RESUMO DE DIREITO PENAL TABELA PARA PMERJ 4A PFD

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09/01/2023 Professor Jean Castelo

FURTO E FURTO DE COISA COMUM ROUBO EXTORSÃO E EXTORSÃO MEDIANTE


SEQUESTRO
ART.155 E 156 DO CP ART. 157 DO CP ART. 158-159 DO CP

FURTO SIMPLES ROUBO SIMPLES(OU PRÓPRIO) EXTORSÃO SIMPLES


Art. 155. Subtrair, para si ou para Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para Art. 158. Constranger alguém, mediante
outrem, coisa alheia móvel: si ou para outrem, mediante grave ameaça violência ou grave ameaça, e com o
Pena - reclusão, de um a quatro anos, ou violência a pessoa, ou depois de havê- intuito de obter para si ou para outrem
e multa. la, por qualquer meio, reduzido à indevida vantagem econômica, a fazer,
impossibilidade de resistência: tolerar que se faça ou deixar de fazer
Conduta Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e alguma coisa:
A conduta punida no tipo em estudo é multa. Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e
apoderar-se o agente, para si ou para multa.
outrem, de coisa alheia móvel, tirando- VIOLÊNCIA § 1º Se o crime é cometido por duas ou
a de quem a detém (diminui-se o A violência (vis absoluta) caracteriza-se mais pessoas, ou com emprego de
patrimônio da vítima). pelo emprego de força física ou ato arma, aumenta-se a pena de um terço
O apoderamento pode ser direto agressivo. Exs.: agarrar ou abraçar a até metade.
(apreensão manual) ou indireto vítima para imobilizá-la e subtrair seus 9
(valendo-se de interposta pessoa ou pertences; laçar a vítima com uma corda SOBRE A EXTORSÃO
até animais). para imobilizá-la; agredi-la com socos ou A tipologia do crime nos diz qual é a
Da análise do tipo em estudo, fica chutes para subjugá-la; derrubá-la no chão conduta proibida pelo agente, que, no
claro que o objeto material do crime com uma rasteira, empurrá-la com força; caso em questão, é constranger.
deve ser coisa alheia móvel, desferir pauladas etc. O constranger, no tipo penal da extorsão,
economicamente apreciável. O O ato de desferir facada ou disparo de significa obrigar, coagir a fazer alguma
interesse apenas moral ou sentimental arma de fogo contra a vítima constitui coisa ou forçar a que se deixe de fazê-la.
da coisa, desde que relevantes, emprego de violência e caracteriza roubo; A elementar do crime, assim como no
segundo alguns, também configura o porém, se o agente o fez com intenção de crime de roubo, também é a violência ou
crime, pois não deixa de integrar o matar a vítima, responde por crime de a grave ameaça.
patrimônio de alguém. latrocínio, consumado ou tentado, Ainda, é necessário que haja a finalidade
dependendo do resultado morte, se especial de obter para si ou para outrem
Consumação e tentativa consumado ou tentado. uma vantagem econômica indevida.
No que tange à consumação, há Quando o agente dá uma violenta Trata-se de um crime formal, ou seja,
quatro correntes disputando a trombada na vítima para desequilibrá-la e, não se exige que a vantagem econômica
prevalência: em seguida, subtrai sua bolsa ou carteira, seja obtida de fato.
a) contrectatio: a consumação se dá responde por crime de roubo porque a Se esta ocorrer, será somente um
pelo simples contato entre o agente e trombada é uma forma de violência. exaurimento do crime, influenciando na
a coisa alheia, dispensando o seu pena imposta.
deslocamento; Teoria adotada Lembre-se de que o iter criminis, ou
b) amotio (ou apprehensio): dá-se a Da apprehensio ou amotio: é a teoria caminho do crime, são as etapas
consumação quando a coisa mais aceita e atualmente a mais aplicada percorridas pelo agente para a prática do
subtraída passa para o poder do pela jurisprudência e doutrina. ilícito penal, sendo seis essas etapas:
agente, mesmo que num curto Para essa teoria, o delito de roubo  Cogitação (que é o planejamento do
espaço de tempo, consuma-se no momento em que o agente crime, fase na qual surge a intenção do
independentemente de se torna possuidor da res furtiva mediante agente em cometer o ilícito);
deslocamento ou posse mansa e grave ameaça ou violência, ainda que não  Preparação (é a fase em que o
pacífica; obtenha a posse tranquila do bem, sendo agente começa a externar a sua vontade,
c) ablatio: a consumação ocorre desnecessário que saia da esfera de preparando-se com o necessário para a
quando o agente, depois de apoderar- vigilância da vítima, com a simples prática do crime);
se da coisa, consegue deslocá-la de modificação da posse pelo agente
um lugar para outro; concerne consumado o delito.
 Execução (prática do crime
propriamente dita);
d) ilatio: para ocorrer a consumação, a
coisa deve ser levada ao local CUIDADO NO CONCURSO  Consumação (quando o agente
desejado pelo ladrão para ser mantida Violência Própria é aquela forma que se realiza toda a conduta prevista no tipo
a salvo. dá por meio de uma grave ameaça, que penal), e
O STF e o STJ adotam a segunda intimida a vítima ou por meio da violência  Exaurimento (quando, esgotada a
(amotio). propriamente dita, com a aplicação de consumação, persistem os efeitos lesivos
força física contra o ofendido. da conduta).
Vejamos 02 exemplos: Tal entendimento inclusive já foi
 O agente entra em um mercado e sumulado pelo STJ, conforme se verifica:
aponta uma arma de fogo para o
atendente e exige todo o dinheiro do Súmula 96/STJ 
caixa. É um caso claro de grave ameaça; Extorsão.
 O agente que impõe sua força física Consumação.
Caracterização. CP, art. 158, caput.
contra uma vítima para tomar o seu
O crime de extorsão consuma-se
celular, agredindo-a para subtrair o bem. É
independentemente da obtenção da
um caso de violência física.
vantagem indevida. 
Já a Violência Imprópria é aquela que se
Isso não quer dizer que não caiba
dá quando o sujeito utiliza de artifícios
tentativa no crime de extorsão. Caso a
para conseguir reduzir a capacidade de
ação criminosa seja interrompida por
resistência da vítima enquanto subtrai
circunstância alheia à vontade do
seus bens. Destaco que a lei penal, na

