NBR 10837-Calc. Alvenaria Estrut
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Procedimento
Nota: A tecnologia de que trata ssts Norma. bsm coma as res- Para os efeitos desta Norma sHo adotadas as defini@es
tn@es dela, devem ssr mencionadas nos memoriais das de3.1 a3.12.
incorpora+s.
Nota: Salvo indicaqao em contrario, OS termos utilizados t8m 0
2 Documentos complementares significado ordinariamente aceito ou aquele impllcito no
tex,o.
Na aplica@o desta Norma B necsss~rio consultar:
3.1 Material
NBR 61 f 8. Pr$xo s sxecu@io de obras de concrete
armado Procedimento Constituinte dos componentes da obra.
NBR 6120 Cargas para o c&x~lo de sstruturas de
edific@es Procedimento 3.2 Componente
NBR 6123 - Forqas devidas ao vent0 em edifica- Enre qus compk? OS elementos da obra, constituido por
@es Procedimento material natural ou de fabrica@o industrial.
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2 NBR 1083711989
Park da obra suficientemente elaborada, coktituida da Element0 construtivo estrutural apoiado continuamente
reuniSo de urn ou mais componentes. na parede, ligado ou nio aS lajes ou as vergas das abedu-
ras, e que transmite cargas para as paredes resistentes,
3.4 Alvenaria estrutural ntio armada be blocos vazadbs tendo fun@o de amarra$&o.
da concrete
3.10 Verga ou viga
Aquela construida corn blocos vazados de concrete.
assentados corn argamassa, e que contern armaduras Denomina-se verga o element0 estrutural colocado sobre
corn finalidade canstrutiva ou de amarra@o, Go sendo @OS de aberturas n&o maiores que 1.20 m. a fim de trans-
esta ljltima considerada na absor@o dos esfo&os cal- mitir cargas verticais para as paredes adjacentes aos
culados. vHos. Considera-se coma viga urn elemento linear n8o
continuamente apoiado, podendo estar, ou nHo, contido
3.5 Alvenaria estrutural armada de blocos vazados de nas paredes.
concrete
3.11 Coxlm
Aquela construida corn blows vazados de concrete,
assentados corn argamassa, na qua1 cettas cavidades Componente estrutural nSo contfnuo, cuja fun@o b distri-
S&J preenchidas continuamente corn graute, contendo buir cargas concentradas. possuindo rela@% de compri-
armaduras envolvidas o suficiente para absower OS es- mento para altura n&o maior que 3.
forces calculados, alCm daquelas armaduras corn fina-
lid&e construtiva ou de amarra@o. 3.12 Enrijecedor
3.6 Estrutura de alvenaria parcialmente armada de Elemento estrutural vinculado a “ma parede resistente, a
blocos vazados de concrete fim de obter enrijecimento horizontal, na direG& perpen-
dicular & parede. 0 enrijecedor pode ser embutido total
Aquela em que algumas paredes S&I construidas, se- ou parcialmente na parede, podendo inclusive absolver
gundo as recomenda@es da alvenaria armada, corn blo- cargas verlicais, atendidas as condi@es de 3.7 (ver
cos vazados de concrete, assentados corn argamassa, a 5.1.6.4).
que contern armaduras localizadas em algumas cavi-
dades preenchidas corn graute, para resistir 80s esfor$os 4 Condifles gerais
calculados. al&n daquelas armaduras corn finalidade
construtiva ou de amarra@o. sendo as paredes restantes 4.1 Projeto da6 estruturas
consideradas nHo armadas.
As obras a serem executadas total ou parcialmente corn
3.7 Parede alvenarfa de blows vazados de concrete devem obedecer
a projeto elaborado de acordo corn esta Norma, por pro-
Elemento laminar vertical, apoiado de mode continua em tissional habilitado. Este projeto dew compreender:
toda a sua base, corn comprimento maior que cinco vezes
a espessura. 4.t.l Memdrla de c6lculo
Toda parede qua no projeto nHo 6 considerada coma su- OS desenhos devem ser suficientemente claros para qua
porie de cargas verticais, al&m de se” peso pr6prio. penitam a execu@o da obra. Neles devem constar:
3.7.3 Psrede de cOntrsventsmento ou pilar-parede 4.1.2.1 Planta de primeira fiada, eleva$?k?s de todas as
paredes resistentes contend0 localiza@o de armaduras,
Toda parede resistente que se destina B absor@o de grauteamentos, detalhes das amarra@ss das paredes,
forGas horizontais e verticais, quer provenientes de @es aberturas para passagem de canaliza&?s e detalhes do
externas. quer provenientes de efeitos de segunda ordem. projeto arquitet6nico.
