NBR 8798 1985
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Rio de Janeiro
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NORMATÉCNICA
Procedimento
Origem: Projeto 02:003.04-011/1984
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
Copyright © 1985, CE-02:003.04 - Comissão de Estudo de Alvenaria Estrutural de Blocos de
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas Concreto
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Alvenaria. Bloco de concreto. Concreto 15 páginas
Todos os direitos reservados
NBR 5732 - Cimento Portland comum - Especificação NBR 7190 - Cálculo e execução de estruturas de
madeira - Procedimento
NBR 5733 - Cimento Portland de alta resistência
inicial - Especificação NBR 7211 - Agregados para concreto - Especificação
NBR 5735 - Cimento Portland de alto forno - Espe- NBR 7215 - Ensaio de cimento Portland - Método de
cificação ensaio
NBR 5736 - Cimento Portland pozolânico - Espe- NBR 7216 - Amostragem de agregados - Método de
cificação ensaio
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3.11 Verga
Estruturas de alvenaria nas quais as armaduras têm
finalidade construtiva e de amarração, não sendo estas
Componente estrutural colocado sobre ou sob os vãos
consideradas na absorção dos esforços calculados.
de aberturas das paredes com a finalidade de transmitir
esforços verticais aos trechos de parede adjacentes às
3.5 Estruturas de alvenaria parcialmente armada de aberturas.
blocos vazados de concreto
3.12 Enrijecedor
Estruturas de alvenaria nas quais são dispostas arma-
duras localizadas em certas regiões para resistir aos es- Componente estrutural, horizontal ou vertical, vinculado
forços calculados segundo esta Norma. a uma parede portante, com a finalidade de obter
enrijecimento na direção perpendicular à parede. O enri-
3.6 Estruturas de alvenaria armada de blocos vazados jecedor pode ser embutido total ou parcialmente na
de concreto parede, podendo, quando vertical, absorver cargas se-
gundo seu eixo.
Estruturas de alvenaria nas quais são dispostas ar-
maduras ao longo do componente estrutural, constituindo 3.13 Diafragma
um todo solidário com os elementos da alvenaria, para
3.13.1 Componente estrutural laminar trabalhando como
resistir aos esforços calculados segundo esta Norma.
chapa em seu plano e que, quando horizontal e conve-
nientemente ligada às paredes portantes, tem a finalidade
3.7 Parede
de transmitir esforços de seu plano médio às paredes.
Componente laminar vertical apoiado de modo contínuo 3.13.2 Admite-se que as lajes maciças ou lajes painéis
em toda a sua base, com comprimento maior que 1/5 de (devidamente solidarizadas entre si) têm o funcionamento
sua altura. de diafragmas rígidos, enquanto as lajes nervuradas mis-
tas, quando analisadas perpendicularmente à direção
3.7.1 Parede portante de suas nervuras, têm o funcionamento de diafragmas
semi-rígidos, necessitando de reforços complementares
Toda parede admitida no projeto como suporte de outras de forma a objetivar a efetiva transmissão dos esforços
cargas, além do seu peso próprio. às paredes.
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Componente estrutural do tipo barra, cuja função é limitar Expressão das proporções adequadas a cada caso, entre
ou anular deslocamentos normais ao plano dos esforços as quantidades dos materiais que compõem argamassa
solicitantes de outros componentes estruturais a ele ou um graute.
vinculados externamente.
3.26 Controle de produção
3.15 Excentricidade
Conjunto de operações que permite ao produtor manter
Distância do eixo baricêntrico do componente estrutural a qualidade do produto dentro de padrões preestabe-
ao eixo da resultante das cargas. lecidos.
