Ciencias Contábeis - Municipio Pato Roxo

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TAUANA SILVA REGGIANI

SISTEMA DE ENSINO CONECTADO


CIÊNCIAS CONTÁBEIS

TAUANA SILVA REGGIANI

CASO O MUNICÍPIO DE PATO ROXO UMA ANÁLISE CONTÁBIL-


FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO

Rolim de Moura/RO
2022
CASO O MUNICÍPIO DE PATO ROXO UMA ANÁLISE CONTÁBIL-
FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO

Trabalho apresentado ao curso de Ciências Contábeis,


como requisito parcial para a obtenção de média
semestral nas disciplinas norteadoras do semestre.

Cidade
Rolim de Moura/RO
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
2.1 ATIVIDADE 1.........................................................................................................4
2.2 ATIVIDADE 2..........................................................................................................8
2.3 ATIVIDADE 3.......................................................................................................11
2.4 ATIVIDADE 4.......................................................................................................12
2.5 ATIVIDADE 5.......................................................................................................12
3 CONCLUSÃO......................................................................................................15
4 REFERÊNCIAS....................................................................................................16
3

1 INTRODUÇÃO

O Município de Pato Roxo é uma importante município localizado na


região norte do Paraná, concentrando um dos maiores produtores de café do
estado, além de cereais como milho, trigo e arroz. A entidade é conhecido pela
excelente gestão pública, tornando-se uma referência em transparência e gestão
quanto a realização das políticas públicas.
Contudo, para que a execução das atividades públicas e dos
serviços de forma adequada exige-se que a gestão tenha conhecimento contábil e
financeira do município para que as decisões sejam tomadas de forma assertiva,
eficientes e eficazes.
Desse modo o papel aqui é exercer uma consultoria contábil,
analisando as contas contábeis da entidade, possibilitando o monitoramento e
controle das atividade, mantendo o equilíbrio fiscal e financeiro, impactando em
ações de melhorias para o município.
Assim a contabilidade irá fornecer informações sobre os aspectos de
natureza orçamentaria, econômica, financeira e física de patrimônio da entidade
publica, por meio de balanço patrimonial, fluxos de caixa, sendo possível avaliar os
índices de representatividade do caixa operacional e indicadores da atividade
operacional, bem como realizar as suas análises.
Será abordado questões previdenciárias, identificando documentos
que se relacionam com a expectativa de vida da população, para possível
estipulação dos serviços previdenciários, a fim de verificar os gastos públicos
referentes ao consumo dos valores de recebimento dos funcionários, assim como
verificar questões de auditoria ambiental e itens específicos do código tributário
nacional.
4

