PL Incentivo Ao Esporte

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ESTADO DE SERGIPE

MUNICÍPIO DE ARACAJU
CÂMARA MUNICIPAL DE ARACAJU

PROJETO DE LEI Nº____/2022

Institui o Programa Municipal de Apoio e


Promoção ao Esporte e Paraesporte –
Promapep, e de outras providências.

Art. 1º Esta Lei institui o Programa Municipal de Apoio e


Promoção ao Esporte e Paraesporte - PROMAPEP, com a finalidade de
captar e canalizar recursos para o setor, através da concessão de
incentivos fiscais, de modo a:
I - ampliar e democratizar o acesso à prática esportiva e
paradesportiva, individual ou coletiva, no Município de Aracaju;
II - estimular e promover a revelação de atletas locais;
III - proteger a memória das expressões esportivas;
IV - estimular a requalificação urbanística por meio da
recuperação ou instalação de equipamentos para a prática esportiva;
e
V - incentivar a adoção de clubes e entidades desportivas e
paradesportivos da comunidade.

TÍTULO I - DA CONCESSÃO DE INCENTIVOS FISCAIS PARA


FOMENTO AO ESPORTE e PARAESPORTE
CAPÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS GERAIS

Art. 2º O Programa previsto no artigo 1º concede incentivo


fiscal, ao empreendedor, pessoa física ou jurídica, com domicílio no
Município de Aracaju, há pelo menos 02 (dois) anos, e observará os
seguintes princípios gerais:
I - adoção do Município de Aracaju como sede geográfica dos
projetos;

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II - atendimento a projetos exclusivamente esportivos e/ou


paradesportivos;
III - ampla acessibilidade ao produto resultante do projeto;
IV - imprescindibilidade de investimento público;
V - limite máximo de projetos por empreendedor;
VI - proibição de patrocínio quando exista vínculo entre o
empreendedor e o patrocinador;
VII - adoção de limite máximo de investimento por projeto;
VIII - veiculação anual de edital para a apresentação de
projetos;
IX - incentivo à adoção de clubes desportivos, paradesportivos
e entidades da comunidade para a formação de vínculos perenes e
assegurar a sua sustentabilidade.
§ 1º O incentivo fiscal a que se refere o "caput" deste artigo,
corresponde ao recebimento, por parte do empreendedor do projeto
esportivo ou paradesportivos no Município, através de doação ou
patrocínio de certificados expedidos pelo Poder Público,
correspondente ao valor do incentivo aprovado pela Comissão
Normativa.
§ 2º O aproveitamento dos certificados de incentivo obedece a
seguinte proporção:
I - Doação - 100% (cem por cento)
II - Patrocínio - 80% (oitenta por cento)
Art. 3º Para fins do disposto nesta lei considera-se:
I - patrocínio: a transferência gratuita, em caráter definitivo, de
valores em pecúnia ou bens, móveis ou imóveis, ou a permissão de
sua utilização sem transferência de domínio, ou a cobertura de
gastos, sempre destinados à realização de projetos
esportivos/paradesportivos nos termos definidos por esta lei, com ou
sem finalidade promocional e institucional de publicidade, em troca
do benefício fiscal instituído pelo art. 8º desta lei;
II - doação: a transferência gratuita, em caráter definitivo, de
valores em pecúnia ou bens, móveis ou imóveis, ou a permissão de

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sua utilização sem transferência de domínio, ou a cobertura de


gastos, sempre destinados à realização de projetos
esportivos/paradesportivos nos termos definidos por esta lei, com ou
sem finalidade promocional e institucional de publicidade, sem o
benefício fiscal instituído pelo art. 8º desta lei;
III - patrocinador: a pessoa física ou jurídica, contribuinte do
ISS ou IPTU, que apoie projetos aprovados pela Comissão de
Avaliação de Projetos Esportivos, nos termos do inciso I deste artigo;
IV -doador: a pessoa física ou jurídica que apoie projetos
aprovados pela Comissão de Avaliação de Projetos Esportivos, nos
termos do inciso II deste artigo;
V -proponente ou empreendedor: atleta, em nome próprio, ou
pessoa jurídica de fins não econômicos e natureza esportiva, que
propõe o projeto de caráter esportivo que será patrocinado e, uma
vez aprovado pela Comissão de Análise, será o responsável por sua
fiel execução e pela apresentação da prestação de contas do projeto;
VI - proponente-beneficiário: autor de projeto para incentivo
nas hipóteses previstas pelos Capítulos III e IV, do Título I desta lei,
que independem de patrocínio de terceiros;
VII - projeto executivo: plano de trabalho estabelecido pelo
município a ser apresentado pelo empreendedor, avaliado pela
Comissão de Avaliação de Projetos Esportivos, condicionante para a
concessão do benefício;
VIII - comissão de avaliação de projetos esportivos e
paradesportivos (CAPEP): comissão independente e autônoma,
formada paritariamente por representantes do setor
esportivo/paradesportivos e da Secretaria Municipal de Esportes,
incumbida de analisar, avaliar e aprovar os projetos esportivos
apresentados sobre o Programa Municipal de Apoio e Promoção ao
Esporte e paraesporte.
Art. 4º Somente poderão ser beneficiados, pelos incentivos
estabelecidos nesta lei, os projetos esportivos/paradesportivos:
I - em que o empreendedor não tenha vínculos com o
patrocinador, nas hipóteses do Capítulo II, do Título I, desta lei;