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segunda parte do caput do art. 157 do agente, ocorrerá crime na sua
Código Penal, enfatiza a expressão “por modalidade tentada.
qualquer meio”, abarcando todas as
formas de reduzir a possibilidade do EXTORSÃO QUALIFICADA
ofendido em resistir. § 2º Aplica-se à extorsão praticada
Vejamos o tradicional exemplo da doutrina mediante violência o disposto no § 3º do
 O agente, objetivando subtrair a artigo anterior.
carteira e joias de determinada pessoa,
coloca sonífero em sua bebida que, por O parágrafo 2º faz menção ao §3° do
estar desacordada, fica impossibilitada de artigo 157 do CP, que trata do roubo
resistir à subtração de seus bens. qualificado(pelo resultado). Faz
referência à situação em que do roubo
LEMBRE-SE, NO ROUBO IMPRÓPRIO, A resulta uma lesão corporal de natureza
VIOLÊNCIA PRÓPRIA! grave, quando a pena será de 7 a 18
anos e multa; ou, ainda, quando do
ROUBO IMPRÓPRIO roubo resultar morte, quando a pena será
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo de 20 a 30 anos de reclusão e multa.
depois de subtraída a coisa, emprega Assim, a pena será a mesma caso a 9
violência contra pessoa ou grave ameaça, extorsão tenha esses resultados(ou seja,
a fim de assegurar a impunidade do crime extorsão qualificada).
ou a detenção da coisa para si ou para
terceiro. SEQUESTRO RELÂMPAGO
§ 3º Se o crime é cometido mediante a
SOBRE O ROUBO IMPRÓPRIO restrição da liberdade da vítima, e essa
A violência ou grave ameaça, no roubo condição é necessária para a obtenção
impróprio, é utilizada APÓS a subtração da vantagem econômica, a pena é de
com o objetivo de: reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos,
1. Assegurar a impunidade do crime; além da multa; se resulta lesão corporal
2. Detenção de coisa para si ou para grave ou morte, aplicam-se as penas
terceiro. previstas no art. 159, §§ 2º e 3º,
É o que ocorre, por exemplo, quando, após respectivamente.
o subtrair bens de uma loja, o agente,
surpreendido pela existência de câmeras Temos também a situação do parágrafo
no local, ameaça o balconista de morte 3º, que trata da hipótese em que houver
com objetivo de assegurar a impunidade restrição da liberdade da vítima.
do crime. Nessa situação, a pena base será
alterada para 6 a 12 anos de reclusão.
ROUBO COMO CRIME COMPLEXO Como há alteração da pena base, trata-
O roubo é um dos crimes complexos do se também de uma modalidade
nosso CP, mais conhecidos, é complexo qualificada do crime, inclusive está no rol
porque há junção de dois ou mais crimes. taxativo dos crimes hediondos.
Portanto, o crime de roubo é composto por Nesse caso é necessário que ocorra a
um constrangimento, ameaça ou violência, privação da liberdade da vítima e atenda
acrescido do furto. a alguns requisitos.
É um crime complexo, pois atinge mais de
um bem jurídico: o patrimônio e a liberdade a. A privação deve ocorrer por tempo
individual (no caso de ser empregada razoável, geralmente de poucas horas.
“grave ameaça”) ou a integridade corporal Ultrapassando o que se considera tempo
(nas hipóteses de “violência”). razoável, o agente poderá responder por
Com a ocorrência do crime complexo, há o sequestro em concurso com o crime de
desaparecimento dos crimes autônomos. extorsão.
Todavia, para que o crime complexo seja Vale lembrar que não existe um período
consumado é necessário que todo o tipo pré-determinado do que será
penal seja realizado. considerado como tempo razoável,
Por exemplo: se o agente pretende circunstância que deve sempre ser
praticar um crime de roubo, mas avaliada no caso concreto.
consegue apenas empregar o
constrangimento, a ameaça ou violência b. Outro requisito é que a privação da
sem conseguir subtrair o objeto liberdade deve ser um meio ou condição
desejado, o crime complexo restará necessária para que o agente tenha
tentado. Não há mais como separar um sucesso na obtenção da vantagem
crime do outro. Perceba que os crimes econômica.
perderam sua autonomia, não mais O exemplo clássico ocorre quando a
subsistindo sozinhos. vítima tem seu cartão subtraído, é
obrigada a acompanhar o agente para
que efetue saques no caixa eletrônico.

