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UNIVERSIDADE SAVE EXTENSÂO MASSINGA

Estagio técnico Profissional

Licenciatura em ensino de História (curso Nocturno 4º ano)

Narcésio Bernardo Guirrugo

UniSave Massinga

2022
UNIVERSIDADE SAVE EXTENSÂO MASSINGA

Estagio técnico Profissional

Licenciatura em ensino de História

Trabalho de Pesquisa da Cadeira de


Estagio Técnico Profissional, para ser
entregue ao docente da Cadeira, Curso de
História, para fins Avaliativos Sob
Orientação

Docente: MSc. Samuel Baúque

Narcésio Bernardo Guirrugo

UniSave Massinga

2022
Índice
0. Introdução..................................................................................................................4

1. Conceitos de arquivos................................................................................................5

0.1. Tipos de arquivos...................................................................................................5

0.2. Formas de organização de Arquivos......................................................................6

0.3. RECURSOS HUMANOS...................................................................................6

0.4. Instalações...........................................................................................................7

0.5. Recursos materiais..............................................................................................7

2. Estágio profissional (definição)..............................................................................8

i. Para que serve o estágio profissional?....................................................................8

3. Conclusão.............................................................................................................10
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0. Introdução

A presente pesquisa vai analisar a cerca de arquivos, tipos de arquivos, formas


de organização de arquivos e vamos definir o estágio profissional. Onde vamos ver que
o arquivo é considerado por alguns autores como um conjunto de documentos
produzidos e acumulados por uma entidade colectiva pública ou privada, pessoa ou
família, no desempenho de suas atividades, independentemente da natureza do suporte
(papel, fotografia, microfilme). Quanto ao estágio profissional vamos perceber que, é a
fase inicial de qualquer carreira, que ocorre quando o estudante ainda está em período
de formação e precisa adquirir experiência, conhecimentos e habilidades em sua área.
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1. Conceitos de arquivos

O termo “Arquivo” deriva da palavra grega arché que, segundo Peters (1983,
p.36), seria: “começo, ponto de partida, princípio, suprema substância subjacente
(Urstoff), princípio supremo indemonstrável”.

Pereira (1984, p.84) traz o verbete αρχή (arché) como um substantivo feminino
que significa “princípio, origem; ponta, extremidade; princípio, fundamento; mando,
poder, autoridade; cargo, magistratura; império, reino”. E o verbete αρχεîον (archeion)
traz: “residência dos principais magistrados, magistratura”.

A partir de pressuposto de Pereira (1984), arquivo seria o lugar de guarda da


arché, do princípio supremo, o lugar onde se guarda o poder ou a materialização da
palavra do poder, isto é, os documentos produzidos por ele. A instituição arquivística
assumia esse significado de lugar de guarda da palavra e dos atos do poder
corporificados em forma de documento. Mas, além da instituição arquivística, um
conjunto de documentos que é resultado de atividades institucionais passaria a ser
designado pelo termo arquivo. E, modernamente, o termo arquivo designa todo
conjunto de documentos originário de atividades desempenhadas em prol de uma
missão, seja pública ou privada, de uma entidade coletiva, pessoa ou família, sem se
restringir ao caráter institucional.

Há, então, dois conceitos bem distintos designados pelo mesmo termo: o
arquivo como local de guarda dos documentos e, também, como conjunto de
documentos originários das atividades de um sujeito determinado.

Contudo podemos definir arquivo como conjunto de documentos produzidos e


ou recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público, entidades privadas e
pessoas físicas em decorrência do exercício de suas atividades, qualquer que seja o
suporte da informação. Neste sentido, a classificação dos documentos de arquivos deve
ser feita a partir de um método de arquivamento a ser definido, levando em
consideração a estrutura da empresa, suas funções e a natureza de seus documentos.

0.1. Tipos de arquivos

Baseados nas primeiras definições do conceito de arquivo, podemos dizer que


existem vários tipos de Arquivos, tudo depende dos objetivos e competências das
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entidades que os produzem. Segundo MARTINS (1998), os arquivos podem ser


classificados em:

 Públicos (federal, estadual, municipal);


 Institucionais (escolas, igrejas, sociedades, clubes, associações);
 Comerciais (empresas, corporações, companhias) ;e
 Pessoais (fotos de família, cartas, originais de trabalhos etc)

Temos também os Arquivos que guardam e organizam documentos cujas


informações são registradas em suportes diferentes do papel: discos, filmes, fitas e são
chamados de Especiais. Estes podem fazer parte de um Arquivo mais completo,
(MARTINS, 1998).

Existem aqueles que guardam documentos gerados por atividades muito


especializadas como os Arquivos Médicos, de Imprensa, de Engenharia, Literários e que
muitas vezes precisam ser organizados com técnicas e com materiais específicos. São
conhecidos como Arquivos Especializados.

0.2. Formas de organização de Arquivos

De acordo com MARTINS (1998), a estrutura básica necessária para poder


desempenhar satisfatoriamente a organização dos arquivos, necessita de uma estrutura
básica que pode ser composto dos seguintes elementos:

0.3. RECURSOS HUMANOS

A responsabilidade da execução das operações de arquivo dever ser confiada a


pessoal competente e responsável para executar as operações de:

 Selecionar documentos;
 Registar documentos;
 Estabelecer o método de classificação adequado;
 Codificar documentos;
 Ordenar documentos;
 Arquivar documentos de acordo com o método adotado;
 Conservar os documentos mantendo o arquivo organizado e atualizado;
 Localizar documentos;
 Controlar a saída de documentos do arquivo;
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 Transferir e descartar documentos;


 Orientar e treinar usuários.