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II - que não tenham recebido recursos do Município a qualquer


título para a sua realização;
III - cujo empreendedor ou proponente-beneficiário não receba
do Município incentivo ou recursos financeiros de qualquer natureza,
exceto subvenção;
IV - cujo empreendedor pessoa física ou jurídica ou
proponente-beneficiário esteja domiciliado no município há no mínimo
2 (dois) anos;
V - cujo empreendedor não esteja inscrito no CADIN municipal,
além de estar em situação regular perante o INSS e o FGTS.
Art. 5º Os incentivos concedidos por esta lei não poderão ser
utilizados para pagamento de:
I - débitos tributários decorrentes de fatos geradores anteriores
à data de conclusão do patrocínio;
II - débitos tributários apurados após iniciada a ação fiscal;
III - multa moratória, juros de mora e correção monetária;
IV - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS retido
na fonte;
V - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS para
fins de obtenção do Certificado de Conclusão da Obra (Habite-se);
VI - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS dos
optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte - Simples Nacional.
Art. 6º Os recursos financeiros disponibilizados para o
financiamento do respectivo programa serão estipulados pela
secretária de finanças do Municipal de Aracaju em valores não
inferiores a 2%(dois por cento) nem superior a 5%(cinco por cento)
da receita do exercício orçamentário do ano anterior do ISS e IPTU, a
ser estipulado nos primeiro 30 (trinta) dias corridos do primeiro
período legislativo, tendo como referência a previsão orçamentária da
receita proveniente do ISS e IPTU aprovada para o mesmo exercício.

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§ 1ª. O incentivo fiscal a que se refere o "Art. 1º" desta lei,


limita-se ao máximo de 20% (vinte por cento) do valor do ISS e IPTU
a recolher, em cada período ou períodos sucessivos;
§ 2ª. Dos recursos financeiros que trata o caput, terá como
destinação obrigatória de ¼ (um quarto) ao paradesporto.
Art. 7º O incentivo fiscal corresponderá à emissão de certificado
de incentivo, com validade de um ano, pela Secretaria Municipal de
Esportes, aos contribuintes do Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza - ISS ou Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU,
conforme o caso, nos percentuais específicos, que fomentem o
esporte no Município de Aracaju em uma ou mais das seguintes
modalidades:
I - patrocínio de projetos de caráter esportivo/paradesportivos
ou adoção de clubes desportivos ou entidades da comunidade,
II - promoção da requalificação de equipamentos esportivos de
administração direta municipal;
III - implantação e conservação de áreas de uso público, em
terrenos privados, para esporte e lazer da população;
IV - concessão de aulas gratuitas de modalidades
esportivas/paradesportivas em espaços públicos e de bolsas integrais
anuais de aulas de ginástica, dança, natação, artes marciais e demais
atividades físicas.
§ 2º O patrocinador poderá destinar até 20% do valor do ISS
ou IPTU recolhido apurado no exercício imediatamente anterior para
o financiamento do programa, podendo utilizar este montante como
desconto do ISS ou IPTU recolhido naquele exercício financeiro.
 
§ 3º Caso o valor limite de repasse de ISS ou IPTU seja
ultrapassado, o Empreendedor Esportivo será notificado para que no
prazo legal restitua esses valores ao Poder Público Municipal.
§ 4º Poderão receber os recursos oriundos dos incentivos
previstos nesta Lei os projetos desportivos destinados a promover a
inclusão social por meio do esporte, preferencialmente em
comunidades de vulnerabilidade social.