4.1.2.4 Cita@o dos itens da NBR 8799 relatives & utiliza$Ho G., m6dulo de deforma+a transversal da alve-
dos materiais. Devem tambern canter inform@es rela- naria
tivas aos outros componentes ou materiais utilizados,
bem coma was IigaqGes con? a alvenaria. Devem estar I - momenta de in&&
claramente assinaladas todas as juntas constmtivas e,
quando for o case. as juntas de’dilata@o. Devem canter M - momentofletor
OS valores assumidos no projeto para as sobrecargas
fixas e as sobrecargas de utiliza@o. Devem canter a se- Msng- moment0 em urn engastamento suposto per-
qii6ncia de execu$Ho quando esta influenciar a estabili- feito
dade ou resisUncia da obra, e as @es parciais e totais
a que a estrutura estiver sujeita. N _ far$a normal
0 memorial descritivo deve ser compost0 de inform@% P ati- carga vertical admissivel
atinentes ao projeto, de forma a obsewar a execu@o em
conson%xia corn a concep@o d&e. Nele Go sempre R - re@o de apoio; resultante das tens&s
indicadas as a@?s adotadas e, no case de constru@s
de car&r especial, dew-se incluir esquema de localiza- Rc - resultante das tens6es de compressio na se-
$50 das cargas corn indica@es para montagem e $50 transversal
manuten+o.
R, resultante das tensbes de tra@o “a se@
4.2 Nota@es transversal
As nota@es adotadas nesta Norma e a sewn usadas no Rsc - resultante das tens&s de compress&x na ar-
que se referir as estruturas de alvenaria SBO as indicadas madura principal
a seguir.
4.2.1 Letras romanas malljsculas Rot - resultante das tens&s de tra@o na armadura
principal
A - drea da se@o transversal do element0 ou com-
ponente S - solicita$vx moment0 estitico
i - nlimero de dias
% deforma@o especifica do graute
‘b - comprimento de ancoragem
rl - razSi0; coeficiente
Ie - comprimento de flambagem
% - coeficiente de conforma@ superficial das
barras da armadura (suposto igual a 1 para
ID vi30 livre barras lisas)
“b - tens% normal de compressZo nos blgcos A carga acidental B constituida pelas cargas fixadas nas
respectivas Normas. dispostas na posiGHo mais desfavo-
. tensHo normal de compressHo no grate
o9 r&e1 para o element0 estudado.
% - tensk normal de tra@o na armadura A a@o do vento dew ser transferida corn seguraya &s
funda@es. A verifica$Ho da absor@o da carga do vento
T - tensHo tangential pode ser dispensada no case de prgdio de at8 cinco pavi-
men&, se a planta contern paredes enrijecedoras e resis-
%” - tens& conventional de cisalhamento na alve- tentes. dispostas conforme OS requisites de 4.3.1.1. Nos
naria demais cases, exige-se a verificaqa par meio de c&lculo
estrutural. Na determinapk da carga do vento, devem-se
Tab - tens.& de cisalhamento admissivel na alve- seguir as determina@es da NBR 6123.
naria
4.3.2.4 A@o combinada do vento
4.3 EsforFos solicitantes
As tens6es provenientes do vento e outras cargas devem
4.3.1 Disposi@s gerais ser adicionadas aS tens6es do peso pr6prio e das cargas
acidentais. As tens&s devidas a vento, peso pr6prio e
0 c~lculo dos esfor$os solicitantes C feito de acordo corn cargas acidentais podem acrescer de 33% as tens&s na
OS principios da Teoria das Estruturas, supondo obede- alvenaria. desde que a resistCncia da seq80, enteo
cidas as condi@es indicadas em 4.3.1.1 a 4.3.1.3. formada, n8o seja inferior B necesskia para absorver OS
esfoqos devidos ao peso prbprio e As cargas acidentais.
4.3.1.1 OS edificios de alvenaria devem ser contraven- As liga+?s entre as paredes e seus apoios devem ser
tados de tal forma q”e n?io ocorram grandes deslocamen- projetadas para resistirem aos esfoyx laterais, agindo
tos relatives entre o topo e a base. Esta condi@o admite- de fora para dentro e de dentro para fora da constru@o. A
se atendida quando: a@ do vento e eventuais impactos podem ser supostos
nHo ocorrendo simultaneamente.
a) dispbem-se paredes resistentes em dois sentidos,
de modo a proporcionar estabilidade lateral dos 4.3.3 Estruturas laminares
componentes e a0 conjunto estrutural;
Pam o efeito das cargas atuantes no piano mbdio das
b) a laje 6 calculada coma solidkia corn as paredes estruturas planas. Estas s&z calculadas corn” chapa no
resistentes e funcionando corn” diafragma rigid”. regime ektico corn OS valores do m6dulo de deforma$Ho
de forma a transferir a estas OS esfo&os horizon- prescritos em 5.3.
tais.
