Dispõe Sobre A Consolidação Do Código de Posturas Do Município de Santa Maria
Dispõe Sobre A Consolidação Do Código de Posturas Do Município de Santa Maria
Dispõe Sobre A Consolidação Do Código de Posturas Do Município de Santa Maria
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Versão consolidada, com alterações até o dia 03/01/2022
MANOEL BADKE, Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Santa Maria, Rio Grande do Sul, FAZ
SABER que, em conformidade com o que determina a Lei Orgânica do Município e o Regimento Interno
desta Casa, o Plenário aprovou e ELE promulga a seguinte, LEI:
TÍTULO I
Art. 1º Este código dispõe sobre o poder de polícia administrativa de competência municipal.
Art. 2º Cabe às autoridades competentes zelar pela observância dos preceitos deste Código.
Art. 4º Será considerado infrator, além daquele que praticar ação ou omissão,
I - co-autor;
II - o mandante;
IV - Agente fiscal, que, tendo conhecimento de infração, deixar de notificar ou autuar o infrator.
§ 1º Na hipótese da infração ser cometida por Agente de qualquer Poder Público, cabe ao cidadão
denunciar a irregularidade ao Prefeito Municipal.
§ 2º Terá o Poder Público Municipal o prazo de 10 (dez) dias para averiguar a denúncia e responder ao
denunciante.
Art. 5ºSão considerados logradouros públicos, para efeitos desta Lei, os bens públicos de uso comum
pertencentes ao Município de Santa Maria, tal como definidos em legislação federal.
Art. 6º É livre à população o uso e circulação pelos logradouros públicos, nos termos desta Lei.
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Art. 7º É livre à população o acesso aos bens públicos de uso especial, nos horários de expediente ou
visitação pública, nos termos de seus regulamentos próprios.
Art. 8ºNotificação é o procedimento administrativo, por meio do qual, o Poder Público comunica à parte
interessada da lavratura do auto de infração.
II - discriminação das medidas ou providências a serem tomadas pela parte e o respectivo prazo.
Art. 10.Quando o Agente fiscalizador constatar a ocorrência de infração prevista nesta Lei, deverá Lavrar
auto de infração que conterá:
Art. 11. Quando da imposição da multa, será notificado o infrator, cabendo- lhe recurso ao órgão
fiscalizador, a ser interposto no prazo de 20 (vinte) dias, contados do primeiro dia útil seguinte ao da
notificação.
I - Caso o infrator não interponha recurso, deverá pagar a multa no prazo de 30 (trinta) dias, contados
da data de notificação;
Nos casos de apreensão será lavrado pelo Agente fiscalizador o respectivo auto de infração,
Art. 12.
descrevendo detalhadamente a coisa apreendida, que deverá ser recolhida ao depósito municipal ou
permanecer no local, caso o objeto seja irremissível por razões diversas.
I - A devolução da coisa apreendida dar-se-á depois de pagas as multas aplicadas ao caso e indenizado
o Poder Público Municipal das despesas que tiverem sido efetivadas em decorrência da apreensão e/ou
transporte e depósito;
II - Produtos alimentares perecíveis que venham a ser apreendidos em bom estado de conservação
serão imediatamente repassados a instituições de caridade.
Art. 13. Caso não seja reclamada e retirada dentro de 30 (trinta) dias, a coisa apreendida será vendida
em hasta pública, sendo aplicada a importância apurada no pagamento das multas e despesas de que
trata o artigo anterior.
§ 1º Se houver qualquer saldo, ficará este à disposição do proprietário da coisa apreendida, que
poderá retirá-lo mediante requerimento devidamente instruído.
§ 2º Prescreve em 05 (cinco) dias o prazo para exercício do direito especificado no parágrafo anterior.
Art. 14.No caso de haver omissão por parte do obrigado no cumprimento desta Lei, poderá ser prestada
a obrigação pelo Poder Público Municipal.
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§ 2º As medidas contidas neste artigo somente poderão ser executadas depois de devidamente
notificado o infrator.
a) multa;
b) apreensão;
c) embargo;
d) cassação.
Art. 16. A apreensão consiste na tomada de coisas móveis ou semoventes, que forem elementos de
infração, sendo o seu recolhimento feito mediante recibo descritivo.
Art. 17. O embargo consiste no impedimento efetivo de exercer qualquer atividade que venha em
prejuízo da população, ou do meio ambiente, ou ato proibido por esta ou outra legislação municipal.
Parágrafo Único - A aplicação da penalidade de embargo de que trata este artigo não impede a
aplicação concomitante de outros tipos de penalidades, exceto a de cassação.
A cassação consiste na anulação de alvarás, licenças e autorizações expedidas pelo Poder Público
Art. 18.
Municipal.
Art. 19. As penalidades cominadas nesta lei, quando aplicadas, não isentam o infrator da obrigação de
reparar o dano resultante da infração, nos termos do Código Civil Brasileiro.
Parágrafo Único - Aplicada qualquer penalidade prevista nesta Lei, não fica o infrator desobrigado do
cumprimento da exigência legal que a houver determinado.
Art. 20. Ao infrator que incorrer simultaneamente em mais de uma infração, aplicar-se-ão
cumulativamente as penalidades cominadas.
TÍTULO II
CAPÍTULO I
Art. 21. É proibido perturbar o bem-estar público ou particular com sons ou ruídos de qualquer natureza,
produzidos por qualquer forma, que ultrapassem os níveis permitidos para as diferentes zonas e horários.
§ 1º É considerada zona sensível a ruído ou zona de silêncio aquela que, para atingir seus propósitos,
necessita que lhe seja assegurado um silêncio excepcional. Define-se como zona de silêncio a faixa
determinada pelo raio de 50(cinquenta) metros de distância de hospitais, asilos, escolas, bibliotecas,
postos de saúde ou similares;
§ 2º As questões condominiais reger-se-ão pelas Convenções próprias do Condomínio, desde que não
contrariem este Código.
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§ 3º O Poder executivo Municipal deverá colocar sinalização adequada indicando o início e término
do limite previsto no caput deste artigo.
Art. 22. Os níveis de intensidade de sons ou ruídos fixados por esta lei, bem como o equivalente e o
método utilizado para a medição e avaliação, obedecerão às recomendações das normas técnicas da
ABNT, especialmente as normas NBR 10.151 e NBR 10.152, ou às que lhes sucederem e outras normas
Municipais posteriormente estabelecidas.
Art. 23. Os níveis de intensidade de som e ruídos ficam definidos nos seguintes horários:
Art. 24. As atividades potencialmente causadoras de poluição sonora, definidas em lei, dependem de
prévia autorização ambiental, para obtenção dos alvarás de construção e localização.
Art. 25. Não se compreende nas proibições dos artigos anteriores ruídos e sons produzidos:
b) por sinos de igrejas ou templos religiosos, desde que sirvam exclusivamente para indicar ou
anunciar a realização de atos ou cultos religiosos;
d) por sirenes ou aparelhos de sinalização sonora utilizados por ambulâncias, carros de bombeiros ou
viaturas policiais;
e) por explosivos utilizados no arrebentamento de pedreiras, rochas ou nas demolições, desde que
detonadas no período diurno e previamente licenciados pelo Poder Público Municipal;
f) por alarme sonoro de segurança, residencial ou veicular, desde que o sinal sonoro não se prolongue
por tempo superior a quinze minutos.
Art. 26. O nível de som provocado por máquinas e aparelhos utilizados nos serviços de construção civil,
devidamente licenciados, deverão obedecer às recomendações das normas técnicas da ABNT,
especialmente as normas NBR 10.151 e NBR 10.152, ou às que lhes sucederem e outras normas
Municipais posteriormente estabelecidas.
Art. 27. Os técnicos da Prefeitura Municipal, no exercício da ação fiscalizadora, terão entrada franqueada
nas dependências das fontes poluidoras localizadas ou a se instalarem no município, onde poderão
permanecer pelo tempo que se fizer necessário.
Parágrafo Único - Nos casos de embargo à ação fiscalizadora, os técnicos ou fiscais da Prefeitura
Municipal poderão solicitar auxílio às autoridades policiais para a execução da medida ordenada.
Art. 29.As danceterias, bailões, boates, motéis, hotéis, pousadas, pensões, albergues e congêneres
deverão fixar, em local vísivel, material educativo sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis e deverão
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§ 1º Entende-se por material educativo a fixação de cartazes e a oferta de impressos sobre o assunto,
cujos modelos seguirão os utilizados pelo Ministério da Saúde.
§ 3º Nos motéis, o preservativo será isento de custo para usuários, e deverá ter atestado do Inmetro.
§ 5º A não observância do disposto neste artigo será considerada infração grave prevista no artigo
345, inciso II, alínea c e, em caso de reincidência, será considerada infração gravíssima prevista no artigo
345, inciso II, alínea d com suspensão de alvará de funcionamento do estabelecimento até que se cumpra
o disposto neste artigo.
Art. 30. Nas igrejas, conventos e capelas, os sinos não poderão tocar antes das 05 (cinco) horas da manhã
e depois das 22 (vinte e duas) horas, salvo os toques de rebate por ocasião de inundações, incêndios e
necessidade de socorro.
Art. 31. É proibido executar qualquer trabalho ou serviço, nas zonas de silêncio, que produza ruídos antes
das 07 (sete) horas e depois das 19 (dezenove) horas, salvo casos excepcionais contemplados no
parágrafo único do Art. 26, com prévia autorização do Executivo Municipal.
Art. 32. As instalações elétricas só poderão funcionar quando possuírem dispositivos capazes de eliminar,
ou pelo menos reduzir ao mínimo, as correntes parasitárias diretas ou induzidas, as oscilações de alta
frequência, chispas e ruídos prejudiciais à rádio- recepção.
Parágrafo Único - As máquinas e aparelhos que, a despeito da aplicação de dispositivos especiais, não
apresentarem diminuição sensível das perturbações, não poderão funcionar aos domingos e feriados,
nem a partir das 19 (dezenove) horas nos dias úteis, na zona urbana do município.
Art. 33.É proibido aos estabelecimentos comerciais ter ou instalar, na parte externa de seu prédio ou
pátio, qualquer tipo de motor, compressor, máquina ou equipamentos movidos a qualquer força sem que
estejam devidamente contidos em casa de máquinas construída em alvenaria, com isolamento acústico,
para esse fim, com trancas e fechaduras e que operem de modo a não perturbar o sossego público.
Parágrafo Único - Ficam excluídos das máquinas ou equipamentos mencionados no caput deste artigo
os aparelhos de ar condicionado.
CAPÍTULO II
Art. 35. Divertimentos públicos, para os efeitos desta lei, são os que se realizam nas vias e locais públicos
ou em recintos privados, porém de acesso público.
Art. 36. Fica determinada a colocação de placas indicativas da profundidade das piscinas, lagos, açudes,
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barragens, etc, localizados em clubes, parques náuticos, balneários e demais entidades, localizados no
município de Santa Maria.
Art. 37. As placas indicativas de profundidade deverão ser confeccionadas em material resistente à
intempérie e estarem colocadas em locais de fácil visibilidade.
Art. 38.Os clubes, parques náuticos, balneários e demais entidades que possuírem mais de um local
destinado ao lazer aquático, deverão especificar em cada um deles a profundidade.
Art. 39. É proibida a venda de bebidas alcoólicas nas vias públicas, sem a devida autorização do Poder
Público competente.
§ 1º É proibido vender ou de qualquer outra forma tornar disponível bebidas alcoólicas em qualquer
grau de diluição a menores de 18 (dezoito) anos de idade, em estabelecimentos comerciais ou de divesão
pública de qualquer natureza, inclusive os que tenham licença temporária ou os licenciados nos termos
do caput desse artigo.
§ 2º Poderá o proprietário ou alguém a sua ordem, para certificar-se da idade do cliente, exigir a
apresentação de documento de identificação onde conste a data de nascimento.
Art. 40. É proibida a permanência de menores de 14 (quatorze) anos, no recinto de casas de diversões
eletrônicas, nos dias considerados letivos nas escolas da rede pública ou particular.
Art. 41.Em todas as casas de diversões públicas e similares serão observadas, além das estabelecidas nos
Códigos de Obras, Meio Ambiente e das previstas nas normas de prevenção a incêndio, as seguintes
disposições:
III - Todas as portas de saídas serão encimadas pela inscrição "saída", legível à distância, bem como
deverão poder comportar a saída de cadeiras de rodas;
IV - Serão tomadas todas as precauções necessárias para evitar incêndios; para tanto, os extintores de
fogo serão obrigatórios e instalados em locais visíveis e de fácil acesso, cumprindo exigências da Lei
Municipal Nº 3301/91 e as normas técnicas atinentes; (Revogado pela Lei Complementar nº 104/2016)
V - Deverão ter acesso adequado os deficientes físicos e pessoas obesas aos circos, casas de
espetáculos, bem como em outros locais de divertimento público;
VII - Deverão ser reservados 10% dos lugares do total da lotação de cinemas, cineclubes, teatros e
casas de espetáculos aos idosos, desde que estes adquiram seu ingresso até meia hora antes do início da
apresentação;
Parágrafo Único - O descumprimento dos incisos VI, VII, VIII deste artigo acarretará ao infrator multa
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§ 1º O dispositivo referido no caput deste artigo deverá ter dimensões suficientes para a visualização
de qualquer ângulo do estabelecimento.
§ 2º Junto ao dispositivo referido no caput deste artigo, deverão constar, de modo visível, os
seguintes dizeres: “Se ultrapassou o limite de população, denuncie imediatamente ao Corpo de
Bombeiros e/ou setor de fiscalização do Executivo Municipal”, informando os números para denúncia.
§ 3º O proprietário, na medida em que for atingido o índice de 95% (noventa e cinco por cento) da
capacidade máxima permitida para o estabelecimento, deverá iniciar procedimentos para que, em
hipótese alguma, a capacidade seja ultrapassada.
§ 4º O dispositivo eletrônico deverá gerar um arquivo inviolável e com lacre de segurança, contendo
todos os registros de entrada e saída de pessoas, que será preservado por no mínimo 120 (cento e vinte)
dias, para fins de consulta e fiscalização.
Art. 41-B Os parques de diversões e casas de festas infantis ficam obrigados a fixar placa informativa
sobre a manutenção, vistoria e risco de utilização de brinquedos e atrações.
§ 1º A placa mencionada no caput deste artigo deverá ser fixada na entrada de cada um dos
brinquedos e atrações, tendo em vista a peculiaridade individual.
§ 2º A placa mencionada no caput deste artigo deverá conter, no mínimo as seguinte informações:
III - informações referentes a eventuais riscos inerentes a utilização, tais como, perigos para pessoas
portadoras de doenças e assemelhados. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 134/2019)
Art. 42 É obrigatório o oferecimento gratuito de, no mínimo, 2 (duas) cadeiras de rodas para utilização no
local por pessoas com dificuldades de locomoção nos seguintes empreendimentos comerciais e de
entrenimento, com área superior a 15 mil metros quadrados, incluindo-se no seu cômputo a área
destinada ao estacionamento de veículos:
Art. 42. É obrigatório o oferecimento gratuito de cadeiras de rodas para utilização no local por pessoas
com dificuldades de locomoção nos seguintes empreendimentos comerciais e de entretenimento, com
área construída entre 1000 m² a 3000 m² no mínimo duas cadeiras e acima de 3000 m² no mínimo três
cadeiras de rodas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 138/2019)
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I - centros comerciais (shopping centers) com cestos adaptados para cadeiras de rodas; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 138/2019)
II - hipermercados;
II - hipermercados com cestos adaptados para cadeiras de rodas. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 138/2019)
IV - cemitérios;
§ 1º Consideram-se pessoas com dificuldade de locomoção aquelas que, em razão da idade, saúde ou
deficiência fisíco-motora, apresentem obstáculos à circulação a pé, compreendendo, em especial:
I - pessoas idosas;
III - pessoas de qualquer idade, cujo estado de saúde não as permita caminhar por distâncias longas.
