essenciais para cabelo: riscos e efeitos colaterais

Os óleos essenciais são ingredientes populares na medicina


alternativa. Muitos deles são aclamados por seus benefícios,
através da aromaterapia, em diversas condições de saúde.
Entretanto, o uso tópico de óleos puros ou misturados em loções
capilares, especialmente em receitas caseiras, tem seus riscos.
Quando o óleo essencial não é diluído ou aplicado adequadamente,
ele pode produzir efeitos indesejados. Entre as complicações já
relatadas do uso incorreto de óleos essenciais para cabelo estão:
vermelhidão, inchaço, ardência e até feridas com pus. Outros
potenciais efeitos colaterais incluem problemas respiratórios,
queimaduras químicas, alergia e queda de cabelo. A queda, no
caso, é secundária à irritação da pele provocada pelo uso
inadequado de óleos essenciais para cabelo no couro cabeludo.
Os riscos do uso inadvertido de óleos essenciais para cabelo não
se restringem a sua aplicação tópica. Um exemplo é o óleo
essencial de hortelã, usado como digestivo ou em suplementos
para crescimento dos cabelos. Entre os efeitos adversos da sua
ingestão encontram-se dor de cabeça e lesões orais.

Óleos essenciais para cabelos: quando e como usar

Além de serem famosos pelas suas fragrâncias, os óleos essenciais


para cabelo também contêm compostos químicos que podem ser
benéficos à saúde e aos fios.
Quando usados corretamente, os óleos essenciais para cabelo
podem proporcionar benefícios para a beleza e saúde dos fios.
Entretanto, por ser muito concentrado e forte, é preciso ter cuidado
com a forma de uso desses óleos.
Seu uso em blends ou fórmulas caseiras devem ser feitos com
cautela, pois eles podem causar irritações, dermatites e até outros
problemas de saúde. De preferência, é melhor usá-los em produtos
capilares especificamente desenvolvidos para aproveitar suas
propriedades medicinais.Mesmo quando eles fazem parte produtos
capilares como shampoo, condicionador, máscara, cremes, protetor
térmico ou reparador de pontas, problemas podem ocorrer. Em
casos de irritação, queimação, formigamento ou dor em pontadas
significativas após uso de produtos contendo óleos essenciais para
cabelo, deve-se interromper seu uso e buscar por um médico
especialista.

Aliviar dores
Aromaterapia para a dor

Para o tratamento da dor por meio da aromaterapia, os recursos


disponíveis são os óleos essenciais – substâncias líquidas voláteis
e aromáticas, com características bioquimicamente definidas, que
lhes atribuem as propriedades específicas – e os métodos de
aplicação através de via externa (inalação e aplicação dérmica) e
de via interna ou oral (com ressalvas). A aromaterapia pode ser
muito útil para aliviar dores, com a utilização dos óleos essenciais.
Sabe-se que cada pessoa é um ser individual único e possui
diferentes visões e sentimentos do mundo que nos rodeia. A
percepção da dor e sua intensidade e profundidade dependem de
fatores internos como a experiência própria, comportamentos e
sentimentos. Raiva, alegria ou medo podem até entorpecer, aliviar
ou acentuar a percepção da dor.

Óleos essenciais analgésicos

Com a utilização dos óleos essenciais analgésicos, a percepção da


dor é suprimida, quando algumas moléculas terpênicas desses
óleos ocupam os nociceptores, estimulando-os e excitando-os até
que se tornem dessensibilizados. Nesse processo, a dor será
atenuada. Conforme várias comprovações científicas, os óleos
essenciais agem tanto localmente contra a dor como no sistema
nervoso central, o que os torna uma alternativa à morfina (opióide)
em algumas instituições, como esclarece Dominique Baudoux, em
O Grande Manual da Aromaterapia. Shirley Price cita como sendo
óleos essenciais analgésicos e antálgicos os de bétula, camomila,
cravo-da-índia, hortelã, lavanda e olíbano. Dentre os óleos
essenciais analgésicos, podem-se destacar os de alecrim,
capim-limão, eucalipto, funcho, limão, manjericão, pimenta-negra,
sálvia-esclareia, tomilho e tea tree.

Segundo Jane Buckle, através da inalação, certos componentes


analgésicos presentes no óleo essencial podem afetar os
neurotransmissores dopamina, serotonina e noradrenalina em
receptores cerebrais, como por exemplo o óleo essencial de
bergamota, que pode afetar a plasticidade sináptica dos
neurotransmissores.