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CAPÍTULO II - DO INCENTIVO FISCAL A PROJETOS


ESPORTIVOS
Art. 8º O incentivo fiscal para projetos esportivos corresponderá
à emissão de certificado de incentivo que poderá ser usado da
seguinte forma:
I - até 100% (cem por cento) do valor do patrocínio para o
pagamento de até 20% (vinte por cento) do Imposto sobre Serviços
de Qualquer Natureza - ISS ou Imposto Predial e Territorial Urbano -
IPTU devido pelo patrocinador, exceto nas hipóteses previstas no
inciso II;
II - 100% (cem por cento) do valor da doação para o
pagamento de até 20% (vinte por cento) do Imposto sobre Serviços
de Qualquer Natureza - ISS ou Imposto Predial e Territorial Urbano -
IPTU devido pelo patrocinador, nas seguintes hipóteses:
a) fizer a adoção de clubes desportivos/paradesportivos ou
entidades da comunidade pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos;
b) requalificar equipamento esportivo de administração direta
municipal.
Art. 9º Para requerer a obtenção do incentivo fiscal, além dos
demais requisitos que forem exigidos em cada edital, deverá o
empreendedor apresentar o projeto explicitando os objetivos e
recursos financeiros e humanos envolvidos, para fins de fixação do
valor do incentivo e fiscalização posterior, sendo que na hipótese de
adoção de clubes desportivos da comunidade o projeto deverá ser
plurianual.
Parágrafo único. Só serão admitidos projetos que já contenham
a intenção de patrocínio.
Art. 10. Não poderá ser patrocinador:
I - o próprio proponente, seu cônjuge ou parente até o terceiro
grau, inclusive os afins;
II - quem mantenha ou tenha mantido os seguintes vínculos
com o proponente do projeto:

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a) pessoa jurídica da qual o proponente seja, ou tenha sido nos


doze meses anteriores à publicação do edital, titular administrador,
gerente, acionista ou sócio;
b) a pessoa jurídica ou física mantenedora ou partícipe da
administração do proponente;
c) que apresente qualquer outro vínculo que, a juízo da
Administração, possa gerar confusão entre o proponente e o
patrocinador;
III - quem, no período de cinco anos anteriores à data de
publicação do edital, não tenha honrado com repasse de valores para
patrocínio de projetos beneficiados por incentivo fiscal municipal, e
tenha sido formalmente declarado pela Administração, em processo
administrativo regular, que a ausência do repasse comprometeu a
realização do projeto;
IV - quem não tenha prestado contas ou as tenha prestado
irregularmente, em convênios ou ajustes similares, celebrados com a
Secretaria Municipal de Esportes;
V - quem esteja inscrito no CADIN municipal ou em situação
irregular perante o INSS e o FGTS.
Art. 11. Não poderão concorrer à concessão dos incentivos e
benefícios previstos pelo art. 8º desta lei, dentre outros, os projetos
que prevejam:
I - pagamento de salários a atletas ou remuneração a entidades
de administração ou de prática desportiva de qualquer modalidade;
II - apresentações de atletas internacionais, exceto quando a
apresentação for pública e tiver uma cota mínima de gratuidade de
25% (vinte e cinco por cento);
III - eventos promovidos por escolas, colégios, academias e
similares, mesmo que veiculem conteúdo exclusivamente esportivo,
quando houver cobrança de ingresso;
IV - palestras, oficinas e cursos de temas não relacionados
diretamente com atividades desportivas/paradesportivas;
V - despesas de manutenção e organização de equipes
profissionais;

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VI - aquisição de espaços publicitários em qualquer meio de


comunicação;
VII - projetos de conteúdo sectário ou segregacionista atinente
à raça, cor, sexo e religião.
CAPÍTULO III - DO INCENTIVO FISCAL À IMPLANTAÇÃO E
CONSERVAÇÃO DE ÁREAS PÚBLICAS PARA ESPORTE E LAZER
Art. 12. O incentivo fiscal para a destinação pública de áreas
privadas para esporte e lazer, em imóveis que sejam classificados
como terrenos não edificados, corresponderá à emissão de Certificado
Anual para pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU,
em percentuais calculados sobre o valor do tributo relativo ao imóvel
destinado ao projeto, da seguinte maneira:
I - 5% (cinco por cento) na aprovação do projeto;
II - 10% (dez por cento) no segundo ano;
III - 15% (quinze por cento) no terceiro ano;
IV - 20% (vinte por cento) no quarto ano;
V - 25% (vinte e cinco por cento) no quinto ano;
VI - 30% (trinta por cento) no sexto ano;
VII - 35% (trinta e cinco por cento) no sétimo ano;
VIII - 40% (quarenta por cento) no oitavo ano;
IX - 45% (quarenta e cinco por cento) no nono ano;
X - 50% (cinquenta por cento) a partir do décimo ano.
§ 1º A concessão do incentivo obedecerá, ainda, as seguintes
condições:
I - o projeto para a área deverá ser aprovado pela Comissão de
Avaliação de Projetos Esportivos e Paradesportivos, quanto aos
aspectos esportivos e pelos órgãos competentes da administração
direta quanto aos demais;
II - não poderá haver outra área semelhante, destinada ao
mesmo fim, no raio de 1 (um) quilômetro;

