Apostila Arquivologia
Apostila Arquivologia
Apostila Arquivologia
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A elaboração deste trabalho surge com o objetivo de atender, basicamente, as necessidades dos
estudantes dos cursos preparatórios, com os quais temos a oportunidade de conviver enquanto
professores, bem como todos os interessados em conhecer o significado da Arquivologia.
Uma vez que a idéia foi à produção de um material de apoio a ser aplicado nos estudos para os
diversos concursos públicos, que nos últimos anos tornaram a Arquivologia presente em seus
editais, tornou-se impraticável o detalhamento de um assunto específico da “disciplina”.
INDICE
AULA I..........................................................................................................................................5
Conceito de Documento......................................................................................................6
Arquivo...............................................................................................................................7
Conceito..............................................................................................................................7
Finalidade dos Arquivos.....................................................................................................7
Função.................................................................................................................................7
Tipos de Arquivamento.......................................................................................................7
Classificação dos Arquivos.................................................................................................8
Administração e Organização de Arquivos Correntes........................................................8
Organização de Arquivos..................................................................................................10
Questões Aula I.......................................................................................................................12
AULA II .......................................................................................................................................16
Conservação, Preservação e Restauração de Documentos................................................17
Material de Arquivo...........................................................................................................18
Microfilmagem..................................................................................................................18
Ciclo Vital dos Documentos..............................................................................................23
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Gestão de Documentos......................................................................................................24
Tabela de Temporalidade...................................................................................................24
Plano de Classificação.......................................................................................................25
Questões Aula II .....................................................................................................................26
AULA III.......................................................................................................................................33
Métodos de Arquivamento.................................................................................................34
Regras de Alfabetação.......................................................................................................38
Questões Aula III.....................................................................................................................44
AULA............................................................................................................................................47
Terminologia Arquivística.................................................................................................48
Legislação Arquivística.....................................................................................................49
Lei nº 5433/1968................................................................................................................49
Lei nº 7.627/1987...............................................................................................................51
Lei nº 8.159/1991...............................................................................................................52
Decreto nº 1.799/1996........................................................................................................56
Decreto nº 4.073/2002........................................................................................................60
Questões Aula IV...............................................................................................................69
Questões CESPE................................................................................................................72
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ARQUIVO E DOCUMENTO
1. CONCEITO DE DOCUMENTO
Documento é toda informação registrada em suporte material, suscetível de ser utilizada para
consulta, estudo, prova e pesquisa, pois comprovam fatos, fenômenos, formas de vida e
pensamento do homem numa determinada época ou lugar.
Documentos de arquivo são todos os que, produzidos e/ou recebidos por uma pessoa física ou
jurídica, pública ou privada, no exercício de suas atividades, constituem elementos de prova ou
de informação. Formam um conjunto orgânico, refletindo as atividades e se vinculam
expressando os atos de seus produtores pelos quais são produzidos, determinando a sua condição
de documento de arquivo e não a natureza do suporte ou formato.
Os documentos de um arquivo apresentam características, conteúdo e formas diferentes; são
classificados em dois grupos:
Quanto ao gênero
Os documentos podem ser definidos segundo o aspecto de sua representação nos diferentes
suportes:
a) textuais: são os documentos manuscritos, datilografados/digitados ou impressos;
b) cartográficos: são os documentos em formatos e dimensões variáveis, contendo
representações geográficas, arquitetônicas ou de engenharia.
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2. ARQUIVO
CONCEITO DE ARQUIVO
Uma visão moderna de conceito de arquivos, segundo Solon Buck, ex-arquivista dos Estados
Unidos: Arquivo é o conjunto de documentos oficialmente produzidos e recebidos por um
governo, organização ou firma, no decorrer de suas atividades, arquivados e conservados por si e
seus sucessores para efeitos futuros
Segundo a Lei Federal nº 8159, consideram-se arquivos os conjuntos de documentos produzidos
e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em
decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que
seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.
Receber os documentos
Atividades específicas
do arquivo Organizar os documentos
Preservar os documentos
Disponibilizar os documentos
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FUNÇÃO
- guarda e conservação dos documentos, visando a sua utilização.
TIPOS DE ARQUIVAMENTO
A posição em que são dispostos fichas e documentos, e não a forma dos móveis, distinguirá os
tipos de arquivamento. São eles: Horizontal e Vertical.
Horizontal – os documentos ou fichas são colocados uns sobre os outros e arquivados em
caixas, estantes ou escaninhos. É amplamente utilizado para plantas, mapas e desenhos, bem
como nos arquivos permanentes. Seu uso é, desaconselhável nos arquivos correntes, uma vez
que para se consultar qualquer documentos é necessário retirar os que se encontram sobre ele, o
que dificulta a localização da informação.
Vertical – os documentos ou fichas são dispostos uns atrás dos outros, permitindo sua rápida
consulta, sem necessidade de manipular ou remover outros documentos ou fichas.
5. ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVO
A organização de arquivos pressupõe o desenvolvimento de fases constituídas em:
LEVANTAMENTO DE DADOS
Deve-se buscar na estrutura (organograma) as alterações que a empresa sofreu aprovadas em
estatuto e normas além de buscar entender as finalidades, funções a atividades, o volume da
documentação, o gênero dos documentos (escritos, audiovisuais etc), as espécies de documentos
mais freqüentes (cartas, relatórios etc), os modelos e os formulários, bem como os métodos de
arquivamento adotados e conceito de conservação dos documentos.
Legislação pertinente:
- âmbito externo à empresa: leis, decretos, resoluções, normas e procedimentos
- âmbito da instituição (interno): estatuto, regimentos, atos normativos
- âmbito do arquivo: normas, manuais, regulamentos
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Organização
- organograma: gráfico que representa a organização formal da instituição delineada
pelo estudo, permitindo a visualização dos diversos órgãos que integram a
organização e seus respectivos níveis hierárquicos.
- Funciograma: gráfico que amplia partes setoriais do organograma tornando claras as
atividades de cada um de seus órgãos.
Documentação
- gênero: textuais, audiovisuais, cartográficos etc;
- tipo (espécie): cartas, faturas, relatórios, projetos, atas, listagem de computador;
- volume: total e média de arquivamento efetivados por dia, por mês;
- estado físico: necessidade de restauração.