4.3.3.1 Pareder
4.x1.2 Na determina$Ho dos esforqos solicitantes, devem 4.X3.1.1 Nas paredes estruturais, “ma carga concentrada
ser verificados OS .&ados provocados pelas excentrici-
o” parcialmente distribuida na situa@io da Figura 1 pode
dada inevit&veis devidas ao desaprumo durante a ser suposta repartida uniformemente em se@es hori-
constru@o, conforme as toler&Mas estabelecidas na zontais limitadas par dois pianos inclinados a 45” sobre a
NBR 8799. vertical e passando pelo ponto de aplica@o de carga ou
pelas extremidades da faixa de aplica@o.
4.3.1.3 Caso Go se configurem as condi@s citadas em
4.3.1 .I, devem ser incluidas as excentricidades adicionais 4.3.3.1.2 Nas se+?s horizontais acima e abaixo de even-
provenientes da aplica@o da teoria de segunda ordem, tuais aberiuras, a distribui@o da carga B feita excluindo
para a determina@o dos esforGos solicitantes. Nestes as zonas limitadas par pianos inclinados a 45”. tangentes
c~lculos, o coeficiente de seguranqa nZo deve ser infe- is bordas da abertura (Figura 2).
rior a 3.
4.3.3.2 Lajes
4.3.2 A@les a considerar
As cargas previstas no c~lculo das lajes sHo as cargas
No cSlculo dos esfoyos solicitantes. deve ser considerada permanentes e as acidentais. Segundo a NBR 6120. S&o
a infl”i$ncia das cargas permanentes e acidentais e de consideradas petiinentes OS itens da NBR 6118 que se
todas as a@?s q”e possam produzir esfor$os impor- referem ao cklculo de lajes err edificios.
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6 NBR 10837/i 989
Figura 2
Carqa do pavimento
I
r-
L--
a
FigwaS-
45-
L
49
q (cargo distribuidol
t
1IlIII’IIIl1lIII
1 \
rota: Sup&~-se, para aptica@a do disposto em 4.3.4.1.2, que urn efeito de arc0 pcde ser considerado na tizinhanqa superior da verga
e da irea de carga, desde que n%o Bxista nesta vizinhanva nenhuma abertura que destrua a continuidade da alvenaria.
I Efetivo ( I’ I Efctivo h bt 4t
5 Condi@as especificas
P mm = WOf,. [1 - [&)‘].A (1)
5.1 Dimenslonamento dos elementos e esfortos
resistentes da alvenaria n80 armada
5.1.1.4 Espeseura efetiva de paredee e de pilares As tens&s que surgem nos apoios de vergas, vigas altas
ou ccxins, ou devidas a cargas concentradas que se
Considers.-se coma espessura efetiva de paredes e de apoiam nas paredes nHo armadas, nZ.o devem exceder
pilares 0 seguinte: os valores indicados em 5.3.3.
minarem as tens?& deve ser baseada admitindo-se a 51.7 Pllares-parede 0” paredes de sontrsvsr,tamento
se@ fissurada, desde que as lens6es de tra@o n8o
ultrapassem os valores de 5.3. OS &memos de alvenarfa 5.1.7.1 Quando agem esfor$os verlicais e horizontais, a
n&z armada, quando submetidos as condi@es de carre- excentricidade 80 longo do eixo no piano principal do pi-
gamentos combinados, devem satisfazer & seguinte rela- lar-parede nHo dew exceder o valor que produz tra@o
@O: na alvenaria Go armada. Se a excentricidade excede
este valor, a parede deve ser projetada de acordo corn OS
requisftos de 5.2.
h
2bfI < + o” bfIG6t bf,l<y ou 6t
Figura 8 Figura 9
I--J,0
tenf
r-l+ “; e enr
Figura 10
espa~amenlo do enrijecedor
(de centro a centro) t, 1
I_
t.., espessura do emijecedor 1,
5.1.6.5 A influ&cia da flambagem nas paredes ou pikes 5.2.1.4 Espeosura e‘etiva de paredas e de pllares
j&B considerada nas expressdes (1) e (2).