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Diferença entre roubo próprio e
impróprio

CAUSA ESPECIAL DE AUMENTO ROUBO CIRCUNSTANCIADO (ou EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO


DE PENA majorado) Art. 159. Sequestrar pessoa com o fim
§ 1º A pena aumenta-se de um terço, § 2º  A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) de obter, para si ou para· outrem,
se o crime é praticado durante o até metade:        qualquer vantagem, como condição ou
repouso noturno. I – (revogado);  preço do resgate:
II - se há o concurso de duas ou mais Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15
Cuidado no concurso com a pessoas; (quinze) anos.
expressão “repouso noturno” III - se a vítima está em serviço de
O critério para definir repouso noturno transporte de valores e o agente conhece Nesse crime, o sequestro é puramente
é variável, não se identificando com a tal circunstância. um meio para a obtenção de condição ou
noite, mas sim com o tempo em que a IV - se a subtração for de veículo preço de resgate.
cidade ou local costumeiramente automotor que venha a ser transportado São os elementos do tipo a privação da
recolhe-se para o repouso diário. para outro Estado ou para o exterior;  liberdade da vítima e o fim específico de
A incidência da majorante depende de V - se o agente mantém a vítima em seu agir visando a obter para si ou para
o crime ser praticado em local de poder, restringindo sua liberdade. outrem vantagem. Em geral, fala-se de
moradia (não necessariamente imóvel, VI – se a subtração for de substâncias condição de preço ou resgate.
podendo, por exemplo, ser um trailer, explosivas ou de acessórios que, conjunta Vale ressaltar que, embora a lei não o
habitado e com seus moradores ou isoladamente, possibilitem sua determine, a jurisprudência e a doutrina
repousando (nesse sentido: fabricação, montagem ou emprego.             majoritária entendem que se aplica,
RT714/393) ou ausentes, não VII - se a violência ou grave ameaça é nesse tipo penal, apenas a vantagem
importando que o trailer, a casa, o exercida com emprego de arma econômica, não se aplicando outros tipos
estabelecimento seja habitado ou não branca;         de vantagem (como por exemplo,
Ressalta-se, que o STJ decidiu ser sexual).
possível a aplicação da majorante CONCURSO DE PESSOAS É importante observar, contudo, que há
também no furto qualificado, pois não Para a configuração dessa majorante, é posição minoritária (por exemplo,
há incompatibilidade entre esta necessário haver concurso de ao menos Damásio de Jesus) que entende ser
circunstância e aquelas que qualificam duas pessoas, independente da cabível qualquer tipo de vantagem.
o delito, nem há prejuízo para a imputabilidade, ou da identificação do Quando se pensa em extorsão mediante
dosimetria da pena, tendo em vista segundo agente. sequestro, geralmente imagina-se a
que o juiz parte da pena-base relativa vítima sendo levada para um cativeiro.
à forma qualificada e faz incidir o VÍTIMA EM SERVIÇO DE TRANSPORTE Não é necessário que haja um efetivo
aumento de um terço na terceira fase DE VALORES deslocamento da vítima para que o
de aplicação. Importante destacar que a expressão crime se caracterize.
Assim deixamos bem definido: “valores” abrange outros bens de valor Uma pessoa pode ser vítima desse tipo
a. Aplica-se tanto ao furto simples econômico, e não só valores de casas penal em sua própria residência, desde
quanto ao furto qualificado; bancárias, o conhecido “carro-forte”. Essa que o agente a prive de sua liberdade e
b. Aplica-se ainda que se trate de casa majorante tem sido aplicada pela exija preço ou condição de resgate para
desabitada ou estabelecimento jurisprudência também no roubo aos que ela possa voltar a exercer seu direito
comercial. Correios, em que a competência irá variar de ir e vir.
de acordo com a agência que foi roubada -
se franqueada, irá para a Justiça Estadual; CONDIÇÃO DE RESGATE E PREÇO
se agência dos próprios correios, irá para a DE RESGATE
Justiça Federal, já que a empresa em O tipo penal fala em condição ou preço
questão é federal. do resgate, expressões que podem
causar confusão.
Mas destacamos as diferenças:
Condição de resgate diz respeito a