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III - a emissão do certificado a partir do segundo ano não será


automática, devendo ser requerida pelo proponente beneficiário,
junto à Secretaria Municipal de Esportes, que, para emiti-lo deverá
verificar a manutenção das condições exigidas, juntamente com a
Comissão de Avaliação de Projetos Esportivos e Paradesportivos.
§ 2º Não será emitido o Certificado Anual a que alude o "caput"
deste artigo, quando:
I - a área deixar de ser destinada ao esporte por vontade do
proprietário ou da Comissão de Avaliação de Projetos Esportivos e
Paradesportivos;
II - houver cobrança de quaisquer valores pelo uso da área pela
comunidade ou na ausência de manutenção adequada, comprovadas
em devido processo legal, sendo que, nesta hipótese, a mesma área
não poderá ser objeto do benefício por cinco exercícios fiscais.
CAPÍTULO IV - DO INCENTIVO À PRÁTICA DE ATIVIDADES
FÍSICAS, ESPORTIVAS E PARADESPORTIVAS
Art. 13. O incentivo fiscal à prática de atividades físicas,
esportivas e paradesportiva corresponderá à emissão de certificado
que poderá ser usado para pagamento de até 20% (vinte por cento)
do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS devido pelos
prestadores de serviços ou empresas prestadoras de serviço de
caráter esportivo/paradesportivo de ginástica, dança, esportes,
natação, artes marciais e demais atividades físicas, que implantarem
uma ou mais das seguintes atividades para a população:
I - concessão de aulas ou bolsas gratuitas, no mínimo
semanalmente, pelo período de 1 (um) ano, em espaços públicos ou
privados no município:
a) que estejam localizados em áreas periféricas da Cidade:
pagamento de até 20% (vinte por cento) do Imposto sobre Serviços
de Qualquer Natureza - ISS;
Parágrafo único. O certificado será emitido de acordo com os
percentuais determinados nos editais para apresentação dos projetos,
calculados sobre os valores recolhidos a título de Imposto sobre
Serviços de Qualquer Natureza - ISS, pelo proponente-beneficiário,
no exercício anterior.

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Art. 14. Todas as atividades propostas pelo proponente-


beneficiário para o fim da emissão do certificado previsto pelo art. 13
deverão ser previamente aprovadas pela Comissão de Avaliação de
Projetos Esportivos e Paradesportivos e, no que se refere ao inciso I,
autorizadas pelo órgão responsável pela área onde a atividade será
desenvolvida.
TÍTULO II - DA AVALIAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DOS PROJETOS E
DOS INCENTIVOS CONCEDIDOS
CAPÍTULO I - DOS ÓRGÃOS DE AVALIAÇÃO E
FISCALIZAÇÃO, SUA ORGANIZAÇÃO, ATRIBUIÇÕES
COMPETÊNCIAS
Art. 15. A avaliação e a fiscalização dos projetos que objetivem
a obtenção de incentivo nos termos estabelecidos por esta lei serão
realizadas pela Comissão de Avaliação de Projetos Esportivos e
Paradesportivos - CAPEP, independente e autônoma em suas
decisões, administrativamente vinculada à Secretaria Municipal de
Esporte.
Art. 16. A CAPEP será formada por 7 (sete) membros, em
caráter voluntário, indicados pelo Prefeito Municipal, dos quais:
I - três membros representantes do Poder Público Municipal, e
seus respectivos suplentes, de livre escolha e nomeação pelo Chefe
do Poder Executivo, sendo um da Secretaria Municipal de Tributação,
um da Secretaria Municipal de Esporte, um representante indicado
pelo Poder Legislativo Municipal, a quem cabe a Presidência da
Comissão, o qual só poderá votar em caso de empate entre os
demais membros da Comissão Normativa.
II - três membros indicados e eleitos pelos segmentos
representativos do setor Esportivo e Paradesportivo do Município,
nomeados pelo Chefe do Executivo.
III - Uma Secretária Executiva, sem direito a voto, sendo parte
integrante da estrutura técnico-administrativa da Secretaria Municipal
de Esporte de livre nomeação do Chefe do Poder Executivo
Parágrafo único. Aos membros da Comissão, que deverão ter
um mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos por igual
período, não será permitida a apresentação de projetos durante o

