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Movimento Periódico

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movimento periódico

Existem movimentos que se repetem em intervalos


regulares e sucessivos. O mais comum é aquele
associado ao movimento rotacional da Terra em torno de
seu eixo. Além dele, há também o deslocamento da Terra
em torno do Sol (movimento de translação).

O intervalo decorrido entre a repetição do movimento é


conhecido como período, representado pela letra T. O
período associado ao movimento de rotação da Terra é
de, aproximadamente, 24 horas. Já o período do
movimento de translação da Terra é de,
aproximadamente, um ano.
Período (T) – grandeza física do movimento periódico que
mede o intervalo entre dois eventos consecutivos ou
repetidos. No SI, essa grandeza é medida em segundos (s).

, em que n corresponde ao número de vezes que o


evento se repete, e , ao tempo total gasto.

​ Frequência (f) – número de vezes que o evento se repete


durante um determinado intervalo de tempo ( ). A
unidade de frequência no SI é o Hertz (Hz).

Pulsação ( ) – grandeza física que denota o período ou a


frequência mediante as relações ou . Em
virtude disso, também é reconhecida como frequência
angular. Note que a relação entre e é uma
consequência matemática da função que define o MHS.

Se .

Força no MHS

Da função horária da aceleração e da elongação, as quais

serão estudadas posteriormente, tem-se: , em que


é aceleração, e é a elongação.

Com base na Segunda Lei de Newton, tem-se:

Já que a massa e a pulsação do MHS são constantes,

chama-se a relação de constante de força (k) do MHS.

Logo: . Ou seja, a força é diretamente proporcional à


elongação, entretanto, possui sentido contrário a ela,
recebendo, com isso, o nome de força restauradora.
Uma prancha oscila harmônica e horizontalmente. Sobre ela
está um bloco M que acompanha a prancha em seu
movimento (a velocidade relativa entre ambos é zero).
Supondo que o coeficiente de atrito entre a prancha e o
bloco seja m, o gráfico da força de atrito com o tempo é,
aproximadamente,

C
D

Resolução

letra c A força de atrito no bloco de massa M funciona como


uma força restauradora, caracterizando um MHS; logo, ela
terá um gráfico de uma função harmônica (senoidal ou
cossenoidal), como o que se encontra na alternativa B.

Período do sistema massa-mola

A definição da constante de força do MHS é .


Obtém-se dessa definição uma expressão para a pulsação

do MHS: .

Lembrando que:

Como a frequência f é igual ao inverso do período, tem-se:


Um pêndulo é solto a partir do repouso, e o seu movimento
subsequente é mostrado na figura a seguir.

Sabendo que ele gasta para percorrer a distância AC, é


correto afirmar que sua amplitude e frequência valem,
respectivamente:

A AC e

B AB e

C BC e

D BA e

E BC e

Resolução

letra b
A amplitude corresponde à máxima distância da posição
central, que é igual a AB ou BC, e o tempo para ir de A até C é
a metade do período. Assim, o período é Como a
frequência é igual ao inverso do período, então:

Um corpo, preso a uma mola conforme a figura abaixo,


executa na Terra um MHS de frequência Levando-se

esse sistema à Lua, onde a aceleração da gravidade é da


aceleração da gravidade da Terra, a frequência do MHS
descrita lá é

B
D

Resolução

letra c

A frequência de um sistema massa-mola é dada por:

Note que não há dependência em relação à aceleração da


gravidade. Logo, alterando apenas a gravidade do local, não
há mudança na frequência do sistema. Desse modo, a
frequência ainda permanece

Um trapezista abre as mãos e larga a barra de um trapézio


ao passar pelo ponto mais baixo da oscilação.
Desprezando-se o atrito, pode-se afirmar que o trapézio:
A

para de oscilar.

aumenta a amplitude de oscilação.

tem seu período de oscilação aumentado.

não sofre alteração na sua frequência.

aumenta sua energia mecânica.


Quando o trapezista abandona o sistema oscilante
(semelhante a um tipo de pêndulo simples), a massa do
sistema sofre uma redução. Sabe-se que o valor da massa de
um pêndulo simples não influi nas características físicas
deste. Logo, nada sofrerá alteração no sistema oscilante
apresentado.

Um pêndulo foi construído com um fio leve e inextensível com


de comprimento; uma das extremidades do fio foi
fixada, e na outra pendurou-se uma pequena esfera de
chumbo cuja massa é de Esse pêndulo foi colocado a
oscilar no ar, com amplitude inicial de A frequência
medida para esse pêndulo foi aproximadamente
Suponha, agora, que se possa variar a massa (m), a

amplitude (A) e o comprimento do fio Qual das seguintes


combinações dessas três grandezas permite,
aproximadamente, a duplicação da frequência?

E
Resolução

letra c

Note que, em todas as alternativas, a amplitude angular do


pêndulo é muito pequena em relação ao comprimento deste.
Logo, a amplitude não influenciará na frequência. Sabendo
que a massa não tem influência na frequência de um
pêndulo simples, deve-se atentar somente ao comprimento
do pêndulo.

Como a frequência é dada por para que se tenha


uma duplicação da frequência, o comprimento do pêndulo
deve ser reduzido a um quarto do valor original.

Logo:

Um bloco é preso a uma mola de massa desprezível,


executando um MHS. Sabendo que a energia mecânica
mantém-se constante no valor e que, no ponto de
elongação igual a a energia cinética do bloco vale
determine para esse MHS a amplitude em centímetros.
A

20.

30.

40.

50.

60.

