A Pastoral Da Visitação

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DIOCESE DE CASTANHAL

PASTORAL NA PARÓQUIA SÃO JORGE – KM 18


SEMINARISTA: WELLINTON LIMA
IGARAPÉ-AÇÚ, 07 DE OUTUBRO DE 2022
TEMÁTICA: A PASTORAL DA VISITAÇÃO
Visita: Na Palavra de Deus, encontramos muitas vezes a prática e o sentido de visita.
Hospitalidade: É uma importante virtude. A hospitalidade “significa reconhecer que
outros cristãos são realmente nossos irmãos e irmãs em Cristo. Nós somos irmãos.
Alguém lhe dirá: ‘Mas esse é protestante, aquele é ortodoxo…’ Sim, mas somos
irmãos em Cristo”.
Acolhida: Papa Francisco nos diz que “acolher significa abrir a porta, a porta da casa
e do coração, e permitir àqueles que batem à porta de entrar”. E que podem sentir-se
à vontade, sem medo. "Onde existe um verdadeiro sentido de fraternidade, existe
também a experiência sincera de acolhimento".
Uma Espiritualidade da Comunhão: a comunhão espiritual é uma medida de nossa
fé e de nosso amor a Eucaristia. Disse Jesus no Evangelho que é preciso “orar em
todo tempo e não desfalecer” (Lc 18, 1). A comunhão espiritual é uma forma
excelente de oração que está sempre ao nosso alcance.
Por isso, o membro da Pastoral deve procurar:
✓ Amar como Deus nos ama;
✓ Ser e agir como se fosse hoje o próprio Jesus;
✓ Alimentar-se do Pão da Palavra e da Eucaristia;
✓ Reconhecer-se como servidor do Povo de Deus e, portanto, como construtor do
Reino de Deus;
✓ Manifestar vibração pela pessoa de Jesus, pela causa do Reino e pela vida da
Igreja;
✓ Ter profunda caridade, feita de atenção, ternura, compaixão e disponibilidade para
com os irmãos e as irmãs;
✓ Ter tolerância e respeito pelas ideias diferentes das outras pessoas;
✓ Alegrar-se com quem se alegra, sofrer com quem sofre;

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✓ Valorizar as pessoas em sua individualidade (nome, necessidades, situação...); ✓
Ser cordial e hospitaleiro;
✓ Não fazer distinção de pessoas (Tg 2, 1-4), pois todos somos iguais e irmãos em
Cristo (Gal 3, 28);
✓ Receber cada irmão e irmã como se recebesse o próprio Jesus (Mt 25, 35);
✓ Acolher as pessoas como se fosse o próprio Jesus que estivesse acolhendo alguém
(Mc 1, 29-34; Lc 19; 1-10; 18, 15- 17; 24, 13-35; Jo 4; Rm 15, 7);
✓ Seguir o exemplo da Virgem Maria, que acolheu em si a palavra do próprio Deus
(Lc 1, 38); ✓ Imitar as irmãs Marta e Maria, que receberam Jesus em sua casa (Lc
10, 38-39);
✓ Ir em busca da ovelha desgarrada, da moeda perdida e do filho pródigo (Lc 15, 1-
32).
É necessário perceber a diferença entre o “recepcionista” e o que acolhe e
visita. O primeiro pode até cumprir uma função, o segundo deve exercer uma missão.
Nesse sentido, são importantes algumas qualidades no servidor da comunidade:
➢ Ser uma presença atenciosa e disponível, seja numa reunião ou celebração, seja no
dia a dia da vida da comunidade.
➢ Ir ao encontro das pessoas e demonstrar alegria.
➢ Estar sempre aberto para aprender coisas novas, nunca pensar que já sabe tudo.
➢ Ser piedoso e fazer da oração um alimento diário para si, para a família e para a
comunidade.
➢ Ter o bom senso de usar mais o ouvido do que a boca, não alimentando fofoca ou
julgamentos indevidos.
➢ Ter uma fé pura: não acreditar em superstição, horóscopo, espiritismo, certas
crenças contrárias aos princípios evangélicos e à Santíssima Trindade.
➢ Ter recebido os sacramentos da iniciação cristã.
➢ Ser honesto, verdadeiro, transparente e fiel à família.
➢ Ser um bom conselheiro e orientar sem faltar com o sigilo e respeito com os
problemas dos outros.
➢ Ser dizimista e praticante da caridade em socorro dos irmãos necessitados.

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➢ Ser um mensageiro da paz e da correção fraterna, sem faltar com a humildade, a
ética, a moral e os bons princípios da educação e da lealdade.
➢ Evangelizar observando sempre as exigências do testemunho, do serviço, do
diálogo e do anúncio à luz da Palavra de Deus.
➢ Zelar pela pontualidade, chegando sempre primeiro à igreja.
➢ Prestar o serviço com prazer, amor e alegria, sempre bem-humorado.
➢ Usar vestes adequadas, que não sejam curtas ou transparentes.
➢ Servir em permanente espírito de comunhão com o padre, os ministros e a
comunidade.
➢ Ir ao encontro dos mais afastados, doentes e recém-chegados da comunidade.
➢ Orientar as pessoas que procurem os horários de missas, o funcionamento da
secretaria, os trabalhos pastorais da igreja e o simbolismo do templo.
➢ Manter o silêncio na igreja, pois é importante cultivar sempre um ambiente de
oração.
Quando acolhemos e visitamos alguém, estamos vivendo nossa fé que nos
leva a ver um irmão naquele que encontramos e a ver Jesus que vem nele. Somos
bem conscientes que Deus renova as nossas comunidades através das pessoas que
acolhemos e integramos num clima de comunhão e participação. Cada nova pessoa
ou família bem acolhida torna-se uma nova “pedra viva para a construção do Reino
de Deus conforme nos fala o Apóstolo Pedro em (1Pd 2, 4-10): “Vós sois uma raça
escolhida, um sacerdócio régio, uma nação santa, um povo adquirido por Deus”.
Para Refletir:
1.Qual a impressão que vamos deixar aos que visitamos?
2.Estamos a serviço do Reino de Deus?
3.Acolhemos e vamos ao encontro das pessoas como Jesus?
4.O que sinto quando visito uma pessoa?

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