Processos
- rotinas e formulários em uso na empresa;
- registros e protocolo (receber, separar, distribuir, encaminhar, classificar a
correspondência com base no código de assuntos adotado, se for o caso, carimbar,
data);
- arranjo e classificação documental.
Recursos
a) Humanos: todas as pessoas que são usadas para otimizar o funcionamento da empresa
(nível das pessoas, escolaridade);
b) físico: móveis, edifícios, material de consumo, equipamento;
c) ambientais: extensão, iluminação, umidade, proteção.
ANÁLISE DE DADOS COLETADOS
Em resumo, a etapa de análise dos dados coletados consiste em verificar se a estrutura, as
atividades e a documentação de uma instituição correspondem à sua realidade operacional. O
diagnóstico aponta os pontos de atrito, as falhas ou lacunas no complexo administrativo onde o
arquivo está sendo organizado.
PLANEJAMENTO
Coletados os dados necessários, feita a sua análise e verificada a localização do arquivo na
empresa, a próxima etapa é elaborar o plano arquivístico para que cumpra seus objetivos, em
todos os estágios de sua evolução – corrente, intermediário e permanente.
Esse plano precisa contemplar as disposições legais e as necessidades da instituição, devendo
estar divido em três partes:
1ª parte – Síntese da situação real encontrada;
2ª parte – Análise e diagnóstico da situação;
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IMPLANTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
A última fase para a organização de um arquivo é a implantação do projeto arquivístico e seu
acompanhamento.
QUESTÕES AULA I
01) (CEFET/RJ) Os elementos informativos mais comumente tomados como referências para a
ordenação dos documentos de arquivo são:
a) número do documento, data, local de procedência, nome do emissor ou destinatário,
objeto ou tema específico do documento.
b) Número do documento, data, local de procedência, nome do emissor ou destinatário,
notação.
c) Número do documento, data, local de procedência, nome do emissor ou destinatário,
código de classificação.
d) Número do documento, data, local de procedência, nome do emissor ou destinatário,
recolhimento
e) Número do documento, data, local de procedência, nome do emissor ou destinatário,
transferência.
02) (NCE/2005) As instituições produzem e acumulam documentos que devem ser classificados
segundo seus assuntos, o que exige muita atenção na leitura e interpretação dos documentos
analisados pelos arquivistas. Observe o seguinte documento:
Prezado Senhor
Encaminho as correspondências e os
pareceres, desta Diretoria Comercial, sobre a
admissão de pessoal, para início imediato na
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O documento acima deve ser classificado a partir dos seguintes assuntos principais:
a) encaminhamento de correspondência, admissão imediata, Diretoria Comercial
b) admissão pessoal, psicologia do trabalho, psicologia da educação
c) parecer, comercial, matriz da empresa
d) referência, psicologia, trabalho e educação
e) Rio de Janeiro, encaminhamento, vagas para psicólogos
03) (NCE/2005) Uma das lojas de uma grande rede recebeu um auto de infração. Para elucidar-
los, os dirigentes da rede precisam encontrar certos documentos, mas a desorganização do
arquivo vem lhes causando dificuldades. Alguns de seus problemas são: as várias origens dos
documentos foram mescladas; não existe cronologia formal nos volumes de documentos; os
documentos correntes estão misturados aos intermediários e permanentes; existem,
desordenadamente, várias revistas especializadas, catálogos de preços, boletins, folhetos de
publicidade, fotografias, disquetes etc. O procedimento correto para iniciar essa organização é:
a) solicitar a colaboração do diretor da empresa
b) fazer o levantamento documental
c) numerar o acervo para eliminar os documentos
d) arranjar sistematicamente a documentação
e) elaborar os instrumentos de pesquisa
04) (NCE/2004) Assegurar a preservação dos documentos que não mais são utilizados pela
administração e que devem ser mantidos, visando a um processo de triagem que estabelecerá a
eliminação ou o arquivamento definitivo é a função principal do arquivo:
a) onomástico
b) permanente
c) especializado
d) intermediário
e) estratégico
06) (FGV/2002) Uma das tendências mais expressivas da Arquivística do mundo atual é o
enfoque da informação com prioridade sobre o documento. Deste modo, as novas teorias
arquivísticas indicam que:
a) os documentos registrados em suporte convencionais devem ser imediatamente copiados
e sumariamente eliminados
b) os documentos registrados em meio magnético são os que realmente importam para o
presente e para o futuro
c) os conteúdos dos documentos convencionados e não-convencionais vêm ganhando maior
significação para o trabalho profissional
d) as espécies documentais continuarão a ser o principal vetor para o processo de tratamento
arquivístico
e) tudo deve ser mantido do mesmo modo que sempre
07) (FGV/2002) De modo geral, os dois registro e suportes dominantes, em termos quantitativos,
nos arquivos públicos brasileiros são:
a) o documento textual em papel e a fotografia
b) a correspondência e os dossiês funcionais
c) os microfilmes e os disquetes
d) o processo administrativo e a correspondência
e) as máquinas digitais contemporâneas e os discos óticos
08) (CESPE/2000) A análise acerca da situação do acervo arquivístico existente em uma
instituição pública ou privada é obtida mediante a elaboração de um:
a) plano de ação
b) plano de gestão
c) plano de classificação
d) programa de gestão documental
e) diagnóstico do acervo
11) (NCE/2006) As projeções dos guias, em um arquivo corrente, possuem funções que são
classificadas de acordo com a necessidade do trabalho. Assim, a guia que indica a localização de
um nome ou assunto de grande freqüência de uso para a instituição tem o nome de:
inicial;
subsidiária;
secundária;
primária;
primeira
12) (NCE/2006) Registro ou protocolo, expedição, arquivamento e consultas são atividades do
arquivo:
especial;
especializado;
intermediário;
permanente;
corrente.
13) (NCE/2006) A primeira etapa do trabalho de um Protocolo, ao receber os documentos,
consiste em:
expedição e descarte;
distribuição, expedição e descarte;
separação, registro e descarte;
separação, registro e distribuição;
separação e registro.
14) (CESGRANRIO/2006) O setor que funciona como um centro de distribuição e redistribuição
de documentos é conhecido como setor de:
arquivo e microfilmagem
registro e movimentação
transferência e recolhimento
destinação e custódia
codificação e transposição
Preservação
É um conjunto de medidas e estratégias de ordem administrativa, política e operacional que
contribuem direta ou indiretamente para a preservação da integridade dos materiais.