2 DESENVOLVIMENTO
2.1 ATIVIDADE 1
2.1.1 Análises Horizontais e Verticais do Balanço Patrimonial

BALANÇO PATRIMONIAL - ATIVO


ATIVO 20X0 AV (%) 20X1 AV (%) 1 AH (%) 2 20X2 AV (%) 3 AH (%) 4
ATIVO CIRCULANTE 212.730,00 76,62% 212.533,00 75,90% -0,09% 228.269,00 72,03% 7,40%
Caixa e equivalentes 19.530,00 7,03% 16.235,00 5,80% -16,87% 22.500,00 7,10% 38,59%
Créditos tributários a 2.130,00 0,77% 2.955,00 1,06% 38,73% 3.524,00 1,11% 19,26%
RECEBER
Crédito de 142,00 0,05% 218,00 0,08% 53,52% 186,00 0,06% -14,68%
transferências
Duplicatas a receber 1.200,00 0,43% 1600,00 0,57% 33,33% 1.617,00 0,51% 1,06%
Empréstimos 186.520,00 67,18% 187.000,00 66,79% 0,26% 196.500,00 62,01% 5,08%
concedidos
Estoques 752,00 0,27% 805,00 0,29% 7,05% 842,00 0,27% 4,60%
Outros ativos de curto 2.456,00 0,88% 3.722,00 1,33% 51,47% 3.100,00 0,98% -16,67%
prazo
ATIVO NÃO 64.905,00 23,38% 67.467,00 24,10% 3,95% 88.631,00 27,97% 31,37%
CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO 22.350,00 8,05% 25.000,00 8,93% 11,86% 21.000,00 6,63% -16,00%
PRAZO
Dívida ativa tributária 22.350,00 8,05% 25.000,00 8,93% 11,86% 21.000,00 6,63% -16,00%
INVESTIMENTOS 1.660,00 0,60% 1.564,00 0,56% -5,78% 2.025,00 0,64% 29,48%
Participações 1.660,00 0,60% 1.564,00 0,53% -5,78% 2.025,00 0,64% 29,48%
IMOBILIZADO 40.815,00 14,70% 40.865,00 14,59% 0,12% 65.500,00 20,67% 60,28%
Bens móveis 16.530,00 5,95% 17.665,00 6,31% 6,87% 23.000,00 7,26% 30,20%
Bens imóveis 38.965,00 14,03% 42.200,00 15,07% 8,30% 45.000,00 14,20% 6,64%
( – ) Depreciação -14.680,00 -5,29% -19.000,00 -6,79% 24,43% -2.500,00 -0,79% -86,84%
acumulada
INTANGÍVEL 80,00 0,03% 38,00 0,01% -52,50% 106,00 0,03% 178,95%
Bens intangíveis 115,00 0,04% 78,00 0,03% -32,17% 150,00 0,05% 92,31%
( – ) Amortização -35,00 -0,01% -40,00 -0,01% 14,29% -44,00 -0,01% 10,00%
acumulada
TOTAL DOS ATIVOS 277.635,00 100,00% 280.000,00 100% 0,85% 316.900,00 100,00% 13,18%

BALANÇO PATRIMONIAL - PASSIVO


PASSIVO 20X0 AV (%) 20x1 AV (%) 1 AH (%) 2 20x2 AV (%) 3 AH (%) 4
PASSIVO CIRCULANTE 79.259,00 28,55% 87.610,00 31,29% 10,54% 95.730,00 30,21% 9,27%
Obrigações trabalhistas 29.440,00 10,60% 30.670,00 10,59% 4,18% 29.120,00 9,19% -5,05%
e previdenciárias
Fornecedores e contas 46.400,00 16,71% 53.200,00 19,00% 14,66% 61.940,00 19,55% 16,43%
a pagar
Obrigaçoes fiscais a 558,00 0,20% 880,00 0,31% 57,71% 1.370,00 0,43% 55,68%
pagar
Valores restituiveis 2.861,00 1,03% 2.860,00 1,02% -0,03% 3.300,00 1,04% 1538%

PASSIVO ÃO 145.900,00 52,55% 136.631,00 48,80% -6,35% 156.700,00 49,45% 14,69%


CIRCULANTE
Emprestimos de longo 142.000,00 51,15% 132.420,00 47,29% -6,71% 152.000,00 47,96% 14,79%
prazo
Provisoes para 3.900,00 1,40% 4.211,00 1,50% 7,97% 4.700,00 1,48% 11,61%
5

contigencias
ambientais
PATRIMONIO LIQUIDO 52.476,00 18,90% 55.759,00 19,91% 6,26% 64.470,00 20,34% 15,62%

Patrimônio 31.700,00 11,42% 31.700,00 11,32% 0,00% 32.000,00 10,10% 0,95%


social/Capital social
Ajustes de avaliação 2.500,00 0,90% 2.700,00 0,96% 8,00% 3.019,00 0,95% 11,81%
pratimonial
Reservas de capital 251,00 0,09% 251,00 0,09% 0,00% 251,00 0,08% 0,00%
Reservas de lucros 4.325,00 1,56% 5.108,00 1,82% 18,10% 5.700,00 1,80% 11,59%
Resultados acumulados 13.700,00 4,93% 16.000,00 5,71% 16,79% 23.500,00 7,42% 46,88%
TOTAL DOS PASSIVOS 277.635,00 100,00% 280.000,00 100,00% 0,85% 316.900,0 100,00% 13,18%
0