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período de mandato, vedação que se estende à pessoa jurídica da


qual faça parte.
Art. 16. Cabe à Comissão de Avaliação de Projetos Esportivos e
Paradesportivos:
I - receber os projetos apresentados, analisar sua pertinência
conforme as disposições desta lei, do decreto regulamentar e do
edital anual em reuniões abertas ao público;
II - aprovar ou rejeitar os projetos apresentados, mediante
parecer claro e fundamentado, que resulte em decisão a ser
publicada no Diário Oficial do Município, avaliando, também, os
seguintes aspectos:
a) aspectos orçamentários: pertinência de custos e o montante
de seus valores;
b) viabilidade técnica: qualidade do projeto e capacidade do
proponente para a sua realização;
c) interesse público: benefícios que poderão advir de sua
realização e capacidade de estimular e difundir a prática
desportiva/paradesportiva;
d) a imprescindibilidade do incentivo fiscal municipal para a sua
realização;
III - fixar o valor do incentivo a ser concedido por projeto
individualmente, respeitando os limites estabelecidos pelo art. 11
desta lei e independentemente do valor solicitado, e propondo,
quando for o caso, a adequação orçamentária dos projetos,
considerando, em especial:
a) a disponibilidade orçamentária e financeira para a concessão
do benefício;
b) o maior ou menor grau de atendimento aos requisitos
constantes do inciso II deste artigo;
c) o interesse na sua realização, priorizando as ações que visem
a atingir as comunidades com menor acesso à prática desportiva;
IV - propor as regras que deverão constar do edital, para a
inscrição de projetos;

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V - aprovar ou rejeitar, em caráter preliminar, mediante


parecer claro e fundamentado, projetos de incentivo à prática física e
esportiva a que se refere o art. 13 desta lei.
Parágrafo único. Para o fiel cumprimento, a CAPEP poderá a
qualquer momento solicitar ao empreendedor prestação parcial da
aplicação dos recursos públicos aplicados no projeto.
Art. 17. Cabe à Secretaria Municipal de Esportes:
I - acompanhar a execução dos projetos e, ao final, emitir laudo
de avaliação do qual deverá constar uma comparação entre os
objetivos propostos e atingidos, os custos estimados e reais, os
resultados, o acesso da população ao projeto e a sua repercussão no
Município;
II - avaliar as prestações de contas, nas hipóteses dos projetos
previstos pelo art. 8º desta lei, do ponto de vista da prática esportiva
e da correspondência com o projeto apresentado;
III - fiscalizar a manutenção dos imóveis em que tenha havido
implantação de áreas públicas, de uso inteiramente gratuito, para
esporte e lazer a que se refere o art. 12 desta lei, por meio de visitas
ao menos semestrais;
IV - manter endereço eletrônico na página oficial da Prefeitura,
com todas as informações atualizadas sobre os projetos aprovados,
tais como o valor do incentivo, patrocinador, fase de execução,
penalidades, etc.
CAPÍTULO II - DA INEXECUÇÃO OU EXECUÇÃO IRREGULAR
DOS PROJETOS ESPORTIVOS INCENTIVADOS
Art. 18. Aprovado o projeto, o empreendedor firmará ajuste
com o Município de Aracaju por meio da Secretaria Municipal de
Esportes, do qual constará o compromisso de cumprimento integral
do projeto apresentado e, no caso de projeto beneficiado nos termos
do art. 8º, também o compromisso de apresentação de prestações de
contas, contábil e de execução.
Parágrafo único. Da decisão que não aprovar o projeto e que
não conceder o incentivo, caberá recurso à Comissão de Avaliação de
Projetos Esportivos e Paradesportivos - CAPEP, a qual poderá
reconsiderar sua decisão, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, ou, nesse

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mesmo prazo, fazê-lo subir, devidamente informados, ao Secretário