Por meio do uso tópico, alguns componentes dos óleos essenciais


são aquecedores, como o 1,8 cineol no eucalipto, enquanto outros
são refrescantes, como o mentol na hortelã. Outros ainda podem ter
ação antiespasmódica, como o acetato de linalila na lavanda, ação
anti-inflamatória, como o sesquiterpeno camazuleno na
camomila-alemã e ação analgésica tópica, como o citronelal no
capim-limão.

Embora o uso oral possa não estar dentro do alcance de alguns


profissionais de saúde, pesquisas mostram que certos
componentes dos óleos essenciais têm efeitos analgésicos quando
tomados oralmente. Por exemplo: no Jornal de Gastroenterologia
de dez/1997, para determinar a eficácia e a tolerabilidade de uma
formulação de óleo de hortelã-pimenta com revestimento entérico
(Colpermin), foi realizado um estudo clínico prospectivo,
randomizado, duplo-cego e controlado por placebo em 110
pacientes ambulatoriais (66 homens/44 mulheres, com 18 a 70 anos
de idade) com sintomas da síndrome do intestino irritável. Nesse
experimento, o medicamento testado foi eficaz e bem tolerado. Em
2014, nova pesquisa foi realizada para avaliar a eficácia e
segurança das cápsulas de óleo de hortelã-pimenta com
revestimento entérico em comparação com placebo no tratamento
da síndrome do intestino irritável ativo. Concluiu-se que o óleo de
hortelã-pimenta encapsulado é um tratamento seguro e eficaz a
curto prazo para o SII, como relatado por R. Khanna, J. K.
MacDonald e B. G. Levesque, no estudo Peppermint oil for the
treatment of irritable bowel syndrome: a systematic review and
meta-analysis.

Em sua pesquisa Analgesic-like activity of essential oils


constituents, Damião de Sousa, da Universidade Federal de
Sergipe, resume que, dentre os resultados de 43 componentes de
óleos essenciais que tinham propriedades analgésicas, 62% foram
monoterpenos, 18,6% foram sesquiterpenos e 18,6% foram de
outros constituintes, mostrando o potencial dos óleos essenciais
e/ou de seus componentes para funcionar por conta própria ou para
acentuar os efeitos de remédios analgésicos.

Óleos essenciais antiespasmódicos

Os óleos antiespasmódicos também são de grande valia no


tratamento da dor. Os espasmos são contrações involuntárias dos
músculos como tentativa de proteger o corpo, podendo ser a causa
ou o resultado da dor. Os óleos essenciais que possuem
propriedades antiespasmódicas estão entre os que reúnem duas
grandes famílias bioquímicas: os éteres e os ésteres terpênicos. Os
éteres diminuem bem os espasmos neuromusculares e os ésteres
são úteis na modulação dos espasmos nervosos. É interessante a
utilização associada dessas duas famílias bioquímicas de ações
complementares para a composição de uma sinergia de ação
antiespasmódica maior e mais completa, como relata Dominique
Baudoux.

Óleos ricos em éteres podem ser escolhidos entre os de alecrim,


cânfora, eucalipto-hortelã, hortelã-pimenta, sálvia d 'almaciana e
tuia. Óleos ricos em ésteres compreendem os de anis estrelado,
camomila-romana, cardamomo, cravo-da-índia, gerânio-rosa,
lavanda, lavandim, manjericão, petit grain de laranja amarga,
wintergreen e ylang-ylang.

Óleos essenciais anti-inflamatórios

Às vezes, é possível utilizar óleos essenciais anti-inflamatórios, pois


o que causa a dor é a inflamação, um mecanismo de defesa sem
especificidade, iniciado por lesões nos tecidos.

A inflamação é um processo complexo que tem início com um foco


infeccioso ou um traumatismo articular que dá sinais de alerta que
acionam a produção de mediadores. Ela tem como função restaurar
o corpo para que ele funcione normalmente o mais rápido possível
e pode apresentar como sintomas vermelhidão, inchaço, calor e dor.
Nesse processo inflamatório, entram em ação os mediadores
químicos como a histamina, quinina, interleucinas e
prostaglandinas. A histamina provoca a dilatação capilar e aumenta
a permeabilidade dos vasos, a quinina pode causar vasodilatação e
contração dos músculos lisos e as prostaglandinas modulam vários
hormônios que provocam a inflamação e a coagulação do sangue.