Esta análise é composta basicamente pela análise de indicadores


econômico-financeiros, análise vertical e análise horizontal das demonstrações. O
objetivo é analisar ou avaliar o desempenho do município e suas tendências. A
análise econômica visa avaliar a rentabilidade e lucratividade, demonstrando através
de índices como o município vem utilizando os recursos investido. “As
demonstrações financeiras devem ser preparadas para a análise, da mesma forma
que um paciente que vai submeter-se a exames médicos.” (MATARAZZO, 1998, p.
141).
O ativo circulante representa a maior parcela da composição do
valor total do ativo. Isso significa que, a entidade possui capital circulante para girar
a sua operação arcando com os seus gastos de curto e curtíssimo prazo.
Na composição dos 76,62% deste grupo sintético, 67,18% são
compostos por empréstimos concedidos, ou seja, capital de terceiros, o que significa
que, embora a entidade aparente ter uma situação financeira saudável e confortável,
deverá arcar com empréstimos ou financiamentos feitos no decorrer do exercício.
No ativo circulante do ano de 20x1 percebe-se que há uma
representatividade de 75,9%, maior parcela do total do ativo. Isto se dá, ainda, pela
presença de empréstimos concedidos por terceiros para a entidade. Sendo assim,
semelhante ao quadro evidenciado em 20x0.

Dentro dessa visão, o Ativo representa todas as aplicações de recursos


dentro da empresa. Enquanto o Passivo representa todas as origens
(fontes) de recursos que entraram na empresa. As origens de recursos
evidenciadas no Passivo são de dois tipos: próprios e recursos de terceiros.
(PADOVEZE, 2004, p. 35).

Na análise horizontal é possível comparar o ano de 20x1 com o ano


de 20x0. Inicialmente, é perceptível que a entidade dispõe de voluptuoso aumento
6

de créditos tributários a receber, da ordem de 38,73%; crédito de transferências a


receber também demonstra aumento da ordem de 53,52%, e as duplicatas a receber
em 33,33%. Este último tem em si boa expectativa para recebimento, todavia, não
compõe, de fato, o capital de giro da entidade, e sim o direito de recebimento.
Para o período de 20x2, é perceptível que o ativo circulante ainda
represente a maior parte percentual do ativo. Entretanto, como já fora visto nas
análises anteriores, não é necessariamente um ponto positivo, uma vez que a
entidade dispões de dívidas representativas para com terceiros.
É perceptível também que o valor de caixa se eleva, em
contrapartida o grupo de crédito de transferência a receber baixou, o que pode
significar pagamento de tal crédito. Tendo em vista que 20x0 é o ano inicial, não há
condição de comparabilidade com algum outro objeto de análise anterior.
Em relação ao ativo não circulante ele representa a menor fração da
composição total do grupo de ativo. Em seus 23,38% de representatividade dentro
do grupo para o exercício de 20x0, 14,7% são referentes a imobilizados, na figura de
bens imóveis. No que se refere ao ativo não circulante do ano de 20x1, a ordem
percentual de 24,1% é composta ainda, em sua maior parte por 14,59%. Todavia, há
agora presença de dívida ativa tributária que há de se realizar a longo prazo.
O passivo não circulante teve em seu aumento, de modo
significativo as contas de depreciação acumulada, que é uma conta retificadora do
ativo recorrente; e uma redução da ordem percentual de 52,5% no grupo de
intangível, todavia, numericamente a variação é irrelevante para o balanço da
entidade. No ativo não circulante de 20x2, o imobilizado representa 2-,67% do grupo
sintético, isso se dá devido ao aumento em 60,28% de um período para o outro.
O passivo para o exercício de 20x0 tem a menor parcela, sendo
representado por 28,55% do montante total do grupo, que é dividido, além deste, em
passivo não circulante e patrimônio líquido. Do percentual total do referido grupo,
16,71% são referentes a despesas com fornecedores, valor este que pode ser
cobrindo pelo ativo circulante, como já foi verificado.
O passivo circulante de 20x1 evidencia que, ainda é menor que o
passivo não circulante. Em seu percentual de 31,29% há 19% de fornecedores a
pagar em curto prazo. Além disso, obrigações tributárias, previdenciárias e
assistenciais também se fazem presente neste aspecto em 10,95%.
A comparabilidade entre os anos 20x0 e 20x1 da entidade evidencia
7

