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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

ÁREA DO CONHECIMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS


CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

WILLIAM MACHADO PRADELLA

PROJETO DE NOVA INFRAESTRUTURA ELÉTRICA PARA ESCOLA


MUNICIPAL DE FLORES DA CUNHA: ESTUDO DE CASO

CAXIAS DO SUL
2019
WILLIAM MACHADO PRADELLA

PROJETO DE NOVA INFRAESTRUTURA ELÉTRICA PARA ESCOLA


MUNICIPAL DE FLORES DA CUNHA: ESTUDO DE CASO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


como parte dos requisitos para obtenção do
título de Bacharel em Engenharia Elétrica à
Universidade de Caxias do Sul.
Orientadora: Profª. Ma. Andréa Cantarelli
Morales.

CAXIAS DO SUL
2019
“Quando penso que cheguei ao meu limite, descubro que
tenho forças para ir além.”
(Ayrton Senna)
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por tudo.


Além disso, agradeço a minha família, meus pais Carlos Deonisio Pradella e Rosangela
Machado Pradella, que me permitiram e sempre incentivaram a estudar. Gostaria de agradecer
também a minha irmã Rosiane Machado Pradella, por todo empenho, apoio e cumplicidade
durante toda minha vida. Obrigado por estarem sempre ao meu lado.
A minha namorada Gleyca Guaresi, pela paciência, atenção, carinho e por entender
minhas ausências em diversas oportunidades. Obrigado por todo o teu apoio e amor, eu amo
você.
A orientadora e professora Andréa Cantarelli Morales, pela dedicação, empenho e
acompanhamento, em especial nesse último ano, teus conselhos, paciência e motivação
contribuíram para que fosse possível colher os frutos desse trabalho, meu muito obrigado.
A professora Marta Baltar Alves, que me auxiliou e orientou em diversas situações,
repassando os seus conhecimentos sempre que necessitei de ajuda.
Por fim, gostaria de agradecer a todos que estiveram comigo nessa jornada e aqueles
que também passaram pela minha vida e de algum forma contribuíram para eu me tornar a
pessoa que sou hoje.
RESUMO

Os acontecimentos provenientes de irregularidades nas instalações elétricas, tais como, os


ocorridos no alojamento do Ninho do Urubu, no Rio de Janeiro, e no Mercado Público de Porto
Alegre, fazem com que o tema ganhe grande visibilidade no cenário nacional. A falta de
acompanhamento de profissionais da área da elétrica, o não seguimento das diretrizes impostas
para a elaboração desses projetos, a falta dos equipamentos de proteção e a divisão de forma
equivocada das cargas nos circuitos contribuem para que esses problemas ocorram com maior
frequência. Diante deste cenário, este trabalho teve como objetivo desenvolver o projeto de uma
nova infraestrutura elétrica para a edificação onde situa-se a Escola Municipal de Ensino
Fundamental 1º de Maio, de Flores da Cunha – RS. Através do estudo e entendimento das
normas vigentes relacionadas aos assuntos, verificou-se a necessidade de elaboração de um
projeto de Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas através do cálculo do
gerenciamento de riscos e desenvolvimento dos projetos de: aterramento, abordado pelo
método TT e verificado através do arranjo de Wenner, a fim de determinar o número de hastes
necessárias para suprir as necessidades da estrutura; luminotécnico, abordado através do
método dos lumens, com o intuito de determinar a quantidade de luminárias necessárias para
cada ambiente; instalações elétricas, contemplando os levantamentos de cargas e demandas,
dimensionamento dos condutos e condutores e divisão dos circuitos. A partir dessas
abordagens, foram verificados os custos totais de implementação dos projetos e, assim,
elaborada uma proposta de Eficiência Energética, uma vez que o investimento de R$
147.776,21 é significativo para os cofres públicos do município. Através dos resultados obtidos
verificou-se que é possível inserir novas cargas, possibilitando que sejam implementados
sistemas de refrigeração na escola, desfrutar dos benefícios e confiabilidade dos sistemas de
proteção e reduzir a potência instalada e o consumo de energia do sistema de iluminação em
mais de 50%, o que resultaria em uma redução de, aproximadamente, R$ 9.300,00 anualmente
nas constas de energia elétrica. Além disso, foi possível verificar que a partir de um horizonte
mais amplo, o município pode estar apto a participar de chamadas públicas, disponibilizadas
anualmente.

Palavras-chave: Instalações elétricas. Gerenciamento de riscos. Aterramento. Luminotécnico.


Eficiência Energética.
ABSTRACT

The events arising from irregularities in the electrical installations, such as those occurring in
Ninho do Urubu, in Rio de Janeiro, and in the Mercado Público, located in Porto Alegre, make
the theme highly visible in the national scene. The lack of follow up from electrical
professionals, the non-compliance with the guidelines imposed for the elaboration of these
projects, the lack of protective equipment and the mistaken division of loads in the circuits
contribute to these problems to occur more frequently. In this scenario, this work aimed to
develop the project of a new electrical infrastructure for the building where is located the Escola
Municipal de Ensino Fundamental 1º de Maio, Flores da Cunha - RS. Through the study and
understanding of the current norms related to the subjects, it was verified the necessity to
elaborate a project of Protection Systems against Lightning through the calculation of the risk
management and development of the projects, such as: grounding, approached by the TT
method and verified through the Wenner arrangement, in order to determine the number of rods
needed to supply the structure needs; lighting technique, approached by the lumen method, in
order to determine the amount of luminaires needed for each room; electrical installations,
covering the lifting of loads and demands, dimensioning of the conduits and conductors and
circuit division. From these approaches, the total costs of the project implementation were
verified and, therefore, an Energy Efficiency proposal was prepared, since the investment of
R$ 147,776.21 is significant for the municipal coffers. Through the results obtained it was found
that it is possible to insert new loads, enabling the implementation of refrigeration systems in
the school, enjoy the benefits and reliability of the protection systems and reduce the installed
power and energy consumption of the lighting system by more than 50%, which would result
in a reduction of approximately R$ 9,300.00 annually in the electricity bill. In addition, it was
possible to verify that the municipality may be able to participate in public calls, available
annually.

Keywords: Electrical installations. Risk management. Grounding. Luminotechnical. Energy


efficiency.
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Condutores elétricos ............................................................................................... 33


Figura 2 - Acidentes por origem elétrica em 2017 ................................................................... 43
Figura 3 - Mortes por origem elétrica, no Brasil, de 2013 a 2017............................................ 44
Figura 4 - Descrição dos esquemas de aterramento ................................................................. 48
Figura 5 - Esquema de ligação, configuração TN .................................................................... 49
Figura 6 - Esquema de ligação, configuração TT ..................................................................... 49
Figura 7 - Esquema de ligação, configuração IT ...................................................................... 50
Figura 8 - Esquemático Arranjo de Wenner ............................................................................. 50
Figura 9 - Penetração na profundidade "a" ............................................................................... 52
Figura 10 - Exemplo de configuração de um SPDA ................................................................ 54
Figura 11 - Procedimento para decisão da necessidade da proteção ........................................ 60
Figura 12 - Área de exposição da edificação, conforme ABNT NBR 5419-2:2015 ................ 69
Figura 13 - Terrômetro MEGABRAS ...................................................................................... 72
Figura 14 - Área de medição .................................................................................................... 73
Figura 15 - Medições in-loco, linha de medição D .................................................................. 73
Figura 16 - Medições in-loco, linha de medição C................................................................... 74
Figura 17 - Curva p x a............................................................................................................. 75
Figura 18 – Hastes Alinhadas em Paralelo ............................................................................... 76
Figura 19 - Layout Sala de Aula 01 .......................................................................................... 79
Figura 20 – Fator de utilização ................................................................................................. 80
Figura 21 - Simulação Sala de Aula 01, com lâmpada TUBO LED PRO PC ......................... 81
Figura 22 - Curvas Isolux da simulação ................................................................................... 82
Figura 23 - Legenda do projeto ................................................................................................ 86
Figura 24 – Dimensionamento dos Condutores ....................................................................... 90
Figura 25 – Zoneamento dos ambientes ................................................................................... 94
Figura 26 – Levantamento das características dos ambientes .................................................. 95
Figura 27 – Custos diretos e indiretos ...................................................................................... 96
Figura 28 – Custos totais .......................................................................................................... 97
Figura 29 – RCB por uso final.................................................................................................. 97
Figura 30 – Perspectiva 1 ......................................................................................................... 99
Figura 31 - Perspectiva 2 .......................................................................................................... 99
Figura 32 – Curva de carga dos sistemas de iluminação ........................................................ 100
Figura 33 – RCB do projeto ................................................................................................... 102
LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Comparativo dos trabalhos realizados.................................................................... 65


Quadro 2 - Parâmetros de entrada para riscos RA e RB .......................................................... 69
Quadro 3 - Parâmetros de entrada para riscos RU e RV .......................................................... 70
Quadro 4 - Resistividade elétrica medida e calculada .............................................................. 74
Quadro 5 - Desvio Relativo e Resistividade Média ................................................................. 75
Quadro 6 - Levantamento do sistema de iluminação ............................................................... 77
Quadro 7 - Iluminância média Sala de Aula 01........................................................................ 78
Quadro 8 - Ambientes com refletâncias 852 ............................................................................ 82
Quadro 9 - Ambientes com refletâncias 872 ............................................................................ 84
Quadro 10 - Ambientes com refletâncias 552 .......................................................................... 85
Quadro 11 - Previsão de carga, projeto Luminotécnico ........................................................... 87
Quadro 12 - Previsão de carga, pontos de força ....................................................................... 87
Quadro 13 - Fatores de demanda .............................................................................................. 88
Quadro 14 - Cores dos condutores ........................................................................................... 90
Quadro 15 - Disjuntor de proteção por QD .............................................................................. 92
Quadro 16 - Previsão orçamentária .......................................................................................... 93
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Seção mínima dos condutores ................................................................................. 34


Tabela 2 - Temperaturas características dos condutores .......................................................... 34
Tabela 3 - Capacidade de condução de corrente, em ampères, para condutores de Cu e Al,
com isolação em PVC, para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D ....................... 36
Tabela 4 - Planejamento dos ambientes, tarefas e atividades com relação ao iluminamento
necessário.................................................................................................................................. 41
Tabela 5 - Fatores de utilização e depreciação das luminárias ................................................. 42
Tabela 6 - Área do terreno e número mínimo de linhas de medição ........................................ 51
Tabela 7 - Fontes de danos, tipos de danos e tipos de perdas de acordo com o ponto de
impacto ..................................................................................................................................... 55
Tabela 8 - Componentes de risco a serem considerados para cada tipo de perda em uma
estrutura .................................................................................................................................... 57
Tabela 9 - Valores típicos de risco tolerável RT ...................................................................... 61
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

∅ Fluxo total
∆V Queda de tensão parcial
a Espaçamento entre as hastes
ABESCO Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de
Energia
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABRACOPEL Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da
Eletricidade
AD Área de exposição equivalente da estrutura
Al Alumínio
AM Área de exposição equivalente de descargas atmosféricas que atingem
perto da estrutura
ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica
b Profundidade de penetração
BAT Benefício anualizado
BEN Balanço de Energia Nacional
BEP Barramento de Equipotencialização Principal
BT Baixa Tensão
C Comprimento do ambiente
CA Corrente Alternada
CAn Custo anualizado de cada equipamento, incluído os seus custos
relacionados
CAT Custo anualizado total
CC Corrente Contínua
CD Fator de localização da estrutura
CE Fator ambiental
CED Custo unitário de da demanda
CEE Custo unitário de energia
Celesc Centrais Elétricas de Santa Catarina
CI Fator de instalação da linha
CLD Fator que depende das condições da blindagem, aterramento e isolamento
da linha a qual o sistema interno está conectado
CLI Fator que depende das condições da blindagem, do aterramento e da
isolação da linha
Cos∅ Fator de potência
CPFL Companhia Paulista de Força e Luz
CT Fator tipo de linha
Cu Cobre
D Danos
d Fator de depreciação
D1 Ferimento aos seres vivos por choque elétrico;
D2 Danos físicos
D3 Falhas de sistemas eletroeletrônicos
dh Diâmetro da hastes
DPS Dispositivo de Proteção contra Surtos
DR Diferencial-residual
EE Energia anual economizada
Em Iluminância média
EMEF Escola Municipal de Ensino Fundamental
EPP Eficiência Energética nos Prédios Públicos
EPR Borracha etileno-propileno
F Fase
FCA Fator de correção de agrupamento
FCR Fator de correção de resistividade
FCT Fator de correção de temperatura
H Altura da fonte luminosa sobre o plano de trabalho
hz Fator de aumento da perda devido a danos físicos quando um perigo
especial estiver presente
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Im Corrente medida entre os terminais
INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
Ip Corrente de projeto do circuito
Ip’ Corrente de projeto corrigida
k Constante em função do esquema do circuito
K Índice do recinto
l Comprimento do circuito
L Perdas
L1 Perda de vida humana
L2 Perda de serviço público
L3 Perda de patrimônio cultural
L4 Perda de valores econômicos
La Largura do ambiente
LED Light Emitting Diode
LEMP Lightning Electromagnetic Impulse
LF Número relativo médio típico de vítimas por danos físicos (D2) devido a
um evento perigoso
Lh Comprimento da haste
LL Comprimento da seção da linha
LO Valor relativo médio típico de todos os valores danificados pela falha de
sistemas internos (D3) devido a um evento perigoso
LT Número relativo médio típico de vítimas feridas por choque elétrico (D1)
devido a um evento perigoso
MME Ministério de Minas e Energia
MT Média Tensão
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
N Neutro
n Rendimento
NBR Norma Brasileira
ND Quantidade de descargas atmosféricas para a terra na localização da
estrutura por ano
NDJ Número médio anual de eventos perigosos devido à descarga atmosférica
direta a uma estrutura conectada na extremidade de uma linha
NG Densidade de descargas atmosféricas para a terra
nl Número de luminárias
Nº Número
NR Normas Regulamentadoras
nt Número total de pessoas na estrutura
nz Número de pessoas na zona
p Resistividade
pa Resistividade aparente do solo
PB Probabilidade que depende do nível de proteção contra descargas
atmosféricas para o qual o SPDA foi projetado
PE Condutor de proteção
PEB Probabilidade que depende das ligações equipotenciais para descargas
atmosféricas
PEE Programa de Eficiência Energética
PEN Condutor de proteção mais neutro
PLD Probabilidade de falha de sistemas internos devido a uma descarga
atmosférica na linha conectada dependendo das características da linha
PLI Probabilidade de falha de sistemas internos devido a uma descarga
atmosférica perto de uma linha conectada dependendo das características
da linha e dos equipamentos
PMS Probabilidade que depende das características da blindagem e dos
circuitos internos da estrutura
Pn Potência nominal do circuito
PROCEL Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica
PROCOBRE Instituto Brasileiro do Cobre
PROPEE Procedimentos do Programa de Eficiência Energética
PSPD Probabilidade que depende do sistema coordenado de DPS de acordo
com a proteção contra descargas atmosféricas para o qual os DPS foram
projetados
PTA Probabilidade que depende das medidas de proteção adicionais contra
tensões de toque e passo
PTU Probabilidade que depende das medidas de proteção contra tensões de
toque, como restrições físicas ou avisos visíveis de alerta
PVC Policloreto de Vinila
R Riscos
R1 Riscos de perda de vida humana
R1haste Resistência de uma haste
R2 Risco de perda de serviço ao público
R3 Risco de perda ao patrimônio cultural
R4 Risco de perda de valores econômicos
RA Componente de risco (ferimentos a seres vivos – descarga atmosférica na
estrutura)
RB Componente de risco (danos físicos na estrutura – descarga atmosférica
na estrutura)
RC Componente de risco (falha dos sistemas internos – descarga atmosférica
na estrutura)
RCB Relação Custo Benefício
RDP Redução de Demanda na Ponta
Req Resistência do conjunto
rf Fator de redução da perda devido a danos físicos dependendo do risco de
incêndio ou do risco de explosão da estrutura
RGE Rio Grande Energia
RM Componente de risco (falha dos sistemas internos – descarga atmosférica
perto da estrutura)
RN Rio Grande do Norte
rp Fator de redução da perda devido a danos físicos dependendo das
providências tomadas para reduzir as consequências do incêndio
RS Rio Grande do Sul
RT Risco tolerável
rt Fator de redução da perda de vida humana dependendo do tipo do solo
ou piso
RU Componente de risco (ferimentos a seres vivos – descarga atmosférica na
linha conectada)
RV Componente de risco (danos físicos na estrutura – descarga atmosférica
na linha conectada)
RW Componente de risco (falha dos sistemas internos – descarga atmosférica
na linha conectada)
RZ Componente de risco (falha dos sistemas internos – descarga atmosférica
perto da linha)
s Seção do condutor
S Área do terreno
S1 Descargas na estrutura
S2 Descargas perto da estrutura
S3 Descargas na linha
S4 Descargas perto da linha
SENGE Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul
SPDA Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
Sr Área do Recinto
Temp Temperatura
TUE Tomada de uso específico
TUG Tomada de uso geral
tz Tempo o qual as pessoas estão presentes na zona
u Fator de utilização
v Tensão entre fase e neutro
V Tensão entre fases
Vm Tensão medida entre os terminais
XLPE Polietileno reticulado
φ Fluxo por luminárias
LISTA DE SÍMBOLOS

% Porcentagem
“ Polegada
A Ampère
cd Candela
h Hora
Hz Hertz
k Kelvin
kA Quilo Ampère
kM Quilometro
km² Quilometro quadrado
kV QuiloVolts
kVA QuiloVolt Ampère
kW QuiloWatt
kWh QuiloWatt-hora
lm Lumens
m Metro
m² Metro quadrado
mA Mili Ampère
mm² Milímetro quadrado
MWh MegaWatt-hora
ºC Grau Celsius
R$ Real
TWh Terawatt-hora
V Volts
VA Volt-Ampère
W Watt
Ω Ohm
Ωm Ohm-metro
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 22
1.1 JUSTIFICATIVA DO TRABALHO .......................................................................................... 23
1.2 OBJETIVO GERAL ................................................................................................................... 24
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...................................................................................................... 24
1.4 LIMITAÇÕES DO TRABALHO ............................................................................................... 25
1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO .......................................................................................... 25

2 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................ 26


2.1 PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ........................................................................ 27
2.1.1 Simbologia ................................................................................................................................. 28
2.2 PREVISÃO DE CARGA ............................................................................................................ 28
2.3 PREVISÃO DE DEMANDA ..................................................................................................... 29
2.4 LINHAS ELÉTRICAS ............................................................................................................... 30
2.5 CIRCUITOS ............................................................................................................................... 31
2.5.1 Divisão das instalações .............................................................................................................. 31
2.5.2 Tipos de instalações................................................................................................................... 31
2.6 CONDUTORES .......................................................................................................................... 32
2.6.1 Dimensionamento dos condutores ........................................................................................... 33
2.6.1.1 Capacidade de condução de corrente ................................................................................ 34
2.6.1.2 Limite de queda de tensão .................................................................................................. 37
2.7 CONDUTOS ............................................................................................................................... 38
2.8 TOMADAS ................................................................................................................................. 39
2.9 ILUMINAÇÃO ........................................................................................................................... 40
2.10 RISCOS ELÉTRICOS ................................................................................................................ 43
2.11 PROTEÇÃO ............................................................................................................................... 45
2.11.1 Dispositivo Diferencial-Residual.............................................................................................. 46
2.11.2 Dispositivo de Proteção contra Surtos .................................................................................... 47
2.11.3 Aterramento .............................................................................................................................. 47
2.11.4 O Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas e o Para-Raios............................... 53
2.11.4.1 Gerenciamento de riscos ................................................................................................. 54
2.12 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA .................................................................................................... 61
2.12.1 Procel EPP ................................................................................................................................. 62
2.12.2 Procel EDIFICA ........................................................................................................................ 62
2.12.3 ANEEL PROPEE...................................................................................................................... 62
2.13 ESTADO DA ARTE................................................................................................................... 64

3 METODOLOGIA ......................................................................................................... 68
3. 1 CÁLCULO DO GERENCIAMENTO DE RISCOS .................................................................. 68
3. 2 PROJETO DE ATERRAMENTO .............................................................................................. 72
3. 3 ILUMINAÇÃO ........................................................................................................................... 76
3. 4 PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA .............................................................................. 85
3.4.1 Simbologia ................................................................................................................................. 86
3.4.2 Previsão de carga do projeto .................................................................................................... 87
3.4.3 Previsão de demanda do projeto.............................................................................................. 88
3.4.4 Circuitos e Divisão da instalação ............................................................................................. 88
3.4.5 Tipos de instalação e Condutos ................................................................................................ 89
3.4.6 Condutores................................................................................................................................. 89
3.4.6.1 Dimensionamento dos Condutores ................................................................................... 90
3.4.7 Proteção ..................................................................................................................................... 91
3. 5 CUSTOS ..................................................................................................................................... 93
3. 6 PROJETO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ............................................................................ 93

4 RESULTADOS.............................................................................................................. 98

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUTUROS ................................... 103

REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 105

APÊNDICE A – Layout do sistema de iluminação atual .................................................. 110


APÊNDICE B – Algoritmo para cálculo luminotécnico ................................................... 111
APÊNDICE C – Quadros de cargas ................................................................................... 112
APÊNDICE D – Lista de materiais ..................................................................................... 115
APÊNDICE E – Projeto Elétrico ........................................................................................ 117

ANEXO A – Tipos de linhas elétricas ................................................................................. 119


ANEXO B – Queda de tensão em V/A.km, cabos Sintenax, Sintenax Flex e Voltalene. 125
ANEXO C – Cabos Isolados com PVC 70ºC...................................................................... 126
ANEXO D – Fator de localização da estrutura CD............................................................ 127
ANEXO E – Valores e probabilidade PTA de uma descarga atmosférica em uma
estrutura causar choque a seres vivos devido a tensões de toque e de passo perigosas . 128
ANEXO F – Valores de probabilidade PB dependendo das medidas de proteção para
reduzir danos físicos ............................................................................................................. 129
ANEXO G – Fator de redução rt em função do tipo da superfície do solo ou piso ........ 130
ANEXO H – Tipo de perda L1: valores médios típicos de LT, LF E LO. ......................... 131
ANEXO I – Fator de redução rP em função das providências tomadas para reduzir as
consequências de um incêndio. ............................................................................................ 132
ANEXO J – Fator de redução rt em função do risco de incêndio ou explosão na estrutura
....................................................................................................................................... 133
ANEXO K – Fator hz aumentando a quantidade relativa de perda na presença de um
perigo especial ....................................................................................................................... 134
ANEXO L – Fator de instalação da linha CI...................................................................... 135
ANEXO M – Fator ambiental da linha CE ......................................................................... 136
ANEXO N – Fator tipo de linha CT .................................................................................... 137
ANEXO O – Valores da probabilidade PTU de uma descarga atmosférica em uma linha
que adentre a estrutura causar choque a seres vivos devido a tensões de toque perigosas.
....................................................................................................................................... 138
ANEXO P – Valor da probabilidade PEB em função do NP para o qual os DPS foram
projetados .............................................................................................................................. 139
ANEXO Q – Valores da probabilidade PLD dependendo da resistência RS da blindagem
do cabo e da tensão suportável de impulso UW do equipamento ...................................... 140
ANEXO R – Valores dos fatores CLD e CLI dependendo das condições de blindagem
aterramento e isolamento ..................................................................................................... 141
ANEXO S – Tabela de Hastes Paralelas, Alinhadas E Igualmente Espaçadas .............. 143
ANEXO T – Orçamento Picktron Soluções ....................................................................... 144
ANEXO U – Orçamento Recilux Reciclagem de Lâmpadas ............................................ 145
ANEXO V – Orçamento Delbra Representações LTDA .................................................. 146
ANEXO W – Orçamento Trento Comercial Elétrica e Hidráulica ................................. 147
ANEXO X – Orçamento Oliboni Escavações .................................................................... 150
ANEXO Y – Orçamento Picktron Soluções ....................................................................... 151
ANEXO Z – Orçamento INSTALWATT........................................................................... 152
22

1 INTRODUÇÃO

Flores da Cunha é um município do Nordeste do estado do Rio Grande do Sul, com


uma área territorial de aproximadamente 272,605 km² e uma população estimada de 30.430
habitantes (IBGE, 2018). O município conta, atualmente, com 10 escolas municipais
distribuídas na área urbana e rural do seu território.
A maioria das edificações que abrigam as escolas possuem mais de 25 anos de
construção. Sabe-se que toda edificação, com o tempo, pode sofrer deteriorações, e que muitas
vezes não são visíveis, como na parte elétrica, por exemplo. Ainda nesse contexto, “a falta de
manutenção nas instalações elétricas mais antigas ocasiona sobrecargas, curtos-circuitos e até
perda do patrimônio” (ROCHA, 2008, p. 72). No Brasil, em 2018, houve 536 casos de incêndios
causados por curto-circuito, acarretando em 62 mortes, apresentando um crescimento de 20%
comparado ao ano anterior (INSTALAÇÕES ..., 2019).
A necessidade de uma readequação na parte elétrica das escolas vem sendo abordada
desde o início do ano de 2018 no estado do Rio Grande do Sul. Neste ano, o governo do estado
assinou um termo de cooperação em companhia de instituições de ensino superior para a
elaboração de novos projetos e de qualificação da rede elétrica de quase 90% da rede de ensino
estadual (ESTADO-RS, 2018).
Com o desenvolvimento de um novo projeto de infraestrutura elétrica para uma escola
municipal, abrem-se novas oportunidades para que o município invista em projetos de
eficiência energética para os prédios públicos. Desta maneira, ao implantar políticas de
eficiência energética, adequar as instalações antigas e fazer as reformas e revisões necessárias,
o poder público pode contribuir na economia de gastos, uma vez que os municípios não
possuem tantos recursos disponíveis.
Esse tipo de abordagem já trouxe benefícios para muitas pessoas, como no início dos
anos 2000, com o projeto Escola + Clara, que favoreceu mais de cem mil alunos de escolas da
rede pública estadual de Santa Catarina. O mesmo trouxe benefícios para as 129 escolas
participantes do estudo no nível de iluminamento médio, sendo que também foi possível
observar redução da demanda, além de conscientizar os usuários pelo uso racional de energia
elétrica e aumentar a segurança nas escolas (NASPOLINI et. al., 2007).
23

1.1 JUSTIFICATIVA DO TRABALHO

O ensino avançou muito nos últimos anos em parceria com o avanço tecnológico que
o mundo vem sofrendo desde o início do século. A aula propriamente dita deixou de ser
simplesmente a palavra do professor, o giz e o quadro-negro. Nos dias atuais, não é difícil
encontrar uma sala de aula que contemple uma caixa de som, um projetor de vídeo, um
computador, um aparelho de ar-condicionado, entre outros equipamentos que consomem
energia elétrica.
Apesar da realidade citada acima, ficam os questionamentos: será que toda sala de aula
está preparada para receber esses equipamentos? Existem tomadas em número e capacidade
suficientes para isso? Em algumas instituições de ensino estas situações não são realidade, tendo
que adaptar algo que pode se tornar um risco aos usuários.
O patrimônio público do município de Flores da Cunha conta com as edificações das
escolas municipais, que atendem crianças, jovens e adultos no decorrer dos dias letivos. A
maioria dessas edificações foram construídas há mais de 25 anos, possuindo uma infraestrutura
elétrica defasada, que atualmente recebe somente reparos.
Uma instalação elétrica antiga pode ter sido modificada e/ou ampliada, visando atender
novas necessidades que não foram previamente pensadas na concepção de seu projeto.
Entretanto, a mesma pode não ser capaz de suportar uma carga maior, assim, existe a
possibilidade de ocorrer curto-circuito e possíveis incêndios. De acordo com pesquisas, afirma-
se que, mais de 90% dos incêndios registrados no estado do Rio de Janeiro, foram provocados
por problemas nas instalações elétricas (INSTALAÇÕES ..., 2019). Além disso, a deterioração
de uma instalação elétrica pela própria ação do tempo, ou pelo manuseio incorreto do usuário,
pode fazer com que ocorram rompimentos em pontos da instalação, surgindo, assim, fios
desencapados, que podem causar acidentes.

“Este cenário é tão grave que muitos especialistas da área elétrica alertam que, se nada
for feito, corremos o risco de ter no país novas tragédias de grandes proporções, como
a que ocorreu recentemente no incêndio da boate Kiss, na cidade de Santa Maria (RS).
No caso da boate, o incêndio não teve início em função de problemas na parte elétrica.
No entanto, em vários edifícios residenciais e comerciais as instalações em não
conformidade poderão ser as responsáveis pelo fogo.” (PROCOBRE, 2014, p. 25).

Em função do cenário citado, este trabalho busca desenvolver um novo projeto elétrico
para atender as necessidades não só de professores e alunos no ambiente de sala de aula, mas
também de toda a instituição da Escola Municipal de Ensino Fundamental 1º de Maio. Além
24

disso, realizar um projeto e diagnóstico de eficiência energética do sistema de iluminação da


instituição, uma vez que, segundo a PROCELINFO (2019a), “cerca de 70% do consumo de
energia elétrica nos prédios públicos se deve ao uso de sistema de iluminação e climatização
dessas edificações”.
A EMEF 1º de Maio, possui uma edificação que foi construída há mais de 34 anos, e
a escolha do desenvolvimento deste trabalho, para essa escola, justifica-se pelo fato de
apresentar o maior número de alunos, além de uma instalação elétrica defasada que, atualmente,
recebe reparos somente quando apresenta problemas. Também é de conhecimento que a escola
pretende em um futuro próximo aumentar a carga instalada através de equipamentos de ar-
condicionado nas salas de aula.

1.2 OBJETIVO GERAL

O objetivo deste trabalho é desenvolver um projeto de uma nova infraestrutura elétrica


para atender as necessidades atuais e futuras da Escola Municipal de Ensino Fundamental 1º de
Maio, perante as regulamentações vigentes. Além de elaborar análise e projeto de eficiência
energética através da substituição de lâmpadas, visando a redução do consumo de energia
elétrica.

1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A seguir são descritos os objetivos específicos definidos a serem abordados para


contemplar este trabalho:

• Revisar a bibliografia da área, com o foco em: instalações elétricas,


luminotécnica, proteção e eficiência energética.
• Elaborar uma revisão do estado da arte dos trabalhos já desenvolvidos nestas
áreas;
• Verificar a necessidade de elaboração de projeto de Sistema de Proteção Contra
Descargas Atmosféricas, por meio do cálculo do gerenciamento de riscos;
• Verificar os índices de iluminância, com base na ABNT NBR 8595-1;
• Elaboração do projeto de instalação elétrica da edificação contemplando:
 Levantamento de quadro de carga;
 Dimensionamento de condutores e circuitos;
25

 Levantamento de lâmpadas;
 Projeto de aterramento;
 Memorial Descritivo.
• Verificação de custos de implementação;
• Elaborar o projeto de eficiência energética.

1.4 LIMITAÇÕES DO TRABALHO

Este trabalho será desenvolvido com caráter de estudo de caso, que se limitará até o
desenvolvimento do projeto da nova infraestrutura elétrica da edificação. O mesmo,
futuramente, será apresentado para a prefeitura municipal de Flores da Cunha, em que a mesma
poderá ou não dar seguimento à execução do projeto.

1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Este trabalho está organizado em cinco capítulos, sendo que o primeiro contém a
introdução, justificativa, objetivos gerais e específicos e as limitações do trabalho. O segundo
capítulo é composto pelo referencial teórico do estudo, fazendo parte dele os seguintes itens:
projetos de instalações elétricas, previsões de carga e demanda, linhas elétricas, circuitos,
condutores, condutos, tomadas, iluminação, riscos elétricos, proteção, eficiência energética e
uma revisão do estado da arte de trabalhos realizados na área. O terceiro capítulo contém a
metodologia desta produção, com a descrição das etapas percorridas e também as
especificações das abordagens utilizadas para os projetos luminotécnico e de aterramento, bem
como, a análise qualitativa e quantitativa do gerenciamento de riscos. O quarto capítulo
compreende os resultados alcançados pela produção. O quinto, as considerações finais e os
trabalhos futuros que podem ser explorados por este trabalho. Já a última etapa compreende as
referências, os apêndices e anexos, utilizados no decorrer deste trabalho.
26

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Uma instalação elétrica pode ser descrita como o meio de ligação entre os
equipamentos elétricos de uma unidade consumidora1 e as concessionárias fornecedoras de
energia elétrica. Dentro dos diversos parâmetros que contemplam uma instalação elétrica, deve-
se elencar como principais: o nível de tensão ao qual será inserida a unidade consumidora e a
potência instalada para esta edificação.
Os projetos de instalações elétricas de baixa tensão para finalidades residenciais,
comerciais ou prediais, necessitam atender as condições necessárias estabelecidas pela ABNT
NBR 5410 (Norma Brasileira – Instalações elétricas de baixa tensão), bem como as diretrizes
estabelecidas pela concessionária local responsável pelo fornecimento de energia elétrica até o
ramal de entrada da unidade consumidora, neste caso, a RGE Sul, pertencente ao grupo CPFL
Energia. De acordo com a NBR 5410 (2008), as instalações elétricas são classificadas conforme
o seu nível de tensão, designando como baixa tensão2 (BT) aquelas que possuem circuitos
elétricos alimentados por tensão nominal igual ou inferior a 1 kV em corrente alternada (CA)
para frequências até 400 Hz, ou 1,5 kV em corrente contínua (CC). Por sua vez, a norma
Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição (GED 13), disponibilizada pela
concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica na região, possui seu campo
de aplicação destinado os consumidores atendidos por baixa tensão ou tensão secundária3 que
possuem características usuais com carga instalada de até 75 kW (CPFL, 2018).
Tanto para a elaboração de um projeto, quanto para a execução do mesmo, o
responsável técnico pela obra necessita conhecer a finalidade da instalação e seus recursos
disponíveis. Lima Filho (2011, p. 22) define o objetivo de um projeto de instalações elétricas
como
[...] a transferência de energia desde uma fonte, em geral a rede de distribuição da
concessionária ou geradores particulares, até́ os pontos de utilização (pontos de luz,
tomadas, motores etc.). Para que isso se faça de maneira segura e eficaz é necessário
que o projeto seja elaborado, observando as prescrições das diversas normas técnicas
aplicáveis.