§ 2º As cadeiras de rodas deverão ser colocadas à disposição do público que delas necessite e
distribuídas em dependências e locais apropriados, principalmente nas proximidades do estacionamento
de veículos, na entrada dos estabelecimentos ou instituições e em áreas internas de circulação.
Art. 43. Os bilhetes de entrada não poderão ser vendidos por preço superior aos anunciados e em
número excedente à lotação do teatro, cinema, circo ou salas de espetáculos e obedecerão, quanto à
forma e impressão, ao que dispuser o regulamento.
Art. 44. Não serão fornecidas licenças para a realização de jogos ou diversões públicas, causadoras de
perturbação ao sossego público, em locais compreendidos em área formada por um raio de 200
(duzentos) metros de hospitais, casas de saúde ou de repouso, estabelecimentos de ensino, creches e
asilos.
Art. 45. A armação de circos de pano ou parques de diversões só poderá ser permitida em certos locais, a
juízo do Poder Público Municipal.
§ 1º A autorização para funcionamento dos estabelecimentos de que trata este artigo não poderá ser
concedida pelo prazo superior a 03 (três) meses.
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§ 2º Ao conceder a autorização, poderá o Poder Público Municipal estabelecer restrições que julgar
conveniente, no sentido de assegurar a ordem, a moralidade dos divertimentos e o sossego da vizinhança.
§ 3º O Poder Público Municipal poderá, a seu juízo, não renovar a autorização de um circo, parque de
diversões e similares ou, ainda, obrigá-los a novas restrições ao conceder-lhes a renovação pedida.
Art. 46. Fica proibida a estada e apresentação de espetáculos circenses, teatrais e similares no município
de Santa Maria, quando estes utilizarem ou mantiverem em sua propriedade ou sob sua responsabilidade
animais silvestres, domesticados, nativos ou exóticos, em espetáculos, cativeiros, e que tenha, como
atrativo sua exibição ou exploração.
I - qua ndo animal silvestre ou nativo receberá tratamento veterinário e posterior entrega ao Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente - IBAMA;
II - qua ndo animal doméstico receberá tratamento veterinário e posteriormente será devolvido ao
respectivo dono, quando este já estiver fora da jurisdição municipal.
§ 3º A multa a que se refere o parágrafo anterior será recolhida pelos órgãos competentes do Poder
Executivo Municipal e destinada ao Conselho Municipal do Bem Estar Animal.
Art. 47. Para permitir a armação de circos ou barracas, em logradouros públicos, ou o uso de bens
públicos de qualquer natureza por particulares, com fins lucrativos, poderá o Poder Público Municipal
exigir, se julgar conveniente, um depósito de até 100 (cem) Unidades Fiscais do Município (UFM) vigentes
como garantia de despesas com a eventual limpeza e recomposição dos logradouros.
Parágrafo Único - O depósito será restituído integralmente se não houver necessidade de limpeza
especial ou reparos e, em caso contrário, serão deduzidas do mesmo as despesas feitas com o serviço
executado.
Art. 48.Na permissão de armação de circos ou barracas, em logradouros públicos, ou o uso de bens
públicos de qualquer natureza por particulares, poderá o Poder Público Municipal exigir, se julgar
conveniente, indenização pelo dano causado, a posterior da realização do evento.
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§ 2º Os estabelecimentos comerciais previstos no artigo 194, parágrafo único, deste Código, poderão
utilizar um terço de seu passeio público frontal, com mesas e cadeiras, desde que não obstruam a
passagem dos pedestres e respeitem os seguintes horários:
b) Nos sábados, domingos e feriados no horário compreendido entre 12 (doze) horas à 1 (uma) hora.
Art. 50. O promotor e/ou proprietário do estabelecimento é responsável por providenciar segurança para
o local do evento ficando também o mesmo obrigado a comunicar à autoridade policial competente, com
antecedência mínima de 72h (setenta e duas horas) da realização do mesmo, bem como a solicitar o
policiamento necessário para a segurança do local, em casos de algazarra ou perturbação da ordem
pública de qualquer natureza.
Art. 51.Os estabelecimentos de diversão noturna que funcionarem de portas fechadas, com isolamento
acústico e funcionários destinados à segurança, não terão restrições de horário em seu funcionamento
noturno, desde que seja apresentado o estudo de impacto de vizinhança favorável e observadas as
demais condições desse código.
§ 2º Não estarão sujeitos ao disposto neste artigo os bares e salões que funcionam no interior de
hotéis, flats, clubes, associações.
Art. 52. O estabelecimento que venha a ter comprovação, pela autoridade policial ou municipal
competente, da prática ou exercício de atividades ilegais em suas dependências, sofrerá a incidência da
multa aplicável a espécie, terá suas atividades suspensas por até 90(noventa) dias, além das previstas no
artigo seguinte.
Art. 53. Os infratores dos dispositivos desta legislação estarão sujeitos às seguintes penalidades:
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II - fechamento administrativo temporário com prazo estabelecido pela Prefeitura Municipal ou até
que sejam sanadas as irregularidades;
Parágrafo Único - Desrespeitado o fechamento administrativo, será solicitado auxílio policial para
exigir o cumprimento da penalidade administrativa sem prejuízo de outras medidas.
CAPÍTULO III
Art. 54. As igrejas, os templos e as casas de culto são locais tidos e havidos por sagrados e, por isso,
devem ser respeitados, sendo proibido pichar suas paredes e muros, ou nelas pregar cartazes.
Art. 55. As igrejas, templos, casas de culto, ou locais franqueados ao público deverão ser conservados
limpos, arejados e iluminados.
Art. 56. A fiscalização dos cultos nos templos religiosos será da seguinte forma:
§ 1º A fiscalização dos ruídos sonoros nas igrejas e templos religiosos, na área urbana do município
deverá ser efetivada mediante prévia e devida identificação do contribuinte, cidadão, ou qualquer
indivíduo, que gere denúncia formal ao Poder Executivo ou órgão responsável pela fiscalização legal.
§ 3º Para a eficaz medição dos ruídos deverá ser utilizado aparelho decibelímetro auferido por
instituto ou entidade nacionalmente credenciado.
§ 4º A medição dos ruídos deverá ser realizada no interior da residência do contribuinte, denunciante
do fato gerador da fiscalização, na presença de duas testemunhas idôneas. Para efetivação dessa
fiscalização se faz necessário que haja a participação do denunciado ou seu representante.
§ 6º Os templos religiosos poderão solicitar ao órgão fiscalizador do poder público municipal uma
visita para medição da poluição sonora a fim de se adequar aos limites legais.
TÍTULO III
CAPÍTULO I
DO TRÂNSITO PÚBLICO
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Aplicam-se integralmente a este Código o disposto no Código de Trânsito Brasileiro, bem como as
Art. 57.
Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito que o vierem a modificar.
Seção I
DA OBSTRUÇÃO DO TRÂNSITO
O trânsito, de acordo com as leis vigentes, é livre e sua regulamentação tem por objetivo manter
Art. 58.
a ordem, a segurança e o bem-estar dos transeuntes e da população em geral.
Art. 59. Compete ao Poder Público Municipal, ouvindo os segmentos interessados, estabelecer locais,
condições e períodos destinados para estacionamentos de veículos de carga e descarga na zona central da
cidade.
Art. 60.É proibido embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou veículos
nas ruas, praças, passeios e caminhos públicos, exceto para execução de obras públicas ou quando
exigências policiais o determinarem.
§ 1º Sempre que houver necessidade de interromper o trânsito, deverá ser colocada sinalização
adequada claramente visível de dia e luminosa à noite.
§ 2º Excetua-se da proibição deste artigo a realização de eventos especiais com a devida autorização
do Poder Público competente.
§ 1º Tratando-se de materiais cuja carga e descarga não possam ser feitas diretamente no interior dos
prédios, será tolerada a permanência na via pública, com mínimo prejuízo ao trânsito, por tempo não
superior a 06 (seis) horas;
§ 2º Nos casos previstos no parágrafo anterior, os responsáveis pelos materiais depositados na via
pública deverão advertir os veículos, à distância conveniente, dos prejuízos causados ao trânsito;
§ 3º Serão livres e desimpedidos, por meio de rampas ou de outro modo, o trânsito e o acesso de
pessoas portadoras de deficiência física nas vias, logradouros, prédios e passeio públicos, bem como
prédios privados destinados ao uso comercial ou multi- residencial.
Art. 62. Fica instituída a obrigatoriedade da colocação de faixas reflexivas em caçambas estacionárias de
entulho do tipo "Brooks" e em contêineres para lixo, que estiverem "estacionados" nas vias públicas
municipais.
§ 2º A afixação de faixas reflexivas conforme trata o caput deste artigo fica inteiramente sob a
responsabilidade do proprietário, pessoa física ou jurídica.
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Seção II
Art. 63.Durante a execução de obras, e ao término dessas, o passeio alinhado com o lote onde as
mesmas estiverem ocorrendo deverá ser mantido limpo e apresentar boas condições para tráfego de
pedestres.
Art. 64.Poderão ser armados coretos ou palanques provisórios nos logradouros públicos, mediante
autorização do Executivo, para comícios políticos, festividades religiosas, cívicas ou de caráter popular,
desde que:
I - não prejudiquem o calçamento nem o escoamento das águas pluviais, correndo por conta dos
responsáveis pelas festividades os estragos verificados;
II - sejam removidos no prazo máximo de 03 (três) dias úteis, a contar do encerramento dos festejos.
Parágrafo Único - Uma vez findado o prazo estabelecido no inciso II, o Poder Público Municipal
promoverá a remoção do coreto ou palanque, cobrando do responsável as despesas de remoção e dando
ao material removido o destino que entender.
III - transportar argamassa, areia, aterro, lixo, entulhos, serragem, casca de cereais, ossos e outros
detritos em veículo inadequado ou que ocasionem a queda do material transportado na via pública;
V - utilizar a via pública para realizar atividades de manutenção de veículos, exceto em casos de
emergência;
VI - utilizar escadas, balaústres de escadas, balcões ou janelas com a frente para a via pública, para
secagem de roupas ou para colocação de vasos, floreiras ou quaisquer outros objetos que apresentem
perigo para os transeuntes;
VII - utilizar o espaço do passeio público, além da linha de construção do prédio para colocação de
grades de proteção de janelas, portas e garagens;
VIII - instalar rabichos nos postes da rede elétrica, sem que estejam revestidos por um material
cilíndrico, confeccionado de material resistente e compatível com o rabicho, em toda a extensão, de
acordo com as normas técnicas;
IX - colocar marquises ou toldos sobre os passeios, qualquer que seja o material empregado, sem
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Art. 66.Postes e assemelhados, qualquer que seja sua destinação, de telecomunicações, de iluminação e
força, caixas postais e avisadoras de incêndio e de polícia, telefônicos públicos, bem como balanças para
pesagem de veículos, só poderão ser colocados nos logradouros públicos mediante autorização do Poder
Público, que indicará as posições convenientes e as condições da respectiva instalação.
Art. 67. Colunas ou suportes de anúncios, bancos, ou abrigos de logradouros públicos somente poderão
ser instalados mediante licença prévia do Poder Público Municipal.
Art. 68. Bancas para venda de jornais e revistas somente serão permitidas em locais públicos,
especificamente destinados a este fim e que satisfaçam os seguintes pontos:
I - tenham sua localização e prazo de permanência aprovados pelo Poder Público Municipal;
Art. 69.Relógios, estátuas, fontes e quaisquer monumentos somente poderão ser colocados nos
logradouros públicos, se comprovados o seu valor artístico, cívico e utilidade pública, a juízo do Poder
Público Municipal.
§ 1º Dependerá, ainda, de aprovação legislativa o local escolhido para fixação dos monumentos.
Seção III
Art. 71.O trânsito de veículos de tração humana e/ou animal, será regulamentado pelo Poder Executivo,
através de decreto.
Parágrafo Único - É obrigatório o registro dos veículos de tração animal junto ao órgão competente do
Poder Público Municipal, onde receberão placa numerada, com identificação visível.
Art. 72. É proibido danificar ou retirar sinais colocados nas vias, estradas ou caminhos públicos, para
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Art. 73.Assiste ao Poder Público Municipal o direito de impedir o trânsito de qualquer veículo ou meio
de transporte, que possa ocasionar danos à via pública.
CAPÍTULO II
Seção I
Art. 74. As estradas municipais e vicinais são construídas e conservadas pela municipalidade.
Parágrafo Único - O gabarito e faixa de domínio das estradas municipais serão regulamentados por
Decreto Executivo.
O Poder Público Municipal poderá determinar, através de lei ordinária, que sejam consideradas
Art. 75.
municipais as estradas vicinais das regiões onde o progresso e o interesse público assim o exigirem.
Parágrafo Único - Se não tiver em vigor a prescrição aquisitiva da servidão a favor do município,
poderão as estradas vicinais ser desapropriadas, de acordo com a necessidade.
Art. 76.São partes integrantes das estradas municipais, quaisquer obras nelas executadas, direta ou
indiretamente, pelo Poder Público Municipal.
I - danificar, por qualquer meio, a pista de rodagem, as obras de arte e outros acessórios;
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Todas as pontes municipais deverão ser sinalizadas com a indicação do peso máximo permitido,
Art. 80.
observando as normas técnicas.
CAPÍTULO III
I - trafegar, em pavimento asfáltico, com veículos de tração animal que utilizem rodados sem
pneumático;
II - trafegar com carga de peso superior ao fixado em sinalização, salvo prévia licença municipal;
III - trafegar e estacionar em ruas do perímetro central com veículo de mais de 7,5 (sete vírgula cinco)
toneladas de peso bruto total e 9 metros de comprimento, excetuados os veículos de transporte coletivo;
V - a circulação de veículo de tração animal ou humana sem defletores laterais e traseiros, na sede do
Município;
II - conversar ou, de qualquer forma, perturbar o motorista nos veículos de transporte coletivo
quando estes estiverem em movimento;
III - recusarem-se o motorista ou cobrador de veículo coletivo, a embarcar passageiro sem motivo
justificado;
V - trafegar com veículo coletivo transportando passageiros fora do itinerário determinado, salvo
situações de emergência;
VI - transportar passageiros além do número licenciado, que será, no caso dos ônibus urbanos e
interdistritais, o número de assentos disponíveis mais 05 (cinco) passageiros por metro quadrado, em pé;
VIII - nos veículos de transporte coletivo, a colocação de qualquer tipo de acessório que venha a
dificultar ou constranger crianças quando da passagem pelas catracas dos mesmos;
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X - estacionar os veículos de transporte coletivo fora dos pontos determinados para embarque e
desembarque de passageiros ou afastado do meio-fio, impedindo ou dificultando a passagem de outros
veículos;
XII - trafegar veículo de transporte coletivo sem a indicação, isolada e com destaque central, do
número da linha ou com as luzes do letreiro, do número da linha e do itinerário apagadas;
XIV - trafegar com veículo de transporte coletivo em mau estado de conservação ou higiene;
XIX - ingerir bebida alcoólica em serviço, nos intervalos de jornadas, ou antes de assumir a direção;
XX - utilizar veículo de terceiros, embora licenciados, mas sem autorização da Secretaria Municipal de
Controle e Mobilidade Urbana;
XXII - manter em serviço veículo cuja retirada do tráfego tenha sido determinada pelo SMCMU;
XXIII - utilizar veículos que apresentem sistema de escapamento incompatível com o máximo
permitido para motores a óleo, gasolina, álcool ou gás veicular, conforme o caso;
XXV - utilizar cano de descarga, com altura inferior a 07 (sete) centímetros, além da altura do ônibus e
do lado esquerdo do veículo.
