Aps - Saúde Pública

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Centro Universitário das Faculdades

Metropolitanas Unidas
Graduação em Enfermagem - Políticas
Públicas de Saúde
Thalita Dayane de Oliveira- 3325820
Atividade Prática Supervisionada – APS

Sra. Josefa
61 anos, cas ada há 40 anos, 2
filhos (Hamilton e Verônica),
aposentada há 6
anos – trabalhou c omo costureira em
uma fábrica de camisetas –
hipertensa e
diabética de longa data (atualmente
estas comorbidades encontram-se
descompensadas). Sempre frequentou a
Unidade Básica de Saúde (UBS) onde
residiam anteriormente, no entanto,
atualmente se dedica apenas às
tarefas
domésticas e aos cuidados com seu
sogro.
- Possibilidades dentro da Rede de
Atenção à Saúde:
• Acompanhamento com a Equipe da
At enção Bás ica (AB),
presencialmente e através de visitas
domiciliares;
• Orientar consultas com o Médico
Geriatra;
• Incentivar o controle da Hi pertensão
e Diabetes, com a monitorização da
pressão arterial to dos os dias durante
uma semana p ela Enfermeira da
UBS, além de incluí-l a no Programa de
Monitoramento Glicêmico (AMC);
• Encaminhar à At enção Es
pecializada para acompanhamento da
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e
Diabetes, em nível ambulatorial
especializado, com consultas com
Endocrinologista e Cardiologista;
• Encaminhar para o acompanhamento
nutricional e planejamento de dieta
hipossódica e hipoglicêmica com a
Enfermeira ou Nutricionista d a AB;
• Cadastrar e aconselhar a participação
no Programa Hiperdia, que permite
gerar informação para aquisição,
dispensação e distribuição d e
medicamentos de forma regular e
sistemática a todos os pacientes
cadastrados;
• Orientar sobre a importância do
apoio psicoemocional diante dos
problemas relacionados ao seu filho,
sobrecarga de cuidados
relacionados ao seu sogro e pouco
contato com a filha;