Conservação
É um conjunto de ações estabilizadoras que visam desacelerar o processo de degradação de
documentos ou objetos, por meio de controle ambiental e de tratamento específicos
(higienização, reparos e acondicionamento).
Neste sentido pode-se verificar que o projeto arquitetônico de um edifício de arquivo, a
manutenção das instalações, um plano de emergência, o controle das condições físicas e
ambientais, a educação de empregados e a conscientização do usuário em relação ao uso dos
acervos são aspectos que devem ser acompanhados e administrados por um arquivista como
parte de um programa de conservação.
Restauração
É um conjunto de medidas que objetivam a estabilização ou a reversão de danos físicos ou
químicos adquiridos pelo documento ao longo do tempo e do uso, intervindo de modo a não
comprometer sua integridade e seu caráter histórico.
7. MATERIAL DE ARQUIVO
Na estrutura de um setor de arquivo devemos considerar, além dos seus objetivos, dois aspectos
fundamentais: o material permanente e o material de consumo; ou seja, o material arquivístico.
O material permanente deve ser obrigatoriamente cadastrado e incluído no inventário da
instituição, que relaciona todo o seu patrimônio. Já o material de consumo, denominado
arquivístico, não deve ser incluído no inventário, pois tem duração média inferior a três anos e é
constantemente substituído.
Material Permanente:
Arquivos, estantes ou armações, armários, fichários, etc.
Material de Consumo:
Pastas, etiquetas, projeções, fichas, guias e material de escritório (lápis, canetas, grampos,
papeis, etc.).
8. MICROFILMAGEM
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MICROFORMAS
O termo microforma cobre todas as formas de microfilmagem; são os vários formatos que pode
assumir o microfilme na sua apresentação final como instrumento de arquivo ou de recuperação
da informação.
Basicamente, pode ser confeccionado para utilização em forma de rolos de filmes com várias
larguras e comprimentos, ou ainda, em forma de fichas de diferentes tipos e tamanhos.
As microforma utilizadas mais freqüentes são as seguintes:
rolo de microfilme;
jaqueta;
microfichas;
cartão-janela.
Rolos de microfilme
Os rolos são recomendáveis para arquivos que possuem somente crescimento seqüencial
numérico ou cronológico. É mais usado para arquivos, onde a busca de informações é eventual
ou apenas para referência. Poderão ter seu uso dinamizado através de cartuchos ou magazines
que poderão, por sua vez, evoluir ou não para uma ficha mais recente.
Jaqueta
A jaqueta é uma microforma capaz de identificar as informações por unidade independente, no
arquivo. É recomendada por arquivos, sujeitos a crescimento ou substituição de documentos, que
assim mesmo devam ser mantidos num conjunto, como é o caso típico de dossiê.
É confeccionada com duas folhas de material especial, transparentes e muito finas, unidas a
intervalos regulares, formando canais abertos na extremidade por onde são inseridas as tiras de
microfilme.
A jaqueta permite colocar novos fotogramas, na medida em que se necessita, existindo uma
grande variedade no comércio especializado.
Jaqueta tabulável
É uma jaqueta montada num cartão tabulável de dados. Pode ter canais tanto no sentido
horizontal como vertical;
Microfichas
As microfichas são folhas de filme, com fotogramas, contendo na borda superior espaço para
anotação, visíveis a olho nu, sendo ainda utilizadas cores ou ranhuras para facilitar o manuseio e
a indexação.
A grande vantagem de microficha é o baixo custo de produção e duplicação. Poderá ser gerada
de muitas maneiras, entre as quais destacamos a duplicação da jaqueta.
Microficha
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Cartão-janela
O cartão-janela é um cartão tabulável contendo uma ou mais aberturas, onde são montados os
fotogramas. Alguns têm as mesmas especificações dos cartões utilizados em processamento
eletrônico de dados, podendo ser perfurado e processado como cartão normal, sendo também
uma unidade independente de arquivo, cada cartão-janela pode ser atualizado sem que seja
necessário interferir nos demais cartões do arquivo.
São apresentados comercialmente em formas e formatos diferentes.
Cartão-janela
A escolha das microformas está diretamente ligada aos tipos de documentos a serem
microfilmados e suas respectivas finalidades. Podem ser associadas, permitindo oferecer
variadas opções cujo exame ou comentário seria exaustivo para o enfoque pretendido.
As empresas especializadas, por meio de seus técnicos, realizam estudos auxiliando seus clientes
no trabalho de implantação de arquivos microfilmados, levando em conta diversos fatores tais
como:
volume da massa a ser microfilmado;
freqüência de utilização do arquivo;
freqüência de consultas;
velocidade de recuperação da informação;
tipo de equipamento para leitura e reprodução, etc.
A utilização da microfilmagem está prevista na Lei Federal n.º 5.433, de 8 de maio de 1968,
regulamentada pelo Decreto n.º 1.799, de 30 de janeiro de 1996.
MATERIAL
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Fim do rolo.
Início do rolo.
0075 (*)
0076 (*)
Continua em outro
rolo.
0490 (*)
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Continuação de
outro rolo.
0491 (*)
Uma regra arquivística estabelece que a posição dos documentos deve ser favorável ao usuário,
isto é: mais importante = mais perto
menos importante = mais distante
Objetivos
A gestão de documentos tem os seguintes objetivos:
d) assegurar, de forma eficiente, a produção, administração, manutenção e destinação de
documentos;
e) garantir que a informação governamental esteja disponível quando e onde seja
necessária ao governo e aos cidadãos;
f) assegurar a eliminação que não tenham valor administrativo fiscal, legal ou para
pesquisa científica;
g) contribui para o acesso e preservação dos documentos que mereçam guarda
permanente por seus valores históricos e científicos.