II - cumprimento do horário inicial e final nas linhas de transporte coletivo, com tolerância de até 05
minutos, para mais ou para menos, no ponto final;
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XI - colocar o veículo à disposição das autoridades, quando por elas solicitado, em caso de
emergência;
XII - a realização da inspeção periódica dos veículos pela Secretaria Municipal de Controle e
Mobilidade Urbana, não podendo haver empecilhos ou ser dificultada por qualquer forma;
Art. 84. Nos veículos de transporte coletivo, o embarque e desembarque de passageiros será de livre
escolha das empresas concessionárias, não podendo, entrtanto, ofercer riscos aos passageiros.
CAPÍTULO IV
Art. 85. Fica permitida, no sistema de transporte individual de passageiros, através de veículos de aluguel
providos de taxímetro e perfeitamente adaptados para a função, a categoria "Perua rádio-táxi", destinada
a atender, exclusivamente, pessoas portadoras de deficiência física ou com dificuldades temporárias de
locomoção que estejam impossibilitadas de utilizar veículos comuns de passeio.
CAPÍTULO V
Art. 86Deverão ser reservados, em estacionamentos administrados por entidades públicas ou privadas,
vagas para veículos utilizados por pessoas portadoras de deficiência fisico-motora, segundo a norma NBR
9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Parágrafo Único - As vagas reservadas deverão estar localizadas o mais próximo possível da entrada
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Art. 87Os veículos e as vagas deverão estar perfeitamente identificadas com o símbolo internacional de
acesso, uso regulamentado pela Lei Federal nº 7405, de 12 de Novembro de 1985.
Art. 87 . Os veículos e as vagas deverão estar perfeitamente identificadas com o símbolo internacional de
acesso, uso regulamentado pela Lei Federal nº 7405, de 12 de Novembro de 1985 e pela NBR 9050.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 129/2019)
I - a utilização das vagas será feita mediante a utilização de placa ou adesivo de identificação, afixado
no veículo; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 129/2019)
III - para as gestantes e mulheres com criança de colo deverá constar na placa de identificação o
período de inscrição e validade; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 129/2019)
IV - poderão ser realizadas campanhas de cunho educacional nos interesses de cumprimento desta
Lei. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 129/2019)
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
Art. 88. O Executivo disciplinará, por decreto, o uso do Mobiliário Urbano e Veículos Publicitários e de
propaganda atendendo aos seguintes objetivos:
Art. 89. Os elementos que equipam o espaço público são considerados o conjunto formado pelo
mobiliário urbano e os elementos das redes de infra-estrutura aparentes nos logradouros públicos como
postes de rede de energia elétrica, iluminação pública e telefonia e de redes de coleta de água, hidrantes
e outros definidos pela Comissão de Proteção à Paisagem do Município (CPPM).
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Art. 90. O Executivo poderá usar elementos do mobiliário urbano para a veiculação de anúncios.
§ 1º O Executivo, após ouvido a CPPM, deverá apresentar a relação dos locais e mobiliários urbanos
disponíveis para fins de licitação, estabelecendo que as permissões terão o prazo de duração e toda a
normatização pertinente ao objeto licitado estabelecido nos respectivos editais.
CAPÍTULO II
Art. 91. Paisagem Urbana - é o bem público resultante da contínua e dinâmica interação entre os
elementos naturais, edificados ou criados e o próprio homem, numa constante relação de escala, forma,
função e movimento, além da interação das relações do próprio homem com seu meio e com seus
semelhantes.
Art. 92. Áreas de interesse visual - são sítios significativos, espaços públicos ou privados e demais bens de
relevante interesse paisagístico, inclusive os de valor sócio-cultural, turístico, patrimônio histórico,
arquitetônico, ambiental, legalmente definidos ou de consagração popular.
Art. 93. Mobiliário Urbano - são considerados todos os elementos de escala micro-arquitetônica
integrantes do espaço urbano, cujas dimensões são compatíveis com possibilidade de remoção e/ou
relocalização e que sejam complementares às funções urbanas, estejam localizados em espaços públicos
e estejam disseminados no tecido com área de influência restrita, classificando-se em:
I - Mobiliário Urbano Básico: caracteriza-se por assegurar ao espaço público as condições essenciais
de segurança, comunicação, informações fundamentais, circulação de pedestres, possuindo prioridade de
localização no espaço público;
II - Mobiliário Urbano Complementar: são todos os elementos que complementam o espaço público
em nível de qualidade e são de localização flexível, adaptáveis aos condicionamentos paisagísticos e
ambientais e aos elementos básicos;
III - Mobiliário Urbano Acessório: são considerados os elementos urbanos não fundamentais, cuja
inserção no espaço público não poderá causar saturação, perda da qualidade e comprometimento da
paisagem urbana;
IV - Mobiliário Urbano Especial: são considerados todos os elementos que dependem de estudos
especiais e projetos específicos para sua implantação, visando seu desempenho funcional e paisagístico.
Art. 94. Pintura Mural - são pinturas executadas sobre muros, fachadas e empenas cegas de edificações
com área máxima de trinta metros quadrados.
Art. 95. Pintura Mural-Artístico - são pinturas artísticas executadas sobre empenas cegas de edificações.
Art. 96. Anúncio - é qualquer indicação executada sobre veículo de divulgação, presentes na paisagem
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urbana, visíveis nos logradouros públicos e dos logradouros públicos, cuja finalidade seja a de promover,
orientar, indicar ou transmitir mensagem relativa a estabelecimentos comerciais, empresas industriais ou
profissionais, produtos de qualquer espécie, idéias, pessoas ou coisas, classificando-se em:
III - Anúncio Institucional: transmite informações do Poder Público, organismos culturais, entidades
representativas da sociedade civil, entidades beneficentes ou similares, sem finalidade comercial;
Art. 97. São considerados veículos de divulgação, ou simplesmente veículos, quaisquer elementos de
comunicação visual ou audiovisual utilizados para transmitir anúncios ao público, tais como:
II - Placa: confeccionada em material apropriado e destinada à pintura de anúncios com área inferior
a trinta metros quadrados, iluminado ou não;
IV - Letreiro: luminoso ou iluminado, colocados em fachadas ou fixados sobre estrutura própria, junto
ao estabelecimento ao qual se refere, contendo, além do nome, marca ou logotipo, atividade ou serviço
prestado, endereço e telefone;
VI - Faixa: executada em material não rígido, destinado à pintura de anúncios de caráter institucional;
VII - Balões e Bóias: Objetos infláveis, mantidos suspensos no ar para veicular mensagem publicitária
ou de propaganda.
VIII - Filmes ou Vídeos: Imagens animadas ou estáticas projetadas em qualquer tipo de material e em
qualquer lugar visível dos logradouros públicos.
CAPÍTULO III
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Art. 98. São mensagens de qualquer natureza e anúncios de divulgação as indicações e/ou referências
por meio de sons, inscrições, letreiros, tabuletas, dísticos, legendas, cartazes, painéis, placas e faixas,
visíveis ou audíveis da via pública, em locais freqüentados pelo público ou por qualquer forma expostos
ao público e referente a estabelecimentos comerciais, industriais ou profissionais, a empresas, produtos
de qualquer espécie, de pessoa ou coisa.
Art. 99.Visando a articular a política de disciplinamento do uso dos Veículos de mensagens de qualquer
natureza e de divulgação, o Executivo deverá instituir a Comissão de Proteção à Paisagem do Município
(CPPM).
§ 2º Competirá à CPPM:
I - Assessorar tecnicamente o Executivo na aplicação dos dispositivos constantes neste título desta lei;
Art. 100.A exploração ou utilização comercial dos veículos de divulgação presentes na paisagem urbana e
visíveis ou audíveis nos logradouros públicos e dos logradouros públicos será promovida por pessoas
jurídicas que explorem especificamente essa atividade econômica, registradas no município de Santa
Maria, devendo ser cadastradas e autorizadas pelo órgão municipal competente.
Art. 101. Quinze por cento (15%) dos espaços publicitários ou de propaganda utilizados por pessoas
jurídicas para exploração comercial devem ser reservados para o poder executivo utilizar em campanhas
institucionais.
Parágrafo Único - Para utilizar este espaço, o Executivo deve fornecer o material para ser afixado ou
projetado/transmitido.
Art. 102.Os veículos de mensagens ou de divulgação deverão ser mantidos em perfeito estado de
conservação.
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Art. 103. O Município deverá considerar para efeitos de análise dos pedidos de autorizações de
implantação de veículos de divulgação com impacto visual os elementos significativos da paisagem de
Santa Maria, assim considerados os morros, os maciços vegetais expressivos, os parques e seus entornos,
as áreas funcionais de interesse cultural e paisagístico, os monumentos públicos, as obras de arte, os
prédios de interesse sócio-cultural, de adequação volumétrica, os prédios tombados bem como seus
entornos.
Art. 104.O assentamento físico dos veículos de divulgação visuais nos logradouros públicos só será
permitido nas seguintes condições:
Parágrafo Único - o cumprimento das condições não exime a autorização prévia pelo órgão municipal
competente.
III - Fiscalizar e definir formas para viabilizar ações corretivas localizadas, no sentido de corrigir
distorções constatadas propondo incentivos e colaboração com as comunidades diretamente atingidas;
Art. 106.A exploração comercial de empena cega de edifícios e muros de qualquer tipo só será permitida
com o seu tratamento sob a forma de pintura de mural artístico visando à composição da paisagem
urbana, com o máximo de vinte por cento do espaço destinado à publicidade, excetuando-se o direito de
identificação específica da atividade existente no local, a critério do Poder Público.
§ 1º O mural pintado sobre empena cega de edifícios deverá ser concebido por um artista cadastrado
no Município, ou de renome consagrado. Exceções deverão ser apreciadas pela Comissão.
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§ 2º Todo mural a ser executado deverá ser previamente autorizado pelo Poder Público Municipal
§ 3º O autor do projeto arquitetônico da edificação que receber tratamento através da pintura mural
deverá ser previamente consultado.
Art. 107. Os elementos do Mobiliário Urbano somente poderão ser utilizados para a veiculação de
anúncios através de permissão decorrente de licitação pública, cabendo ao município determinar o
tempo concedido para a exploração de publicidade ou propaganda, as condições para a realização da
concessão e as exigências de manutenção e transferência de domínio transcorrido o tempo autorizado.
Parágrafo Único - O município deverá proceder a estudos setoriais prévios para a organização e
disciplinamento do mobiliário urbano, com fim de localizá-los adequadamente sob o ponto de vista
urbano-paisagístico, privilegiando a função pública do equipamento no intuito de alcançar um resultado
urbanístico satisfatório, respeitados os contratos licitados e vigentes até o seu término.
Art. 108. O Município poderá fazer uso do Mobiliário Urbano para veicular propaganda de caráter
institucional ou educativo.
Art. 109. Os veículos de divulgação devem ser compatíveis ou compatibilizados com os usos de solo
adjacentes e com o visual ambiental do espaço físico onde se situem de modo a não criar condições
adversas que decorram em prejuízo de ordem ambiental ou econômica à comunidade como um todo.
§ 1º O Município deverá identificar e propor normas específicas para as áreas de interesse visual, em
face da inserção de elementos construídos ou a construir.
§ 2º O Município deverá estabelecer regras distintas para a colocação de veículos, em face dos
zoneamentos de uso instituídos pela Lei do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental.
Art. 110. As associações de moradores legalmente constituídas poderão opinar ou propor soluções sobre
a colocação de veículos de divulgação ou mobiliário urbano no âmbito de sua atuação.
CAPÍTULO IV
DAS AUTORIZAÇÕES
Art. 111. Nenhuma mensagem, anúncio ou veículo poderá ser exposto ao público ou mudado de local
sem prévia autorização do Município.
Parágrafo Único - Veículos transferidos para local diversos àquele a que se refere a autorização serão
sempre considerados como novos, para efeitos desta Lei.
Art. 112. Para o fornecimento da autorização, poderão ainda ser solicitados os seguintes documentos:
II - Prova do direito de uso do local, ressalvado o caso de colocação de faixas, anúncios orientadores
ou institucionais;
III - Apresentação do Seguro de Responsabilidade Civil, sempre que o veículo apresente estrutura
que, por qualquer forma, possa apresentar riscos à segurança do público;
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Parágrafo Único - Nos casos de veículos de divulgação instalados em áreas comuns de edifícios será
exigida autorização do condomínio previamente a colocação, o tipo de veículo e suas dimensões.
Art. 113. Os pedidos de licenciamento deverão ser apreciados objetivamente à luz das normas
pertinentes sobre a matéria, vedadas quaisquer decisões indeferitórias baseadas em critérios que não os
constantes na legislação pertinente.
Parágrafo Único - A comissão terá prazo de quinze dias para responder à solicitação.
Art. 114. Se após a instalação do veículo autorizado for apurada qualquer irregularidade, o proprietário
do veículo será obrigado a corrigi-la no prazo de cinco dias úteis, sob pena de perda de autorização e
demais sanções legais, excetuando-se os casos em que o veículo ofereça riscos à população, sem prejuízo
da aplicação das penalidades previstas.
CAPÍTULO V
Art. 115. A veiculação de propaganda, através de distribuição de prospectos, folhetos e outros impressos
será autorizada por um período determinado e em locais pré-estabelecidos.
§ 1º O anunciante deverá pagar uma tarifa que será estabelecida de acordo com a quantidade de
impressos que serão distribuídos, para que o órgão competente do Município proceda a limpeza do local
de distribuição.
CAPÍTULO VI
Art. 116. Os veículos não poderão, em hipótese alguma, obstruir vãos de iluminação e ventilação, saídas
de emergência, ou alterar as linhas arquitetônicas das fachadas dos prédios, nem colocar em risco a
segurança de seus ocupantes.
Art. 117. A exibição de anúncios em toldos licenciados será restrita ao nome, telefone, logotipo e
atividade principal do estabelecimento.
Art. 118.Os tapumes de obras poderão veicular anúncios, desde que estes sejam resumidos (logotipos,
"slogans" e outros), obedecidas as dimensões máximas de aproveitamento iguais às tabuletas, placas e
painéis.
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CAPÍTULO VII
Art. 119. A exploração de anúncios em postes toponímicos obedecerá aos seguintes requisitos gerais:
Art. 120. É vedada a colocação de postes toponímicos em logradouros não reconhecidos oficialmente ou
com denominação errônea.
Art. 121. É fator determinante da imediata revogação da autorização a inobservância das disposições
legais, respeitado o devido processo legal e ampla defesa para cada caso.
CAPÍTULO VIII
DAS FAIXAS
Art. 122.O uso de faixas será autorizado para anúncios institucionais, em locais previamente
determinados e em caráter transitório, sendo vedado o uso comercial.
§ 1º Os responsáveis pelas faixas poderão colocá-las no máximo quinze dias antes do evento e retirá-
las até 72 horas após o período autorizado.
§ 2º Durante o período de exposição, a faixa deverá ser mantida em perfeitas condições de afixação e
conservação.
Art. 123. É proibida a fixação de faixas em árvores e no sentido transversal à pista de rolamento.
Art. 124.Os danos às pessoas ou propriedades, decorrentes da inadequada colocação das faixas, serão
de única e inteira responsabilidade do autorizado.
CAPÍTULO IX
Art. 125. A divulgação de mensagens ou anúncios, com fins comerciais, em lugares públicos, por meio de
filmes ou vídeos, música ou voz e por meio de amplificadores de som, inclusive aqueles a partir de
veículos, fica sujeita, além das disposições contidas nesta lei e na legislação ambiental, ao prévio
licenciamento do Poder Executivo Municipal, ao pagamento da respectiva taxa e somente poderá ser feita
a distância superior a 50(cinquenta) metros de hospitais, casas de saúde ou de repouso, estabelecimentos
de ensino e asilo.