Considera-se wmo a seguir:
5.1.9 Ancoragem de diafragmas
a) a espeesura efetiva de uma parede armada sem
enrfjecedores deve ser a espessura real, Go se
Quando lajes de pisos ou coberkras S&J calculadas corn0 considerando OS eventuais revestimentos;
diafragmaa para transmitir forGas horizontais aS paredes.
a ancoragem do diafragma na parede deve resistir Bs b) a espessura efetiva de urn pilar deve ser a sua es-
forGas horizontais. 0 cisalhamento nas ancoragens de pessura real, nHo se considerando os eventuais
ago nHo deve exceder a tensso de cisalhamento admis- revestimentos.
sivel indicada em 5.3.3.
5.2.2 Hlpbtsses b6sicas de c%lculo
5.1.10 Cintamento
No Calculo dos elementos de alvenaria anada, usa-se o
5.1.10.1 Devem ser previstas cintas continuas em todas m&do das tene6es admissiveis. OS componentes fletidos
as paredes externas e internas solid&rias corn as lajes e ~Socalculados no Estedio II. Nestes C~ICUIOS, as hip6teses
que absorvem as cargas horizontais (par exemplo: a car- bAsicas sZ.0 as seguintes:
ga do vento e empuxos).
a) a se+ que B plana antes de se fletir permanece
plana apbs a flex&I;
5.1.10.2 As cintas devem ser previstas sob as lajes. Devem
ser unidas Bs lajes ou Bs vergas de janelas. b) o m6dulo de defona@o da alvenaria e da arma-
dura permanece constante;
5.2 Dimenslonamento doe elementos e esfor$os
reslstentes da alvenaria armada c) as armaduras SZIO completamente envolvidas pelo
graute e pelos elementos constituintes da alvenaria.
5.2.1 Ceracteristicas geomhtricas das Paredes e doe pikes de modo que ambos trabalhem coma material ho-
mogeneo dentro dos limites das tens6es admissi-
521.1 ha efetiva wk.
b) se n8o hi nenhum apoio no topo, a sua altura efe- fp = resist&ncia media dos prismas cheios
tiva dew ser duas vezes a altura da parede acima (se p t 0.2%)
da s”a base.
h = altura efetiva
5.2.1.3 Attura efetlva de pilares
t = espessura efetiva
Considera-se coma a seguir:
5.2.3.1.2 Quando as armaduras nas paredes resistentes
s80 projetadas, posicionadas e ancoradas conm em pila-
a) se urn pilar disp6e de travamentos laterais na dire- res, as cargas admissiveis devem ser as de 5.2.3.2 re-
@o dos eixos principais, nas was extremidades, lativas aos pilares. 0 comprimento efetivo da parede a
a altura efetiva deve ser a altura do pilar ou enrije- ser considerado coma pilar IGO dew exceder a largura
cedar; da zona carregada mais quatro vezes a espessura da pa-
rede. As cargas concentradas nHo devem ser cansidera-
b) se urn pilar dispBe de travamentos laterais na sua das distribufdas por meio de armaduras horizontais, alem
base, e nas dire@es de ambos os eixos principais do limite definido anteriormente.
no seu topo. a sua altura efetiva 8:
5.2.2.1.3 As paredes resistentes devem ser armadas corn
. na dire@0 do travamento no top0 do pilar. a altura uma taxa de armadura nZo inferior a 0.2% vezes a drea
entre 0s apoios: bruta da parede. e nHo mais do que Z/3 devem estar em
uma dire@0 e l/3 na outra. Aa armaduras corn barras de
na dire@0 que Go dispZle de travamento no to- diametro mdximo igual a 6,3 mm podem ser colocadas na
po do pilar. o dobro da altura acima da sua base. argamassa e consideradas coma park da armadura ne-
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12 NBR 1083711989
cessfiria. 0 espa~amento mtiimo das armadures vedicais 5.2.4.2 As cargas vefticais nOo devem ser consideradas
deve ser o necess&rio para acomodar adequadamente o distribuldas some& pela dispoSi@o de barras horizon-
nrimero de barras correspondentes !a tsxa de armadura tais ou estribos nas juntas dos bloccs e n& devem se si-
minima (0.2%). tuar Sobre juntas verticais contfnuas. Quando necesskio,
devem ser utilizados toxins. pilares ou enrijecedores
5.2.3.1.4 As paredes resistentes armadas devem ter espes- obedecendo as se@eS pertinentes desta Norma.
sum nominal de no minima II30 da altura livre ou da lar-
gura, adotando-se a maior entre es duas, mas nHo menor 5.2.5 Flex&o slmples
do que 14,O cm. As paredes n8o resistentes ou de veda&
dos edificios de alvenaria armada devem ter a sua espes- 0 c&lculo dos elementos de alvenaria armada a flex&
sum n8o menor do que II36 da distincia entre os apoios simples 6 feito Segundo as hip6teses b&icas do m&do
ou estruturas que se contenham. OS limites de esbeltez das tens&s admissiveis, conforme 5.2.2.