uma variação numérica relevante nos fornecedores e contas a pagar que,


percentualmente, é da ordem de 14,66%. Para o passivo circulante, percebe-se que
a ordem percentual de 30,21% frente a este grupo sintético ocorre principalmente
devido a fornecedores a pagar, que ainda elevou em 16,43% de um período para o
outro, com um aumento em 55,68% as obrigações fiscais a pagar.
No passivo circulante a parcela do passivo para 20x0 é de 52,55%,
onde evidenciam a situação de dívidas e obrigações da entidade, com o percentual
de 51,15% dos empréstimos de longo prazo, sendo necessário preparo para arcar
com estes gastos com terceiros.
O passivo não circulante em 20x1 representa a maior parte do
passivo. Em seus 48,8% de representatividade, 47,29% são de empréstimos de
longo prazo, ainda compondo a maior parte deste grupo. Em critério de comparação,
este grupo reduziu a conta de empréstimo de longo prazo, o que demonstra a não
aquisição de novas dívidas para o presente exercício neste sentido.
O passivo não circulante do período 20x2 evidência 49,45% do
grupo, sobretudo devido aos empréstimos de longo prazo, que também aumentaram
em 14,79% de um período para o outro, mantendo um cenário financeiramente
desfavorável para a entidade, embora haja capital de giro disponível condigno à
presença desta dívida.
O PL elevou-se (0,95%), mantendo-se a necessidade de elevar o
capital próprio para que a entidade esteja em condições de arcar, de fato, com as
suas obrigações financeiras. No que tange ao PL, os 18,9% de capital próprio
demonstram que a entidade possui uma situação delicada, devido à dívida (capital
de terceiros) que compõem a sua situação financeira.
O PL de 20x1 evidência 19,91% em sua representatividade, sendo a
maior parcela de capital próprio em um percentual de 11,32%. Ainda baixo frente à
necessidade de capital de giro e capital a longo prazo para pagamento a terceiros na
figura de empréstimos, financiamentos e fornecedores. Este grupo variou
consideravelmente nos resultados acumulados percentual (16,79%) e
numericamente.
8

2.2 ATIVIDADE 2

Esta atividade consiste em uma análise das Demonstrações de


Fluxo de Caixa (DFC), também os indicadores da Representatividade do caixa
operacional (RCO), o Indicador de amortização de dívida (IAD) e o Indicador da
atividade operacional (IAO), Tendo em vista os dados da DFC.

“A DFC permite aos usuários: ter uma noção da situação financeira da


entidade mediante o confronto entre os ingressos e desembolsos
pertinentes a cada atividade, seja operacional, de investimento e de
financiamento” (SILVA, 2018, p. 46)

Tabela 2 – DFC
FLUXOS DE CAIXA
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
ATIVIDADES OPERACIONAIS 20X0 20X1 20X2
INGRESSOS OU ENTRADA DE CAIXA (1) = (2+3+4ª+4b) 71.211,00 75.983,00 90.801,00
RECEITAS DERIVADAS (2) 18.599,00 18.030,00 26.160,00
Receita tributária 13.800,00 12.430,00 19.700,00
Receita de contribuiçoes 2.024,00 2.300,00 2.660,00
Outras receitas derivadas 2.775,00 3.300,00 3.800,00
RECEITAS ORIGINARIAS (3) 5.074,00 5.653,00 6.741,00
Receita patrimonial 1.800,00 1.800,00 1.600,00
Receita agropecuaria 1.600,00 2.200,00 3.164,00
Receita industrial 44,00 33,00 27,00
Receita de serviços 1.630,00 1.620,00 1.950,00
TRANSFERENCIAS INTERGORVERNAMENTAIS (4a) 43.690,00 49.700,00 54.900,00
INGRESSOS EXTRAORÇAMENTARIOS (4b) 3.848,00 2.600,00 3.000,00
DESENBOLSOS OU SAÍDAS DE CAIXA (5) = (6+7+8) 59.455,00 74.617,00 79.315,00
PESSOAL E OUTRAS DESPESAS POR FUNÇÕES (6) 49.250,00 63.117,00 70.700,00
Legislativa 1.500,00 3.131,00 3.500,00
Administração 11.800,00 17.200,00 18.360,00
Assistencia social 4.550,00 5.636,00 6.200,00
Previdencia social 7.580,00 9.400,00 11.400,00
Saude 8.200,00 9.750,00 10.900,00
Educação 14.100,00 16.200,00 18.200,00
Cultura 1.520,00 1.800,00 2.140,00
JUROS E ECARGOS DA DIVIDA (7) 995,00 1.100,00 1.200,00
DESEMBOLSO EXTRAORÇAMENTÁRIOS (8) 9.210,00 10.400,00 7.415,00
CAIXA LÍQUIDO GERADO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (9) = (1 – 11.756,00 1.366,00 11.486,00
5)