Excentricidade resultante de imprecisão na execução. Produtos aos quais falta obrigatoriamente água e
opcionalmente cimento; para se obter, através de mistura
3.18 Juntas de controle adequada, uma argamassa.
Graute cujo agregado possui dimensão superior a - cimento Portland de moderada resistência a sul-
4,8 mm. fatos e moderado calor de hidratação e cimento
Portland de alta resistência a sulfatos (devem
3.24 Dosagem atender a NBR 5737);
Conjunto de operações para o estabelecimento do traço b) cal hidratada (deve satisfazer aos requisitos da
de uma argamassa ou um graute. NBR 7175);
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c) agregados (devem atender a NBR 7211); - das peculiaridades da obra relativas à sua du-
rabilidade, tais como impermeabilidade, re-
d) água: sistência à ação de líquidos e gases agressivos,
a altas temperaturas e variações bruscas de tem-
- a água destinada ao amassamento da arga- peratura e umidade e relativas à prevenção con-
massa e do graute deve ser isenta de teores tra retração exagerada;
prejudiciais de substâncias estranhas;
b) a trabalhabilidade deve ser compatível com as ca-
- presumem-se satisfatórias as águas potáveis e racterísticas dos materiais constituintes, com o
as que tenham pH entre 5,8 e 8,0 e respeitem os equipamento a ser empregado na mistura, trans-
limites máximos da Tabela 1; porte, lançamento e, no caso do graute, aden-
samento, bem como a eventuais peculiaridades
- em casos especiais, a critério do responsável da da fabricação e aplicação do graute e/ou arga-
obra, devem ser consideradas outras substân- massa;
cias prejudiciais;
c) o teor de cal em relação ao cimento (em volume),
- os limites da Tabela 1 incluem as substâncias não deve ultrapassar os limites de 0,25 para
trazidas à argamassa ou ao graute pelo argamassas e de 0,10 para grautes; a fixação
agregado; desse teor deve decorrer:
- no caso de não ser atendido qualquer dos limites - da capacidade de retenção de água necessária
da Tabela 1, a água só pode ser usada se obe- à hidratação do cimento e diminuição da
decer às recomendações e limitações de- retração;
correntes de estudo em laboratório nacional
- da possibilidade de se obterem a resistência e a
idôneo;
trabalhabilidade desejadas, ao mínimo custo,
satisfeita a 2ª subalínea de 4.1.2.2.1-a);
e) aditivos e adições:
d) a dimensão máxima do agregado do graute deve
- os aditivos e adições só podem ser usados se ser inferior a 1/3 da menor dimensão dos furos a
obedecerem às normas brasileiras (especifi- preencher.
cações) ou, na falta destas, se as suas pro-
priedades tiverem sido verificadas experimen- 4.1.2.2.2 Quando for conhecido o desvio-padrão sn da re-
talmente em laboratório nacional idôneo, tendo sistência, determinado em ensaios com corpos-de-prova
sido considerados satisfatórios; da obra considerada ou de outra cujo graute e/ou arga-
massa tenham sido executados com o mesmo equipa-
- para fins desta Norma, são permitidos os óxidos mento e iguais organizações e controle de qualidade, as
puros de origem mineral utilizados como co- resistências de dosagem (faj ou fgj) devem ser calculadas
rantes. pelas fórmulas:
Cloretos (expressos em íons Cl- ) 500 mg/L fgk = resistência característica de projeto do graute
a) a fixação da relação água/cimento deve decorrer: Notas: a) fak e fgk são resistências características de projeto da
argamassa e do graute, respectivamente, à mesma
- da resistência de dosagem aos 28 dias (fad28 ou idade.
fgd28), ou na idade prevista no plano de obra para
que a resistência seja atingida; b) Não se deve tomar sd com valor inferior a 2,0 MPa.
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(A)
O volume deve ser determinado por medidor adequado.
Nota: A determinação do teor de umidade dos agregados deve ser feita por método considerado preciso.
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Tabela 3 - Condições mínimas para dosagem não experimental de graute e argamassa
Materiais
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Argamassa - ≤ 166 dm3 - - ≤ 32 dm3
Argamassa Graute
Propriedades
Exigência Método Exigência Método
(A)
Medida no máximo após 15 min do amassamento com a quantidade máxima de água a ser empregada.
(B)
Até que se publique norma brasileira sobre o assunto.
