Reflexão Encontro Inclusão

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Reflexão Encontro Inclusão

Módulo: 3294- Atividades Pedagógicas com crianças com NEE

Antes de ter entrado nesta formação, o meu conhecimento sobre as crianças com necessidades
especificas de educação, confesso que era um pouco redutor. Usava algumas vezes, o termo «crianças
especiais» ou também o termo invisual para me referir a uma pessoa com deficiência visual. Sabia que
careciam de mais cuidados, dedicação e colaboração, mas desconhecia a especificidade e as
características de cada deficiência, o que me permitiu depois um olhar mais atento, reflexivo e uma
mudança significativa de pensamento.
As palavras inclusão e integração começaram a fazer parte do meu dia a dia, na medida que a educação
é um direito de todos, independentemente das suas condições especificas de vida. E torna-se
fundamental que todas as crianças tenham acesso à educação, sem sentirem o peso da discriminação.
Ter NEE não significa propriamente que se tenha alguma deficiência a nível intelectual ou motor, numa
determinada altura das nossas vidas, podemos precisar de algum apoio suplementar. A dicotomia
anormal/normal, ainda esta latente na nossa sociedade e é imperioso, não alimentar tais conceitos.
Durante o curso, obtive os conhecimentos essenciais para encontrar estratégias e soluções para uma
melhor adaptação e integração destas crianças em classes regulares, não descurando o fator
motivacional e de encorajamento para o desenvolvimento das suas capacidades, e através das
ferramentas que aprendi criar oportunidades de aprendizagens.
Todos oferecemos um contributo positivo para a sociedade, e a inclusão ajuda as crianças com
necessidades especificas de educação a não se sentirem marginalizadas, mas sim aprenderem a viver
com as suas dificuldades ou diversidades. Estas crianças tem o direito à educação, o direito à igualdade
de oportunidades e de participarem ativamente de forma a atingirem o seu potencial.
Foi um módulo engrandecedor e transformador, onde realizei inúmeras atividades, que certamente irei
colocar em prática. Um outro tema que me era desconhecido e que despertou alguma curiosidade, foi
compreender que a sexualidade se vive de igual forma para uma pessoa com deficiência. Que sentem tal
como nós, o desejo, o amor, o enamoramento e os impulsos sexuais. E que apesar de existir uma
sociedade repleta de preconceitos e tabus, apercebi me que existe uma luta constante para mudar
paradigmas. Uma luta demorada, e um tanto difícil, mas não ilusória.
Sem dúvida, que devemos abraçar a diferença, e permitir que a palavra aceitação faça parte do nosso
quotidiano. Todas as aprendizagens que tive durante o meu percurso, possibilitaram me enriquecer
como mãe, amiga, colega e sobretudo como ser humano.

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