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PR.MAT.

012
PROTOCOLO DE
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VERTICAL DO HIV
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1. INTRODUÇÃO
O HIV é uma doença que pode acometer todas as faixas etárias. Quando
acomete mulheres no período gestacional, pode resultar na transmissão vertical
para neonatos. A transmissão vertical pode ocorrer durante a gestação, parto ou
pós-parto, através do aleitamento materno. Sua ocorrência é estimada entre 20-
40%, dependendo da população estudada. A taxa pode ser reduzida para menos
de 1% com as intervenções médicas adequadas.

2. JUSTIFICATIVA

A
Padronizar na instituição as normas do Ministério da Saúde, visando a

D
excelência no atendimento e atingir o resultado planejado.

LA
3. OBJETIVOS
Redução da transmissão vertical do HIV <1%.

O
4. DEFINIÇÕES E CONCEITOS
TR
Infecção pelo HIV: o diagnóstico da infecção pelo HIV é baseado na
evidência laboratorial do vírus no sangue do paciente ou no desenvolvimento
de anticorpos anti HIV, após a exposição ao vírus.
N
O

Transmissão vertical do HIV: e vidência laboratorial da presença do HIV na


criança, tendo ocorrido a infecção durante a gestação, parto ou amamentação.
C

5. RECOMENDAÇÕES E CUIDADOS
O
Ã

5.1. Cuidados com a mãe:


 Realizar teste rápido para HIV em toda gestante, exceto aquelas cujo
N

resultado já é sabidamente positivo;


 Durante a consulta pré-natal, toda gestante HIV (+) deverá ser encaminhada
A

imediatamente para psicologia e serviço social, que orientará sobre a


PI

marcação de consulta com o serviço especializado seguindo o fluxo


estadual.
Ó

 Antes do parto, avaliar o resultado da carga viral de HIV coletada após a 34ª
semana de gestação.
C

 Via de parto: se carga viral >1.000 cópias/mL, o parto deve ser cesariano;
se carga viral <1.000 cópias/mL, o parto pode ser vaginal.
 Iniciar z i d o v u d i n a ( AZT) endovenosa n as gestantes HIV positivas com
carga viral detectável ou desconhecida: 2mg/Kg na primeira hora seguido
de infusão contínua de 1mg/Kg/hora;
Parto via vaginal: ao início do trabalho de parto até o clampeamento do
cordão umbilical;
Parto cesárea: iniciar 03 horas antes da cirurgia.
 Em mulheres com CV-HIV <1.000 cópias/mL, mas DETECTÁVEL, pode ser
realizado parto vaginal, se não houver contraindicação obstétrica. No
entanto, o serviço deve estar ciente de que essa mulher tem indicação de
receber AZT intravenoso.
 A (o) enfermeira (o) é responsável pelo preparo do AZT;

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 Gestante com carga viral indetectável após a 34ª semana de gestação, não
tem indicação de usar AZT endovenoso;

PONTO DE ATENÇÃO: AZT via oral deve ser utilizada apenas em situações
de indisponibilidade do AZT injetável no momento do parto (dose: 300mg de
zidovudina oral no começo do trabalho de parto ou na admissão, seguida de
300mg a cada três horas e suspender após o clampeamento do cordão
umbilical);
 Durante o trabalho de parto ou no dia da cesárea programada, manter os

A
medicamentos antirretrovirais (ARV) orais utilizados pela gestante, nos

D
seus horários habituais, independentemente do jejum, ingeridos com

LA
pequena quantidade de água, inclusive durante o período de infusão
venosa da zidovudina (AZT);
 Durante a gestação, trabalho de parto e parto, devem ser evitados o

O
recolhimento do sangue do cordão umbilical e de líquido amniótico, além
do uso de fórceps. No parto normal, deve-se evitar a episiotomia e o
TR
trabalho de parto deve ser monitorado usando gráfico de
acompanhamento da evolução (partograma), evitando toques vaginais
N
repetidos;
 A amniocentese e a amniotomia não são aconselháveis, salvo condição
O

maior que as justifique. Na medida do possível, a amniotomia deve ser


C

protelada até a hora do parto;


 As precauções básicas e universais são medidas de prevenção que
O

devem ser adotadas em qualquer paciente. Essas medidas incluem a


utilização de equipamentos de proteção individual (luvas, máscara, óculos
Ã

de proteção, capote e aventais) quando da exposição a secreções e fluidos


N

corpóreos;
 A cesárea eletiva deve ser feita com 38 semanas completas para a gestante
A

com HIV, objetivando reduzir a probabilidade do início de trabalho de parto


ou a rotura das membranas. A técnica empregada é a cesárea "sem
PI

sangue” (bloodless), com cauterização sistemática dos vasos sanguíneos


Ó

e retirada do feto empelicado, sempre que possível;


 Utilizar antibiótico profilático tanto na cesárea eletiva quanto naquela de
C

urgência: dose única EV de 2g de cefazolina.