FLUXOS DE CAIXA
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
INGRESSOS OU ENTRADAS DE CAIXAS (10) 2.938,00 2.254,00 3.877,00
Alienação de bens 272,00 141,00 700,00
Amortização de emprestimos e financiamentos concedidos 36,00 40,00 50,00
9

Transferência de capitais 2.200,00 1.913,00 2.940,00


Integralização do capital social de empresas estatais dependentes 430,00 160,00 187,00
DESENBOLSOS OU SAIDAS DE CAIXA (11) 6.420,00 6.100,00 8.412,00
Aquisição de Ativo Não Circulante 6.420,00 6.100,00 8.412,00
CAIXA LÍQUIDO CONSUMIDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS -3.482,00 -3.846,00 4.535,00
(12) = (10-11)

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS


INGRESSOS OU ENTRADA DE CAIXA (13) 674,00 885,00 952,00
Operaçoes de crédito 674,00 885,00 952,00
DESENBOLSO OU SAÍDA DE CAIXA (14) 1.418,00 1.700,00 1.638,00
Amortização/Refinanciamento da divida 1.418,00 1.700,00 1.638,00
CAIXA LÍQUIDO CONSUMIDO DAS ATIVIDADES DE 744,00 815,00 686,00
FINANCIAMENTOS (15) = (13-14)

APURAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DO PERIODO


CAIXA LIQUIDO GERADO TOTAL (16) = (9+12+15) 7.530,00 -3.295,00 6.265,00
CAIXA DE EQUIVALENTE DE CAIXA INICIAL (17) 12.000,00 19.530,00 16.235,00
CAIXA E EQUIVALENTE D CAIXA FINAL (18) = (16+17) 19.530,00 16.235,00 22,500,00

Indicadores de posicionamento do caixa operacional:

TABELA DE INDICADORES RCO E IAO


ANOS 20x0 20x1 20x2.
GPD 1.756,00 1.366,00 11.486,00
DO 57.088,00 70.917,00 80.750,00
Representatividade do caixa operacional - RCO 0,21 0,02 0,14
CGP 11.756,00 1.366,00 11.486,00
CLGT 7.530,00 -3.295,00 6.265,00
Indicador da atividade operacional - IAO 1,56 -0,41 1,83

O fluxo de caixa operacional proporciona a entidade a monitorizar a


liquidez. A gestão do fluxo de caixa é importante para muitas empresas e, como tal,
é importante compreender como o fluxo de caixa operacional é impactado pelo
rendimento líquido.
O fluxo de caixa operacional é representado na demonstração dos
fluxos de caixa e é a primeira seção antes dos fluxos de caixa dos investimentos e
10

dos fluxos de caixa dos financiamentos. O fluxo de caixa operacional é o montante


de caixa gerado ao longo do curso normal das operações. É um indicador de quão
bem o negócio é capaz de criar e manter fluxos de caixa suficientes.
O fluxo de caixa operacional é reconciliado com as atividades
operacionais, que são as principais atividades geradoras de receitas de uma
empresa. Os fluxos de caixa das operações é a primeira seção da demonstração de
fluxos de caixa, que é uma das três demonstrações financeiras primárias. Na
demonstração de fluxos de caixa, o rendimento líquido operacional é reconciliado
com o dinheiro, adicionando e subtraindo os vários impactos de caixa das atividades
operacionais.
O Caixa Líquido Gerado das Atividades Operacionais apresenta
evolução oscilante no decorrer dos 3 exercícios, uma vez que reduz em 90% de
20x0 para 20x1 e, sequencialmente, evolui em 90% retomando a posição inicial.
Outro sinal não positivo é a despesa operacional que apresenta contínua evolução,
avançando em 24% de 20x0 para 20x1 e em 14% de 20x1 para 20x2.
Por fim, o Caixa Líquido Gerado/Consumido Total apresenta
consumo maior em 20x1, mas evolução positiva quando gerado em 20x2. De modo
geral, faz-se necessária gestão efetiva sobretudo das despesas que crescem
rapidamente, enquanto o caixa operacional apresenta involuções no intervalo dos
mesmos períodos analisados.
O fluxo de caixa negativo descreve uma situação em que uma
empresa gasta mais dinheiro do que aquele que recebe. Esta é uma situação
relativamente comum nos primeiros meses ou anos de uma empresa, quando ainda
está a aumentar a produção e a procurar clientes. Pode também ser causada por
margens de produto excessivamente baixas, custos gerais excessivamente
elevados, má gestão de crédito, ou perdas por fraude.
O fluxo de caixa negativo é apoiado por financiamentos de dívida ou
de capital próprio. Se uma empresa tiver um fluxo de caixa negativo a longo prazo,
provavelmente falhará ou será vendida, a menos que os investidores estejam
dispostos a injetar mais dinheiro na mesma. Esta condição surge quando o plano de
negócios de uma empresa é deficiente, é mal gerido.
11