destes efementos podem ser alterados qtiando existir jus-
5.2.5.1 Generalldades aobre OS componentes tletidos
tificativa que, submetida a profissional qualificado, de-
monstre que as paredes atendem a todos OS outros requi- 5.2.5.1.1 Todos 0s componentes devem ser projetados
sitos desta Norma. para resistir So momenta m&dmo e So cisalhamento m&-
5.2.3.1.5 As paredes estruturais devem ser conveniente- ximo, devidos a peso pr6prio, cargas acidentais e outras
mente contraventadas em outras paredes, lajes e enrfje- cargas eventualmente existentes.
cedores. 5.2.5.1.2 As vigas construidas corn canaletes s& cakula-
das coma sendo de concrete armado no Estedio II, OS ca-
5.2.3.2 Pilares
naletes s80 considerados coma forma.
5.2.3.2.1 As cargas axiais admisslveis em pilares n&o
devem exceder: 5.2.5.1.3 As armaduras comprimidas em vigas devem
ser amarradas por estrfbos de diHmetro n& inferior a
6.3 mm, espacados n&n mais que 16 didmetros das barras
longitudiriais ou 30 diemetros dos estribos. Tais estribos
devem ser usados So longo de toda a &ens& de que S
armadura comprimida necessitar.
Onde: 5.2.5.1.4 Ao se calcular as tensdes devidas & flex& em
paredes, e se forem necess&rias armaduras verticais, S
A, = Qrea bruta do pilar
largura colaborante efetiva considerada a pattir desk&?
armaduras n8o dew ser maior do que seis vexes a espes-
f p = resist&ncia mCdia dos prismas
sum da parede (6 x t J e n&o dew ultrapassar 120 cm.
p = taXS de armadura em rela@o a &a bruta
5.2.6 Flexio com,,osta
fy = tensao de escoamento nominal das arma-
duras OS ekmentos estruturais submetidos So efeito de esforcos
combinados de compress~o e flex& devem Ser cakula-
h = altura efetiva dos pilares dos Segundo 51.5. N&e c~kulo, f ~, deve ser a tensHo
admitida nesta Norma, considerando-se os elementos
t = espessura efetiva dos pilares submetidos & flex5o.
5.2.3.2.2 A taxa de armadura (p) das barras VediCSiS ni0 5.2.5.1 Flexio composta em pilares
deve ser menor que 0.3% nem maior que 1%. A arma-
dura deve consistir no minimo em quatro barras de 5.2.6.1.1 OS mementos fletores resultantes da excentri-
12,5 mm de di$metro, dispondo-se pelo menos uma em cidade das cargas e das condi@es de engastamento,
cada furo. As armaduras transversais s80 constituidas de coma nos pbrticos rfgidos ou outras formas de constru&
estribos de diemetros de 4,0 mm a 6,3 mm, espqadas a continua, devem ser considerados no projeto.
cada 20 cm.
5.2.6.1.2 OS pilares devem ser calculados para resistir Bs
5.2.3.2.3 Quando se usarem emendas por juStSpOSi@O, 0 forGas adais provenientes das cargas de todos os andares
comprimento deve ser suficiente para transferir Ss tens&s mais o mtiimo momenta proveniente das cargas Stuantes
admissfveis por ader&ncia. 0 comprimento da emenda em cada andar.
nso dew ser inferior a 40 vezes o dlmetro das barras.
5.2.6.1.3 A resiSt&nCiS a fleXHO em qualquer andar dew
5.2.3.2.4 As armaduras devem ser posicionadas firme- ser cakulada dislribuindo-se o momenta entre o pilar ime-
mente nas posiqbes determinadas no projeto. diatamente acima e abaixo da laje estudada na propor@o
de sua rigidez relativa e das sues condi@es de vincula-
5.2.4 Tens6eo de contat @O.
5.2.4.1 Sempre que “ma carga concentrada ou pSrCiSl- 5.2.6.2 Tens&s combinadas
mente distribuida B descarregada sobre uma parede
resistente armada, as tens5es de contato n&o podem ul- As tens&s devidas Bs cargas axiais e aos mementos
trapassar os vSk,es de 5.3.3.0 cSkulo da drea de contato fletores devem ser determinadas de acordo corn 5.2.6; se
dew? obedecer So?. limiles que constam em 4.3.4.2 e nas a rela$Bo e/t for menor do que l/6. admite-se o cdkulo
Figuras 6 e 7. corn a se@o n?io fissurada.