1
“Chama-se unidade consumidora a instalação elétrica pertencente a um único consumidor, e que recebe energia
em um só ponto, com sua respectiva medição”. (COTRIM; MORENO; GRIMONI, 2009, p. 9)
2
A norma NR 10, classifica como baixa tensão o intervalo de 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em
corrente contínua a tensão igual ou inferior de 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua,
sendo essa ligação feita entre fases ou entre fase e terra (MTE, 2016).
3
Apesar de revogada, a norma ANEEL 414:2010, classifica como Grupo B, unidades consumidoras com
fornecimento em tensão inferior a 2,3 kV, subdivididos nos subgrupos: a) subgrupo B1 – residencial; b) subgrupo
B2 – rural; c) subgrupo B3 – demais classes; e d) subgrupo B4 – Iluminação pública (2010).
27

Segundo Creder (2007) o projeto de uma instalação elétrica é a previsão escrita da


instalação, contendo a localização dos pontos de utilização da energia elétrica, trajeto e seção
dos condutores, divisão dos circuitos, dispositivos de proteção e carga.
A atual situação das instalações elétricas no território brasileiro é crítica, segundo o
PROCOBRE – Panorama das Instalações Prediais de Baixa Tensão no Brasil (2014), devido à
falta de participação de engenheiros eletricistas e de projetos elétricos na construção, são fatores
que agravam essa situação. Ainda se salienta que, “[...] sem dúvida, os maiores problemas
encontram-se nos imóveis mais antigos, principalmente com mais de 20 anos, e na
autoconstrução, sendo que, geralmente, as obras são executadas sem a devida supervisão de um
profissional habilitado [...]” (PROCOBRE, 2014, p. 20). Uma vez que esse acompanhamento
não seja realizado, pode ocorrer divisão inadequada dos circuitos, dimensionamento
equivocado de condutores elétricos e a falta de dispositivos de proteção.
Ainda segundo o Procobre (2014, p. 22) é importante ressaltar que,

No caso das construções efetuadas há mais de 20 anos, também há uma tendência


natural de inadequação em relação ao uso, pois as residências e escritórios de hoje
reúnem uma quantidade maior de dispositivos elétricos, como computadores,
eletrodomésticos, equipamentos de aquecimento e refrigeração.
Ou seja, estes locais demandam mais carga elétrica do que há duas décadas. Por isso,
mesmo que as instalações tenham sido projetadas e executadas em conformidade com
as normas técnicas válidas na época da construção, elas não previam o atual nível de
potências necessárias.
Sem contar que com o passar do tempo a instalação elétrica tem um envelhecimento
natural e seus vários dispositivos podem se deteriorar ou perder rendimento.

2.1 PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Para a elaboração de um projeto de instalação elétrica é necessário o projeto


arquitetônico contendo plantas baixas, cortes e fachadas, bem como as alturas de pé direito dos
ambientes para que seja possível extrair as dimensões para a correta distribuição dos pontos de
iluminação e das tomadas. Também se faz necessária a planta de localização, para que seja
possível visualizar os acessos da edificação, tal como a rede de energia elétrica da
concessionária local, a fim de verificar o tipo de fornecimento e possíveis pontos de derivação
para o atendimento. O projeto elétrico precisa atender os critérios de acessibilidade, uma vez
que os pontos de utilização projetados e os dispositivos de proteção necessitam estar em locais
de fácil acesso, para que seja possível efetuar eventuais manutenções do sistema elétrico (LIMA
FILHO, 2011).
Um projeto de instalação elétrica pode ser considerado completo desde que o mesmo
contenha: plantas, diagramas unifilares, detalhamento, especificações e memorial descritivo. O
28

projeto precisa ser eficiente e criativo, uma vez que o próprio pode sofrer alteração a qualquer
momento, desde a sua idealização até a fase de execução. O ideal é que as alterações sejam
previstas ainda na concepção do projeto, sendo necessária a interação de todos os profissionais
e demais pessoas interessadas no assunto para que a execução seja efetuada de maneira mais
fiel possível ao projeto. Entretanto, sempre que houver necessidade de alteração, ela deve ser
analisada e aprovada pelo responsável técnico (LIMA FILHO, 2011).

2.1.1 Simbologia

Todo projeto de instalação elétrica necessita a utilização de uma simbologia para a


representação dos diversos materiais elétricos adotados. Em um projeto elétrico deve-se adotar
uma única simbologia, a fim de evitar interpretações equivocadas e também dúvidas no decorrer
da execução (MAMEDE FILHO, 2010).
Até o ano de 2014, no Brasil, eram adotados os símbolos gráficos estabelecidos pela
ABNT NBR 5444:1989, que tinha como objetivo estabelecer a simbologia referente às
instalações elétricas prediais, no entanto, a mesma foi cancelada, uma vez que cada projetista
estabelecia a sua própria legenda no projeto. Mesmo antes do cancelamento da NBR 5444,
NERY (2014, p. 23) já se observava que,

Infelizmente, em instalações elétricas não é utilizada, na prática, a norma oficial para


os símbolos de representação de equipamentos em projetos. Livros, projetistas e
instituições relacionados ao assunto empregam, em geral, seus símbolos particulares.
Como cada projetista pode utilizar uma simbologia, é imprescindível em todo projeto
a apresentação de uma legenda com a indicação dos símbolos utilizados.

2.2 PREVISÃO DE CARGA

A carga, em uma instalação elétrica, é considerada a partir da potência nominal dos


equipamentos que nela serão conectados, podendo ser informados pelo fabricante do item ou
calculada pelas grandezas de tensão e corrente nominal, além do fator de potência. Segundo a
norma ANEEL 414 (2010, p. 2), a definição de carga instalada pode ser dada como a “soma
das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em
condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW)”. Sabe-se também que
“[...] cada bloco de carga deve corresponder a um quadro de distribuição terminal com
alimentação e proteção individualizadas.” (MAMEDE FILHO, 2010, p. 2).
Com a extração dos dados fornecidos pelas plantas do projeto da edificação, ou pelo
levantamento in-loco, a partir das normas técnicas é possível fazer uma previsão de carga para
29

a instalação, tanto da potência nominal dos aparelhos, quanto da quantidade de pontos4 de


utilização, assim, é possível fazer uma previsão de tomadas e iluminação, bem como a previsão
de cargas especiais (elevadores, bombas, etc.), caso existam. Para o desenvolvimento de um
projeto é elaborado um levantamento de potência e consumo dos aparelhos que farão parte da
edificação, considerando todos os equipamentos que podem consumir energia elétrica. “Cada
aparelho de utilização consome uma carga específica em watts ou VA que o projetista precisa
conhecer.” (CREDER, 2007, p. 58). Com essas informações em mãos o profissional pode
verificar o melhor dimensionamento e divisão dos circuitos elétricos.

2.3 PREVISÃO DE DEMANDA

As concessionárias prestadoras de serviços de eletricidade estabelecem diferentes


métodos e critérios para o cálculo da demanda do ramal de entrada com base na previsão de
carga instalada para as edificações a serem atendidas. Desta maneira, a RGE Sul, concessionária
fornecedora de energia local, determina, por meio da sua norma GED 13:2018, os critérios a
serem adotados pelos clientes atendidos pelos seus serviços.
Assim, o cálculo do fator de demanda5, expressado pela equação 1, pode ser aplicado
para instalações elétricas elaboradas para clientes comerciais, hospitalares, escolares e
residenciais. Esse cálculo leva em consideração as diferentes parcelas de cargas que podem
conter em uma instalação devido ao valor da demanda variar durante o dia, pois a mesma
depende das cargas estarem ou não em operação. Dessa maneira, a carga instalada nunca será
o valor real de consumo de uma unidade consumidora.
= + + + + + + +ℎ+ [ ] (1)
Onde:
a: Demanda referente a tomadas e iluminação;
b: Demanda referente a chuveiros, torneiras, aquecedores de água de passagem e ferros
elétricos;
c: Demanda referente a aquecedores central ou de acumulação (Boiler);
d: Demanda de secadora de roupas, forno elétrico, máquina de lavar louça e forno
micro-ondas;

4 “
[...] termo empregado para designar aparelhos fixos de consumo para luz, tomadas de corrente, arandelas,
interruptores, botões de campainha [...]”. (NISKIER, MACINTYRE, 2013, p. 56)
5
Denomina-se demanda a potência que realmente é absorvida em um determinado instante por um aparelho ou
por um sistema (LIMA FILHO, 2011).
30

e: Demanda referente a condicionadores de ar tipo janela;


g: Demanda referente a motores elétricos e de máquinas de solda a motor;
h: Demanda referente a equipamentos especiais;
i: Demanda referente à hidromassagem.

A partir do levantamento da previsão de carga e calculada a demanda, é definido se os


clientes serão atendidos por tensão primária ou secundária, se serão atendidos de forma
trifásica, bifásica ou monofásica e, consequentemente, o número de condutores que interligarão
a unidade consumidora ao sistema de distribuição (LIMA FILHO, 2011). Diante disso, segundo
Cruz e Aniceto (2012), o cálculo da demanda tem como objetivo estabelecer um valor de
potência de alimentação mais real, menor do que a potência instalada, evitando o
superdimensionamento do projeto. Todavia, deve-se também evitar o subdimensionamento,
pois o mesmo pode comprometer a segurança de uma instalação.

2.4 LINHAS ELÉTRICAS

Uma linha elétrica pode ser definida pelo conjunto de um ou mais condutores,
acompanhado de elementos de fixação ou suportes e proteção mecânica, destinados a
transportar sinais e energia elétrica por uma instalação elétrica (COTRIM; MORENO;
GRIMONI 2009). Dentro desse contexto, existem 5 principais tipos de linhas elétricas:

• Linha elétrica de sinal;


• Linha elétrica externa;
• Ponto de entrada;
• Ponto de entrega;
• Ponto de utilização.

É importante ressaltar que uma linha elétrica pode ser formada por condutores em
condutos, e ainda possuir um ou mais pontos de utilização, podendo também alimentar mais
um equipamento elétrico. Desta maneira “[...] as linhas elétricas devem ser dispostas ou
marcadas de modo a permitir sua identificação quando da realização de verificações, ensaios,
reparos ou modificações na instalação.” (ABNT NBR 5410, 2008, p. 86).
31

2.5 CIRCUITOS

“Um circuito de uma instalação elétrica é o conjunto de componentes da instalação


alimentados da mesma origem e protegidos pelo mesmo dispositivo de proteção.” (COTRIM;
MORENO; GRIMONI, 2009, p. 9). Uma instalação elétrica é composta de circuitos série e
paralelo, entretanto, o circuito misto, é o mais comumente encontrado, pois, embora as cargas
estejam ligadas em paralelo, como os fios possuem resistência ôhmica, esta precisa ser
considerada na parte de cálculos (CREDER, 2007). Pode-se classificar ainda os circuitos de
duas maneiras: os circuitos de distribuição, os quais alimentam um ou mais quadros de
distribuição e os circuitos terminais, que estão ligados diretamente a equipamentos de utilização
de energia elétrica (COTRIM; MORENO; GRIMONI, 2009).

2.5.1 Divisão das instalações

A NBR 5410 estabelece diretrizes para correta divisão das instalações, não limitando
o número de circuitos a serem projetados, mas determina que sejam concebidos quantos forem
necessários, desde que atendam os critérios de segurança, conservação de energia,
funcionalidade e manutenção. Indica, também, que sejam previstos circuitos distintos para
partes que necessitem controle específico, e que os mesmos sejam individualizados pela sua
função, distinguindo os de tomada e os de iluminação. “[...] devem ser consideradas também as
necessidades futuras. As ampliações previsíveis devem refletir não só na potência de
alimentação [...], mas também na taxa de ocupação dos condutores e dos quadros de
distribuição.” (ABNT NBR 5410, 2008, p. 18).

2.5.2 Tipos de instalações

A maneira como os condutores são dispostos pela edificação, instalados nos diversos
tipos de condutos, influencia diretamente na capacidade de troca térmica entre os condutores e
o ambiente, impactando na capacidade de condução de corrente elétrica dos mesmos (LIMA
FILHO, 2011). Com relação a esses tipos distintos de instalação, a norma estabelece os métodos
de referência a serem utilizados na determinação da capacidade de condução de corrente dos
condutores instalados em cada situação. Desta maneira, existem nove tipos de métodos tratados
pela NBR 5410, sendo eles:
32

• A1: condutores isolados em eletroduto de seção circular embutido em parede


termicamente isolante;
• A2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em parede
termicamente isolante;
• B1: condutores isolados em eletroduto de seção circular sobre parede de
madeira;
• B2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular sobre parede de madeira;
• C: cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede de madeira;
• D: cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo;
• E: cabo multipolar ao ar livre;
• F: cabos unipolares justapostos (na horizontal, na vertical ou em trifólio) ao ar
livre;
• G: cabos unipolares espaçados ao ar livre.

Diante disso, cada método de referência influencia na capacidade de corrente


que o condutor pode conduzir, pois fatores como temperatura, ventilação e umidade estão
atrelados diretamente a cada escolha de aplicação. Assim, a NBR 5410 traz tabelas para a
definição de cada método de referência conforme o tipo de linha elétrica, como pode ser
observado no Anexo A.

2.6 CONDUTORES

Os condutores elétricos são o meio de transporte de energia elétrica, do ponto de


geração até o consumo, impactando diretamente no bom funcionamento e segurança das
instalações elétricas. Dentro do aspecto construtivo “[...] o cobre e o alumínio são os dois metais
mais utilizados na fabricação de condutores elétricos, tendo em vista suas propriedades elétricas
e mecânicas, bem como o seu custo.” (MORENO, 2014 p. 3). Ainda dentro desse contexto, a
norma NBR 5410 estabelece que os condutores a serem utilizados nas instalações elétricas
devem ser desses dois materiais, todavia, em locais que possuem afluência ao público, como
no caso de escolas, supermercados, estádios, entre outros, a NBR 13570:1996, preconiza a
utilização de condutores de cobre, determinando ainda que os condutos e condutores
obrigatoriamente devem ser livres de halogênio e apresentarem baixa emissão de fumaça, gases
tóxicos e corrosivos.
33

A NBR 5410 também determina que todos os condutores unipolares e multipolares


devem apresentar no mínimo isolação, podendo ser constituída por materiais sólidos
termoplásticos (cloreto de polivinila e polietileno) ou termofixos (borracha etileno-propileno e
polietileno reticulado) (MORENO, 2014).
As cores dos revestimentos dos condutores, conforme Figura 1, são correspondentes
com a função de que o mesmo desempenha dentro do circuito:
• Neutro6: azul-claro;
• Proteção: verde, verde/amarelo;
• Retorno: preto;
• PEN7: azul clara com anilhas verde-amarelas;
• Fase: qualquer cor, exceto as já mencionadas anteriormente.
Figura 1 - Condutores elétricos

Fonte: Adaptado de Moreno (2019).

2.6.1 Dimensionamento dos condutores

Para o correto dimensionamento dos condutores que irão compor uma instalação
elétrica, é necessário conhecer as grandezas que os circuitos serão submetidos, pois cada carga
desempenha um papel único dentro de uma instalação. Nesse contexto, o correto
dimensionamento de um circuito passa pela definição da seção mínima dos condutores, desta
forma, a NBR 5410, estipula critérios mínimos para as sessões dos cabos a serem utilizados,
conforme Tabela 1. Ainda sendo necessário que os mesmos suportem as condições de limites
de temperatura, determinados pela capacidade de corrente, bem como os limites de queda de
tensão.

6
“O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito.” (ABNT NBR 5410, 2008, p. 114)
7
“[...] funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor [...]. ” (ABNT NBR 5410, 2008, p. 14)
34

Tabela 1 - Seção mínima dos condutores

Seção mínima do condutor


Tipo de linha Utilização do circuito
mm² - material
1,5 Cu
Circuitos de iluminação
16 Al8
Instalações fixas em geral

Condutores e cabos Circuitos de força (tomadas 2,5 Cu


isolados de corrente) 16 Al
Circuitos de sinalização e
0,5 Cu
circuitos de controle
Circuitos de força (tomadas 10 Cu

Condutores nus de corrente) 16 Al


Circuitos de sinalização e
4 Cu
circuitos de controle
Fonte - Adaptado de ABNT NBR 5410:2008 (2019).

2.6.1.1 Capacidade de condução de corrente

Esse tipo de abordagem leva em consideração os efeitos térmicos nos componentes


pela passagem da corrente elétrica (efeito Joule), a fim de garantir que componentes, como
condutores e isolações, ao serem submetidos aos efeitos térmicos produzidos pela passagem de
corrente, tenham uma vida útil satisfatória. Desta maneira, de acordo com a NBR 5410 (2008),
ao submeter um condutor durante períodos prolongados de tempo, em funcionamento normal,
a temperatura máxima para serviço contínuo não pode ultrapassar os valores da Tabela 2.
Tabela 2 - Temperaturas características dos condutores
(continua)
Temp. máxima para Temp. limite de Temp. limite de
Tipo de isolação
serviço contínuo ºC sobrecarga ºC curto-circuito ºC
Policloreto de vinila
70 100 160
(PVC) até 300 mm²
Policloreto de vinila
(PVC) maior que 300 70 100 140
mm²

8
O uso de condutores em alumínio só é admitido nas seguintes condições: - Indústria: seção nominal dos
condutores seja igual ou superior a 16 mm²; instalação alimentada diretamente por subestação de transformação
ou transformador; a instalação e a manutenção seja realizada por pessoas qualificadas; - Estabelecimentos
comerciais: seção dos condutores seja igual ou superior a 50 mm²; os locais não devem apresentar nenhuma
limitação quanto a fuga de pessoas em situações de emergência; a instalação e a manutenção seja realizada por
pessoas qualificadas; - Locais de afluência ao público: não é permitido, em nenhuma circunstância, o emprego de
condutores de alumínio (ABNT NBR 5410:2008).
35

(conclusão)
Borracha etileno-
90 130 250
propileno (EPR)
Polietileno reticulado
90 130 250
(XLPE)
Fonte - Adaptado de ABNT NBR 5410:2008 (2019).

Conforme Lima Filho (2011), para a determinação das seções dos condutores, é
necessário calcular as correntes do projeto; para isso, leva-se em consideração as características
nominais do tipo de utilização. A corrente pode variar caso o circuito seja monofásico (fase e
neutro), bifásico (2F), trifásico (3F e N) ou trifásico equilibrado (3F). Essa variação é
apresentada pelas equações 2, 3, 4 e 5, respectivamente:

Monofásico ∅ = (2)
× ∅×

Bifásico ∅ = (3)
× ∅×

Trifásico ∅ = (4)
3× × ∅×

Trifásico equilibrado ∅ = (5)


√3 × × ∅×
Onde:
Ip: Corrente de projeto do circuito [A];
Pn: Potência nominal do circuito [W];
v: Tensão entre fase e neutro [V];
V: Tensão entre fases [V];
Cos∅: Fator de potência;
n: Rendimento.

Ainda dentro desse contexto, existe a corrente corrigida, que deve ser considerada
quando as condições da instalação forem diferentes daquelas especificadas na norma. Essa
corrente, por sua vez, leva em consideração, além das grandezas submetidas aos circuitos,
correções baseadas em fatores que podem influenciar e acarretar em aumento do seu valor,
como temperatura, agrupamento e resistividade. O correto dimensionamento dos condutores é
obtido através do valor da corrente corrigida, uma vez que a mesma é determinada pela situação
mais crítica ao qual os condutores dos circuitos são submetidos, visto que o fator de
agrupamento e a corrente de projeto podem variar a cada fração do circuito. Diante disso, a
corrente corrigida pode ser expressada pela equação 6.
36

′= (6)
$ %×$ ×$ &
Onde:
Ip’: Corrente de projeto corrigida [A];
Ip: Corrente de projeto do circuito [A];
FCT: Fator de correção de temperatura, determinado pela NBR 5410;
FCA: Fator de correção de agrupamento, determinado pela NBR 5410;
FCR: Fator de correção de resistividade, determinado pela NBR 5410;

Como visto na seção 2.5.2, existem diferentes métodos de referência e cada método a
ser utilizado impacta diretamente na capacidade de condução de corrente dos condutores. Desta
maneira, a Tabela 3 determina a seção nominal do condutor para o número de condutores
carregados, conforme o método de referência utilizado.
Tabela 3 - Capacidade de condução de corrente, em ampères, para condutores de Cu e Al, com isolação em PVC,
para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D

Seções Método de referência indicado na seção 2.5.2


A1 A2 B1 B2 C D
nominais
Número de condutores carregados9
mm² 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3
Cobre
0,5 7 7 7 7 9 8 9 8 10 9 12 10
0,75 9 9 9 9 11 10 11 10 13 11 15 12
1 11 10 11 10 14 12 13 12 15 14 18 15
1,5 14,5 13,5 14 13 17,5 15,5 16,5 15 19,5 17,5 22 18
2,5 19,5 18 18,5 17,5 24 21 23 20 27 24 29 24
4 26 24 25 23 32 28 30 27 36 32 38 31
6 34 31 32 29 41 36 38 34 46 41 47 39
10 46 42 43 39 57 50 52 46 63 57 63 52
16 61 56 57 52 76 68 69 62 85 76 81 67
25 80 73 75 68 101 89 90 80 112 96 104 86
35 99 89 92 83 125 110 111 88 138 119 125 103
50 119 108 110 99 151 134 133 118 168 144 148 122
Alumínio
16 48 43 44 41 60 53 54 48 66 59 62 52
25 63 57 58 53 79 70 71 62 83 73 80 66
35 77 70 71 65 97 86 86 77 103 90 96 80
50 93 84 86 78 118 104 104 92 125 110 113 94
Fonte - Adaptado de ABNT NBR 5410:2008 (2019).

9
“Considera-se condutor carregado aquele que efetivamente é percorrido pela corrente elétrica no funcionamento
normal do circuito.” (LIMA FILHO, 2011, p. 129). A NBR 5410 (2008), determina o número de condutores
carregados a ser considerado, em função do tipo de circuito: a) Monofásico a dois condutores: 2; – b) Monofásico
a três condutores: 2; - c) Duas fases sem neutro: 2; - d) Duas fases com neutro: 3; - e) Trifásico sem neutro: 3; - f)
Trifásico com neutro: 3 ou 4.
37

A norma também aborda os demais métodos de referência, E, F e G, bem como os


demais tipos de isolação que os condutores podem ser encontrados (EPR e XLPE).

2.6.1.2 Limite de queda de tensão

A queda de tensão oriunda da passagem de corrente elétrica através dos condutores


deve permanecer dentro dos limites estabelecidos pela concessionária local. Esse tipo de queda
pode vir a reduzir a vida útil dos equipamentos e também pode comprometer o desempenho dos
mesmos, uma vez que os aparelhos podem estar recebendo uma tensão inferior ao valor nominal
para o qual foram projetados (CRUZ; ANICETO, 2012).
De acordo com a NBR 5410 (2008), em qualquer segmento de uma instalação elétrica,
a queda de tensão não pode ser superior a 4% e nem superior aos seguintes valores, com base
no valor de tensão nominal da instalação:

• “7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT, no caso


de transformador de propriedade da(s) unidade(s) ‘consumidoras(s);” (ABNT NBR
5410, 2008, p. 115).
• “7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformado MT/BT da empresa
de distribuidora de eletricidade, quando o ponto de entrega for localizado;” (ABNT
NBR 5410, 2008, p. 115).
• “5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de ponto de entrega com
fornecimento em tensão secundária de distribuição;” (ABNT NBR 5410, 2008, p. 115).
• “7% calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de grupo de gerador
próprio.” (ABNT NBR 5410, 2008, p. 115).

Através da equação 7 é possível calcular a queda de tensão parcial do circuito. Este


processo é utilizado para circuitos de distribuição e também para circuitos terminais.

×( ×) ×
∆ = (7)
×
Onde:
∆V: Queda de tensão parcial [%];
k: Constante em função do esquema do circuito;
(: Constante do material aplicado;
l: Comprimento do circuito [m];
s: Seção inicial do condutor no trecho analisado [mm²];
38

Em seguida, com os valores calculados, pode-se verificar, conforme o método de


instalação dos condutores, se o valor da queda de tensão é igual ou inferior ao calculado,
obtendo, desta forma, a seção do condutor, conforme tabelas fornecidas pelos fabricantes, que
podem ser observados nos Anexos B e C, para os condutores fornecidos pelas marcas Prysmian
e Nexans, respectivamente.

Determinadas as seções dos condutores pelos critérios da Capacidade de Corrente e


do Limite de Queda de Tensão, adota-se como resultado a maior seção, e escolhe-
se o condutor padronizado comercialmente, cuja seção nominal seja igual ou superior
à seção calculada. (LIMA FILHO, 2011, p. 121)

2.7 CONDUTOS

Os condutos são componentes10 de instalações elétricas que envolvem os condutores


elétricos da edificação. Existem diversos tipos e modelos de condutos. Destacam-se os
eletrodutos, as calhas e as eletrocalhas11, por possuírem maior aplicação em instalações
elétricas. Ainda pode-se dividir os condutos em:

• Dutos;
• Eletrodutos;
• Calhas e canaletas (condutos fechados ou abertos);
• Bandejas ou leito de cabos (condutos abertos);
• Molduras, rodapés e alizares.

“O eletroduto é um elemento de linha elétrica fechada, de seção circular ou não,


destinado a conter os condutores elétricos” (NISKIER; MACINTYRE, 2013, p. 119). Os
mesmos podem ser fabricados e comercializados de materiais como PVC, plástico com fibra de
vidro, polipropileno, polietileno de alta densidade, além de metais (magnéticos ou não
magnéticos), que podem ser classificados como rígidos ou flexíveis. Esse tipo de componente
tem como função a proteção dos condutores contra ações mecânicas, corrosão, umidade e
combate a incêndios (NISKIER; MACINTYRE, 2013). Quanto à utilização de eletrodutos, só

10
“Termo empregado para designar itens da instalação que, […] podem ser materiais, acessórios, dispositivos,
instrumentos, equipamentos [...], máquinas, conjuntos ou mesmo segmentos ou partes da instalação […].” (ABNT
NBR 5410, 2008, p. 7).
11
““Eletrocalha” é usualmente empregado para designar a “bandeja” (que seria, então, uma “eletrocalha sem
tampa”)” (NISKIER; MACINTYRE, 2013, p. 374).
39

são admitidos aqueles que não propagam chama, sendo somente permitida a instalação de
condutores isolados, assim como cabos unipolares e multipolares (ABNT NBR 5410, 2008).
Ainda segundo a mesma norma, no que diz respeito às dimensões internas dos
eletrodutos, deve-se garantir que, após a montagem dos mesmos e suas conexões, seja possível
que os condutores sejam instalados e retirados com facilidade. Em razão disso, a taxa de
ocupação dos eletrodutos pode ser expressada pelo quociente entre a soma das áreas das seções
transversais dos condutores, e a área útil da seção transversal do eletroduto, assim, não podendo
ser superior a 53% no caso de um único condutor, 31% no caso de dois condutores e 40% no
caso de três condutores ou mais (ABNT NBR 5410, 2008).
As calhas e eletrocalhas, por sua vez, são bastante utilizadas em ambientes não
residenciais. Esse tipo de conduto é utilizado para fazer a distribuição de qualquer tipo de cabo
(eletricidade, comunicação, dados, imagem e voz). Suas principais funções são: a organização,
sustentação e encaminhamento dos condutores. Facilitando a manutenção, reparos e inspeção
dos circuitos, os mesmos ficam organizados de forma linear.
Para a escolha de uma eletrocalha, lisa, aramada, perfurada, com ou sem tampa, deve-
se levar em consideração fatores de segurança durante a operação, além de índices como
montagem e desmontagem, valores de aquisição, necessidade de ventilação, acúmulo de
partículas e água, presença de animais e vegetação e exposição à umidade.
No entanto, diferentemente dos eletrodutos, a NBR 5410 não estabelece limite quanto
à taxa de ocupação dos condutores utilizados em uma eletrocalha. Recomenda-se somente que
os cabos sejam dispostos em uma única camada, em caso contrário, o volume de material
combustível não deverá ultrapassar as medidas referenciadas na ABNT NBR 60332-3-25:2005.

2.8 TOMADAS

O meio de conexão entre os aparelhos e os circuitos de uma instalação elétrica se dá


através das tomadas. As tomadas de uso geral (TUGs) são utilizadas para atender os mais
diversos equipamentos que consomem energia elétrica dentro uma unidade consumidora, não
sendo especificadas para atender um único equipamento. Já as tomadas de uso específico
(TUEs) são aquelas destinadas a atender equipamentos com maior valor de potência. Esse tipo
de tomada é prevista na concepção do projeto para atender as necessidades do consumidor,
sendo normalmente projetado um circuito único e específico para satisfazer este tipo de
consumo (CRUZ; ANICETO, 2012).
40

Um ponto de tomada pode e deve ser classificado de acordo com o circuito que o
alimenta, levando em consideração o tipo do equipamento e a corrente nominal do mesmo. As
tomadas de uso geral devem ser destinadas à ligação de aparelhos portáteis; já as específicas,
devem ser alocadas para aparelhos fixos ou estacionários, aparelhos esses que trabalham sempre
em um mesmo local, como é o caso do ar-condicionado (NISKIER; MACINTYRE, 2013). A
quantidade de pontos de tomadas para cada ambiente deve obedecer às regulamentações
expressas pela NBR 5410, em que deve-se considerar os critérios mínimos que a norma aborda
na seção 9.5.2.2.
A norma também aborda os parâmetros referentes à potência desses pontos,
estabelecendo para ambientes como: banheiros, cozinhas, quartos, salas e demais ambientes de
habitação, no mínimo 600 VA por ponto de tomada até três pontos, e, 100 VA por ponto para
os excedentes. Considerando cada um desses ambientes separadamente, nos demais cômodos
ou dependências, no mínimo 100 VA por ponto de tomada (ABNT NBR 5410, 2008).
Creder (2016, p. 90), observa que existe a “[...] possibilidade de que um ponto de
tomada venha a ser usado para alimentação de mais de um equipamento, sendo recomendável,
portanto, a instalação da quantidade de tomadas julgada adequada [...]” , pois muitas vezes o
usuário acaba utilizando dispositivos como “T” ou “Benjamin”, como também é conhecido,
além de extensões, para fornecer energia para mais de um equipamento através de um único
ponto.

2.9 ILUMINAÇÃO

A NBR 5410 estabelece que em cada cômodo ou dependência, deve ser previsto, pelo
menos, um ponto de luz fixo no teto. Sabe-se que os critérios adotados pela norma estabelecem
as condições mínimas de uso, e, de acordo com Cruz e Aniceto (2012, p. 265), “a determinação
da quantidade e localização dos pontos de luz, bem como da potência prevista para a iluminação
dos diversos ambientes de uma residência ou outros tipos de habitação, depende tanto da
quantidade da iluminação desejada quanto da utilidade do ambiente”.
Com relação à potência do ponto de iluminação, a norma estabelece o
dimensionamento do mesmo em 100 VA para cômodos ou dependências com área igual ou
inferior a 6 m², e para áreas superiores deve ser previsto um acréscimo de 60 VA para cada
aumento de 4 m² inteiros (ABNT NBR 5410, 2008).
Entretanto, ao abordar o quesito iluminação, é comum para projetos não residenciais a
elaboração de um projeto específico, o luminotécnico, uma vez que existem ambientes que
41

necessitam uma iluminação compatível com o seu tipo de serviço e utilização. Ainda esse tipo
de abordagem pode trazer vários benefícios aos usuários como “[...] proteção à vista,
influências benéficas sobre o sistema nervoso vegetativo [...], fazendo com que haja uma
elevação do rendimento no trabalho, diminuição de erros e acidentes, contribuindo assim para
maior conforto, bem-estar e segurança” (CAVALIN; CERVELIN, 2014, p. 69).
Os parâmetros referentes a esse tipo de projeto são abordados através da NBR
8995:2013, que leva em consideração conceitos e grandezas fundamentais, como o fluxo
luminoso, o qual representa uma potência emitida por uma determinada fonte luminosa em
todas as direções, medido em lúmens (lm) (RODRIGUES, 2002), iluminância/iluminamento,
que representa a relação entre o fluxo luminoso incidente por unidade de área iluminada,
expresso em Lux (ZACCHI et.al, 2016). Para as mais diversas áreas de trabalho, os valores
mínimos de lux a serem adotados podem ser observados na Tabela 4.
Tabela 4 - Planejamento dos ambientes, tarefas e atividades com relação ao iluminamento necessário

Tipo de ambiente, tarefa ou atividade Lux


Áreas gerais da edificação
Hall de entrada, corredores e circulação 100
Refeitórios/Cantinas 200
Vestiários, banheiros, toaletes 200
Construções educacionais
Salas de aula, salas de aulas particulares 300
Salas de aula noturnas, classes e educação 500
Sala de leitura 500
Quadro negro 500
Oficina de ensino 500
Salas de ensino de computador 500
Salas dos professores 300
Salas de esportes, ginásios e piscinas 300
Fonte - Adaptado de ABNT NBR 8995-1:2013 (2019).

Ainda dentro desse contexto existem as grandezas, tais como: eficiência luminosa,
definida pelo quociente entre o fluxo luminoso e a potência consumida (RODRIGUES, 2002);
intensidade luminosa, dada pela potência de radiação visível emitida por uma determinada fonte
de luz em uma direção específica, medida em candela (cd) (MAMEDE FILHO, 2010);
refletância, relação entre o fluxo luminoso refletido por uma superfície e o fluxo luminoso
incidente sobre a mesma. Ao ser iluminada uma superfície, parte do fluxo luminoso incidente
é refletido, dessa maneira, quanto maior a refletância, maior a quantidade de luz existente,
melhorando a iluminação do ambiente (RODRIGUES, 2002).
Diante disso, o projeto de iluminação para ambientes não residenciais, pode ser feito
através do dimensionamento pela carga mínima exigida pela norma, ou por meio dos métodos
conhecidos como o Método dos lumens, dado pela equação 8.
42

*+ × ,-
∅= (8)

Onde:
∅: Fluxo total [lumens];
Sr: Área do Recinto [m²];
Em: Iluminância média [lux];
u: Fator de utilização;
d: Fator de depreciação.

Para o correto dimensionamento luminotécnico por esse método, faz-se necessário o


conhecimento das características da instalação como, dimensão e classificação do ambiente,
conforme equação 9, fator de utilização, levando em consideração as refletâncias das superfícies
(teto, parede e piso), e o fator de depreciação, considerado a partir da frequência de manutenção
e condição de limpeza do ambiente, expressados pela Tabela 5.
× 12
0= (9)
3 × ( + 12 )
Onde:
K: Índice do recinto;
C: Comprimento do ambiente [m];
La: Largura do ambiente [m];
H: Altura da fonte luminosa sobre o plano de trabalho [m].

Tabela 5 - Fatores de utilização e depreciação das luminárias

Fator de utilização Fator de Depreciação


Índice Reflexão Significado Tipo de ambiente Período de Manutenção [h]
2 20% Superfície escura 2500 5000 7500
3 30% Superfície média Limpo 0,95 0,91 0,88
5 50% Superfície clara Normal 0,91 0,85 0,80
8 80% Superfície branca Sujo 0,80 0,66 0,57
Fonte – Adaptado de Creder (2019).