Pode-se deter uma inflamação eliminando a causa, como por


exemplo o agente infeccioso. Ao interromper a reação imunológica,
interrompe-se a inflamação. Alguns óleos essenciais possuem uma
ação imunorreguladora bastante eficaz. Outros agem diretamente
sobre a inflamação apenas pela simples transferência de carga
elétrica, pois os focos inflamatórios quentes são estruturas com
sobrecarga “positiva”. Nesse caso, as moléculas terpênicas
“negativantes” vão ceder cargas negativas, a fim de compensar o
excesso de cargas positivas, diminuindo a intensidade inflamatória.
De outra forma, pode-se explicar que o aquecimento local
(hiperemia) acelera o recrutamento dos glóbulos brancos e os
fatores sanguíneos que favorecem a reação anti-inflamatória. Entre
os óleos essenciais que possuem ação anti-inflamatória estão a
camomila-romana, cardamomo, cravo-da-índia, eucalipto, gerânio,
hortelã-pimenta, lavanda, noz-moscada, pinheiro-anão e tea tree.

Bem-estar físico, mental e emocional

Concluindo, verifica-se que a utilização dos óleos essenciais no


tratamento da dor deve ser fundamentada com informações sobre
suas propriedades e seus mecanismos de ação.

A aromaterapia não se faz somente com a compra de óleos


essenciais e sua aplicação determinada sobre a dor. Trata-se de
uma técnica que envolve o conhecimento profundo dos óleos
essenciais e de suas propriedades, componentes químicos e ação
bioquímica e farmacológica nos mecanismos regulatórios dos
sistemas do corpo, assim como o conhecimento da ação
psiconeuroimunológica que afeta os processos físicos, mentais,
emocionais e espirituais. Os benefícios do processo inalatório sobre
as emoções e sentimentos, o efeito dos óleos essenciais aliado ao
toque da massagem e a ação dos componentes químicos na
aplicação localizada sobre a pele são recursos imensamente
valiosos no auxílio do tratamento da dor e na promoção do
bem-estar físico, mental e emocional.
Infecção e primeiros socorros

1- Lavanda: o óleo essencial de lavanda é indicado para casos de


queimaduras, ansiedade, picadas de insetos e problemas de pele.

2- Tea Tree (melaleuca): esse óleo ajuda no caso de cortes,


machucados, e até infecção urinária!

3- Hortelã Pimenta que no caso de crianças até 5 anos,


recomenda-se substituir pelo Eucalipto Glóbulos: esses óleos
são indicados para febre, parte respiratória e dores musculares.

Primeiros socorros

Curar com óleos

Spray para ansiedade

Para frasco de 60 ml

10 ml de álcool de cereais
4 gts OE Bergamota
6 gts OE Gerânio África
8 gts OE Lavanda
2 gts OE Limão Siciliano
4 gts OE Patchouli
50 ml de água destilada

Sinergia para sinusite

10 ml de óleo de amêndoas doce


2 gts OE Lavanda
2 gts OE Salvia Sclarea
1 gts OE Eucalipto
2 gts OE Hortelã Pimenta
Óleo de massagem relaxante

100 ml de óleo de amêndoas doce


10 gts OE Alecrim
10 gts OE Laranja doce
5 gts OE Tangerina
5 gts OE Eucalipto
3 gts OE Canela

Sono/ Insônia
Uma forma muito simples que eu mesma uso às vezes é pingar
duas gotas de óleo de lavanda no travesseiro antes de dormir. É
praticamente infalível, acalma e trás o sono rapidamente.

Partes químicas

Escolhas das essências (princípios químicos)

a) Ácidos são óleos de propriedade antisséptica como


sândalo, eucalipto, limão, laranja, bergamota, cravo da
índia, erva cidreira, lavanda, hortelã pimenta, e alecrim.

Possuem alta concentração de terpenos, que os torna excelentes


para a aromatização ambiental e as inalações contra problemas
respiratórios. Estes óleos tem ação centradas sobre as bactérias
e o organismo levadas pelo ar

b) Álcoois compostas por inalou e terpinol, são germicidas


com baixa toxicidade. Possuem ação energizantes,
desodorantes e anti sépticas, por exemplo a lavanda e o
gerânio
c) Os aldeídos possuem propriedades calmantes e
anti-inflamatórios, exemplo melissa, erva cidreira, capim
cidró.

d) As Cetonas facilitam a eliminação de muco e também


estimulam o crescimento celular, exemplo eucalipto,
alecrim.

e) Os Ésteres são sedativos, calmantes e fungicidas, também


ação equilibrante e neutra. Exemplo lavanda, gerânio,
ilangue-ilangue, manjericão.

f) Os Fenóis possui ação antisséptica, são irritantes, quentes


e estimulantes, exemplo cravo da índia, limão.

g) Terpenos são antibióticos e estimulantes, limão e pinho


contém alto teor de terpenos. Geralmente são irritantes
para a pele.