§ 2º Os veículos de divulgação audiovisual e sonora devem ser identificados com o nome da empresa
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credenciada junto ao Poder Público Municipal, através de um adesivo fixado em local visível, nas
dimensões de 15cmx30cm contendo o número do processo que originou a autorização.
§ 3º Excetuam-se da licença concedida pelo Poder Executivo Municipal, prevista no caput deste
artigo, os veículos de comunicação condicionados a propaganda eleitoral dos partidos políticos, durante a
campanha, observando o disposto na legislação eleitoral.
CAPÍTULO X
I - Nos logradouros públicos, viadutos, túneis, pontes, elevadas, monumentos, pistas de rolamentos
de tráfego, nos muros, fachadas e nas empenas cegas, com exceção do previsto nesta Lei;
II - Que obstruam a atenção dos motoristas ou obstruam a sua visão ao entrar e sair de
estabelecimentos, caminhos privados, ruas e estradas;
VIII - No mobiliário urbano, se utilizados como mero suporte de anúncios, desvirtuados de suas
funções próprias;
IX - Em obras públicas de arte (tais como pontes, viadutos, monumentos e assemelhados), ou que
prejudiquem a identificação e preservação dos marcos referenciais urbanos;
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XIX - Quando favorecer ou estimular qualquer espécie de ofensa ou discriminação racial, social ou
religiosa;
XX - Quando veicularem elementos que possam induzir a atividades criminosas ou ilegais à violência,
ou que possam favorecer, enaltecer ou estimular tais atividades;
XXI - Quando veicularem mensagens de produtos proibidos ou que estimulem qualquer tipo de
poluição ou degradação do ambiente natural;
XXII - Na pavimentação das ruas, meios-fios, calçadas, rótulas e demais logradouros públicos, salvo
em se tratando de anúncio orientador ou prestador de serviço de utilidade pública;
XXIV - Em árvores;
XXVIII - Em próprios municipais sem autorização expressa de uso do imóvel para este fim por parte do
órgão competente;
XXX - Nos postes de sustentação da rede elétrica e telefônica localizados no perímetro urbano.
§ 1º Fica vedada a veiculação de anúncios ao longo das vias férreas ou rodovias, dentro dos limites do
Município, sem autorização deste, independente das exigências contidas nas legislações federal e
estadual.
§ 2º Considera-se orla a faixa de cem metros a partir da linha de margem do corpo d`água.
§ 3º Considera-se maciço vegetal expressivo, o conjunto de árvores ou arbustos formando uma massa
verde contínua ou ainda uma única árvore de grande porte com extensa área de copa.
CAPÍTULO XI
Art. 127. As pessoas físicas ou jurídicas, inclusive as entidades da administração pública indireta, que
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infringirem qualquer dispositivo desta Lei e de seus Decretos regulamentadores, ficam sujeitos às
seguintes penalidades:
I - Advertência;
II - Multa;
IV - Descadastramento;
§ 1º As penalidades serão aplicadas sem prejuízo das que, por força de lei, possam também ser
impostas por autoridades federais ou estaduais.
§ 2º Responderá solidariamente pelas infrações quem, de qualquer modo as cometer, concorrer para
sua prática ou dela se beneficiar.
O pagamento da multa não exime o infrator de regularizar a situação que deu origem à pena,
Art. 128.
dentro dos prazos estabelecidos para cada caso.
Art. 129. A autorização de uso do imóvel para a implantação de veículos de divulgação implicará,
obrigatoriamente, autorização para o acesso ao interior do imóvel pelos agentes do Poder Público,
sempre que for necessário ao cumprimento das disposições legais pertinentes.
CAPÍTULO XII
Art. 130. Os anúncios e veículos que forem encontrados sem a necessária autorização ou em desacordo
com as disposições desta Lei serão retirados e apreendidos sumariamente, sem prejuízo de aplicação de
penalidade ao responsável.
§ 2º Os responsáveis por projetos e colocação dos veículos responderão pelo cumprimento das
normas estabelecidas nesta Lei, bem como por sua segurança.
§ 5º Os pedidos de autorização de veículos que não atenderem às disposições desta Lei serão
sumariamente indeferidos.
Art. 131. Por ocasião de eventos populares ou institucionais, reserva-se ao Município o direito de indicar
locais para a livre exposição de anúncios, dentro das normas e critérios estabelecidos.
Para todos os veículos existentes por ocasião da entrada em vigor desta Lei, será obrigatória a
Art. 132.
obtenção de autorização procedendo-se à convocação, através da imprensa, inclusive a oficial.
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TÍTULO V
DOS ANIMAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
II - Agente Sanitário - médico veterinário e/ou outros profissionais do Centro de Controle de Zoonoses
ou órgão competente;
VI - Animais Soltos - todo e qualquer animal errante encontrado sem qualquer processo de
contenção;
VII - Animais Apreendidos - todo e qualquer animal capturado por servidores do Poder Público
Municipal, compreendendo desde o instante da captura, seu transporte, alojamento nas dependências
dos depósitos municipais de animais até sua destinação final;
IX - Criadouro Particular - local onde são criados simultaneamente 06(seis) ou mais animais adultos de
mesma espécie e com fins lucrativos;
XI - Maus Tratos - toda e qualquer ação voltada contra os animais que impliquem em crueldade,
especialmente ausência de alimentação mínima necessária, excesso de peso e de carga, tortura, uso de
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XII - Condições Inadequadas - a manutenção de animais em contato direto ou indireto com outros
animais portadores de doenças infecciosas ou zoonoses ou, ainda, alojamento de dimensões inadequadas
à sua espécie e porte;
XVII - Animal identificado - todo e qualquer animal registrado e identificado por qualquer método por
órgão competente. No ato de registro do animal, será feita a identificação no mesmo local.
XVIII - Criação de animais sem fins lucrativos - entende-se sem fins lucrativos aqueles animais sem
raça definida (SRD).
XIX - Animais sinantrópicos - espécies que indesejadamente coabitam com o homem, tais como
roedores, moscas, mosquitos, pulgas e outros vetores.
XX - Animal comunitário - aquele que apesar de não ter responsável definido e único, estabeleceu
com membros da população do local em que vive, vínculos de afeto, dependência e manutenção.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 126/2019)
Art. 135. Constituem objetivos básicos das ações de prevenção e controle de zoonoses:
IV - preservar a saúde e o bem estar da população humana, evitando-lhes danos causados por
animais.
Fica instituído no município de Santa Maria o controle populacional de cães e gatos através de
Art. 136.
campanhas e projetos de esterilização e campanhas educativas e de posse responsável.
Art. 137. Deverá ser feita a identificação eletrônica individual e permanente de todos os animais do
município, conforme estabelecido na lei municipal 5552/11, de 11 de novembro de 2011, bem como a
sujeição das penalidades advindas da aplicação desta lei.
Art. 138.Todo proprietário de um ou mais cão mordedor vicioso deverá mantê-lo em canil seguro e
destinado para tal fim.
Parágrafo Único - Caso o proprietário deseje manter o animal solto em sua propriedade, o mesmo
deverá ficar afastado através de grades, telas ou portões de altura suficiente para a contenção do mesmo,
evitando o acesso à via pública.
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Art. 139. São proibidas a criação e manutenção de suínos e bovinos na zona central. Demais animais
domésticos serão permitidos em locais que possuam condições de higiene e sanidade.
Art. 140.Será permitido em caráter precário, renovável a cada período de doze meses a criação de
equinos no perímetro urbano que atendam:
III - cadastrar os animais junto ao serviço de registro do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ),
apresentando atestado de sanidade animal, (anemia infecciosa equina e atestado de saúde enviado por
médico veterinário) atualizado acompanhado de ficha de resenha do animal;
Art. 141. São proibidas, salvo exceções estabelecidas nesta Lei e situações excepcionais a juízo do órgão
sanitário responsável, a criação, manutenção e o alojamento de animais selvagens e da fauna exótica.
Art. 143 É proibida a entrada de animais nos estabelecimentos públicos ou privados de uso coletivo. tais
como cinemas, teatros, clubes esportivos e recreativos, estabelecimentos comerciais, industriais e de
saúde, escolas, piscinas, feiras e balneários.
Art. 143 É facultativa, de acordo com a norma de cada estabelecimento, a entrada de cães, gatos e
pássaros de pequeno porte, desde que saudáveis e devidamente vacinados, em locais públicos ou
privados de uso coletivo.
§ 1º Consideram-se, para efeitos desta Lei, locais de uso coletivo os definidos de acordo com a
legislação em vigor, tais como clubes esportivos ou recreativos, estabelecimentos comerciais, industriais,
escolas, feiras, dentre outros.
§ 4º O disposto no caput não se aplica a estabelecimentos de saúde, farmácias e onde alimentos são
comercializados preparados e/ou consumidos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 113/2017)
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§ 1º Os animais, quer sejam mamíferos ou aves, não devem permanecer no mesmo recinto do
estabelecimento comercial onde existam produtos Agrotóxicos à venda.
§ 2º A água servida aos animais deve permanecer com boa qualidade físico- química, devendo ser
mudada duas vezes por dia.
§ 3º Nos meses de inverno, durante a noite, as gaiolas onde permanecem os filhotes devem estar
providas de lâmpadas permanentemente acesas.
§ 6º O estabelecimento comercial deve contar com a supervisão técnica de médico veterinário para
dar assistência aos animais quanto à alimentação e a doenças.
d) rinhas de animais de pêlos e penas, bem como exibições que tragam angústia, medo, sofrimento
ou dor aos animais.
Art. 146.A criação de aves domésticas no perímetro urbano da sede municipal, além da observância de
outras disposições deste Código, obedecerão ao seguinte:
I - Os locais de criação deverão guardar distâncias mínimas de (03 metros) de muros, cercas ou
paredes;
Parágrafo Único - Fica proibida a criação de animais para consumo na zona central do município.
Art. 147. As instalações para animais existentes na zona urbana do município, além da observância de
outras disposições desta lei, deverão:
I - manter condições de higiene e sanidade dos animais dentro das normas técnicas recomendáveis;
III - possuir muros ou cercas divisórias com altura compatível para a correta contenção dos animais,
levando-se em conta a espécie e o porte, dentro do perímetro delimitado de forma a separá-los dos
terrenos limítrofes;
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VI - possuir depósito de estrumes à prova de insetos e com capacidade para receber a produção de 24
(vinte e quatro) horas, a qual deve ser diariamente removida para a zona rural do município;
VII - possuir depósito de forragens, isolado da parte destinada a animais e devidamente vedado aos
ratos;
VIII - manter completa separação entre compartimentos para empregados e a parte destinada aos
animais;
IX - todos os animais de tração deverão possuir abrigo com proteção contra intempéries e raios
solares, que deverá ter locais destinados ao bebedouro e ao comedouro do animal. Se o abrigo for
exposto a ação de ventos frios, deverá conter proteção lateral mínima de dois metros de altura.
Art. 148. Não são permitidos, em residência particular, a criação, o alojamento de animais que por sua
espécie, número ou manutenção causem risco à saúde e segurança da comunidade.
CAPÍTULO II
Art. 149. Ao munícipe, cabe a adoção de medidas necessárias para manutenção de suas propriedades
limpas e isentas de animais da fauna sinantrópica.
Art. 150. É proibido o acúmulo de lixo, materiais inservíveis e outros materiais que propiciem a instalação
de roedores e outros animais sinantrópicos.
Art. 151 Os estabelecimentos que comercializem pneumáticos e sucatas são obrigados a instalar
cobertura fixa ou desmontável e mantê-los permanentemente isentos de coleções líquidas originadas ou
não pelas chuvas, de forma a impedir a proliferação de mosquitos. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 121/2018)
Parágrafo Único - As medidas de prevenção dispostas neste artigo aplicam- se adequando-se a sua
realidade a todo estabelecimento que trabalhe com objeto ou material que possa gerar focos de vetores.
CAPÍTULO III
Art. 152. É proibida a passagem ou estacionamento de tropas ou rebanhos no perímetro urbano, bem
como a permanência de animais soltos em vias e logradouros públicos ou locais de livre acesso ao
público.
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Art. 153. É proibido o passeio de cães nas vias e logradouros públicos, exceto com o uso adequado de
coleira e guia e conduzidos por pessoa com idade e força suficiente para controlar os movimentos do
animal.
§ 1º Incorre em multa quem conduzir animal na via pública pondo em perigo a segurança pública,
somente sendo permitido animais devidamente contidos.
§ 2º Todo cão treinado para ataque ou de raça considerada de temperamento violento somente
poderá transitar em vias e logradouros públicos usando focinheira e quando seu condutor possuir idade e
força adequada para contê-lo;
I - encontrado solto ou abandonado nas vias e logradouros públicos ou de livre acesso à população;
VII - serão apreendidos os cães mordedores viciosos, condição esta constatada por agente sanitário,
ou comprovada mediante dois ou mais boletins de ocorrência policial.
Parágrafo Único - Fica proibida a captura de animais com finalidade de controle populacional
enquanto não forem criados o Conselho Municipal do Bem-Estar Animal e o cadastro geral de animais de
pequeno e médio porte em Santa Maria.
Art. 155.O animal cuja apreensão for impraticável em função de ferimentos ou enfermidades poderá, a
juízo do Agente sanitário, ser eutanasiado in loco, afastado da atenção pública e após terem-se esgotadas
todas as tentativas de sua recuperação.
Art. 156. O Poder Público Municipal não responde por indenizações nos seguintes casos:
CAPÍTULO IV
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Art. 157. Os animais apreendidos poderão sofrer as seguintes destinações, a critério do órgão sanitário
responsável:
I - Resgate;
III - Adoção;
IV - Doação;
V - Eutanásia.
Art. 158. Os animais apreendidos poderão ser doados a instituições científicas, caso estas possuam um
Comitê de Ética em pesquisa cientifica.
O resgate dos animais ocorrerá mediante pagamento por parte de seu proprietário de multa e
Art. 159.
despesas do animal no Centro de Zoonoses ou órgão competente.
Parágrafo Único - Os proprietários de animais de pequeno e grande porte terão prazo de sete dias
úteis para resgate do animal.
Os animais de grande porte, que não forem resgatados por seus proprietários serão leiloados ou
Art. 160.
doados a critério do órgão competente.
§ 1º O leilão em hasta pública ocorrerá mediante divulgação de edital, informando data, horário e
local.
§ 2º caso não haja comprador os animais de grande porte deverão incorporar-se ao patrimônio
municipal, podendo ser abatidos ou doados mediante recibo a entidades filantrópicas, científicas ou
pessoas físicas;
§ 3º A pessoa que receber a doação do animal ficará como fiel depositário, devendo comprometer-se
a cuidar da saúde, dando-lhe alimentação, abrigo e condições adequadas de sobrevivência, não sendo
permitido abandonar, doar a terceiros, vender ou maltratar o animal.
Art. 161. A eutanásia só será efetivada em animais portadores de patologias que não possuam cura
clínica, devidamente comprovada por médico veterinário que deverá ser feita por esse profissional com
anestesia geral profunda de maneira que não cause nenhuma angústia ou dor ao animal, segundo
preconização da organização mundial da saúde.
§ 1º Todo proprietário que comprovadamente é carente ficará isento da taxa de registro e vacinação.
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leptospirose.
§ 4º Em caso de apreensão de animais suspeitos de raiva, os mesmos deverão ficar sob observação
pelo período de 10 (dez dias). Caso não seja comprovada a doença, o animal deverá ser vacinado e
devolvido ao seu dono.