(C)
De 17 a 20 cm para adensamento por apiloamento; de 20 a 23 cm apara adensamento pelo peso próprio do material (quando o graute
é simplesmente vertido nos furos da alvenaria); quando for usado vibrador mecânico adequado, a consistência deve ser o menos
fluida possível.
(D)
fakj e fgkj = resistências características à idade de j dias expressas no projeto da obra, respectivamente para a argamassa
e o graute.
- o fabricante é responsável pelo atendimento da 4.1.4.7.2 A amostra deve atender ao prescrito na Tabe-
especificação, bem como pelas implicações de- la 4, quando ensaiada de acordo com as prescrições do
correntes do emprego da cal hidratada recusável fabricante e o modo de emprego na hora.
na obra.
4.1.4.8 Aço
4.1.4.4 Agregados
O controle e as condições de aceitação são os prescritos
Deve ser coletada uma amostra de agregado por lote, na NBR 7480.
conforme a NBR 7216, considerando-se como lote má-
ximo a quantidade de 50 m3 de agregado de mesma pro- 4.1.5 Armazenamento
cedência. O controle de aceitação deve seguir o prescrito
na NBR 7211. 4.1.5.1 Blocos
4.1.5.2.1 O cimento deve ser armazenado em local sufici- 4.1.5.7.1 O armazenamento deve ser feito sobre suportes
entemente protegido da ação das intempéries, da umi- que não permitam o contato do aço com o solo.
dade do solo, paredes ou tetos de depósitos e de outros
agentes nocivos às suas qualidades. Lotes recebidos em 4.1.5.7.2 O período de armazenamento deve ser pequeno
épocas diversas não devem ser misturados, mas colo- o suficiente para evitar a formação de placas de oxidação
cados em pilhas separadas de maneira a facilitar a ins- do material e a deposição de partículas de pó, óleo ou
peção e o emprego na ordem cronológica de recebimento. graxa presentes no ar, que possam prejudicar a ade-
rência.
4.1.5.2.2 Se o armazenamento do cimento for previsto para
períodos menores que 15 dias, pode-se utilizar pilhas com 4.2 Execução
até 15 sacos de cimento superpostos; quando a previsão
de utilização envolver períodos maiores de arma- 4.2.1 Argamassas
zenamento, recomenda-se a formação de pilhas de até
dez sacos superpostos. 4.2.1.1 Medida dos materiais
A cal hidratada deve ser armazenada em local sufi- a) medir o cimento, quando usado a granel, em
cientemente protegido da ação das intempéries, da umi- massa, com tolerância de 3%; no caso de cimento
dade do solo, paredes ou teto de depósitos e de outros ensacado, pode ser considerado o peso nominal
agentes nocivos às suas qualidades. Lotes recebidos em do saco;
épocas diversas não devem ser misturados, mas colo-
cados em pilhas separadas de maneira a facilitar a ins- b) medir os agregados miúdos em massa ou volume,
peção e o emprego da ordem cronológica de recebimento. com tolerância de 3%, devendo-se sempre levar
A cal hidratada em pasta deve ser mantida submersa. em conta a influência da umidade;
4.1.5.5.3 As adições em pó devem ser armazenadas ao - no caso da cal hidratada em pasta, deve-se sem-
abrigo da umidade e contaminação de substâncias pre levar em conta a água presente na mesma.
estranhas.
4.2.1.2 Mistura manual
4.1.5.6 Argamassas semipreparadas
4.2.1.2.1 O amassamento manual da argamassa, a em-
4.1.5.6.1 O armazenamento deve seguir as instruções do pregar-se excepcionalmente em pequenos volumes ou
fabricante no tocante ao período máximo de armazena- em obras de pequeno porte, deve ser realizado sobre
mento. O material, se embalado, deve ser mantido nas um estrado ou superfície plana impermeável e resistente.
embalagens originais fechadas.