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qualquer tipo de comportamento, por
SUBTRAÇÃO DE VEÍCULO parte do sujeito passive, idôneo a
AUTOMOTOR TRANSPORTADO PARA proporcionar uma vantagem econômica
OUTRO ESTADO OU PARA O EXTERIOR ao criminoso. A vítima patrimonial faz ou
Assim como essa majorante no furto, aqui deixa de fazer algo que possa beneficiar
também é indispensável que o veículo o sequestrador. Exemplos: a assinatura
transpasse a fronteira.  de um cheque, entrega de um
documento, elaboração de uma nota
AGENTE QUE MANTÉM A VÍTIMA EM promissória, etc. De outro lado, a
SEU PODER, RESTRINGINDO SUA elementar preço de resgate se relaciona
LIBERDADE à exigência de um valor em dinheiro ou
Para configuração dessa majorante, é em qualquer outra utilidade econômica.
necessário que o agente prive a liberdade Neste caso, o ofendido ou seus
da vítima com finalidade específica de familiares pagam alguma quantia em
subtrair o bem. Não se pode confundir com troca da liberdade do sequestrado
a privação desnecessária e prolongada da Dessa forma, enquanto a condição
liberdade, que configura roubo em envolve uma ação ou omissão da vítima
concurso material com o sequestro.  almejada pelo agente, o preço envolve 9
O crime foi incluso na Lei de crimes tão somente o pagamento de uma
hediondos. quantia pela liberdade.

SUBTRAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS POSSIBILIDADE DE MULTIPLICIDADE


EXPLOSIVAS DE SUJEITO PASSIVO
Essa majorante do roubo foi criada com É bastante comum que, no crime de
intuito de evitar o ataque aos caixas extorsão mediante sequestro, a vítima
eletrônicos. Não é considerado crime seja obrigada a acionar seus familiares
hediondo como o furto com uso de para o pagamento do preço de resgate.
explosivos. Contudo, nada impede que o próprio
sequestrado satisfaça a exigência do
VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA agente. Ex.: A vítima é sequestrada após
EXERCIDA COM EMPREGO DE ARMA ser abordada na entrada da garagem de
(BRANCA E DE FOGO) casa pelos sequestradores, armados, a
A majorante da Arma Branca está contida obrigam a entrar na própria casa e
no §2º, inciso VII (aumento de 1/3 até exigem dela o pagamento do preço de
metade), ao passo que a majorante da resgate em bitcoins, que após a
Arma de Fogo está contida no §2º-A, inciso confirmação da transferência da “moeda
I (aumento de 2/3) e no §2º-B, I (aumento virtual” ao equivalente a mais de 50
em dobro).  milhões de reais, empregam fuga do
local.
Ter em mente essas duas situações é
importante para definirmos a
possibilidade de multiplicidade de
sujeitos passivos no crime de extorsão
mediante sequestro, ou seja, a
possibilidade de que haja mais de uma
vítima para o mesmo crime exercendo
papéis diferentes dentro dele.
Tal posição é defendida na doutrina e é
bem aceita pela jurisprudência.
Teríamos, nessa hipótese a situação de
uma pessoa que é sequestrada e outra é
acionada para pagamento, nesse caso
mais de uma vítima (a que foi
sequestrada e aquela de quem se
demandou o pagamento de resgate),
sendo uma atingida em sua liberdade e
outra em seu patrimônio. Diferentes, mas
as duas sujeitos passivos de extorsão
mediante sequestro.
Na hipótese de a própria vítima efetuar o
pagamento, naturalmente, temos um
único sujeito passivo.

Consumação e tentativa
O crime de extorsão mediante sequestro
é formal, consumando-se com a privação
da liberdade da vítima, configurando o
recebimento do resgate mero
exaurimento, a ser considerado pelo
magistrado na dosagem da pena (nesse
sentido: STF, informativo 27).
Trata-se de crime permanente, isto é,
admite flagrante a qualquer tempo da

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privação (art. 302, I, do CPP),
começando a correr a prescrição
somente depois de cessada a
permanência (art. 111, III, do CP).
O período de privação da liberdade da
vítima, ainda que breve, não
descaracteriza o crime, podendo
influenciar na fixação da pena.
Neste sentido:
"O sequestro pode ser longo ou breve,
indiferentemente, desde que tenha
idoneidade para produzir na vítima a
certeza de que a supressão de sua
liberdade não será passageira e está, no
mínimo, condicionada à satisfação da
exigência apresentada para o resgate. A
elasticidade do tempo de privação da
liberdade é circunstância que o legislador 9
considerou para a dosagem de pena."
A tentativa é possível, quando o agente,
por circunstâncias alheias à sua vontade,
não consegue privar a vítima de sua
liberdade, havendo intenção de
futuramente exigir vantagem como
condição para libertá-la.

FURTO PRIVILEGIADO ROUBO MAJORADO PELO MEIO DE EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO


§ 2º Se o criminoso é primário, e é de EXECUÇÃO(ARMA DE FOGO – USO QUALIFICADA
pequeno valor a coisa furtada, o juiz PERMITIDO E DE EXPLOSIVOS) § 1º Se o sequestro dura mais de 24
pode substituir a pena de reclusão § 2º-A  A pena aumenta-se de 2/3 (dois (vinte e quatro) horas, se o sequestrado
pela de detenção, diminuí-la de um a terços):                 (é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60
dois terços, ou aplicar somente a pena I – se a violência ou ameaça é exercida (sessenta) anos, ou se o crime é
de multa. com emprego de arma de fogo;                 cometido por bando-ou quadrilha:
II – se há destruição ou rompimento de Pena- reclusão, de 12 (doze) a 20
SOBRE O PEQUENO VALOR DA obstáculo mediante o emprego de (vinte) anos.
COISA explosivo ou de artefato análogo que
A coisa subtraída de pequeno valor, cause perigo comum.                 SOBRE A DURAÇÃO DA EXTORSÃO
no conceito assentado da MEDIANTE SEQUESTRO
jurisprudência, é aquela que não ROUBO MAJORADO PELO MEIO DE Quando o sequestro durar mais de 24
ultrapassa a importância de um salário EXECUÇÃO(ARMA DE FOGO – USO horas, entendeu o legislador que a
mínimo(vigente à época dos fatos). RESTRITO OU PROIBIDO) reprovação moral do ato criminoso é
§ 2º-B.  Se a violência ou grave ameaça é maior em razão do tempo prolongado,
CUIDADO NO CONCURSO – exercida com emprego de arma de fogo de que provoca mais danos à vítima e seus
possibilidade de aplicação do uso restrito ou proibido, aplica-se em dobro familiares.
privilégio no furto qualificado: a pena prevista no caput deste Ainda, temos a situação em que o
O STJ editou a súmula n° 511 neste artigo.           sequestrado é menor de 18 anos ou
sentido: maior de 60 anos. Vítimas nessas
"É possível o reconhecimento do ARMA BRANCA é considerada como condições têm uma maior
privilégio previsto no § 4° do art. 155 sendo qualquer objeto confeccionado sem vulnerabilidade, justificando-se uma
do CP nos casos de crime de furto finalidade bélica, mas capaz de intimidar, reprimenda maior para a conduta.
qualificado, se estiverem presentes a de ferir (ex.: Faca, pedra, vidro, etc).  É importante destacar que essa
primariedade do agente, o pequeno circunstância precisa ser de
valor da coisa e a qualificadora for de ARMA DE BRINQUEDO E ARMA DE conhecimento do agente, ou seja, ele
ordem objetiva''. FOGO SEM MUNIÇÃO NÃO POSSUEM precisa saber que a vítima tem menos de
Nota-se que o enunciado destaca a PERICULOSIDADE, e portanto, em tese, 18 ou mais de 60 anos. Caso contrário,
aplicação do privilégio somente diante não são consideradas para fins de será possível alegar o erro de tipo,
de qualificadoras objetivas. A ressalva majoração da pena nesse caso. Apesar de previsto no artigo 20 do CP. Tais
foi feita porque, de acordo com a ser consenso na jurisprudência quanto à circunstâncias serão avaliadas de acordo
jurisprudência do tribunal, o abuso de arma de brinquedo, no caso da arma de com cada caso específico, pois pode ser,
confiança tem natureza subjetiva fogo desmuniciada os tribunais divergem. por exemplo, que o agente alegue
(neste sentido: HC 200895/RDJe Para o STF, a arma de fogo desmuniciada verdadeiramente não saber qual a idade
27/05/2013). é causa de incidência da majorante em da vítima, mas que esteja bem óbvio que
razão do alto grau de reprovabilidade da se trata de uma criança ou de um ancião.
conduta. Por outro lado, para o STJ, isso No erro de tipo, o agente desconhece
não seria causa de incidência da que está praticando uma das
majorante em questão, já que não há elementares do tipo e, por tal motivo,
periculosidade concreta na arma sem apenas pode ser punido se o crime for
munição.  previsto em sua modalidade culposa.
Nessa situação, não se aplicará a
Importante destacar que a jurisprudência qualificadora, mas sim a figura do caput.
entende que não é necessário que haja Ainda no mesmo parágrafo temos a