CAPÍTULO V
Parágrafo Único - Os locais referidos neste artigo deverão possuir muros, grades de ferro e portões de
segurança capazes de garantir a segurança aos pedestres que transitarem nas proximidades.
§ 1º Os animais não mais desejados por seu proprietário deverão ser encaminhados para adoção em
um novo lar que seja o mais semelhante possível com o anterior e compatível com o seu bem-estar;
§ 1º Os animais não mais desejados por seu proprietário deverão ser encaminhados por este para
adoção em um novo lar que seja o mais semelhante possível com o anterior e compatível com o seu bem-
estar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 95/2014)
§ 3º Constatado o abandono por parte do proprietário do animal, será aplicada multa no valor de 200
UFM (duzentas Unidades Fiscais do Município). (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 95/2014)
Art. 165. É de responsabilidade dos proprietários a manutenção dos animais em perfeitas condições de
alojamento, alimentação, saúde e bem estar, bem como as providências pertinentes à remoção de
dejetos por eles deixados nas vias públicas.
Parágrafo Único - As praças e logradouros públicos poderão possuir lixeira exclusiva para o
recolhimento de dejetos de animais.
Art. 167.A manutenção de animais em edifícios condominiais será regulada pelas respectivas
Convenções, desde que não contrarie este Código.
Art. 168. Em caso de morte do animal, o proprietário é responsável pelo destino do cadáver. Havendo
suspeita de doença contagiosa, deverá procurar orientação técnica e comunicar o órgão sanitário
responsável.
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CAPÍTULO VI
DO ADESTRAMENTO DE ANIMAIS
Art. 169. Todo estabelecimento ou pessoa que trabalhar com adestramento de cães deverá estar
devidamente habilitado para tal, possuir alvará de licença fornecido por órgão competente, onde constará
o tipo de treinamento praticado.
Parágrafo Único - Os cães treinados para ataque deverão ser cadastrados em órgão competente, bem
como o estabelecimento ou pessoa que o possuir deverá afixar em local visível placa indicativa de tal fato.
Art. 170. No registro dos cães deverá constar dados com a identificação do proprietário e do adestrador.
Parágrafo Único - Os cães treinados para ataque, bem como os de raça considerada de temperamento
violento deverão ser devidamente identificados por qualquer método de identificação, permanente, por
órgão competente.
CAPÍTULO VII
Art. 171. Todo criador ou estabelecimento de criação de animais com fins comerciais deverá ser
fiscalizado por órgão competente e atender o disposto na lei municipal 5552, de 11 de novembro de
2011. O controle incluirá restrições quanto a idade mínima e máxima de fêmeas matrizes e a frequência
das crias.
Art. 172.Toda pessoa ou estabelecimento que vender ou negociar animais será licenciado e fiscalizado
por órgão competente. A licença obedecerá critérios de bem-estar animal.
Art. 173. O Poder Público Municipal deverá criar um conselho de bem-estar animal, que será
regulamentado por decreto executivo.
Toda feira de venda de animais de estimação deverá ser licenciada e fiscalizada por órgão
Art. 174.
competente, obedecendo às normas de saúde e bem-estar animal.
Parágrafo Único - Não será permitida a exibição de animais em condições incompatíveis com seu
bem-estar.
CAPÍTULO VIII
DAS SANÇÕES
Art. 175. Verificada a infração de qualquer dispositivo deste título, os agentes sanitários,
independentemente de outras sanções cabíveis pelo disposto em legislação federal e estadual, poderão
aplicar as seguintes penalidades:
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II - multa;
V - cassação do alvará.
Art. 176.Os agentes sanitários têm competência para aplicar as sanções resultantes de infrações a
disposições deste título.
Sem prejuízo das penalidades, o proprietário do animal apreendido ficará sujeito ao pagamento
Art. 177.
de despesas de transporte, alimentação, assistência veterinária e outras despesas eventuais necessárias.
Art. 178. Será permitida a criação, através de concessão municipal de cemitérios destinados aos animais
de pequeno porte.
§ 1º O Poder Público Municipal ficará responsável pela remoção e destino dos animais de pequeno e
grande porte encontrados mortos em via pública, que não possuírem identificação.
§ 2º No caso de animais com a devida identificação, seu proprietário ficará responsável pelas
despesas com o destino do mesmo.
TÍTULO VI
CAPÍTULO I
DO LICENCIAMENTO
§ 1º O alvará de licença será exigido mesmo que o estabelecimento esteja localizado no recinto de
outro já munido de alvará.
§ 3º As microempresas, assim reconhecidas na forma da lei, terão fornecidas as licenças de que trata
o presente artigo de forma precária, pelo período de noventa dias, findo os quais estas licenças perderão
sua validade e poderão ser novamente concedidas, mediante pagamento das respectivas taxas, o que
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§ 4º Fica estabelecido o estudo de impacto de vizinhança (EIA) como condição necessária para a
concessão de alvará de funcionamento das atividades listadas no artigo 194, parágrafo único, deste
Código e a limitação do horário de funcionamento.
Art. 180. Não será concedida a licença para a instalação, dentro do perímetro urbano, aos
estabelecimentos industriais incursos nas proibições deste Código, Plano Diretor e Leis Ambientais e
sanitárias.
Art. 181.A licença para a instalação de estabelecimentos que operem no setor de gêneros alimentícios,
ou que sirvam alimentos prontos, fica condicionada ao exame do local e à aprovação baseada na
legislação pertinente a cada tipo de estabelecimento, pela autoridade sanitária competente.
Parágrafo Único - Não será concedida licença de funcionamento à casas de shows e boates localizadas
em prédios utilizados para habitação.
Art. 183. Para efeito de fiscalização, o proprietário do estabelecimento licenciado colocará os alvarás
sanitário e de localização em local visível e os exibirá à autoridade competente sempre que esta os exigir.
Art. 185. É permitida a exposição de mercadorias na parte externa dos estabelecimentos, desde que não
obstrua o passeio público.
Será fechado todo o estabelecimento que exercer atividades sem a necessária licença expedida
Art. 186.
em conformidade com o que preceitua este Código.
Art. 187. A licença de localização deverá ser cassada nos seguintes casos:
III - por solicitação da autoridade competente, com fundamentação legal e prova dos motivos da
solicitação;
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CAPÍTULO II
Art. 189. É permitido, sob o devido licenciamento junto ao Poder Público Municipal, o exercício do
comércio ambulante nos logradouros e vias públicas.
§ 1º Poderão ser autorizadas pelo Poder Público atividades eventuais com destinação parcial ou total
dos lucros a obras filantrópicas e/ou sociais.
§ 2º Poderão ser autorizados pelo Poder Público Municipal atividades da economia informal e/ou do
Camelódromo, em local previsto em Lei e em outro local previamente determinado pelo Poder Público
Municipal.
Art. 190. O licenciamento de que trata o artigo anterior será concedido pelo Poder Público, sempre a
título precário e pelo prazo de (01) ano, podendo ser renovado anualmente, conforme regulamentação
própria.
É proibido ao vendedor autorizado a título precário, sob pena de multa e apreensão das
Art. 191.
mercadorias:
II - estacionar nas vias públicas e outros logradouros, fora dos locais e horários previamente
determinados pela autoridade competente;
IV - depositar ou expor à venda mercadorias sobre passeios, assim como em bancas, mesas ou
similares ou utilizar-se de paredes ou vãos sob marquises ou toldos;
CAPÍTULO III
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Art. 192 Os estabelecimentos comerciais de todo o gênero poderão exercer suas atividades entre 07h30
min (sete horas e trinta minutos) e 22h (vinte e duas horas) de segundas-feiras aos sábados, respeitadas
as normas deste Código atinentes ao sossego, à saúde pública e ao meio ambiente.
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II - Os operados diretamente pelos sócios e/ou pelos familiares até o primeiro grau de parentesco;
III - Os que atendam ao disposto nos incisos III e VI do artigo 8º da Constituição Federal;
Art. 192. Desde que observadas às exigências de sossego público, saúde pública, meio ambiente,
mobilidade urbana, transito, zoneamento urbano e impacto da vizinhança, demais normas deste Código e
suas regulamentações, os estabelecimentos comerciais de todo gênero poderão exercer suas atividades
24 hs (vinte e quatro) por dia de segundas-feiras aos domingos.
§ 3º Todas as atividades comerciais deverão zelar pelas normas de sossego público devendo buscar
auxílio imediato das forças de segurança e fiscalização quando perceberem da infringência das normas de
sossego, saúde pública, meio ambiente, mobilidade urbana, trânsito e demais exigências deste
Código. (Redação dada pela Lei Complementar nº 149/2022)
§ 4º Para aplicação desta Lei, devem ser observadas as recomendações remetidas, em cada caso, via
Decreto Estadual expedido pelo Estado do Rio Grande do Sul. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 149/2022)
II - farmácias;
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Parágrafo Único - Para efeitos deste artigo, são considerados prestadores de serviços em geral os
bares, restaurantes, lancherias, casas de diversões, cinemas, circos, estádios e assemelhados e aqueles
operados por profissionais liberais no exercício de suas profissões.
TÍTULO VII
DA SEGURANÇA COLETIVA
CAPÍTULO I
Art. 195 No interesse público, o Poder Público Municipal fiscalizará, conforme Lei nº 3301/91 e suas
alterações, a fabricação, o comércio, o transporte e o emprego de inflamáveis e explosivos. (Revogado
pela Lei Complementar nº 104/2016)
Art. 196 São considerados inflamáveis: (Revogado pela Lei Complementar nº 104/2016)
V - toda e qualquer outra substância cujo ponto de inflamabilidade seja superior a 135 (cento e
trinta e cinco) graus centígrados.
I - os fogos de artifícios;
II - manter em depósito substâncias inflamáveis ou explosivos sem atender às exigências das normas
de prevenção e proteção contra incêndio do município e normas técnicas brasileiras atinentes;
II - manter em depósito substâncias inflamáveis ou explosivos sem atender as exigências das normas
de prevenção e proteção contra incêndio e normas técnicas brasileiras atinentes. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 104/2016)
III - depositar ou conservar nas vias públicas, mesmo provisoriamente, inflamáveis ou explosivos.
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§ 3º Se a distância referida no parágrafo anterior for superior a 1.000 (mil) metros, é permitido o
depósito de maior quantidade de explosivos, a juízo do Poder Público;
Parágrafo Único - Não será permitida a permanência de caminhões carregados com explosivos ou
inflamáveis estacionados em áreas residenciais do Município.
I - queimar fogos de artifício nos logradouros, praças de esportes, estádios de futebol ou em janelas e
portas com vistas para os logradouros públicos;
III - fazer fogueiras nos logradouros públicos sem a prévia autorização do Poder Público.
§ 1º A proibição da qual tratam os itens I e III poderá ser suspensa mediante licença do Poder Público
em dias de regozijo público ou festividades religiosas de caráter tradicional.
§ 2º Os casos previstos no inciso I serão regulamentados pelo Município que poderá, inclusive,
estabelecer, para cada caso, as exigências que julgar necessárias ao interesse da segurança pública.
§ 4º em caso de descumprimento do previsto inciso I do art. 201, será aplicada a pena de multa nos
seguintes termos:
II - em caso de reincidência multiplica-se o valor da multa prevista no inciso I deste parágrafo pela
quantidade de infrações cometidas;
III - após a 5ª (quinta) infração haverá interdição das atividades, combinadas com o disposto no inciso
II deste parágrafo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 120/2018)
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§ 1º O Poder Público Municipal poderá negar a licença se reconhecer que a instalação do depósito ou
do posto de abastecimento de combustíveis irá prejudicar de algum modo a segurança pública.
§ 2º O Poder Público Municipal poderá estabelecer, para cada caso, as exigências que julgar
necessárias ao interesse da segurança.
CAPÍTULO II
DOS ELEVADORES
Art. 203. Os elevadores e escadas rolantes são aparelhos de uso público e seu funcionamento dependerá
de licença e fiscalização do Município, sendo vedada qualquer discriminação para seu uso.
Art. 204. Fica o funcionamento desses aparelhos condicionados à vistoria, devendo o pedido de licença
ser instruído com certificado expedido pela firma instaladora no qual conste estarem eles em perfeitas
condições de funcionamento, terem sido testados e obedecerem às normas da ABNT.
Art. 205. Nenhum elevador ou escada rolante poderá funcionar sem assistência técnica.
Art. 206. Junto aos aparelhos e às vistas do público, colocará o Poder Público Municipal uma ficha de
inspeção que deverá ser rubricada mensalmente após revisão feita pela empresa responsável pela sua
conservação.
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§ 4º No caso de vistoria para habite-se, a comunicação deverá ser feita dentro de 30 (trinta) dias, a
contar da expedição do certificado de funcionamento.
§ 5º As comunicações poderão ser enviadas pela empresa conservadora quando autorizada para tal
pelo responsável ou proprietário do edifício.
§ 6º Sempre que houver substituição da empresa conservadora, a nova responsável deverá dar
ciência ao Poder Público Municipal da mudança ocorrida, no prazo máximo de 15 (quinze) dias.
Art. 207. A transferência da propriedade do prédio ou retirada dos aparelhos deverá ser comunicada, por
escrito, à fiscalização, dentro de 30 (trinta) dias.
II - rigorosa vigilância sobre as portas do elevador para que se mantenham totalmente fechadas;
III - somente abandonar o elevador em condições de não funcionamento, a menos que este seja
entregue a outro ascensorista habilitado;
Parágrafo Único - O proprietário do prédio será o responsável pelo não implemento das condições
exigidas ao ascensorista.
Art. 211. Serão embargados os aparelhos em precárias condições de segurança ou que não atendam o
preceituado na presente Lei.
Parágrafo Único - O desrespeito a embargo será punido com multa até o dobro do máximo
estabelecido por este capítulo.
Art. 212. O embargo poderá ser levantado para fins de manutenção mediante solicitação da empresa
instaladora ou conservadora, sob cuja responsabilidade passarão a funcionar os aparelhos.
TÍTULO VIII
DA HIGIENE PÚBLICA
CAPÍTULO I
Art. 213 A fiscalização sanitária abrangerá especialmente a higiene e a limpeza das vias públicas, das
propriedades particulares e das habitações coletivas, além dos estabelecimentos do setor de produtos
alimentícios.
Art. 213 A fiscalização sanitária abrangerá especialmente a higiene e a limpeza das vias públicas, das
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propriedades particulares e das habitações coletivas, além dos estabelecimentos do setor de produtos
alimentícios e do lixo jogado no chão pelo cidadão. (Redação dada pela Lei Complementar nº 97/2014)
I - Será multado, na forma da Lei, todo cidadão que for flagrado jogando qualquer tipo de lixo fora dos
equipamentos destinados para este fim nos logradouros públicos do Município. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 97/2014)
II - As penalidades previstas nesta Lei serão estabelecidas através de Auto de Infração lavrado contra
o infrator. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 97/2014)
III - O agente responsável pela autuação poderá solicitar, sempre que necessário auxílio de força
policial quando o infrator dificultar o cumprimento da ação. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
97/2014)
Art. 214. Em cada inspeção em que for verificada irregularidade, o funcionário competente apresentará
um relatório circunstanciado sugerindo medidas ou solicitando providências a bem da higiene pública.
Parágrafo Único - O Poder Público Municipal tomará as providências cabíveis ao caso quando for de
sua alçada ou remeterá cópias do relatório às autoridades estaduais e federais competentes.
Art. 215. Os serviços de limpeza urbana, executados pelo Poder Público Municipal ou particulares, serão
regidos por Lei específica.