Percorridas todas as etapas do projeto, é possível determinar a quantidade de


luminárias necessárias para os ambientes, levando em consideração os parâmetros da luminária
a ser escolhida, como pode ser observado na equação 10.

)= (10)
7
43

Onde:
nl: Número de luminárias;
φ: Fluxo por luminárias [lumens].

2.10 RISCOS ELÉTRICOS

A eletricidade requer que os usuários a manuseiem de forma cautelosa. Os riscos


envolvendo a eletricidade muitas vezes passam despercebidos uma vez que, em alguns casos,
somente com uma inspeção visual não se pode determinar os perigos presentes em uma
instalação elétrica. Dentro deste contexto, o choque elétrico é o tipo de acidente que ocorre com
maior frequência em residências, indústrias e comércios.
Cotrim, Moreno e Grimoni (2009) classificam o choque elétrico como uma
perturbação que se manifesta em organismos vivos ao serem percorridos por uma corrente
elétrica, provocando danos de acordo com a intensidade e o tempo de exposição. Essa
perturbação pode ocorrer por contato direto (quando o indivíduo toca diretamente a parte viva
de uma instalação) ou indireto (quando o contato é feito através de massas que ficam sob tensão
devido a falhas no isolamento).
Dentro dos dois tipos de contato, o direto é o responsável pela maioria dos acidentes
elétricos que ocorrem diariamente no mundo, muitas vezes sendo até fatais, uma vez que os
mesmos são provocados normalmente por falhas no isolamento, rupturas e imprudências por
parte dos usuários. Como pode ser observado na Figura 2, o número de acidentes envolvendo
eletricidade superou a marca de mil e trezentas (1300) ocorrências no ano de 2017.
Figura 2 - Acidentes por origem elétrica em 2017

Fonte: Adaptado de ABRACOPEL (2019).


44

Segundo a ABRACOPEL (2018), ao considerar o crescimento dos incidentes fatais


nos últimos anos, os números são ainda mais preocupantes, pois por mais que campanhas e
programas de conscientização tenham sido feitos, o total de casos apresentam um aumento
maior que 30% ao comparar os anos de 2013 e 2017, como pode ser observado na Figura 3.

Figura 3 - Mortes por origem elétrica, no Brasil, de 2013 a 2017

Fonte: Adaptado de ABRACOPEL (2019).

No Brasil, inúmeros casos de incêndios já foram registrados por origem elétrica, como
o do Edifício Joelma (São Paulo), na Cidade do Samba (Rio de Janeiro), no Mercado Público
de Porto Alegre (Rio Grande do Sul) e, recentemente, no alojamento do Ninho do Urubu (Rio
de Janeiro). A maioria dos incêndios relacionados a eletricidade são originados por
sobreaquecimentos da fiação. Esse sobreaquecimento é proveniente de alguma irregularidade
na instalação, como subdimensionamento (RANGEL JUNIOR, 2011). Diante disso, uma
instalação elétrica precisa atender os critérios referentes ao dimensionamento dos condutores
elétricos, assim como os tipos de materiais prescritos em norma, além de dispor de dispositivos
de proteção para prevenir possíveis problemas.

É necessário haver uma coordenação entre os diversos componentes de uma


instalação. O tempo de atuação dos dispositivos de proteção para eventuais sobre-
cargas e para os níveis presumidos de curto-circuito deve ser estabelecido de forma a
garantir que as temperaturas admissíveis estabelecidas em norma para os condutores
anteriormente dimensionados não sejam ultrapassadas (LIMA FILHO, 2011, p. 121).
45

2.11 PROTEÇÃO

A NBR 5410 (2008), estabelece diretrizes destinadas a garantir a segurança de todos


os seres vivos, bem como contra os perigos e danos que podem ser resultado pela utilização de
energia elétrica, como proteção contra choques elétricos, contra efeitos térmicos,
sobrecorrentes, sobretensões e curtos-circuitos.
“Os condutores e equipamentos que fazem parte de um circuito elétrico devem ser
protegidos contra curtos-circuitos e contra sobrecargas [...].” (NISKIER; MACINTYRE, 2013,
p.138). Dessa maneira, segundo Lima Filho (2011), os dispositivos são classificados conforme
o tipo de proteção:

• Proteção contra curto-circuito (fusíveis, disjuntores magnéticos);


• Proteção contra sobrecorrente (relés térmicos ou bimetálicos);
• Proteção contra curtos-circuitos e sobrecargas (disjuntores termomagnéticos);
• Proteção das pessoas contra choques elétricos e contra riscos de incêndios (disjuntores
diferenciais, residuais, que normalmente são fornecidos com o módulo termomagnético
acoplado);
• Proteção contra sobretensões (para-raios Franklin, para-raios de distribuição do tipo
válvula, relés de sobrentensão etc.).

Usualmente, os disjuntores são os dispositivos de proteção que mais aparecem nas


instalações elétricas, uma vez que garantem, simultaneamente, a manobra e a proteção contra
correntes de sobrecarga, bem como contra correntes de curto-circuito, já que, em uma instalação
elétrica, é imprescindível garantir condições ideais de funcionamento, sob quaisquer condições
de operação, protegendo assim, a rede elétrica de acidentes que possam vir a ocorrer por
alterações de corrente (CAVALIN; CERVELIN, 2014). Esse tipo de dispositivo permite ainda
“[...] o seu religamento tão logo o problema seja solucionado, sem a necessidade de substituição
do dispositivo de proteção.” (CRUZ; ANICETO, 2012, p.349).
Todavia, os disjuntores não são os únicos dispositivos utilizados para prover proteção
nas instalações elétricas. A NBR 5410 estabelece que as instalações elétricas na sua totalidade
devem possuir, ao menos, um condutor de proteção (PE), além da instalação de dispositivos
diferencial-residual (DR), para que assim seja garantida a proteção contra choques elétricos.
Ainda dentro desse contexto, sempre que for necessário e possível, deve-se projetar dispositivos
46

e seccionamento que compreendam os recursos fixos de equipotencialização e aterramento do


circuito seccionado (MTE, 2016).
Dessa maneira, em cada edificação deve ser realizada a equipotencialização, reunindo
os elementos como: estruturas metálicas, tubulações metálicas de água, gás esgoto,
refrigeração, e outros elementos metálicos associados, condutos metálicos das linhas de energia
e sinal que entram e saem da edificação. Bem como blindagens, armações, condutores de
proteção e condutor neutro, formando, assim, o barramento de equipotencialização12 principal
(BEP), que tem como objetivo evitar tensões de contato que possam ser perigosas em casos de
faltas fase-massa internas ou externas à edificação (ABNT NBR 5410, 2008).

2.11.1 Dispositivo Diferencial-Residual

O dispositivo diferencial-residual (DR), tem seu uso obrigatório em instalações


elétricas no território nacional, sendo ele um dispositivo de seccionamento mecânico destinado
a abrir os seus contatos ao surgimento de uma corrente de fuga à terra. Provendo proteção contra
correntes residuais, oferece segurança aos seres vivos contra choques elétricos causados por
contatos diretos e indiretos com a rede. Em alguns casos, o dispositivo DR, também pode ser
utilizado para a proteção de equipamentos e princípios de incêndios, uma vez que ocorre o seu
desligamento antes que um curto-circuito provoque superaquecimento nos condutores
(CAVALIN; CERVELIN, 2014).
Os aparelhos com corrente residual nominal de 30 mA, são utilizados para a proteção
pessoal, de bens e contato direto com a rede. Já aqueles que possuem corrente residual nominal
de 300 mA, tem seu uso exclusivamente ligado a proteção contra incêndios. Os DR podem
ainda ser utilizados individualmente para proteger um único circuito ou um dos seus pontos de
utilização, mas também para a proteção de um grupo de circuitos, como os de TUG e TUE de
áreas úmidas, e pontos de iluminação externos. Além disso, o uso desse dispositivo exerce
indiretamente a função de controlar a qualidade da instalação, impedindo que seja desperdiçada
muita energia, já que seu funcionamento também ocorre em caso de excessiva fuga de corrente
(CRUZ; ANICETO, 2012).

12
“Procedimento que consiste na interligação de elementos especificados, visando obter a eqüipotencialidade
necessária para os fins desejados. Por extensão a própria rede de elementos interligados resultante” (ABNT NBR
5410, 2008, p. 7).
47

2.11.2 Dispositivo de Proteção contra Surtos

Outro dispositivo de proteção que pode aparecer em uma instalação elétrica é o


Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS). Esse tipo de equipamento tem seu uso ligado às
sobretensões transitórias provocadas por descargas diretas e/ou indiretas na rede, que causam
um aumento repentino na tensão da rede, podendo causar sérios danos em equipamentos
eletroeletrônicos e à própria edificação (CRUZ; ANICETO, 2012).
A utilização de DPS não possui seu uso obrigatório nas instalações elétricas do
território nacional, mesmo assim, a sua utilização é abordada pela NBR 5410, estabelecendo as
características que esses equipamentos devem atender como:

• Corrente nominal de descarga e/ou corrente de impulso;


• Máxima tensão de operação contínua;
• Nível de proteção;
• Suportabilidade à corrente de curto-circuito;
• Suportabilidade a sobretensões temporárias.

Diante disso, os DPS são classificados por três classes, I, II e III. A classe I é utilizada
para a proteção contra surtos elétricos provenientes de descargas atmosféricas diretas. Os
equipamentos de classe II são destinados à proteção contra surtos elétricos provenientes de
descargas elétricas indiretas. Já aqueles que possuem classe III são dispositivos que são
conectados próximo ao equipamento que se deseja proteger.

2.11.3 Aterramento

Toda edificação deve possuir uma infraestrutura de aterramento13, preferencialmente


utilizando as próprias armaduras do concreto das fundações, ou pelo uso de fitas, barra, cabos
metálicos, malhas e hastes dispostos pelo perímetro da edificação, para que possa conduzir
correntes de falta à terra, já que a mesma é um condutor natural por onde as correntes elétricas
podem se dispersar, sem risco de danos térmicos, termomecânicos e eletromecânicos, ou
choques elétricos causados por essas correntes (ABNT NBR 5410, 2008).

13
“Denomina-se aterramento a ligação intencional de um sistema elétrico com a terra, seja por meio de condutor
elétrico, seja por meio de uma resistência ou impedância inserida no caminho da corrente.” (CRUZ; ANICETO,
2012, p.383).
48

Ainda segundo a norma, o aterramento e a equipotencialização são fundamentais para


a garantia do correto funcionamento dos sistemas de proteção contra choques elétricos dentro
e fora da edificação, dessa maneira, existem dois tipos de aterramento:

• Aterramento funcional: esse sistema é realizado através da ligação à terra, por meio de
um dos condutores do sistema, e está relacionado ao correto funcionamento da
instalação, de forma segura e confiável. Muitas concessionárias fornecedoras de energia
elétrica solicitam aos seus clientes que o neutro seja aterrado diretamente no medidor
de energia.
• Aterramento de proteção: esse sistema consiste na ligação à terra das massas e dos
elementos condutores à instalação, visando à proteção contra choques elétricos por
contato indireto.

Diante disso, nas instalações elétricas existe a possibilidade da existência de


aterramento elétrico combinado, fazendo um aterramento funcional ligado diretamente ao
medidor e, dentro da edificação, um aterramento de proteção. As configurações existentes
recomendadas pela a NBR 5410:2008 são classificadas por simbologia algébrica, em que a
primeira letra identifica a situação da alimentação em relação à terra; a segunda, refere-se à
situação das massas da instalação elétrica em relação à terra; e as outras eventuais letras que
podem aparecer, dizem respeito à disposição do condutor neutro e do condutor de proteção,
como pode ser observado na Figura 4.
Figura 4 - Descrição dos esquemas de aterramento

Fonte: Autor (2019).


49

Ainda dentro desse contexto, a Figura 5 representa as possibilidades de configurações


de aterramento relacionados à configuração TN, em que a mesma apresenta um ponto de
alimentação diretamente aterrado, e as massas das estruturas no interior da edificação estão
conectadas através de condutores de proteção. A variação TN-S apresenta condutores de
proteção e neutro distintos; TN-C-S, as funções de proteção e de neutro estão combinadas em
um condutor (PEN) em parte da instalação, e a configuração TN-C, em que as funções de neutro
e de proteção são combinadas em um único condutor na totalidade da instalação.
Figura 5 - Esquema de ligação, configuração TN

Fonte - Adaptado de ABNT NBR 5410:2008 (2019).


Na configuração TT, o esquema apresenta um ponto de alimentação diretamente
aterrado, e as massas ligadas a outro elemento distinto de aterramento, como pode ser observado
na Figura 6.
Figura 6 - Esquema de ligação, configuração TT

Fonte - Adaptado de ABNT NBR 5410:2008 (2019).

Já o esquema IT, é um esquema similar a configuração TT, todavia, desta vez, o


aterramento da fonte é realizado através de um alto valor de impedância, a fim de limitar a
corrente e não permitir que, em caso de uma falta, o sistema seja desligado. As massas do
sistema podem ser aterradas no mesmo eletrodo de aterramento da alimentação, ou aterradas
por meio de eletrodos próprios, como pode ser observado na Figura 7.
50

Figura 7 - Esquema de ligação, configuração IT

Fonte - Adaptado de ABNT NBR 5410:2008 (2019).


Muitas vezes os projetos de aterramentos são feitos de forma equivocada, sendo
colocadas “n” hastes sem o correto cálculo da resistência do aterramento, dessa maneira, não é
levado em consideração a resistividade do solo ao qual a edificação se encontra. Uma vez que
o aterramento elétrico está fortemente associado a essa resistividade, é preciso conhecer o seu
valor, pois, quanto maior a resistividade maior será a resistência de aterramento necessária para
suprir as necessidades do projeto.
Assim, deve-se utilizar instrumentos apropriados para mensurar esses valores, para tal
feito, opta-se por uma das metodologias conhecidas como a do Arranjo de Wenner. Esse arranjo
é utilizado para as medições abordadas pelo método dos quatro eletrodos, representado pela
Figura 8 e expressado pela equação 11. Essa configuração é a mais conhecida e utilizada pelos
instrumentos de mensuração comercializados no território nacional.

Figura 8 - Esquemático Arranjo de Wenner

Fonte - ABNT NBR 7117:2012


-
4×:× ×
-
8= (11)

1+ −
√ +4× √ +
Onde:
p: Resistividade do solo [Ωm]
a: Espaçamento entre as hastes [m], variável em potência de 2;
51

Vm: Tensão medida entre os terminais [V];


Im: Corrente medida entre os terminais [A];
b: Profundidade de penetração [m]

Segundo a norma ABNT NBR 7117 (2012), a metodologia abordada por esse arranjo,
consiste em espaçar quatro eletrodos igualmente a uma distância a, mensurar a tensão entre os
eletrodos P1 e P2, com base nos valores de corrente injetada, que circula pelos eletrodos C1 e
C2. Ainda, a norma observa que a distância b, preferencialmente, não deve exceder a condição
de 10% comparado ao valor de a.
Diante disso, devem ser realizadas diversas medições alterando o espaçamento entre
os eletrodos para que assim seja obtida a variação da resistividade em relação com a
profundidade. O número de medições diversifica conforme a área na qual a edificação se
encontra, dessa maneira a Tabela 6 demonstra essa variação.
Tabela 6 - Área do terreno e número mínimo de linhas de medição

Nº mínimo de linhas de Croquis para as linhas de


Área do terreno [m²]
medição medição

S ≤ 1000 2

1000 < S ≤ 2000 3

2000 < S ≤ 5000 4

5000 < S ≤ 10000 5

10000 < S ≤ 20000 6

NOTA para medições em áreas acima de 20000 m², recomenda-se dividir o terreno
remanescentes em áreas de até 10000 m², acrescentando-se linhas de medições equivalentes
às descritas nesta tabela. Assim, para uma área de 25000 m², executam-se 6 + 4 = 10 linhas
de medições
Fonte – Adaptado de ABNT NBR 7117:2012 (2019).
52

Segundo Kindermann (1998), o método de Wenner considera que praticamente 58%


da distribuição de corrente que circula pelas hastes externas do equipamento ocorre a uma
profundidade equivalente ao espaçamento que as hastes foram submetidas. Portanto, para
medições realizadas por este método, considera-se que o valor da resistência elétrica lida nos
aparelhos próprios para esta finalidade é relativa a uma profundidade a do solo, conforme pode
ser observado na Figura 9.
Figura 9 - Penetração na profundidade "a"

Fonte: Kindemann (1998).

Ainda dentro desse contexto, a produção de Visacro Filho (2002) aponta que existem
diferentes configurações de disposição das hastes de aterramento, que variam de acordo com a
forma de distribuição da densidade de corrente do solo. Cada configuração possui sua equação
específica, para que assim seja possível determinar o correto dimensionamento do sistema. Da
mesma maneira, Kindermann (1998) estabelece que a equação que rege a resistência elétrica
para uma haste cravada verticalmente pode ser representada pela equação 12.
8 4 × 1ℎ
& >2?@A = × ln (12)
2×:×1 ℎ
Onde:
& >2?@A : Resistência de uma haste [Ω];
8 : Resistividade aparente do solo [Ω.m];
Lh: Comprimento da haste [m];
dh: Diâmetro da hastes [m].

Ainda segundo o autor anteriormente citado, salienta-se que nem sempre o aterramento
com uma única haste fornece o valor de resistência desejada, sendo possível colocar hastes em
53

paralelo, desde que seja levado em consideração o acréscimo de resistência ocasionada pela
interferência entre as hastes.
Dessa maneira, a equação 13 é definida como a relação entre a resistência equivalente
e a resistência individual de cada haste. Indicando, assim, que a resistência equivalente do
conjunto de hastes em paralelo está reduzida k vezes do valor da resistência de uma única haste
isolada.
&AD = ×& >2?@A (13)
Onde:
Req: Resistência do conjunto [Ω];
k: Índice de Redução [tabelado para cada tipo de haste].

2.11.4 O Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas e o Para-Raios

O Brasil é o país líder mundial em incidências de raios. Em toda sua extensão caem
cerca de 77.8 milhões de raios por ano, uma vez que é o maior país da zona tropical do planeta,
onde o clima é mais quente, consequentemente mais favorável à formação de tempestades e de
raios (INPE, 2019b). Naturalmente, as descargas atmosféricas caem sobre os pontos mais
elevados, como: árvores, antenas, chaminés e edificações, sendo capaz de causar perturbações
nas redes aéreas de distribuição e transmissão de energia elétrica, podendo causar, além de
danos materiais nas edificações atingidas, riscos a vida dos seres humanos (MAMEDE FILHO,
2010).
Diante desses fatores, o sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA)
atua para proteger as estruturas e edificações contra os efeitos das descargas atmosféricas; esse
sistema tem sido habitualmente chamado de para-raios (NISKIER; MACINTYRE, 2013).
Constituído, de forma geral, de três partes interligadas: sistema de captores (naturais ou não
naturais) utilizados para receber o impacto das descargas atmosféricas; sistema de descidas
(naturais ou não naturais) realizado por meio de condutores distribuídos ao longo do perímetro
a ser protegido, devendo ser adotado no mínimo dois condutores de descida; sistema de
aterramento (naturais ou não naturais), composto de eletrodos verticais, conectados a um
condutor em forma de anel circulando toda a edificação (MAMEDE FILHO, 2010).
Instalados nos pontos mais altos das edificações, como pode ser observado no exemplo
da Figura 10, esse sistema oferece à descarga atmosférica um caminho preferencial, reduzindo,
assim, os riscos às estruturas das edificações. Com o permanente escoamento de cargas elétricas
54

para a terra, tende-se a neutralizar o crescimento de potencial entre o solo e as nuvens (LIMA
FILHO, 2011).
Figura 10 - Exemplo de configuração de um SPDA

Fonte: Mamede Filho (2010).


O SPDA deve ser conectado ao demais sistemas de aterramento, evitando riscos de
choques elétricos, incêndio e explosão no interior da estrutura a ser protegida. As condições
para a elaboração de um projeto de descargas atmosféricas são estabelecidas pela norma ABNT
NBR 5419:2015, que tem como objetivo fixar as condições exigíveis de projetos comerciais,
industriais, administrativos, residenciais e agrícola, para fins de instalação e manutenção de
sistemas de proteção contra descargas atmosféricas, bem como de pessoas.
Esta norma foi criada em 2001 e, atualmente, está em processo de revisão. Seu
conteúdo sofreu grandes mudanças desde o ano de 2015, fazendo com que o cálculo do
gerenciamento de riscos, necessário para saber se é preciso instalar um SPDA, ficasse mais
complexo, abordando diversos parâmetros. Após a verificação da necessidade de um SPDA,
opta-se pelo desenvolvimento do projeto em questão, através das modelagens conhecidas
listadas a seguir:

• Projeto de SPDA através do método Franklin;


• Projeto de SPDA através do método Eletrogeométrico (Esferas Rolantes);
• Projeto de SPDA através do método das malhas (Gaiola de Faraday).

2.11.4.1 Gerenciamento de riscos

Os riscos são definidos como a provável perda média anual em uma estrutura devido
às descargas atmosféricas (diretas ou próximas às estruturas), levando em consideração as
probabilidades de danos e a quantidade média de perdas que podem ser causadas, conforme a
55

quantidade de eventos. Como essas descargas podem ser diretas às estruturas, isso pode
acarretar em possíveis danos físicos e risco à vida dos usuários da edificação. Já aqueles eventos
que ocorrem próximos à edificação, podem causar falhas nos sistemas eletrônicos, devido às
sobretensões (ABNT NBR 5419-1:2015).
Diante disso, a quantidade de eventos perigosos com influência das descargas
atmosféricas que podem agir em uma estrutura, avaliado pela equação 14, são diretamente
relacionadas às dimensões da edificação, bem como as características das estruturas e das linhas
conectadas a ela, levando em consideração ainda os aspectos do ambiente a sua volta e a
densidade de cargas atmosféricas para a terra daquela região (ABNT NBR 5419-1:2015).
EF = EG × F × F × 10IJ (14)
Onde:
ND: Quantidade de descargas atmosféricas para a terra na localização da estrutura por
ano [1/ano];
NG: Densidade de descargas atmosféricas para a terra [1/km2 × ano];
AD: Área de exposição equivalente da estrutura, expressa em metro quadrado [m2];
CD: Fator de localização da estrutura.

Ainda dentro desse contexto, existem quatro configurações de descargas atmosféricas


que podem atingir direta ou indiretamente em uma edificação, como pode ser observado na
Tabela 7.
Tabela 7 - Fontes de danos, tipos de danos e tipos de perdas de acordo com o ponto de impacto
(continua)
Descarga atmosférica Estrutura
Fonte de
Ponto de impacto Tipo de danos Tipo de perdas
danos
D1 L1, L4a
Descargas

estrutura

S1 D2 L1, L2, L3, L4


na

D3 L1b, L2, L4
Descargas

estrutura
perto da

S2 D3 L1b, L2, L4

D1 L1, L4a
Descargas
na linha

S3 D2 L1, L2, L3, L4


D3 L1b, L2, L4
56

(conclusão)
Descargas
perto da
linha
S4 D3 L1b, L2, L4

a: Somente para estruturas com risco de explosão e para hospitais ou outras estruturas quando
a falha dos sistemas internos imediatamente possam colocar em perigo a vida humana.
b: Somente para propriedades onde animais possam ser perdidos.
Fonte - Adaptado de ABNT NBR 5419-2:2015 (2019).

Conforme a norma NBR 5419-2:2015, são classificados os danos (D) e as perdas (L)
provocadas por uma descarga atmosférica como:

• D1: ferimento aos seres vivos por choque elétrico;


• D2: danos físicos;
• D3: falhas de sistemas eletroeletrônicos

• L1: perda de vida humana: o número de pessoas em perigo;


• L2: perda de serviço público: o número de usuários não servidos (energia, telefonia,
internet);
• L3: perda de patrimônio cultural: valor econômico em perigo da estrutura e conteúdo;
• L4: perda de valores econômicos: o valor econômico em perigo de animais, a estrutura,
conteúdo e sistemas internos.

Ainda de acordo com a norma, os riscos R1, R2, R3 e R4 devem ser considerados na
avaliação da necessidade de proteção contra descargas atmosféricas em uma determinada
estrutura, onde:

• R1: riscos de perda de vida humana (incluindo ferimentos);


• R2: risco de perda de serviço ao público;
• R3: risco de perda ao patrimônio cultural;
• R4: risco de perda de valores econômicos.

Dessa maneira cada risco R, é composto pela soma dos seus componentes de risco (RA,
RB, RC, RM, RU, RV, RW, RZ) considerados para cada tipo de perda em uma edificação, como pode
ser observado na Tabela 8.
57

Tabela 8 - Componentes de risco a serem considerados para cada tipo de perda em uma estrutura

Descarga Descarga
Fonte de danos Descarga S1 Descarga S3
S2 S4
Componente de
RA RB RC RM RU RV RW RZ
risco
Risco para cada tipo de perda
R1 X X Xa Xa X X Xa Xa
R2 X X X X X X
R3 X X
R4 Xb X X X Xb X X X
a: Somente para estruturas com risco de explosão e para hospitais ou outras estruturas
quando a falha dos sistemas internos imediatamente possam colocar em perigo a vida
humana.
b: Somente para propriedades onde animais possam ser perdidos.
Fonte - Adaptado de ABNT NBR 5419-2:2015 (2019).

• RA: componente relativo a ferimentos aos seres vivos causados por choque elétrico
devido às tensões de toque e passo dentro da estrutura e fora nas zonas até 3 m ao redor
dos condutores de descidas, expressada pela equação 15;
O PO
&K = EF × LK × M × N@ × 1L × × (15)
@ 8760
Onde:
PTA: Probabilidade que depende das medidas de proteção adicionais contra tensões de
toque e passo;
PB: Probabilidade que depende do nível de proteção contra descargas atmosféricas para
o qual o SPDA foi projetado;
rt: Fator de redução da perda de vida humana dependendo do tipo do solo ou piso;
LT: Número relativo médio típico de vítimas feridas por choque elétrico (D1) devido a
um evento perigoso;
nz: Número de pessoas na zona;
nt: Número total de pessoas na estrutura;
tz: Tempo o qual as pessoas estão presentes na zona, expresso em horas por ano.

• RB: componente relativo a danos físicos causados por centelhamentos perigosos dentro
da estrutura iniciando incêndio ou explosão, os quais podem também colocar em perigo
o meio ambiente, expressada pela equação 16;
58

O PO
&M = EF × M × N × NT × ℎO × 1U × × (16)
@ 8760
Onde:
rp: Fator de redução da perda devido a danos físicos dependendo das providências
tomadas para reduzir as consequências do incêndio;
rf: Fator de redução da perda devido a danos físicos dependendo do risco de incêndio
ou do risco de explosão da estrutura;
hz: Fator de aumento da perda devido a danos físicos quando um perigo especial estiver
presente;
LF: Número relativo médio típico de vítimas por danos físicos (D2) devido a um evento
perigoso.

• RC: componente relativo a falhas de sistemas internos causados por LEMP (Lightning
Electromagnetic Impulse), para descargas atmosféricas na estrutura, expressada pela
equação 17;
O PO
&V = EF × F × F × 10IJ × WXF × YF × 1Z × × (17)
@ 8760
Onde:
PSPD: Probabilidade que depende do sistema coordenado de DPS de acordo com a
proteção contra descargas atmosféricas para o qual os DPS foram projetados;
CLD: Fator que depende das condições da blindagem, aterramento e isolamento da
linha a qual o sistema interno está conectado;
LO: Valor relativo médio típico de todos os valores danificados pela falha de sistemas
internos (D3) devido a um evento perigoso.

• RM: componente relativo a falhas de sistemas internos causados por LEMP, para
descargas atmosféricas perto da estrutura, expressada pela equação 18;
O PO
&[ = EG × [ × 1\IJ × WXF × [W × 1Z × × (18)
@ 8760
Onde:
AM: Área de exposição equivalente de descargas atmosféricas que atingem perto da
estrutura, expressa em metro quadrado [m²];
PMS: Probabilidade que depende das características da blindagem e dos circuitos
internos da estrutura.
59

• RU: componente relativo a ferimentos aos seres vivos causados por choque elétrico
devido às tensões de toque e passo dentro da estrutura, expressada pela equação 19;
&] = (EG × 40 × 1Y × ^ × _ × L × 1\IJ + EF` ) × L] × _M

O PO (19)
× YF × YF × N@ × 1L × ×
@ 8760
Onde:
LL: Comprimento da seção da linha, expresso em metros (m), caso seja desconhecida
a dimensão a norma determina que seja assumido o valor de 1000m;
CI: Fator de instalação da linha;
CE: Fator ambiental;
CT: Fator tipo de linha;
NDJ: Número médio anual de eventos perigosos devido à descarga atmosférica direta
a uma estrutura conectada na extremidade de uma linha, conforme orientação da norma em
muitos casos esse valor pode ser desprezado;
PTU: Probabilidade que depende das medidas de proteção contra tensões de toque,
como restrições físicas ou avisos visíveis de alerta;
PEB: Probabilidade que depende das ligações equipotenciais para descargas
atmosféricas, conforme o nível de proteção contra descargas atmosféricas para o qual o DPS
foi projetado;
PLD: Probabilidade de falha de sistemas internos devido a uma descarga atmosférica
na linha conectada dependendo das características da linha;

• RV: componente relativo a danos físicos (incêndio ou explosão iniciados por


centelhamentos perigosos entre instalações externas e partes metálicas geralmente no
ponto de entrada da linha na estrutura) devido à corrente da descarga atmosférica
transmitida ou ao longo das linhas, expressada pela equação 20;
&a = (EG × 40 × 1Y × ^ × _ × L × 1\ IJ + EF` ) × _M × YF

O PO (20)
× YF × N × NT × ℎO × 1U × ×
@ 8760

• RW: componente relativo a falhas de sistemas internos causados por sobretensões


induzidas nas linhas que entram na estrutura e transmitidas a esta, expressada pela
equação 21;
60

&b = (EG × 40 × 1Y × ^ × _ × L × 1\IJ + EF` ) × WXF × YF

O PO (21)
× YF × 1Z × ×
@ 8760

• RZ: componente relativo a falhas de sistemas internos causados por sobretensões


induzidas nas linhas que entram na estrutura e transmitidas a esta, expressada pela
equação 22.
&c = EG × 4000 × 1Y × ^ × _ × L × 1\IJ × WXF × Y^ × Y^

O PO (22)
× 1Z × ×
@ 8760
Onde:
PLI: Probabilidade de falha de sistemas internos devido a uma descarga atmosférica
perto de uma linha conectada dependendo das características da linha e dos equipamentos;
CLI: Fator que depende das condições da blindagem, do aterramento e da isolação da
linha.
Conforme a estrutura a ser protegida, identificadas as perdas relevantes e calculados
aos componentes de riscos, determina-se a necessidade da implementação de um sistema de
proteção contra descargas atmosféricas, comparando o risco R, composto pelos riscos R1, R2,
R3 e R4, com o valor do risco tolerável RT, variável de acordo com o tipo de perda a qual
refere-se à edificação, conforme Figura 11.
Figura 11 - Procedimento para decisão da necessidade da proteção

Fonte - Adaptado de ABNT NBR 5419-2:2015 (2019).


61

Dessa maneira, a norma NBR 5419-2:2015 fornece os valores típicos a serem


considerados para o risco tolerável (RT), levando em consideração cada tipo de perda que pode
ocorrer a uma estrutura e aos usuários da mesma. Esses valores podem ser observados pela
Tabela 9.
Tabela 9 - Valores típicos de risco tolerável RT

Tipo de perda RT(y-1)


L1 Perda de vida humana 10-5
L2 Perda de serviço ao público 10-3
L3 Perda de patrimônio cultural 10-4
L4 Perda de valores econômicos 10-3
Fonte - Adaptado de ABNT NBR 5419-2:2015 (2019).

2.12 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Para a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia


(ABESCO, 2019), a eficiência energética é uma atividade que busca melhorar o uso das fontes
de energia, a qual baseia-se na relação entre a quantidade de energia empregada em uma
atividade e a quantidade de energia disponibilizada para sua realização. Esse assunto ganhou
maior importância no início da década de 70, com a crise do petróleo, em que houve uma
elevação no custo de energia elétrica e toda população precisou se conscientizar de que era
necessário conter os desperdícios de energia (MAMEDE FILHO, 2010) e voltou à tona no
Brasil, com as crises hídricas, em que a baixa quantidade de água nos reservatórios das usinas
hidroelétricas fez com que as usinas termoelétricas contribuísse significativamente com a
produção de nacional de energia elétrica, consequentemente aumentando novamente o preço
do quilowatt-hora.
De acordo com MME (2018), por meio do Balanço de Energia Nacional (BEN), no
Brasil, em 2018, foram consumidos mais de 520 TWh, e o setor público representa 8,2% desse
montante. Ainda dentro desse contexto, estima-se que, dentro do consumo de energia elétrica
em prédios públicos, 24% refere-se à iluminação, 48% aos sistemas de climatização, 15% aos
equipamentos de escritório e 13% pelas bombas e elevadores (CORCUERA, 2010 apud
PURIFICACAO, 2018).
Para a correta elaboração de qualquer projeto, deve-se seguir as orientações e
prescrições das normas e legislações vigentes. Diante disso, no Brasil, em 2001, foi sancionada
a Lei Nº 10.295, que Dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de
Energia, com o objetivo de estabelecer os níveis mínimos de eficiência energética das
edificações e dos equipamentos elétricos comercializados no território nacional (BRASIL,
62

2001). O governo ainda trabalha em conjunto com os órgãos regulamentadores, a fim de


melhorar os índices de desperdício de energia, por meio de programas federais como: PROCEL
EPP, PROCEL EDIFICA e PROPEE.

2.12.1 Procel EPP

Criado em 1997, o Programa de Eficiência Energética nos Prédios Públicos (PROCEL


EPP), tem como objetivo promover o desenvolvimento de sistemas de eficiência energética em
prédios públicos, a nível nacional, estadual e municipal. Sua finalidade é diminuir os gastos do
poder público em suas edificações através da implementação de eficiência energética e da
difusão da informação junto aos agentes envolvidos com a administração pública, além da
redução do consumo de energia elétrica, substituindo tecnologias obsoletas por mais eficientes
e com maior vida útil, melhorando as condições de trabalho, segurança e conforto dos
servidores (KRAUSE, 2002).

2.12.2 Procel EDIFICA

Criado em 2003, o Plano de Ação para Eficiência Energética em Edificações


(PROCEL EDIFICA), atua de forma conjunta com o Ministério de Minas e Energia, Ministério
das Cidades, universidades, centros de pesquisa e entidades governamentais. Prove incentivo à
conservação e o uso eficiente dos recursos naturais, tendo em vista que as edificações
consomem cerca de 45% da energia elétrica faturada no país. Através do EDIFICA, estima-se
que possa haver uma redução de 50% deste consumo, para edificações novas e 30% para
aquelas que forem submetidas a reformas (PROCELINFO, 2019a).

