Terrasindígenaseopacto
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Discente do 5º ano do curso de direito das Faculdades Integradas “Antonio Eufrásio de Toledo” de
Presidente Prudente (FIAET/PP). [email protected]
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Doutor em Sistemas e Garantias Constitucionais, pela Instituição Toledo de Ensino, Mestre em
Sistemas e Garantias Constitucionais, pela Instituição Toledo de Ensino, Coordenador do Curso de
Direito do Centro Universitário Antonio Eufrásio de Toledo, Docente na mesma instituição Garantias
Constitucionais, pela Instituição Toledo de Ensino, Coordenador do Curso de Direito do Centro
Universitário Antonio Eufrásio de Toledo, Docente na mesma instituição
A Comissão Interamericana esclareceu, acertadamente, no Segundo
Informe sobre a situação dos direitos humanos em Peru (capítulo X), que as terras
ancestrais constituem para os povos indígenas uma condição de segurança
individual e, ao mesmo tempo, de união do grupo. Ademais, o ato estatal de
identificar e demarcar os territórios pertencentes aos índios significa, efetivamente,
garantir-lhes o direito à sobrevivência, condigno a todos os indivíduos. Isto, porque,
a manutenção desta relação simbiótica com as terras ancestrais, significa, no mais,
garantir a sobrevivência cultural e a manutenção da integridade comunitária, as
quais se forem extintas, consequentemente, levar-se-á as comunidades ancestrais a
extinção gradativa.
"Artigo 21º - Direito à propriedade privada 1. Toda pessoa tem direito ao uso
e gozo dos seus bens. A lei pode subordinar esse uso e gozo ao interesse
social. 2. Nenhuma pessoa pode ser privada de seus bens, salvo mediante
o pagamento de indenização justa, por motivo de utilidade pública ou de
interesse social e nos casos e na forma estabelecidos pela lei. 3. Tanto a
usura como qualquer outra forma de exploração do homem pelo homem
devem ser reprimidas pela lei."
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Conforme informe denominado "Derechos de los Pueblos Indígenas y Tribales sobre sus Tierras
Ancestrales y Recursos Naturales: Normas y jurisprudencia del Sistema Interamericano de Derechos
Humanos. (§3°)
expressão “privada” somente foi deletada do inglês, mas em outros idiomas, o
termo, ainda, persiste.
Tal conduta, por sua vez, leva a expulsão das comunidades de seu
hábitat, onde enterram seus mortos, praticam sua religião e buscam alimentos.
Assim, rompem-se os vínculos com a terra e, por conseguinte, a comunidade sem
suas terras está desolada e caminha para a extinção.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS