Estudos Amazonicos 9ano PROFESSOR

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Livro do

Professor
Coordenação
Mauro Cezar Coelho
Doutor em História Social pela USP-SP

Luana Bagarrão Guedes


Doutora em História Social pela PUC-SP
Amélia Bemerguy
Mestra em História Social pela PUC-SP
Márcia Aparecida da Silva Pimentel
Doutora em Geografia pela USP-SP

Edição ampliada e revisada


Organização: Érita Evelin da Silva Silva
Mestra em Currículo e Gestão da Escola Básica pela UFPA

COLEÇÃO

ESTUDOS
AMAZÔNICOS
Amazônia contemporânea
Edição ampliada e revisada


volume
9º Ano
HISTÓRIA E GEOGRAFIA
2ª Edição
Belém-Pará
2020
hISTÓRIA
Sumário

Unidade I
O Período Republicano brasileiro e a Amazônia

Capítulo 1 Movimento Republicano na Amazônia..........................................................8


Capítulo 2 As primeiras décadas da República no Brasil e na Amazônia................7
Capítulo 3 O Brasil de Getúlio Vargas, o Pará de Magalhães Barata.......................8
Capítulo 4 A política de ocupação da Amazônia adotada por Vargas.......................9
Atividades.................................................................................................................................10

Unidade II
A Amazônia na segunda guerra mundial

Capítulo 5 A Amazônia na Segunda Guerra Mundial: borracha para os países


Aliados............................................................................................................................................11
Capítulo 6 A Batalha dos Soldados da Borracha na Amazônia..................................13
Capítulo 7 A Valorização da Amazônia: políticas de ocupação no Estado Novo...15
Atividades..............................................................................................................................16

Unidade III
A Amazônia durante o Regime militar brasileiro

Capítulo 8 Políticas de ocupação da Amazônia nos anos da Ditadura Militar.......17


Capítulo 9 O Discurso centralista e o discurso regional: duas visões sobre o
desenvolvimento da Amazônia..................................................................................................19
Capítulo 10 A Amazônia em tempos de redemocratização.........................................20
Atividades...............................................................................................................................21

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Livro do professor

Apresentação

O recurso imagético é frequente em nossa Coleção Es-


tudos Amazônicos. Nesse sentido, é necessário ir além na
compreensão e percepção de cada imagem.
As primeiras formas de comunicação do homem, re-
portam-se às pinturas pré-históricas, os registros mais an-
tigos da nossa expressão cultural. Assim sendo, o estudo
das imagens torna-se preponderante para entendermos o
homem como ser social. A leitura das imagens é tão im-
portante quanto a leitura das palavras, trata-se de um fe-
nômeno interdisciplinar.
A imagem no livro didático funciona como uma ferra-
menta pedagógica de facilitação e fixação dos conteúdos
verbais, contribui para a aprendizagem significativa dos
alunos, além de proporcionar a interação entre a palavra-
chave e o recurso imagético.
Desse modo, a Coleção Estudos Amazônicos propõe
resgatar identidades, experiências individuais e coletivas e
articulá-las a uma leitura visual, por meio da compreensão
da imagem como objeto funcional.

Bons estudos,

O Editor.

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Livro do Professor

HISTÓRIA

RESPOSTAS E COMENTÁRIOS DOS EXERCÍCIOS E ATIVIDADES

UNIDADE I - O Período Republicano brasileiro e a Amazônia

Abertura da Unidade I

• Professor, estimule os alunos a refletirem sobre as mudanças ocorridas na


Amazônia. Ressalte a relação entre o campo político e social e a alteração do regi-
me de governo.

Capítulo 1 - Movimento Republicano na Amazônia

• No item “Sugestão de leitura” (pág. 12), o livro apresenta muitas paisagens,


personagens, ocorrências de múltiplas faces ligado ao passado. Professor, estimule
a leitura de outros livros.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. Com base nos conhecimentos estudados neste capítulo, explicite as principais


mudanças, ocorridas no final do século XIX, que abalaram os grupos sociais que
apoiavam o regime monárquico no Brasil.
No final de século XIX, a instalação das primeiras ferrovias, a substituição dos bar-
cos a vela por barcos a vapor, o aumento do número de indústrias e a abertura de
bancos, foram algumas das mudanças que aumentaram a produtividade, facilitaram
o escoamento da produção, e alteraram o modo de vida das pessoas, favorecendo a
formação de novos grupos de interesses, diferentes dos monarquistas.

2. Explique a relação entre o fim do tráfico de escravos para o Brasil e o enfraque-


cimento do regime monárquico.
O fim do tráfico de escravos para o Brasil, foi de grande importância para a forma-
ção de um contingente de trabalhadores livres e assalariados. Assim, contribuindo
para a crise do antigo sistema de produção, baseado no trabalho escravo.

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3. Especifique as características das três correntes de pensamento que influencia-
ram o Movimento Republicano no Brasil:
a) Americanismo
O americanismo recusava a participação popular. Defendia que o Estado deveria
estar a serviço dos interesses privados. Essa corrente era formada, principalmente,
por ex-senhores de escravos e grandes proprietários rurais.

b) Jacobinismo
O jacobinismo defendia a liberdade, a igualdade e a participação popular. Muitos
dos adeptos dessa corrente eram profissionais liberais, estudantes, jornalistas e
pequenos proprietários.

c) Positivismo
O positivismo defendia a separação entre Estado e Igreja, e a existência de um po-
der executivo forte e intervencionista.

4. A nível regional, exemplifique quem eram os republicanos na Amazônia.


Os republicanos na Amazônia, em sua maioria, pertenciam à elite que enriqueceu
com a economia do látex.

5. “Para os republicanos do Norte do país, assim como para a maioria dos repu-
blicanos brasileiros, a passagem do regime monárquico ao republicano deveria ser
feita sem violência”. Justifique a afirmativa.
Os republicanos do Brasil não pretendiam realizar uma revolução, ou seja, eles não
queriam um conflito armado, nem a participação popular. Eles não queriam gran-
des mudanças sociais.

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Capítulo 2 - As primeiras décadas da República no Brasil e na Amazônia

• No item “Texto complementar” (pág. 17), ressalte as especificidades políti-


cas ocorridas na política do estado do Pará.
• No item “Para assistir na internet” (pág. 18), solicite a visualização do do-
cumentário sobre a história do Brasil, protagonizado pelo historiador Boris Faus-
to. Estimule os alunos a buscarem mais conhecimento, a partir da pesquisa sobre a
República Velha, por meio do entretenimento no link proposto.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. Caracterize os grupos sociais que formavam os republicanos históricos do Pará.


Os republicanos históricos do Pará, na grande maioria, vinham de famílias de pro-
prietários de terras ou de profissionais liberais.

2. Exemplifique os grupos oligárquicos que concentraram os poderes durante o


regime republicano, no Pará.
Em regra, os grupos oligárquicos, no Pará, eram constituídos por grandes fazen-
deiros do Marajó e por donos de extensos castanhais, espalhados, principalmente,
pelo sul e sudeste do estado do Pará.

3. Explique o significado dos termos apresentados a seguir:


a) Voto de cabresto
Durante a primeira república (1889-1930) no Brasil, os políticos e seus apoiadores
obrigavam seus empregados, familiares e pessoas subordinadas a votarem no polí-
tico escolhido pela maior autoridade da região.

b) Curral eleitoral
Era a denominação dada aos eleitores, estes, empregados, familiares e pessoas su-
bordinadas dos grandes proprietários rurais.

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Capítulo 3 - O Brasil de Getúlio Vargas, o Pará de Magalhães Barata

• No item “Leia também” (pág. 24), expanda o assunto desenvolvido no ca-


pítulo com a leitura do texto: “BARATA, Magalhães”. Solicite a reflexão sobre a
trajetória do interventor.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. Esclareça por que, após a revolução de 1930, Getúlio Vargas desmantelou os


poderes executivos estaduais, até então vigentes.
Getúlio Vargas afirmava que não podia governar com um legislativo que apoiava
as antigas oligarquias, por isso, em um ato de força, na intenção de demonstrar as
elites locais, substituiu os governadores por interventores.

2. Ilustre os poderes de um interventor federal.


Os interventores federais eram nomeados pelo Presidente da República, concen-
travam em suas atribuições, os poderes executivos e legislativos. Seus atos não
passavam por qualquer tipo de controle, nem mesmo o judiciário poderia apreciar
os atos governamentais de um interventor federal.

3. Caracterize o cenário socioeconômico do estado do Pará durante a primeira in-


terventoria do Major Magalhães Barata.
O Pará, como muitos estados do Brasil, acumulava um conjunto de problemas so-
ciais e econômicos, ou seja, apresentava alto índice de desemprego, cidades sem
infraestrutura, com grandes dívidas internas.

8
Capítulo 4 - A política de ocupação da Amazônia adotada por Vargas

• No item “Texto complementar” (pág. 30), ressalte as especificidades do


posicionamento político de Getúlio Vargas.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. Ao longo deste capítulo, vimos que Getúlio Vargas via a Amazônia como um
imenso espaço vazio que precisava ser ocupado. Sobre as estratégias criadas para
acelerar o povoamento da região, responda:

a) O que foi a “Marcha para o Oeste”?


A “Marcha para o Oeste” foi uma política de incentivo à fixação do homem no cam-
po e a ocupação do interior do país.

b) Qual a importância das Colônias Agrícolas Nacionais?


As Colônias Agrícolas Nacionais eram pequenas propriedades de terras, nas quais
deveria se desenvolver a agricultura.

c) Qual o papel desempenhado pelos Territórios Federais?


Os Territórios Federais caracterizam-se pela administração direta do Governo Fe-
deral, através de um governador nomeado, com o objetivo de proteção das fron-
teiras e a necessidade de integrá-las à nação brasileira, através da economia e da
cultura.

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ATIVIDADE DA UNIDADE I

Releia com atenção o discurso do Presidente Getúlio Vargas. Observe que em


diversos momentos ele apresenta a ideia de que a Amazônia é um espaço ainda por
ser ocupado. Ao longo do texto, o presidente aborda vários elementos que ele con-
sidera problemáticos e que, de certa forma, justificariam a necessidade de ocupação
do território. Os ribeirinhos, os seringueiros e os indígenas aparecem em seu dis-
curso como alguns desses elementos. Procure identificar esses e outros elementos
do discurso que permitem compreender que ideia de cidadania está presente na
fala do presidente. Ele incorpora o projeto que os próprios habitantes da Amazônia
têm para a região ou ele está impondo um novo? O discurso traz a ideia de que os
cidadãos da Amazônia conseguem administrar seu próprio território?
Discuta essas e outras questões com seus colegas e faça uma redação sobre
qual é a ideia de cidadania e de desenvolvimento que Vargas pensou para a Ama-
zônia. Não se esqueça que o conceito de cidadania da época de Getúlio Vargas é
diferente do que temos hoje. Lembre-se: a ideia de cidadania depende da história
de cada sociedade. Boa redação!

Professor, avalie a construção narrativa e a capacidade de síntese apresentada pelo


aluno no registro do texto.

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UNIDADE II – A AMAZÔNIA NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Abertura da Unidade II

• Professor, estimule os alunos a refletirem sobre o papel desempenhado pela


região amazônica durante a Segunda Guerra Mundial.

Capítulo 5 - A Amazônia na segunda guerra mundial:


borracha para os países Aliados

• No item “Para assistir na internet” (pág. 40), solicite a visualização do do-


cumentário “Borracha Para a Vitória”. Estimule os alunos a buscarem mais co-
nhecimento, a partir da pesquisa sobre a história do segundo Ciclo da Borracha,
por meio do entretenimento no link proposto.
• No item “Sugestão de leitura” (pág. 40), o livro apresenta a história do
norte-americano Henry Ford em plena selva Amazônica, na década de 1920. Pro-
fessor, estimule a leitura de outros livros.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. A entrada do Brasil na segunda Guerra Mundial alterou a política de ocupação


da Amazônia projetada pelo governo. Explique o porquê.
Durante a segunda Guerra Mundial, o Brasil assinou acordos com os Estados Uni-
dos de fornecer borracha e minério. Por isso, em lugar da ocupação por meio da
fundação de núcleos agrícolas, os homens trazidos para a região amazônica foram
empregados na extração da borracha, para o esforço de guerra.

2. Durante a segunda Guerra Mundial, o governo brasileiro promoveu algumas


mudanças para viabilizar a exploração do látex na Amazônia. Enumere as princi-
pais mudanças realizadas para aumentar a produção da borracha.
O governo brasileiro estimulou a migração de nordestinos para a Amazônia; ins-
tituiu um sistema financeiro para emprestar dinheiro aos seringalistas, a juros bai-
xos; e criou um sistema de beneficiamento primário da matéria-prima, a exemplo
da usina de borracha do Corcovado.
11
3. Determine a importância do Banco de Crédito da Borracha S/A.
O Banco de Crédito da Borracha S/A financiou os seringalistas, substituiu as an-
tigas casas aviadoras. Era responsável pela compra e venda do látex, tanto para as
companhias estrangeiras como nacionais, assim garantindo ao Estado brasileiro o
monopólio sobre o comércio da borracha, por meio do controle sobre as negocia-
ções, lucros e dividendos.

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Capítulo 6 - A Batalha dos Soldados da Borracha na Amazônia

• No item “Saiba mais” (pág. 46), aprofunde a discussão sobre a percepção do


migrante nordestino. Professor, é importante associar os conhecimentos prévios
dos alunos com as informações apreendidas no capítulo.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. Explique o que foi o SEMTA, comentando seu surgimento, objetivo e atuação


durante Segunda Guerra Mundial.
O SEMTA foi um órgão específico para alistar e conduzir as pessoas até os serin-
gais, cujo objetivo era arregimentar um “exército” de pessoas, no Nordeste, para
trabalharem (ou batalharem) nos seringais. Atuava com a campanha de atração de
mão de obra para a Amazônia, com o slogan “Borracha para a Vitória”.

2. Esclareça o significado da expressão “Batalha da Borracha”.


A expressão “Batalha da Borracha” foi criada para construir a ideia de que as pes-
soas que trabalhassem nos seringais, durante a Segunda Guerra Mundial, estavam
contribuindo para a vitória dos Aliados.

3. UFAC (2008) Leia o texto:

A denominada “Batalha da Borracha” foi travada, principalmente, pelos


sujeitos sociais que ficaram conhecidos como “Soldados da borracha”.
O termo “Soldados da borracha” surgiu no período da Segunda Guerra
Mundial, quando milhares de nordestinos foram “convocados” pelo go-
verno de Getúlio Vargas a contribuírem com “esforço de guerra”, vindo
produzir borracha nos seringais amazônicos para ajudar os aliados.

Sobre os acontecimentos envolvendo os “Soldados da borracha” e o governo brasi-


leiro na Segunda Guerra mundial, assinale a alternativa correta.

a) a aposentadoria para os “Soldados da borracha”, como recompensa aos serin-


gueiros que produziram borracha para o chamado “esforço de guerra”, quando o
governo Vargas, decidiu em 1942, entrar na guerra ao lado dos aliados, só foi ga-
rantida com a Constituição brasileira de 1988.

13
b) a aposentadoria para os “Soldados da borracha” foi garantida na Constituição de
1946, um ano após o fim da Segunda Guerra Mundial.
c) a aposentadoria para os “Soldados da borracha” foi um direito reconhecido so-
mente na Constituição brasileira de 1967, 22 anos após o fim da referida guerra.
d) a aposentadoria para os “Soldados da borracha” foi prevista em 1942, quando
da assinatura dos “Acordos de Washington”, entre os governos de Roosevelt e o de
Getúlio Vargas.
e) a aposentadoria para os “Soldados da borracha” assegurada nos “Acordos de
Washington” (em que o governo americano destinou inicialmente cinco milhões de
dólares para garantir a produção de borracha na Amazônia), não foi cumprida por
conta do fim da ditadura Vargas, em 1945.

5. Sobre as denominações dadas aos nordestinos, especifique quem eram os:


a) “Brabos”
“Brabos” era a denominação dada aos nordestinos recém-chegados na Amazônia,
que pouco ou nada conheciam da extração da borracha.

b) “Mansos”
“Mansos” era a denominação dada aos nordestinos que já viviam na Amazônia, que
dominavam as técnicas de extração de látex.

14
Capítulo 7 – A Valorização da Amazônia:
políticas de ocupação no Estado Novo

• No item “De olho na informação - projetos e pesquisas” (pág. 51), ressal-


te a possibilidade de pesquisa sobre a história recente do Brasil e a importância do
Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil.
• No item “Ampliando o conceito” (pág. 51), aprofunde a discussão sobre o
“Plano de Valorização Econômica da Amazônia”.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. Complete as lacunas abaixo com as palavras do quadro.

Estado Novo - “soldados da borracha” - “II Ciclo Da Borracha” -


combatentes de guerra - soldados na batalha da produção - futuro promissor -
Segunda Guerra Mundial - Acordos de Washington

O “II Ciclo Da Borracha” ocorreu entre os anos de 1942 e 1945, durante o contexto
da Segunda Guerra Mundial. Em 1941, o governo brasileiro fez um acordo com o
governo norte americano para extração de látex na Amazônia.
A assinatura dos Acordos de Washington desencadeou uma propaganda maciça
em torno da migração para a Amazônia e da produção da borracha. Os migrantes
que se engajaram na campanha ficaram conhecidos como “soldados da borracha” e
ganharam status de combatentes de guerra.
A propaganda do Estado Novo elaborava um discurso em que o migrante estaria
protegido pela ação governamental. Mais do que migrantes, seriam soldados na
batalha da produção. E além de soldados, teriam a chance de refazer suas vidas
numa região para a qual se antevia um futuro promissor.

15
ATIVIDADE DA UNIDADE II

Você já sabe que inicialmente o governo do presidente Getúlio Vargas pre-


tendia promover a ocupação do território amazônico a partir da atividade agrí-
cola. Foi essa a razão pela qual foram criadas as Colônias Agrícolas Nacionais. A
agricultura era concebida como uma atividade civilizatória, que promoveria, entre
outros benefícios, a fixação das pessoas na zona rural. Esse objetivo, no entanto,
foi interrompido durante o período da II Guerra Mundial. Um dos motivos foram
os compromissos assumidos pelo Brasil com os países aliados. Você se lembra que
um dos produtos de interesse da indústria bélica era o látex? A partir daí o próprio
presidente passou a estimular o direcionamento de imigrantes para as áreas de
extração deste produto. Depois, vimos que a partir da década de 1980, o governo
retoma a ideia da necessidade de ocupação por meio da atividade agrícola.
Elabore, então, um pequeno texto sobre a forma como a região foi percebida
pelos governos federais, desde 1930. Nele, procure indicar como a Amazônia era
vista e qual a sua participação no conjunto de decisões tomadas sobre ela.

Professor, avalie a construção narrativa e a capacidade de síntese apresentada pelo


aluno no registro do texto.

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UNIDADE III – A AMAZÔNIA DURANTE O
REGIME MILITAR BRASILEIRO

Abertura da Unidade III

• Professor, estimule os alunos a refletirem sobre as mudanças nas políticas de


ocupação da Amazônia. Ressalte a relação entre presente e passado na história da
região.

Capítulo 8 - Políticas de ocupação da Amazônia


nos anos da Ditadura Militar

• No item “Sugestão de leitura” (pág. 60), o livro apresenta o período con-


siderado o mais duro da ditadura militar. Professor, estimule a leitura de outros
livros
• Professor, solicite, como atividade complementar, o acesso ao acervo digital
sobre as “Memórias da Ditadura”, direcionado no item “Explorando o conheci-
mento” (pág. 60).

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. Qual o significado da política centralizadora, interventora e “modernizadora”,


utilizada pelos governos militares durante o período de ditadura brasileira?
Os governos militares, durante a ditadura brasileira, exerceram uma política que
controlaria todos os processos, por isso, conhecida como centralizadora, interven-
tora e “modernizadora”.

2. Sobre os governos militares na Amazônia, responda:

a) O que foi a Operação Amazônia?


A Operação Amazônia foi o primeiro programa desenvolvido pelos militares para a
ocupação da Amazônia. Esse programa determinava que a ocupação da região seria
efetuada por meio de uma política centralizadora, interventora e “modernizadora”.

17
b) O que foi a Integração Nacional?
A Integração Nacional foi um projeto que defendia que todas as regiões brasileiras
deveriam ser integradas por rodovias. Primeiro, porque facilitaria a circulação de
produtos industrializados, beneficiando as indústrias no centro sul do país. Segun-
do, porque a construção de rodovias geraria postos de trabalho e facilitaria o con-
trole do Governo Federal em regiões até então tidas como isoladas.

c) O que foram os Planos Nacionais de Desenvolvimento?


Os Planos Nacionais de Desenvolvimento foram criados com o objetivo de esta-
belecer as expectativas de desenvolvimento e as formas de alcançá-las. Eles eram
formulados para serem executados durante o mandato do Presidente da República.

18
Capítulo 9 – O discurso centralista e o discurso regional:
duas visões sobre o desenvolvimento da Amazônia

• No item “Texto complementar” (pág. 65), ressalte a resistência e seus des-


dobramentos durante o Regime Militar.
• No item “Para assistir na internet” (pág. 66), solicite a visualização do filme
“Araguaya: conspiração do silêncio”. Estimule os alunos a buscarem mais conhe-
cimento, a partir da pesquisa sobre a história da guerrilha do Araguaia, por meio
do entretenimento no link proposto.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. “Para parte da população que morava na região a Operação Amazônia não cor-
respondia às necessidades”. De posse dessa afirmativa, explicite as principais críti-
cas das populações locais aos governos militares.
Uma parte da população local criticava a forma autoritária de gerir a região; o
avanço sobre as terras pertencentes aos antigos habitantes da Amazônia, como
indígenas e as comunidades ribeirinhas; a imposição de projetos econômicos que
alteravam as relações sociais praticadas pelos moradores da região (como o projeto
hidrelétrico de Tucuruí, no rio Tocantins).

2. Explique qual a importância do economista Armando Mendes, na compreensão


sobre as visões de desenvolvimento da Amazônia, durante o governo do Presiden-
te General Ernesto Geisel.
Armando Mendes elaborou e enviou um projeto ao Presidente General Ernesto
Geisel, que contradizia, de forma bastante direta, as principais ideias do governo
para a região. O economista propôs que a população da Amazônia se recusasse a
seguir os planos impostos pelo Governo Federal, denunciasse os projetos incom-
patíveis com as realidades regionais, e refutasse a ideia de que o governo precisava
“salvar” a região.

19
Capítulo 10 – A Amazônia em tempos de redemocratização

• No item “Texto complementar” (pág. 71), estimule a reflexão sobre as ca-


racterísticas históricas da Amazônia.
• No item “Saiba mais” (pág. 72), aprofunde a discussão sobre as narrativas de
memória e verdade acerca das violências e práticas repressivas do Estado durante
a ditadura. Professor, é importante associar os conhecimentos prévios dos alunos
com as informações apreendidas no capítulo.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. Ao fim dos governos militares, na década de 1980, a região amazônica havia


se transformado. No entanto, as transformações vividas pela região provocaram
desdobramentos e consequências devastadoras à população e à floresta nativa. A
partir do contexto, exemplifique algumas dessas transformações.
Ao fim dos governos militares, imensas áreas da região amazônica foram ocupadas
por empreendimentos agrícolas e pecuários. As pequenas propriedades e a econo-
mia extrativa foram substituídas por latifúndios e monocultura.

2. Cite e explique as principais consequências do crescimento econômico da região


amazônica, em tempos de redemocratização.
O crescimento econômico da região amazônica, em tempos de redemocratização,
ocasionou aumento da poluição, aquecimento global, extermínio de espécies ani-
mais e vegetais, além do aumento da violência no campo, concentração de renda,
dentre outros problemas.

20
ATIVIDADE DA UNIDADE III

A reportagem nos traz importantes informações sobre a Amazônia. Primeiro


ela fala sobre a vinda de famílias gaúchas para a região. Em seguida, cita os proje-
tos agrícolas. Também fala da presença da Petrobrás na região. Essas informações
nos dão alguns indícios sobre como a ocupação da Amazônia foi pensada durante o
período da Ditadura Militar brasileira.
Agora faça uma redação sobre o processo de ocupação da região amazônica
durante os governos militares, levando em consideração as informações trazidas
pelo documento.

Professor, avalie a construção narrativa e a capacidade de síntese apresentada pelo


aluno no registro do texto.

21
geografia
Sumário

Unidade I
A Amazônia e as ações para a integração e o desenvolvimento

Capítulo 1 A Cartografia da Amazônia: ferramenta para a geopolítica da região....23


Capítulo 2 As ações para o desenvolvimento da Amazônia: estratégias geopolíticas
do Estado........................................................................................................................................25
Capítulo 3 Os instrumentos e as instituições do Estado..................................................27
Capítulo 4 Os projetos de integração e colonização da Amazônia.........................28
Capítulo 5 O PIN, a construção das rodovias e a transformação socioespacial da
Amazônia.....................................................................................................................................29
Capítulo 6 O Projeto Jari..................................................................................................31
Atividades...............................................................................................................................32

Unidade II
OS Grandes Projetos e a organização do território na Amazônia

Capítulo 7 O Programa Polamazônia: investimentos para o “desenvolvimento” da


Amazônia......................................................................................................................................33
Capítulo 8 Compreendendo a formação dos recursos minerais na Amazônia......35
Capítulo 9 A atividade mineradora no estado do Amapá..........................................36
Capítulo 10 O Polo Trombetas e a ALBRAS/ALUNORTE....................................37
Capítulo 11 Os Programas Grande Carajás e Calha Norte.......................................38
Capítulo 12 A produção de energia para os Grandes Projetos na Amazônia.......39
Atividades...............................................................................................................................39

Unidade III
A Amazônia no século XXI: Desenvolvimento e Sustentabilidade

Capítulo 13 A Amazônia como fronteira socioambiental...........................................41


Capítulo 14 O capital natural da Amazônia...................................................................43
Capítulo 15 O Zoneamento Ecológico Econômico e as áreas protegidas na Amazô-
nia...................................................................................................................................................44
Atividades...............................................................................................................................45

22
Livro do Professor

GEOGRAFIA

RESPOSTAS E COMENTÁRIOS DOS EXERCÍCIOS E ATIVIDADES

UNIDADE I - A AMAZÔNIA E AS AÇÕES PARA A


INTEGRAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO

Abertura da Unidade I

• Professor, estimule os alunos a refletirem sobre as diferenças na configuração


do espaço amazônico. Ressalte a compreensão do conceito de “geopolítica”.

Capítulo 1 - A Cartografia da Amazônia:


ferramenta para a geopolítica da região

• No item “Texto complementar” (pág. 85), ressalte as características do


projeto Cartografia da Amazônia.
• No item “De olho na informação - projetos e pesquisas” (pág. 86), ressal-
te a possibilidade de pesquisa do Projeto Cartografia da Amazônia.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. Com base nos conhecimentos estudados neste capítulo, explique o significado


de:

a) Representação cartográfica
Representação cartográfica é a arte de conceber, levantar e redigir mapas.

b) Mapa
Mapa é uma representação geométrica plana, simplificada e convencional, do todo
ou de parte do todo ou de parte da superfície terrestre, numa relação de similitude,

23
convencionalmente denominada de escala.
c) Escala geográfica
Escala geográfica é uma dimensão qualitativa do espaço. Refere-se às variações
entre o micro e o macroespaço, ou seja, do local para o global.

2. Sintetize a importância de compreender os mapas.


Os mapas devem ser compreendidos de forma crítica, a partir da indagação sobre
o que há na representação, assim como a reflexão sobre as intenções de quem o
construiu e, principalmente, pensar para quem ele está direcionado.

3. A representação do espaço geográfico por meio de mapas tem sido muito impor-
tante ao longo dos séculos. Dê exemplos de como os mapas têm contribuído para a
compreensão do espaço.
Na história da humanidade, os mapas sempre favoreceram conhecimentos sobre o
espaço geográfico, o que possibilitou o melhor planejamento da cidade, do campo
e da floresta. No entanto, também favoreceu a dominação e gerou conflitos de ter-
ritorialidade.

24
Capítulo 2 – As ações para o desenvolvimento da Amazônia:
estratégias geopolíticas do Estado

• No item “Pense e Responda” (pág. 95), estimule o raciocínio rápido dos alu-
nos, avalie a construção narrativa e a capacidade de síntese apresentada.
• No item “Para assistir na internet” (pág. 95), solicite a visualização do do-
cumentário “Coluna Norte”. Estimule os alunos a buscarem mais conhecimento,
a partir da pesquisa sobre a “Caravana de Integração Nacional”, por meio do
entretenimento no link proposto.
• No item “Texto complementar” (pág. 96), ressalte a questão geopolítica da
Amazônia, por meio da implantação de rodovias e empresas de energia elétrica.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. Explique as ações para o desenvolvimento da Amazônia, realizadas nos gover-


nos de:
a) Getúlio Vargas (1930-1945)
Durante o governo do Presidente Getúlio Vargas, foi estimulada a “Marcha para o
Oeste”, como incentivo à ocupação da Amazônia, na intenção de ocupar os “vazios
demográficos” do país. E ainda, foi estabelecido o Plano de Valorização Econômica
da Amazônia, cujo objetivo era a organização da estrutura fundiária da região.

b) Juscelino Kubitschek (1956-1961)


Durante o governo do Presidente Juscelino Kubitschek, foi criado o “Plano de Me-
tas”, documento de caráter econômico que representava estratégias para o desen-
volvimento do país com base na industrialização. Dentre as ações, estava a cons-
trução da rodovia Belém-Brasília, com o objetivo de interligar a região amazônica
à região industrializada do país.

2. Considerando as ações do Estado para a ocupação da Amazônia, o que significa


dizer que “os projetos para a região amazônica foram pensados de fora para den-
tro”?
Significa dizer que as ações de ocupação da região amazônica ocorreram a partir de
ações externas, principalmente, de fortes intervenções do Estado, com o objetivo
de atender aos interesses econômicos, e não da população local.

25
3. Observe atentamente as ilustrações das páginas 88 e 89. O que elas revelam a
respeito do processo de ocupação da Amazônia realizado pelo Estado?
As ilustrações revelam a propaganda utilizada pelo governo brasileiro para incen-
tivar a ocupação da Amazônia, com promessas de terras férteis e riquezas, visando
estimular a migração para a região.

26
Capítulo 3 - Os instrumentos e as instituições do Estado

• No item “Texto complementar” (pág. 103), ressalte as atuações da SU-


DAM e suas críticas atuais.
• No item “Saiba mais” (pág. 104), aprofunde a discussão sobre as políticas
desenvolvimentistas. Professor, é importante associar os conhecimentos prévios
dos alunos com as informações apreendidas no capítulo.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. Sobre os instrumentos e as instituições do Estado, determine a função da Supe-


rintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA).
A SPVEA tinha a função de promover o crescimento da economia amazônica e
elaborar um plano de desenvolvimento para a região por meio de uma agência de
planejamento regional.

2. A Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) foi criada em


1966, com o objetivo de promover o desenvolvimento regional, no entanto, no
governo do Presidente Luis Inácio Lula da Silva (2003-2011), assumiu um novo
papel. Explique o novo objetivo da SUDAM.
No período do governo do Presidente Luis Inácio Lula da Silva (2003-2011), a SU-
DAM teve a incumbência de desenvolver a economia de base sustentável, ou seja,
pautada em uma produção com redução dos impostos sobre os recursos naturais,
com a preocupação de colocar a Amazônia em melhores condições de produção,
aumentando a exportação e aceitação dos seus produtos em outros estados e países.

27
Capítulo 4 - Os projetos de integração e colonização da Amazônia

• No item “Texto complementar” (pág. 111), ressalte as características da


colonização em Rondônia e sua relação com o meio ambiente.
• Professor, solicite, como atividade complementar, a leitura da “Linha do
tempo” sobre a ocupação da Amazônia, direcionado no item “Explorando o co-
nhecimento” (pág. 111).

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. Explique o que foi o Programa de Integração Nacional (PIN) e cite algumas de


suas ações na Amazônia.
O PIN foi criado no dia 16 de junho de 1970, com recursos previstos de incentivos
fiscais, doações e contribuições de empresas privadas ou públicas, cujo imposto de
renda era deduzido em 30% destinados somente para o projeto. Dentre as ações do
programa, temos: a integração da Amazônia, a partir da construção de rodovias; e
a criação de projetos de colonização em tornos de agrovilas, por meio da migração
de mão de obra do Nordeste.

2. Com o objetivo de integrar a região amazônica ao restante do país, durante o


governo do Presidente Emílio Garrastazu Médici, no período do regime militar,
foi instituído o Programa de Integração Nacional com investimento na construção
de rodovias. Explique as consequências sociais dessas construções e os demais pro-
jetos de colonização direcionados à Amazônia.
A construção das estradas e a implantação dos projetos de colonização direciona-
dos à Amazônia retiraram as populações locais que residiam nos espaços das obras.
Posseiros e indígenas foram expropriados de suas terras para outras áreas distan-
tes dos seus lugares.

28
Capítulo 5 - O PIN, a construção das rodovias
e a transformação socioespacial da Amazônia

• No item “Leia também” (pág. 123), expanda o assunto desenvolvido no ca-


pítulo com a leitura do texto: “O projeto de integração Amazônica visto pela
turistificação dos lugares”. Solicite a reflexão sobre discurso de desenvolvimento
da Amazônia moderna.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. A partir da década de 1960, a Amazônia vivência um novo modelo de organiza-


ção social do espaço, baseado em estradas construídas em terra firme. Especifique
as mudanças que tais estradas permitiram à região amazônica.
As estradas construídas em terra firme permitiram a circulação de gado, dos mi-
nerais e de madeira da Amazônia para outras regiões e para o mundo, atendendo,
assim, ao objetivo para qual foram planejadas.

2. Sobre o modelo de colonização agrícola ao longo das rodovias, planejado para a


Amazônia, caracterize as:

a) Agrovilas
Agrovilas são conjuntos de lotes com casas instaladas à margem de estradas. Nes-
ses espaços deveria existir uma escola de ensino fundamental, uma igreja ecumêni-
ca e um posto de médico.

b) Agrópolis
Agrópolis são conjuntos de agrovilas. Nesses espaços deveriam existir serviços
bancários, correios e escolas de ensino médio.

c) Rurópolis
Rurópolis são conjuntos de agrópolis.

29
3. O modelo de colonização agrícola ao longo das rodovias da Amazônia, não cor-
respondeu às expectativas dos seus planejadores. Determine as justificativas ao
insucesso do planejamento.
Segundo os idealizadores do plano de colonização agrícola ao longo das rodo-
vias, ele não obteve sucesso, devido às características ecológicas da Amazônia. Por
exemplo, a baixa fertilidade dos solos de terra firme, com deficiência em nutrientes
inorgânicos, e as práticas inadequadas de uso do solo teriam desfavorecido o de-
senvolvimento agrícola.

4. Sintetize os principais impactos socioambientais decorrentes das estradas cons-


truídas em terra firme.
A construção de estradas em terra firme provoca desmatamento, erosão do solo,
redução da biodiversidade, assim como conflitos sociais entre camponeses e gran-
des proprietários, entre ambientalistas e ruralistas, em consequência da estrutura
fundiária.

30
Capítulo 6 - O Projeto Jari

• No item “Texto complementar” (pág. 130), ressalte as características do


“lucro verde na floresta” e a compreensão do manejo florestal sustentável.
• No item “Ampliando o conceito” (pág. 130), aprofunde a discussão sobre o
Projeto Jari.
• No item “Sugestão de leitura” (pág. 131), o livro apresenta a relação entre
a geopolítica, o interesse internacional e as riquezas existentes na Amazônia. Pro-
fessor, estimule a leitura de outros livros.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. Sobre o Projeto Jari, especifique:

a) A localização
O Projeto Jari fica localizado na foz do rio Amazonas, entre os municípios de Al-
meirim, no estado do Pará, e Magazão, no estado do Amapá.

b) A produção
O Projeto Jari inclui a produção de celulose, arroz e exploração de caulim e bauxita.

c) Os impactos socioambientais
Duas cidades foram originadas a partir do Projeto Jari, duas realidades. De um
lado a cidade planejada (Monte Dourado) e de outro, uma cidade decorrente do
processo de ocupação aleatório, como resultado da migração da população em bus-
ca de trabalho e que não podia residir em Monte Dourado. Essa população fixou-se
em áreas com precárias condições de moradia e sujeitas a alagamentos periódicos,
que passou a ser chamar, em 1987, Laranjal do Jari.

31
ATIVIDADE DA UNIDADE I

1. Leia com atenção o texto abaixo:


Cicatrizes dos nossos erros: a controvérsia das estradas

Vistas do alto, as estradas da Amazônia assemelham-se ao rastro da passagem de um


furacão. Estima-se que 80% das áreas de floresta devastadas estejam a menos de 5 quilô-
metros de uma delas. Quase metade da malha rodoviária é considerada ruim ou péssima
pela Confederação Nacional do Transporte. Outros 40% são apenas regulares. Não se pode
tolerar que uma região com o dobro do tamanho do México e habitada por 25 milhões de
brasileiros fique à mercê de um sistema viário de padrão africano. Por outro lado, existe
hoje a consciência de que a floresta precisa ser preservada e que cada estrada é um vetor de
desmatamento. Elas não apenas atraem migrantes, mas também servem de ponto de partida
para milhares de caminhos vicinais abertos por madeireiros, garimpeiros e agricultores. O
Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) calculou que as estradas não
oficiais somam 170 000 quilômetros de extensão. Isso significa que, de cada 10 quilômetros
de estrada na Amazônia, 7 foram rasgados ilegalmente no mato.
A Transamazônica, que passa por trinta municípios nos estados do Pará e Amazonas,
está em situação precária. Em seu entorno moram 1,2 milhão de pessoas, a maioria delas
no Pará. O trecho paraense concentra 60% da produção de cacau e 20% de gado do estado.
Não há argumento ambientalista capaz de justificar a manutenção de tantos brasileiros no
isolamento. O caso da BR-319 é totalmente diferente. A rodovia de 877 quilômetros, que
liga Porto Velho, em Rondônia, à Manaus, foi aberta em 1973 e asfaltada. Um trecho de 400
quilômetros está praticamente abandonado desde 1988, sem vestígios do asfalto original e
com menos de 150 famílias vivendo nas proximidades.
A pavimentação da rodovia é uma proposta antiga e tem forte apelo na capital do Ama-
zonas e no estado de Roraima, pois tiraria a região do isolamento rodoviário em relação ao
resto do país. A obra só não avança porque, em junho, o Ibama negou a licença ambiental. E
com razão, uma vez que a estrada ameaça regiões de floresta que estão intactas — e é melhor
que continue assim. A BR-319 corta uma das áreas com maior biodiversidade da Amazônia.
“Só de aves são 740 espécies, quase metade do que existe no Brasil”, diz o ornitólogo Mario
Cohn-Haft, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). O simples anúncio de
que a estrada seria recuperada foi suficiente para atrair dezenas de migrantes. Para evitar
que isso ocorra, alguns especialistas propõem que o traçado da estrada seja aproveitado
para a construção de uma ferrovia. “O trem poderia suprir a demanda econômica e social
sem promover a ocupação desordenada da região”, diz o biólogo Philip Fearnside, do Inpa.
Está aí uma boa sugestão para evitar a repetição dos erros do passado.
CICATRIZES dos nossos erros. Povos Indígenas no Brasil, São Paulo, 30 set. 2009. Dispo-
nível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Not%C3%ADcias?id=73989 . Acesso em: 21 dez.
2019.

Agora, discuta com seus colegas sobre os “erros do passado” que estão sendo retratados,
e a sugestão apresentada no texto, para evitar tais erros no presente. Elabore uma reda-
ção, expondo seus argumentos.

Professor, avalie a construção narrativa e a capacidade de síntese apresentada pelo


aluno no registro do texto.

32
UNIDADE II – OS GRANDES PROJETOS E A ORGANIZAÇÃO
DO TERRITÓRIO NA AMAZÔNIA

Abertura da Unidade II

• Professor, estimule os alunos a refletirem sobre a exploração dos recursos


naturais e o desenvolvimento da Amazônia.

Capítulo 7 - O programa Polamazônia:


investimentos para o “desenvolvimento” da Amazônia.

• No item “Sugestão de leitura” (pág. 142), o livro apresenta uma cidade


grande, que tem no Rio Negro seu principal meio de transporte, que vive o confli-
to da preservação da natureza e do crescimento desenfreado. Professor, estimule a
leitura de outros livros.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. O que foram os polos de desenvolvimento da Amazônia? Explique um deles.


O Programa Polamazônia foi instituído pelo Decreto N. 74.607, de 25 de setembro
de 1974, resultado do trabalho conjunto das seguintes instituições federais: SU-
DAN, SUDECO, Ministério de Agricultura, do Interior, dos Transportes, das Mi-
nas e Energias, da Aeronáutica, da Educação e Cultura, da Saúde, do Trabalho e do
Planejamento, além dos governos dos estados e dos territórios federais da época.
Dentre os polos, temos o “Xingu-Araguaia”, que estava localizado no nordeste do
Mato Grosso e era destinado à pecuária de corte.

33
2. Sobre o Programa Polamazônia, caracterize:

a) O objetivo
O programa objetivou o estabelecimento de quinze polos de desenvolvimento em
áreas selecionadas, nas quais os investimentos seriam canalizados para a infraes-
trutura.

b) Consequências sociais
Aumento das desigualdades no desenvolvimento inter e intrarregional, promoven-
do um modelo excludente de organização das cidades onde os projetos se estabele-
ceram e resultaram, por exemplo, nos bolsões de pobreza nas periferias das cidades
amazônicas.

b) Consequências ambientais
No campo, por sua vez, nas áreas de mineração e dos grandes projetos agropecu-
ários houve rápida expansão do desmatamento, que provocou a erosão do solo, a
perda de nutrientes por lixiviação e a laterização, inviabilizando a prática agrícola
ou a reconstituição natural da vegetação.

34
Capítulo 8 - Compreendendo a formação dos
recursos minerais na Amazônia

• No item “Texto complementar” (pág. 151), ressalte as especificidades do


aumento do interesse pelo nióbio e as jazidas de Rondônia.
• No item “Leia também” (pág. 152), expanda o assunto desenvolvido no ca-
pítulo com a leitura do texto: “A cobiça pelo bioma e pelas riquezas minerais da
Amazônia”. Solicite a reflexão sobre os principais recursos minerais explorados
na Amazônia.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. Muitos dos minerais de grande valor de mercado existentes na estrutura geo-


lógica da Amazônia foram depositados no Período Pré-Cambriano. Dê exemplos
destes minerais.
São minerais existentes na estrutura geológica da Amazônia, desde o Período Pré-
Cambriano: Ferro, manganês, alumínio, cobre, zinco, níquel, cromo, titânio, fosfato,
ouro, prata, platina, paládio, ródio, estanho, tungstênio, nióbio, tântalo, zircônio,
urânio e diamante.

35
Capítulo 9 - A atividade mineradora no estado do Amapá

• No item “Texto complementar” (pág. 159), estimule a compreensão do


mito da cidade no meio da selva.
• No item “Saiba mais” (pág. 160), aprofunde a discussão sobre o potencial
mineral do Amapá. Professor, é importante associar os conhecimentos prévios dos
alunos com as informações apreendidas no capítulo.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. Observe o caso da exploração de manganês no Amapá. Mesmo proporcionando


ao Brasil uma posição privilegiada na produção deste minério por 30 anos, esse
projeto foi capaz de gerar desenvolvimento para a Serra do Navio e para o Amapá?
Justifique sua resposta.
O manganês não contribuiu para o desenvolvimento industrial do Amapá. Pois,
não houve grandes investimentos no estado por parte de outras empresas priva-
das. E mesmo os investimentos públicos do Governo Federal, referiram-se à cons-
trução da Rodovia Perimetral Norte, melhoria urbana em Macapá e conclusão da
Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes, financiada em grande parte com os royalties da
mineração do manganês.

2. A exploração do manganês na Serra do Navio foi suspensa, no lugar da Serra,


hoje, restam as crateras abandonadas, e muitos problemas ambientas. Cite exem-
plos desses problemas.
Alto índice de desmatamento; perda e dispersão de fauna; escavação de solos; mu-
danças de curso de pequenos rios; construção de lagos de deposição; emissão de ga-
ses por geradores e veículos; emissão de poeira; disposição final de rejeitos gerados
pelo processamento; disposição de minérios estéreis e de baixo teor.

36
Capítulo 10 – O Polo Trombetas e a ALBRAS/ALUNORTE

• No item “Texto complementar” (pág. 167), estimule a discussão sobre os


impactos da instalação dos projetos industriais e a qualidade de vida no município
de Barcarena.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. De acordo com o que estamos estudando neste capítulo, paralelamente à explo-


ração de bauxita, o governo criou estratégias para transformar esse minério em
alumina e alumínio na própria região. Especificamente sobre a produção de alumi-
na, explique qual o papel desempenhado pela ALUNORTE.
O papel da ALUNORTE é receber a matéria-prima, ou seja, a bauxita, e trans-
formá-la em alumina. A ALUNORTE recebe a bauxita de duas fontes: uma da
Mineração Rio do Norte, originada em Oriximiná, escoada por grandes navios até
o porto da Vila do Conde, em Barcarena. E outra, do município de Paragominas,
neste caso, a bauxita é transportada por um mineroduto.

2. Explique as transformações socioespaciais que ocorreram com a implantação da


ALBRAS/ALUNOTE, no município de Barcarena.
A implantação dessas duas empresas configurou novas relações de poder no mu-
nicípio, entre os setores que estavam envolvidos com as mudanças provocadas pe-
las empresas e os outros que ficaram excluídos da mesma. Os investimentos em
infraestrutura urbana, sistema de escoamento portuário e transporte rodoviário,
provocam a migração regional.

37
Capítulo 11 – Os Programas Grande Carajás e Calha Norte

• No item “Para assistir na internet” (pág. 176), solicite a visualização do


documentário “Fronteira Carajás”. Estimule os alunos a buscarem mais conhe-
cimento, a partir da pesquisa sobre o cotidiano dos moradores das áreas atingidas
pelo Programa Grande Carajás, por meio do entretenimento no link proposto.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. Caracterize o Programa Grande Carajás.


O Programa Grande Carajás foi criado na década de 1980 pelo Governo Federal,
inserido no contexto do POLAMAZÔNIA, cujo objetivo era dar início à explora-
ção e produção mineral e, ainda, implantar o setor metalúrgico nesta região. Tinha
como prerrogativa a coordenação dos projetos já existentes na área: Projeto Ferro
Carajás; a ALBRAS, a ALUNORTE, a ALUMAR e a Usina de Tucuruí.

2. Caracterize o Programa Calha Norte.


O Programa Calha Norte foi criado pelo Estado, em 1985, com o objetivo de prote-
ger a área de fronteira, considerada vulnerável ao Ministério de Defesa. A área de
atuação do programa abrange 194 municípios de seis estados: Acre, Amapá, Ama-
zonas, Pará, Rondônia e Roraima, onde habitam 8 milhões de pessoas, incluindo
46% da população indígena.

38
Capítulo 12 – A produção de energia para os Grandes Projetos na Amazônia

• No item “Leia também” (pág. 185), expanda o assunto desenvolvido no ca-


pítulo com a leitura do texto: “Pará é o estado com mais pessoas vivendo sem
energia elétrica na Amazônia Legal, aponta pesquisa”. Solicite a reflexão sobre
a realidade de mais de 409 mil pessoas, apesar de o estado ter diversas hidrelétri-
cas.
• Professor, solicite, como atividade complementar, o acesso ao site do “Movi-
mento dos Atingidos por Barragens (MAB)”, direcionado no item “Explorando
o conhecimento” (pág. 186).

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. Explique de que forma a grave crise econômica mundial na década de 1970, por
conta da elevação do preço do petróleo, repercutiu no Brasil.
A grave crise econômica, decorrente do aumento do preço da principal fonte ener-
gética mundial, o petróleo, alterou a geopolítica regional do Brasil. A Amazônia
passou a ser vista como uma importante fonte de recursos naturais para a expor-
tação. Isso ocasionou a implantação de grandes projetos, financiados com recursos
externos para a exploração de minerais; a construção de hidrelétricas foi promo-
vida pelo Estado, que fortaleceu o seu papel de interventor na economia e, conse-
quentemente, no território e nas paisagens amazônicas.

ATIVIDADE DA UNIDADE II

Retome os conteúdos estudados nesta unidade, e responda:

1. As atividades de mineração provocam, em muitos casos, empobrecimento dos


solos, que podem ocorrer através da lixiviação e da laterização. Explique esses dois
fenômenos.
Lixiviação é o processo que ocorre quando as águas da chuva realizam uma es-
pécie de “lavagem” do solo, retirando um elevado percentual de nutrientes que o
fertilizam, resultando em perda da fertilidade. Enquanto laterização é o processo
que acontece em lugares nos quais predominam duas estações bem definidas (seca
e chuvoso), essa característica favorece a concentração de hidróxido de ferro e alu-
mínio no solo. A concentração desses minerais forma uma laterita, que torna difí-
cil o manejo do solo em virtude do surgimento de ferrugem por cima do mesmo,
deixando-o mais duro.
39
2. Relacione o minério à sua área de ocorrência na Amazônia:

(A) Ferro (E) Laranjal do Jari


(B) Nióbio (B) Rondônia
(C) Manganês (D) Oriximiná
(D) Bauxita (A) Serra dos Carajás
(E) Caulim (C) Serra do Navio

40
UNIDADE III – A AMAZÔNIA NO SÉCULO XXI:
DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE

Abertura da Unidade III

• Professor, estimule os alunos a refletirem sobre os novos desafios da Amazô-


nia.

Capítulo 13 – A Amazônia como fronteira socioambiental

• No item “Pense e Responda” (pág. 196), estimule o raciocínio rápido dos


alunos, avalie a construção narrativa e a capacidade de síntese apresentada.
• No item “Para assistir na internet” (pág. 196), solicite a visualização do
documentário “A Cúpula da Terra”. Estimule os alunos a buscarem mais conheci-
mento, a partir da pesquisa acerca da conferência da ONU sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (1992), por meio do entretenimento no link proposto.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. De 20 em 20 anos, representantes de vários países reúnem-se na conferência das


Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Descreva os objetivos
das três Conferências já realizadas e onde ocorreram.
A primeira Conferência, aconteceu na Suécia, em 1972, com o objetivo de cons-
cientizar a sociedade a melhorar sua relação com a natureza e, assim, atender às
necessidades da população, sem comprometer as gerações futuras. A segunda, foi
realizada no Rio de Janeiro, em 1992, com o objetivo de buscar meios que permitis-
sem o desenvolvimento socioeconômico aliado à conservação da natureza. A ter-
ceira, também realizada no Rio de Janeiro, em 2012, teve como objetivo fortalecer
e assegurar o desenvolvimento sustentável entre os países envolvidos.

41
2. Como estudado neste capítulo, a pressão internacional sobre o Estado brasileiro
levou à criação de vários projetos de proteção ao meio ambiente. Cite e explique
alguns exemplos.
Dentre os projetos, podemos destacar: o PROBEM (Programa Brasileiro de Eco-
logia Molecular da Biodiversidade Amazônica), que busca incentivar e capacitar
os pesquisadores nacionais nas áreas de biotecnologia e química dos produtos na-
turais; e o LBA (Larg Scale Biosphere Atmosfere Experiment on the Amazon), com a
finalidade de integrar pesquisadores para o desenvolvimento de projetos que pro-
porcionam a compreensão do funcionamento do clima, da ecologia biogenética e da
hidrologia da Amazônia.

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Capítulo 14 – O capital natural da Amazônia

• No item “Leia também” (pág. 204), expanda o assunto desenvolvido no capí-


tulo com a leitura do texto: “Capital natural, florestas, produção de alimentos,
fibras e energia”. Solicite a reflexão sobre a histórica ocupação territorial e o capi-
tal natural da Amazônia.
• No item “Aprendendo Brincando” (pág. 204), apresente o aplicativo “Green-
Baby”, no qual os usuários do mundo inteiro podem adotar árvores que serão plan-
tadas e cuidadas na Reserva Extrativista - (Resex Tapajós - Arapiuns). Estimule a
compreensão de sustentabilidade.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. Sobre a água ser um bem “público” e, também, um bem “econômico”, cite alguns
dos fatores que geram conflito pelo uso da água.
Dentre os fatores que geram conflitos pelo uso da água, podemos destacar: a má
distribuição, em especial de água doce. Especificamente na Amazônia, a quantida-
de de água doce é enorme, no entanto, há períodos de seca e muitos problemas em
relação ao acesso da água para o consumo em algumas regiões, assim como pro-
blemas relacionados à poluição e à falta de saneamento básico, mesmo nas grandes
cidades.

2. O que levou à assinatura do Protocolo de Quioto e qual o principal assunto tra-


tado neste documento?
A preocupação mundial com o aquecimento global levou os países industrializados
a assinarem o Protocolo de Quioto, no qual propuseram o limite de suas emissões
de gases que provocam o efeito estufa.

43
Capítulo 15 – O Zoneamento Ecológico Econômico
e as áreas protegidas na Amazônia

• Professor, solicite, como atividade complementar, o acesso ao site das Uni-


dades de Conservação, para o conhecimento e pesquisas da situação atual, direcio-
nado no item “Explorando o conhecimento” (pág. 215).
• No item “Sugestão de leitura” (pág. 215), o livro mostra três eixos centrais:
a constituição das sociedades modernas; a relação entre os processos de moderni-
zação econômica e a emergência de impactos ambientais; e a possibilidade de com-
binar desenvolvimento com uso e gestão racional dos recursos naturais. Professor,
estimule a leitura de outros livros.

EXERCÍCIOS

Organizando o conhecimento

1. Sobre as Unidades de Conservação (UC), caracterize:


a) O grupo de proteção integral
São as áreas de atividades bem restritas, nas quais não é permitido o uso direto dos
recursos naturais, como corte de madeira, extração de minérios e produtos flores-
tais, habitação e outros, ou seja, o objetivo é a preservação. Permite-se, na maioria
delas, o ecoturismo, pesquisas científicas e atividades de educação ambiental, por
serem consideradas menos impactantes.

b) O grupo de uso sustentável


São áreas em que se permite maior número de atividades com uso direto dos re-
cursos naturais, apesar das restrições. Essas restrições são ditadas em documentos
técnicos chamados Planos de Manejo. O objetivo das UC de uso sustentável é ava-
liar o uso equilibrado dos recursos à conservação da natureza.

2. Quanto às áreas protegidas da Amazônia das Terras Indígenas, cite alguns tipos
de conflitos que ocorrem nessas áreas.
Os conflitos que ocorrem nas Terras Indígenas, são em virtude dos interesses em-
presariais nos recursos naturais, tais como: o uso da madeira, minério, e plantas
medicinais. Outro exemplo, é devido às sobreposições, ou seja, quando as terras
indígenas coincidem com outras áreas especiais como áreas militares na faixa de
fronteiras.

44
ATIVIDADE DA UNIDADE III

1. Pense no que você aprendeu nesta unidade. Discuta com seus colegas o que sig-
nifica desenvolvimento sustentável para a Amazônia. Existe apenas um modelo
para desenvolver a região? Agora, elabore uma redação, expondo seus conheci-
mentos, usando suas próprias palavras.

Professor, avalie a construção narrativa e a capacidade de síntese apresentada pelo


aluno no registro do texto.

45

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