Art. 216. São classificados como serviços de limpeza urbana as seguintes tarefas:
II - conservação e limpeza das vias, balneários, sanitários, viadutos, elevados, áreas verdes, parques e
outros logradouros e bens públicos de uso comum da comunidade do Município;
III - remoção de animais mortos das vias públicas, veículos e inservíveis e outros bens móveis,
abandonados nos logradouros públicos;
Art. 217. Define-se como resíduo sólido público aqueles provenientes dos serviços de limpeza urbana
executados nas vias e logradouros públicos.
Art. 218.Define-se como resíduo sólido domiciliar, para fins de coleta regular, aqueles produzidos em
imóveis residenciais, ou os que lhe sejam semelhantes.
Art. 219. O Poder Público Municipal adotará a coleta seletiva e a reciclagem de materiais como forma de
tratamento dos resíduos sólidos, sendo que o material residual deverá ser acondicionado de maneira a
minimizar, ao máximo, o impacto ambiental e depositado em locais especialmente indicados pelo Plano
Diretor e de Desenvolvimento Urbano.
Art. 220. O Poder Público Municipal deverá providenciar ou ceder a iniciativa privada interessada a
instalação em praças e logradouros públicos de recipientes exclusivos para o recolhimento de dejetos de
animais de estimação.
Art. 221. A destinação e disposição final dos resíduos sólidos urbanos de quaisquer natureza, ressalvadas
as exceções previstas nesta Lei, somente poderão ser realizadas em locais estabelecidos e na forma
indicada pelo Poder Público.
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Art. 222. O usuário deverá providenciar, por meios próprios, os recipientes necessários ao
acondicionamento dos resíduos sólidos gerados, observando as características e especificações
determinadas pelo Poder Público e pela ABNT.
Parágrafo Único - Os recipientes que não apresentarem condições mínimas de uso ou não
observarem o disposto no caput deste artigo, serão considerados irregulares e recolhidos sem prejuízo de
outras sanções cabíveis.
Art. 223. Na execução de qualquer serviço de limpeza urbana, os garis deverão usar equipamentos de
proteção individual definidos em regulamento, visando à prevenção de acidentes do trabalho.
Parágrafo Único - As sanções decorrentes da inobservância do disposto neste artigo serão aplicadas
ao responsável pela empresa coletora.
Art. 224.A coleta, transporte e destinação do resíduo gerado na execução dos serviços de limpeza urbana
serão de responsabilidade exclusiva do Poder Público Municipal.
Parágrafo Único - O produto do trabalho de capina e limpeza de meios-fios, sarjetas, ruas e demais
logradouros públicos, deverá ser recolhido no prazo de 02 (dois) dias, contados da execução do serviço,
ressalvados os feriados e finais de semana.
Art. 225. Os proprietários ou possuidores são responsáveis pela limpeza do passeio fronteiriço à sua
residência.
II - É proibido, em qualquer caso, varrer detritos sólidos de qualquer natureza para os ralos dos
logradouros públicos;
Art. 226. É proibido impedir ou dificultar as servidões do livre escoamento das águas pelos canos, calhas,
bocas-de-lobo, valas, sarjetas ou canais das vias públicas.
Art. 227. Para preservar de maneira geral a higiene pública, fica proibido:
I - utilizar ou retirar, para qualquer finalidade, águas das fontes ou espelhos d`água localizados em
logradouros públicos;
II - conduzir o escoamento de águas servidas, águas drenadas e de infiltração sobre as vias públicas;
II - conduzir o escoamento de águas servidas sobre as vias pública; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 106/2016)
IV - aterrar vias públicas com lixo, materiais velhos ou quaisquer outros detritos;
V - conduzir para a cidade, vilas ou povoações do Município doentes portadores de moléstias infecto-
contagiosas, salvo se transportados com as necessárias precauções de higiene e para fins de tratamento;
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VII - abandonar ou depositar em vias ou praças públicas dejetos produzidos por animais;
VIII - conduzir o escoamento de águas pluviais, drenadas e de infiltração sobre as vias públicas
quando a via em frente ao lote for dotada de rede de esgoto pluvial. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 106/2016)
É proibido comprometer, por qualquer forma, a potabilidade das águas destinadas ao consumo
Art. 228.
público ou particular.
Art. 229. É proibida a instalação, dentro do perímetro do Município, de indústrias que pela natureza dos
produtos, pelas matérias primas utilizadas, pelos combustíveis empregados ou de qualquer outro modo
possam prejudicar a saúde pública.
CAPÍTULO II
A coleta regular, transporte e destinação final do resíduo sólido urbano domiciliar são de
Art. 230.
competência do Poder Público Municipal.
Art. 231. O acondicionamento e a apresentação do resíduo sólido urbano domiciliar à coleta regular
deverão ser feitos levando-se em conta as seguintes especificações:
I - O volume dos sacos plásticos e dos recipientes não deve ser superior à 100 (cem) litros;
b) materiais cortantes ou pontiagudos deverão ser devidamente embalados para evitar lesões aos
recolhedores;
Art. 232.O resíduo sólido urbano domiciliar deve ser depositado em recipientes próprios para este fim
conforme especificações do Poder Público Municipal e localizados junto ao alinhamento de cada imóvel,
na sua parte interna, permitindo o livre acesso aos responsáveis pela coleta.
Art. 233. O Poder Público Municipal poderá exigir que os usuários acondicionem separadamente o
resíduo sólido urbano domiciliar, visando à coleta seletiva dos resíduos.
Art. 234. Somente serão recolhidos pelo serviço regular de coleta os resíduos sólidos acondicionados em
recipientes que estejam de acordo com o disposto neste capítulo.
Art. 235. Os horários, meios, roteiros e métodos a serem empregados para a coleta regular de lixo
obedecerão ao disposto pelo Poder Público Municipal.
Art. 236. Os proprietários ou inquilinos são obrigados a conservar em perfeito estado de asseio os seus
quintais, pátios, prédios e terrenos, localizados dentro dos limites da cidade, vilas e povoados.
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Art. 237. Não é permitido conservar água estagnada nos quintais ou pátios dos prédios situados na
cidade, vilas e povoados.
Parágrafo Único - As providências para o escoamento das águas estagnadas em terrenos particulares
competem ao respectivo proprietário.
Art. 238. É proibida a incineração de resíduos sólidos urbanos, de qualquer natureza, salvo em
incineradores licenciados pelo órgão ambiental.
Art. 239. Nenhum prédio, situado em via pública dotada de rede de água e esgoto poderá ser habitado
sem que disponha destes serviços e que, também, seja provido de instalações sanitárias.
§ 2º Os prédios de habitação coletiva serão dotados de sistema de captação de água das chuvas as
quais serão encaminhadas cisternas ou tanques para serem utilizadas em atividades que não requeiram o
uso de água tratada.
§ 5º Todos os prédios com altura superior a 08 (oito) metros deverão contar com reservatório inferior
para recalque de água, com capacidade de reservação não inferior a 3/5 (três quintos) à do total do
prédio e construído segundo à NBR 5626/82.
Art. 241.O Poder Público Municipal poderá instituir a coleta, com periodicidade e horários determinados,
dos resíduos sólidos de natureza não-domiciliar.
Art. 242. Os serviços previstos no artigo anterior poderão ser realizados pelo Poder Público Municipal, a
seu critério, desde que solicitado, cobrado o custo correspondente, sem prejuízo das sanções previstas.
Art. 243.Em relação à limpeza e conservação, logradouros públicos, construções e demolições reger-se-
ão pelas disposições da presente Lei e pelas seguintes determinações:
II - Evitar excessos de poeira e queda de detritos nas propriedades vizinhas, vias e logradouros
públicos;
III - Não dispor de material no passeio ou via pública, senão em tempo necessário para sua descarga
ou remoção, salvo quando se destinar a obras a serem executadas no próprio logradouro ou muro de
alinhamento.
Parágrafo Único - As sanções decorrentes da inobservância do disposto neste artigo serão aplicadas
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Seção I
Art. 244. Os estabelecimentos geradores de resíduos sólidos de serviços de saúde, inclusive biotérios, são
obrigados, a suas expensas, a providenciar a descaracterização dos resíduos neles gerados, exceto os
radioativos, de acordo com as normas sanitárias e ambientais vigentes.
§ 1º Caso a descaracterização dos resíduos se processe em outro local, o transporte dos mesmos é de
exclusiva responsabilidade dos estabelecimentos referidos.
§ 2º Os serviços previstos neste artigo poderão ser realizados pelo Poder Público Municipal, a seu
critério, desde que solicitado, cobrado custo correspondente.
Art. 245. Os estabelecimentos referidos no artigo anterior deverão estar cadastrados junto ao Poder
Público Municipal.
Art. 246. Os estabelecimentos não cadastrados poderão ser interditados pelo Poder Público Municipal.
Art. 247. Os estabelecimentos descritos no artigo 172 deverão implantar sistema interno de
gerenciamento, controle e separação do lixo para fins de apresentação à coleta, segundo normas
definidas em Decreto Municipal.
Art. 247-AOs serviços de saúde que trabalham com a produção e fornecimento de chapas radiográficas
aos usuários servirão de pontos de coleta para recolhimento destas.
§ 1º No local destinado ao descarte por parte do usuário deverá constar a seguinte identificação:
"Descarte aqui suas chapas radiográficas".
§ 3º Os estabelecimentos descritos no caput deste artigo são obrigados a fazer constar nos envelopes
de acondicionamento das chapas a seguinte informação:
Após o uso este material deve ser descartado nesta clínica, para proteger o meio ambiente. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 124/2018)
Seção II
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deverão acondicionar os resíduos produzidos em sacos plásticos, manufaturados para esse fim, dispondo-
os em local e horário a serem determinados para recolhimento.
Seção III
Art. 249. Os bares, lanchonetes, padarias, confeitarias e outros estabelecimentos de venda de alimentos
para consumo imediato serão dotados de recipientes de resíduos colocados na parte interna em locais
visíveis e de fácil acesso ao público em geral.
§ 1º Aos estabelecimentos com áreas de comercialização igual ou inferior a 20m2 (vinte metros
quadrados), será obrigatória a instalação de 03 (três) recipientes de no mínimo 60 (sessenta) litros cada
um.
§ 2º Para cada 10m2 (dez metros quadrados) de área de comercialização que ultrapassem a área
referida no parágrafo anterior, será exigida a colocação de 01 (um) recipiente de no mínimo 60 (sessenta)
litros.
As áreas de passeio público fronteiriças ao local do exercício das atividades comerciais deverão
Art. 250.
ser mantidas em permanente estado de limpeza e conservação pelo responsável do estabelecimento.
Seção IV
Art. 251. Nas feiras livres, instaladas em vias e logradouros públicos, onde haja venda de gêneros
alimentícios, produtos hortigranjeiros ou outros produtos de abastecimento público, é obrigatória a
colocação de recipientes de recolhimento de lixo de no mínimo 60 (sessenta) litros, colocados em local
visível e de acesso ao público, em quantidade mínima de um coletor por banca instalada.
Art. 252.Os feirantes, artesãos, agricultores ou expositores, devem manter permanentemente limpa a
sua área de atuação, acondicionando corretamente o produto da limpeza em sacos plásticos, dispondo-os
em locais e horários determinados para o recolhimento.
Art. 253. Os responsáveis por circos, parques de diversões e similares, instalados em logradouros
públicos, devem manter limpa a área de atuação, acondicionando corretamente o produto da limpeza em
recipientes adequados, colocando-os nos locais determinados para recolhimento.
Art. 254. O descumprimento do que dispõe a presente seção sujeitará o infrator às penalidades cabíveis.
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Art. 255.No caso do não recolhimento da multa que lhe for aplicada, ficará o comerciante inadimplente,
sujeito ao cancelamento de seu alvará pelo Poder Público Municipal.
Seção V
Parágrafo Único - Para os efeitos deste artigo o Poder Público Municipal deverá adotar medidas que
evitem múltiplo cadastramento para o mesmo fim.
Art. 257. Os veículos de quaisquer espécies destinados à venda de alimento de consumo imediato
deverão ter recipientes de lixo neles fixados, ou colocados no solo a seu lado, de metal, plástico ou
qualquer outro material rígido e que tenham capacidade para comportar sacos plásticos de no mínimo 60
(sessenta) litros.
Art. 258. Os vendedores ambulantes deverão tomar as medidas necessárias para que a área destinada a
seu uso e proximidades sejam mantidas em estado permanentemente limpo.
Seção VI
Art. 259. Os hotéis, restaurantes, bares, cafés, botequins e estabelecimentos congêneres deverão
observar as seguintes disposições:
I - A lavagem dos utensílios deverá ser feita com água corrente, não sendo permitida, sob qualquer
hipótese, a lavagem em baldes, tonéis ou vasilhames que contenham água parada;
II - A higienização dos utensílios deverá ser feita com água fervente ou por processo de lavagem
química de comprovada eficácia esterilizadora;
III - Os utensílios deverão ser guardados em armários, não podendo ficar expostos à poeira e aos
insetos.
Os estabelecimentos a que se refere o artigo anterior devem zelar para que seus funcionários
Art. 260.
obedeçam às regras de higiene e limpeza pessoal e trabalhem uniformizados.
Art. 261. Nos serviços de estética e embelezamento é obrigatório o uso de utensílios de proteção e
higiene adequados e individuais, bem como a esterilização dos instrumentos de uso comum, sendo
permitida a utilização de instrumentos descartáveis.
Art. 262. Nos salões de barbeiros e cabeleireiros é obrigatório o uso de toalhas e golas individuais, bem
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como a esterilização dos instrumentos de uso comum, sendo permitida a utilização de instrumentos
descartáveis.
Art. 263. Nos hospitais e casas de saúde, além das disposições gerais desta lei que lhes forem aplicáveis, é
obrigatória:
IV - a instalação de uma cozinha com no mínimo três peças destinadas respectivamente, ao depósito
de gêneros, ao preparo e distribuição de comida e à lavagem e esterilização de louças e utensílios,
devendo todas as peças ter os pisos e paredes revestidos de material liso e impermeável até a altura
mínima de 02 (dois) metros.
Seção VII
Art. 264. O acondicionamento, coleta e transporte do lixo especial, quando não regulado em contrário,
deverão ser feitos obrigatoriamente pelo gerador dos detritos.
§ 1º A coleta, transporte e outros serviços relativos ao lixo especial podem ser realizados pelo Poder
Público Municipal, desde que solicitado e mediante pagamento pelo interessado, de acordo com tabela
própria a ser regulamentada em lei.
§ 2º Ficam obrigadas as empresas que comercializem baterias e pilhas a instalarem recipientes para
coleta de baterias de aparelhos de telefonia móvel (celulares) e pilhas portáteis:
I - As baterias de que trata o parágrafo segundo são: baterias de celulares, de relógios de pulso e
minigames;
II - As pilhas de que trata o parágrafo segundo são: pilhas portáteis usadas em brinquedos, controle
remoto, walkman, discman, lanternas e ferramentas elétricas, pilhas usadas em agendas eletrônicas,
aparelhos de som, máquinas e relógios despertadores, aparelhos de aferição e outros instrumentos
médicos;
III - Tanto as empresas que comercializem baterias e pilhas como as que prestam serviços deverão
cumprir a determinação do parágrafo segundo.
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III - os locais de armazenamento não poderão ter sistema de escoamento de água ligado à rede de
esgoto ou de águas pluviais;
Parágrafo Único - Toda a carga recebida deve ser identificada e pesada, providenciando-se as devidas
anotações em planilha própria, especialmente no que diz respeito a sua origem.