 A inibição farmacológica da lactação deve ser realizada imediatamente
após o parto, utilizando-se cabergolina 1mg VO, em dose única (dois
comprimidos de 0,5mg VO), administrada antes da alta hospitalar.

5.2. Manejo da ruptura prematura de membranas (RPM):


A conduta na RPM tem como parâmetro a idade gestacional de 34 semanas.

 Idade gestacional inferior a 34 semanas:


Na ausência de corioamnionite e sofrimento fetal, recomenda-se medida
semi conservadora. Sugere-se:
1. Hiper-hidratação oral na presença de oligoâmnio;

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2. Utilização de corticoide (betametasona ou dexametasona), entre 23 e 34


semanas, para aceleração da maturidade pulmonar fetal;
3. Antibioticoterapia (penicilina G cristalina, podendo considerar ainda o uso de
ampicilina ou de clindamicina).

 Idade gestacional superior a 34 semanas:


A resolução da gestação deve ser considerada após a infusão EV de AZT.
A decisão pela via de parto irá depender das condições do colo uterino, da
apresentação fetal, da presença de atividade uterina e da CV-HIV.

A
D
5.3. Manejo no trabalho de parto pré-termo:
 Se o TPP ocorrer antes de 34 semanas, a conduta expectante parece ser a

LA
mais adequada, em razão dos maiores riscos da prematuridade para o RN
do que aqueles devidos à TV do HIV e à tentativa de inibição do parto.

O
Orienta-se a introdução do AZT intravenoso materno concomitantemente à
inibição medicamentosa do parto, a investigação de causas infecciosas e
TR
seus respectivos tratamentos e o uso de corticosteroides para maturação
pulmonar quando indicado. Ao se conseguir a inibição do parto, o AZT
N
intravenoso deve ser descontinuado.
 No caso de TPP em que se decida pela conduta ativa, recomenda-se
O

escolher a via de parto com base na CV-HIV materna e em indicações


C

obstétricas, com infusão de AZT intravenoso, evitando-se trabalho de parto


prolongado em virtude do maior risco de TV do HIV.
O

Tabela 1. Esquema Posológico da Zidovudina Injetável (AZT) na Parturiente


Ã
N

ATAQUE (2mg/Kg) CORRER NA PRIMEIRA HORA


PESO DA PACIENTE AZT SG 5% ML/H
A

40 Kg 8 ml 92 ml 100 ml/h
PI

50 Kg 10 ml 90 ml 100 ml/h
60 Kg 12 ml 88 ml 100 ml/h
Ó

70 Kg 14 ml 86 ml 100 ml/h
C

80 Kg 16 ml 84 ml 100 ml/h
90 Kg 18 ml 82 ml 100 ml/h
100 Kg 20 ml 80 ml 100 ml/h
MANUTENÇÃO (1 mg/Kg/hora) EM INFUSÃO CONTÍNUA EM 3 HORAS
40 Kg 12 ml 238 ml 83 ml/h
50 Kg 15 ml 235 ml 83 ml/h
60 Kg 18 ml 232 ml 83 ml/h
70 Kg 21 ml 229 ml 83 ml/h
80 Kg 24 ml 226 ml 83 ml/h
90 Kg 27 ml 223 ml 83 ml/h
100 Kg 30 ml 220 ml 83 ml/h

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5.4. Cuidados com o recém-nascido:


 Sempre que possível, proceder ao parto empelicado (retirada do
neonato mantendo as membranas corioamnióticas íntegras);
 Não realizar ordenha do cordão, ligando-o imediatamente após a retirada
do RN;
 Limpar, com compressas macias, todo sangue e secreções visíveis na
superfície corporal do RN logo após o nascimento e encaminhá-lo

A
imediatamente para banho em água corrente, estando contraindicado o
primeiro banho em banheiras pediátricas.