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NBR 1083711989 13
52.7 Esforpo Sortante 5.2.7.3.1 Quando a armadura consiste em uma barra do-
brada, 0” urn grupo de barras paralelas dobradas e a
5.2.7.1 Tenseo convencfonal de cisalhamento @,J em uma mesma distdncia do apoio, S drea necess&ria dew
paredes e vigao ser calculada pela seguinte express%x
Onde: V.S
A,, =
o,.d (sena + cosa) (12)
v = esfor~o cortante
t = espessura efetiva da viga ou parede 5.2.7.3.3 Onde forem necess&ias armaduras transversais,
elas devem ser espaqadas de modo que cada linha que
d = altura ritil da viga ou largura da parede fasa 45” corn o eixo da viga, que representa uma fissura
p&n&l, seja cruzada no minimo por uma barra trans-
Notas: a)Quando 0 valor da tens% conventional de cisalha- versal.
mento calculada exceder a tens% admissivsl (7.J per-
mitida na SlmS de uma viga MO armada, dewm-se 5.2.8 Ader&cia e ancoragem
prewr armaduras trawSrsais em forma do estribos.
Nos elementos fletidos, nos quais as armaduras traciona-
b)No CSSO das paredes Srn forma de I 0” T. 0 valor da das s80 paralelas B face comprimida, a tens% de ad&n-
espessura dew SSr 0 da alma. cia 7b deve Ser calculada pela seguinte express&:
A drea das barras que funcionam coma estribos pode ser 5.2.10.1 A esbeltez das paredes armadas B definida pela
calculada pela fbmwla: rela~Bo entre a altura efetiva e a espessurS efetiva (h/t).
Quando as condi@es permitem o seu MO, OS estribos Quando lajes de piso ou de coberturas sHo calculadas
inclinados e as barras dobradas podem ser calculados comodiafragmaspara transmitirfor$as horizontaiskts pare-
pelas f6rmulas dadas em 5.2.7.3.1 e 5.2.7.3.2. des, a ancoragem do diafragma na parede deve resistir
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as forGas horizonlais. 0 cisalhamento nas encoregene 5.3.1.1 DelermlnagBo da tens&o admissivel da alvenarla,
de eco n8o deve exceder a tensao de cisalhamento ad- par meio de prismas de dois blocas
missive1 indicada em 5.3.5.
Quando a resist&cia bkica da alvenarfa for determina-
52.12 Cintamento da por meio de prismas (f,), OS ensaios devem ser exe-
cutados corn anteced&ncia, usando-se prismes construl-
5.2.12.1 Devem ser previstas cintas continuas em todes dos corn blows e argamassa iguais aos que sHo efetiva-
es paredes externas e internas solidkias corn es lajes e mente usados na estrutura. A determinaqHo da resistkwia
que absowam es cargas horizontais (par exemplo: a car- media dos prismas (fJ dew ser efetuada corn urn nrime-
ga do vento e empuxos). ro minim0 de 12 corpos-de-prova, seguindo-se OS pro-
cedimentos de ensaio da NBR 8215.
5.2.12.2 As cintes devem ser previstas sob es lajes e even-
tualmente podem ester unidas As verges de janelas e
p0ll*s. 5.3.1.2 Determinapio de tens&o admisrivel B compressFio
de paredes armadas e n6a armadas, per meio de enseio de
5.2.13 Estruturas percielmente armadas paredes
Quando. no projeto de urn edificio de alvenaria n8o arma- 5.3.1.2.1 Corn OS valores das resistiacias de paredes (1,)
da, surge urn trecho da estrutura corn solicita@es que & compressSo simples, permite-se uma majora@o nas
provoquem tens6es acima das admissiveis, dew-se pro- tens6es admissiveis nas paredes (Ok,,,,) de 43% na ex-
jetar este trecho coma alvenaria armada, obedecendo- pressF10 (1) e 27% “a expressk (ti), sem altera@ no
se as exigkcias seguintes. coeficiente de instabilidade nesta express60. Este pro-
cedimento 6 admissfvel apenas pare OS blows corn espe-
5.2.13.1 A texa de armadura minima indicada em 5.2.3.1.3 cifica@es normalizadas (normas brasileiras).
n?io se aplica neste ceso. 0 mkdmo espaqamento das
armaduras verticaie em paredes parcialmente armadas
5.3.1.2.2 Todos OS ensaios de paredes devem ser efetua-
6 de 240 cm.
dos Segundo a NBR 8949.