Sr. Antônio
60 anos, casado h á 40 anos com
Dona Josefa, 2 filhos (Hamilton e
Verônica),
torneiro mecânico, não possui
cadastro na UBS, pois prefere ir ao
médico do
plano de saúde, hipertenso e
diabético de longa data, não faz
controle regular
de seus níveis tensionais e
glicêmicos, além de raramente
comparecer às
consultas agendadas em seu plano de
saúde.
- Possibilidades dentro da Rede de
Atenção à Saúde:
• Receber orientação do Agente
Comunitário de Saúde (ACS) sobre a
importância do seu cadastro na re de
pública, enfatizando que não
precisará deixar de usar o seu convênio
médico;
• Tentar criar vínculo e ganhar a
confiança para que,
consequentemente,
ele aceite o cadastro na UBS;
• Descobrir o motivo p elo nã o
compar ecimento às consultas
agendadas
pelo plano de saúde, procurar sanar
suas d úvidas e orientá-lo sobre a
importância do acompanhamento médico
às doenças crônicas;
• Orientar o acompanhamento com
Médico Geriatra;
• Incentivar o contro le da Hipertensão
e Diabet es, com a monitorização da
pressão arterial to dos os dias durante
uma semana p ela Enfermeira da
UBS, além de incluí-l o no Programa de
Monitoramento Glicêmico (AMC);
• Encaminhar à Ate nção
Especializada p ara ac ompanhamento
da
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e
Diabetes, em nível ambulatorial
especializado, com consultas com
Endocrinologista e Cardiologista;
• Encaminhar para o acompanhamento
nutricional e planejam ento de dieta
hipossódica e hipoglicêmica com a
Enfermeira ou Nutricionista da AB;
• Cadastrar e acons elhar a participação
no Programa Hiperdia, que permite
gerar informação para aquisição,
dispensação e distribuição d e
medicamentos de forma regular e
sistemática a todos os pacientes
cadastrados;
• Indicar a realização de práticas
integrativas e complementares (PIC),
como acupuntura, musicoterapia,
dança circular, constelação familiar, e
de exercícios físicos, através do
Programa Academia d e Saúde,
indicando
seus benefícios;
• Orientar e estabelecer vínculo com
a UBS e saúde pública, consultas de
rotina e participar de programas de seu
interesse e necessidade.
Sr. Venceslau
79 anos, viúvo h á 5 anos, teve um
Acidente Vascular Encefálico (AVE) há
10
meses. Permaneceu internado por 25
dias no hospital do plano de saúde do
seu
filho, Antônio. Está paraplégico e afásico.
- Possibilidades dentro da Rede de
Atenção à Saúde:
• Acompanhamento com a Equipe da
Atenção Básica (AB),
presencialmente e através de visitas
domiciliares;
• Orientar consultas com o Médico
Geriatra, para realizar exames de rotina,
com o objetivo de identificar possíveis
comorbidades;
• Encaminha-lo à At enção Especiali
zada para consulta, em níveis
ambulatoriais, com Neurologista;
• Encaminhar para o Centro
Especializado em R eabilitação (CER)
para
acompanhamento da sua paraplegia e
afasia, além de garantir meios
auxiliares de locomoção (OPM) ;
• Encaminhar p ara o CRAS, devido a
sua deficiência e idade, a fim de
oferecer uma proteção social básica no
domicílio.
Hamilton
35 anos, filho mais novo de Sra.
Josefa e Sr. Antônio, usuário d e
drogas - se
recusa a fazer qualquer tratamento
médico - e possui diversas passagens
pela
polícia relacionadas a tráfico de drogas.
- Possibilidades dentro da Rede de
Atenção à Saúde:
• Receber orientação do ACS sobre a
importância do seu cadastro na rede
pública para promover e restabelecer
sua saúde;
• Tentar criar vínculo e ganhar a
confiança para que,
consequentemente,
ele aceite o cadastro na UBS;
• Oferecer apoio psicoemocional e so
cial através d o C entro de Atenç ão
Psicossocial;
• Orientar consulta com o Clínico
Geral na AB para realizar exames de
rotina;
• Encaminha-lo ao Centro de Atenção
Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-
AD);
• Incluí-lo no Programa de Reabilitação
de Dependentes Químicos;
• Aplicar o Programa d e Redução d e
Danos, determinando ações que
visam à redução de danos sociais e
à saúde, decorrentes do uso de
substâncias ou drogas que causam
dependência.
Verônica
38 anos, casada, mor a em outro
estado há 18 anos, desde então a
família teve
pouco contato com ela.

Referências
BRASIL. Ministério da Saúde.
DATASUS. Hiperdia - Sistema de
Cadastramento e Acompanhamento de
Hip ertensos e Diabéticos . Brasília,
DF, 2002.
BRASIL. Ministério da S aúde.
Secretaria Especial do
Desenvolvimento S o cial.
Centro de Referência de Assistência
Social – CRAS. Brasília, DF, 2015.
BRASIL. Ministério d a Sa úde.
Gabinet e do Mi nistro. Portar ia nº
1028, d e 0 1 de
julho de 2005. Determina que as ações
que visam à redução de danos sociais e
à saúde, decorrentes do uso de
produtos, substâncias ou drogas que
causem
dependência, sejam reguladas por
esta Portaria. Diário O ficial da União.
Brasília, DF, 02 jul. 2005. p.126.
• Indicar a realização de práticas
integrativas e complementares (PIC),
como acupuntura, musicoterapia,
dança circular, constelaç ão familiar, e
de exercícios físicos, através do
Programa Academia de Saúde,
indicando
seus benefícios;
• Cadastra-la no Programa de Apoio ao
Cuidador (PAC), a fim de minimizar
o impacto de sobrecarga e estresse do
cuidador, proporcionando suporte,
apoio informativo e emocional, melhorar
o cuidado e a qualidade de vida;
• Estabelec er novo vínculo com a
AB, consultas d e rotina e participar
de
programas de se u interess e, que se
enquadrem em seu perfil e seja de
acordo com a suas necessidades, lhe
proporcionando bem-est ar e
qualidade de vida.

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