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apreensão da arma para que haja a situação em que o crime é praticado por
configuração da majorante. Além disso, quadrilha ou bando.
não necessita de perícia se provado o uso Lembre-se de que a Lei 12.850/2013
e eficácia da arma por outros meios, alterou o crime até então chamado de
segundo o STJ. quadrilha ou bando, que passou a se
chamar associação criminosa, previsto
O pacote anticrime previu que crimes no artigo 288 do Código Penal.
cometidos com o emprego de qualquer Além disso, a referida lei também alterou
tipo de arma de fogo são crimes o número de participantes necessários
hediondos – CUIDADO QUANTO AO para que se caracterize a associação,
CRIME DE HOMICÍDIO(só é qualificado que passou a ser de 3 ou mais.
no uso de arma de fogo de uso restrito A associação criminosa, além da
e proibido – É HEDIONDO).   quantidade de pessoas, também exige
certa estabilidade ou permanência do
vínculo entre elas, bem como a finalidade
de praticar um número indeterminado de
delitos (ou seja, não existe associação
para prática de um único crime, ainda 9
que existam três ou mais envolvidos).
Para que se possa então aplicar a
qualificadora, é preciso que fique
demonstrada a real existência de
associação criminosa,

FURTO EQUIPARADO ROUBO QUALIFICADO(pelo resultado) §2°. Se do fato resulta lesão corporal
§ 3º Equipara-se à coisa móvel a §3º  Se da violência resulta:                 de natureza grave:
energia elétrica ou qualquer outra que  I – lesão corporal grave, a pena é de Pena- reclusão, de 16 (dezesseis) a 24
tenha valor econômico. reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e (vinte e quatro) anos.
multa;
Cláusula de equiparação (§ 3")  II – morte, a pena é de reclusão de 20 É importante observar que somente
O furto consiste na subtração de coisa (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.  ocorrerá a qualificadora se a vítima do
alheia móvel para si ou para outrem. O sequestro for a vítima da lesão corporal
§ 3° equipara à coisa móvel a energia "Latrocínio" grave e não qualquer outro envolvido.
elétrica e outras (genética, mecânica, A hipótese do inciso II é o conhecido crime A qualificadora se aplica tanto no caso
térmica e a radioatividade), desde que de latrocínio. Esse crime é chamado de das lesões corporais graves, previstas no
tenham valor econômico. complexo, pois tutela tanto a vida quanto o artigo 129, §2º do Código Penal, quanto
Lê-se na Exposição de Motivos da patrimônio. Apesar dessa natureza, ele nas gravíssimas, previstas no artigo 129,
Parte Especial do Código Penal (item não deixa de ser um crime contra o §3º do mesmo código.
56): "Para afastar qualquer dúvida, é patrimônio, já que no latrocínio, a morte é É importante também destacar que a
expressamente equiparada à coisa um meio para atingir o patrimônio da qualificadora se aplica para lesões
móvel, e consequentemente vítima.  provocadas por dolo ou culpa.
reconhecida como possível objeto de Importante ressaltar que a morte, no Somente não se aplicará a qualificadora
furto, a 'energia elétrica ou qualquer latrocínio, precisa ser atribuível ao menos se a lesão for provocada por motivo de
outra que tenha valor econômico'. a título de culpa ao agente (imprudência, força maior ou caso fortuito. Aqui é
Toda energia economicamente imperícia, negligência). Não é necessário, necessário nos lembrarmos da previsão
utilizável e suscetível de incidir no pois, comprovar dolo para que o agente do artigo 19 do Código Penal, segundo o
poder de disposição material e incorra nesse tipo penal.  qual o agente só responde pelo resultado
exclusiva de um indivíduo (como, por Além disso, o resultado deverá advir que agrava especialmente a pena se o
exemplo, a eletricidade, a diretamente da violência, e não houver provocado ao menos
radioatividade, a energia genética dos simplesmente da grave ameaça. Se culposamente.
reprodutores etc.). decorrer de ameaça, haverá concurso
Mas como ajustar ao ordenamento formal de crimes (roubo + lesão §3º. Se resulta a morte:'
penal a subtração de sinal de televisão corporal/homicídio, a depender do caso). Pena- reclusão, de 24 (vinte e quatro) a
a cabo (servindo a mesma pergunta Caso contrário, haverá concurso material. 30 (trinta) anos.
para a subtração de pulso telefônico)? Outro entendimento que os tribunais
''A energia se consome, se esgota, adotam é acerca da impossibilidade de Aqui valem as mesmas observações
diminui, e pode, inclusive, terminar, ao se aplicar as majorantes do §§2º, 2º-A e feitas na lesão corporal.
passo que 'sinal de televisão' não se 2º-B às modalidades qualificadas do A qualificadora somente se aplica se a
gasta, não diminui; mesmo que metade roubo.  morte for da vítima da privação da
do País acesse o sinal ao mesmo Para saber se o latrocínio é tentado ou liberdade, não se aplicando se a vítima
tempo, ele não diminui, ao passo que, consumado, é preciso analisar o êxito ou foi outro envolvido no evento.
se fosse a energia elétrica, entraria em não da morte. Não importa se a subtração Caso ocorra a morte de qualquer outro
colapso. Não se pode adotar foi tentada ou consumada, sempre que envolvido, o agente responderá por dois
interpretação extensiva para sustentar houver morte tentada, haverá latrocínio crimes, homicídio e extorsão mediante
que o §3° equiparou a coisa móvel 'a tentado. Na mesma lógica, sempre que sequestro.
energia elétrica ou qualquer outra houver morte consumada, haverá A morte pode ser ainda provocada por
coisa', quando na verdade se refere a latrocínio consumado. dolo ou culpa (negligência ou
'qualquer outra energia'. imprudência).
Se a pretensão do legislador fosse A qualificadora somente não será
essa, equiparar coisa móvel a coisa aplicada se a morte for provocada por
que tenha valor econômico, poderia ter caso fortuito ou força maior, também em
utilizado uma forma mais clara, por obediência ao previsto no artigo 19 do