2.12.3 ANEEL PROPEE

O PROPEE, aprovado em 2013, foi baseado no antigo Programa de Eficiência


Energética (PEE), tornando o processo de seleção e implantação dos projetos de eficiência
energética mais abrangentes e transparentes. Esse programa tem como objetivo principal
viabilizar o uso eficiente de energia elétrica em todos os setores da economia nacional por meio
de projetos que demonstrem a importância e a viabilidade econômica de melhoria da eficiência
energética de equipamentos, processos e usos finais (ANEEL, 2016). Diante disso, no ano de
2000, foi criada a Lei Nº 9.991, alterada em 2016 para a Lei º 13.280, definindo que as empresas
concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica ficam
63

obrigadas a aplicar um percentual mínimo de sua receita líquida em programa de eficiência


energética (BRASIL, 2000). Dentro desse contexto, 80% devem ser aplicados pelas próprias
concessionárias e 20% destinados ao Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica
(BRASIL, 2016).
Para que um projeto de eficiência energética seja submetido ao PROPEE, necessita-se
que sejam cumpridas inicialmente as etapas de medição e verificação e a viabilidade econômica.
Para a verificação da viabilidade econômica, devem ser considerados dois indicadores para a
análise de eficiência energética: o primeiro refere-se à relação Custo Benefício – RCB, o qual
leva em consideração a relação entre os custos e benefícios totais atrelados ao projeto,
expressado pela equação 23; já o segundo, refere-se à Redução de Demanda na Ponta – RDP,
que avalia a redução de demanda média no horário de ponta, desfrutados pelas ações de
eficiência energética (ANEEL, 2018).
L
& d= (23)
d L

Onde:
CAT: Custo anualizado total;
BAT: Benefício anualizado.

Diante das considerações citadas, as componentes CAT e BAT são expressadas pelas
equações 24 e 25, respectivamente.

L = e (24)

d L = (,, × ,,) + (& × , ) (25)


Onde:
CAn: Custo anualizado de cada equipamento, incluído os seus custos relacionados;
EE: Energia anual economizada [MWh/ano];
CEE: Custo unitário de energia [R$/MWh];
RDP: Demanda evitada na ponta [kW ano];
CED: Custo unitário da demanda [R$/kW].

Assim, a avaliação econômica de viabilidade de um projeto do PROPEE, deve


apresentar valores de RCB iguais ou inferiores a 0,8. Caso isso não ocorra, o investimento
disponibilizado pelas concessionárias distribuidoras, sofrerão uma redução proporcional ao
limite ultrapassado.
64

2.13 ESTADO DA ARTE

Em Projeto de instalações elétricas em baixa tensão, por Câmara (2017) é proposto um


estudo de projeto de instalação elétrica para um conjunto misto, em que há serviços comerciais
e residenciais. Abordado pelo autor, por meio das normas vigentes ABNT NBR 5410 e da
concessionária local. É verificado os procedimentos pertinentes para a elaboração do projeto
elétrico da edificação com seus respectivos levantamentos de cargas, divisão da instalação,
divisão dos circuitos, sistemas de proteção e dimensionamento das componentes do projeto.
Ainda referente ao projeto, a parte gráfica é desenvolvida pelo autor através do software
AutoCAD, uma vez que os projetos de instalações elétricas contemplam alto nível de
detalhamentos e grau de complexidade. Dessa maneira, é possível desenvolver todas as etapas
que devem ser cumpridas para o projeto e execução de uma instalação elétrica.
No trabalho desenvolvido por Santini (2016), é elaborada uma análise dos impactos
acarretados pela atualização da ABNT NBR 5419 do ano 2005 para a versão do ano de 2015.
Dessa maneira compara-se os resultados através de um estudo de caso, realizado para ambas as
versões da norma, uma vez que, conforme as modificações significativas da norma, o processo
de planejamento para um projeto de SPDA tornou-se mais complexo abrangendo fatores
probabilísticos relacionados à edificação e o seu entorno, levando em consideração as
peculiaridades de cada elemento da estrutura. Através da comparação dos resultados obtidos,
observa-se que a principal diferença entre as duas versões da norma está atrelada ao
gerenciamento de riscos, sendo que o mesmo deixa de ser algo trivial para se tornar um
instrumento fundamental para a elaboração da avaliação da necessidade de implementação de
um SPDA.
Nesta produção, notou-se a necessidade de implementação de SPDA. O projeto foi
desenvolvido através do método Eletrogeométrico, com o auxílio do software AutoCAD, no
qual foram representadas as conexões e os detalhamentos do SPDA e dispostos os subsistemas
de descidas do mesmo. Vale ressaltar ainda que, a partir do emprego das modificações da
norma, a eficiência do sistema de proteção, no caso verificado, apresenta um aumento de 3,15%
em comparação à proteção baseada na versão anterior.
No estudo realizado por Purificacao (2018), a busca pela redução do consumo de
energia elétrica e o aumento de eficiência energética é associado a utilização de tecnologia
LED, substituindo as lâmpadas com tecnologias obsoletas. Assim, é realizada uma pesquisa
exploratória, para um projeto luminotécnico de uma sala de aula genérica das escolas da rede
municipal da cidade de São Paulo. Dessa maneira avaliam-se as curvas obtidas pelas simulações
65

computacionais desenvolvidas através da utilização do software DIALux. A análise realizada


pelo autor mostra que, com a substituição das tecnologias destinadas a iluminação das salas de
aula, as lâmpadas LED apresentam maiores índices de iluminamento por meio das suas
características, consumindo menores valores de energia. Essa abordagem mostra que, a partir
do emprego da tecnologia LED, existe um aumento da vida útil das lâmpadas, e uma atenuação
dos valores relacionados à eficiência energética de toda a edificação, reduzindo, dessa maneira,
a potência instalada e, consequentemente, os valores gastos relacionados à infraestrutura
elétrica.
No artigo desenvolvido por Naspolini et. al. (2007), é realizada uma análise das escolas
da rede estadual de Santa Catarina, a fim de combater o desperdício de energia, através da
empregabilidade de equipamentos mais eficientes e conscientização das pessoas que utilizam o
meio escolar diariamente. Dessa maneira, o projeto apresenta como principais objetivos a
redução de consumo, a conscientização, a ampliação da responsabilidade social e a promoção
da ação integrada com o poder público local.
A metodologia aplicada baseia-se no até então atual manual do Programa de Eficiência
Energética, elaborado pela Aneel, que inicia pelo diagnóstico do sistema de iluminação das
escolas selecionadas, verificação dos valores reais de economia de energia e redução de
potência, e passa pela realização de campanhas de sensibilização, divulgação e promoção dos
conceitos de eficiência energética e resultados alcançados.
Como o projeto em questão foi financiado pela Celesc, empresa de comercialização e
distribuição de eletricidade de Santa Catarina, mostra que a procura por incentivos e parcerias
deve ser investigada pelos órgãos públicos para que obras sejam realizadas com o intuito de
não só reduzir as despesas com energia elétrica, mas também para prover aumento de segurança
referente às instalações, sem que sejam gastos recursos próprios.
O comparativo entre os trabalhos realizados, expresso pelo Quadro 1, aborda os
seguintes segmentos: software utilizado, metodologia abordada, cenário da atividade e
parâmetros avaliados.
Quadro 1 - Comparativo dos trabalhos realizados
(continua)
Metodologia Cenário da
Autor Software Parâmetros avaliados
abordada atividade
Revisão das Empreendimento
Etapas para o
Câmara AutoCAD orientações residencial e
desenvolvimento de
prescritas na norma comercial da
66

(conclusão)
ABNT NBR 5410, cidade de Natal- um projeto de
e da norma da RN. instalação elétrica.
concessionária
local. Para a correta
elaboração do
projeto proposto.
Análise das etapas
Edificação
abordadas para o
localizada no
desenvolvimento
município de Gerenciamento de
de um projeto de
Santini AutoCAD Guaíba-RS, onde Riscos.
SPDA, com base
situa-se um centro
na norma ABNT
de referências de
NBR 5419:2005 e
assistência social.
sua atualização.
Análise qualitativa
dos dados, através
de elaboração de
simulações da sala Índices de
Escola da rede
de aula, recriando Iluminância, redução
Purificacao DIALux municipal de São
as condições reais e de potência e
Paulo.
avaliando os demanda instaladas.
índices de
iluminação do
ambiente.
Avaliação
Software
econômica Escolas da rede
Naspolini específico,
conforme as estadual de Santa RDP, EE, RCB.
et. al. não
diretrizes do Catarina.
informado
manual do PEE.
Fonte: Autor (2019).

A utilização do software AutoCAD para atividades gráficas está associada à


disponibilização de licenças educacionais, por meio do fabricante. Além disso, os outros
principais softwares disponíveis no mercado, como: QiElétrico, Lumine V4, Autopower e
67

PRO-Elétrica, possibilitam que seus arquivos sejam salvos na mesma extensão utilizada pelo
AutoCAD.
Da mesma maneira, o software DIALux, por ser um programa gratuito, possui grande
utilização no meio profissional e acadêmico. Este software possui grande quantidade de
fabricantes associados, em que alguns disponibilizam seus catálogos para a biblioteca interna
de lâmpadas e luminárias disponíveis no software.
Pelos motivos citados, o estudo deste trabalho também será realizado através destes
programas. Salienta-se também que a interpretação das normas é essencial para o
desenvolvimento de qualquer projeto, como no caso de instalações elétricas, gerenciamento de
riscos e eficiência energética. A abordagem e a metodologia dos autores citados auxiliam no
entendimento e no desenvolvimento das atividades necessárias para que ocorra a correta
produção deste trabalho.
68

3 METODOLOGIA

O presente trabalho foi divido em etapas com o intuito de facilitar o seu entendimento,
bem como a visualização de cada tema abordado. Diante disso, este capítulo é constituído pela
metodologia adotada em cada etapa, a qual compreende o cálculo do gerenciamento de riscos,
projeto de aterramento, projeto luminotécnico, projeto de instalações elétricas, custos, projeto
de eficiência energética, bem como as simulações e cenários nos quais os estudos foram
realizados.

3. 1 CÁLCULO DO GERENCIAMENTO DE RISCOS

Para a determinação dos parâmetros utilizados para o cálculo do gerenciamento de


riscos, incialmente foi necessário o conhecimento das características da edificação em questão,
como as particularidades do terreno e o seu entorno, número de pessoas que ocupam a mesma,
tipo de uso da edificação e suas especificações, para que assim fosse possível determinar os
possíveis riscos, danos e perdas os quais as pessoas e a edificação podem ser submetidas.
Dessa maneira, foram coletadas informações in-loco, em conjunto com a direção da
escola e representantes da prefeitura municipal dos setores de Planejamento e Educação, a fim
de obter informações com a maior confiabilidade possível. Assim, constatou-se que a escola
em questão, abriga um total de 508 pessoas, ao longo dos seus três turnos de funcionamento.
Além disso, possui uma área construída de 2.852,87 m², alimentada por uma linha de energia
elétrica aérea.
Diante disso, as perdas que são relacionadas à essa edificação, são as perdas de vida
humana, uma vez que não existe o risco de explosões, perdas de patrimônios culturais, valores
econômicos e perdas de serviços ao público como, gás, energia, telefonia e internet.
Como a edificação na qual a escola situa-se possui uma estrutura complexa, com
variações nas alturas de pé direito, a área de exposição foi obtida graficamente através da
utilização do software AutoCAD, com base nas orientações da norma ABNT NBR 5419-
2:2015, em que o resultado encontrado pode ser visualizado na Figura 12. Essa área é utilizada
para o cálculo da probabilidade de dano à estrutura, em eventuais descargas atmosféricas que
podem ocorrer nas linhas e suas proximidades.
69

Figura 12 - Área de exposição da edificação, conforme ABNT NBR 5419-2:2015

Fonte: Autor (2019).

Dessa maneira, o risco de perda de vida humana, expressado pela Tabela 8, mostra as
componentes de risco que foram consideradas nessa aplicação. Observa-se também, que para o
caso em questão, os riscos RC, RM, RW e RZ devem ser desconsiderados, uma vez que os mesmos
estão associados somente em casos no qual a estrutura corre risco de explosão, bem como para
edificações de uso hospitalar. Assim, os Quadros 2 e 3 apresentam os valores obtidos para as
componentes de risco RA, RB, RU e RV, respectivamente.
Quadro 2 - Parâmetros de entrada para riscos RA e RB
(continua)
Risco RA Risco RB
Símbolo Observação Valor Referência Símbolo Observação Valor Referência
Flores da (INPE, Flores da (INPE,
NG 6,7 NG 6,7
Cunha 2019a) Cunha 2019a)
Diferentes Diferentes
AD alturas de 9667 Figura 12 AD alturas de 9667 Figura 12
pé direito pé direito
Estrutura Estrutura
cercada por cercada por
CD 0,25 Anexo D CD 0,25 Anexo D
objetos objetos
mais altos mais altos
Avisos de Não existe
PTA 0,1 Anexo E PB 1 Anexo F
alerta SPDA
70

(conclusão)
Não existe
PB 1 Anexo F rp Extintores 0,5 Anexo I
SPDA
rt Cerâmico 0,001 Anexo G rf Baixo risco 0,001 Anexo J
Todos os Nível
LT 0,01 Anexo H hz 5 Anexo K
tipos médio de
Turno da
nz 252 Escola LF Escola 0,1 Anexo H
tarde
Total dos Turno da
nt 508 Escola nz 252 Escola
três turnos tarde
Total de
Total dos
tz dias letivos 2730 Escola nt 508 Escola
três turnos
e reuniões
Total de
tz dias letivos 2730 Escola
e reuniões
-9
RA 2,50E RB 6,25E-7
Fonte: Autor (2019).
Quadro 3 - Parâmetros de entrada para riscos RU e RV
(continua)
Risco RU Risco RV
Símbolo Observação Valor Referência Símbolo Observação Valor Referência
Flores da (INPE, Flores da (INPE,
NG 6,7 NG 6,7
Cunha 2019a) Cunha 2019a)
Distância Distância
LL não 1000 LL não 1000
conhecida conhecida
CI Aéreo 1 Anexo L CI Aéreo 1 Anexo L
CE Urbano 0,1 Anexo M CE Urbano 0,1 Anexo M
Linha de Linha de
CT 1 Anexo N CT 1 Anexo N
energia energia
Nenhuma Nenhuma
NDJ estrutura 0 NDJ estrutura 0
adjacente adjacente
Nenhuma
PTU medida de 1 Anexo O PEB Sem DPS 1 Anexo P
proteção
Linha
PEB Sem DPS 1 Anexo P PLD aérea, não 1 Anexo Q
blindada
71

(conclusão)
Linha Linha
PLD aérea, não 1 Anexo Q CLD aérea, não 1 Anexo R
blindada blindada
Linha
CLD aérea, não 1 Anexo R rp Extintores 0,5 Anexo I
blindada
rt Cerâmico 0,001 Anexo G rf Baixo risco 0,001 Anexo J
Nível
Todos os
LT 0,01 Anexo H hz médio de 5 Anexo U
tipos
pânico
Turno da
nz 252 Escola LF Escola 0,1 Anexo H
tarde
Total dos Turno da
nt 508 Escola nz 252 Escola
três turnos tarde
Total de
Total dos
tz dias letivos 2730 Escola nt 508 Escola
três turnos
e reuniões
Total de
tz dias letivos 2730 Escola
e reuniões
-8
RU 4,14E RV 1,03E-6
Fonte: Autor (2019).

Assim, com base nos resultados encontrados para RA, RB, RU e RV e a equação de
acordo com a Tabela 8, nota-se que o valor de R1 não ultrapassa o risco tolerável RT. Então, o
projeto de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas é dispensável.
&1 = 1,70 × 10IJ < 10Ih
Para o cálculo em questão, alguns valores foram superdimensionados, a fim de
verificar a real necessidade da elaboração do projeto de SPDA, como nos casos dos valores
atribuídos para o Comprimento da seção da linha (LL) e para o Fator de redução da perda de
vida humana (rt).
Mesmo que o cálculo do gerenciamento de riscos tenha apresentado valores que
dispensam a implementação de um projeto de Sistemas de Proteção contra Descargas
Atmosféricas, não significa que a implementação do mesmo está vetada. O próprio pode ser
instalado, aumentando assim a segurança dos seres vivos que utilizam a edificação e seus
arredores. Todavia, como esta produção também aborda a concepção de uma nova instalação
elétrica, que dispõem de medidas adicionais de proteção, a implementação de SPDA não se faz
72

necessária nesta situação, já que essas medidas atuam reduzindo mais os valores calculados,
para todos os riscos os quais a estrutura poderá ser submetida.

3. 2 PROJETO DE ATERRAMENTO

O projeto de aterramento da edificação e da instalação elétrica foi abordado pelo


modelo TT. Nesta configuração o neutro da fonte é ligado ao aterramento existente no ponto de
alimentação e as massas da instalação são conectadas aos eletrodos de aterramento distintos ao
da fonte, formando um aterramento elétrico combinado. Dessa maneira, caso exista fuga de
corrente em alguma das massas do sistema, o percurso da corrente de falta percorre a terra,
existindo assim um alto valor de resistência que limitará a corrente que circulará pelos circuitos.
Essa abordagem, faz com que a corrente de falta tenha seu valor limitado, sendo a mesma
insuficiente para o seccionamento dos circuitos de proteção como no caso dos disjuntores.
Todavia, como essa corrente, mesmo que reduzida, pode ser perigosa aos seres vivos, faz-se
necessário a implementação de outros dispositivos de proteção como os dispositivos DR.
Para o correto dimensionamento do número de hastes necessárias para satisfazer os
parâmetros do projeto, verificou-se a resistividade do solo no qual a edificação se encontra,
conforme as orientações da norma ABNT NBR 7117:2012, através do Arranjo de Wenner,
apresentado anteriormente. Para tal feito, utilizou-se o equipamento terrômetro digital modelo
MTD-20KWe, do fabricante MEGABRAS, apresentado pela Figura 13.
Figura 13 - Terrômetro MEGABRAS

Fonte: Autor (2019).

Conforme apresentado pela Tabela 6, para o terreno em questão foram necessárias seis
linhas de medição, descritas pelos algarismos A, B, C, D, E e F, uma vez que o mesmo possui
uma área total de 11.922,00 m². Como a edificação ocupa grande parte do lote, optou-se por
73

fazer o levantamento das medições de resistividade do solo na área livre apresentada pela Figura
14.
Figura 14 - Área de medição

Fonte: Adaptado do Google Maps (2019).

Dessa maneira, foram mensuradas as resistividades do solo da edificação, espaçando


e cravando as hastes no decorrer da área proposta, conforme pode ser observado nas Figuras 15
e 16.
Figura 15 - Medições in-loco, linha de medição D

Fonte: Autor (2019).


74

Figura 16 - Medições in-loco, linha de medição C

Fonte: Autor (2019).

Os dados obtidos através das medições de campo, relativos aos vários pontos e
direções, espaçados entre si na dimensão a, e cravados na dimensão b, são apresentados pelo
Quadro 4, bem como os resultados dos cálculos a partir da equação 11.
Quadro 4 - Resistividade elétrica medida e calculada

Espaçamentos
[m] a b a b a b a b
1 0,1 2 0,2 4 0,3 8 0,3
Resistividade Elétrica Medida Vm/Im [Ω]
A 35,1 11,3 3,43 0,77
B 35,1 11,3 3,43 0,77
C 32,9 13,08 3,65 0,95
D 36,1 11,91 3,47 0,73
E 30,9 12,45 2,76 0,73
F 32,7 12,5 3,25 1,03
Resistividade Elétrica Calculada [Ω.m]
A 224,23 144,37 87 38,78
B 224,23 144,37 87 38,78
C 210,17 167,12 95,58 47,85
D 230,61 152,17 88,02 36,77
E 197,4 159,07 70,01 36,77
F 208,89 159,71 82,44 51,87
Fonte: Autor (2019).

A seguir, apresenta-se o Quadro 5 com o valor médio de cada espaçamento e o desvio


relativo de cada medida, calculados a partir do Quadro 4.
75

Quadro 5 - Desvio Relativo e Resistividade Média

Espaçamentos [m] Desvio Relativo [%] Resistividade


a b A B C D E F Média [Ω.m]
1 0,1 3,85 3,85 2,66 6,8 8,58 3,25 215,92
2 0,2 6,53 6,53 8,19 1,49 2,98 3,39 154,47
4 0,3 2,95 2,95 9,55 4,15 17,16 2,45 84,51
8 0,3 7,23 7,23 14,46 12,05 12,05 24,1 41,8
Nota: Caso alguma medida apresentasse desvio relativo acima de 50%, a mesma deveria ser
desconsiderada e recalculada a média.
Fonte: Autor (2019).

Nota-se que existe uma homogeneidade nos valores encontrados para a resistividade
do solo, no qual foram realizadas as medições. A Figura 17 demonstra essa uniformidade dos
valores.
Figura 17 - Curva p x a

p [Ω.m]
pxa
250

200

150

100

50

a [m]
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

A B C D E F Média

Fonte: Autor (2019).

Dessa maneira, com base nos valores apresentados no Quadro 5, e as informações


dispostas na equação 12, optou-se pela distribuição das hastes no sentido vertical. Assim,
encontrou-se o valor de 37,14Ω como resistência para uma haste enterrada a 4m de
profundidade.
84,51 4 × 2,4
& >2?@A = × ln = 37,14Ω (12)
2 × : × 2,4 0,0127
Estabelecendo como limite de resistividade do solo o valor de 10Ω, valor recomendado
pela versão anterior da norma ABNT NBR 5419, e sabendo que a resistividade para uma haste
possui o valor de 37,14Ω, foi possível determinar que para o projeto em questão são necessárias
76

5 hastes de comprimento de 2,4m e diâmetro de ½” com espaçamentos de 3m cada, conforme


parâmetros obtidos pela equação 13 e informações contidas no Anexo S.
&AD 10
= = = 0,269 (13)
& >2?@A 37,14
Assim, haverá cinco hastes de aterramento alinhadas em paralelo, como exemplificado
pela Figura 18, em material aço Copperwel enterradas na sua totalidade, interligadas com
condutor de cobre nu 50mm², para onde deverão convergir os cabos de aterramento conforme
indicação no projeto. Salienta-se, ainda que, no momento de execução do projeto, a resistência
em relação a terra deve ser medida, e nunca ultrapassar o valor de 10Ω em qualquer época do
ano.
Figura 18 – Hastes Alinhadas em Paralelo

Fonte: Kindemann (1998).

3. 3 ILUMINAÇÃO

Para o tema iluminação, inicialmente feito um levantamento das características físicas


das instalações existentes na edificação, no qual compreende as partes de: estrutura do
ambiente, informações das luminárias, lâmpadas e reatores existentes, horários de
funcionamento, registros fotográficos e um diagnóstico do sistema de iluminação de toda a
edificação da escola, a fim de saber a real potência instalada e as reais necessidades e condições
da estrutura. Esse levantamento pode ser observado no Quadro 6.
77

Quadro 6 - Levantamento do sistema de iluminação


(continua)
Lâmpadas Reatores Potência
Ambiente Potência Potência Instalada
Tecnologia Quantidade Quantidade [W]
[W] [W]
FC 15w 15 3 0 0 45
Brinquedoteca
FT 2x32W 32 2 6 1 70
Corredor A FT 2x32W 32 2 6 1 70
Corredor B FT 2x32W 32 14 6 7 490
Corredor C FT 2x32W 32 8 6 4 280
Corredor D FT 2x32W 32 4 6 2 140
Corredor E FC 15w 15 1 0 0 15
Cozinha FT 2x32W 32 4 6 2 140
Depósito FT 2x32W 32 4 6 2 140
Depósito
FT 2x32W 32 2 6 1 70
Banda
Direção FT 2x32W 32 8 6 4 280
Educação
FC 15w 15 2 0 0 30
Física 01
Educação
FC 15w 15 2 0 0 30
Física 02
Ginásio VM 400W 400 22 34 22 9548
Pátio Coberto VM 400W 400 18 34 18 7812
Refeitório FT 2x32W 32 12 6 6 420
Saguão Ed.
FT 2x32W 32 12 6 6 420
Física
Saguão
FT 2x32W 32 2 6 1 70
Vestiários
Sala de aula 01 FT 2x32W 32 12 6 6 420
Sala de aula 02 FT 2x32W 32 14 6 7 490
Sala de aula 03 FT 2x32W 32 12 6 6 420
Sala de aula 04 FT 2x32W 32 14 6 7 490
Sala de aula 05 FT 2x32W 32 12 6 6 420
Sala de aula 06 FT 2x32W 32 10 6 5 350
Sala de aula 07 FT 2x32W 32 10 6 5 350
Sala de aula 08 FT 2x32W 32 10 6 5 350
Sala de Inf. FT 2x32W 32 12 6 6 420
Sala de Leitura FT 2x32W 32 12 6 6 420
Sala de
FT 2x32W 32 10 6 5 350
Reforço
Sala de Vídeo FT 2x32W 32 12 6 6 420
Sala dos prof. FT 2x32W 32 12 6 6 420
Vestiário
FT 2x32W 32 4 6 2 140
Feminino
Vestiário
FT 2x32W 32 4 6 2 140
Masculino
WC FT 2x32W 32 2 6 1 70
WC F FT 2x32W 32 4 6 2 140
WC M FT 2x32W 32 4 6 2 140
78

(conclusão)
Total Fluorescente Tubular 244
Potência Instalada
Total Fluorescente Compacta 8 26020
[W]
Total Vapor Metálico 40
Fonte: Autor (2019).

Durante esse diagnóstico inicial, utilizou-se o aplicativo Medidor de Luz, do


desenvolvedor O2 LED Illumination, para Android, a fim de estimar o fluxo luminoso presente
nos recintos da escola. A escolha da utilização do aplicativo foi pela facilidade de utilização,
uma vez que o smartphone faz-se presente no dia a dia das pessoas. Ainda, ao comparar os
valores lidos dessa maneira, nota-se que os mesmos apresentaram valores próximos aos
comparados com um Luxímetro digital. Conforme o cenário citado, foram efetuadas uma
bateria de leituras, a fim de determinar o erro do aparelho e incluir o mesmo nos resultados
lidos.
Assim, essa abordagem permitiu verificar que os níveis de iluminância, os quais
atualmente apresentam valores abaixo dos recomendados por norma, como pode ser observado
no Quadro 7, o que pode vir a ocasionar prejuízo no desenvolvimento das atividades no interior
da escola.
Quadro 7 - Iluminância média Sala de Aula 01

Horário Iluminância média medida [lux]


7h30min 266
9h30min 268
11h30min 275
13h30min 385
15h30min 1362
17h30min 1111
19h30min 212
21h00min 207
22h30min 195
Fonte: Autor (2019).

Além disso, como pode ser observado no Apêndice A, o layout das luminárias, e de
todo sistema de iluminação possui disposições e orientações equivocadas, não usufruindo da
melhor maneira possível o fluxo luminoso.
Diante do cenário citado, o projeto luminotécnico da edificação foi abordado pelo
método dos lúmens, apresentado anteriormente, devido a esse método considerar a quantidade
total de fluxo luminoso necessário para os diversos ambientes da escola, com base no tipo de
atividade desenvolvida em cada recinto, conforme as prescrições da norma ABNT NBR 8995-
1:2013.
79

Dessa maneira, para calcular o fluxo luminoso necessário para satisfazer as


determinações da norma de cada ambiente, faz-se necessário calcular o Índice do recinto, com
base nos valores de largura e comprimento do ambiente, assim como a altura na qual a luminária
será instalada.
Para este estudo, foi escolhida a Sala de Aula 01, para servir de modelo para os cálculos
do número de luminárias. As dimensões do ambiente em questão são: área 48 m², largura de
8m, comprimento de 6m, pé direito de 2,9m e altura da área de trabalho de 0,75m, como pode
ser observado na Figura 19.
Figura 19 - Layout Sala de Aula 01

Fonte: Autor (2019).

Nesse ambiente serão instaladas as luminárias existentes, pendentes, fixadas a 2,45m


do chão. Diante disso, o Índice do recinto é expressado pela equação 9.
l ×J
0=( = 2.0168 (9)
,mhIn,oh)×(lpJ)

Com base nesse valor, é possível encontrar o fator de utilização u, comparando-o aos
valores pré-definidos nas tabelas disponibilizadas pelos fabricantes. Este valor, em épocas
passadas, era condicionado ao tipo de luminária utilizada no recinto. Com o surgimento da
tecnologia das lâmpadas de tubo LED, as luminárias passaram a exercer somente o papel de
suporte para as lâmpadas. Dessa maneira, o valor do fator de utilização está atrelado diretamente
à lâmpada que será utilizada no ambiente, dimensões do recinto e informações da pintura e
condições das paredes, tetos e pisos.
80

Para os ambientes de ensino da escola, optou-se pela utilização das lâmpadas TUBO
LED PRO PC e BULBO LED G5, com temperatura de cor branco neutro, já que se aconselha
essa tonalidade para contribuir na redução da sonolência, aumentando, assim, a atenção dos
alunos.
Os modelos citados são do fabricante Intral e a escolha das mesmas, justifica-se por
apresentarem elevados valores de fluxo luminoso e eficiência, além de possuírem Selo Procel.
Além disso, o próprio fabricante disponibiliza para seus clientes os testes fotométricos, no qual
constam as tabelas do fator de utilização das lâmpadas LED, como pode ser observado na Figura
20.
Figura 20 – Fator de utilização

Fonte – Adaptado de INTRAL (2019).

Assim, levando em consideração que o ambiente apresenta teto na tonalidade branca,


paredes médias e piso escuro, através da equação 24, por interpolação, entre os valores de
K=2,00 e K=2,50, determinou-se o real valor do fator de utilização.
2 − 2,5 2 − 2,0168
= . = 0,672 (24)
0,67 − 0,73 0,67 − .
Com base nas informações contidas na Tabela 4, para Salas de aula noturnas, classes
e educação, o fluxo luminoso necessário para que sejam desenvolvidas as atividades
corretamente é de 500 Lux. Além disso, por tratar-se de um ambiente escolar, os ambientes são
limpos regularmente, considera-se assim um valor de fator de depreciação de pelo menos 0,85.
81

Desse modo, com base na equação 8, o fluxo luminoso requerido para este ambiente é de 42016
lúmens.
48 × 500
∅= = 42016 )úr (8)
0,672 × 0,85
Portanto, como cada lâmpada TUBO LED PRO PC, apresenta um valor de fluxo
luminoso de 2100 lm e o conjunto composto por duas dessas lâmpadas contidas em uma
luminária possui 4200 lm, para este ambiente faz-se necessária a utilização de 10 luminárias,
como pode ser observado na equação 10.
42016
)= = 10,00 (10)
4200
Para confirmação da veracidade das informações e análise visual dos resultados, foram
simulados os ambientes da escola, no software DIALux, utilizando os arquivos das lâmpadas
fornecidos pelo fabricante. Essas simulações permitem recriar as condições reais do ambiente,
possibilitando a visualização do fluxo luminoso incidente no seu interior. Dessa maneira, as
Figuras 21 e 22 demonstram as simulações elaboradas para o ambiente Sala de Aula 01, o qual
possui características similares aos demais ambientes da escola.

Figura 21 - Simulação Sala de Aula 01, com lâmpada TUBO LED PRO PC

Fonte: Autor (2019).


82

Figura 22 - Curvas Isolux da simulação

Fonte: Autor (2019).

Nota-se que reduzindo o número de luminárias para nove, com a utilização de três
linhas de luminárias, com três fileiras cada é possível satisfazer as determinações da norma, em
praticamente toda a parte interna do ambiente, uma vez que o arquivo da lâmpada fornecido
pelo fabricante apresenta o valor de 2119 lm por lâmpada. A fim de simplificar os cálculos,
para os demais ambientes foi desenvolvido um algoritmo no software MATLAB. O mesmo
calcula o número de luminárias ao ser alimentado com as informações do recinto, como pode
ser observado no Apêndice B. Os resultados encontrados para os demais ambientes são
expressados pelos Quadros 8 e 9.
Quadro 8 - Ambientes com refletâncias 852
(continua)
ABNR NBR 8995 [lux]

Potência Instalada [W]


Iluminância conforme

Dimensões do
Luminárias
ambiente
Ambiente

Potência [W]
Temperatura

Quantidade

Quantidade
Montagem

Luminoso
de cor [k]

calculada

utilizada
Fluxo

[lm]

(LxAxC)

LED
Brinquedoteca 300 4000 4200 36 5,53 6 3,85x2,9x8,2 216
2x18
LED
Corredor A 100 4000 2100 18 2,71 3 6,25x2,9x3,25 54
1x18
LED
Corredor B 100 4000 2100 18 14,33 15 2,9x2,9x43,3 270
1x18
83

(continuação)
LED
Corredor C 100 4000 2100 18 10,26 11 30,75x2,9x2,85 198
1x18
LED
Corredor D 100 4000 2100 18 3,45 4 10,85x2,9x1,9 72
1x18
LED
Corredor E 100 4000 2100 18 1,81 2 1,35x2,9x6 36
1x18
LED
Cozinha 500 4000 4200 36 6,12 7 4,75x2,9x5,4 252
2x18
LED
Depósito 100 4000 4200 36 1,95 3 6,1x2,9x6 108
2x18
Depósito LED
100 4000 4200 36 1,25 2 6,35x2,9x2,65 72
Banda 2x18
LED
Direção 500 4000 4200 36 8,07 8 6,1x2,9x6 288
2x18
Educação LED
100 4000 4200 36 0,74 1 2,61x2,9x3,05 36
Física 01 2x18
Educação LED
100 4000 4200 36 0,71 1 2,43x2,9x3,05 36
Física 02 2x18
LED
Refeitório 200 4000 4200 36 8,57 9 13,9x3,15x8,2 324
2x18
Saguão Ed. LED
100 4000 4200 36 4,93 7 15,1x2,9x8 252
Física 2x18
Sala de aula LED
500 4000 4200 36 10 9 8x2,9x6 324
01 2x18
Sala de aula LED
500 4000 4200 36 10 9 6x2,9x8 324
02 2x18
Sala de aula LED
500 4000 4200 36 10 9 6x2,9x8 324
03 2x18
Sala de aula LED
500 4000 4200 36 10 9 6x2,9x8 324
04 2x18
Sala de aula LED
500 4000 4200 36 9,59 9 7,6x2,9x6 324
05 2x18
Sala de aula LED
500 4000 4200 36 9,29 9 7,3x2,9x6 324
06 2x18
Sala de aula LED
500 4000 4200 36 9,59 9 7,6x2,9x6 324
07 2x18
Sala de aula LED
500 4000 4200 36 9,39 9 7,4x2,9x6 324
08 2x18
LED
Sala de Inf. 500 4000 4200 36 10 9 8x2,9x6 324
2x18
Sala de LED
500 4000 4200 36 10 9 8x2,9x6 324
Leitura 2x18
Sala de LED
500 4000 4200 36 6,38 6 4,5x2,9x6 216
Reforço 2x18
LED
Sala de Vídeo 500 4000 4200 36 10 9 8x2,9x6 324
2x18
LED
Sala dos prof. 300 4000 4200 36 5,15 6 6,1x2,9x6,5 216
2x18
84

(conclusão)
LED
4000 4200 36 1,82 2 72
2x18
WC F 200 5,05x2,9x1,9
LED
4000 810 8,5 4 34
1x8,5
LED
4000 4200 36 1,82 2 72
2x18
WC M 200 5,05x2,9x1,9
LED
4000 810 8,5 3 25,5
1x8,5
Total de LÂMP. BULBO A60 E27 (03642) 7
Potência
6413,5
Instalada [W]
Total de LÂMP. BL-168 HF 18W (09212) 353
Fonte: Autor (2019).