Municipal de Esportes, ou autoridade delegada, para decisão final.
Art. 19. A inexecução do projeto beneficiado nos termos do
Capítulo II, do Título I, desta lei, ou a execução de forma diversa da
proposta e dos termos constantes do ajuste que altere suas
características fundamentais, garantida a defesa prévia, ensejará ao
empreendedor:
I - advertência, que será aplicada pelo cometimento de
irregularidades de menor potencial ofensivo, especialmente pelo não
atendimento no prazo determinado de solicitações de esclarecimentos
ou adoção de providências, e desde que ainda seja possível e útil
instar o empreendedor a reconduzir o projeto às suas caraterísticas
originais, quando for essa a hipótese, limitada a três;
II - pagamento de multa de 0,5% (cinco décimos por cento) do
valor do incentivo por dia de atraso na apresentação das prestações
de contas, limitado a trinta dias, prazo após o qual incidirá a
penalidade prevista no inciso V deste artigo, observado o § 3º do art.
21, e o projeto será considerado não realizado, com as consequências
respectivas;
III - multa de 10% (dez por cento) sobre o valor total do
incentivo, quando:
a) a prestação de contas for rejeitada pela não comprovação da
divulgação do apoio da Municipalidade ao projeto;
b) o empreendedor não mantiver atualizado o seu cadastro
perante a Comissão de Avaliação de Projetos Esportivos e
Paradesportivos - CAPEP;
IV - multa de 20% (vinte por cento) sobre o valor total do
incentivo, quando:
a) não forem recolhidos ao Fundo Municipal de Esportes, na
forma e no prazo determinados, quaisquer valores devidos pelo
empreendedor;
b) pela aplicação da terceira advertência;
V - o pagamento de multa correspondente a até três vezes o
valor do incentivo e suspensão, pelo prazo de 5 (cinco) anos, do
direito de contratar com o Município de Aracaju e dele receber

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incentivos de qualquer natureza, observado o princípio da


proporcionalidade e o princípio da dosimetria das penas, quando:
a) não realizar o projeto incentivado;
b) as prestações de contas forem integralmente rejeitadas;
c) não aplicar os recursos integralmente no projeto
apresentado;
d) deixar de prestar as contas respectivas dentro do prazo
previsto;

VI - a rejeição da prestação de contas pela constatação de dolo,


desvio do objeto ou recursos, ou, a critério da Comissão de Avaliação
de Projetos Esportivos e Paradesportivos - CAPEP, pela falta que
tenha relevante gravidade, corresponderá automaticamente à
inabilitação pelo prazo de 10 (dez) anos para recebimento de novos
incentivos.

Parágrafo único. Este artigo aplica-se, no que couber, às


hipóteses de inexecução ou execução irregular de projetos
beneficiados nos termos dos Capítulos III e IV, do Título I, desta lei.

Art. 20. O empreendedor estará sujeito ainda, conforme o caso:


I - ao recolhimento ao Fundo Municipal de Esportes, do valor
total recebido a título de incentivo, devidamente atualizado, no prazo
de 15 (quinze) dias do despacho que o determinar, nas seguintes
hipóteses:
a) quando não for apresentada a prestação de contas dentro do
prazo previsto;
b) não realização do projeto;
c) não recolhimento aos cofres públicos das multas previstas no
artigo anterior, no prazo de 5 (cinco) dias contados da data da
publicação do despacho no Diário Oficial do Município;
d) não recolhimento ao Fundo Municipal de Esportes, das
despesas glosadas;
II - a inscrição no Cadastro Informativo Municipal - CADIN
municipal;

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III - a comunicação do fato ao Ministério Público, quando


