Antiretrovirais
Antiretrovirais
Antiretrovirais
ANTIRETROVIRAIS
Discentes: Docentes:
António Muavia Dr. Atumane Alide
Daniel António Dra. Melanie Ferrão
Gilto Acácio
Shirley Gove
ANTIRETROVIRAIS
________________________
(Dr. Atumane Alide)
________________________
(Dra. Melanie Ferrão)
II. Objectivos
a. Objectivo geral
Descrever os antiretrovirais.
b. Objectivos específicos
Definir os vírus;
Descrever a replicação viral;
Conhecer o mecanismo de accao dos antiretrovirais;
Abordar sobre os medicamentos mais utilizados em Moçambique.
III. REVISÃO DE LITERATURA
1. Vírus
Os Vírus, do latim virus, "veneno" ou "toxina", são pequenos agentes infeciosos (20-400
ηm de diâmetro), que na sua maioria só são visíveis a microscópio eletrónico e
apresentam o genoma constituído por uma ou várias moléculas de ácido nucleico, o ácido
desoxirribonucleico (DNA) ou ácido ribonucleico (RNA), as quais podem ser formadas
por cadeias simples ou duplas. O material genético ou genoma dos vírus pode ser
organizado de diversas formas, uma característica dos vírus diferente de qualquer outro
organismo. Os restantes organismos utilizam apenas o DNA para armazenar a informação
genética, no entanto, os vírus podem utilizar o DNA ou RNA, estando o material genético
do vírus protegido por um involucro proteico, a cápside.(3)
De um modo generalizado os vírus são extremamente pequenos, sendo a maior parte
menor que as bactérias. No entanto, alguns vírus podem ser maiores que as bactérias como
é o acaso do Ebolavirus, as cápsides podem apresentar diversas formas, algumas são
estruturas geométricas regulares, outras apresentam uma forma em espiral e as restantes
são mais complexas, sendo constituídas por uma cabeça e uma cauda.(3)
A doença viral ocorre em consequência da infecção viral em um hospedeiro, o qual pode
apresentar ou não sinais e sintomas clínicos. Em muitos casos, a infecção viral não é capaz
de causar alterações clínicas visíveis no indivíduo, infecção inaparente ou subclínica.
Entretanto, quando observamos alterações clínicas no hospedeiro, chamamos de infecção
sintomática ou aparente. Algumas infecções virais podem causar o que chamamos de
síndrome, que consiste em um grupo de sinais e sintomas específicos, caracterizando uma
determinada infecção. Sendo assim, podemos considerar que um mesmo vírus pode
causar sintomas clínicos diferentes. Além disso, também é possível que diferentes vírus
possam causar os mesmos sintomas. Os diferentes sinais e sintomas da doença viral
observados em um hospedeiro são determinados por características específicas do agente,
e também do hospedeiro, as quais são influenciadas por fatores genéticos de ambos.(1)
A patogênese viral refere-se à interação de factores virais e do hospedeiro, que levam à
produção de doença. Um vírus patogênico tem que ser capaz de infectar e causar sinais
da doença em um hospedeiro susceptível. No processo da patogênese viral podemos
observar doenças mais severas ou mais brandas. Isso ocorre devido à existência de cepas
virais mais ou menos virulentas, ou às diferentes respostas imunológicas do
hospedeiro.(1)
1.1. Interação vírus/hospedeiro
O encontro do vírus com o hospedeiro susceptível torna possível a infecção viral. Esta
interação consiste das seguintes etapas(5):
Penetração do agente viral, a qual deve ocorrer pela via adequada.
Replicação nos tecidos e órgãos-alvo.
Resistência à resposta imune do hospedeiro.
Produção da progênese viral.
Nova excreção viral.
Raltegravir (RAL).
A primeira linha com TDF+3TC+EFV para adultos, grávidas, lactantes e crianças deve
introduzida de forma faseada, iniciando nas US que reúnam condições laboratoriais para
a avaliação da função renal. Nas US onde essas condições laboratoriais não estejam
reunidas, mantém-se a actual primeira linha com AZT+3TC+NVP. Os grupos prioritários
que irão receber a nova primeira linha são os novos inícios, incluindo as grávidas.
4. Dever-se-á utilizar o esquema com lpvr em doses maiores durante o período de uso da
Rifampicina, nos casos em que o EFV esteja contra-ndicado (doente com intolerância ao
EFV ) ou nos casos de resistência ao EFV5.
TB pericárdica
TB SNC
Tratamento Anti-Retroviral Na Criança Com Tuberculose
As crianças co-infectadas com TB/HIV, devem iniciar o TARV nas primeiras oito(8)
semanas de tratamento da TB, logo que seja tolerado, independentemente da contagem
do CD4 e do estádio clínico.