Quadro 9 - Ambientes com refletâncias 872


ABNR NBR 8995 [lux]

Potência Instalada [W]


Iluminância conforme

Dimensões
Luminárias
do ambiente
Ambiente

Potência [W]
Temperatura

Quantidade

Quantidade
Montagem

Luminoso
de cor [k]

calculada

utilizada
Fluxo

[lm]

(LxAxC)

LED
Saguão Vestiários 100 4000 4200 36 0,59 1 2,95x2,9x3,2 36
2x18
LED
4000 4200 36 175 2 72
2x18
Vestiário Feminino 200 4,3x2,9x3,9
LED
4000 810 8,5 3 25,5
1x8,5
LED
4000 4200 36 1,75 2 72
Vestiário 2x18
200 4,3x2,9x3,9
Masculino LED
4000 810 8,5 3 25,5
1x8,5
LED
WC 200 4000 4200 36 0,90 1 2,95x2,9x2,1 36
2x18
Total de LÂMP. BULBO A60 E27 (03642) 6 Potência
Instalada 267
Total de LÂMP. BL-168 HF 18W (09212) 12 [W]
Fonte: Autor (2019).

Para os ambientes Pátio Coberto e Ginásio, por possuírem altura de pé direito mais
elevado, e necessitarem de um pacote de fluxo luminoso maior, a estratégia abordada foi um
pouco diferente. Segundo o PROCELINFO (2019b), a lâmpada LED homologada que possui o
maior fluxo luminoso é modelo AL40362, do fabricante EMPALUX, com 4120 lm.
Para a aplicação da lâmpada anteriormente citada, seria necessária a utilização de mais
de noventa unidades por ambiente, o que inviabiliza a sua escolha. Assim, optou-se pela
85

utilização de luminárias LED, do modelo Vesta, com fluxo luminoso de 20700 lm, também do
fabricante Intral. Os resultados para esses ambientes são expressados pelo Quadro 10.
Quadro 10 - Ambientes com refletâncias 552

ABNR NBR 8995 [lux]

Potência Instalada [W]


Iluminância conforme
Dimensões
Luminárias
do ambiente
Ambiente

Potência [W]
Temperatura

Quantidade

Quantidade
Montagem

Luminoso
de cor [k]

calculada

utilizada
Fluxo

[lm]
(LxAxC)

Pátio LED
300 5700 20700 148 13,48 15 31,5x7x22 2220
Coberto 1x148W
LED
Ginásio 300 5700 20700 148 12,33 16 32,5x8x19,5 2368
1X148W
Potência
Total de Luminárias LED (06977) 31 4588
Instalada [W]
Fonte: Autor (2019).

Em comparação com o cenário atual, no projeto luminotécnico foi necessário aumentar


o número de lâmpadas e luminárias para satisfazer principalmente as diretrizes impostas pela
norma, aumentando, assim, o nível de iluminamento presente nos ambientes. Todavia, mesmo
com esse acréscimo, nota-se que o valor total da potência instalada diminui cerca de 57%, nesse
novo projeto do sistema de iluminação, além de aumentar a eficiência luminosa e a vida útil do
mesmo.

3. 4 PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA

Como descrito no capítulo 2 deste trabalho, a atual situação das instalações elétricas
das escolas no âmbito nacional é preocupante. A infraestrutura elétrica da Escola Municipal de
Ensino Fundamental 1º de Maio não possibilitava que fossem agregadas novas cargas. Além
disso, é de conhecimento que a mesma pretende instalar aparelhos de ar-condicionado nas salas
de aula, aumentando os valores de consumo e custo de energia.
Dessa maneira, o presente trabalho teve como objetivo desenvolver um projeto de uma
nova infraestrutura elétrica, uma vez que a estrutura como um todo estava defasada. Esse
projeto foi concebido prevendo o aumento de carga, acarretado pela inserção de equipamentos
de refrigeração nas salas de aula, além prever TUEs, nas situações necessárias e maior número
de TUGs, para atender as necessidades diárias dos usuários.
86

Esse projeto ainda dispõe dos benefícios agregados pelos projetos de aterramento e
luminotécnico abordados nas seções decorridas, no qual o primeiro atua agregando maior
segurança, conforme apresentado anteriormente. Já o segundo, possibilitou modernização do
sistema de iluminação e redução da potência instalada do mesmo, consequentemente
diminuindo os gastos com energia e manutenção. Ainda, essa abordagem contribui para práticas
de eficiência energética.

3.4.1 Simbologia

Para facilitar a interpretação dos materiais utilizados e eliminar dúvidas no decorrer da


execução do projeto, foi desenvolvida uma legenda única para esse trabalho, uma vez que
existem diferentes tipos de luminárias e tomadas que serão utilizadas em toda a edificação. Essa
legenda pode ser observada pela Figura 23.
Figura 23 - Legenda do projeto

Fonte: Autor (2019).


87

3.4.2 Previsão de carga do projeto

Para a carga estimada no projeto, foi levado em consideração tanto o número, quanto a
potência de lâmpadas, luminárias, TUGs e TUEs dispostas nos ambientes pertencentes a
edificação. Através do projeto luminotécnico efetuado anteriormente, o número de lâmpadas e
luminárias dispostas pela edificação expressa a potência destinada para essa utilização. Esses
valores podem ser observados no Quadro 11.
Quadro 11 - Previsão de carga, projeto Luminotécnico

Tipo de lâmpada/luminárias Quantidade Potência unitária [W] Potência Total [W]

BULBO A60 E27 (03642) 13 8,5 110,5

BL-168 HF 18W (09212) 365 18 6570

Luminárias LED (06977) 31 148 4588

Total 409 11268,5


Fonte: Autor (2019).

Além desses valores, foram dispostas na área externa da edificação, sete arandelas com
lâmpadas A60 (03642), acrescendo mais 59,5W, em relação à potência visualizada pelo projeto
luminotécnico, totalizando 11.328W.
Já as tomadas de uso geral, foram dispostas pelos recintos conforme orientação da norma
ABNT NBR 5410:2008. Nos ambientes de estudo, salas e áreas administrativas, foram
espaçadas tomadas a cada cinco metros de fração de perímetro. Nos saguões e corredores, foi
respeitada a orientação de, no mínimo, uma tomada. Na cozinha, o espaçamento ocorreu a cada
três metros e meio do perímetro. Já nos demais ambientes foram espaçadas conforme
necessidade.
Dessa maneira, o Quadro 12, apresenta a quantidade de tomadas dispostas pela
edificação, com suas respectivas potências.
Quadro 12 - Previsão de carga, pontos de força
(continua)
Tomada [W] Utilização Quantidade Potência Total [W]
100 TUG 154 15400
120 TUG 1 120
210 TUG 12 2520
600 TUG 11 6600
900 TUE - Micro-ondas 1 900
1500 TUE – Forno Elétrico 1 1500
2110 TUE – Ar-condicionado 4 8440
88

(conclusão)
2128 TUE – Ar-condicionado 3 6384
3160 TUE – Ar-condicionado 2 6320
5400 TUE – Chuveiro 2 10800
Total 189 58984
Fonte: Autor (2019).

Ainda dentro deste contexto, foram previstos 4 circuitos reservas, de 1000W cada,
totalizando 74.312W de potência instalada na edificação.

3.4.3 Previsão de demanda do projeto

Para realizar o dimensionamento foi necessário considerar fatores de demanda nos


circuitos terminais. Esses fatores de demanda foram aplicados ao projeto, assim, foi possível
determinar a potência aparente do mesmo.
Cada carga contém informações que foram aplicadas no dimensionamento dos circuitos
terminais. O Quadro 13 especifica os fatores de demanda utilizadas para a carga estimada no
projeto.
Quadro 13 - Fatores de demanda

Tipo de uso Fator de demanda Observação Fonte


Iluminação/TUGS 1 Para os primeiros 12 kW
0,5 Para o excedente (CPFL, 2018)
Chuveiros 1 Somente 2 unidades
Ar-condicionado 1 Somente 9 unidades
Fonte: Autor (2019).

Assim, os fatores de demanda aplicados para determinar a potência demandada pela


edificação, pode ser observada na equação 01, calculada a partir dos valores de potência ativa
e fator de potência, dos diversos circuitos e quadros, que compõem a edificação, os quais podem
ser observados no Apêndice C.
= 12 ∗ 1 + 27.48 ∗ 0,5 + 41,29 ∗ 1 = 67,04 [ ] (1)

3.4.4 Circuitos e Divisão da instalação

Para esta produção, foram dispostos Quadros de Distribuição (QD) individuais por
recinto, salvo aqueles que são utilizados com menor frequência ou para as áreas comuns. Assim,
os circuitos foram divididos por salas, facilitando o seccionamento em situações de falhas ou
manutenções.
Diante disso, os circuitos foram divididos nos QDs separando os mesmo em:
iluminação, tomadas de uso geral e tomadas de uso específico. Ainda dentro desse contexto, os
89

circuitos de iluminação, foram fracionados de forma que os recintos pudessem aproveitar da


melhor maneira possível a contribuição de luz natural no decorrer dos dias.
Assim, conforme orientações do PBE EDIFICA (2016), através do Manual RTQ-C, as
luminárias próximas às janelas foram adicionadas a um dispositivo de desligamento
independente do restante, reduzindo a necessidade de iluminação artificial em momentos que a
luz natural seja suficiente para suprir a iluminância necessária no plano de trabalho para o
correto desenvolvimento das atividades escolares.

3.4.5 Tipos de instalação e Condutos

Através da norma ABNT NBR 5410:2008 e do Anexo A, foi determinada a Maneira de


Instalar como B1 - condutores isolados em eletroduto de seção circular sobre parede de madeira,
uma vez que serão utilizados eletrodutos, e os mesmos serão instalados sobre o forro, para os
pontos de iluminação e tomadas dos projetores. Já para os demais pontos de tomadas serão
utilizados eletrodutos do tipo aparente em Policloreto de Vinila (PVC), fixados sobre a parede,
assim como os conduletes de tomadas e interruptores conforme indicações observadas no
projeto.
É importante observar que os eletrodutos sempre deverão ser instalados de modo a não
formar cotovelos, uma vez que isso prejudica a posterior passagem dos condutores elétricos,
além disso, em nenhuma hipótese são permitidas emendas dos condutores dentro do eletroduto.

3.4.6 Condutores

Os condutores adotados no projeto foram de material cobre, com tensão de isolamento


450/750V e 0,6/1kV, ambos com isolação PVC e características de não propagação e auto
extinção do fogo, resistentes a temperaturas máximas de 70ºC em serviço contínuo, 100ºC em
sobrecarga e 160ºC em curto-circuito, conforme orientações da norma ABNT NBR 5410:2008.
Durante a instalação, é importante que todas as linhas elétricas sejam identificados
com anilhas, e numeradas conforme o número do circuito e seu respectivo Quadro de
Distribuição, facilitando as manutenções futuras na instalação. Além disso, os condutores serão
diferenciados conforme o seu uso final. Diante disso, o Quadro 14 específica as cores utilizadas
para as diferentes aplicações dentro do projeto.
90

Quadro 14 - Cores dos condutores

Aplicação Cor
Fase R Branco
Fase S Preto
Fase T Vermelho
Neutro Azul-claro
Terra Verde-amarelo
Retorno Amarelo
Fonte: Autor (2019).

3.4.6.1 Dimensionamento dos Condutores

Como foi apresentado anteriormente no capítulo 2 desta produção, na seção 2.6.1, o


dimensionamento dos circuitos baseia-se nas grandezas as quais os circuitos são submetidos.
Conforme orientações da norma ABNT NBR 5410:2008, para os condutores de circuitos de
força, foi adotada a bitola mínima de 2,5mm² e circuitos de iluminação 1,5mm². Todavia, foram
calculadas as bitolas para os circuitos, verificando se era necessário que algum tivesse uma
dimensão superior. Dessa maneira, o processo seguido para a determinação do
dimensionamento dos condutores dos circuitos elétricos pode ser observado pela Figura 24.
Figura 24 – Dimensionamento dos Condutores

Fonte: Autor (2019).

Para fins de cálculos, a seguir é apresentado o passo a passo para obter a corrente do
circuito do Ar-Condicionado do QD2, corresponde a Sala de Aula 01, expressada pela equação
02.
3160 (2)
Ar-Condicionado ∅ = = 15,95
220 × 0,9 × 1
91

Para o projeto foi considerada uma temperatura média do ambiente de 30º e do solo de
20º. Esses elementos são utilizados para o cálculo do Fator de correção por temperatura. O FCT
é utilizado no cálculo da corrente corrigida, utilizada para o dimensionamento da seção da
fiação do circuito.
Outro fator levado em consideração foi o FCA, utilizado conforme orientações da norma
ABNT NBR 5410:2008, uma vez que existe a possibilidade de em um mesmo conduto
passarem condutores pertencentes a circuitos diferentes. Assim, a corrente corrigida pode ser
observadas pela equação 06.
15,95
u (6)
Ar-Condicionado = = 15,95
1×1
Além da análise das correntes do projeto, verificou-se a queda de tensão parcial do
circuito, calculada entre o quadro principal e a extremidade do circuito. Para essa abordagem,
caso algum circuito apresente valores que ultrapassem os mencionados na seção 2.6.1.2,
automaticamente é atribuído um valor de seção imediatamente superior ao definido pelo método
da capacidade de condução de corrente, e recalculada a queda de tensão.
Assim, para o circuito analisado, obteve-se o valor da queda de tensão parcial, como
pode ser observado pela equação 07.
200 × 0,0178 × 4,4 × 16
∆ = = 0,45 % (7)
2,5 × 220

Dessa maneira, como o valor da queda de tensão está dentro do limite, foi definido para
o circuito a seção de 2,5mm², conforme definido pelo método B1 e Tabela 3. Nesse mesmo
contexto, pode-se verificar as demais bitolas utilizadas nos diversos circuitos dos quadros de
distribuição do projeto, bem como as correntes e quedas de tensão, através do Apêndice C.

3.4.7 Proteção

Para a proteção dos circuitos foram utilizados dispositivos que promovem a


interrupção da passagem de corrente por meio de seu seccionamento. Dessa maneira, foi
especificada a utilização de disjuntores unipolares e tripolares, termomagnéticos, uma vez que
esses dispositivos protegem os circuitos de correntes de curto circuitos e de sobrecarga. Assim,
as correntes nominais desses dispositivos foram determinadas com base na corrente de projeto
do circuito, e a capacidade de condução das correntes nas condições prescritas na Tabela 3.
Dessa maneira, o Quadro 15 apresenta os disjuntores utilizados para a proteção geral de cada
Quadro da edificação.
92

Quadro 155 - Disjuntor de proteção por QD

Quadro Proteção (A)


QGBT1 63
QGBT2 50
QGBT3 25
QGBT4 63
QD1 10
QD2 16
QD3 10
QD4 25
QD5 10
QD6 16
QD7 16
QD8 16
QD9 16
QD10 10
QD11 16
QD12 16
QD13 16
QD14 16
QD15 10
QD16 10
QD17 16
QD18 25
Fonte: Autor (2019).

Outro dispositivo proposto para prover proteção foi o DR, aplicado em cada quadro e
nos circuitos que possuem pontos de utilização com áreas molhadas, tomadas externas ou que
possam servir de utilização para alimentar equipamentos em áreas externas, conforme
orientações da ABNT NBR 5410:2008. Assim, esses equipamentos foram dispostos de modo a
proteger determinados grupos de circuitos, a fim de promover proteção em caso de choques
elétricos acidentais. Dessa maneira, os DR’s especificados são bipolares e tetrapolares com
tensão de 220V e 380V respectivamente, com corrente de disparo de no mínimo de 30mA.
Além dos dois dispositivos anteriormente citados foi especificada a utilização de DPS
de 275 V - 80 kA classe II, para proteger as instalações elétricas e equipamentos contra picos
de tensão, geralmente ocasionados por descargas atmosféricas na rede de distribuição de
energia elétrica. Esses dispositivos foram dispostos nos quadros de distribuição, instalados entre
fase e terra. A especificação de todos os materiais necessários para a implementação do projeto
pode ser observada no Apêndice D.
93

3. 5 CUSTOS

Os custos oriundos das diversas etapas desta produção foram elencados para que fosse
feita uma prévia orçamentária da concepção do mesmo. Nessa etapa foram considerados desde
materiais, mão de obra, descarte e serviços especiais. Esse orçamento pode ser visualizado no
Quadro 16.
Quadro 166 - Previsão orçamentária

Serviço Referência Valor


Sindicato dos SENGE RS
Projeto Desenvolvimento R$ 18.116,75
Engenheiros do RS (2019)
Mão de Desmontagem R$ 7.320,00
Execução do Projeto Picktron Soluções Anexo T
obra R$ 42.080,00
elétrico
Recilux Reciclagem
Descarte Lâmpadas + reatores Anexo U R$ 1.443,00
de Lâmpadas
Lâmpadas LED, Delbra
Lâmpadas tubulares e bulbo + Representações Anexo V R$ 35.433,60
Luminárias LTDA
Demais componentes Trento Comercial
Materiais Anexo W R$ 42.582,86
da instalação. Elétrica e Hidráulica
Serviços Aluguel de máquina
Oliboni Escavações Anexo X R$ 500,00
especiais para escavo
Total R$147.476,21
Fonte: Autor (2019).

Assim, nesta etapa foram relacionados os custos conforme a quantidade de itens


consequentes do projeto, com base no levantamento da quantidade de condutores, conexões,
eletrodutos, lâmpadas, luminárias, descarte, instalações, aluguel de maquinário e outros
aspectos relevantes a esse projeto. Dessa maneira, foi possível obter o valor a ser desembolsado
para a possível execução de toda ou parte dela.

3. 6 PROJETO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

O projeto visou elaborar um plano de eficiência energética com foco na iluminação,


prevendo a substituição das lâmpadas existentes por lâmpadas com maior vida útil e
rendimento, todas em tecnologia LED, buscando economia de energia e menores custos de
manutenção.
94

Dessa maneira, para um melhor desenvolvimento do projeto e, consequentemente, a


posterior apresentação do mesmo para chamadas públicas, a concessionária local, RGE Sul,
fornece aos interessados a Planilha de detalhamento do Projeto e da Relação Custo Benefício
(RCB), utilizada no detalhamento físico - financeiro das propostas que serão submetidas aos
editais.
Assim, o projeto de eficiência energética foi abordado a partir do preenchimento da
planilha fornecida, considerando as características de utilização da energia no ambiente, para
que assim, no que diz respeito ao levantamento, a escola estivesse apta a participar de chamadas
públicas, com o intuito de que o poder público conseguisse recursos para a implementação do
projeto sem a necessidade de dispor de investimentos próprios.
O preenchimento foi feito a partir da avaliação da comparação do sistema atual de
iluminação com o seu respectivo sistema proposto, considerando a potência de lâmpadas e
reatores dos ambientes, tempo de utilização, diário e anual, na ponta e fora da ponta, para cada
ambiente, ou conjunto de ambientes com as mesmas características. Dessa maneira, foram
divididos os recintos conforme Figura 25
Figura 25 – Zoneamento dos ambientes

Fonte: Autor (2019).

Através do preenchimento da planilha, apresentam-se os resultados esperados com


base nos valores fornecidos, diminuindo o valor de energia consumida por ano de 21,46
MWh/ano para 10,1 MWh/ano, cerca de 53% de redução, como pode ser observado na Figura
26.
95

Figura 26 – Levantamento das características dos ambientes

Fonte: Autor (2019).

Ao analisar a Figura 26, nota-se que o tempo de utilização das lâmpadas dos recintos
da escola possuem valores diferentes daqueles atribuídos como padrão de funcionamento pela
direção escolar. Esse fato justifica-se pelo motivo de que em alguns ambientes existem
lâmpadas queimadas e circuitos que não são acionados, devido a incidência de luz presente nas
salas durante o dia, assim como ocorre no pátio coberto, ambiente que possui maior pé direito
e não apresenta paredes laterais, fazendo com que a luz solar incida no seu interior.
Dessa maneira, outra etapa considerada é a de custos diretos e indiretos relacionados
ao projeto. Nela são elencados os valores unitários das lâmpadas14, que serão utilizadas para
substituição do atual sistema de iluminação, vida útil, determinada a partir dos dados fornecidos
pelos fabricantes e horas de utilização preenchidas na etapa anterior, custos dos acessórios, mão
de obra, treinamentos e capacitação, além dos valores considerados para descartes do material
substituído.
Além disso, nessa etapa também são considerados os custos referentes a medição e
verificação, na qual é necessária a instalação de equipamentos como horímetros, medidores e

14
Em projetos submetidos as chamadas públicas, somente são aceitas lâmpadas que possuírem selo Procel. Dessa
maneira, as lâmpadas referenciadas anteriormente se encaixam nesse perfil.
96

analisadores de energia. Esses equipamentos são utilizados a fim de comprovar o real tempo de
funcionamento dos equipamentos, estabelecer um padrão de acionamentos e verificar o tempo
de utilização do sistema de iluminação, uma vez que em alguns casos os horários de utilização
dos equipamentos podem apresentar valores diferentes do horário de funcionamento de uma
determinada edificação, como citado anteriormente.
Assim, a avaliação dos resultados energéticos de ações de eficiência energética
passam, necessariamente, por essas medições de campo. Com isso, faz-se necessário que as
medições sejam efetuadas no cenário atual estimando o consumo da instalação antiga nas
condições atuais e após a intervenção. Dessa maneira, a Figura 27 expressa a relação de custos
consequentes do projeto.
Figura 27 – Custos diretos e indiretos15

Fonte: Autor (2019).

15
Os orçamentos referentes aos custos diretos e indiretos ainda não apresentados, como no caso da mão de obra,
treinamento e capacitação, medição e verificação, podem ser observados nos Anexos Y e Z respectivamente.
97

Em seguida, foi analisado o custo contábil de acordo com os valores provenientes das
etapas anteriormente preenchidas, a partir do valores de custos diretos e indiretos, comparando
os resultados obtidos com os seus limitadores previamente estabelecidos para os projetos de
eficiência energética. Assim, essa comparação pode ser visualizada na Figura 28.
Figura 28 – Custos totais

Fonte: Autor (2019).

Cumprida todas essas etapas, com o devido atendimento dos limites definidos pela
concessionária, a Figura 29 revela o valor do RCB do projeto de eficiência energética, por uso
final, encontrado a partir dos valores do Custo anualizado total e do Benefício anualizado.
Figura 29 – RCB por uso final

Fonte: Autor (2019).

Assim, o resultado final é a escolha por parte da concessionária, dos melhores projetos
sob a ótica da RCB, cujos parâmetros foram atendidos, elaborado a partir dos resultados dos
sistemas energéticos eficientizados.
98

4 RESULTADOS

O resultado macro desta produção é o projeto da instalação elétrica que pode ser
observado no Apêndice E, no qual estão expressados os resultados finais dos diversos métodos
e processos percorridos em cada etapa. A partir desse projeto, é possível visualizar a planta
baixa, na qual se encontram os inúmeros pontos de utilização, sejam eles de força, luz ou outra
aplicação, traçado dos condutos e condutores, posicionamento dos dispositivos de proteção,
diagrama unifilar com seus respectivos quadros subordinados, diagrama multifilar, quadros de
cargas, lista de materiais e legenda do projeto.
Em um projeto de instalações elétricas, nem sempre são perceptíveis de forma direta
os benefícios tangíveis. Porém, há diversos benefícios intangíveis que foram alcançados por
esta produção, em virtude do atual sistema elétrico da edificação estar defasado, seja pela
própria ação do tempo, por ampliações, manuseios de forma equivocada ou até mesmo pela
falta de manutenção adequada.
Através do novo projeto da instalação elétrica, os problemas presentes na edificação
relacionados ao aumento de carga foram solucionados, permitindo, que de forma segura, sejam
agregados os dispositivos de refrigeração que estão em pauta para aquisição por parte da escola
e do município. Também foram dispostos circuitos reservas, os quais podem ser utilizados para
ampliações do sistema, inserção de dispositivos de monitoramento e segurança, ou outra
aplicação que possa vir a surgir.
Dessa maneira, as Figuras 30 e 31 apresentam o layout projetado, simulado através do
software Promob, no qual expressa o resultado esperado para uma sala de aula padrão da escola,
a partir dos métodos adotados e propostos no decorrer dessa produção. Assim, essa simulação
atua permitindo que de forma visual se observe o traçado dos condutos, posicionamentos de
luminárias, tomadas, interruptores e quadros de distribuição, além dos seus quantitativos,
características do ambiente e do sistema como um todo proposto para os recintos da edificação
escolar.
99

Figura 30 – Perspectiva 1

Fonte: Autor (2019).

Figura 31 - Perspectiva 2

Fonte: Autor (2019).

Ainda, através do projeto da nova infraestrutura elétrica, o sistema como um todo,


adquiriu maior confiabilidade, uma vez que os dispositivos de proteção utilizados em toda
edificação irão proteger os usuários dos riscos de choque elétrico, e também dos perigos
relacionados a incêndios provenientes das fiações elétricas, mesmo que através do cálculo do
100

gerenciamento de riscos não tenha sido constatada a necessidade de elaboração de um projeto


de Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas.
O projeto do aterramento elétrico combinado buscou elevar ainda mais esses valores
de confiabilidade do sistema, garantindo a segurança dos usuários, uma vez que o mesmo estará
permanentemente incluindo a terra no percurso entre uma corrente de fase e as massas da
edificação, limitando os valores de corrente em virtude da resistência de terra.
Outro benefício agregado por esta produção se deu através do projeto luminotécnico
desenvolvido para edificação, no qual o mesmo buscou garantir primeiramente que fosse
melhorado o nível de iluminamento médio nas salas de aula, garantindo que os níveis
determinados por norma fossem alcançados, os quais não eram atendidos anteriormente devido
as tecnologias obsoletas, orientações, dimensionamentos e posicionamentos equivocados.
Além disso, ficou evidenciado no decorrer do desenvolvimento desta produção as
vantagens proporcionadas pela utilização das lâmpadas LED, em relação as fluorescentes, ao
comparar os valores de potência instalada, vida útil, custos relacionados com manutenção
eficiência e intensidade luminosa. Assim, ao analisar a Figura 32, gerada para um dia letivo
qualquer, com base nos valores de potência instalada para o sistema de iluminação, nota-se que
modernização do sistema faz com que sejam reduzidos os valores de consumo diários e,
consequentemente, os custos mensais com energia elétrica.
Figura 32 – Curva de carga dos sistemas de iluminação

18
17
16
15
14
13
12
11
10
KW

9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
00:00 - 07:00
07:00 - 07:25
07:25 - 08:15
08:15 - 09:05
09:05 - 09:55
09:55 - 10:15
10:15 - 11:05
11:05 - 11:55
11:55 - 13:00
13:00 - 13:15
13:15 - 14:00
14:00 - 14:45
14:45 - 15:30
15:30 - 15:45
15:45 - 16:30
16:30 - 17:15
17:15 - 18:00
18:00 - 18:55
18:55 - 19:45
19:45 - 20:35
20:35 - 20:52
20:52 - 21:32
21:32 - 22:12
22:12 - 22:52
22:52 - 23:10
23:10 - 00:00

HORAS

Atual sistema de iluminação Sistema de iluminação proposto pelo projeto luminotécnico

Fonte: Autor (2019).


101

Outro ponto importante a ser analisado no sistema de iluminação é a segregação dos


circuitos. Essa ação propicia o incentivo ao consumo racional de energia e o uso eficiente dos
recursos naturais, uma vez que os circuitos de iluminação próximos as janelas só precisam ser
acionados em momentos que a luz natural não seja suficiente para suprir a iluminância
necessária nos diversos planos de trabalho da instituição, já que essa atividade busca melhorar
o uso das fontes de energia presentes na edificação, finalidade essa integrante do Plano de Ação
para Eficiência Energética em Edificações.
Conforme apresentado anteriormente, os custos totais para o desenvolvimentos de
todas as etapas do projeto apresentam valores aproximados a R$ 147.000,00, nota-se que o
valor que deverá ser desembolsado para a implementação de todos os projeto é significativo
para os cofres públicos, e também sabe-se que o município não poderia fazer esse investimento
imediatamente.
Dessa maneira, também foi apresentada uma proposta de abordagem de eficiência
energética para edificação, com foco no sistema de iluminação atual, visando os editais que são
disponibilizados anualmente, nos quais as concessionárias e permissionárias de serviços
públicos de distribuição de energia elétrica subsidiam as reformas das edificações aptas a
participarem dos seus programas.
Esse projeto não buscou atender os parâmetros abordados através da NBR 8995:2013,
uma vez que, através do projetos luminotécnico desenvolvido, sabe-se que o quantitativo de
luminárias presentes atualmente em cada recinto não irá atender as condições impostas pela
norma. Dessa maneira, o projeto de eficiência energética não visa garantir a quantidade de lux
necessária para cada ambiente, nem a modificação dos quantitativos de luminárias e suas
orientações, mas sim a redução dos valores na conta de luz e substituição dos equipamentos de
iluminação. Assim, essa abordagem proporciona além de modernização do sistema de
iluminação, resultados que implicam diretamente na redução com custos de manutenção e no
envolvimento no uso inteligente da energia elétrica, propósito do Programa de Eficiência
Energética.
Dessa maneira, analisando o cálculo da Relação Custo Benefício, Figura 33, notou-se
que ao considerar o RCB, a escola e o município estão capacitados para em um primeiro
momento focar na reforma da iluminação da edificação, uma vez o valor do mesmo foi 0,74,
abaixo do estabelecido nos editais das concessionárias e permissionárias.
102

Figura 33 – RCB do projeto

Fonte: Autor (2019).