houver indício de crime ou ato de improbidade.
Parágrafo único. Este artigo aplica-se, no que couber, às
hipóteses de inexecução ou execução irregular de projetos
beneficiados nos termos dos Capítulos III e IV, do Título I, desta lei.
Art. 21. A aplicação das penalidades, ou sua dispensa, é de
competência do Secretário Municipal de Esportes, que poderá delegá-
la, e deverá ser precedida de manifestação opinativa da Comissão de
Avaliação de Projetos Esportivos e Paradesportivos - CAPEP, após a
concessão de oportunidade de defesa prévia ao empreendedor ou ao
proponente-beneficiário.
§ 1º Para a dispensa de aplicação das penalidades é
imprescindível que o empreendedor comprove, por meio de
documentação contemporânea aos fatos alegados, a ocorrência de
evento que o impediu inapelavelmente do cumprimento da obrigação,
caracterizando força maior, seguida de expressa manifestação da
Comissão de Avaliação de Projetos Esportivos e Paradesportivos -
CAPEP.
§ 2º Transcorrido "in albis" o prazo recursal, de 10 (dez) dias
úteis, contados da publicação da pena imposta, ou indeferido o
recurso, o pagamento das multas e o recolhimento do valor do
incentivo, ou dos valores glosados deverão ser realizados no prazo
improrrogável de 10 (dez) dias úteis, após o qual a Secretaria
Municipal de Esporte deverá encaminhar o processo respectivo para
inscrição na dívida ativa e cobrança judicial e, quando cabível,
comunicação do fato ao Ministério Público.
§ 3º O empreendedor poderá, justificadamente, solicitar à
Secretaria Municipal de Esporte a ampliação do prazo previsto no
edital para a prestação de contas, em até, no máximo, 90 (noventa)
dias.
§ 4º Não cabe recurso da decisão que glosar despesas da
prestação de contas, cabendo, porém, pedido de reconsideração no
prazo improrrogável de 5 (cinco) dias úteis, dirigido à Secretaria
Municipal de Esporte, desde que devidamente justificado e
documentado, não bastando mera alegação do empreendedor quanto
à sua regularidade.

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Art. 22. Se caracterizado conluio, o patrocinador responderá


solidariamente pelo pagamento das multas e pela devolução do valor
do incentivo, além de ficar impedido de receber o incentivo fiscal
relativo ao projeto viciado, ou a qualquer outro pelo prazo de 15
(quinze) anos.
Art. 23. O patrocinador que não honrar com o repasse de
valores para o patrocínio de projeto esportivo/paradesportivo e com
isso impedir a sua realização, ou comprometê-la gravemente, será
declarado pela Administração, em processo administrativo regular,
impedido de patrocinar projetos por esta lei pelo prazo de 5 (cinco)
anos.
CAPÍTULO III - DAS DEMAIS INFRAÇÕES E SANSÕES
CABÍVEIS
Art. 24. Constituem infração aos dispositivos desta lei:
I - o recebimento pelo patrocinador de qualquer vantagem
financeira ou material em decorrência do patrocínio que com base
nela efetuar;
II - agir o patrocinador, o proponente empreendedor ou o
proponente-beneficiário com dolo, fraude ou simulação para utilizar
incentivo nela previsto;
III - desviar para finalidade diversa da fixada nos respectivos
projetos dos recursos, bens, valores ou benefícios com base nela
obtidos;
IV - adiar, antecipar ou cancelar, sem justa causa, atividade
desportiva/paradesportiva beneficiada pelos incentivos nela
previstos;
V - o descumprimento de qualquer das suas disposições ou das
estabelecidas em sua regulamentação.
Art. 25. As infrações aos dispositivos desta lei, sem prejuízo das
demais sanções cabíveis, sujeitarão o beneficiário do Certificado:
I - a devolução do valor correspondente;
II - ao pagamento de multa correspondente a duas vezes o
valor da vantagem auferida indevidamente, sem prejuízo do disposto
no inciso I deste artigo.

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TÍTULO III - DISPOSIÇÕES FINAIS


Art. 26. Os benefícios fiscais previstos por lei passam a vigorar
a partir do primeiro dia do exercício seguinte ao da data de sua
publicação e não eximem seus beneficiários da inscrição e atualização
de seus dados e do cumprimento das demais obrigações acessórias.
Art. 27. Nenhum patrocínio esportivo ou paradesportivo poderá
ser concedido sem que o projeto tenha se submetido à avaliação
prevista por esta lei.
Art. 28. Em todos os projetos incentivados por esta lei deverá
constar claramente de todo o material de divulgação, inclusive
eventuais inserções em mídia de rádio, cinema, televisão, telefonia
móvel e internet, o apoio institucional da Prefeitura do Município de
Aracaju, conforme especificado em decreto regulamentar, sob pena
de devolução do valor total do incentivo.
Parágrafo único. Quando o incentivo for destinado à
recuperação de imóvel, implantação de área pública esportiva,
formação, recuperação de acervo, deverá, também, ser afixada no
local placa permanente informativa do benefício concedido, com
dimensões e dizeres a serem estabelecidos por decreto regulamentar,
sob pena de devolução do valor total do incentivo.
Art. 29. As despesas com a execução desta lei correrão por
conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se
necessário.
Art. 31. Caberá ao Executivo a regulamentação da presente lei
no prazo de 90 (noventa) assim como, a implantação da Comissão de
Avaliação de Projetos Esportivos e Paradesportivos - CAPEP no prazo
de 180 (cento e oitenta) dias a contar de sua publicação.
Parágrafo único. A não implantação pelo Executivo, da comissão
referida no caput deste artigo no prazo estabelecido, ficará a cargo do
Legislativo a escolha dos seus integrantes e sua implementação.
Art. 32. Com a promulgação desta Lei fica revogada a lei
2021/93 e todas as disposições contrarias.
Art. 33. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

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Byron Virgílio dos Santos Silva


Vereador.