2.3 ATIVIDADE 3

As Tábuas Completas de Mortalidade por sexo e idade é um


documento disponibilizado pelo IBGE, que coloca ao alcance dos usuários as
projeções de vida da população, que permite o conhecimento de níveis e padrões de
mortalidade, e são utilizadas como parâmetro que facilitam que seja determinado o
chamado fator previdenciário, relativo aos cálculos dos valores em relação as
aposentadorias dos trabalhadores do regime geral (IBGE, 2020).
O IBGE divulga anualmente a Tábua completa de mortalidade
correspondente a população brasileira, com data de referência em 1° de julho do
ano anterior. O documento traça as mais relevantes observações de condições
sanitárias de saúde, construindo um modelo que avalia e realiza os ajustes
necessários nas políticas sociais e previdenciárias (IBGE, 2020).
A Prefeitura de Pato Roxo possui um Plano Próprio de Previdência
do Município – PPPSR, este tipo de plano necessita de um documento que permita
a entidade o acompanhamento de probabilidades de vida e morte da população
brasileira que é as Tábuas Completas de Mortalidade, a fim de fornecer base para
cálculos de aposentadoria para a prefeitura.
O regime de previdência da prefeitura de Pato Roxo é um regime
próprio de Previdência Social - RPPS. Este tipo de regime contempla os funcionários
do município, assegurando os benefícios de pensão por morte e aposentadoria dos
servidores de cargo efetivo, beneficiários e servidores titulares.
Ao contrário do Regime da prefeitura de Pato Roxo o Regime Geral
de Previdência Social - RGPS é um tipo de plano previdenciário que assegura a
todos os trabalhadores comuns, que são regidos pela consolidação das leis
trabalhistas - CLT, que possuem empregos públicos, temporários, cargos em
comissão.
Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS não importa o
pais que vivem, as mulheres vivem mais do que os homens e a Tábua completa de
mortalidade por sexo e idade evidencia essa expectativa de vida maior para as
mulheres, sendo assim, é considerado nos cálculos atuariais.
No caso de aumentar a expectativa de vida dos servidores
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provocaria impactos nas contas do município, pois isso aumentaria o consumo dos
seus recursos. Uma opção seria optar pelo Regime Geral de Previdência Social –
RGPS para reduzir o consumo de recursos.
2.4 ATIVIDADE 4

A auditoria ambiental começou nos EUA no início dos anos 70,


quando empresas industriais, trabalhando independentemente e por iniciativa
própria, desenvolveram programas de auditoria ambiental como instrumentos de
gestão interna para ajudar a rever e avaliar o estado das unidades operacionais da
empresa. Permitia aos gestores verificar o cumprimento de leis e regulamentos
ambientais locais, leis e regulamentos ambientais nacionais e políticas empresariais
(BARRETOS, 2016).
Uma Auditoria ambiental fornece uma avaliação do desempenho
ambiental de uma empresa ou organização. A auditoria revela pormenores sobre as
atividades de uma empresa e a sua conformidade com os regulamentos ambientais.
A informação de auditoria é apresentada à equipe de gestão e aos funcionários.
Uma auditoria ambiental avalia e quantifica o desempenho
ambiental. Identifica problemas de conformidade ou problemas de implementação do
sistema de gestão (BARRETOS, 2016).
Conforme a NBR ISSO 14012 apresenta definições para auditoria
ambiental, qualificando os auditores nas diretrizes e qualificações, necessários para
o campo de aplicação, referência normativa, definição de ações de fiscalização
ambiental, promoção de diploma, educação secundária, experiência profissional,
treinamentos formais e em campo, habilidades pessoais, manutenção da
competências (BARRETOS, 2016).