Assim, através dessa abordagem, foi encontrada uma vida útil do novo sistema de
iluminação de 391 meses, calculados a partir do tempo de utilização das lâmpadas e a sua vida
útil, além de uma redução de energia de 11,45 MWh/ano, cerca de 53% do valor consumido
atualmente, o que resultaria em um alivio nos cofres públicos de aproximadamente R$ 9.300,00
anualmente.
Todavia, além do cálculo do RCB, outras condições precisam ser verificadas. O último
edital de chamada pública, publicado pela CPFL, estabelece como valores mínimos e máximos
o intervalo de R$ 400.000,00 a R$ 1.500.000,00. Como o presente projeto apresentou valores
aproximados de R$ 91.500,00, para que o munícipio consiga subsidio para o desenvolvimento
do projeto de eficiência energética, é necessário expandir o horizonte e englobar mais prédios
municipais no projeto de eficiência energética, como no caso das demais escolas e os prédios
restantes pertencentes ao poder público, uma vez que um único edifício não atende todas as
exigências.
Logo, é presumível que assim sejam satisfeitas estas condições, fazendo com que seja
possível participar das chamadas públicas e assim desfrutar dos valores disponibilizados pela
concessionária local, diminuindo os gastos mensais incialmente para que em um segundo
momento ocorra o desenvolvimento de toda proposta aqui apresentada.
Assim sendo, cada etapa percorrida foi importante para o desenvolvimento dos
projetos propostos, desde os levantamentos, avaliações, propostas e execuções, fazendo com
que o mesmo alcançasse os seus resultados que deram forma a essa produção apresentada.
103

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUTUROS

Nesta produção, realizou-se um estudo do referencial bibliográfico sobre o tema


infraestrutura elétrica, suas aplicações e desenvolvimentos com base nas normas vigentes. Além
disso, foram abordados os equacionamentos matemáticos, métodos e processos de
desenvolvimento.
Um projeto elétrico, assim como qualquer outro projeto, segue as diretrizes impostas
pelas normas vigentes, mas o resultado final encontrado depende das características do
ambiente e do know-how do projetista, fazendo com que cada projeto seja único e exclusivo.
Dessa maneira, é possível que sejam abordadas outras metodologias e/ou processos para o
desenvolvimento dos projetos e alcançar resultados um pouco diferentes dos que aqui
propostos.
Por isso, o desenvolvimento de cada etapa necessária para obtenção do resultado final,
contribuiu com suas características para a conclusão de todos os objetivos propostos para este
estudo de caso. Desta forma, por meio deste trabalho constata-se a necessidade de verificação
dos sistemas de iluminação e das atuais condições das instalações elétricas das demais escolas
da rede municipal de Flores da Cunha, um vez que a escola aqui analisada possui uma instalação
elétrica defasada, não sendo aconselhável a instalação de equipamentos de refrigeração e
aquecimento nas atuais condições, cenário que provavelmente seja o das demais edificações.
Assim, para este estudo de caso, foi possível desenvolver os projetos propostos e obter
os resultados aqui apresentados, no qual, alguns puderam ser visualizados nas simulações
apresentadas no decorrer deste Trabalho de Conclusão de Curso.
Trabalhos futuros relacionados a este estudo de caso podem ser abordados a partir dos
resultados obtidos, como no caso do desenvolvimento do projeto de Sistemas de Proteção contra
Descargas Atmosféricas, o qual irá fornecer um caminho preferencial para as descargas
elétricas que caírem nas proximidades da edificação, reduzindo os riscos de incidência sobre a
estrutura, mesmo que este projeto não se faça necessário, como foi possível verificar nesta
produção.
As propostas aqui apresentadas, também podem servir como referência para as demais
unidades escolares presentes no município. Almejando que os resultados aqui encontrados
possam ser implementados nas outras instituições de ensino.
O projeto de eficiência energética, com a exploração de demais prédios públicos,
também pode ser buscado em trabalhos futuros. Através dessa produção verificou-se que, a
partir desse cenário, é possível adentrar as chamadas públicas da concessionária local, uma vez
104

que o cálculo da Relação Custo Benefício ficou dentro do limite estabelecido pelos editais, mas
os valores de implementação ficaram abaixo.
105

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110

0,85

0,85

0,85
EMERG
PRO

PRO

VENT VENT

EMERG

0,85

0,85

PRO
0,85

0,85

VENT

EMERG

EMERG
Legenda 0,85

VENT

TUG - a 0,30m do piso

EMERG
0,85
TUG - a 0,85m do piso

TUG - a 1,20m do piso


TUG - a 1,80m do piso
0,85

VENT

EMERG
TUG - iluminação de emergência

PRO
EMERG
PRO
TUG - projetor
EMERG EMERG EMERG

AR
TUE - Ar condicionado
Ar

VENT
Interruptor simples - ventilador
Interruptor simples 2 teclas a 1,20m do piso

EMERG
VENT VENT
PRO PRO

EMERG EMERG EMERG EMERG

Lâmpada compacta - 15W

0,85

0,85
0,85

Lâmpada fluorescente - 2x32W


Lâmpada vapor metálico - 400W

APÊNDICE A: Layout do sistema de iluminação atual Universidade de Caxias do Sul

Prefeitura Municipal de Flores da Cunha Rua 14 de Julho, 1111- Bairro Vindima Prancha: William Machado Pradella
Disciplina:
Assunto:
Layout do sistema de iluminação atual
Flores da Cunha - RS

Obra:
Local: Escola Mun. Ens. Fund. 1º de Maio
1/1 Trabalho de Conclusão II
Curso:
Engenharia Elétrica
111

APÊNDICE B – Algoritmo para cálculo luminotécnico

Largura = input ('Digite a largura do ambiente [m]: ');


Comprimento = input ('Digite o comprimento do ambiente [m]: ');
PD = input ('Digite a altura do pé direito [m]: ');
h_lum = input ('Digite em qual altura se fixará a luminária [m]: ');
h_trab = input ('Digite qual a altura da área de trabalho [m]: ');

k = (Largura * Comprimento)/((h_lum - h_trab) * (Largura + Comprimento))

disp ('Com base na tabela da luminária, informe dos seguintes dados: ')

k1 = input ('Digite o valor de k anterior ao encontrado: ');


k2 = input ('Digite o valor de k posterior ao encontrado: ');

Fu1 = input ('Digite o valor de Fu anterior ao encontrado: ');


Fu2 = input ('Digite o valor de Fu posterior ao encontrado: ');

disp ('Por interpolação, o valor de Fu encontrado é: ')

eq1 = (k1 - k2)/(Fu1 - Fu2);

Fu = -(((k1 - k)/eq1)-Fu1)

disp ('Fator de depreciação (d=0,85) ')


d = 0.85;

Lux = input ('Digite a quantidade de lux necessário para o ambiente em


questao, conforme ABNT NBR 8995-1 (2013): ');

fluxo = ((Largura * Comprimento) * Lux)/(Fu * d)

fluxo_lampadas = input ('Digite o fluxo luminoso irradiado pelas lâmpadas,


conforme catalogo do fabricante: ');

num_lum = fluxo/fluxo_lampadas;

disp (['Numero de luminárias = ', num2str(num_lum)])


Quadro de Cargas (QM1)
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
de inst. (V) (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
QGBT3 Quadra Esportiva 3F+N+T B1 380/220 V 16208 15995 R+S+T 5195 5400 5400 24.6 24.5 24.5 0.99 1.00 1.00 24.6 24.6 6 36.0 3 25 2.69 3.01 OK
QGBT4 Geral 02 3F+N+T B1 380/220 V 24512 21882 R+S+T 5602 5440 10840 27.2 28.6 55.7 0.89 1.00 1.00 55.7 55.7 16 68.0 3 63 2.63 2.95 OK
QGBT2 Banheiros 3F+N+T B1 380/220 V 17260 15826 R+S+T 2892 9204 3730 14.3 45.5 18.7 0.92 1.00 1.00 45.5 45.5 10 50.0 3 50 1.71 2.03 OK
QGBT1 Geral 01 3F+N+T B1 380/220 V 22798 20610 R+S+T 12000 4540 4070 56.9 20.2 20.2 0.90 1.00 1.00 56.9 56.9 16 68.0 3 63 0.09 0.41 OK
TOTAL 80778 74312 R+S+T 25689 24584 24040

Quadro de Cargas (QGBT1)


Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
de inst. (V) 18 100 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
QD1 Sala de Aula 01 3F+N+T B1 380/220 V 1381 1234 R+S+T 910 324 4.7 1.6 0.89 1.00 1.00 4.7 4.7 4 28.0 3 10 0.52 0.92 OK
QD2 Sala de Aula 02 3F+N+T B1 380/220 V 4892 4394 R+S+T 3160 324 910 16.0 1.6 4.7 0.90 1.00 1.00 16.0 16.0 4 28.0 3 16 1.29 1.70 OK
QD3 Sala de Reforço 3F+N+T B1 380/220 V 1045 926 R+S+T 710 216 3.7 1.0 0.89 1.00 1.00 3.7 3.7 4 28.0 3 10 0.30 0.70 OK
QD4 Sala de Informática 3F+N+T B1 380/220 V 8781 7894 R+S+T 4410 324 3160 22.4 1.6 16.0 0.90 1.00 1.00 22.4 22.4 4 28.0 3 25 1.19 1.60 OK
QD5 Sala de Leitura 3F+N+T B1 380/220 V 1159 1034 R+S+T 710 324 3.7 1.6 0.89 1.00 1.00 3.7 3.7 4 28.0 3 10 0.03 0.44 OK
QD6 Direção 3F+N+T B1 380/220 V 2636 2388 R+S+T 2100 288 10.6 1.4 0.91 1.00 1.00 10.6 10.6 4 28.0 3 16 0.30 0.71 OK
1 Iluminação - Corredor B F+N B1 220 V 15 284 270 S 270 1.3 0.95 1.00 0.80 1.6 1.3 1.5 17.5 3 10 0.31 0.71 OK
a 5 95 90 S 90 0.4 1.00 0.80 0.5 1.5 17.5 OK
b 5 95 90 S 90 0.4 1.00 0.80 0.5 1.5 17.5 OK
g 5 95 90 S 90 0.4 1.00 0.80 0.5 1.5 17.5 OK
2 Tomadas de uso geral - Corredor B F+N+T B1 220 V 5 556 500 S 500 2.5 0.90 1.00 0.80 3.2 2.5 2.5 24.0 3 10 0.26 0.67 OK
3 Iluminação - Corredor C F+N B1 220 V 11 208 198 S 198 0.9 0.95 1.00 0.65 1.5 0.9 1.5 17.5 3 10 0.26 0.66 OK
c 4 76 72 S 72 0.3 1.00 0.65 0.5 1.5 17.5 OK
e 4 76 72 S 72 0.3 1.00 0.65 0.5 1.5 17.5 OK
d 3 57 54 S 54 0.3 1.00 0.65 0.4 1.5 17.5 OK
4 Tomadas de uso geral - Corredor C F+N+T B1 220 V 3 333 300 S 300 1.5 0.90 1.00 0.65 2.3 1.5 2.5 24.0 3 10 0.21 0.62 OK
5 Iluminação Depósito Banda F+N B1 220 V 4 76 72 S 72 0.3 0.95 1.00 0.65 0.5 0.3 1.5 17.5 3 10 0.16 0.57 OK
f 4 76 72 S 72 0.3 1.00 0.65 0.5 1.5 17.5 OK
6 Tomadas de uso geral - Depósito Banda F+N+T B1 220 V 4 444 400 S 400 2.0 0.90 1.00 0.65 3.1 2.0 2.5 24.0 3 10 0.53 0.94 OK
7 Reserva F+N+T B1 220 V 1000 1000 S 1000 4.5 1.00 1.00 1.00 4.5 4.5 2.5 24.0 3 10 0.00 0.00 OK
TOTAL 30 12 22798 20610 R+S+T 12000 4540 4070

Quadro de Cargas (QGBT2)


Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status 112
de inst. (V) 8 18 100 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
QD7 Sala de Aula 03 3F+N+T B1 380/220 V 3746 3362 R+S+T 324 2128 910 1.6 10.7 4.7 0.90 1.00 1.00 10.7 10.7 4 28.0 3 16 0.41 2.44 OK
QD8 Sala de Aula 04 3F+N+T B1 380/220 V 3746 3362 R+S+T 324 2128 910 1.6 10.7 4.7 0.90 1.00 0.80 13.4 10.7 4 28.0 3 16 0.09 2.12 OK
QD9 Sala de Aula 05 3F+N+T B1 380/220 V 3746 3362 R+S+T 324 2128 910 1.6 10.7 4.7 0.90 1.00 1.00 10.7 10.7 4 28.0 3 16 0.40 2.42 OK
QD10 Sala dos Professores 3F+N+T B1 380/220 V 894 816 R+S+T 216 600 1.0 3.0 0.91 1.00 1.00 3.0 3.0 4 28.0 3 10 0.18 2.20 OK
QD17 Pátio Coberto 3F+N+T B1 380/220 V 3354 3220 R+S+T 1000 2220 5.1 10.2 0.96 1.00 1.00 10.2 10.2 4 28.0 3 16 0.44 2.47 OK
1 Iluminação - WC F F+N B1 220 V 4 4 114 106 R 106 0.4 0.93 1.00 0.80 0.5 0.5 1.5 17.5 3 10 0.02 2.05 OK
d 4 78 72 R 72 0.4 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
c 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK
b 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK
a 2 18 17 R 17 0.1 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK
2 Tomadas de uso geral - WC F F+N+T B1 220 V 3 333 300 R 300 1.5 0.90 1.00 0.80 1.9 1.5 2.5 24.0 3 10 0.05 2.07 OK
3 Iluminação - WC M F+N B1 220 V 3 4 105 98 R 98 0.5 0.93 1.00 0.80 0.6 0.5 1.5 17.5 3 10 0.03 2.06 OK
f 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK
g 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK
h 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK
e 4 78 72 R 72 0.4 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
4 Tomadas de uso geral - WC M F+N+T B1 220 V 2 222 200 R 200 1.0 0.90 1.00 0.80 1.3 1.0 2.5 24.0 3 10 0.02 2.05 OK
5 Reserva F+N+T B1 220 V 1000 1000 T 1000 4.5 1.00 1.00 1.00 4.5 4.5 2.5 24.0 3 10 0.00 0.00 OK
TOTAL 7 8 5 17260 15826 R+S+T 2892 9204 3730

Quadro de Cargas (QGBT3)


Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
de inst. (V) 8 18 148 100 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
QD18 Vestiários 3F+N+T B1 380/220 V 11605 11531 R+S+T 731 5400 5400 3.7 24.5 24.5 0.99 1.00 1.00 24.5 24.5 4 28.0 3 25 0.94 3.94 OK
1 Iluminação - Quadra F+N B1 220 V 2 16 2430 2404 R 2404 10.9 0.99 1.00 0.80 13.6 11.0 2.5 24.0 3 16 0.59 3.60 OK
a 4 598 592 R 592 2.7 1.00 0.80 3.4 2.5 24.0 OK
e 3 448 444 R 444 2.0 1.00 0.80 2.5 2.5 24.0 OK
d 3 448 444 R 444 2.0 1.00 0.80 2.5 2.5 24.0 OK
c 3 448 444 R 444 2.0 1.00 0.80 2.5 2.5 24.0 OK
b 3 448 444 R 444 2.0 1.00 0.80 2.5 2.5 24.0 OK
f 2 38 36 R 36 0.2 1.00 0.80 0.2 2.5 24.0 OK
2 Iluminação - Externo F+N B1 220 V 7 63 60 R 60 0.3 0.95 1.00 0.80 0.4 0.3 1.5 17.5 3 10 0.25 3.25 OK
g 7 63 60 R 60 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
3 Tomadas de uso geral - Quadra F+N+T B1 220 V 8 889 800 R 800 3.0 0.90 1.00 0.80 3.8 4.0 2.5 24.0 3 10 0.69 3.70 OK
4 Tomadas de uso geral - Externo F+N+T B1 220 V 2 222 200 R 200 1.0 0.90 1.00 0.80 1.3 1.0 2.5 24.0 3 10 0.20 3.20 OK
5 Reserva F+N+T B1 220 V 1000 1000 R 1000 4.5 1.00 1.00 1.00 4.5 4.5 2.5 24.0 3 10 0.00 0.00 OK
TOTAL 7 2 16 10 16208 15995 R+S+T 5195 5400 5400

Quadro de Cargas (QGBT4)


Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
de inst. (V) 18 100 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
QD11 Sala de Aula 06 3F+N+T B1 380/220 V 3615 3244 R+S+T 324 810 2110 1.6 4.2 10.7 0.90 1.00 1.00 10.7 10.7 4 28.0 3 16 0.63 3.58 OK
QD12 Sala de Aula 07
QD13 Sala de Aula 08
3F+N+T
3F+N+T
B1
B1
380/220 V
380/220 V
3726
3726
3344
3344
R+S+T
R+S+T
324
324
910
910
2110
2110
1.6
1.6
4.7
4.7
10.7
10.7
0.90 1.00 0.70 15.2 10.7
0.90 1.00 1.00 10.7 10.7
4
4
28.0
28.0
3
3
16
16
0.27
0.11
3.22
3.06
OK
OK
APÊNDICE C
QD14 Sala de Aula 09 3F+N+T B1 380/220 V 3726 3344 R+S+T 324 910 2110 1.6 4.7 10.7 0.90 1.00 0.70 15.2 10.7 4 28.0 3 16 0.37 3.32 OK
QD15 Cozinha
QD16 Refeirório/Brinquedoteca
3F+N+T
3F+N+T
B1
B1
380/220 V
380/220 V
4973
2124
4180
1940
R+S+T
R+S+T
1280
540
1400
500
1500
900
6.4
2.6
7.6
2.5
8.5
4.5
0.84 1.00 0.70 12.2
0.91 1.00 1.00 4.5
8.5
4.5
4
4
28.0
28.0
3
3
10
10
0.34
0.25
3.29
3.20
OK
OK
Projeto de Nova Infraestrutura Elétrica
1 Iluminação - Ed. Física 01 F+N B1 220 V 2 38 36 R 36 0.2 0.95 1.00 0.70 0.2 0.2 1.5 17.5 3 10 0.01 2.96 OK
a 2 38 36 R 36 0.2 1.00 0.70 0.2 1.5 17.5 OK
2 Tomadas de uso geral - Ed. Física 01 F+N+T B1 220 V 2 222 200 R 200 1.0 0.90 1.00 0.70 1.4 1.0 2.5 24.0 3 10 0.02 2.97 OK
3 Iluminação - Ed. Física 02 F+N B1 220 V 2 38 36 R 36 0.2 0.95 1.00 0.80 0.2 0.2 1.5 17.5 3 10 0.02 2.97 OK Proprietário:
b 2 38 36 R 36 0.2 1.00 0.80 0.2 1.5 17.5 OK
4 Tomadas de uso geral - Ed Física 02 F+N+T B1 220 V 2 222 200 R 200 1.0 0.90 1.00 0.80 1.3 1.0 2.5 24.0 3 10 0.05 3.01 OK
5 Iluminação - Corredor A F+N B1 220 V 3 57 54 R 54 0.3 0.95 1.00 0.60 0.4 0.3 1.5 17.5 3 10 0.06 3.01 OK
Prefeitura Municipal de Flores da Cunha
c 3 57 54 R 54 0.3 1.00 0.60 0.4 1.5 17.5 OK
6 Iluminação - Corredor E F+N B1 220 V 2 38 36 R 36 0.2 0.95 1.00 0.60 0.3 0.2 1.5 17.5 3 10 0.04 3.00 OK
Data:
d 2 38 36 R 36 0.2 1.00 0.60 0.3 1.5 17.5 OK
7 Tomadas de uso geral - Corredor E F+N+T B1 220 V 1 111 100 R 100 0.5 0.90 1.00 0.60 0.8 0.5 2.5 24.0 3 10 0.06 3.01 OK Rua 14 de Julho, 1111- Bairro Vindima nov/19
8 Iluminação - Saguão Ed. Física F+N B1 220 V 14 265 252 R 252 1.0 0.95 1.00 0.60 1.7 1.2 1.5 17.5 3 10 0.12 3.08 OK
g 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.60 0.6 1.5 17.5 OK Escala:
f 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.60 0.6 1.5 17.5 OK
e 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.60 0.6 1.5 17.5 OK
Flores da Cunha - RS Indicada
h 2 38 36 R 36 0.2 1.00 0.60 0.3 1.5 17.5 OK
9 Tomadas de uso geral - Saguão Ed. Física/Corredor D/Corredor A F+N+T B1 220 V 5 556 500 R 500 1.5 0.90 1.00 0.60 2.5 2.5 2.5 24.0 3 10 0.14 3.10 OK Obra: Prancha:
10

11
TOTAL
Iluminação - Corredor D
i
Reserva
F+N

F+N+T
B1

B1
220 V

220 V
4
4

27 10
76
76
1000
24512
72
72
1000
21882
R
R
R
R+S+T
1000
5602
72
72

5440 10840
0.3
0.3
4.5
0.95 1.00 0.70
1.00 0.70
1.00 1.00 1.00
0.5
0.5
4.5
0.3

4.5
1.5
1.5
2.5
17.5
17.5
24.0
3

3
10

10
0.03

0.00
2.98

0.00
OK
OK
OK
1/3
Assunto:
Universidade de
Quadro de Cargas (QD1)
Quadros de Cargas Caxias do Sul
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
de inst. (V) 18 100 210 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) Disciplina:
1 Iluminação F+N B1 220 V 18 341 324 S 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.07 1.00 OK Trabalho de Conclusão II
c 6 108 S 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
114
Curso:
b 4 76 72 S 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
a 8 152 144 S 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK William Machado Pradella Engenharia Elétrica
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 7 1 1040 910 R 910 4.2 0.87 1.00 0.80 5.3 4.7 2.5 24.0 3 10 0.10 1.03 OK
TOTAL 18 7 1 1381 1234 R+S+T 910 324 0
Quadro de Cargas (QD2)
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
de inst. (V) 18 100 210 3160 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
1 Iluminação F+N B1 220 V 18 341 324 S 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.07 1.77 OK
c 6 114 108 S 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
a 4 76 72 S 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
b 8 152 144 S 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 7 1 1040 910 T 910 4.2 0.87 1.00 0.80 5.3 4.7 2.5 24.0 3 10 0.10 1.80 OK
3 Ar condicionado F+N+T B1 220 V 1 3511 3160 R 3160 16.0 0.90 1.00 1.00 16.0 16.0 2.5 24.0 3 16 0.45 2.15 OK
TOTAL 18 7 1 1 4892 4394 R+S+T 3160 324 910

Quadro de Cargas (QD3)


Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
de inst. (V) 18 100 210 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
1 Iluminação F+N B1 220 V 12 227 216 S 216 1.0 0.95 1.00 0.80 1.3 1.0 1.5 17.5 3 10 0.04 0.74 OK
c 4 76 72 S 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
a 4 76 72 S 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
b 4 76 72 S 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 5 1 818 710 R 710 3.7 0.87 1.00 0.80 4.6 3.7 2.5 24.0 3 10 0.12 0.82 OK
TOTAL 12 5 1 1045 926 R+S+T 710 216 0

Quadro de Cargas (QD4)


Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
de inst. (V) 18 210 600 3160 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
1 Iluminação F+N B1 220 V 18 341 324 S 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.05 1.65 OK
a 6 114 108 S 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
b 6 114 108 S 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
c 6 114 108 S 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 1 7 4929 4410 R 4410 16.3 0.89 1.00 0.80 20.4 22.4 4 32.0 3 25 0.34 1.94 OK
3 Ar condicionado F+N+T B1 220 V 1 3511 3160 T 3160 16.0 0.90 1.00 0.80 19.9 16.0 2.5 24.0 3 16 0.48 2.08 OK
TOTAL 18 1 7 1 8781 7894 R+S+T 4410 324 3160

113
Quadro de Cargas (QD5)
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
de inst. (V) 18 100 210 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
1 Iluminação F+N B1 220 V 18 341 324 S 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.05 0.48 OK
b 6 114 108 S 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
c 4 76 72 S 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
a 8 152 144 S 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 5 1 818 710 R 710 3.2 0.87 1.00 0.80 4.0 3.7 2.5 24.0 3 10 0.09 0.52 OK
TOTAL 18 5 1 1159 1034 R+S+T 710 324 0

Quadro de Cargas (QD6)


Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
de inst. (V) 18 100 600 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
1 Iluminação F+N B1 220 V 16 303 288 S 288 1.4 0.95 1.00 0.80 1.7 1.4 1.5 17.5 3 10 0.07 0.77 OK
b 8 152 144 S 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK
a 8 152 144 S 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 3 3 2333 2100 R 2100 10.6 0.90 1.00 0.80 13.3 10.6 2.5 24.0 3 16 0.45 1.16 OK
TOTAL 16 3 3 2636 2388 R+S+T 2100 288 0

Quadro de Cargas (QD7)


Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
de inst. (V) 18 100 210 2128 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
1 Iluminação F+N B1 220 V 18 341 324 R 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.07 2.51 OK
b 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
a 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
c 8 152 144 R 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 7 1 1040 910 T 910 4.2 0.87 1.00 0.80 5.3 4.7 2.5 24.0 3 10 0.10 2.54 OK
3 Ar condicionado F+N+T B1 220 V 1 2364 2128 S 2128 10.7 0.90 1.00 1.00 10.7 10.7 2.5 24.0 3 16 0.51 2.95 OK
TOTAL 18 7 1 1 3746 3362 R+S+T 324 2128 910

Quadro de Cargas (QD8)


Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
de inst. (V) 18 100 210 2128 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
1 Iluminação F+N B1 220 V 18 341 324 R 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.08 2.20 OK
a 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
b 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK

2
c
Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V
8
7 1
152
1040
144
910
R
T
144
910
0.7
4.2
1.00 0.80
0.87 1.00 0.80
0.9
5.3 4.7
1.5
2.5
17.5
24.0 3 10 0.11 2.23
OK
OK
APÊNDICE C
3
TOTAL
Ar condicionado F+N+T B1 220 V
18 7 1
1
1
2364
3746
2128
3362
S
R+S+T 324
2128
2128 910
10.7 0.90 1.00 1.00 10.7 10.7 2.5 24.0 3 16 0.51 2.64 OK
Projeto de Nova Infraestrutura Elétrica
Quadro de Cargas (QD9)
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status Proprietário:
de inst. (V) 18 100 210 2128 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
1 Iluminação F+N B1 220 V 18 341 324 R 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.08 2.50 OK Prefeitura Municipal de Flores da Cunha
a 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
b 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
c 8 152 144 R 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK Data:
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 7 1 1040 910 T 910 4.2 0.87 1.00 0.80 5.3 4.7 2.5 24.0 3 10 0.11 2.53 OK Rua 14 de Julho, 1111- Bairro Vindima nov/19
3 Ar condicionado F+N+T B1 220 V 1 2364 2128 S 2128 10.7 0.90 1.00 1.00 10.7 10.7 2.5 24.0 3 16 0.50 2.92 OK
TOTAL 18 7 1 1 3746 3362 R+S+T 324 2128 910 Escala:
Flores da Cunha - RS Indicada
Quadro de Cargas (QD10) Obra: Prancha:
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status

1 Iluminação
b
F+N
de inst.
B1
(V)
220 V
18
12
6
100 (VA)
227
114
(W)
216
108
R
R
(W)
216
108
(W) (W) (A)
1.0
0.5
(A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A)
0.95 1.00 0.80 1.3 1.0 1.5
1.00 0.80 0.6
17.5 3
1.5
10
17.5
(%)
0.05
(%)
2.25 OK
OK
2/3
a 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK Assunto:
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 6 667 600 S 600 1.5 0.90 1.00 0.80 1.9 3.0 2.5 24.0 3 10 0.06 2.26 OK Universidade de
TOTAL 12 6 894 816 R+S+T 216 600 0 Quadros de Cargas Caxias do Sul
Disciplina:
Trabalho de Conclusão II
Curso:
William Machado Pradella Engenharia Elétrica
Quadro de Cargas (QD11)
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
de inst. (V) 18 100 210 2110 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
1 Iluminação F+N B1 220 V 18 341 324 R 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.07 3.65 OK
a 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
b 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
c 8 152 144 R 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 6 1 929 810 S 810 3.2 0.87 1.00 0.80 4.0 4.2 2.5 24.0 3 10 0.08 3.66 OK
3 Ar condicionado F+N+T B1 220 V 1 2344 2110 T 2110 10.7 0.90 1.00 0.80 13.3 10.7 2.5 24.0 3 16 0.45 4.03 OK
TOTAL 18 6 1 1 3615 3244 R+S+T 324 810 2110

Quadro de Cargas (QD12)


Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
de inst. (V) 18 100 210 2110 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
1 Iluminação F+N B1 220 V 18 341 324 R 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.07 3.29 OK
b 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
a 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
c 8 152 144 R 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 7 1 1040 910 S 910 4.7 0.87 1.00 0.80 5.9 4.7 2.5 24.0 3 10 0.10 3.32 OK
3 Ar condicionado F+N+T B1 220 V 1 2344 2110 T 2110 10.7 0.90 1.00 1.00 10.7 10.7 2.5 24.0 3 16 0.45 3.67 OK
TOTAL 18 7 1 1 3726 3344 R+S+T 324 910 2110

Quadro de Cargas (QD13)


Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
de inst. (V) 18 100 210 2110 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
1 Iluminação F+N B1 220 V 18 341 324 R 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.08 3.14 OK
a 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
b 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
c 8 152 144 R 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 7 1 1040 910 S 910 4.7 0.87 1.00 0.80 5.9 4.7 2.5 24.0 3 10 0.11 3.17 OK
3 Ar condicionado F+N+T B1 220 V 1 2344 2110 T 2110 10.7 0.90 1.00 1.00 10.7 10.7 2.5 24.0 3 16 0.45 3.51 OK
TOTAL 18 7 1 1 3726 3344 R+S+T 324 910 2110

Quadro de Cargas (QD14) 114


Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
de inst. (V) 18 100 210 2110 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
1 Iluminação F+N B1 220 V 18 341 324 R 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.07 3.39 OK
a 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
b 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
c 8 152 144 R 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 7 1 1040 910 S 910 3.7 0.87 1.00 0.80 4.6 4.7 2.5 24.0 3 10 0.09 3.41 OK
3 Ar condicionado F+N+T B1 220 V 1 2344 2110 T 2110 10.7 0.90 1.00 0.80 13.3 10.7 2.5 24.0 3 16 0.45 3.77 OK
TOTAL 18 7 1 1 3726 3344 R+S+T 324 910 2110

Quadro de Cargas (QD15)


Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
de inst. (V) 18 100 120 600 900 1500 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
1 Iluminação - Cozinha F+N B1 220 V 14 265 252 R 252 1.2 0.95 1.00 0.80 1.5 1.2 1.5 17.5 3 10 0.04 3.33 OK
b 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
a 8 152 144 R 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK
2 Iluminação - Depósito F+N B1 220 V 6 114 108 R 108 0.5 0.95 1.00 0.80 0.6 0.5 1.5 17.5 3 10 0.04 3.33 OK
c 2 38 36 R 36 0.2 1.00 0.80 0.2 1.5 17.5 OK
d 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
3 Tomadas de uso geral - Cozinha F+N+T B1 220 V 2 1 1 1039 920 R 920 4.0 0.89 1.00 0.70 5.8 4.7 2.5 24.0 3 10 0.09 3.38 OK
4 Tomadas de uso geral - Depósito F+N+T B1 220 V 5 556 500 S 500 2.5 0.90 1.00 0.80 3.2 2.5 2.5 24.0 3 10 0.08 3.37 OK
5 TUE - Microondas F+N+T B1 220 V 1 1125 900 S 900 5.1 0.80 1.00 0.70 7.3 5.1 2.5 24.0 3 10 0.16 3.45 OK
6 TUE - Forno elétrico F+N+T B1 220 V 1 1875 1500 T 1500 8.5 0.80 1.00 0.70 12.2 8.5 2.5 24.0 3 10 0.36 3.65 OK
TOTAL 20 7 1 1 1 1 4973 4180 R+S+T 1280 1400 1500

Quadro de Cargas (QD16)


Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
de inst. (V) 18 100 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
1 Iluminação - Refeitório F+N B1 220 V 18 341 324 R 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.31 3.51 OK
c 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
b 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
a 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
2 Iluminação - Brinquedoteca F+N B1 220 V 12 227 216 R 216 1.0 0.95 1.00 0.80 1.3 1.0 1.5 17.5 3 10 0.03 3.23 OK
d 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
e 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
f 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
3 Tomadas de uso geral - Refeitório F+N+T B1 220 V 9 1000 900 T 900 4.5 0.90 1.00 0.80 5.7 4.5 2.5 24.0 3 10 0.20 3.41 OK
4 Tomadas de uso geral - Brinquedoteca F+N+T B1 220 V 5 556 500 S 500 2.0 0.90 1.00 0.80 2.5 2.5 2.5 24.0 3 10 0.05 3.26 OK
TOTAL 30 14 2124 1940 R+S+T 540 500 900

Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total.
Quadro de Cargas (QD17)
Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
APÊNDICE C
1 Iluminação F+N
de inst.
B1
(V)
220 V
148
15
100 (VA)
2242
(W)
2220 S
(W)
2220
(W) (W) (A) (A)
10.2
(A)
0.99 1.00 0.80 12.7 10.2
(A) (A) (mm2)
4
(A)
32.0
(kA) (A)
3 16
(%)
1.88
(%)
4.35 OK
Projeto de Nova Infraestrutura Elétrica
a 3 448 444 S 444 2.0 1.00 0.80 2.5 4 32.0 OK
b 3 448 444 S 444 2.0 1.00 0.80 2.5 4 32.0 OK
c 3 448 444 S 444 2.0 1.00 0.80 2.5 4 32.0 OK
d 3 448 444 S 444 2.0 1.00 0.80 2.5 4 32.0 OK Proprietário:
e 3 448 444 S 444 2.0 1.00 0.80 2.5 4 32.0 OK
2 F+N+T B1 220 V 10 1111 1000 R 1000 4.5 0.90 1.00 0.80 5.7 5.1 2.5 24.0 3 10 1.25 3.72 OK
TOTAL
Tomadas de uso geral
15 10 3354 3220 R+S+T 1000 2220 0
Prefeitura Municipal de Flores da Cunha

Data:
Quadro de Cargas (QD18) Rua 14 de Julho, 1111- Bairro Vindima nov/19
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
de inst. (V) 8 18 100 5400 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
Escala:
1 Iluminação - Vestiário M F+N B1 220 V 3 4 105 98 R 98 0.4 0.93 1.00 0.80 0.4 0.5 1.5 17.5 3 10 0.04 3.98 OK
a 4 78 72 R 72 0.4 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK Flores da Cunha - RS Indicada
d 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK
b 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK Obra: Prancha:

3/3
c 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK
2 Tomadas de uso geral - Vestiário M F+N+T B1 220 V 2 222 200 R 200 1.0 0.90 1.00 0.80 1.3 1.0 2.5 24.0 3 10 0.05 3.99 OK
3 Chuveiro - Vestiário M F+N+T B1 220 V 1 5400 5400 S 5400 24.5 1.00 1.00 1.00 24.5 24.5 4 32.0 3 25 0.76 4.71 OK
4 Iluminação - WC F+N B1 220 V 2 39 36 R 36 0.2 0.92 1.00 0.80 0.2 0.2 1.5 17.5 3 10 0.01 3.95 OK
e 2 39 36 R 36 0.2 1.00 0.80 0.2 1.5 17.5 OK Assunto:
5 Tomadas de uso geral - WC F+N+T B1 220 V 1 111 100 R 100 0.5 0.90 1.00 0.80 0.6 0.5 2.5 24.0 3 10 0.01 3.96 OK Universidade de
6 Iluminação - Vestiário F F+N B1 220 V 3 4 105 98 R 98 0.4 0.93 1.00 0.80 0.4 0.5 1.5 17.5 3 10 0.04 3.98 OK Quadros de Cargas Caxias do Sul
f 4 78 72 R 72 0.4 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
i 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK Disciplina:
h 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK Trabalho de Conclusão II
1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK
g
Curso:
7 Tomadas de uso geral - Vestiário F F+N+T B1 220 V 2 222 200 R 200 1.0 0.90 1.00 0.80 1.3 1.0 2.5 24.0 3 10 0.04 3.99 OK
8 Chuveiro - Vestiário F F+N+T B1 220 V 1 5400 5400 T 5400 24.5 1.00 1.00 1.00 24.5 24.5 4 32.0 3 25 0.56 4.50 OK
William Machado Pradella Engenharia Elétrica
TOTAL 6 10 5 2 11605 11531 R+S+T 731 5400 5400
115

APÊNDICE D – Lista de materiais


(continua)
116

(conclusão)
3 8

5400W A60 A60 A60 A60 6 A60 A60 5400W


CHG 5 5 6 6 CHG
1 1 1 6 6 2 4 2 2 2 1 2 2 2 2 4
WC g 4 3 2 1 3 2 1 2 3 2 2 3 3 2 3 3
b c d h i d
8.5W 8.5W 8.5W Tub 8.5W 8.5W 8.5W ARC18000 4 ARC18000 ARC18000 ARC18000 7
2110W 8 2110W 2110W 2110W
4 g h i 2

2x18W

2x18W
2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W
9
14 d 10 e 12
b c 13 11
2x18W 7

1
1
1

1
a
a

a
Tub Tub

18W
15 4 2

d
1 3 2 2

Tub
Tub
Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub
2 d d
e 5 6 16 4
20 5 17 18 2 2 2 7 2x18W 2x18W
19
SALA DE AULA 05 SALA DE AULA 06 SALA DE AULA 07 SALA DE AULA 08
Tub Tub

6
1 QD18 6 27 27 28
a f 21 21 23 23 24 25 25 26 DEPÓSITO
22 4
2x18W 2x18W
29

2x18W

2x18W

2x18W
2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W
Planta Baixa _ Escala 1/100
VESTIÁRIO M VESTIÁRIO F 30 3 5
2 2 2 31 2 34 16 32
33 36
35 120W

1
1

1
a

b
c

c
b

b
c

2x18W
900W
43 4 210W 37 1 210W 2 210W 3 210W GLC FMO

2x18W
39 38 PRO PRO PRO PRO

Tub

Tub

Tub
1

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub
Tub 6
40 a 41 1 6
CORREDOR E

1
1500W

b
f f
2 42 FEL
Tub 2x18W Tub

Tub

Tub
7
1 56 6 51 53 55 54
48 Tub 4

18W
a f 44 47 49 50 52

d
41 46 45 2
2x18W 57 2x18W c
SAGUÃO VESTIÁRIOS 2x18W 7
43

2x18W

2x18W

2x18W
2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W
58
2 f 45 49 59
7

6
61

2x18W

2x18W
1

1
1

b
c

c
b

b
c

c
QD12
63

QD13

QD14
3 46 62 49 52 52 55 55 64
3 3 2 g

Tub

Tub

Tub
60

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

1
a

b
8.5W d 7 1 66 68
b a b a b a b a d 4 42

Tub

Tub
4 65 75 67 72 c
c 2 1 c 2 ø1" c 2 70 3 74 ø1" c 2
2 73 2 2 1 69 2 2 2 2 2 2 2 3 71 7 3
QD11 3
ø1" " 77
ø1 QD15
60 4 76

