Heinz, um médico alemão, presenciou a morte de uma paciente idosa após ela se auto-mutilar com cacos de vidro durante uma cirurgia para suturar seus ferimentos. Ele ficou profundamente perturbado pelo evento e teve um pesadelo assustador sobre figuras negras e uma carruagem preta conduzida por uma caveira falante.
Heinz, um médico alemão, presenciou a morte de uma paciente idosa após ela se auto-mutilar com cacos de vidro durante uma cirurgia para suturar seus ferimentos. Ele ficou profundamente perturbado pelo evento e teve um pesadelo assustador sobre figuras negras e uma carruagem preta conduzida por uma caveira falante.
Heinz, um médico alemão, presenciou a morte de uma paciente idosa após ela se auto-mutilar com cacos de vidro durante uma cirurgia para suturar seus ferimentos. Ele ficou profundamente perturbado pelo evento e teve um pesadelo assustador sobre figuras negras e uma carruagem preta conduzida por uma caveira falante.
Heinz, um médico alemão, presenciou a morte de uma paciente idosa após ela se auto-mutilar com cacos de vidro durante uma cirurgia para suturar seus ferimentos. Ele ficou profundamente perturbado pelo evento e teve um pesadelo assustador sobre figuras negras e uma carruagem preta conduzida por uma caveira falante.
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Dunkelheit
Escrevo esse relato para que eu nunca esqueça esse acontecimento
macabro, tentarei com meus dedos trêmulos descrever da melhor maneira possível. Meu nome é Heinz, tenho 27 anos, nasci em Düsseldorf mas atualmente me encontro em Frankfurt por conta de interesses acadêmicos. Cursei medicina pela Goethe Universität e agora atuo no hospital Nordwest, desde o início de minhas atividades já venho presenciando acontecimentos singulares, porém o que se sucedeu no dia 26 de setembro de 1992 supera e muito todos os outros. Neste dia tive a incrível oportunidade de auxiliar em uma cirurgia com o chefe de cirurgia o Doutor Ossenfelder. O caso era, de fato peculiar, uma senhora estrangeira, certamente eslava chegou pronunciando um dialeto indecifrável e fazendo repetidas vezes o sinal da cruz com um semblante de horror inenarrável, esperneava, berrava e caia em lágrimas. Nós não a entendíamos então não conseguimos ajudar, a sutileza nos modos das enfermeiras acalmara a senhora, acomodada em um leito foi sedada e provavelmente pela primeira vez no dia assumiu uma expressão de calma e serenidade. Após o alvoroço as coisas se normalizaram e voltamos aos afazeres do hospital, quando inesperadamente irrompeu um grito contérrito, que mais parecia ter vindo de um abismo de éons que jaziam mortos. O berro havia vindo de uma enfermeira que ao ir buscar o prontuário da senhora se deparou com a mesma sangrando com múltiplos cortes no rosto e no pulso. Esses cortes haviam sido feitos com os cacos de um jarro turco que ficava ao lado da cama encima de uma cômoda de fácil alcance. Assim que cheguei pedi que chamassem o Dr. Ossenfelder e preparassem a sala de cirurgia, realizamos o processo padrão de transferência e demos começo ao procedimento. A cirurgia foi longa e exaustiva, levou cerca de duas horas, terminamos a meia noite e dezesseis, porém mesmo com todo esforço não foi possível salvar a pobre senhora, as múltiplas lacerações no rosto precisavam ser suturadas enquanto os pulsos sangravam muito, o que ocasionou um colapso circulatório por conta da dor extrema que a mesma estava sentindo, a senhora já era muito idosa para resistir a tais ferimentos e infelizmente foi a óbito. No exato momento do óbito, fui atingido por um terror nefasto, um medo lôbrego que me obrigou a me retirar imediatamente da sala de cirurgia. Após o mal-estar, juntei minhas coisas e fui direto para casa. O trajeto para casa estava muito soturno, as ruas de Frankfurt tornam-se muito sombrias durante a chuva e não tem como ter certeza se realmente caminhamos a sós. Ao chegar em casa tomei um Whisky irlandês para processar melhor os terríveis pensamentos que de tempo em tempo me assaltava violentamente, logo após fui me deitar, o sono demorou a vir e quando veio fui acometido por um pesadelo. Sonhei com um local que possuía uma névoa intensa e figuras negras como vultos que se escondiam atrás dos pinheiros e me observavam com seus olhos vermelhos, de repente escutei o som de cavalos atrás de mim, virei-me imediatamente e vi uma carruagem preta com duas portas e seis janelas com um forro de veludo interno com detalhes amarelos, sobre seu comando havia uma silhueta umbrosa, seu rosto era uma caveira com olhos fundos e assustadores, usava um libré cinza escuro próprio do século XIX, a criatura virou-se e fitou-me e disse: -Apresse-se rapaz, pois, nós os mortos andamos depressa.