AD2 HMed Juan Lemos MPE 18216090044
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Ao transitar pelas ruas da cidade de Istambul, na atual Turquia, nos deparamos com
esplendorosas igrejas e ruínas de uma grande muralha cercando toda a cidade em ambas os
lados, ocidental e oriental, sem imaginarmos que ali existiu por quase mil anos um império
que sobreviveu a tentativas sucessivas de invasões bárbaras durante toda a Idade Média e
esteve sob domínio do glorioso Império Romano na Antiguidade.
Embora tenham sido tempos difíceis, a parte oriental sobreviveu às invasões bárbaras
que em 476 causaram a queda do Império Romano do Ocidente, se tornando marco histórico
do fim da Antiguidade e início da Idade Média. A partir daí passamos a conhecer o lado
oriental do império como Império Bizantino, “reconhecido” pelos povos bárbaros através do
episódio em que enviaram para Constantinopla os símbolos imperiais de Rômulo Augústulo,
último imperador ocidental.
1
O movimento Iconoclasta ocorreu durante os séculos VIII e IX no Império Bizantino, sendo um dos
movimentos político-religiosos mais importantes contra a idolatria, veneração, contemplação, adoração e até
mesmo produção de ícones e imagens de sentido religioso. É muito comum ver, atualmente, em muitas igrejas
na Turquia mosaicos cristãos com marcas de destruição, provenientes da época da Iconoclastia.
2
Foi o primeiro concílio ecumênico realizado pela Igreja Católica, realizado na cidade de Nicéia, província de
Anatólia com o objetivo de harmonizar a igreja, foi neste concílio que definiram a datas de comemoração da
páscoa, motivo de conflitos.
condenado, foi neste concílio que Cristo foi nos apresentado como uma pessoa dotada de duas
naturezas inseparáveis, declarado perfeitamente Homem e Deus. Devemos salientar também a
importância dos monarquistas na sociedade bizantina, sendo conferidos a eles e aos patriarcas
o controle espiritual e de mosteiros e suas dioceses.
A vida cultural bizantina era intensa, situado ao lado do Grande Palácio, era no
Hipódromo que ocorriam diversos eventos de divertimento público (Corridas de cavalo,
batalhas entre atletas, combate de feras, jogos, caçadas e espetáculos cênicos, por exemplo),
eis aqui uma herança da Roma antiga, o hipódromo fora construído a imagem do Circo
Máximo de Roma, erguido por Septímio Severo e expandido e renovado por Constantino.
Também existiam festividades públicas, como aniversário do Imperador, comemoração de
alguma conquista ou triunfo, sendo a mais importante o dia da inauguração da Nova Bizâncio,
por Constantino I. Também destacamos a arte na vida cultural bizantina, como maioria de sua
população não era alfabetizada e os aprendizados deveriam ser realizados através de imagens,
os mosaicos, contados de forma clara e objetiva.
Concluindo, o Império Bizantino se manteve desde 395 em sua divisão definitiva até
1453, quando os Turcos-Otomanos conquistaram a cidade de Constantinopla. A queda de
Constantinopla é considerada um marco, por alguns historiadores, como o fim da Idade Média
e início da Idade Moderna.
Referência: MONTEIRO, JOÃO GOUVEIA (Portugal). Universidade de Coimbra. O Sangue de
Bizâncio: Ascensão e Queda do Império Romano do Oriente. Coimbra: Imprensa da Universidade de
Coimbra, 2017. 154 p. Disponível em: <https://digitalis-dsp.uc.pt/bitstream/10316.2/40786/1/Hist
%C3%B3ria%20concisa%20do%20Imp%C3%A9rio%20Bizantino%20(Das%20origens
%20%C3%A0%20queda%20de%20Constantinopla)..pdf>. Acesso em: 20 abr. 2019.