4.4.1.2.2 Misturar primeiramente a seco os agregados e o
4.1.5.6.2 O armazenamento deve ser ao abrigo do sol, das cimento, de maneira a obter-se cor uniforme; em seguida
intempéries e da umidade, sem contato com pisos, pa- adicionar aos poucos a água necessária, prosseguindo
redes ou tetos dos depósitos. A disposição do material com a mistura até a obtenção de uma massa de aspecto
deve permitir facilidade de inspeção e emprego na ordem uniforme. Não é permitido amassar-se, de cada vez, volu-
cronológica de recebimento. A altura máxima das pilhas me de argamassa superior ao correspondente a 50 kg
é de dez sacos. de cimento.
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4.2.1.2.3 Quando for empregada pasta de cal, em lugar c) argamassas semipreparadas comerciais:
de cal hidratada em pó, aquela deve ser lançada por
último, colocando-se toda a água no início da mistura, - neste caso, uma vez abertas as embalagens,
descontando-se a água contida na pasta de cal. valem as restrições referentes às alíneas an-
teriores e exigências particulares do fabricante.
4.2.1.3 Mistura mecânica
4.2.1.5 Transporte
4.2.1.3.1 Sempre que se empregar misturador para amas-
samento mecânico deve-se seguir o procedimento Deve obedecer ao seguinte:
abaixo:
a) a argamassa deve ser transportada de modo a
a) lançar parte da água e todo o agregado, pondo o não sofrer evaporação, perda de constituintes ou
misturador em funcionamento; segregação dos materiais;
b) lançar o cimento com o misturador já em funcio-
b) em dias quentes, com sol forte ou ventos acen-
namento; e,
tuados, é recomendável cobrir as caixas de ar-
gamassa com panos e/ou sacos úmidos;
c) após algumas voltas do misturador, lançar a cal
hidratada e o resto da água.
c) ao final da operação de transporte, a argamassa
4.2.1.3.2 O amassamento mecânico em canteiro deve deve ser homogeneizada manualmente em seu
durar, sem interrupção, o tempo necessário para permitir recipiente.
a homogeneização da mistura de todos os materiais, in-
clusive eventuais aditivos; a duração necessária aumenta 4.2.2 Graute
com o volume da amassada, devendo ser tanto mais
quanto mais seca a argamassa. O tempo mínimo de amas- 4.2.2.1 Medida dos materiais
samento, em segundos, após terem sido colocados todos
os materiais no misturador deve ser 240 d, 120 d, Além de serem seguidas as prescrições de 4.2.1.1, deve-
ou 60 d , conforme o eixo do misturador seja respecti- se medir o agregado graúdo em massa ou volume com
vamente inclinado, horizontal ou vertical, sendo d o diâ- tolerância de 3%.
metro máximo do tambor (em metros).
4.2.2.2 Mistura manual
4.2.1.3.3 Nos misturadores de produção contínua devem
ser descartadas as primeiras amassadas até se alcançar 4.2.2.2.1 O amassamento manual do graute, a empregar-
a homogeneização necessária, sendo seguidas ins- se excepcionalmente em pequenos volumes ou em obras
truções particulares do fabricante do equipamento. de pequeno porte, deve ser realizado sobre um estrado
ou superfície plana impermeável e resistente. Misturar
4.2.1.4 Remistura primeiramente a seco os agregados e o cimento, de ma-
neira a obter cor uniforme; em seguida, adicionar aos
Deve obedecer ao seguinte: poucos a água necessária, prosseguindo a mistura até
conseguir massa de aspecto uniforme.
a) remistura para restabelecimento da trabalha-
bilidade (“retempero”): 4.2.2.2.2 Não é permitido amassar, de uma só vez, volume
superior de graute ao correspondente a 50 kg de cimento.
- a argamassa pode ser remisturada nos caixões
de madeira junto aos pedreiros, manualmente, 4.2.2.3 Mistura mecânica
sempre que isso se fizer necessário para resta-
belecer a trabalhabilidade inicial; 4.2.2.3.1 O amassamento mecânico em canteiro deve du-
rar, sem interrupção, o tempo necessário à homogenei-
- este procedimento só pode ser efetuado dentro zação da mistura de todos os elementos, inclusive adi-
do prazo de início de pega do cimento que está tivos; a duração necessária aumenta com o volume da
sendo utilizado, que em média é da ordem de amassada e será tanto maior quanto mais seco o graute.
