Deus É Pai-Outro
Deus É Pai-Outro
Deus É Pai-Outro
INTRODUÇÃO
A. Todos nós quando entremos numa relação com Deus uma das primeiras
coisas que nos preocupa é como falar com Deus. De que maneira eu devo me
dirigir ao Pai? O que eu devo falar? Como eu devo falar? Deve-se pedir muito
ou pouco? Posso memorizar uma oração repeti-la toda vez que vou orar. Essa
é uma preocupação muito legítima. O pai nosso aparece em dois contextos
das escrituras: Lucas 11 e Mateus 6. Em Lucas 11:1, está escrito que estava Jesus
orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor,
ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos.
B. Noutro contexto, o de Mateus 6, que vamos apreciar a partir de hoje, Jesus
está censurando os fariseus pelo seu modo errado de orar, com exibição de
falsa espiritualidade, com vãs repetições de palavras, porque pensavam que
assim serão ouvidos por Deus. Então Jesus mostra a maneira correta de se
dirigir a Deus em oração, ensinando-os a oração modelo, o Pai Nosso. Foi
nesses dois contextos que Jesus ensinou a conhecida oração do Pai Nosso ou
também conhecida como a oração dominical que todos os cristãos conhecem
tão bem. Contudo, apesar de ser a oração mais repetida ela é, com certeza, a
menos compreendida.
C. Sobre as prioridades da oração do discípulo. A oração pode ser dividida em
três partes: invocação, 6 petições e uma adoração. Quanto às petições, há uma
perfeita harmonia entre a glória de Deus e as necessidades humanas. As três
1João Ferreira de Almeida, trans., Nova Almeida Atualizada, Edição Revista e Atualizada®, 3a
edição. (Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017), Mt 6.9–13.
primeiras petições enfatizam a glória de Deus “teu nome, teu reino, e tua
vontade”; e as três últimas enfatizam as necessidades humanas, “o pão nosso,
o perdão nosso, a proteção nossa”. O que Jesus quis dizer é que somente
quando se dá a Deus seu lugar próprio todo o resto passa a ocupar o lugar
que lhe corresponde. A oração nunca deve ser um intento de mudar a vontade
de Deus para adequá-la aos nossos desejos. A oração, quando é autêntica,
sempre é um intento de submeter nossa vontade à vontade de Deus. Robert
Law diz que “a oração é um instrumento poderoso não para realizar a vontade do
homem no céu, mas para realizar a vontade de Deus na terra (Lane, p.30).
D. Nessa oração Jesus nos ensina a colocar a totalidade do nosso ser: corpo, alma
e espírito, a totalidade do nosso tempo: presente, passado e futuro, no trono
da graça de Deus que se dá a nós totalmente como nosso Pai sustentador,
aquele que nos dá o pão nosso, como Filho perdoador, aquele que perdoas as
nossas dívidas e como o Espírito protetor, aquele que nos guarda do mal. Pai,
Filho e Espírito Santo trabalhando juntos no presente, passado e futuro para
nos abençoar corpo, alma e espírito.
E. “Pai nosso” Essa é uma maneira incomum de começar uma oração no V.T.,
mas preciosa a todos os crentes do N.T. Os judeus geralmente se referiam a
Deus como o Pai do Céu, sem o uso do pronome nosso. No AT Deus é
chamado de Pai somente 11 vezes, no NT 155 vezes! Jesus ensina a chama a
Deus de Pai, esta maneira de invocar a Deus e não segundo a maneira dos
gentios, porque somos um povo que está numa situação diferente em relação
a Deus.
d) Deus é um pai que protege seus filhos - Proteção nossa – “e não nos deixes
cair em tentação; mas livra-nos do mal”.
1. A insegurança do mundo moderno
2. Há insegurança para o crente no reino espiritual?
3. Proteção contra:
a. O mundo; d. O diabo
b. O pecado e. E contra nós
c. A carne
f. mesmos.
Deus nos protege por graça, mas não permite dar sopa ao diabo.
“Estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês, o Diabo, anda por
aí como um leão que ruge, procurando alguém para devorar”(1 Pedro 5:8). “Sede
sóbrios e vigilantes”.
Conclusão
A. O pai nosso, a mais magnífica das orações bíblicas, nos ensina inestimáveis
lições espirituais indispensáveis para o cristão que quer estreitar a sua relação
como Deus.
B. Você pode ver a diferença e sentir a diferença entre essas duas metades. As
três primeiras petições são sobre o nome de Deus, o reino de Deus, a vontade
de Deus. Os três últimos são da nossa comida, nosso perdão, nossa santidade.
As três primeiras chamam a nossa atenção para a grandeza de Deus. E as três
últimas chamam atenção para as nossas necessidades. As duas metades têm
um impacto muito sensação diferente.
C. Quando oramos dizendo Pai nosso que estás nos céus devemos sempre ter
presente a santidade de Deus, e sempre lembrar do seu poder que manifesta os
impulsos de seu amor, e seu amor, respaldado sempre pelo invencível poder de
Deus.