QUESTÕES AULA II
02) (CEFET/RJ) A avaliação é uma função arquivística que visa a identificar o valor primário e
o valor secundário de um documento. Respectivamente, o valor primário e valor secundário
significam:
a) a qualidade do documento primeiramente recebido – a qualidade do documento recebido
posteriormente
b) a qualidade do documento simples – a qualidade do documento complexo
c) a qualidade do documento utilizado apenas por quem o criou – a qualidade do documento
utilizado por todos
d) a qualidade do documento baseado nas utilizações imediatas e administrativas que lhe
deram os seus criadores, ou seja, nas razões para as quais o documento foi criado – a
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05) (NCE/2005) O ciclo vital dos documentos administrativos compreende três idades: os
arquivos correntes, que mantêm os documentos durante seu uso funcional, administrativo e
jurídico; os arquivos intermediários, que guardam os documentos que já ultrapassaram o prazo
de validade jurídico-administrativo, mas ainda podem ser utilizados pelo produtor; e os arquivos
permanentes, onde os documentos são preservados definitivamente. A especialidade dos
arquivos pode ser identificada por sua localização física. Portanto, os arquivos de primeira e
segunda idades devem estar localizados, respectivamente:
a) fora da cidade, arquivo nacional
b) próxima ao corrente, lugar descentralizado
c) acima de estrutura, área de segurança
d) em torno da capital, perto do centro
e) junto ao produtor, local afastado
a) operacionalidade
b) caducidade
c) organicidade
d) temporalidade
e) originalidade
09) (NCE/2004) O instrumento que procede ao relacionamento das antigas notações para as
novas que tenham sido adotadas, em decorrência de alteração no sistema de arranjo, é a tabela
de:
a) temporalidade
b) prescrição
c) destinação
d) equivalência
e) conservação
13) (FGV/2002) O uso da microfilmagem alcançou ampla difusão nas últimas décadas. Por isso,
instituições públicas e privadas utilizam-se em vários casos. Segundo especialistas, este recurso:
a) tornam mais barato o tratamento e a manutenção de acervos arquivísticos em suporte
papel, fotográfico e vídeo-gráfico
b) tem custos similares aos dos procedimentos mais convencionais
c) é indicado somente para os arquivos correntes
d) torna bem mais caro o tratamento dispensado aos acervos arquivísticos
e) é utilizável em aplicações específicas na preservação de documentos essenciais sob o
ponto de vista jurídico e histórico-cultural
14) (FGV/2002) A digitalização de documentos já chegou ao Brasil. Com ela é possível que se
produzam arquivos eletrônicos de imagens mapeadas em bits ou de dados por meio do
reconhecimento ótico de caracteres. Sob o ponto de vista arquivístico:
a) os documentos a serem digitalizados não precisam ter uma ordenação prévia que permita
a recuperação das informações contidas
b) os documentos devem ser digitalizados, respeitando-se os padrões nacionais de qualidade
c) os documentos a serem digitalizados devem ser objeto de um tratamento técnico-
científico preliminar, executado por profissionais
d) a digitalização, em qualquer caso, resolve os problemas de arquivo de um órgão,
diminuindo o espaço de guarda e facilitando o acesso
e) a digitalização substitui a necessidade do tratamento do profissional de arquivo
16) (CESPE/2000)Das atividades abaixo, assinale a que não se caracteriza como atividade de
arquivo corrente:
a) análise
b) ordenação
c) descrição
d) arquivamento
e) empréstimo
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Dissertações
Antropologia
Antropologia
Cultural
Teoria
Antropológica
História
Sociologia
Monografia
Antropologia
Historia
Historia Antiga
Historia Moderna
Sociologia
Teses
Antropologia
História
Sociologia
Sociologia da
Educação
Sociologia Rural
De acordo com a obra Arquivo: teoria e prática, de Marilena Leite Paes, a forma de ordenação
adotada no exemplo acima corresponde à:
a) duplex
b) enciclopédica
c) alfabética
d) dicionário
e) decimal
18) (CESPE/2000) Um programa de gestão de documentos eficiente prevê a gestão dos acervos e
dos recursos nela empregados. Isso implica planejar a distribuição prévia das áreas de depósito,
indicando a utilização atual e futura dos espaços disponíveis. Conforme o Dicionário de
Terminologia Arquivística da Associação dos Arquivistas de São Paulo, esse planejamento
consubstancia-se no plano de:
destinação
arquivamento
armazenamento
classificação
descrição
arranjo
descrição
arquivo
destinação
Desta conceituação destacam-se três fases básicas da gestão de documentos, que são:
recepção, avaliação e arranjo
produção, utilização e destinação
classificação, organização e eliminação
formatação, adaptação e recuperação
coordenação, disseminação e centralização
23) (NCE/2006) Para que os documentos de um acervo arquivístico possam ser microfilmados, é
necessário que, além de estarem higienizados:
possuam as mesmas dimensões;
possuam um mesmo assunto;
estejam devidamente organizados;
estejam fora de uso corrente;
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24) (NCE/2006) Os documentos arquivísticos são ou podem ser microfilmados, por uma série de
motivos. Observe os itens abaixo:
I – segurança;
II- complementação de acervos;
III- facilidade de acesso a leitura;
IV- baixo custo de seu processo;
V- sua validade jurídica.
25) (CESGRANRIO/2006) A teoria arquivística apresenta as três idades dos arquivos como
estágio de sua evolução. A idade em que são arquivados os documentos que perderam todo o
valor de natureza administrativa é a:
permanente.
corrente.
especializada.
empresarial.
pública.
Métodos de arquivamento
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Regras de alfabetação
Direto
Sistemas Indireto
BÁSICOS
MÉTODO ALFABÉTICO
É o mais simples. O elemento principal a ser considerado é o nome das pessoas físicas ou
jurídicas. Neste método, as fichas ou pastas são colocadas rigorosamente na ordem alfabética,
respeitando-se as regras de alfabetação.
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MÉTODO NUMÉRICO
Quando o principal elemento a ser considerado em um documento é o número, devemos adotar
os seguintes métodos: numérico simples ou numérico cronológico.
Numérico Simples
Atribui-se um número para cada correspondente (pessoa) a quem enviamos ou de quem
recebemos correspondências, sejam de pessoa física ou jurídica.
Numérico Cronológico
Neste método os documentos são numerados em ordem cronológica de emissão. Assim, além da
ordem numérica, observa-se também a data. É adotado em quase todas as repartições públicas.
Numera-se o documento e não a pasta. O documento depois de autuado – colocado numa capa
cartolina, onde além do número de protocolo são transcritas outras informações, em geral, passa
a ser denominado de processo.
Além da ficha numérica, também chamada de ficha de protocolo, devem ser preparados índices
auxiliares (em fichas) alfabético-onomásticos, de precedência e de assunto para facilitar a
recuperação da documentação.
MÉTODO GEOGRÁFICO
O método geográfico é do sistema direto. a busca é feita diretamente ao documento. Este método
é preferido quando o principal elemento a ser considerado em um documento é a
PROCEDÊNCIA ou LOCAL.