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JUSTIFICATIVA

A atividade física regular é fundamental na prevenção e


tratamento das doenças que mais matam e debilitam atualmente,
que são as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como a
hipertensão e o diabetes; as doenças cardiovasculares; e alguns tipos
de câncer.

A prática de esportes também melhora o condicionamento


físico, alivia o estresse, combate a depressão e ansiedade, eleva a
qualidade do sono e proporciona diversos outros benefícios que
podem ser observados diariamente para as pessoas sem deficiência e
de suma importância às pessoas com alguma deficiência.

Além de influenciar positivamente na saúde, é importante


lembrar que o esporte é uma ferramenta social bem conhecida na
prevenção e combate ao uso de drogas, à violência e à criminalidade,
que funciona como um canalizador de energias em todas as fases da
vido, seja crianças, jovens ou adulto.

Nesse passo, estudos recentes da Organização Mundial de


Saúde (OMS) colocam o Brasil no 5º lugar do ranking dos países mais
sedentários do mundo, ficando em 1º lugar na América do Sul.

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Ao tratar das capitais brasileiras, a Pontifícia Universidade


Católica do Paraná (PUC-PR), divulgou um estudo acerca das Capitais
Brasileiras Amigas da Atividade Física. Contudo, de acordo com a
recente pesquisa, Aracaju está longe dos primeiros lugares do
ranking, ocupando o 13º lugar. Isso acende o sinal de alerta para o
desenvolvimento de estratégias e planos de ação para prática de
atividades físicas no nosso município.

Assim, apresentamos o projeto de lei em comento, que cria o


Programa Municipal de Apoio de Promoção ao Esporte e Paradesporto
(PROMAPEP) com o objetivo de fomentar a prática esportiva no
Município de Aracaju.

Por este mecanismo é possível captar e canalizar recursos para


o setor, através da concessão de incentivos fiscais às pessoas físicas
ou jurídicas que patrocinam projetos de caráter esportivo ou
paradesportivo; que implantam e conservam áreas públicas, em
terrenos privados, para esporte/paraesporte e lazer da população; ou
que concedem aulas gratuitas de modalidades esportivas e/ou
paradesportivas em espaços públicos, principalmente, em áreas
periféricas.

Como podemos perceber, a arrecadação proveniente dos


tributos não será renunciada, ao contrário, terá sua aplicação
garantida em forma de acesso ao esporte para a população.

Desse modo, é necessário destacar que o projeto não contém


vícios de iniciativa ou qualquer outro óbice constitucional, uma vez
que obedece ao art. 30, da Constituição Federal e ao art.90, da Lei
Orgânica do Município de Aracaju. Senão, vejamos:

“Art. 30. Compete aos Municípios:

I - legislar sobre assuntos de interesse local;

(...)

III - instituir e arrecadar os tributos de sua


competência, bem como aplicar suas rendas,

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sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas


e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;”

“Art. 90 - Compete à Câmara Municipal, com a


sanção do Prefeito, dispor sobre matérias de
competência do Município, e especialmente, sobre:

I – legislar sobre:

a) Tributos municipais, bem como


autorização de isenção e anistias fiscais e
a remissão de dívidas;

Por fim, vale lembrar que se continuarmos desatentos com o


acesso ao esporte, teremos uma população chegando à terceira idade
doente, sem mobilidade, e isso terá um impacto enorme na
previdência e no setor de saúde do município.

Diante de todo o exposto, peço o apoio dos Nobres Pares para


célere aprovação do PROMAPEP, que tornará a população de Aracaju
mais ativa, com a consequente melhoria da qualidade de vida do
adulto, idoso e com a preservação da criança e do adolescente com
ou sem deficiência, por meio da ajuda de todos, cidadãos, empresas
e Poder Público.

Byron Virgílio dos Santos Silva


Vereador.

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