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exemplo, 'equipara-se à coisa móvel Código Penal.
outra que tenha valor econômico'.
Afora o fato de, em não sendo energia, DELAÇÃO PREMIADA
não poder ser objeto material do crime §4º Se o crime é cometido em
de furto, o 'sinal de televisão' tampouco concurso, o concorrente que o denunciar
pode ser subtraído, pois, como já à autoridade, facilitando a libertação do
afirmamos, subtrair significa retirar, sequestrado, terá sua pena reduzida de
surrupiar, tirar às escondidas a coisa 1(um) a 2/3 (dois terços).
móvel de alguém. Ora, quem utiliza
clandestinamente de 'sinal de A delação premiada é uma forma de
televisão' não o retira e tampouco dele beneficiar o agente que, tendo
se apossa, não havendo qualquer participado do crime em concurso com
diminuição do patrimônio alheio, que, outros agentes, facilita a apuração do
em última instância, é o bem jurídico crime por meio de denúncia espontânea
protegido no crime de furto." Ao dos demais envolvidos.
indicar, corretamente, que a conduta A delação permite a redução da pena de
mencionada não se adequa um a dois terços e observa alguns
tipicamente ao delito desenhado no requisitos: 9
art. 155, par.3º do CPB, o STF A. o crime deve ter sido praticado em
advoga que na legislação específica concurso;
há dispositivo tratando diretamente do B. um dos agentes deve tê-lo denunciado
caso descrito, qual seja o art. 35 da à autoridade e
Lei 8.977/95: C. deve ter havido, por conseguinte, a
Art. 35. Constitui ilícito penal a facilitação da liberdade do sequestrado.
interceptação ou a recepção não Há posicionamento da doutrina no
autorizada dos sinais de TV a Cabo . sentido de que a delação prevista no
Não havendo pena, não incorrendo em parágrafo 4° do artigo 159 do Código
preceito secundário, a atipicidade da Penal foi revogada tacitamente pela Lei
conduta é evidenciada! POSIÇÃO DO 12.85/2013, que disciplinou a delação
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL premiada impondo outros procedimentos.
. Embora exista esse entendimento, ele
não está consolidado, havendo ainda
julgados reconhecendo a validade da
delação prevista no crime de extorsão.

FURTO QUALIFICADO
§ 4º A pena é de reclusão de dois a
oito anos, e multa, se o crime é
cometido:
I - com destruição ou rompimento de
obstáculo à subtração da coisa;
II - com abuso de confiança, ou
mediante fraude, escalada ou
destreza;
III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou
mais pessoas.