As melhores ordenações geográficas são:
- Nome do estado, cidade e correspondente: quando se organiza um arquivo por estados, as
capitais devem ser alfabetadas em primeiro lugar, por estado, independentemente da
ordem alfabética em relação às demais cidades, que deverão estar dispostas após as
capitais.
Exemplo:
ESTADO CIDADE CORRESPONDENTE
Amazonas Manaus (capital) Sobreira, Luísa
Amazonas Itacoatiara Santos, Antônio J.
Rio de Janeiro Rio de Janeiro (capital) Rodrigues, Isa
Rio de Janeiro Campos Almeida, José de
São Paulo São Paulo (capital) Corrêa, Gilson
São Paulo Lorena Silva, Alberto
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Não é necessário o emprego de guias divisórias correspondentes aos estados, pois as pastas são
guardadas em ordem alfabética pela cidade. É imprescindível, porém, que as pastas tragam os
nomes dos estados, em segundo lugar, porque há cidades com o mesmo em diferentes estados.
Exemplo: Brasília (Distrito Federal)
Brasília (Minas Gerais)
Itabaiana (Paraíba)
Itabaiana (Sergipe)
VANTAGEM DESVANTAGEM
Busca direta. Exige duas classificações – local e nome do
Fácil manuseio. correspondente.
b) Duplex
Neste método, a documentação é dividida em clases, conforme os assuntos, partindo-se
do gênero para a espécie e desta para a minúscula. A quantidade de classes a ser aberta é
ilimitada, por isso, exige-se muito cuidado para não serem abertas pastas para assuntos,
como primárias, de assuntos já incluidos em subclasses. É preferido ao decimal por
possibilitar a abertura ilimitada de classes.
c) Unitermo ou Indexação Coordenada
Consiste em atribuir a cada documento, ou grupo de documentos, um número de ordem
crescente, de acordo com sua entrada no arquivo (numeração simples). A este número,
controlado em livro próprio, atribui-se a denominação de número de registro; deve ser
assinalado no documento, em lugar visível e previamente determinado.
Após o trabalho de numeração do documento, abre-se uma ficha índice onde constarão os
elementos identificadores que servirão à pesquisa posterior: nomes, assuntos, fatos e
outros em forma de palavras-chave.
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MÉTODO PADRONIZADO
Método Variadex
Método proveniente do método alfabético, introduz as cores como elemento auxiliador para
facilitar não só o arquivamento, como também a localização dos documentos.
LETRAS CORES
A, B, C, D e abreviações ouro
E, F, G, H e abreviações rosa
I, J, K, L, M, N e abreviações verde
O, P, Q e abreviações azul
R, S, T, U, V, W, X, Y, Z e abreviações palha
Exemplo:
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i) As partículas dos nomes estrangeiros podem ou não ser consideradas. O mais comum é
considerá-las como parte integrante do nome quando escritas com letras maiúscula.
Exemplo: Giulio di Capri
Esteban De Penedo
Charles Du Pont
John Mac Adam
Gordon O’Brien
Arquivam-se: Capri, Giulio di
De Penedo, Chales
Du Pont, Chales
Mac Adam, John
O’Brien, Gordon
j) Os nomes espanhóis são registrados pelo penúltimo sobrenome, que corresponde ao
sobrenome de família do pai.
Exemplo: José de Oviedo y Baños
Francisco de Pina de Mello
Angel del Arco y Molinero
Antonio de los Ríos
Auditoria Interna
000 001 002 003 004 005 006 007 008 009
40 31 72 13 44 15 36 07 48 19
50 71 52 83 64 185 116 97 88 39
103 215 263 477
Proposta orçamentária
000 001 002 003 004 005 006 007 008 009
20 41 12 33 54 85 76 17 28 69
50 81 32 93 94 155 116 57 68 119
121 163 104 165 246 127 148
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Nesse sentido, para recuperar o único documento que trata da elaboração da proposta
orçamentária e auditoria interna da empresa MVC, é necessário apresentar os documentos de
números:
a) 20 e 40
b) 31 e 93
c) 44 e 94
d) 50 e 116
e) 103 e 127
02) (NCE/2004) A natureza dos documentos a serem arquivados e a estrutura da entidade é que
determina o:
a) conjunto de classificações
b) método de arquivamento
c) sistema de notações
d) descarte de projeções
e) instrumento de pesquisa
03) (NCE/2004) A classificação Decimal de Dewey empregada nos arquivos divide o saber
humano em:
a) cinco classes principais e cinco classes gerais
b) seis classes principais e quatro classes gerais
c) sete classes principais e três classes gerais
d) oito classes principais e duas classes gerais
e) nove classes principais e uma classe geral
Departamento de Vendas
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 01 22 83 34 45 76 17 78 89
40 11 42 103 54 85 96 77 88 109
70 173 106 128 159
178
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08) (CESGRANRIO/2006) A empresa Dantas & Dantas está iniciando as suas atividades e conta
com um número reduzido de pessoas para a organização de seu arquivo que utiliza, como
elemento principal, o nome de seus clientes, obedecendo apenas às regras de alfabetação. Assim,
para arquivar corretamente os nomes: 1 – Pedro Paulo Santana; 2 – Paulina Santo Cristo;
3 – Robson Santos Ltda; e 4 – Joaquim Vasconcellos Sobrinho, tem-se a seguinte ordem:
1, 2, 3, 4
1, 3, 2, 4
2, 4, 1, 3
3, 1, 2, 4
4, 3, 2, 1
09) (CESGRANRIO/2006) Existem critérios para que os documentos sejam organizados pelo
método geográfico. A literatura apresenta, pelo menos, duas modalidades para essa ordenação.
Se, em um arquivo, a opção é pela modalidade (estado, cidade, correspondente), a organização
dos correspondentes 1 – Luiz Carlos Abrantes, de Itu, São Paulo; 2 – Antonio Carlos Ambróte,
de Ribeirão Preto, São Paulo; 3 – Moysés da Costa, de São Paulo, São Paulo; 4 – Cláudio
Ribeiro, de São Luís, Maranhão; 5 – Alda Barreto, de Codó, Maranhão, deve ser a seguinte:
1, 2, 3, 5, 4
3, 5, 1, 2, 4
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4, 5, 3, 1, 2
5, 2, 3, 1, 4
5, 4, 3, 2, 1
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TERMINOLOGIA ARQUIVÍSTICA
LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA
LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA
§7° Quando houver conveniência, ou por medida de segurança, poderão excepcionalmente ser
microfilmados documentos ainda não arquivados desde que autorizados por autoridade
competente.