18W

18W

18W
79
78

c
60

18W

18W

18W

18W
82

2x18W

2x18W

2x18W
i

i
80 83 84
9 9 64
81 83

1
a
a

1
a

b
89

5
90 88
5 c 9 85 86 86 b 77
CORREDOR A 87 3

Tub
91 64

Tub

Tub
10

10

10

10
1 e 1 d 1 c 1 b 94 3
83 1 g 102 CORREDOR D 600W
92 93

QD10
ø1"

2x18W

2x18W

2x18W
148W 148W 148W 148W 2 18W
60 98 98 2 107
QGBT4 i 10 99 COZINHA
95 96 97 a 101 2xø3/4" 2xø3/4" f
b

8
g
e
3 g

f
100 e D1 3
105 2 4
106

Tub

Tub

Tub
9 103 3 109 114 3 109
110 Tub 117 Tub 83 113 a b a
108 111
1 1 c 112 ø1" c b 118 119

QD16
b a 2xø1"
116
104 ED. FÍSICA 01 115
2x18W 2x18W
98 121

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W
Tub
98 1
120

2
a

d
b
c
a 3
115 e d
83 2x18W 122

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub
2 123 124 126 f
2 127 128 133
2 4
g 8.5W g
95 132 131 130 8.5W
134 a 2 125
129 135 111
4 g 136 9 103
1
137 Tub Tub 18W
1 1
b a 2 141 140
h
2x18W 2x18W 138
139

ø1"
SALA DOS PROFESSORES SAGUÃO ED, FÍSICA 143
142 111

2x18W

2x18W

2x18W
129 REFEITÓRIO

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W
2x18W
121

8
g
e
127 128

2
b

e
c
4

8
QGBT3

h
Tub

Tub

Tub
1 e 1 d 1 c 1 b 3 115

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub
145 146

Tub
148W 148W 148W 148W 144
Tub Tub
1 1
b a
148 2x18W 2x18W g
147 c 1
b 18W
148 e a 149
98 e g 150 141 140 151
d
98 f
2 2
3 153 1 154 b 4 BRINQUEDOTECA
152 60
2 QD9 g
155

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W
129 158 161 115 4
a 156
157 Tub 3

2
b

a
c

f
155 b c 3
95 132 131 159 162 d
b

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub
163 a e 160
Tub Tub Tub 2 2x18W
1 1 1 b c 155 115 111
2 a b b 2 164
ED. FÍSICA 02
2x18W 2x18W 166 2x18W ø1"
GINÁSIO 165 111
115 115
1 g 4 154
3 3 3 4
155 167 18W

2 2 2 2
2 164 164 164
155 168
210W
1 e 1 d 1 c 1 b PRO
SALA DE AULA 04 155
148W 148W 148W 148W
2128W 2

2xø
ARC21000 157

3/4
EXTERNO 3 Tub Tub Tub
1 1 1

"
2 2
a c c
8.5W g 2 2x18W 170 2x18W 169 2x18W 172 171
164

1 g
ø1" 173
18W

169 155
155
174 175 175 174
1 e 1 d 1 c 1 b 1 a

148W 148W 148W 148W 148W


Tub Tub Tub 176
1 1 1
2 a c c 2
3 2x18W 170 2x18W 169 2x18W

1 b

1 a 1 a 1 a 1 a 18W

148W 148W 148W 148W 4 WC M


178
60 Tub
177
3
129 e 179
Tub 2x18W 181
3 3 e 4 182
e 180

2xø3/4"
177
2x18W
f g h
183 185

ø3"
184 A60 A60 A60
60 3 3 3
g 189 188 187 186
f h 190
60 8.5W 8.5W 8.5W 191
192 191
3 3
194 193 1 b
A60 A60 A60

QGBT2
1 1 1 18W
a b c 193
8.5W 8.5W 8.5W 1 196

ø4"
197 195 d
b c 200
Tub
2 1

ø1"
198 d
199 203 193
A60 Tub 2x18W
1 1 201 2
a d 172 180
8.5W 198 202
a 2x18W WC F 198 1
2
b
QD8 2
2 a 2 205 204
8.5W g 207 206
209 208
1 e 1 d 1 c 1 b 1 a
210 1 b
211 148W 148W 148W 148W 148W
18W
Tub Tub Tub a
1 1 1 b c
2 a b b
2
2x18W 212 2x18W 213 2x18W
211
214

211

2 2
215
211 216
210W 172
PRO
SALA DE AULA 03

ø1"
211
2128W b
ARC21000 1
3 Tub Tub Tub 18W
1 1 1 2

ø1"

2xø3/4"
a c c
129 2 218
2x18W 2x18W 217 2x18W 219

189 188 187 186


190

214
217 211
211
305

Tub Tub Tub 1 b


1 1 1
2 a c c 2 18W
2x18W 218 2x18W 217 2x18W

Legenda de fiação
164
b a 2xø3/4"
137 c
164 2 220
d
2
8.5W g 176 e 1 e 1 d 1 c 1 b 1 a
2 QD7 164
4 221 148W 148W 148W 148W 148W
222 223 224 186
225
227

QD17
2 3 2 4 5 9 1 2 4 3 4 2 6 QD3
305
1 31 61 91 121 151 181 211 241 272 225 229 226
cd c g f e 228
2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 4 a
Tub
1
Tub
1
Tub
1 b c 225 1 a Legenda de condutos
2 2 b a a 18W
2 5 6 6 7 QD18 1 3 1 2 3 4 5 6 2 2 PÁTIO COBERTO
122 2x18W 230 2x18W 231 2x18W

ø1 1/4"
d 182
2 32 62 d 92 152 ade f 212 a 242 c 273 Direta
2.5 2.5 2.5 2.5 4
1 3
2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 164 Teto
3
2 2 3 2 4 10 123 c 1 183 1 2 3 4 5 6 1 2 225 225 Alta
3 33 63 93 2.5 153 g 213 243 274 2 Média
i g ab 232
SALA DE AULA 02 233
2.5 2.5 2.5 2.5
1 3 3 4
2.5 2.5 2.5 2.5 210W
PRO
Baixa
8 124 4 184 225 234
2 2 3 3 94 a 154 e 1 2 3 4 5 6 1 2 2128W
164 164 164
4 34 64 e f g 2.5 2.5 214 244 275 305 ARC21000
2 2 2 2
2.5 b d a 3 Tub Tub Tub 3 3
2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 1 1 1 1 235 e
1 3 2 3 238 b c c 1 a
c 6
95 125 2 185 2
2x18W 236 2x18W 237 2x18W
1 6 7 1 2 1 2 3 5 6 1 2 18W
ae def 155 h 240
5 35 65 2.5 2.5 215 245 276
239 241
2.5 ac e bc

18W

18W

18W

18W

18W

18W

18W

18W

18W

18W

18W
2 4 1 2

e
c

2x18W

2x18W
2.5 2.5 2.5 2.5 2.5
1 3 126 186 f
241
6 3 4
96 a 6
117

5
6 QD7 1 2

f
6 1 2 ade 2.5 156 4 2.5 4 225 242 242 246
4
242 243 244 244 243
4
245 245 241 6
225 247
2.5 2.5 b 246 248

Tub

Tub
237

3
36 66 216 246 277 ac
245
abc 2.5 232 249
2.5 2.5 1 1 4 2.5 2.5
4 1 3 127 ø1" CORREDOR C
187 DEPÓSITO BANDA 241
7 97 b 1 b
6 1 2 157 1 5 6 1 250
acde 4 252 256 3 d 4 246 251
2.5 37 67 2.5 2.5 g 217 247 278 Tub Tub Tub 6
d abc 1 2 ac bc 305 1 1 1
2.5 128 1 2.5 2 b c c 2

QD1
2

QD4
2 2

QD2
6 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2

QD3
a 188 2x18W 236 2x18W 237 2x18W 1 a 257 a b 3 2 256 a b 260 a b 258 254 3 2 254 a b 259 253 253
8 6 7 c 1 1 c 600W 600W 255 c c ARC30000 c
98 2.5 158 600W 255
d 1 2 218 5 6 279 18W 3160W
38 4 262 256 ARC30000

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W
f 68 2.5 2.5 a 248 a 261 3160W 254 253
2.5 abc 2 4 f Tub 270 Tub Tub 271
6 2.5 1 2.5 1 1 1

1
129 1

a
c
9 QD15 1 3 QD17 1 2 172 c c c
g 189 2 a 263
270 265 264
1 2

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub
i 99 2.5 159 d 219 280 g
2x18W 2x18W 2x18W 268 268
266
267
39 1 2 ab 4 3 4 c 8.5W QD6
2 SALA DE LEITURA 269
2 2 272
a 69 4 2.5 2.5 4 249 2.5 ø3"
1 2.5 1 3 d 600W 273 275
10 1 2 274 243 2 SALA DE INFORMÁTICA 267 267
2.5 130 2.5 Tub Tub 278 277 SALA DE AULA 01 SALA DE VÍDEO
d 2 abcde 2 190 1 1 2 273
1 1 281 269 268 268
1 2 280 279
100 2.5 2.5 160 abcd e 220 281 b a 2
279
281 282 276
1 2 g f 4 2.5 a b c QD4 ab 283
6 40 a
2x18W 2x18W a 253
70 4 250 4 172

2x18W

2x18W

2x18W
2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W
11 1 283 284 b 2 2 2 254 2 2
2.5
g 2.5 1 2 131 1 2 3 4 4 2 257 210W
Tub
210W
Tub Tub
210W 210W
1 1 1 1 1 2 210W
ac 286 257

1
1

1
b

b
a

a
c
101 161 191 273 PRO b 256 PRO b b PRO PRO PRO
2 abc 282 1 a 600W 254 253
2.5 221 DIREÇÃO

Tub

Tub

Tub
Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub
6 1 2 2.5 2.5 2.5 d e 3 ab 285 18W
2x18W 2x18W 2x18W 255
12 41 Tub Tub
71 4 251
h 2.5 1 1 1 256
2.5 1 10 2 9 QD12 QD14 132 1 3 4 2.5 1 2 b a
SALA DE REFORÇO
ad 162 192 1 2 283 2x18W 2x18W 2

QD5
1 1 2.5 abc e b 283 CORREDOR B 280 279 279 294 294 2 291 290 289 288
287 287
13 42 QD12 222 abcd 2 3 305 297 295
293 292 289
2.5 2.5 4 4 4 2.5 2.5 285 2 2
c b 102 QD15 4 2.5 2
72 1 2 252 g
b

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W

2x18W
FTC a
4 133 3 1 2 4 2.5 1 2 275 c Tub Tub Tub
1 7 a 1 2 296
14 4 163 193 284 Tub Tub 2 1 1 1

1
b

c
2.5 ab

ø1"
a a a

ø1"
b 43 1 2 223 abc 2 1 1 257 255
2.5 2.5 2.5 257 298 298

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub

Tub
b a 2x18W 2x18W 2x18W
2.5 73 2 8
4 2.5 253 2x18W 2x18W 256 255 ø4"
4 5 abc 299
2.5 103 134 2 1 2 2.5 1 300 257
600W 302 ø3" 600W 301 600W 254 254 254 253 253
1 1 2 256 256 255 253
15 2.5 e f g 164 194 285 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
283
44 224 a 1 a
2.5 ac QD14 2.5 2.5 ab 2 285
18W
8 9 8 4 2.5

QGBT1
74 135 254 2 Tub Tub
2 4 1 2 4 104 g 1 2 1 2.5 286 1 1 176
16 45 165 195 2 g b a
d 2.5 273 273

2xø3/4"
ab a c 225 2x18W 2x18W
2.5 2.5 7 8 2.5 2 600W 600W 303
1 136 2.5 1 273
75 f 1 2 255 287 2 2 2
4 5 1 2 105 1 2
2.5 ab 196 2.5 c
17 46 166 d 1 2 MED
e ac 4 ab 2.5 QM1
2.5 6 7 226 2 1 2
2.5 5 6 7 8 9 137 2.5
76 4 2.5 256 288
106 e f g 2.5 1 c
5 1 2.5 QD10 197 4 2.5
47 2.5 2.5 1 2
18 167 b
bc 2 4
2.5 1 3 227 2 1
5 6 7 8 9 138 4
ef 2 2.5 289
1 2 77 ab 107 2.5 257 c
8 e f g 1 2 198
48 2.5 2.5 2.5 2.5
19 ab 168 2.5 1 2
2.5 1 3 ac 1 2
4 QD11 228 abc 1
1 139 2.5 290
108 c 1 2 2.5 258 c
1 2 78 2.5 abc 2.5
3 abc 1 199
49 4 a 304
20
4
bc
2.5
1 3
109
1 3
140
1 3
169
ac
1 QD8
2.5
229
3
259
1
291
1 Legenda
abc a 2.5 abc c AL1
1 79 2.5 1
1 50 2.5 170 200
2.5 1 2
21 ac a 4 1 2 1
a 1 3 1 260 292
QD13 141 230 b abc c
1 2
51
1 2
ab
80
110
2.5 2.5
b
171
1
abc de
2
201
1 2
d
2.5
1 2
2.5
Arandela com Lâmpada Led 1x8,5W Lâmpada Led 2x18 W
22 a
2.5
1
2.5

2 81
5
4

111
4 142
8
h
4

2
2.5

QGBT3
2.5
231
1
ab
2 261 a
2.5
293
1 2
a
4
DETALHE I
2.5
23
1
52 ac
c 2.5 3 4 172 202 1
DETALHE DE Caixa de inspeção Tubo de aterramento n2
APÊNDICE E
b 2.5 143 2.5 6 1 2 262 1

1 2 1 82
5 9
c 112
QD16
2.5
QD9 1 2
232 a
2.5
abc 294
a
ATERRAMENTO Lâmpada Led 1x18 W
24 b
53
ac
2.5 4 1 3 173 203 a 263
1 2
1 2 Entrada de serviço
Projeto de Nova Infraestrutura Elétrica
2.5 144 4 2.5 1 2 295
9 1 3 233 4
1 2 2.5 2.5 bc 2.5
25
1
a
54 ab
2.5
83
2.5
113
2.5 8 174
1 3
a 204
1 2 2.5
1 2
1
CONDUTOR DE Fotocélula Lâmpada Led 1x8,5W
145 264 296
1 2 1 2
1 3 1 3
2.5 2.5 2.5
234
QGBT2
2.5 abc ATERRAMENTO
84 114 1 1
26 a
2.5
55 ac
2.5
ab
2.5
abc
2.5
146
2 4
e
175 a
205
10

3 265
1 2
297
1 2
Haste de aterramento Quadro de distribuição Proprietário:
2.5
10 9 3 2.5 235 2.5 2.5
1 6 7 1 2 c
27 85 i 115 1 2
56 206
a f 2.5
1
176 b 1 2 1 2
Prefeitura Municipal de Flores da Cunha
Interruptor autom. Por presença

MED
2.5 1
2.5 147 2.5 266 298
bc ab
28
1 2
a
1 3 86
10
116
1 2 2.5
4
2.5

207
1
236
b
ac
2.5 2.5 Quadro de medição
57 i
2.5 f 2.5
1 3
177 a 1 1 QD5
Data:
1 2
2.5 2.5
1 3
148
2.5
1 2
237
bc
267
ac
299
Interruptor paralelo 1 tecla a 1,20m do piso Rua 14 de Julho, 1111- Bairro Vindima
29
58
1 87 b
2.5 117
1 2 2.5 2.5
3 4 208 2 1
4
Refletor de Led nov/19
b 8 QD6

3
2.5 ab
10 9
2.5 149
e f g
178
e
2.5
2.5 238
g
268
bc 300 Interruptor paralelo 2 teclas a 1,20m do piso Escala:
3 5 6 1 3 3 4
88 3 1 2
30 59 209
2.5 2.5 2.5 2.5
2.5 118
2.5
150
1
c 179
QGBT4
2.5
239
e 269 ac
2.5 301
QD1 Interruptor paralelo 3 teclas a 1,20m do piso Tomada média a 0,85m do piso Flores da Cunha - RS Indicada
5 9 16
3 1 2 5 6
2 4 4
Obra: Prancha:
60
89
2.5 119 1 2 210 abc 240 f 270
1 2
Interruptor simples 1 tecla a 1,20m do piso Tomada alta a 1,80m do piso
1/2
2.5 2.5 2.5 abc QD2
2.5 180 b 4 302
5 6 7 8 9
90 1 2
2.5
1 2
4 HASTE DE Interruptor simples 2 teclas a 1,20m do piso
2.5 2.5 120
2.5
271
2.5 303
QGBT1
ATERRAMENTO Tomada baixa a 0,30m do piso
16 Interruptor simples 3 teclas a 1,20m do piso Assunto:
Universidade de
QM1
COOPERWELD
304 1/2" X2,4m Tomada teto a 2,90m do piso Caxias do Sul
95 50

ATERRAMENTO Disciplina:
305 Trabalho de Conclusão II
50
Curso:
William Machado Pradella Engenharia Elétrica
QD1 (Sala de Aula 01)
QGBT1 (Geral 01) (1234 W) 10 A
(20610 W) 3 kA (324 W) QM1
10 A 10 A 1 (Iluminação)
3 kA 3 kA 10 A 1.5 S ø2 1/2"
4 3 kA (910 W) 2 (Tomadas de uso geral) 3#95(95)50mm²
DPS 2.5 R
275 V - 80 KA 125 A
25 A
Quadro de Cargas (QM1) Quadro de Cargas (QD6) 6

QGBT3
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status QD2 (Sala de Aula 02) Quadra Esportiva 15995 W
de inst. (V) (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) de inst. (V) 18 100 600 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) (4394 W) 10 A 50 A
3 kA (324 W) 1 (Iluminação) 10

QGBT2
QGBT3 Quadra Esportiva 3F+N+T B1 380/220 V 16208 15995 R+S+T 5195 5400 5400 24.6 24.5 24.5 0.99 1.00 1.00 24.6 24.6 6 36.0 3 25 2.69 3.01 OK 1 Iluminação F+N B1 220 V 16 303 288 S 288 1.4 0.95 1.00 0.80 1.7 1.4 1.5 17.5 3 10 0.07 0.77 OK
16 A 16 A 10 A 1.5 S 15826 W Banheiros
QGBT4 Geral 02 3F+N+T B1 380/220 V 24512 21882 R+S+T 5602 5440 10840 27.2 28.6 55.7 0.89 1.00 1.00 55.7 55.7 16 68.0 3 63 2.63 2.95 OK b 8 152 144 S 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK 3 kA 3 kA 3 kA (910 W) 2 (Tomadas de uso geral) 63 A
QGBT2 Banheiros 3F+N+T B1 380/220 V 17260 15826 R+S+T 2892 9204 3730 14.3 45.5 18.7 0.92 1.00 1.00 45.5 45.5 10 50.0 3 50 1.71 2.03 OK a 8 152 144 S 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK T 16
4 16 A 2.5

QGBT4
QGBT1 Geral 01 3F+N+T B1 380/220 V 22798 20610 R+S+T 12000 4540 4070 56.9 20.2 20.2 0.90 1.00 1.00 56.9 56.9 16 68.0 3 63 0.09 0.41 OK 2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 3 3 2333 2100 R 2100 10.6 0.90 1.00 0.80 13.3 10.6 2.5 24.0 3 16 0.45 1.16 OK DPS 3 kA (3160 W) 3 (Ar condicionado)
275 V - 80 KA Geral 02 21882 W
TOTAL 80778 74312 R+S+T 25689 24584 24040 TOTAL 16 3 3 2636 2388 R+S+T 2100 288 0 2.5 R 63 A
16

QGBT1
20610 W Geral 01
QD3 (Sala de Reforço)

Vermelho
Azul claro
Branco
Quadro de Cargas (QGBT1) Quadro de Cargas (QD7) (926 W) 10 A Potência instalada (W)

Preto
3 kA (216 W) 1 (Iluminação) R 25689
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status 10 A 10 A
3 kA 3 kA 10 A 1.5 S S 24584
de inst. (V) 18 100 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) de inst. (V) 18 100 210 2128 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) T 24040 R S T N
4 3 kA (710 W) 2 (Tomadas de uso geral) Total 74312
QD1 Sala de Aula 01 3F+N+T B1 380/220 V 1381 1234 R+S+T 910 324 4.7 1.6 0.89 1.00 1.00 4.7 4.7 4 28.0 3 10 0.52 0.92 OK 1 F+N B1 220 V 18 341 324 R 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.07 2.51 OK Verde
Iluminação DPS R
2.5
QD2 Sala de Aula 02 3F+N+T B1 380/220 V 4892 4394 R+S+T 3160 324 910 16.0 1.6 4.7 0.90 1.00 1.00 16.0 16.0 4 28.0 3 16 1.29 1.70 OK b 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK 275 V - 80 KA
QD3 Sala de Reforço 3F+N+T B1 380/220 V 1045 926 R+S+T 710 216 3.7 1.0 0.89 1.00 1.00 3.7 3.7 4 28.0 3 10 0.30 0.70 OK a 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
QD4 Sala de Informática 3F+N+T B1 380/220 V 8781 7894 R+S+T 4410 324 3160 22.4 1.6 16.0 0.90 1.00 1.00 22.4 22.4 4 28.0 3 25 1.19 1.60 OK c 8 152 144 R 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK
QD4 (Sala de Informática)
QD5 Sala de Leitura 3F+N+T B1 380/220 V 1159 1034 R+S+T 710 324 3.7 1.6 0.89 1.00 1.00 3.7 3.7 4 28.0 3 10 0.03 0.44 OK 2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 7 1 1040 910 T 910 4.2 0.87 1.00 0.80 5.3 4.7 2.5 24.0 3 10 0.10 2.54 OK
(7894 W) 10 A
QD6 Direção 3F+N+T B1 380/220 V 2636 2388 R+S+T 2100 288 10.6 1.4 0.91 1.00 1.00 10.6 10.6 4 28.0 3 16 0.30 0.71 OK 3 Ar condicionado F+N+T B1 220 V 1 2364 2128 S 2128 10.7 0.90 1.00 1.00 10.7 10.7 2.5 24.0 3 16 0.51 2.95 OK 3 kA (324 W) 1 (Iluminação)
1 Iluminação - Corredor B F+N B1 220 V 15 284 270 S 270 1.3 0.95 1.00 0.80 1.6 1.3 1.5 17.5 3 10 0.31 0.71 OK TOTAL 18 7 1 1 3746 3362 R+S+T 324 2128 910 25 A 1.5 S Quadro de Demanda (QM1)
25 A 25 A (4410 W) 2 (Tomadas de uso geral)
a 5 95 90 S 90 0.4 1.00 0.80 0.5 1.5 17.5 OK 3 kA 3 kA 3 kA Potência Fator de
QM1 R Demanda
b 5 95 90 S 90 0.4 1.00 0.80 0.5 1.5 17.5 OK (74312 W) 63 A 4 16 A 4 Tipo de carga instalada demanda
KW.h 63 A 63 A
DPS 3 kA (3160 W) 3 (Ar condicionado) (kVA)
g 5 95 90 S 90 0.4 1.00 0.80 0.5 1.5 17.5 OK Quadro de Cargas (QD8) 3 kA 3 kA (kVA) (%)
DR 275 V - 80 KA 2.5 T
2 Tomadas de uso geral - Corredor B F+N+T B1 220 V 5 556 500 S 500 2.5 0.90 1.00 0.80 3.2 2.5 2.5 24.0 3 10 0.26 0.67 OK Circuito Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ic Icc Disj dV total Status 16 Iluminação e TUG's (Escolas e semelhantes) 12.00 100.00 12.00
Descrição Esquema Ip Seção dV parc
3 220 V 208 198 S 198 0.9 0.95 1.00 0.65 1.5 0.9 1.5 17.5 3 10 0.26 0.66 OK DPS
Iluminação - Corredor C F+N B1 11 de inst. (V) 18 100 210 2128 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) 275 V - 80 KA 27.48 50.00 13.74
c 4 76 72 S 72 0.3 1.00 0.65 0.5 1.5 17.5 OK 1 F+N B1 220 V 18 341 324 R 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.08 2.20 OK QD5 (Sala de Leitura)
Iluminação Uso Específico 41.29 100.00 41.29
e 76 S 0.3 1.00 0.65 0.5 1.5 17.5 OK (1034 W)
4 72 72 a 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK 10 A
3 kA (324 W) TOTAL 67.04
d 3 57 54 S 54 0.3 1.00 0.65 0.4 1.5 17.5 OK 10 A 10 A 1 (Iluminação)
b 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK 3 kA 3 kA 1.5 S
4 Tomadas de uso geral - Corredor C F+N+T B1 220 V 3 333 300 S 300 1.5 0.90 1.00 0.65 2.3 1.5 2.5 24.0 3 10 0.21 0.62 OK 10 A
c 8 152 144 R 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK 4 3 kA (710 W)
2 (Tomadas de uso geral)
5 Iluminação Depósito Banda F+N B1 220 V 4 76 72 S 72 0.3 0.95 1.00 0.65 0.5 0.3 1.5 17.5 3 10 0.16 0.57 OK 2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 7 1 1040 910 T 910 4.2 0.87 1.00 0.80 5.3 4.7 2.5 24.0 3 10 0.11 2.23 OK DPS 2.5 R
f 4 76 72 S 72 0.3 1.00 0.65 0.5 1.5 17.5 OK 275 V - 80 KA
3 Ar condicionado F+N+T B1 220 V 1 2364 2128 S 2128 10.7 0.90 1.00 1.00 10.7 10.7 2.5 24.0 3 16 0.51 2.64 OK
6 Tomadas de uso geral - Depósito Banda F+N+T B1 220 V 4 444 400 S 400 2.0 0.90 1.00 0.65 3.1 2.0 2.5 24.0 3 10 0.53 0.94 OK TOTAL 18 7 1 1 3746 3362 R+S+T 324 2128 910 A
7 Reserva F+N+T B1 220 V 1000 1000 S 1000 4.5 1.00 1.00 1.00 4.5 4.5 2.5 24.0 3 10 0.00 0.00 OK
QD6 (Direção) 600
TOTAL 30 12 22798 20610 R+S+T 12000 4540 4070 (2388 W) 250
10 A 50 200 100 200 50
3 kA (288 W)1 (Iluminação) 90 CHAPA
16 A 16 A

50
Quadro de Cargas (QD9) S
3 kA 3 kA 1.5 N° 14
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status 16 A
4 3 kA (2100 W) 2 (Tomadas de uso geral)

90
Quadro de Cargas (QGBT2) de inst. (V) 18 100 210 2128 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) R
DPS 2.5

150
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status 275 V - 80 KA vidro
1 Iluminação F+N B1 220 V 18 341 324 R 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.08 2.50 OK
de inst. (V) 8 18 100 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) a 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
QD7 Sala de Aula 03 3F+N+T B1 380/220 V 3746 3362 R+S+T 324 2128 910 1.6 10.7 4.7 0.90 1.00 1.00 10.7 10.7 4 28.0 3 16 0.41 2.44 OK D=27
b 76 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK

250
4 72 R 72 10 A
QD8 Sala de Aula 04 3F+N+T B1 380/220 V 3746 3362 R+S+T 324 2128 910 1.6 10.7 4.7 0.90 1.00 0.80 13.4 10.7 4 28.0 3 16 0.09 2.12 OK (270 W) 1 (Iluminação - Corredor B) viseira
c 8 152 144 R 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK 3 kA
QD9 Sala de Aula 05 3F+N+T B1 380/220 V 3746 3362 R+S+T 324 2128 910 1.6 10.7 4.7 0.90 1.00 1.00 10.7 10.7 4 28.0 3 16 0.40 2.42 OK 1.5 S
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 7 1 1040 910 T 910 4.2 0.87 1.00 0.80 5.3 4.7 2.5 24.0 3 10 0.11 2.53 OK 10 A ELETRODUTOS
QD10 Sala dos Professores 3F+N+T B1 380/220 V 894 816 R+S+T 216 600 1.0 3.0 0.91 1.00 1.00 3.0 3.0 4 28.0 3 10 0.18 2.20 OK 3 kA (500 W) 2 (Tomadas de uso geral - Corredor B)
DE SAÍDA

150
3 Ar condicionado F+N+T B1 220 V 1 2364 2128 S 2128 10.7 0.90 1.00 1.00 10.7 10.7 2.5 24.0 3 16 0.50 2.92 OK S
QD17 Pátio Coberto 3F+N+T B1 380/220 V 3354 3220 R+S+T 1000 2220 5.1 10.2 0.96 1.00 1.00 10.2 10.2 4 28.0 3 16 0.44 2.47 OK 10 A 2.5
TOTAL 18 7 1 1 3746 3362 R+S+T 324 2128 910 3 kA (198 W) 3 (Iluminação - Corredor C)

1300
1 Iluminação - WC F F+N B1 220 V 4 4 114 106 R 106 0.4 0.93 1.00 0.80 0.5 0.5 1.5 17.5 3 10 0.02 2.05 OK S
10 A 1.5

250
d 4 78 72 R 72 0.4 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK (300 W) 4 (Tomadas de uso geral - Corredor C)
3 kA
c 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK S
Quadro de Cargas (QD10) 10 A 2.5

1900
b 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK 3 kA (72 W) 5 (Iluminação Depósito Banda)
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status

150
a 2 18 17 R 17 0.1 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK 1.5 S
de inst. (V) 18 100 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) 10 A
2 Tomadas de uso geral - WC F F+N+T B1 220 V 3 333 300 R 300 1.5 0.90 1.00 0.80 1.9 1.5 2.5 24.0 3 10 0.05 2.07 OK 3 kA (400 W) 6 (Tomadas de uso geral - Depósito Banda)
3 Iluminação - WC M F+N B1 220 V 3 4 105 98 R 98 0.5 0.93 1.00 0.80 0.6 0.5 1.5 17.5 3 10 0.03 2.06 OK
1 Iluminação F+N B1 220 V 12 227 216 R 216 1.0 0.95 1.00 0.80 1.3 1.0 1.5 17.5 3 10 0.05 2.25 OK 2.5 S Dobradiça
10 A inviolável
b 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK 3 kA (1000 W) 7 (Reserva) PAINEL DE
f 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK 90
a 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK 2.5 S MADEIRA Dispositivo
g 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK
p/ lacre