D
 Se necessário, aspirar delicadamente as vias aéreas do RN, evitando

LA
traumatismos em mucosas.
 Aspirar delicadamente o conteúdo gástrico de líquido amniótico (se
necessário) com sonda oral, evitando traumatismos. Se houver presença

O
de sangue, realizar lavagem gástrica com soro fisiológico.
 Colocar o RN junto à mãe o mais breve possível.
TR
5.5. Classificação de risco de infecção de HIV:
N
O
C
O
Ã
N
A
PI
Ó
C

 Quimioprofilaxia das crianças expostas ao HIV:


• Iniciar a primeira dose do AZT solução oral (preferencialmente ainda na
sala de parto), logo após os cuidados imediatos ou nas primeiras 4 horas
após o nascimento em crianças consideradas de baixo risco segundo
quadro 1 acima.
• Devido alta prevalência de resistência aos ITRNN em genotipagens de
crianças menores que 18 meses e considerando aumentar a eficácia
dessa medida de prevenção o esquema de profilaxia do grupo de alto
risco de exposição foi modificado para:
 Zidovudina (AZT) + Lamivudina (3TC) + Raltegravir (RAL)
administrado por 28 dias.

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 Neonato grave que não pode receber medicamentos por via oral ou sonda
orogástrica, a quimioprofilaxia indicada é apenas com AZT endovenoso;
 Dada a possibilidade de ocorrência de anemia no recém-nascido em uso
de AZT, recomenda-se a realização de hemograma completo,
possibilitando avaliação prévia ao início da profilaxia e o monitoramento
após 6 e 16 semanas;

PONTO DE ATENÇÃO: recomenda-se a não amamentação e substituição do


leite materno por fórmula infantil após o aconselhamento. A criança exposta,

A
infectada ou não, terá direito a receber a fórmula láctea infantil, pelo menos,
até completar seis meses de idade. Esse prazo pode ser estendido conforme

D
avaliação de casos específicos. O aleitamento cruzado também é

LA
contraindicado.

 Todo RN exposto ao HIV deverá ser notificado através da ficha de

O
notificação compulsória de criança exposta ao HIV.
TR
Tabela 2. Esquema de Profilaxia Neonatal
N
ANTI- VIA DE
POSOLOGIA DURAÇÃO
O

RETROVIRAL ADMINISTRAÇÃO
C

RN com 35 semanas ou mais:


4mg/kg/dose, de 12/12 h.
O

RN entre 30 e 35 semanas:
2mg/kg/dose, de 12/12h por 14 dias e
Ã

Solução Oral 3mg/kg/dose de 12/ 12h a partir do 4 semanas


(10mg/ml) 15º dia.
N

RN com menos de 30
ZIDOVUDINA
A

semanas: 2mg/kg/dose, de
(AZT) 12/12h.
PI

RN ≥ 35 semanas: 4mg/kg IV 12/12h.


Ó

RN entre 30 e 35 semanas:
2mg/kg IV 12/12h nos primeiros 14
C

Endovenoso 4 semanas
dias de vida e 3 mg/kg/dose de 12/12h
a partir do 15º dia.
RN < 30 semanas: 2mg/kg IV 12/12h.

LAMIVUDINA Solução Oral RN com 32 semanas ou mais:


4 semanas
(3TC) 10mg/ml 2mg/kg/dose de 12/12h

1° semana: 1,5mg/kg 1x/dia


RALTEGRAVIR 100mg granulado
A partir da 2° semana até 4°semana: 4 semanas
(RAL) solução oral
3mg/kg 2x/dia
*O granulado deverá ser misturado com água antes da utilização e administrado durante os primeiros 30
minutos após a mistura. O volume residual deverá ser descartado.

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 Alta da mãe e/ou RN:


 O departamento de Serviço Social orientará a marcação de consulta da
mãe e do RN nos primeiros 15 dias. A consulta será agendada em serviço
especializado para atendimento de HIV, segundo o fluxo estadual.

 Psicologia:
 Apoio com suporte psicológico para as pacientes e suas famílias, no
que refere especialmente ao HIV.

A
 Núcleo de epidemiologia:

D
 Toda gestante HIV positiva deverá ser notificada.

LA
 Toda criança de gestante HIV positiva deverá ser notificada.

O
6. INDICADORES
TR
6.1 Taxa da Profilaxia em gestantes com HIV
N
O
C
O
Ã
N
A
PI
Ó
C

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Nome Taxa da Profilaxia em gestantes com HIV


Descrição Avaliar do total de gestantes com diagnóstico de HIV positivo quantas receberam
a profilaxia durante o parto em tempo adequado (no mínimo três horas antes do
procedimento e mantido até o clampeamento do cordão umbilical).
Justificativa O acompanhamento deste indicador é um marcador de qualidade do atendimento
já que está diretamente relacionado com a segurança do recém-nascido
(profilaxia para HIV).
Categoria Indicador de processo.
Unidade de Taxa de gestantes que usaram profilaxia
Medida

A
Interpretação A maior taxa obtida melhor será o indicador e melhor a profilaxia.
Fonte de Prontuário eletrônico