Art. 2° Os documentos de valor histórico não deverão ser eliminados, podendo ser arquivados
em local diverso da repartição detentora dos mesmos.
Art. 3° O Poder Executivo regulamentará, no prazo de 90 (noventa) dias, a presente Lei,
indicando as autoridades competentes, nas esferas federais, estaduais e municipais para a
autenticação de traslados e certidões originais de microfilmagem de documentos oficiais.
§1° O decreto de regulamentação determinará, igualmente, quais os cartórios e órgãos públicos
capacitados para efetuarem a microfilmagem de documentos particulares bem como os requisitos
que a microfilmagem realizada, por aqueles cartórios e órgãos públicos devem preencher para
serem autenticados, a fim de produzirem efeitos jurídicos em juízos ou fora dele, quer os
microfilmes, quer os seus traslados e certidões originárias.
§2° Prescreverá também o decreto as condições que os cartórios competentes terão de cumprir
para autenticação de reproduções realizadas por particulares, para produzir efeitos jurídicos a
terceiros.
Art. 4° É dispensável o reconhecimento da firma da autoridade que autenticar os documentos
oficiais arquivados, para efeito de microfilmagem e os traslados e certidões originais de
microfilmes.
Art. 5° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6° Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 8 de maio de 1968; 147° da Independência e 80° da República.
A. COSTA E SILVA
Luís Antônio da Gama e Silva
Art. 2º A eliminação de autos findos, nos termos do disposto no artigo anterior, será decidida
pelo Tribunal Pleno, mediante proposta circunstanciada do seu Presidente.
Parágrafo único. Os feitos arquivados nas Juntas de Conciliação e Julgamento poderão ser
eliminados, atendidas as mesmas condições, mediante proposta do respectivo Titular, aprovada
pelo Pleno do Tribunal a que estiver o órgão subordinado.
Art. 3º Deliberada a eliminação, o Presidente do Tribunal, para conhecimento dos interessados,
fará publicar a decisão em órgão oficial de imprensa, por 2 (duas) vezes, com prazo de 60
(sessenta) dias.
§ 1º É lícito às partes interessadas requerer, às suas expensas, o desentranhamento dos
documentos que juntaram aos autos, certidões ou cópias de peças do processo ou a
microfilmagem total ou parcial do mesmo.
§ 2º Se, a juízo da autoridade competente, houver, nos autos, documentos de valor histórico,
serão eles recolhidos em arquivo próprio, no Tribunal respectivo.
Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 10 de novembro de 1987; 166º da Independência e 99º da República.
JOSÉ SARNEY
José Fernando Cirne Lima Eichenberg
[Diário Oficial da União, de 11 de novembro de 1987]
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos produzidos
e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em
decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que
seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.
Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas
referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e
intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
Art. 4º - Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular
ou de interesse coletivo ou geral, contidas em documentos de arquivos que serão prestadas no
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado, bem como à inviolabilidade da intimidade, da vida privada,
da honra e da imagem das pessoas.
Art. 5º - A administração pública franqueará a consulta aos documentos públicos na forma da
Lei.
Art. 6º - Fica resguardado o direito de indenização pelo dano material ou moral decorrente da
violação do sigilo, sem prejuízo das ações penal, civil e administrativa.
CAPÍTULO II
DOS ARQUIVOS PÚBLICOS
Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no
exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal
e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias.
§ 1º - São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições
de caráter público, por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no
exercício de suas atividades.
§ 2º - A cessação de atividade de instituições públicas e de caráter público implica o
recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua transferência à
instituição sucessora.
Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e
permanentes.
§ 1º - Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo sem
movimentação, constituam objeto de consultas freqüentes.
§ 2º - Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente nos
órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou
recolhimento para guarda permanente.
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CAPÍTULO III
DOS ARQUIVOS PRIVADOS
Art. 11 - Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentos produzidos ou recebidos
por pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de suas atividades.
Art. 12 - Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como de interesse
público e social, desde que sejam considerados como conjuntos de fontes relevantes para a
história e desenvolvimento científico nacional.
Art. 13 - Os arquivos privados identificados como de interesse público e social não poderão ser
alienados com dispersão ou perda da unidade documental, nem transferidos para o exterior.
Parágrafo único - Na alienação desses arquivos o Poder Público exercerá preferência na
aquisição.
Art. 14 - O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interesse público
e social poderá ser franqueado mediante autorização de seu proprietário ou possuidor.
Art. 15 - Os arquivos privados identificados como de interesse público e social poderão ser
depositados a título revogável, ou doados a instituições arquivísticas públicas.
Art. 16 - Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos anteriormente à
vigência do Código Civil ficam identificados como de interesse público e social.
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE INSTITUIÇÕES
ARQUIVÍSTICAS PÚBLICAS
Art. 17 - A administração da documentação pública ou de caráter público compete às instituições
arquivísticas federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais.
§ 1 - São Arquivos Federais o Arquivo Nacional do Poder Executivo, e os arquivos do Poder
Legislativo e do Poder Judiciário. São considerados, também, do Poder Executivo os arquivos do
Ministério da Marinha, do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério do Exército e do
Ministério da Aeronáutica.
§ 2 - São Arquivos Estaduais o arquivo do Poder Executivo, o arquivo do Poder Legislativo e o
arquivo do Poder Judiciário.
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CAPÍTULO V
DO ACESSO E DO SIGILO DOS DOCUMENTOS PÚBLICOS
Art. 22 - É assegurado o direito de acesso pleno aos documentos públicos.
Art. 23 - Decreto fixará as categorias de sigilo que deverão ser obedecidas pelos órgãos públicos
na classificação dos documentos por eles produzidos.
§ 1 - Os documentos cuja divulgação ponha em risco a segurança da sociedade e do Estado, bem
como aqueles necessários ao resguardo da inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da
honra e da imagem das pessoas são originalmente sigilosos.
§ 2 - O acesso aos documentos sigilosos referentes à segurança da sociedade e do Estado será
restrito por um prazo máximo de 30 (trinta) anos, a contar da data de sua produção, podendo esse
prazo ser prorrogado, por uma única vez, por igual período.