8.2.13.2 As amnduras usuais, tais coma nos cantos de
aberturas, de amarra@o das paredes, e nas cintes, devem 5.3.1.2.3 OS ens&s de paredes devem ser realizados em
ser mantidas. todos OS blocos, quer no inicio da sue produ+, coma
controle peribdico, ou, case haja mudan$as, na sue geo-
5.2.13.3 Para efeito do c~lculo g f&Ho, onde ocorrem ar- metria ou na sue fabrica@.
maduras verticais. a largura colaborante total de cada
barra 60 deve ultrapasser x t pa. 5.3.2 Tens6es admissiveis na alvenaria n50 armada
5.3 Ten&es admissiveis Exceto quando o vent0 atua, case considerado em 4.3.2.4,
es tens&s admissiveis na alvenaria nHo armada nHo de-
5.3.1 Generalidades
vem ultrapassar OS valores que constam na Tabela 2.
As tens&s admissiveis pare a alvenaria nHo armada e
pare a alvenaria armada devem ser baseades na resis- 5.3.3 Tens6es admissiveis na alvenaria armada
tBncia dos prismas (f,) aos 28 dias ou na idade na qua1 a
estrutura est& submstida ao carregamento total. Nas Exceto quando o vento atua conjuntamente corn outres
plantas submetidas B aprova@o ou usadas na obra, dew sobrecargas, conforme 4.3.2.4, es tens&s admissiveis
constar claramente a resistCncia (f,) na idade em que na alvenaria armada nBo devem ultrapassar os valores
todas es paties des estrutures foram projetadas. que constam na Tab& 3.
Compress&ximples 0.20 ‘, ou (0,286 I,, 0.20fp 0” (0.286 f,) 0.20\ o” (0,288fJ’ 0,20 fp ou (0,286 f,)
Compress~onaflexFm 0.301p 0.30$ 0,301 0,30fp
Tra@o naflexao
Normal B fiada 0,15 0,lO 0,25 0,20
Paralela&liada 0.30 0.20 055 0,40
b)0s limites da resistencia media da argamassa (f,) tambern se aplicam B alvenaria armada. isto 6: 5.0 MPa 5 fa < 17.0 MP~.
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CompressHo:
compressHo simples 0,225 f, (0,286 fpJ 0,33 fp, mas nHo exceder
Compress&o na flexHO 033 f0 6,2(MPa)
Cisalhamenio
Pilares-parede
M
->l 0.07 Jc 0,25
Se V.d
M
-<l 0,17&- 0,35
5% V.d
. Pe$as fletidas corn armaduras
para absower todas as tenS6eS
de cisalhamento
Pikes-parede
Adenkcia:
TensHo de Contat
Notas: a)(‘) Este aumento 6 permitido quanda a largura da zona carregada 6 no minima l/3 da espessura da parede. A
tens% de co&to admisslvel, de urn carregamento concentmdo, de dimens& maior do que l/3 e menor do
que a irea total dew ser interpolada. Ver Figuras It e 12.
Figura 11 Figura 12
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16 NBR 10837/1989
53.4 Tens&s admlsoiveis nas armaduras 5.3.5 Tens8es de clselhamento admlsslvels em parafusos
e ancoragens
Exceto o previsto em 4.3.2.4, as tensijes admisslveis nas
armaduras nPo devem exceder OS valores indicados em As tens&s de cisalhamento admisslveis em parafusos
5.3.4.1,5.3.4.2e5.3.4.3. de a$o e ancoragens nH0 devem exceder os valores da-
dos na Tabela 4.
5.3.4.1 Tens&s de tra@o
A tenGo admissivel de compress80 em elementos fleti- A dimenseo minima dos pilares de alvenaria armada deve
dos nHo deve ultrapassar os valores dados na Tabela 3. ser 19,ocm.
63 100.0 1.8
93 100.0 23
12,7 100,o 3.6
15,9 100,o 51
19,o 130.0 7,5
22.2 150.0 IO,3
25,4 180.0 12,7
26,4 200.0 15,4
5.4.2.4 Ngo e.80 permitidos condutores de fluidos embu- 5.4.3.2.2 0 eSpa$amentO minim0 das barras em urn pilar
tidos nas paredes de alvenaria. ou enrijecedor deve ser de 2,5 $, medido de centro a cen-
tro das barras. Este espaqamento 60 dew ser inferior a
5.4.2.5 NHo s80 permitidas canatiza@es embutidas hod- 4 cm.
zontalmente nos pilares e nas paredes resistentes.