90
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 6 667 600 S 600 1.5 0.90 1.00 0.80 1.9 3.0 2.5 24.0 3 10 0.06 2.26 OK COMPENSADO
h 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK
TOTAL 12 6 894 816 R+S+T 216 600 0 60 17+-2mm esp.
e 4 78 72 R 72 0.4 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK 60 A
4 Tomadas de uso geral - WC M F+N+T B1 220 V 2 222 200 R 200 1.0 0.90 1.00 0.80 1.3 1.0 2.5 24.0 3 10 0.02 2.05 OK QD10 (Sala dos Professores) Parafuso aço M6x40 Parafuso aço M6x40
QGBT2 (Banheiros) (816 W) com 3 porcas
5 Reserva F+N+T B1 220 V 1000 1000 T 1000 4.5 1.00 1.00 1.00 4.5 4.5 2.5 24.0 3 10 0.00 0.00 OK 10 A com 3 porcas
(15826 W) 3 kA (216 W) CORTE A-A
Quadro de Cargas (QD11) 10 A 10 A 1 (Iluminação)
TOTAL 7 8 5 17260 15826 R+S+T 2892 9204 3730 R
3 kA 3 kA 10 A 1.5 PISO
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status (600 W)
4 3 kA 2 (Tomadas de uso geral) ACABADO
de inst. (V) 18 100 210 2110 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) DPS S NOTAS
2.5
1 Iluminação F+N B1 220 V 18 341 324 R 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.07 3.65 OK 275 V - 80 KA
Quadro de Cargas (QGBT3)
1 - A ESPECIFIAÇÃO DETALHADA DOS COMPONENTES
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status a 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
CONSTA NA LISTA DE MATERIAL DO PROJETO.
de inst. (V) 8 18 148 100 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) b 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
QD17 (Pátio Coberto) 2 - DIMENSÕES EM MILÍMETRO. VISTA DE FRENTE
QD18 Vestiários 3F+N+T B1 380/220 V 11605 11531 R+S+T 731 5400 5400 3.7 24.5 24.5 0.99 1.00 1.00 24.5 24.5 4 28.0 3 25 0.94 3.94 OK c 8 152 144 R 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK sem escala
(3220 W) 16 A
1 Iluminação - Quadra F+N B1 220 V 2 16 2430 2404 R 2404 10.9 0.99 1.00 0.80 13.6 11.0 2.5 24.0 3 16 0.59 3.60 OK 2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 6 1 929 810 S 810 3.2 0.87 1.00 0.80 4.0 4.2 2.5 24.0 3 10 0.08 3.66 OK 25 A 3 kA (2220 W)1 (Iluminação)
16 A 16 A
a 4 598 592 R 592 2.7 1.00 0.80 3.4 2.5 24.0 OK 3 Ar condicionado F+N+T B1 220 V 1 2344 2110 T 2110 10.7 0.90 1.00 0.80 13.3 10.7 2.5 24.0 3 16 0.45 4.03 OK 3 kA 3 kA DR S
10 A 4
e
d
3
3
448
448
444
444
R
R
444
444
2.0
2.0
1.00 0.80
1.00 0.80
2.5
2.5
2.5
2.5
24.0
24.0
OK
OK
TOTAL 18 6 1 1 3615 3244 R+S+T 324 810 2110 4
DPS
275 V - 80 KA
3 kA
2.5
(1000 W)
R
2 (Tomadas de uso geral)
CAIXA MEDIÇÃO TIPO "H"
c 3 448 444 R 444 2.0 1.00 0.80 2.5 2.5 24.0 OK
b 3 448 444 R 444 2.0 1.00 0.80 2.5 2.5 24.0 OK Quadro de Cargas (QD12)
f 2 38 36 R 36 0.2 1.00 0.80 0.2 2.5 24.0 OK Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status QD7 (Sala de Aula 03)
2 Iluminação - Externo F+N B1 220 V 7 63 60 R 60 0.3 0.95 1.00 0.80 0.4 0.3 1.5 17.5 3 10 0.25 3.25 OK de inst. 18 100 210 2110 (3362 W) 10 A
(V) (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
3 kA (324 W) 1 (Iluminação)
g 7 63 60 R 60 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK 1 Iluminação F+N B1 220 V 18 341 324 R 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.07 3.29 OK R
16 A 16 A 10 A 1.5
3 Tomadas de uso geral - Quadra F+N+T B1 220 V 8 889 800 R 800 3.0 0.90 1.00 0.80 3.8 4.0 2.5 24.0 3 10 0.69 3.70 OK b 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK 3 kA 3 kA 3 kA (910 W) 2 (Tomadas de uso geral)
4 Tomadas de uso geral - Externo F+N+T B1 220 V 2 222 200 R 200 1.0 0.90 1.00 0.80 1.3 1.0 2.5 24.0 3 10 0.20 3.20 OK a 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK T
4 16 A 2.5
5 Reserva F+N+T B1 220 V 1000 1000 R 1000 4.5 1.00 1.00 1.00 4.5 4.5 2.5 24.0 3 10 0.00 0.00 OK c 8 152 144 R 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK DPS 3 kA (2128 W) 3 (Ar condicionado)
275 V - 80 KA S
TOTAL 7 2 16 10 16208 15995 R+S+T 5195 5400 5400 2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 7 1 1040 910 S 910 4.7 0.87 1.00 0.80 5.9 4.7 2.5 24.0 3 10 0.10 3.32 OK 2.5
3 Ar condicionado F+N+T B1 220 V 1 2344 2110 T 2110 10.7 0.90 1.00 1.00 10.7 10.7 2.5 24.0 3 16 0.45 3.67 OK
TOTAL 18 7 1 1 3726 3344 R+S+T 324 910 2110 50 A
KW.h 50 A
3 kA
50 A QD8 (Sala de Aula 04)
3 kA
Quadro de Cargas (QGBT4) DR (3362 W) 10 A
10 3 kA (324 W) 1 (Iluminação)
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status DPS
275 V - 80 KA 1.5 R
de inst. (V) 18 100 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) Quadro de Cargas (QD13) 16 A 16 A 10 A
3 kA 3 kA 3 kA (910 W) 2 (Tomadas de uso geral)
QD11 Sala de Aula 06 3F+N+T B1 380/220 V 3615 3244 R+S+T 324 810 2110 1.6 4.2 10.7 0.90 1.00 1.00 10.7 10.7 4 28.0 3 16 0.63 3.58 OK Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status T
4 16 A 2.5
QD12 Sala de Aula 07 3F+N+T B1 380/220 V 3726 3344 R+S+T 324 910 2110 1.6 4.7 10.7 0.90 1.00 0.70 15.2 10.7 4 28.0 3 16 0.27 3.22 OK de inst. (V) 18 100 210 2110 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) DPS (2128 W) 3 (Ar condicionado)
3 kA
QD13 Sala de Aula 08 3F+N+T B1 380/220 V 3726 3344 R+S+T 324 910 2110 1.6 4.7 10.7 0.90 1.00 1.00 10.7 10.7 4 28.0 3 16 0.11 3.06 OK 275 V - 80 KA S
1 Iluminação F+N B1 220 V 18 341 324 R 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.08 3.14 OK 2.5
QD14 Sala de Aula 09 3F+N+T B1 380/220 V 3726 3344 R+S+T 324 910 2110 1.6 4.7 10.7 0.90 1.00 0.70 15.2 10.7 4 28.0 3 16 0.37 3.32 OK a 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
QD15 Cozinha 3F+N+T B1 380/220 V 4973 4180 R+S+T 1280 1400 1500 6.4 7.6 8.5 0.84 1.00 0.70 12.2 8.5 4 28.0 3 10 0.34 3.29 OK b 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
QD16 Refeirório/Brinquedoteca QD9 (Sala de Aula 05)
3F+N+T B1 380/220 V 2124 1940 R+S+T 540 500 900 2.6 2.5 4.5 0.91 1.00 1.00 4.5 4.5 4 28.0 3 10 0.25 3.20 OK c 8 152 144 R 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK (3362 W)
1 F+N B1 220 V 2 38 36 R 36 0.2 0.95 1.00 0.70 0.2 0.2 1.5 17.5 3 10 0.01 2.96 OK 10 A
Iluminação - Ed. Física 01 2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 7 1 1040 910 S 910 4.7 0.87 1.00 0.80 5.9 4.7 2.5 24.0 3 10 0.11 3.17 OK 3 kA (324 W) 1 (Iluminação)
a 2 38 36 R 36 0.2 1.00 0.70 0.2 1.5 17.5 OK 3 Ar condicionado F+N+T B1 220 V 1 2344 2110 T 2110 10.7 0.90 1.00 1.00 10.7 10.7 2.5 24.0 3 16 0.45 3.51 OK 1.5 R
16 A 16 A 10 A
2 Tomadas de uso geral - Ed. Física 01 F+N+T B1 220 V 2 222 200 R 200 1.0 0.90 1.00 0.70 1.4 1.0 2.5 24.0 3 10 0.02 2.97 OK TOTAL 18 7 1 1 3726 3344 R+S+T 324 910 2110 3 kA 3 kA 3 kA (910 W) 2 (Tomadas de uso geral)
3 Iluminação - Ed. Física 02 F+N B1 220 V 2 38 36 R 36 0.2 0.95 1.00 0.80 0.2 0.2 1.5 17.5 3 10 0.02 2.97 OK 4 2.5 T
16 A
DPS 3 kA (2128 W) 3 (Ar condicionado)
b 2 38 36 R 36 0.2 1.00 0.80 0.2 1.5 17.5 OK 275 V - 80 KA
2.5 S
4 Tomadas de uso geral - Ed Física 02 F+N+T B1 220 V 2 222 200 R 200 1.0 0.90 1.00 0.80 1.3 1.0 2.5 24.0 3 10 0.05 3.01 OK
Quadro de Cargas (QD14)
5 Iluminação - Corredor A F+N B1 220 V 3 57 54 R 54 0.3 0.95 1.00 0.60 0.4 0.3 1.5 17.5 3 10 0.06 3.01 OK
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status
c 3 57 54 R 54 0.3 1.00 0.60 0.4 1.5 17.5 OK 10 A
de inst. 18 100 210 2110 3 kA (106 W) 1 (Iluminação - WC F)
(V) (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
6 Iluminação - Corredor E F+N B1 220 V 2 38 36 R 36 0.2 0.95 1.00 0.60 0.3 0.2 1.5 17.5 3 10 0.04 3.00 OK 1.5 R
1 Iluminação F+N B1 220 V 18 341 324 R 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.07 3.39 OK 10 A
d 2 38 36 R 36 0.2 1.00 0.60 0.3 1.5 17.5 OK 3 kA (300 W) 2 (Tomadas de uso geral - WC F)
a 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
7 Tomadas de uso geral - Corredor E F+N+T B1 220 V 1 111 100 R 100 0.5 0.90 1.00 0.60 0.8 0.5 2.5 24.0 3 10 0.06 3.01 OK 2.5 R
b 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK 10 A
3 kA (98 W)
8 Iluminação - Saguão Ed. Física F+N B1 220 V 14 265 252 R 252 1.0 0.95 1.00 0.60 1.7 1.2 1.5 17.5 3 10 0.12 3.08 OK 3 (Iluminação - WC M)
c 8 152 144 R 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK R
g 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.60 0.6 1.5 17.5 OK 10 A 1.5
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 7 1 1040 910 S 910 3.7 0.87 1.00 0.80 4.6 4.7 2.5 24.0 3 10 0.09 3.41 OK 125 A (200 W) 4 (Tomadas de uso geral - WC M)
AL1 125 A 3 kA
f 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.60 0.6 1.5 17.5 OK 18 kA
3 Ar condicionado F+N+T B1 220 V 1 2344 2110 T 2110 10.7 0.90 1.00 0.80 13.3 10.7 2.5 24.0 3 16 0.45 3.77 OK DR 2.5 R
e 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.60 0.6 1.5 17.5 OK 95 50 10 A
TOTAL 18 7 1 1 3726 3344 R+S+T 324 910 2110 3 kA (1000 W) 5 (Reserva)
h 2 38 36 R 36 0.2 1.00 0.60 0.3 1.5 17.5 OK DPS
275 V - 80 KA 2.5 T
9 Tomadas de uso geral - Saguão Ed. Física/Corredor D/Corredor A F+N+T B1 220 V 5 556 500 R 500 1.5 0.90 1.00 0.60 2.5 2.5 2.5 24.0 3 10 0.14 3.10 OK
10 Iluminação - Corredor D F+N B1 220 V 4 76 72 R 72 0.3 0.95 1.00 0.70 0.5 0.3 1.5 17.5 3 10 0.03 2.98 OK
i 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.70 0.5 1.5 17.5 OK Quadro de Cargas (QD15)
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status QD18 (Vestiários)
11 Reserva F+N+T B1 220 V 1000 1000 R 1000 4.5 1.00 1.00 1.00 4.5 4.5 2.5 24.0 3 10 0.00 0.00 OK
(11531 W) 10 A
TOTAL 27 10 24512 21882 R+S+T 5602 5440 10840 de inst. (V) 18 100 120 600 900 1500 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) (98 W) 1 (Iluminação - Vestiário M)
3 kA
1 Iluminação - Cozinha F+N B1 220 V 14 265 252 R 252 1.2 0.95 1.00 0.80 1.5 1.2 1.5 17.5 3 10 0.04 3.33 OK R
10 A 1.5
b 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK 3 kA (200 W) 2 (Tomadas de uso geral - Vestiário M)
a 8 152 144 R 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK 2.5 R
Quadro de Cargas (QD1) 25 A
2 Iluminação - Depósito F+N B1 220 V 6 114 108 R 108 0.5 0.95 1.00 0.80 0.6 0.5 1.5 17.5 3 10 0.04 3.33 OK 3 kA (5400 W)
3 (Chuveiro - Vestiário M)
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status S
c 2 38 36 R 36 0.2 1.00 0.80 0.2 1.5 17.5 OK QGBT3 (Quadra Esportiva) 10 A 4
de inst. (V) 18 100 210 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) (15995 W) 3 kA (36 W) 4 (Iluminação - WC)
d 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK 25 A 25 A 25 A
1 Iluminação F+N B1 220 V 18 341 324 S 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.07 1.00 OK 3 kA 3 kA 1.5 R
3 Tomadas de uso geral - Cozinha F+N+T B1 220 V 2 1 1 1039 920 R 920 4.0 0.89 1.00 0.70 5.8 4.7 2.5 24.0 3 10 0.09 3.38 OK DR 10 A
c 6 114 108 S 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK 4 3 kA (100 W)
5 (Tomadas de uso geral - WC)
4 Tomadas de uso geral - Depósito F+N+T B1 220 V 5 556 500 S 500 2.5 0.90 1.00 0.80 3.2 2.5 2.5 24.0 3 10 0.08 3.37 OK DPS R
b 4 76 72 S 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK 10 A 2.5
5 TUE - Microondas F+N+T B1 220 V 1 1125 900 S 900 5.1 0.80 1.00 0.70 7.3 5.1 2.5 24.0 3 10 0.16 3.45 OK 275 V - 80 KA (98 W) 6 (Iluminação - Vestiário F)
a 8 152 144 S 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK 3 kA
6 TUE - Forno elétrico F+N+T B1 220 V 1 1875 1500 T 1500 8.5 0.80 1.00 0.70 12.2 8.5 2.5 24.0 3 10 0.36 3.65 OK 1.5
R
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 7 1 1040 910 R 910 4.2 0.87 1.00 0.80 5.3 4.7 2.5 24.0 3 10 0.10 1.03 OK KW.h 25 A 25 A 25 A 10 A
TOTAL 20 7 1 1 1 1 4973 4180 R+S+T 1280 1400 1500 3 kA 3 kA DR 3 kA (200 W) 7 (Tomadas de uso geral - Vestiário F)
TOTAL 18 7 1 1381 1234 R+S+T 910 324 0 R
6 25 A 2.5
DPS 3 kA (5400 W)
275 V - 80 KA 8 (Chuveiro - Vestiário F)
T
4
Quadro de Cargas (QD16)
Quadro de Cargas (QD2)
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status 16 A
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status 3 kA (2404 W) 1 (Iluminação - Quadra)
de inst. (V) 18 100 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
de inst. (V) 18 100 210 3160 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) 2.5 R
1 Iluminação - Refeitório F+N B1 220 V 18 341 324 R 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.31 3.51 OK 10 A
1 Iluminação F+N B1 220 V 18 341 324 S 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.07 1.77 OK 3 kA (60 W) 2 (Iluminação - Externo)
c 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK R
c 6 114 108 S 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK 10 A 1.5
b 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK 3 kA (800 W) 3 (Tomadas de uso geral - Quadra)
a 4 76 72 S 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
a 6 114 108 R 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK 2.5 R
b 8 152 144 S 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK 10 A
2 Iluminação - Brinquedoteca F+N B1 220 V 12 227 216 R 216 1.0 0.95 1.00 0.80 1.3 1.0 1.5 17.5 3 10 0.03 3.23 OK 3 kA (200 W) 4 (Tomadas de uso geral - Externo)
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 7 1 1040 910 T 910 4.2 0.87 1.00 0.80 5.3 4.7 2.5 24.0 3 10 0.10 1.80 OK R
d 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK 10 A 2.5
3 Ar condicionado F+N+T B1 220 V 1 3511 3160 R 3160 16.0 0.90 1.00 1.00 16.0 16.0 2.5 24.0 3 16 0.45 2.15 OK 3 kA (1000 W) 5 (Reserva)
e 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
TOTAL 18 7 1 1 4892 4394 R+S+T 3160 324 910 2.5 R
f 4 76 72 R 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK
3 Tomadas de uso geral - Refeitório F+N+T B1 220 V 9 1000 900 T 900 4.5 0.90 1.00 0.80 5.7 4.5 2.5 24.0 3 10 0.20 3.41 OK
4 Tomadas de uso geral - Brinquedoteca F+N+T B1 220 V 5 556 500 S 500 2.0 0.90 1.00 0.80 2.5 2.5 2.5 24.0 3 10 0.05 3.26 OK
Quadro de Cargas (QD3) TOTAL 30 14 2124 1940 R+S+T 540 500 900 QD11 (Sala de Aula 06)
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status (3244 W) 10 A
3 kA (324 W)1 (Iluminação)
de inst. (V) 18 100 210 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) QGBT4 (Geral 02)
(21882 W) R
220 V 216 S 216 1.0 0.95 1.00 0.80 1.3 1.0 1.5 17.5 3 10 0.04 0.74 OK 16 A 16 A 10 A 1.5
1 Iluminação F+N B1 12 227
Quadro de Cargas (QD17) 3 kA 3 kA 3 kA (810 W) 2 (Tomadas de uso geral)
c 4 76 72 S 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK S
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status 4 16 A 2.5
a 4 76 72 S 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK DPS 3 kA (2110 W) 3 (Ar condicionado)
de inst. (V) 148 100 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) 275 V - 80 KA
b 4 76 72 S 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK T
1 Iluminação F+N B1 220 V 15 2242 2220 S 2220 10.2 0.99 1.00 0.80 12.7 10.2 4 32.0 3 16 1.88 4.35 OK 2.5
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 5 1 818 710 R 710 3.7 0.87 1.00 0.80 4.6 3.7 2.5 24.0 3 10 0.12 0.82 OK
a 3 448 444 S 444 2.0 1.00 0.80 2.5 4 32.0 OK 118
TOTAL 12 5 1 1045 926 R+S+T 710 216 0
b 3 448 444 S 444 2.0 1.00 0.80 2.5 4 32.0 OK QD12 (Sala de Aula 07)
c 3 448 444 S 444 2.0 1.00 0.80 2.5 4 32.0 OK (3344 W) 10 A
3 kA (324 W) 1 (Iluminação)
d 3 448 444 S 444 2.0 1.00 0.80 2.5 4 32.0 OK
R
Quadro de Cargas (QD4) e 3 448 444 S 444 2.0 1.00 0.80 2.5 4 32.0 OK 16 A 16 A 10 A 1.5
3 kA 3 kA 3 kA (910 W) 2 (Tomadas de uso geral)
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status 2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 10 1111 1000 R 1000 4.5 0.90 1.00 0.80 5.7 5.1 2.5 24.0 3 10 1.25 3.72 OK S
4 16 A 2.5
de inst. (V) 18 210 600 3160 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) TOTAL 15 10 3354 3220 R+S+T 1000 2220 0 (2110 W)
DPS 3 kA 3 (Ar condicionado)
1 Iluminação F+N B1 220 V 18 341 324 S 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.05 1.65 OK 275 V - 80 KA T
2.5
a 6 114 108 S 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
b 6 114 108 S 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK
Quadro de Cargas (QD18)
c 6 114 108 S 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK QD13 (Sala de Aula 08)
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status (3344 W)
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 1 7 4929 4410 R 4410 16.3 0.89 1.00 0.80 20.4 22.4 4 32.0 3 25 0.34 1.94 OK 10 A
de inst. (V) 8 18 100 5400 (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%) 3 kA (324 W)
1 (Iluminação)
3 Ar condicionado F+N+T B1 220 V 1 3511 3160 T 3160 16.0 0.90 1.00 0.80 19.9 16.0 2.5 24.0 3 16 0.48 2.08 OK R
1 Iluminação - Vestiário M F+N B1 220 V 3 4 105 98 R 98 0.4 0.93 1.00 0.80 0.4 0.5 1.5 17.5 3 10 0.04 3.98 OK 16 A 16 A 10 A 1.5
TOTAL 18 1 7 1 8781 7894 R+S+T 4410 324 3160 3 kA 3 kA 3 kA (910 W)
a 4 78 72 R 72 0.4 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK 2 (Tomadas de uso geral)
4 2.5 S
d 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK 16 A
DPS 3 kA (2110 W)
275 V - 80 KA 3 (Ar condicionado)
b 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK T
2.5
Quadro de Cargas (QD5) c 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK
Circuito Descrição Esquema Método Tensão Iluminação (W) Tomadas (W) Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T In - R In - S In - T FP FCT FCA In' Ip Seção Ic Icc Disj dV parc dV total Status 2 Tomadas de uso geral - Vestiário M F+N+T B1 220 V 2 222 200 R 200 1.0 0.90 1.00 0.80 1.3 1.0 2.5 24.0 3 10 0.05 3.99 OK
de inst. 18 100 210 3 Chuveiro - Vestiário M F+N+T B1 220 V 1 5400 5400 S 5400 24.5 1.00 1.00 1.00 24.5 24.5 4 32.0 3 25 0.76 4.71 OK QD14 (Sala de Aula 09)
(V) (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (A) (A) (A) (mm2) (A) (kA) (A) (%) (%)
(3344 W)
220 V 18 341 324 S 324 1.6 0.95 1.00 0.80 1.9 1.6 1.5 17.5 3 10 0.05 0.48 OK 4 Iluminação - WC F+N B1 220 V 2 39 36 R 36 0.2 0.92 1.00 0.80 0.2 0.2 1.5 17.5 3 10 0.01 3.95 OK 10 A
1 Iluminação F+N B1 3 kA (324 W) 1 (Iluminação)
b 6 114 108 S 108 0.5 1.00 0.80 0.6 1.5 17.5 OK e 2 39 36 R 36 0.2 1.00 0.80 0.2 1.5 17.5 OK R
16 A 16 A 10 A 1.5
c 4 76 72 S 72 0.3 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK 5 Tomadas de uso geral - WC F+N+T B1 220 V 1 111 100 R 100 0.5 0.90 1.00 0.80 0.6 0.5 2.5 24.0 3 10 0.01 3.96 OK 3 kA 3 kA 3 kA (910 W) 2 (Tomadas de uso geral)
a 8 152 144 S 144 0.7 1.00 0.80 0.9 1.5 17.5 OK 6 Iluminação - Vestiário F F+N B1 220 V 3 4 105 98 R 98 0.4 0.93 1.00 0.80 0.4 0.5 1.5 17.5 3 10 0.04 3.98 OK 4 2.5 S
16 A
f 4 78 72 R 72 0.4 1.00 0.80 0.4 1.5 17.5 OK DPS 3 kA (2110 W) 3 (Ar condicionado)
2 Tomadas de uso geral F+N+T B1 220 V 5 1 818 710 R 710 3.2 0.87 1.00 0.80 4.0 3.7 2.5 24.0 3 10 0.09 0.52 OK 275 V - 80 KA
2.5 T
TOTAL 18 5 1 1159 1034 R+S+T 710 324 0 i 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK
h 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK
g 1 9 9 R 9 0.0 1.00 0.80 0.1 1.5 17.5 OK QD15 (Cozinha)
7 Tomadas de uso geral - Vestiário F F+N+T B1 220 V 2 222 200 R 200 1.0 0.90 1.00 0.80 1.3 1.0 2.5 24.0 3 10 0.04 3.99 OK (4180 W) 10 A
3 kA (252 W)
8 Chuveiro - Vestiário F F+N+T B1 220 V 1 5400 5400 T 5400 24.5 1.00 1.00 1.00 24.5 24.5 4 32.0 3 25 0.56 4.50 OK 1 (Iluminação - Cozinha)
1.5 R
TOTAL 6 10 5 2 11605 11531 R+S+T 731 5400 5400 63 A 10 A
KW.h 63 A
3 kA
63 A
3 kA DR 3 kA (108 W) 2 (Iluminação - Depósito)
1.5 R
16 10 A
DPS 25 A 3 kA (920 W)
10 A 10 A 3 (Tomadas de uso geral - Cozinha)
275 V - 80 KA R
3 kA 3 kA DR 10 A 2.5
4 3 kA (500 W) 4 (Tomadas de uso geral - Depósito)
Lista de Materiais DPS S
10 A 2.5
Elétrica Acessórios uso geral 2.5 mm² - Amarelo 221.55 m 3/4" Isolador roldana 600V 275 V - 80 KA
Cobre Nu - Classe 2A (ref. Nexans Brasil) Dispositivo de Proteção 242 pç 3 kA (900 W)
5 (TUE - Microondas)
2.5 mm² - Azul claro 1056.2 m 4" Porcelana vidrada S
Acessórios p/ eletrodutos Arame aço galvanizado 50 mm² 33.95 m Disjuntor Tripolar Termomagnético - norma DIN (Curva C) 54 pç 1 pç 10 A 2.5
3 kA (1500 W) 6 (TUE - Forno elétrico)
Arruela zamak 14BWG 1m 2.5 mm² - Branco 548.05 m Dispositivo Elétrico - embutido 10 A - 3 kA 12 pç Eletroduto, vara 3,0m Parafuso aço galvanizado cabeça quadr. T
2.5
1.1/2" 3 pç Arruela de pressão galvan. 2.5 mm² - Preto 191.3 m Placa 2x4" 16 A - 3 kA 20 pç 1.1/2" 4.6 m Rosca M16x2, comprim. 150mm 1 pç
1/2" 1 pç 1/4" 88 pç 2.5 mm² - Verde-amarelo 893.75 m Placa c/ furo 1 pç 25 A - 3 kA 6 pç 1.1/4" 26.8 m Poste concreto armado QD16 (Refeirório/Brinquedoteca)
(1940 W) 10 A
Bucha zamak Bucha de nylon 2.5 mm² - Vermelho 231.4 m 50 A - 3 kA 2 pç 1/2" 1m Comprimento 7,0m 1 pç
1.1/2"
1/2"
3 pç S4
S6
632 pç 4 mm² - Amarelo
4 mm² - Azul claro
482.15 m
345.35 m
Placa p/ 1 função
S/ placa
20 pç
63 A - 3 kA
Disjuntor Unipolar Termomagnético - norma DIN (Curva C)
4 pç 2.1/2"
3"
13.1 m
46.8 m
Quadro de medição - CPFL
Edifício de uso coletivo - embutir
3 kA
10 A
3 kA
1.5
(324 W) 1 (Iluminação - Refeitório)
R
(216 W) 2 (Iluminação - Brinquedoteca)
APÊNDICE E
1 pç 133 pç Tomada hexagonal (NBR 14136) 2P+T 10A 20 pç 10 A 10 A

Caixa PVC
4x2" 33 pç
S8
Fita isolante autofusão
101 pç 4 mm² - Branco
4 mm² - Preto
198.9 m
267.7 m
Dispositivo Elétrico - sobrepor
S/ placa
10 A - 3 kA
16 A - 3 kA
66 pç
12 pç
3/4"
4"
206.8 m
54 m
Caixa medição tipo H 1 pç
3 kA
4
DPS
3 kA 10 A

10 A
3 kA
1.5

2.5
R
(900 W) 3 (Tomadas de uso geral - Refeitório)
T
Projeto de Nova Infraestrutura Elétrica
Quadro distrib. chapa pintada - sobrepor 275 V - 80 KA (500 W) 4 (Tomadas de uso geral - Brinquedoteca)
3 kA
Caixa PVC octogonal 20m 1 pç 4 mm² - Verde-amarelo 241.6 m Tomada hexagonal (NBR 14136) 2P+T 10A 156 pç 25 A - 3 kA 3 pç Luminária e acessórios S
Barr. trif., disj. geral, compacto - UL (Ref. Moratori) 2.5
3x3" 213 pç Parafuso fenda galvan. cab. panela 4 mm² - Vermelho 204.5 m Tomada hexagonal (NBR 14136) 2P+T 20A 13 pç Disjuntor tripolar termomagnético (380 V/220 V) - DIN (Curva C) Luminária tubular LED
Cap. 14 disj. unip. - In barr. 100 A 22 pç
Proprietário:
2,9x10mm autoatarrachante 10 A
Condulete PVC 5 entradas 28 pç 6 mm² - Azul claro 46.8 m interruptor 1 tecla paralela 4 pç 200 A - 18 kA 1 pç Luminária tubular 2x18 W 165 pç 3 kA (36 W)
1 (Iluminação - Ed. Física 01)
2,9x25mm autoatarrachante Aterramento R
1/2" 5 pç 604 pç 6 mm² - Branco 46.8 m interruptor 1 tecla simples 17 pç Dispositivo de proteção contra surto Luminária tubular 1x18 W 35 pç 10 A 1.5
(200 W)
Prefeitura Municipal de Flores da Cunha
3/4" 4,2x32mm autoatarrachante 6 mm² - Preto 46.8 m 275 V - 80 KA Arandela 1x8,5 W Caixa inspeção de aterramento n2 3 kA 2 (Tomadas de uso geral - Ed. Física 01)
166 pç 45 pç interruptor 2 teclas paralelas 2 pç 89 pç 7 pç R
300x300x400mm 5 pç 10 A 2.5
Condulete PVC encaixe tipo C 4,8x45mm autoatarrachante 88 pç 6 mm² - Verde-amarelo 46.8 m Interruptor tetrapolar DR (3 fases/neutro - In 30mA) - DIN Soquete (36 W)
interruptor 2 teclas simples 5 pç
Haste de aterramento aço/cobre
3 kA
R
3 (Iluminação - Ed. Física 02) Data:
3/4" 28 pç 6,3x50mm autoatarrachante 101 pç 6 mm² - Vermelho 46.8 m interruptor 3 teclas paralelas 6 pç 25 A 4 pç base E 27 20 pç 10 A 1.5
d=12,7mm, comprimento 2,4m 5 pç 3 kA (200 W) 4 (Tomadas de uso geral - Ed Física 02)
Rua 14 de Julho, 1111- Bairro Vindima nov/19
Condulete PVC encaixe tipo E Cabo Unipolar (cobre) Isol.PVC - ench.PVC - 0,6/1kV (ref. Prysmian Sintenax) interruptor 3 teclas simples 14 pç 63 A 2 pç base G 13 730 pç R
10 A 2.5
3/4" 20 pç Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirastic Ecoplus BWF Flexível) 16 mm² - Azul claro 1.8 m Tampa PVC p/ condulete 50 A 2 pç Lâmpadas Led 3 kA (54 W) 5 (Iluminação - Corredor A) Escala:
1.5 R
Curva 180° PVC rosca 1.5 mm² - Amarelo 833.3 m 16 mm² - Branco 1.8 m 125 A 2 pç Bulbo - A60 10 A Flores da Cunha - RS
1 função hexagonal 169 pç 3 kA (36 W) 6 (Iluminação - Corredor E) Indicada
1.1/2" 1 pç 1.5 mm² - Azul claro 531.8 m 16 mm² - Preto 1.8 m Tampa PVC p/ condulete 3/4" Eletroduto PVC flexível 8,5 W 20 pç 1.5 R
10 A
Curva 90° PVC longa rosca 1.5 mm² - Branco 281.4 m 16 mm² - Verde-amarelo 1.8 m 1 função retangular 21 pç Eletroduto leve Refletores 3 kA (100 W) 7 (Tomadas de uso geral - Corredor E) Obra: Prancha:
R
1.1/2"
1/2"
Luva PVC rosca
1 pç
1 pç
10 mm² - Azul claro
10 mm² - Branco
10 mm² - Preto
26.8 m
26.8 m
26.8 m
16 mm² - Vermelho
4 mm² - Azul claro
4 mm² - Branco
1.8 m
31.1 m
31.1 m
2 funções retangulares
3 funções retangulares
7 pç
20 pç
1"
3/4"
152.2 m
1082.4 m
148 W
Tubular Led
18W
31 pç

365 pç
10 A

10 A
3 kA

3 kA
2.5

1.5
(252 W) 8 (Iluminação - Saguão Ed. Física)
R
9 (Tomadas de uso geral - Saguão Ed.
(500 W) Física/Corredor D/Corredor A)
2/2
Dispositivo de Comando Eletroduto pesado R
1.1/2" 3 pç 10 mm² - Verde-amarelo 26.8 m 4 mm² - Preto 31.1 m Interruptor autom. por presença 3" 45.8 m Material p/ entrada serviço 10 A 2.5 Assunto:
3 kA (72 W)
10 (Iluminação - Corredor D) Universidade de
1.1/4" 8 pç 10 mm² - Vermelho 26.8 m 4 mm² - Verde-amarelo 31.1 m Armação secundária aço laminado R
220V - 500W resistivo 12 pç 4" 31.1 m 10 A 1.5 Diagramas unifilar e multifilar, quadros de cargas Caxias do Sul
3 kA (1000 W)
1/2" 2 pç 16 mm² - Azul claro 54 m 4 mm² - Vermelho 31.1 m 1 estribo 1 pç 11 (Reserva) e lista de materiais
Relé fotoelétrico Eletroduto PVC rosca R
2.5
2.1/2" 4 pç 16 mm² - Branco 54 m 50 mm² - Verde-amarelo 13.1 m fotocélula 1 pç Braçadeira galvan. tipo cunha Caixa inspeção de aterramento Disciplina:
3" 15 pç 16 mm² - Preto 54 m 95 mm² - Azul claro 13.1 m 200x200x200mm 1 pç
Trabalho de Conclusão II
Relé temporizado 1.1/2" 4 pç
3/4" 13 pç 16 mm² - Verde-amarelo 54 m 95 mm² - Branco 13.1 m Haste de aterramento aço/cobre
Curso:
Simples 1 pç 1.1/4" 27 pç
William Machado Pradella Engenharia Elétrica
4" 17 pç 16 mm² - Vermelho 54 m 95 mm² - Preto 13.1 m 2.1/2" 14 pç d=15mm, comprimento 2,4m 1 pç
95 mm² - Vermelho 13.1 m 3" 47 pç
119

ANEXO A – Tipos de linhas elétricas


(continua)

Fonte - ABNT NBR 5410:2008.


120

(continuação)

Fonte - ABNT NBR 5410:2008.


121

(continuação)

Fonte - ABNT NBR 5410:2008.


122

(continuação)

Fonte - ABNT NBR 5410:2008.


123

(continuação)

Fonte - ABNT NBR 5410:2008.


124

(conclusão)

Fonte - ABNT NBR 5410:2008.


125

ANEXO B – Queda de tensão em V/A.km, cabos Sintenax, Sintenax Flex e Voltalene

Fonte – PRYSMIAN, 2019.


126

ANEXO C – Cabos Isolados com PVC 70ºC

Fonte – NEXANS, 2015.


127

ANEXO D – Fator de localização da estrutura CD

Fonte - ABNT NBR 5419-2:2015.


128

ANEXO E – Valores e probabilidade PTA de uma descarga atmosférica em uma


estrutura causar choque a seres vivos devido a tensões de toque e de passo perigosas

Fonte - ABNT NBR 5419-2:2015.


129

ANEXO F – Valores de probabilidade PB dependendo das medidas de proteção para


reduzir danos físicos

Fonte - ABNT NBR 5419-2:2015.


130

ANEXO G – Fator de redução rt em função do tipo da superfície do solo ou piso

Fonte - ABNT NBR 5419-2:2015.


131

ANEXO H – Tipo de perda L1: valores médios típicos de LT, LF E LO.

Fonte - ABNT NBR 5419-2:2015.


132

ANEXO I – Fator de redução rP em função das providências tomadas para reduzir as


consequências de um incêndio.

Fonte - ABNT NBR 5419-2:2015.


133

ANEXO J – Fator de redução rt em função do risco de incêndio ou explosão na estrutura

Fonte - ABNT NBR 5419-2:2015.


134

ANEXO K – Fator hz aumentando a quantidade relativa de perda na presença de um


perigo especial

Fonte - ABNT NBR 5419-2:2015.


135

ANEXO L – Fator de instalação da linha CI

Fonte - ABNT NBR 5419-2:2015.


136

ANEXO M – Fator ambiental da linha CE

Fonte - ABNT NBR 5419-2:2015.


137

ANEXO N – Fator tipo de linha CT

Fonte - ABNT NBR 5419-2:2015.


138

ANEXO O – Valores da probabilidade PTU de uma descarga atmosférica em uma linha


que adentre a estrutura causar choque a seres vivos devido a tensões de toque perigosas.

Fonte - ABNT NBR 5419-2:2015.


139

ANEXO P – Valor da probabilidade PEB em função do NP para o qual os DPS foram


projetados

Fonte - ABNT NBR 5419-2:2015.


140

ANEXO Q – Valores da probabilidade PLD dependendo da resistência RS da blindagem


do cabo e da tensão suportável de impulso UW do equipamento

Fonte - ABNT NBR 5419-2:2015.


141

ANEXO R – Valores dos fatores CLD e CLI dependendo das condições de blindagem
aterramento e isolamento
(continua)

Fonte - ABNT NBR 5419-2:2015.


142

(conclusão)

Fonte - ABNT NBR 5419-2:2015.


143

ANEXO S – Tabela de Hastes Paralelas, Alinhadas E Igualmente Espaçadas

Fonte: Kindemann (1998).


144

ANEXO T – Orçamento Picktron Soluções


145

ANEXO U – Orçamento Recilux Reciclagem de Lâmpadas


146

ANEXO V – Orçamento Delbra Representações LTDA


147

ANEXO W – Orçamento Trento Comercial Elétrica e Hidráulica


(continua)
148

(continuação)
149

(conclusão)
150

ANEXO X – Orçamento Oliboni Escavações


151

ANEXO Y – Orçamento Picktron Soluções


152

ANEXO Z – Orçamento INSTALWATT


(continua)
153

(conclusão)

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