Resolução

letra e

Sendo a energia mecânica constante, tem-se:

Na deformação tem-se:
Como nas extremidades a então

Assim,

Um bloco de massa preso à extremidade de uma


mola e apoiado sobre uma superfície horizontal sem atrito
oscila em torno da posição de equilíbrio, com uma amplitude
de conforme mostra a Figura 1. A Figura 2 mostra como
a energia cinética do bloco varia de acordo com seu
deslocamento.

É correto afirmar que:

A
quando o bloco passa pelos pontos extremos, isto é, em
a aceleração do bloco é nula nesses pontos.

o módulo da força que a mola exerce sobre o bloco na

posição é

a constante elástica da mola vale

a energia potencial do bloco na posição vale

na posição de equilíbrio, o módulo da velocidade do bloco é

Resolução

letra e

a) (F) De acordo com a figura e com o gráfico, a amplitude do


bloco vale ou seja, nos pontos e o
bloco possui velocidade nula e aceleração máxima.
b) (F) Analisando o gráfico, a energia mecânica total do
sistema vale Logo, tem-se:

Determinando o módulo da força nos pontos de retorno,

tem-se:

c) (F) Com base no comentário da alternativa anterior, a

constante elástica da mola é

d) (F) A energia potencial para é dada por:

e) (V) Na posição de equilíbrio, como a energia potencial é


nula, tem-se:
Uma partícula de massa move-se sob a ação apenas
de uma força, à qual está associada uma energia potencial

cujo gráfico em função de x está representado na figura


a seguir. Esse gráfico consiste em uma parábola passando
pela origem. A partícula inicia o movimento a partir do

repouso, em Sobre essa situação, é correto afirmar


que:

a energia mecânica dessa partícula é

a velocidade da partícula, ao passar por ,é

em a aceleração da partícula é
D

quando a partícula passar por sua energia cinética


é

Resolução

letra b

a) (F) Do gráfico, pode-se determinar a constante elástica da


mola:

Como a amplitude do movimento vale a energia


mecânica total do sistema é dada por:

b) (V) Como na posição de equilíbrio há apenas energia


cinética, tem-se:
c) (F) Na posição de equilíbrio da partícula, a velocidade
desta é máxima, enquanto a sua aceleração é nula.

d) (F) Para a energia potencial da partícula é dada


por:

Como a energia total vale a energia cinética em


vale

Equação da velocidade do MHS


No triângulo BCD:

Dos movimentos circulares, tem-se:

Obtém-se, por substituição:

Observando que o MHS possui sentido contrário ao do eixo


Bx no instante t, obtém-se a seguinte expressão para a
velocidade escalar:
Equação da aceleração do MHS

No triângulo BCD:

Dos movimentos circulares, tem-se:

Obtém-se, por substituição:

Em uma experiência clássica, coloca-se dentro de uma


campânula de vidro, onde se faz o vácuo, uma lanterna
acesa e um despertador que está alarmando. A luz da
lanterna é vista, mas o som do despertador não é ouvido.
Isso acontece porque:

o comprimento de onda da luz é menor que o do som.

nossos olhos são mais sensíveis que nossos ouvidos.

o som não se propaga no vácuo, e a luz, sim.

a velocidade da luz é maior que a do som.

o vidro da campânula serve de blindagem para o som, mas


não para a luz.

Resolução
letra c
O som necessita de um meio material para sua propagação;
já a luz, por ser uma onda eletromagnética, propaga-se na
ausência de matéria.

Considere as seguintes afirmações.

I. As ondas mecânicas não se propagam no vácuo.

II. As ondas eletromagnéticas se propagam somente no


vácuo.

III. A luz se propaga tanto no vácuo como em meios materiais,


por isso é uma onda eletromecânica.

Assinale:A

A se somente a afirmação I for verdadeira.

se somente a afirmação II for verdadeira.

se somente as afirmações I e II forem verdadeiras.

D
se somente as afirmações I e III forem verdadeiras.

se as três afirmações forem verdadeiras.

letra a

Na figura seguinte, estão representadas duas ondas


transversais P e Q em um dado instante de tempo. Considere
que as velocidades de propagação das ondas são iguais.

Sobre essa representação das ondas P e Q, são feitas as


seguintes afirmações.

I. A onda P tem o dobro da amplitude da onda Q.

II. A onda P tem o dobro do comprimento de onda da onda Q.

III. A onda P tem o dobro de frequência da onda Q.

Quais estão corretas?


A

Apenas I.

Apenas II.

Apenas III.

Apenas I e II.

I, II e III.

Resolução

letra b

I. A figura mostra as amplitudes e os comprimentos de onda


das duas ondas.

.
II. Correta. Como mostra a figura, .

III. Incorreta. A onda P tem a metade da frequência da onda


Q.

Velocidade de propagação de
ondas transversais em cordas
esticadas
A densidade linear é a massa por unidade de comprimento,
cuja unidade, no SI, é kg/m. O cálculo é feito
matematicamente pela seguinte expressão:

Sabendo que a velocidade de propagação de um pulso


depende da densidade linear (μ) da corda e da força tensora
(F) à qual ela foi submetida, pode-se escrever que a
velocidade será dada por:
As ondas produzidas no início do movimento chegam ao ponto P

com certo atraso dado pela expressão (em que


v é a velocidade de propagação da onda).

Assim, tem-se:

Como , tem-se:

Sendo , tem-se:

Sabendo que ou , tem-se, portanto:

O é a extremidade da corda no eixo y, que será uma fonte que

realiza um MHS, cuja função horária é , em que


é a fase inicial.

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