D
Dados

LA
Responsável Núcleo de vigilância epidemiológica.
pela Coleta de
Dados
Alimentação dos dados: diário

O
Periodicidade
Avaliação: mensalmente
Meta
Metodologia
TR
Cem por cento dos pacientes deveriam receber profilaxia.
Total de gestantes que durante o parto, usaram o AZT no tempo adequado x 100
de Cálculo Total de gestantes com HIV positivo
N
Númerador: total de gestantes que durante o parto foram prescritas AZT
Denominador: total de gestantes com diagnóstico de HIV positivo
O

Responsável Núcleo de vigilância epidemiológica.


pela Análise
C

Responsável Núcleo de vigilância epidemiológica.


pelo Plano de
O

Ação
Responsável Núcleo de vigilância epidemiológica.
Ã

pela
Divulgação
N

Benchmark: Não aplicável.


Referências Referência: Ministério da Saúde
A

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo Clínico


e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical do HIV, Sífilis
PI

e Hepatites Virais / Secretaria de Vigilância em Saúde.


Brasília : Ministério da Saúde, 2019.
Ó

Observações: Não aplicável.


C

Contato: Ramal 0902

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6.2 Taxa de RN que receberam a profilaxia em tempo adequado.

Nome Taxa de RN que receberam a profilaxia em tempo adequado


Descrição Avaliar do total de recém-nascidos de mães com diagnóstico de HIV
positivo que receberam a profilaxia após parto em tempo adequado (no
mínimo quatro horas após o nascimento).
Justificativa O acompanhamento deste indicador é um marcador de qualidade do
atendimento já que está diretamente relacionado com a segurança do
recém-nascido (profilaxia para HIV).

A
Categoria Indicador de processo

D
Unidade de Taxa de recém-nascidos que receberam profilaxia
Medida

LA
Interpretação A maior taxa obtida melhor será o indicador e melhor a profilaxia.
Fonte de Prontuário eletrônico
Dados

O
Responsável Núcleo de vigilância epidemiológica.
pela Coleta de
Dados
Alimentação dos dados: diário
TR
Periodicidade
Avaliação: mensalmente
N
Meta Cem por cento do recém-nascidos.
O

Metodologia Total de RN que receberam a profilaxia em tempo adequado x 100


de Cálculo Total de RN expostos ao HIV
C

Númerador: total de RN que receberam a profilaxia com AZT solução oral,


endovenoso ou nevirapina segundo a epidemiologia da mãe e estado
clínico do RN.
O

Denominador: total de RN expostos ao HIV


Responsável Núcleo de vigilância epidemiológica.
Ã

pela Análise
N

Responsável Núcleo de vigilância epidemiológica.


pelo Plano de
Ação
A

Responsável Núcleo de vigilância epidemiológica.


PI

pela
Divulgação
Benchmark: Não aplicável.
Ó

Referências Referência: Ministério da Saúde


C

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo


Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical do
HIV, Sífilis e Hepatites Virais / Secretaria de Vigilância em Saúde.
Brasília : Ministério da Saúde, 2019.
Observações: Não aplicável
Contato: Ramal 0902

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7. FLUXOS

Admissão de gestante na
maternidade

Diagnostico prévio do HIV?

A
D
Sim Não

LA
Realizar teste rápido HIV

O
Checar CV após 34 semanas de
gestação
TR
Se positivo Se negativo
N
<1000 cópias >1000 cópias ou
O

(Baixo risco) desconhecida


(Alto risco)
C

Seguimento de
Iniciar profilaxia TV:
rotina
O

-Gestante: AZT EV
-RN: AZT+3TC+RAL
Ã

oral
Orientações de profilaxia TV: -Via de parto: cesárea
N

-Suspender
- Gestante: Sem indicação de AZT EV aleitamento materno
-Via de parto pode ser vaginal
A

-RN: Profilaxia AZT VO


-Suspender aleitamento materno
PI
Ó
C

Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:


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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo Clínico


e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical do HIV, Sífilis
e Hepatites Virais / Secretaria de Vigilância em Saúde.
Brasília : Ministério da Saúde, 2019.

Nota Informativa N° 2/2021 DCCI/SVS/MS - recomendação do medicamento


raltegravir 100mg (RAL) granulado para suspensão oral no tratamento de

A
crianças expostas ou vivendo com HIV.

D
9. ANEXOS/APÊNDICE

LA
9.1. Elaboradores do protocolo

O
Responsáveis Revisão Alteração
Flávia Mello 0
TR
Elaboração do documento.
Mirella Holanda 1 Inclusão da nota técnica do MS
02/2021.
N
O
C
O
Ã
N
A
PI
Ó
C

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