5.4.3.2.3 Quando houveremendas. 0 espaFamento minim0
5.4.2.5 As canaliza@es que atravessam perpendicular- entre as barras deve ser o indicado em 5.4.3.2.2.
mente o piano de paredes nHo s80 permitidas nos seguin-
tes cesos: 5.4.4 Protegio da armadura e espeaaure mlnlma das juntaa
de argamasaa
a) canaliza@es sem isolamento adequado ou verifi-
cacao especial quando destinadas B passagem 5.4.4.1 As barras ou arames dispostos horizontalmente
de fluidos corn temperatura que se afasta de mais devem ser completamente envolvidos pela argamassa
de 15°C da temperatura ambiente; de assentamento e pelo graute corn urn cobrimento mini-
b) canaliza@es destinadas a suportar pressces mo de 1,5 cm, quando a argamassa est6 situada na face
etiema de uma parede extema, e de 1,3 cm nas demais
internas que ultrapassam 0,3 MPa.
posi@es.
5.4.3 Se@o traneversat da armadura e espagamsnto mfnimo
das barres em paredes de alvenaria armada e em pilares e 5.4.4.2 0 cobrimento das armaduras dos pikes au enri-
enrijecedores de elvenaria armada jecedores deve ser de 4 cm.
5.4.5.1.4 Qualquer ancoragem capaz de resistir aos es- cundarfamente. Bs varia@es da temperatura. Emprega-
for$os contra uma barra. sem danos ns alvenaria, pode se, em geral, junta de controle nos seguintes cases:
ser usada no lugar do gancho. Devem ser realizados en-
saios para que fique garantida a efici6ncia da nova anco- a) nos locais onde a altura ou carga da parede varia
ragem. bruscamente;
Note: As armaduras devem ser posicionadas fimwmente nas b) em pontos onde a espessura da parade varfa (Go
posiqbes determinadas no projeto. sendo por causa de enrijecedores);
5.4.5.2.2 As emendas soldadas devem garantir a resis- a) a junta deve ser continua a0 longo de toda a altura
t&n& integral das barns. da parede;
5.4.5.3 Fixa@es met6licas especiais b) o local da junta dew permitir OS movimentos para
os quais foi projetada; para isso, deve ser preen-
Quando necessbrias. as fixa@es devem ssr suficientes chida corn material defon&vel;
para transmitir as cargas verticais e horizontais. OS ele-
mentos dsvem ser solidadzados de modo que funcionem c) devem-se interromper 50% da armadura horizontal
como uma unidade. na junta de controle;
5.4.5.3.1 A ten&m admissivel nos fixadores Go deve ultra- d) es barras da armadura e 0 graute, ao nfvel de pisos
passar os valores apresentados “a Tabela 4. e coberturas, podem ser continues.
5.4.6 Juntas de dilata@o e juntas de controls A unik e a solidariza@o de paredes que se cruzam po-
dem ocorrer par urn dos seguintes mgtodos:
5.4.6.1 Juntas de ditata@io
a) amarra@o dire&;
Sempre que a deforma@ por efeito da varia@o da tem-
peratura puder comprometer a integridade do conjunto, b) amarra@o indireta.
recomenda-se o “so de juntas de dilata@o:
5.4.6.1 Amarra$Bo dir&. corn 50% dos blows penetrando
a) em edificios, a cada 20 m da estrutura em plank; alternadamente na parede interceptada.
b) corn a finalidade de se evitarem fissuras, devido & 5.4.6.2 Amarra@o indireta barras met#icas convenien-
variaqk brusca de esforqos verwals. temente dispostas ou em forma de treliC.as soldadas: outra
alternativa 8 o use de pe$as em forma de chapa metelica
Nota: Nas estruturss permanentemente enterradas. dispensa-
se o use de junks de dilat@o. de resist&ncia comprovada. Estas liga@es devem ser
feitas g distkxia maxima de tr& fiadas uma da o&a.
6.4.6.2 Juntas de controle
5.5 Materiais, componentes. execu@o e controle
5.4.6.2.1 A junta de controle verkal tern por finalidade
basica permitir deslocamentos devidos B retra@o e. se- Recomendam-se as determinapdes da NEIR 8799.
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