Para desenvolver estas actividades, o técnico em arquivos deve possuir alguns


requisitos indispensáveis, dentre os quais destacamos:

 Estar ao par de todas as atividades e interesses da Instituição e da sua


Área de atuação, conhecer as principais regras para classificar documentos,
conhecer abreviaturas importantes;
 Possuir habilidade para ler e destacar as funções (ações) principais dos
documentos;
 Ser leal e discreto;
 Ser metódico;
 Possuir boa memória

0.4. Instalações

A instalação dos arquivos requer análise dos seguintes aspectos:

 Localização: acessível (se for volumoso é preferível que seja no andar


térreo devido ao peso) e que tenha capacidade de expandir-se;
 Iluminação: ampla, mas, difusa, isto é sem que tenha incidência direta do
sol;
 Arejamento: ventilação natural, constante e regulável;
 Higienização: limpo, bem cuidado. Com dedetização periódica;
 Disposição: (lay out): espaço livre para locomoção; fácil consulta e
conservação do acervo;
 Segurança: contra incêndio, roubo, infiltrações etc.

0.5. Recursos materiais

Mobiliário: ideal para os formatos e gêneros dos documentos produzidos que


economize espaço, que permita arrumação racional dos documentos e que apresente
capacidade de expansão, seguro e resistente;

Acessórios: pastas suspensas (frontais ou laterais), pastas intercaladoras, pastas


A ou Z ou outras. As caixas devem ser resistentes e específicas para cada tipo de
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arquivo, dependendo do formato ou gênero dos documentos. Observar também as


etiquetas e projeções para que sejam ideais.

2. Estágio profissional (definição)

O estágio profissional é de extrema importância para o relator, sendo que este


não teve oportunidade de o fazer ao longo da sua formação inicial.

De facto, através do estágio profissional o estagiário, segundo Quivy e


Campenhoudt (1998), capta “os comportamentos no momento em que eles se produzem
e em si mesmos, sem a medição de um documento ou de um testemunho.” (p. 196). Ao
contrário de outros métodos em que os estudos têm de ser elaborados com base em
questionários, inquéritos, entre outros por vezes falaciosos.

O estágio profissional é a fase inicial de qualquer carreira, que ocorre quando o


funcionário ainda está em período de formação e precisa adquirir experiência,
conhecimentos e habilidades em sua área. Em geral, o estágio é uma exigência para
estudantes de cursos técnicos, profissionalizantes e de graduação e precisa ser realizado
para que o aluno consiga os créditos necessários para se formar.

É muito comum que as universidades, por exemplo, peçam aos seus alunos o
relatório de estágio ao final dos cursos, como uma forma de o estudante comprovar que
obteve uma experiência profissional direta em sua área de formação. O relatório de
estágio apresenta todas as funções desempenhadas pelo estagiário, sua rotina de
aprendizado e desenvolvimento dentro da empresa contratante e a assinatura do
responsável pela supervisão e orientação do estágio.

i. Para que serve o estágio profissional?

Durante a licenciatura o estagiário adquiriu conhecimentos, teóricos, sobre a


escola e as competências a desenvolver na sala de aula. Através do estágio profissional
este vai conseguir colocar em prática os ensinamentos que adquiriu tendo sempre
consciência do que virá a realizar pode construir (ou destruir) as capacidades do aluno.
Como referem Evangelista e Shiroma (2003), o futuro docente deve “comprometer-se
com a sua prática; planejar suas acções; zelar pela aprendizagem dos alunos; associar
teoria e prática” (p.30). Porém, é necessário que este seja crítico e reflexivo, para que
consiga compreender algumas atitudes que observa e que realiza.
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Em suma, o estágio profissional é, como já foi referido, um elemento


imprescindível ao futuro professor. Este momento faz com que o estagiário consiga
desenvolver capacidades, destrezas, valores e atitudes elementares ao professor em
contexto educativo
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3. Conclusão

A pesquisa enrolava acerca de conceito de arquivos, onde percebe-se que, é o


conjunto de documentos criados ou recebidos por uma organização, firma ou indivíduo,
que os mantém ordenadamente como fonte de informação para a execução de suas
atividades. Quanto aos tipos de arquivos encontramos Públicos que compõem arquivos
(federal, estadual, municipal); Institucionais que compõem arquivos (escolares, igrejas,
sociedades, clubes, associações); Comerciais que compõem arquivos (empresas,
corporações, companhias); e Pessoais (fotos de família, cartas, originais de trabalhos).

Contudo, podemos perceber o arquivo como conjunto dos documentos que,


independentemente da natureza ou do suporte, são reunidos por acumulação ao longo
das atividades de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas.
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4. Referências bibliográficas

QUIVY, R. & CAMPENHOULD, L. V. (1998). Manual de investigação em ciências


sociais. Lisboa: Gradiva.

PEREIRAA, Isidro (1984). Dicionário Grego-Português. Porto: Livraria Apostolado da


Imprensa, 6ª edição,

PETERS, F. E. (1983).Termos Filosóficos Gregos – um léxico histórico. Lisboa:


Fundação Calouste Gulbenkian.

MARTINS, Neire do Rossio (1998). Arquivo Central do Sistema de


Arquivos/UNICAMP. Universidade Estadual de Campinas.

SHIROMA, E. O. & EVANGELISTA, O. (2003). A mística da profissionalização


docente. Revista Portuguesa de Educação, Braga.

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