2.5 ATIVIDADE 5

As empresas precisam fazer um estudo, levando em conta a


movimentação do negócio, podendo ela se enquadrar no Simples Nacional, Lucro
Presumido e Lucro Real Gestor (C.BLOG, 2021).
Na maioria o tipo de regime mais utilizado pelas empresas é o
Simples Nacional, que é destinado a microempresas e empresa de pequeno porte.
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Considera-se microempresa aquela que aufira receita bruta de até R$ 360 mil e
pequeno porte aquela que aufira receita bruta acumulada no ano-calendário superior
a R$ 360 mil e igual ou inferior a R$ 4,8 milhões.
As empresas ainda podem se enquadrar no Lucro Presumido, onde
o modelo de arrecadação se baseia de acordo com o Imposto de Renda de Pessoa
Jurídica (IRPJ) e contribuição social sobre o lucro (CSLP). A margem presumida é
de 8%, já para empresas prestadoras de serviço 32%.
A desvantagem desse sistema é que se o lucro estiver baixo acaba
pagando mais do que deveria. Para esse sistema se enquadram empresas que
faturam até R$ 78 milhões por ano, que também podem ser enquadradas aquelas
com lucro elevado que não apresentam obrigatoriedade de se enquadrar no Lucro
Real (C.BLOG, 2021).
As empresas que possuem o regime tributário como Lucro
Presumido optam pela apuração simplificada do Imposto de Renda da Pessoa
Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Como o
próprio nome já diz, a apuração do lucro baseia-se em uma presunção de
porcentagem estabelecida pela Receita Federal, ou seja, independente do resultado
líquido obtido pela empresa (lucro ou prejuízo), ela pagará uma porcentagem sobre
o seu faturamento, porcentagem esta que, a Receita julga ser o lucro da instituição.
Os requisitos para o enquadramento neste regime é um faturamento inferior a R$ 78
milhões e que não opere em alguns ramos específicos, tais como bancos e
empresas públicas.
Ainda existe as que se enquadram no Lucro real, que é levada em
consideração o lucro líquido e a base de recolhimento, levando em conta as
compensações tributarias. Os custos que podem variar de acordo com o lucro do
período, baseados no IRPJ e CSLL. Podem incidir alíquotas de 15% e 9%,
respectivamente, além de PIS e COFINS, que dependendo da situação podem ser
de 0,65% a 7,60% (C.BLOG, 2021).
O ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza): também
conhecido como ISS (Imposto Sobre Serviços) incide sobre prestação dos serviços
estabelecida sobre o município, ele incide sobre serviços de qualquer natureza,
sendo regulamentado pela Lei Complementar nº 116,
O ISSQN vai incidir sobre objetos dos serviços que tem obrigação de
fazer, se acaso a empresa tiver a obrigação de dar ela pagará ICMS, ou os dois
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impostos se for atividade mista. Se a atividade não estiver listada no anexo da Lei
Complementar nº 116 o negócio vai pagar o ICMS por mercadoria.
Exemplo de serviços que paga ISSQN é um bifê como serviço de
garçons. As alíquotas variam de município para município. O imposto não incidirá
sobre a exportação de serviços ou por serviços regidos pela CLT, mas essa regra só
se dará se o serviço não se der no Brasil, e quem paga geralmente é o tomador de
serviços.
As alíquotas do IPTU está previsto no artigo 33 do código tributário
nacional. A sua base de cálculo advém de grandeza econômica na qual incide-se
alíquota para resultar no pagamento de um tributo.
O valor venal do imóvel é somado ao da construção, que consiste no
valor do bem que está à venda, sendo definido por lei municipal.
De acordo com a Lei nº. 11.614/94 tem isenção de IPTU os
pensionistas, aposentados, beneficiários de renda mensal vitalícia. Para contar com
o direito deve-se fazer requerimento anual, em formulário de acordo com a prefeitura
e o imóvel não pode passar do valor de 230.000,00 reais.
A obrigação acessória decorre da legislação tributária, referente a
todas as obrigações diversas de pagamentos, tendo como finalidade facilitar a
arrecadação e fiscalização dos tributos.
As obrigações acessórias são relatórios em sua maioria eletrônicos
que são entregues aos órgãos do governo em virtude da atividade tributaria da
empresa, que são:
 Emissão de nota fiscal de venda;
 Emissão de guias de recolhimento de tributos;
 Escritura de livros fiscais; Declarações fiscais, Demonstrações Contábeis;
 Folhas de pagamentos, contracheques;
 Declarações sociais;
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3 CONCLUSÃO