Mais utilizados

Alecrim

Alfazema

Algas

Arruda

Babosa

Benjoim

Camomila

Canela
Capim cidreira

Cravo

Cravo da índia

Dama da noite

Erva doce

Eucalipto

Flor do campo

Gerânio

Ginseng

Hortelã

Jasmim

Laranja

Lavanda

Limão

Melissa

Rosa

Sândalo

Sete ervas

Violeta

Fórmulas

Tanto para massagem quanto para aromatizador de ambiente

- Para aliviar o stress 5g (gotas) de sândalo, 2g de laranjeira,2g


de camomila
- Como vitalizante 4g hortelã,2g gerânio, 2g melissa

- Para relaxar os músculos 5g eucalipto, 2g camomila, 2g flor do


campo

- Para dores em geral 5g lavanda, 2 g alecrim, 2g camomila

- Para combater rinite, sinusite, 2g alecrim,2g eucalipto, 2g pinho

- Para limpar o peito 5g sândalo, 2g hortelã pimenta

- Para ressaca 5g sândalo, 3g lavanda, 1g jasmim

- Para indigestão, 4g laranja, 2g camomila,2g hortelã

Escalda pés

Para que serve o escalda-pés

Escalda-pés é uma técnica muito antiga e é utilizada para aliviar os


sintomas de ansiedade, estresse, cansaço, dores nas pernas e até
mesmo cólica. O ato consiste em colocar os pés em uma bacia com
água quente, mas também podem ser utilizadas outras ervas, a
depender do objetivo da pessoa naquele momento.

● Alivia a cólica: deixar os pés quentinhos é essencial para aliviar


as dores da cólica, porque o frio do corpo começa pelo pé. Assim,
o escalda-pés aquece os pés e é um excelente aliado no período
menstrual.
● Melhora o fluxo sanguíneo: o pé é a região do corpo que mais
sofre com a falta de circulação. O problema pode se agravar após
longos períodos na mesma posição. Ao aquecer os pés, o fluxo
da circulação volta a ficar equilibrado.
● Diminui o inchaço: por auxiliar a circulação sanguínea, o
escalda-pés também ajuda na diminuição do inchaço. Se você
trabalha por longos períodos em pé ou sentada, por exemplo, ele
pode ser um grande aliado.
● Alivia o estresse: além de todos os benefícios já citados, essa
técnica também elimina o estresse causado pelo dia a dia, graças
à sensação de relaxamento gerada pelo contato com a água
quente, sendo potencializada se forem utilizadas outras
substâncias também.
● Beneficia o corpo inteiro: apesar de ser uma técnica somente
para os pés, ela está ligada a vários outros órgãos do corpo
humano. Dessa forma, ao fazer escalda-pés, os benefícios
mencionados se estendem para o corpo inteiro.
Escalda pés de camomila

● 10 saquinhos de chá de camomila


● 750ml de água
Modo de preparo
● Prepare o chá de camomila e deixe descansar por uns cinco
minutos;
● Despeje o chá em uma bacia com água morna;
● Verifique se a temperatura da água está boa e aproveite seu
escalda-pés.
Escalda pés de alecrim

● 60 a 120g de alecrim fresco


● 3 litros de água
Modo de preparo
● Em uma panela, ferva um pouco da água;
● Quando ferver, acrescente o alecrim, tampe e deixe repousar por
15 minutos;
● Esquente o restante da água e acrescente a água com alecrim;
● Confira se a temperatura está boa e simplesmente relaxe.

Escalda pés de sal grosso

O sal grosso auxilia na diminuição do inchaço. A dica é combiná-lo


com outra erva, assim você potencializa ainda mais os benefícios
da receita.

Ingredientes
● 2 litros de água
● 7 ramos de alecrim fresco
● 5 colheres (sopa) de sal grosso
Modo de preparo

● Ferva a água e coloque em uma bacia;


● Acrescente o alecrim e deixe em infusão por dez minutos;
● Passados os dez minutos, adicione o sal grosso, regule a
temperatura da água e aproveite o momento.

Spray para tristeza e depressão

Para frasco de 60 ml
10 ml de álcool de cereais
8 gts OE Laranja doce
5 gts OE Tangerina
6 gts OE Camomila Romana
6 gts OE Lavanda
3 gts OE Alecrim
50 ml de água destilada

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