§ 3 - O acesso aos documentos sigilosos referentes à honra e a imagem das pessoas será restrito
por um prazo máximo de 100 (cem) anos, a contar da data de sua produção.
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FERNANDO COLLOR
Jarbas Passarinho
[Diário Oficial da União, de 09 janeiro de 1991, e pub. ret. em 28 de janeiro de 1991]
DECRETA:
Art. 3° Entende-se por microfilme, para fins deste Decreto, o resultado do processo de
reprodução em filme, de documentos, dados e imagens, por meios fotográficos ou
eletrônicos, em diferentes graus de redução.
Art. 5° A microfilmagem, de qualquer espécie, será feita sempre em filme original, com
o mínimo de 180 linhas por milímetro de definição, garantida a segurança e a qualidade
de imagem e de reprodução.
§ 3° O armazenamento do filme original deverá ser feito em local diferente do seu filme
cópia.
Art. 6° Na microfilmagem poderá ser utilizado qualquer grau de redução, garantida a
legibilidade e a qualidade de reprodução.
VIII - nome por extenso, qualificação funcional, se for o caso, e assinatura do detentor
dos documentos a serem microfilmados;
Art. 10. Para o processamento dos filmes, serão utilizados equipamentos e técnicas que
assegurem ao filme alto poder de definição, densidade uniforme e durabilidade.
Art. 12. A eliminação de documentos, após a microfilmagem, dar-se-á por meios que
garantam sua inutilização, sendo a mesma precedida de lavratura de termo próprio e
após a revisão e a extração de filme cópia.
Art. 13. Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente, não
poderão ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo
público de sua esfera de atuação ou preservados pelo próprio órgão detentor.
3° A cópia em papel, de que trata o parágrafo anterior, poderá ser extraída utilizando-se
qualquer meio de reprodução, desde que seja assegurada a sua fidelidade e a sua
qualidade de leitura.
Art. 15. A microfilmagem de documentos poderá ser feita por empresas e cartórios
habilitados nos termos deste Decreto.
III - que o usuário passa a ser responsável pelo manuseio e conservação das
microformas.
Art. 17. Os microfilmes e filmes cópias, produzidos no exterior, somente terão valor
legal, em juízo ou fora dele, quando:
Art. 19. As infrações às normas deste Decreto, por parte dos cartórios e empresas
registrados no Ministério da Justiça sujeitarão o infrator, observada a gravidade do fato,
às penalidades de advertência ou suspensão do registro, sem prejuízo das sanções
penais e civis cabíveis.
Parágrafo único. No caso de reincidência por falta grave, o registro para microfilmar
será cassado definitivamente.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da
Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991,
DECRETA:
Capítulo I
DO CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS
Capítulo II
DO SISTEMA NACIONAL DE ARQUIVOS
Art. 10. O SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos e
privados, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de arquivo.
Art. 11. O SINAR tem como órgão central o CONARQ.
Art. 12. Integram o SINAR:
I - o Arquivo Nacional;
II - os arquivos do Poder Executivo Federal;
III - os arquivos do Poder Legislativo Federal;
IV - os arquivos do Poder Judiciário Federal;
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Capítulo III
DOS DOCUMENTOS PÚBLICOS
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Capítulo IV
DA GESTÃO DE DOCUMENTOS
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
Seção I
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Seção II
Da Entrada de Documentos Arquivísticos Públicos no Arquivo Nacional
Art. 19. Os documentos arquivísticos públicos de âmbito federal, ao serem transferidos ou
recolhidos ao Arquivo Nacional, deverão estar avaliados, organizados, higienizados e
acondicionados, bem como acompanhados de instrumento descritivo que permita sua
identificação e controle.
Parágrafo único. As atividades técnicas referidas no caput, que precedem à transferência ou ao
recolhimento de documentos, serão implementadas e custeadas pelos órgãos e entidades
geradores dos arquivos.
Art. 20. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão deverá, tão logo sejam nomeados os
inventariantes, liquidantes ou administradores de acervos para os órgãos e entidades extintos,
solicitar à Casa Civil da Presidência da República a assistência técnica do Arquivo Nacional para
a orientação necessária à preservação e à destinação do patrimônio documental acumulado, nos
termos do § 2º do art. 7° da Lei nº 8.159, de 1991.
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Art. 21. A Casa Civil da Presidência da República, mediante proposta do Arquivo Nacional,
baixará instrução detalhando os procedimentos a serem observados pelos órgãos e entidades da
Administração Pública Federal, para a plena consecução das medidas constantes desta Seção.
Capítulo V
DA DECLARAÇÃO DE INTERESSE PÚBLICO E SOCIAL DE ARQUIVOS
PRIVADOS
Art. 22. Os arquivos privados de pessoas físicas ou jurídicas que contenham documentos
relevantes para a história, a cultura e o desenvolvimento nacional podem ser declarados de
interesse público e social por decreto do Presidente da República.
§ 1o A declaração de interesse público e social de que trata este artigo não implica a transferência
do respectivo acervo para guarda em instituição arquivística pública, nem exclui a
responsabilidade por parte de seus detentores pela guarda e a preservação do acervo.
§ 2o São automaticamente considerados documentos privados de interesse público e social:
I - os arquivos e documentos privados tombados pelo Poder Público;
II - os arquivos presidenciais, de acordo com o art. 3º da Lei nº 8.394, de 30 de dezembro de
1991;
III - os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos anteriormente à vigência da
Lei nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916, de acordo com o art. 16 da Lei nº 8.159, de 1991.
Art. 23. O CONARQ, por iniciativa própria ou mediante provocação, encaminhará solicitação,
acompanhada de parecer, ao Chefe da Casa Civil da Presidência da República, com vistas à
declaração de interesse público e social de arquivos privados pelo Presidente da República.
§ 1o O parecer será instruído com avaliação técnica procedida por comissão especialmente
constituída pelo CONARQ.
§ 2o A avaliação referida no § 1o será homologada pelo Presidente do CONARQ.
§ 3o Da decisão homologatória caberá recurso das partes afetadas ao Chefe da Casa Civil da
Presidência da República, na forma prevista na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
Art. 24. O proprietário ou detentor de arquivo privado declarado de interesse público e social
deverá comunicar previamente ao CONARQ a transferência do local de guarda do arquivo ou de
quaisquer de seus documentos, dentro do território nacional.