O estudo mostrou através dos balanços as análises verticais,


horizontais e balanço financeiro do exercício, onde os números se mostraram
favoráveis, visto que é necessário que o município acompanhe suas receitas e
despesas de forma criteriosa, pois é conveniente gastar de acordo com o teto, sendo
essas informações importantes para a tomada de decisão.
Os indicadores das atividades operacionais mostraram que no
primeiro ano as movimentações foram favorável, no segundo ano a atividade não foi
boa, porem no terceiro ano esse índice volta a subir estabilizando. No geral, embora
houvesse necessidade de corrigir pontos, as contas se mantiveram com equilíbrio
financeiro, o que proporciona a entidade componentes para tomada de decisões.
É preciso também fazer uma análise sobre o sistema de Previdência
utilizado pelo município, avaliando a perspectiva de vida da população, a fim de que
os recursos sejam compatíveis com as aposentadorias.
É necessário também se conscientizar sobre impactos ambientais e
detalhes sobre o passivo ambiental, que corresponde a soma dos danos ao meio
ambiente causados pelo município e a sua obrigação de repará-los.
Pode-se identificar os regimes tributários aplicáveis as empresas, e
que eles podem ser afetados pelos recolhimentos de acordo com o tipo de regime
ou serviço prestado. Além disso, percebe-se como funciona o recolhimento do IPTU
e as obrigações acessórias do ISSQN, assim como as obrigações acessórias
decorrente da legislação tributária.
Assim, conclui-se que o estudo foi bastante proveitoso, onde
atuamos como consultores no estudo de caso, analisando os resultados do
exercício, o qual adquirimos conhecimentos importantes, contribuindo para a
ampliação do conhecimento, podendo servir para utilização na vida profissional.
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4 REFERÊNCIAS

BARBOSA, E.A. A Importância da auditoria para a empresa e o meio ambiente -


definições e normas. Trabalho de Conclusão de Técnico em Agronegócios.
Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de São Paulo, 2016.
Disponível em:
<https://brt.ifsp.edu.br/phocadownload/userupload/213354/ifman160000%20a
%20importancia%20da%20auditoria%20para%20a%20empresa%20e%20o
%20meio%20ambiente%20definicoes%20e%20normas.pdf#.> Acesso em 22 de
nov. 2022.

BRASIL. Lei complementar Nº 116, de 31 de julho de 2003. Dispõe sobre o


Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do
Distrito Federal, e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp116.htm.> Acesso em 22 de nov.
2022.

C.BLOG. (2021) O que é preciso saber sobre regime de tributação? Disponível


em: <https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/o-que-e-preciso-saber-
sobre-regime-de-tributacao/#:~:text=No%20Brasil%20s%C3%A3o%20tr%C3%AAs
%20os,Lucro%20Presumido%20e%20Simples%20Nacional.> Acesso em 22 de nov.
2022.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Tábua completa de


mortalidade para o Brasil – 2019. Breve análise da evolução da mortalidade no
Brasil.

MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços: Abordagem


Básica e Gerencial. 4 ed., São Paulo: Atlas, 1998.

SILVA, Reigiany Marta da. Demonstração dos Fluxos de Caixa nas Entidades do
Setor Público: Estudo de Caso no IFG – Instituto Federal de Goiás. Mestrado
em Contabilidade e Finanças, Instituto Superior de Contabilidade e Administração do
Porto, 2018.

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