Furto qualificado – Existem várias


hipóteses que qualificam o furto. São
elas:
§ Destruição ou rompimento de
obstáculo à subtração da coisa –
Aquela conduta do agente que destrói
ou rompe um obstáculo colocado de
forma a impedir o furto. Se a violência
for exercida contra o próprio bem
furtado, não há a qualificadora.
§ Abuso de confiança, fraude,
escalada ou destreza – No abuso de
confiança o agente se aproveita da
confiança nele depositada, de forma
que o proprietário não exerce vigilância
sobre o bem, por confiar no infrator. Na
fraude o infrator emprega algum
artifício para enganar o agente e furtá-
lo. Na escalada o agente realiza um
esforço fora do comum para superar
uma barreira física (ex.: Saltar um
muro ALTO). A superação da barreira
pode se dar de qualquer forma, não
apenas pelo alto (ex.: Escavação de

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um túnel subterrâneo), desde que não
ocorra a destruição da barreira (Neste
caso, teríamos a qualificadora do
rompimento de obstáculo). Na
destreza o agente se vale de alguma
habilidade peculiar (ex.: Batedor de
carteira, que furta com extrema
destreza, sem ser percebido). Se a
vítima percebe a ação, o agente
responde por tentativa de furto
simples, e não por tentativa de fu rto
qualificado, pois o agente não agiu
com destreza alguma.
§ Chave falsa – O conceito de
“chave falsa” abrange: a) A cópia da
chave verdadeira, mas obtida sem
autorização do dono; b) uma chave
diversa da verdadeira, mas alterada 9
com a finalidade de abrir a fechadura;
c) Qualquer objeto capaz de abrir
uma fechadura sem provocar sua
destruição (pode ser um grampo de
cabelo, por exemplo).
§ Concurso de pessoas – Nessa
hipótese o crime será qualificado se
praticado por duas ou mais pessoas
em concurso de agentes. Em caso de
associação criminosa - Todos
respondem pelo furto qualificado pelo
concurso de pessoas + associação
criminosa em concurso MATERIAL
(STJ).

FURTO COM USO DE EXPLOSIVO


OU ARTEFATO ANÁLOGO
§ 4º-A. A pena é de reclusão de 4
(quatro) a 10 (dez) anos e multa, se
houver emprego de explosivo ou de
artefato análogo que cause perigo
comum.

FURTO MEDIANTE FRAUDE EM


QUE O MEIO DE EXECUÇÃO SÃO
DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS OU
INFORMÁTICOS
§ 4º-B. A pena é de reclusão, de 4
(quatro) a 8 (oito) anos, e multa, se o
furto mediante fraude é cometido por
meio de dispositivo eletrônico ou
informático, conectado ou não à rede
de computadores, com ou sem a
violação de mecanismo de segurança
ou a utilização de programa malicioso,
ou por qualquer outro meio fraudulento
análogo.

CAUSA ESPECIAL DE AUMENTO


DE PENA - §4ºB(SOMENTE)
§ 4º-C. A pena prevista no § 4º-B
deste artigo, considerada a relevância
do resultado gravoso:
I - aumenta-se de 1/3 (um terço) a 2/3
(dois terços), se o crime é praticado
mediante a utilização de servidor
mantido fora do território nacional;
II - aumenta-se de 1/3 (um terço) ao
dobro, se o crime é praticado contra
idoso ou vulnerável.

FURTO DE VEÍCULO
AUTOMOTOR(INTERESTADUAL OU

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INTERNACIONAL) - QUALIFICADO
§ 5º A pena é de reclusão de três a
oito anos, se a subtração for de
veículo automotor que venha a ser
transportado para outro Estado ou
para o exterior.

FURTO DE SEMOVENTE
DOMESTICÁVEL OU CRIME DE
ABIGEATO - QUALIFICADO
§ 6º A pena é de reclusão de 2 (dois) a
5 (cinco) anos se a subtração for de
semovente domesticável de produção,
ainda que abatido ou dividido em
partes no local da subtração
9
FURTO DE SUBSTÂNCIAS
EXPLOSIVAS OU DE ACESSÓRIOS
§ 7º A pena é de reclusão de 4
(quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a
subtração for de substâncias
explosivas ou de acessórios que,
conjunta ou isoladamente, possibilitem
sua fabricação, montagem ou
emprego

Furto de coisa comum


Art. 156. Subtrair o condômino, co-
herdeiro ou sócio, para si ou para
outrem, a quem legitimamente a
detém, a coisa comum:
Pena - detenção, de seis meses a dois
anos, ou multa.
§ 1º Somente se procede mediante
representação.
§ 2º Não é punível a subtração de
coisa comum fungível, cujo valor não
excede a quota a que tem direito o
agente.

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