Art. 25. A alienação de arquivos privados declarados de interesse público e social deve ser
precedida de notificação à União, titular do direito de preferência, para que manifeste, no prazo
máximo de sessenta dias, interesse na aquisição, na forma do parágrafo único do art. 13 da Lei nº
8.159, de 1991.
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QUESTÕES AULA IV
02) (CEFET/RJ) Podemos afirmar que Fundo de Arquivo é constituído por um:
a) conjunto de coleção de documentos
b) conjunto dos documentos de qualquer natureza proveniente de diferentes administrações,
pessoas físicas ou jurídicas
c) conjunto de textos manuscritos
d) conjunto de documentos recebidos
e) conjunto dos documentos de qualquer natureza provenientes de uma mesma
administração, de uma mesma pessoa física ou jurídica
b) disseminação seletiva
c) transferência da informação
d) referência
e) recuperação da informação
04) (VUNESP/2002) A Lei 8.159, de 08 de janeiro de 1991, dispõe sobre a política nacional de
arquivos públicos e privados. De acordo com ela, os arquivos públicos são os conjuntos de
documentos:
a) produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades
privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoas
físicas, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos
b) produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos e privados
de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas
funções administrativas, legislativas e jurídicas, qualquer que seja o suporte a informação
ou a natureza dos documentos
c) e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento
em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou transferência para guarda
permanente, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos
d) de mais de 50 anos de idade produzidos e recebidos por instituição pública ou privada,
em decorrência de suas atividades ligadas ao serviço público ou não, qualquer que seja o
suporte da informação ou a natureza dos documentos
e) pessoais ou administrativos, produzidos e recebidos pelas autoridades do poder executivo
em seu respectivo nível de competência, qualquer que seja o suporte da informação ou a
natureza dos documentos
5. a descrição
12) (CESGRANRIO/2006) A secretária da Diretoria retira uma pasta do arquivo para prestar
informações ao Diretor Financeiro da empresa. Passados quatro dias, o chefe do Departamento
de Pessoal solicita a mesma pasta. O técnico administrativo verifica que a pasta ainda não fora
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devolvida, pois no lugar de arquivamento da pasta havia uma ficha com informações sobre o
empréstimo. Essa ficha, que ainda é muito utilizada nos arquivos, é a guia:
física.
Especial.
subsidiária.
dentro.
fora.
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O arquivista deve estabelecer contato com o Arquivo Nacional para que sejam feitos o
registro e o diagnóstico preliminar do acervo localizado.
Caberá à comissão permanente de avaliação documental do DPF definir os prazos de guarda
e a destinação final dos documentos identificados na massa documental.
Os documentos que firmam orientação de caráter normativo poderão ser eliminados, uma vez
cumpridos os prazos de vigência.
Na avaliação do acervo, o DPF poderá empregar a amostragem como forma de selecionar
documentos representativos do conjunto a que pertencem, utilizando critérios específicos.
Tendo em vista a missão da DPF e a natureza dos documentos que produz e acumula, a
eliminação de conjuntos documentais pertencentes à referida massa será efetuada em sigilo.
Os documentos de caráter intermediário que devem cumprir prazo de guarda serão mantidos
nas dependências do DRF ou transferidos ao Arquivo Nacional.
Os documentos a serem recolhidos ao Arquivo Nacional serão relacionados no plano de
destinação documental, quando do recolhimento.
Caberá ao DRF a organização de acervo, segundo critérios técnicos de identificação,
classificação, arranjo e descrição.
Caberá ao DRF a tarefa de elaborar o termo de recolhimento relativo ao acervo a ser
recolhido ao Arquivo Nacional.
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(CESPE/2004) Uma determinada instituição pública acumulou, ao longo dos anos, um acervo
arquivístico considerável que ocasionou o esgotamento de sua capacidade de armazenamento.
Coube ao diretor da instituição constituir uma equipe de profissionais para proceder à
implantação de um programa de gestão de documentos. No depósito, a equipe observou que os
documentos ocupavam um volume medindo 4 m de comprimento, 1,80 m de altura e 6 m de
largura, sendo que os documentos das atividades-meio estavam misturados aos das
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GABARITO
AULA I
1-A 2-B 3-B 4-D 5-B 6-C 7-D 8-E 9-E 10-A
11-D 12-E 13-D 14-B 15-E 16-D
AULA II
1-E 2-D 3-B 4-B 5-E 6-A 7-D 8-B 9-D 10-B
11-A 12-B 13-E 14-C 15-C 16-C 17-B 18-C 19-A 20-C
21-B 22-C 23-C 24-B 25-A 26-B 27- 28- 29- 30-
AULA III
AULA IV
1-E 2-E 3-D 4-B 5-A 6-D 7-B 8-B 9-A 10-D
11-A 12- 13- 14- 15- 16- 17- 18- 19- 20-
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Questões CESPE
01-E 02-C 03-E 04-C 05-E 06-C 07-E 08-C 09-E 10-C
11-E 12-X 13-E 14-E 15-E 16-E 17-C 18-C 19-E 20-C
21-C 22-E 23-C 24-E 25-E 26-C 27-E 28-E 29-C 30-C
31-E 32-C 33-E 34-C 35-E 36-C 37-E 38-E 39-E 40-C
41-C 42-C 43-E 44-E 45-E 46-C 47-C 48-C 49-C 50-E
51-E 52-E 53-E 54-C 55-E 56-E 57-E 58-C 59-C 60-E
61-E 62-C 63-C 64-E 65-C 66-C 67-C 68-E 69-E 70-E
Referências Bibliográficas
BRASIL. Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos
permanentes e privados e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 9-1-1991.
CASSARES, Norma Cianflone, MOI, Cláudia. Como fazer conservação preventiva em arquivos
e bibliotecas. São Paulo: Arquivo do Estado e Imprensa Oficial, 2000.
FONSECA, Maria Odila Kahl. Arquivologia e ciência da informação. Rio de Janeiro: Editora
FGV, 2005. 124p.
GONÇALVES, Janice. Como classificar e ordenar documentos de arquivo. São Paulo: Arquivo
do Estado, 1998.
MACHADO, Helena Corrêa, CAMARGO, Ana Maria de Almeida. Como implantar arquivos
públicos municipais. São Paulo: Arquio do Estado, 1999
PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática, 3.ed., Rio de Janeiro: editora FGV, 2002.