Art. 265-BOs estabelecimentos referidos acima que não possuírem o recipiente adequado ao descarte
dos óleos e gorduras comestíveis, poderão ficar sujeitos a aplicação de multa instituída pelo poder
Executivo Municipal. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 145/2021)
I - advertência, quando da primeira infração, sendo na mesma oportunidade fixado prazo para
adequação; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 145/2021)
II - em caso de reincidência será cobrada multa no valor de 500 (quinhentos) UFMs por dia de
descumprimento; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 145/2021)
III - ocorrendo terceira e posteriores infrações a multa partirá de 1000 UFMs por dia de
descumprimento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 145/2021)
Art. 265-D A coleta dos óleos e gorduras deverá ser realizado por empresas ou entidades cadastradas pelo
Poder Executivo para a realização desse serviço, as quais deverão dispor de recipientes adequados para
armazenamento, contendo o nome da empresa ou entidade coletora com seu respectivo CNPJ. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 145/2021)
O Município poderá criar um selo de certificação para todas as empresas e entidades que se
Art. 265-E
integrarem ao proposto nesta Lei Complementar. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
145/2021)
Art. 265-F Ficará a critério do Executivo Municipal a criação de campanhas informativas e educativas para
a conscientização da população sobre a importância do descarte correto do óleo comestível utilizado.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 145/2021)
CAPÍTULO III
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II - guardá-los e fiscalizá-los, mantendo-os limpos, secos, e evitando que sejam usados como depósito
de resíduos de qualquer natureza;
III - nos casos de terrenos que se configurem como banhados, a drenagem poderá ser feita somente
mediante autorização prévia do Poder Público Municipal, respeitando a Legislação Ambiental existente;
IV - nos logradouros que possuam meios-fios, executar a pavimentação do passeio fronteiro a seus
imóveis dentro dos padrões estabelecidos pelo Poder Público e mantê-los conservados e limpos.
Parágrafo Único - Caso os proprietários de terrenos não cumpram notificação serão aplicadas as
seguintes penalidades:
I - Multa no valor de 200 (duzentas) Unidades Fiscais do Município (UFM) se, no prazo de 30 (trinta)
dias, não for cumprida a notificação;
I - multa no valor de 500 (quinhentas) Unidades Fiscais do Município (UFM) se, no prazo de 15
(quinze) dias, não for cumprida a notificação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 147/2021)
II - Multa no valor de 1000 (um mil) Unidades Fiscais do Município (UFM) na primeira reincidência;
III - Multa no valor de 2000 (duas mil) Unidades Fiscais do Município (UFM) na segunda reincidência.
Art. 266-A Os terrenos baldios e/ou sem construção, localizados na zona urbana do Município, deverão
ser identificados com placa contendo o número da matrícula do imóvel.
§ 1º Para efeitos desta Lei Complementar, considera-se terreno baldio e/ou desocupado o imóvel que
não possui condições de habitação.
§ 2º A placa a que se refere o caput desse artigo, deverá ser afixada no centro do imóvel, numa
distância máxima de 4 m (quatro metros) do recuo/meio fio, com medida mínima de 40x40 cm, sendo sua
confecção e afixação de responsabilidade do proprietário ou possuidor do imóvel.
I - advertência;
II - multa.
§ 4º A penalidade de advertência será aplicada por escrito, quando da primeira infração cometida,
ficando estabelecido o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação, para o proprietário ou possuidor
se manifestar ou providenciar a placa de identificação.
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§ 5º Caso os proprietários de terrenos não atendam ao disposto no § 4º deste artigo, serão aplicadas
as penalidades previstas no parágrafo único do art. 266 desta Lei Complementar. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 128/2019)
Art. 266-BSe o responsável, mesmo após notificação e aplicação de multa por infração, não cumprir os
deveres de conservação e higiene de terrenos, conforme disposto neste Capítulo, poderá o Poder
Executivo executar, diretamente ou por intermédio de terceiros, os serviços de limpeza, cobrando dos
responsáveis omissos o custo das obras e serviços executados.
§ 1º A apuração do custo dos serviços e demais despesas a que se refere este artigo ficará a cargo do
Poder Executivo.
§ 2º Não se aplica o disposto neste artigo quando se constatar situação anormal, caracterizada como
situação de emergência, calamidade pública ou qualquer outra situação semelhante, desde que
decretado pela Administração Pública.
§ 3º A notificação de cobrança, nos termos deste artigo, deverá ser acompanhada do demonstrativo
de débito. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 132/2019)
Art. 266-CSe o responsável, mesmo após notificação e aplicação de penalidade pecuniária pela infração,
não cumprir com a obrigação prevista no inciso IV do art. 266 da Lei Complementar nº 092, de 2012,
poderá o Poder Executivo executar, diretamente ou por intermédio de terceiros, os serviços de
pavimentação do passeio fronteiro ao imóvel dentro dos padrões estabelecidos na legislação vigente de
acordo com as prioridades estabelecidas nas legislações vigentes de acordo com as prioridades
estabelecidas neste dispositivo.
§ 1º Fica o Poder Executivo autorizado a ressarcir-se dos gastos decorrentes mediante cobrança feita
ao proprietário do imóvel desde que instruída do demonstrativo de débito.
§ 2º O serviço previsto no caput deste artigo, obedecerá a ordem de prioridade elencada abaixo,
conforme Anexo E da Lei Complementar nº 118, de 26 de julho de 2018:
I - Zona A;
II - Zona B;
III - Zona C;
IV - Zona D;
Art. 267.Os terrenos rurais, salvo acordo entre proprietários, serão divididos com cercas em perfeito
estado de conservação.
CAPÍTULO IV
Art. 268. Os suportes para apresentação dos resíduos sólidos deverão estar localizados dentro dos limites
dos lotes e com fácil acesso.
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Art. 269. Os critérios de localização e padronização dos recipientes para coleta de resíduos de tipo
público serão regulamentados por Decreto.
Art. 270.Os suportes considerados inservíveis serão recolhidos, sem que caiba qualquer espécie de
indenização ao seu proprietário e sem prejuízo da multa correspondente a não conservação do padrão
estabelecido pelo Poder Público Municipal.
CAPÍTULO V
A coleta de resíduos sólidos ou pastosos deverá ser feita de maneira a não provocar o seu
Art. 271.
derramamento no local de carregamento.
Art. 272. O transporte de resíduos sólidos ou pastosos deverá ser feito em conformidade com o seguinte:
II - Os veículos transportadores de resíduos pastosos como a argamassa deverão ter sua carroceria
estanque, de forma a não provocar derramamento nas vias e logradouros públicos.
CAPÍTULO VI
DA HIGIENE DA ALIMENTAÇÃO
Art. 273. Poder Público Municipal exercerá, em colaboração com as autoridades sanitárias do Estado,
fiscalização sobre a produção, o comércio e o consumo de gêneros alimentícios em geral.
Parágrafo Único - Para efeitos desta Lei, consideram-se gêneros alimentícios todas as substâncias,
sólidas ou líquidas, destinadas a serem ingeridas pelo homem, excetuados os medicamentos.
Art. 275. É permitida a manipulação e o comércio de carne assada, nas vias e logradouros públicos, desde
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Parágrafo Único - A permissão prevista no caput deste artigo será regulamentada por decreto e o uso
do gás ou carvão dependerá da análise que o órgão competente fará de cada caso.
Art. 276. Ficam obrigados à apresentação de certificados de controle de qualidade de contaminação por
pesticidas, de contaminação microbiológica e de contaminação microtoxicológica, os estabelecimentos
que comerciem alimentos no atacado e com o Poder Público Municipal.
Art. 277. Não serão permitidas a produção, exposição ou venda de gêneros alimentícios deteriorados,
falsificados, adulterados ou nocivos à saúde, os quais serão apreendidos pelo funcionário encarregado da
fiscalização e removidos para local destinado à inutilização dos mesmos.
I - A inutilização dos gêneros não eximirá a fábrica ou estabelecimento comercial do pagamento das
multas e demais penalidades cabíveis;
II - A reincidência na prática das infrações previstas neste artigo determinará a cassação da licença
para o funcionamento da fábrica ou estabelecimento comercial.
Art. 278. Nas quitandas e casas congêneres, além das disposições gerais concernentes aos
estabelecimentos de gêneros alimentícios, deverá ser observado o seguinte;
I - O estabelecimento terá, para depósitos de verduras que devem ser consumidas sem cocção,
recipientes ou dispositivos de superfície impermeável e à prova de moscas, poeiras e quaisquer
contaminações;
II - As frutas expostas à venda serão colocadas sobre mesas ou estantes rigorosamente limpas e
afastadas 01 (um) metro, no mínimo, das ombreiras das portas externas.
Parágrafo Único - É proibido utilizarem-se os depósitos de hortaliças, legumes e frutas para qualquer
outro fim.
I - animais doentes;
Toda a água destinada à manipulação ou ao preparo de gêneros alimentícios, que não provenha
Art. 280.
do abastecimento público, deve ser comprovadamente tratada.
Art. 281. O gelo destinado ao uso alimentar deverá ser fabricado com água potável isenta de qualquer
contaminação.
I - as paredes das salas de elaboração dos produtos revestidas de material liso e impermeável até a
altura mínima de 02 (dois) metros;
II - as salas de preparo dos produtos com as janelas e aberturas teladas e à prova de insetos.
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CAPÍTULO VII
I - depositar, lançar ou atirar nos passeios públicos, papéis, invólucros, embalagens ou assemelhados;
III - reparar veículo ou qualquer tipo de equipamento em vias e logradouros públicos, quando desta
atividade resultar prejuízo à limpeza urbana;
VI - depositar, lançar ou atirar em riachos, canais, arroios, córregos, lagos, rios, ou às margens desses,
resíduos de qualquer natureza que causem prejuízo à limpeza e ao meio ambiente;
X - o depósito de veículos em vias públicas, por prazo superior a 15 (quinze) dias ou em visível estado
de má conservação, com a carroceria apresentando evidentes sinais de colisão, ferrugem ou vandalismo.
Parágrafo único. Em caso de identificação dos proprietários dos veículos previstos no inciso X deste
artigo, esses pagarão multa equivalente a 1.000 (mil) UFMs ou 30% (trinta por cento) sob a avaliação do
bem pela tabela Fipe, devendo prevalecer o valor maior, além de custos para fins de remoção do veículo.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 131/2019)
CAPÍTULO VIII
Parágrafo Único - Para cumprimento do disposto nesta lei, o Poder Público deverá:
d) celebrar convênios com entidades públicas ou particulares com o objetivo de garantir mais
facilmente a aplicação das disposições das legislações pertinentes;
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seletivo.
CAPÍTULO IX
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 285. A fiscalização do disposto nesta Lei será efetuada pela fiscalização do Poder Público Municipal.
Fica o poder Público Municipal autorizado a firmar convênios com órgãos públicos e entidades
Art. 286.
que visem a garantir a aplicação desta Lei.
Art. 287. Os veículos transportadores de resíduos deverão ter estampados os números de telefones para
auxiliar a fiscalização direta a ser exercida pela população.
TÍTULO IX
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 288.É competência do Poder Público Municipal fiscalizar, disciplinar, supervisionar e exercer o direito
de polícia nos serviços funerários.
Art. 291. As capelas mortuárias públicas, localizadas nos cemitérios do Município, serão utilizadas pelas
funerárias legalmente estabelecidas e de forma igualitária.
Art. 292.A instalação de necrotérios e capelas mortuárias será feita em prédio isolado, distante no
mínimo 20 (vinte) metros das habitações vizinhas e situados de maneira que seu interior não seja
devassável.
Parágrafo Único - Os necrotérios e capelas mortuárias existentes nos hospitais e casas de saúde
passarão a ser usados em caráter precário até o momento em que os cemitérios municipais e particulares
sejam dotados desses equipamentos, a critério do Poder Público Municipal.
Art. 293. Deverá ser criada uma Comissão de Serviços Funerários que terá como competência:
I - Zelar e fiscalizar pelo cumprimento deste Código no que se refere aos serviços funerários;
Art. 294 A Comissão de serviços funerários será criada por Ato do Prefeito Municipal, sendo constituída
por:
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I - Três membros titulares e três suplentes representando o poder Público Municipal, sendo:
Parágrafo Único - A comissão, depois de instalada, terá o prazo de120(cento e vinte) dias para
aprovar seu regulamento interno.
Art. 294. A Comissão de Serviços Funerários será criada por Ato do Prefeito Municipal, sendo constituída
por representantes das empresas do ramo de serviços funerários devidamente estabelecidas e
paritariamente por representantes do Poder Público Municipal e representantes da sociedade civil
organizada. (Regulamentado pelo Decreto nº 76/2018)
III - Secretaria de Município responsável pela coordenação e execução das políticas municipais e
demais questões de saúde;
V - Secretaria de Município responsável pelo planejamento e execução das políticas municipais que
digam respeito ao desenvolvimento econômico.
CAPÍTULO II
Art. 295. A localização dos estabelecimentos mencionados nesta lei, além de atender às disposições do
Plano Diretor, guardarão, a distância de quinhentos metros dos estabelecimentos de saúde.
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Art. 296. A mudança de localização dos estabelecimentos de que trata a presente Lei será permitida
mediante o cumprimento do disposto no artigo 258.
A licença para o exercício da atividade funerária somente será concedida para aqueles que
Art. 297.
possuírem estrutura técnica e operacional, bem como qualificação profissional compatíveis.
Art. 298. Fica resguardado o funcionamento dos estabelecimentos já licenciados na data de promulgação
desta lei.
CAPÍTULO III
DO SERVIÇO GRATUÍTO
Art. 299. O serviço funerário gratuito será oferecido para quem não tiver condições econômicas de
custeá-lo.
§ 2º A empresa funerária que estiver prestando o atendimento no mês de dezembro de cada ano, não
iniciará o ano seguinte com a prestação de serviço gratuito.
I - Oferecer uma urna padrão reta, tingida, com forração simples na caixa com seis (6) alças de metal e
fabricada com materiais normalmente utilizados pela indústria do ramo;
III - Quando o óbito ocorrer na zona rural do Município a remoção para o sepultamento poderá ser
para o cemitério público da localidade de referência da família do "de cujus".
CAPÍTULO IV
Art. 301. Fica criado o serviço funerário padrão, que compreenderá os seguintes itens e preços:
I - O fornecimento de uma urna reta simples, tingida, pintada com uma demão de verniz, quatro alças
duras de metal, forração simples na caixa da urna, fazendo uso dos meios e materiais de fabricação
normalmente procedidos pela indústria do ramo; Remoção para o local de velório. Carro fúnebre para o
translado dos restos mortais para o cemitério local. Velório em capela mortuária estilo, moldes e preços
das capelas números 6 e 7 do Hospital de Caridade, quando realizados em residência ou centro
comunitário o fornecimento de armação simples de velório (Cristo de cabeceira e mesa para a urna);
II - O preço dos serviços acima enumerados será de um salário mínimo e meio (1 1/2) regional
praticado no Estado do Rio Grande do Sul na época do falecimento. Os serviços serão pagos pelo
responsável ou executor do funeral;
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III - Nestes serviços não estão incluídos o preço das taxas de sepultamento, abertura, exumação ou
aluguel de carneiras cobradas e praticadas pelo município de Santa Maria ou outros;
IV - Ficam também excluídas as taxas cobradas no cortejo para acompanhamento de ônibus, táxis ou
similares;
CAPÍTULO V
DO ATENDIMENTO FUNERÁRIO
I - respeitabilidade;
II - honestidade;
IV - decência.
§ 2º É obrigatório o sigilo profissional nos assuntos particulares dos usuários dos serviços funerários,
ressalvada a divulgação de informações exigíveis nos termos da lei.
Art. 305.A tanatopraxia (embalsamamento) somente será realizada quando autorizado previamente pela
família, após assinatura de declaração de óbito pelo médico, utilizando-se exclusivamente técnicas
reconhecidas pela categoria. O Diretor Funerário manterá, neste caso, registro de todos os procedimentos
aplicados nos cadáveres sob sua responsabilidade.
Parágrafo Único - Se o óbito ocorreu sem assistência médica ou se houve morte violenta, será
obrigatória a prévia autorização da autoridade judiciária.
Art. 306. Será considerada falta grave a este Código a captação de clientes mediante oferta, venda,
indicação, agenciamento ou intermediação de todo serviço funerário efetivo fora das dependências da
empresa funerária, salvo sob solicitação expressa do contratante.
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Parágrafo Único - Considerar-se-á serviço funerário efetivo toda contratação de serviço funerário
ocorrida após o evento óbito até o sepultamento.
Art. 307. O contratante de serviço funerário efetivo tem direito a livre preferência. Sua escolha deve ser
espontânea, sem constrangimento ou intimidação. Ele não poderá ser abordado em nenhuma
dependência pública ou privada por qualquer prestador de serviço funerário, salvo quando por ele
solicitado.
Art. 308Torna obrigatório constar em todo estabelecimento de saúde, hospitais privados e públicos,
casas de saúde, pronto atendimento e pronto socorro, afixação visível ao público de cartazes com a
listagem, em ordem alfabética, de todas as funerárias do município com informações sobre
procedimentos a serem adotados por familiares ou responsáveis quando do óbito.
Art. 308. Torna obrigatório constar em todo estabelecimento funerário e estabelecimento de saúde,
hospitais privados e públicos, casas de saúde, pronto atendimento e pronto socorro, afixação visível ao
público de cartazes com a listagem, em ordem alfabética, de todas as funerárias do Município com
informações sobre procedimentos a serem adotados por familiares ou responsáveis quando do óbito.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 123/2018)
§ 3º A regulamentação referente à especificação das informações que deverão constar nos cartazes e
a fiscalização do cumprimento desta lei ficará a encargo da Comissão de Serviços Funerários.
Art. 309. É vedado nos estabelecimentos de saúde o ingresso ou permanência de funcionários ou pessoas
ligadas a funerárias, ainda que estranhas a seu corpo de funcionários, com intuito de agenciar e manter
contato com familiares ou responsáveis para contratação do serviço funerário.
Art. 311. É vedado aos estabelecimentos de saúde reservar um local em suas dependências para
funcionários de empresas funerárias.
Art. 312.A permanência de agentes funerários e pessoal de apoio é permitida nas capelas mortuárias,
com a finalidade de dar apoio e assistência aos familiares do falecido.
Art. 313. As empresas funerárias e planos de assistência familiar de prestação de serviços futuros, assim
como seus similares, estão proibidas de administrar capelas mortuárias ou quaisquer outros serviços
junto aos estabelecimentos de saúde.
Art. 314.Será fixada, junto aos necrotérios ou capelas mortuárias dos estabelecimentos hospitalares,
placa contendo os seguintes dizeres: "Para sua proteção, denuncie ao Poder Público Municipal, pelo
telefone abaixo indicado, se recebeu neste estabelecimento recomendação de apresentação de qualquer
empresa funerária".
Art. 315. Em caso de acidente com um grande número de falecimentos, as empresas poderão prestar
apoio técnico e operacional uma a outra, desde que receba os valores normais praticados pela empresa.
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Será considerada falta grave e severamente punida a empresa que usar o abuso do poder
Art. 316.
econômico visando ao domínio de mercado e prática de concorrência desleal.
CAPÍTULO VI
DAS PENALIDADES
Art. 317. A prática de infração aos dispositivos deste Título, para os quais não haja previsão de pena
específica, sujeita o infrator às seguintes penalidades:
III - suspensão do alvará de localização e funcionamento pelo prazo de trinta dias consecutivos nas
faltas graves;
Parágrafo Único - Ao estabelecimento de saúde infrator será aplicada a pena do inciso I e II do artigo.
TÍTULO X
DOS CEMITÉRIOS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 318. Fica permitida, mediante concessão do Poder Público Municipal, a exploração de cemitérios
pela iniciativa privada, ficando os mesmos sob o domínio público.
Art. 319.Fica permitida a criação e exploração de crematórios, mediante concessão do Poder Público
Municipal.
Parágrafo Único - Em caso de cremação, o responsável pela exploração deverá manter dados que
possibilitem a identificação do falecido.
Art. 320. Os cemitérios particulares ou municipais são parques de utilidade pública, reservados aos
sepultamentos dos mortos e por sua natureza locais de absoluto respeito, devendo suas áreas serem
conservadas limpas, arborizadas, ajardinadas e cercadas de acordo com a planta previamente aprovada
pelo Poder Público.
Art. 321.Nos cemitérios municipais é livre a todos os cultos religiosos a prática dos respectivos atos
fúnebres, desde que não atentem contra a moral e as leis.
Art. 322. Os terrenos dos cemitérios municipais são considerados bens de domínio público de uso
especial.
Art. 323. Os cemitérios municipais serão divididos em quadras e deverão reservar setores destinados
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Art. 324. A administração dos cemitérios particulares é responsável pela observância dos dispositivos
desta lei.
CAPÍTULO II
DOS SEPULTAMENTOS
Art. 326. Os sepultamentos deverão ser em locais destinados pelo Poder Público Municipal para este fim
sem indagação de crença religiosa, princípios filosóficos ou ideologia política.
Ficam isentos do pagamento de taxas de uso das capelas mortuárias públicas e demais serviços
Art. 327.
funerários todos aqueles usuários que não tenham condições econômicas de arcarem com as despesas,
de acordo com a lei.
Art. 328. É proibido fazer sepultamentos antes de decorrido o prazo de 12 (doze) horas contadas do
momento do falecimento, salvo:
§ 1º Nenhum cadáver poderá permanecer insepulto se o óbito ocorreu há mais de 36 (trinta e seis)
horas, salvo quando o corpo estiver embalsamado ou em decorrência de ordem expressa do chefe do
Poder Público Municipal, de determinação judicial ou policial competente, ou da Secretaria de Saúde do
Estado.
§ 2º Não será feito sepultamento sem certidão de óbito fornecida pelo oficial do Registro Civil do local
do falecimento. Na impossibilidade da obtenção da certidão, far-se- á o sepultamento mediante
autorização por escrito da autoridade judicial, permanecendo ainda a obrigação do registro em cartório
do óbito e da remessa da referida certidão ao cemitério para fins de arquivamento.
Nas sepulturas sem revestimentos, os sepultamentos poderão repetir-se de três em três anos,
Art. 330.
enquanto que nas revestidas não haverá limite de tempo, desde que o último sepultamento seja
convenientemente isolado.
CAPÍTULO III
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§ 2º Os arrendatários das sepulturas em ruínas serão convocados por edital, publicado no quadro de
avisos da Prefeitura Municipal, em cujo texto se dará conhecimento ao arrendatário ou seu
representante, se constar no registro seu domicílio, para que procedam os serviços necessários dentro do
prazo de 90 (noventa) dias.
Art. 332. O Poder Público Municipal mandará limpar e conservar, por sua conta, os túmulos ou sepulturas
que guardem restos mortais daqueles que hajam prestado relevantes serviços à Pátria, bem como os
túmulos construídos pelos poderes públicos em homenagem a pessoas ilustres.
CAPÍTULO IV
DA EXUMAÇÃO
Art. 333. Em sepultura sem revestimento, nenhuma exumação poderá ser feita antes de decorridos 03
(três) anos da data do sepultamento, salvo se mediante requisição por escrito de autoridade judicial ou
policial, ou ainda, a pedido da Secretaria de Saúde do Estado.
Parágrafo Único - Decorrido o prazo estabelecido neste artigo, as sepulturas poderão ser abertas com
remoção dos restos mortais para outro local.
Parágrafo único. Para sepulturas temporárias, o Poder Executivo Municipal deverá notificar a família
através de correspondência com Aviso de recebimento e publicar edital com o nome dos falecidos em
jornal de grande circulação local, decorrido o prazo neste artigo para que, em no máximo 30 (trinta) dias
os familiares se manifestem acerca da exumação, podendo a Prefeitura Municipal após findar o prazo do
edital, se não houver manifestação acerca de um possível acompanhamento por parte de um familiar,
remover os restos mortais para outro local. (Redação dada pela Lei Complementar nº 148/2021)
Nas sepulturas revestidas que sejam convenientemente isoladas, a exumação pode se verificar
Art. 334
em qualquer tempo.
Art. 334.Nas sepulturas revestidas que sejam convenientemente isoladas, a exumação pode se verificar
em qualquer tempo, desde que observado o dispositivo do artigo anterior quanto a notificação dos
familiares através de edital. (Redação dada pela Lei Complementar nº 148/2021)
CAPÍTULO V
DAS CONSTRUÇÕES
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Art. 335.Exceto as pequenas construções sobre sepulturas ou colocação de lápides, nenhuma obra
poderá ser feita nos cemitérios, sem que a planta tenha sido aprovada pelo Poder Público Municipal.
§ 4º A fim de que a limpeza para comemorações de finados não fique prejudicada, as construções nos
cemitérios só poderão ser iniciadas com prazo suficiente, de modo que possam ser concluídas até o dia 27
(vinte e sete) de outubro, impreterivelmente.
III - A condução do material para as construções deverá ser feita em recipientes que não permitam o
derramamento do conteúdo;
IV - Os empreiteiros responderão pelos danos causados por seus empregados quando em trabalho
nos cemitérios.
CAPÍTULO VI
Art. 337. Os cemitérios estarão abertos diariamente das 08 (oito) às 18 (dezoito) horas no período de
abril a setembro e das 08 (oito) às 20 (vinte) horas no período compreendido entre os meses de outubro
a março.
II - registrar em arquivo próprio os sepultamentos, fazendo constar dia, hora, nome, idade, sexo, cor,
causa mortis, bem como o número da sepultura;
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V - praticar atos de depredação de qualquer espécie nos túmulos ou dependências do campo santo;
VIII - efetuar atos públicos que não sejam de culto religioso ou cívico;
XII - colocar vasos ou similares que armazenem água parada sobre os jazigos ou nas dependências dos
cemitérios do Município de Santa Maria. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 105/2016)
CAPÍTULO VII
DAS TARIFAS
Art. 340. As tarifas relativas aos preços dos serviços decorrentes dos serviços funerários, arrendamentos,
aberturas de sepulturas, catacumbas e nichos, exumação e inumação de restos mortais, fechamentos de
carneiras, publicação de editais, expedição de títulos e de licença para construções em cemitérios de
propriedade do Município serão arrecadados sob o título de receita de cemitérios.
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§ 1º Os preços para os arrendamentos e para os diversos serviços serão fixados anualmente por
decreto do Executivo, levando em conta custo dos serviços.
§ 2º Poderão, também, na forma deste artigo, ser sepultados gratuitamente cadáveres de pessoas
reconhecidamente pobres, a juízo da administração municipal.
Art. 341. Os sepultamentos e exumações efetuados em cemitérios particulares ficam sujeitos aos
mesmos preços previstos no artigo anterior.
I - Nos últimos 10 (dez) dias de cada trimestre, o responsável pela administração dos cemitérios
municipais deverá entregar a relação dos sepultamentos efetuados à autoridade competente;
II - Na primeira quinzena de cada mês, as administrações dos cemitérios particulares deverão recolher
aos cofres públicos municipais os tributos referidos no caput deste artigo.
Parágrafo Único - Poderão, também, na forma deste artigo, serem sepultados gratuitamente
cadáveres de pessoas reconhecidamente pobres, a juízo da administração municipal.
CAPÍTULO VIII
DA CONCESSÃO E TRANSFERÊNCIA
Art. 342.Poderão ser concedidos terrenos nos cemitérios pertencentes ao Poder Público Municipal,
conferindo-se ao concessionário o título de concessão.
I - o título poderá ser transferido por endosso ou por documento particular mediante concordância
expressa do Poder Público. Em caso de morte, passará aos sucessores segundo a vocação hereditária
estabelecida em lei civil;
II - na transferência a que se refere a primeira parte do parágrafo anterior, será cobrada uma taxa
correspondente a 40% (quarenta por cento) do valor do terreno na data da transferência.
Art. 343. O preço dos terrenos nos cemitérios será estabelecido por decreto do Executivo Municipal.
TÍTULO XI
I - notificação para cumprir a lei, em prazo determinado pelo Poder Público Municipal;
a) Grupo 1 - Infrações Leves, com multas de 50 Unidades Fiscais do Município (UFM) e aplicadas na
primeira autuação;
b) Grupo 2 - Infrações Médias, com multas de 200 Unidades Fiscais do Município (UFM) e aplicadas
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na primeira reincidência;
c) Grupo 3 - Infrações Graves, com multas de 1000 Unidades Fiscais do Município (UFM) e aplicadas
na segunda reincidência;
d) Grupo 4 - Infrações Gravíssimas, com multas de 2000 Unidades Fiscais do Município (UFM) e
aplicadas a partir da terceira reincidência.
Parágrafo Único - Será considerado reincidência quando a infração se der no mesmo artigo.
Art. 345-A As penalidades às infrações ao art.192 e parágrafos desta Lei serão aplicadas da seguinte
maneira:
I - notificação de descumprimento legal na primeira ocasião que comprovada pelo Poder Público a
infração as normas previstas no art.192 desta Lei e seus parágrafos;
II - multa de 500 (quinhentas) Unidades Fiscais Municipais - UFM no caso da segunda ocasião que
comprovada pelo Poder Público a infração as normas previstas no art.192 desta Lei e seus parágrafos;
III - multa de 1000 (um mil) Unidades Fiscais Municipais - UFM no caso da terceira ocasião que
comprovada pelo Poder Público a infração as normas previstas no art.192 desta Lei e seus parágrafos e
suspensão do alvará de funcionamento por 30 (trinta dias);
IV - multa de 2.500 (duas mil e quinhentas) Unidades Fiscais Municipais - UFM no caso da quarta
ocasião que comprovada pelo Poder Público a infração as normas previstas no art.192 desta Lei e seus
parágrafos e cassação do alvará. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 149/2022)
Art. 346. O pagamento de multa ou multas não exonera o infrator do cumprimento das disposições deste
Código.
TÍTULO XII
Art. 347.O Poder Executivo Municipal regulamentará as disposições da presente Lei no que for julgado
necessário para sua perfeita execução.
Art. 348. O Poder Executivo Municipal deverá apresentar à Câmara de Vereadores Projeto de Lei do
Código Municipal de Meio Ambiente e do Código de limpeza urbana e projeto de lei do Código de
drenagem urbana.
Parágrafo Único - Até a entrada em vigor desses novos códigos serão aplicadas as normas constantes
da legislação estadual e federal atinentes a matéria.
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7/1/22, 9:23 AM Lei Complementar 92 2012 de Santa Maria RS
§§ 6º e 7º do art. 54-A e o anexo I), Lei Complementar 081, de 15-06-11, Lei complementar 084, de 25 de
outubro de 2011, a Lei Municipal nº 4701, de 13-10-2003, a Lei Municipal nº 4738, de 24-12-03, Lei
municipal nº 4739, de 24-12-03, Lei Municipal nº 4970, de 05 - 01- 2007, Lei Municipal nº 5014, de 02-07-
2007- ADI/70020525796.
Sala da Presidência da Câmara de Vereadores de Santa Maria, aos 24 ( vinte e quatro) dias do mês de
fevereiro do ano de 2012.
Registre-se e Cumpra-se
1º Secretário
Presidente
ANEXO I
__________________________________________________________________
|==========================|=======================================|
|--------------------------|---------------------------------------|
| |domingos e feriados |
|__________________________|_______________________________________|
ANEXO II
________________________________________
|Classificação| Observações |
|=============|==========================|
| |limite |
|-------------|--------------------------|
| |limite |
|-------------|--------------------------|
| |limite |
|-------------|--------------------------|
| |do limite |
|-------------|--------------------------|
|Leve |Atividade |
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