2,5 h, podendo ser inferior em clima quente; O tempo mínimo de amassamento, contado após terem
sido colocados todos os materiais, em segundos, deve
- não se deve cobrir de água a argamassa nem
ser de 240 d,120 d ou 60 d, conforme o eixo do mis-
tentar dissolver porções já endurecidas; neste
turador seja respectivamente inclinado, horizontal ou
caso as porções devem ser rejeitadas;
vertical, sendo d o diâmetro máximo do tambor (em
b) argamassas semipreparadas na obra: metros). Nos misturadores de produção contínua devem
ser descartadas as primeiras amassadas até se alcançar
- no caso de prazos muito dilatados de espera, a a homogeneização necessária, sendo seguidas ins-
argamassa pode ser misturada e transportada a truções particulares do fabricante do equipamento.
seco, adicionando-se água na caixa do pedreiro;
4.2.2.3.2 A ordem preferível para colocação dos materiais
- quando o prazo de espera previsto superar no misturador em funcionamento é a seguinte: agregado
2,5 h, deve-se secar a areia; graúdo, parte da água, agregado miúdo mais cimento,
mais cal ou outras adições e restante da água. Quando
- tomando essa precaução o prazo máximo de for empregada pasta da cal extinta na obra, esta deve ser
espera tolerado é 10 h; lançada por último.
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As barras de aço devem ser convenientemente limpas 4.2.3.5.2 Permite-se, para isso, o uso de arame e de taru-
de quaisquer substâncias prejudiciais à aderência, re- gos de aço ou de tacos de argamassa; nunca, porém,
tirando-se as escamas eventualmente destacadas por deve ser admitido o emprego de calços de aço cujo co-
corrosão. brimento, depois de lançado o graute, tenha espessura
menor que a prescrita nas disposições construtivas da
4.2.3.3 Dobramento norma sobre a alvenaria estrutural de blocos vazados de
concreto.
O dobramento das barras, inclusive para os ganchos,
deve ser feito com os raios de curvatura previstos no 4.2.3.6 Barras de espera
projeto. As barras de aço Classe B devem ser sempre do-
bradas a frio.
As barras de espera devem ser devidamente protegidas
contra a corrosão; ao ser retomada a concretagem, devem
4.2.3.4 Emendas
ser perfeitamente limpas (ver 4.2.3.2) de modo a permitir
boa aderência.
4.2.3.4.1 As emendas de barras de armadura devem ser
feitas de acordo com o previsto no projeto.
4.2.4 Escoramento
4.2.3.4.2 Quanto às emendas com solda, a solda só pode
ser: 4.2.4.1 Dimensionamento
4.2.4.3 Dispositivos para retirada do escoramento d) em dias muito quentes, secos e com ventos, a
superfície de assentamento dos blocos deve ser
A construção do escoramento deve ser feita de modo a levemente umedecida com brocha de pintor,
haver facilidade na retirada de seus diversos elementos alguns minutos antes da aplicação da argamassa;
separadamente, se necessário. Para que se possa fazer
essa retirada sem choques, o escoramento deve ser e) a argamassa não deve avançar no interior dos
apoiado sobre cunhas, caixas de areia ou outros dis- vazios do bloco mais que 1 cm, no momento do
positivos apropriados a esse fim. assentamento, principalmente para deixar livre o
espaço destinado ao enchimento com graute e
4.2.5 Assentamento garantir melhor impermeabilidade da junta;
4.2.5.1 Nivelamento, alinhamento e prumo - em alvenarias ocas, esse cuidado evita desper-
dícios, apesar de não ser essencial do ponto de
4.2.5.1.1 A base para assentamento da alvenaria deve
vista da segurança da estrutura;
ser executada plana e em nível, exigindo-se discrepância
- recomenda-se, para atingir este objetivo, o uso
do plano horizontal inferior a 0,5 cm em 2 m.
de instrumental e técnica adequados;
4.2.5.1.2 Cada fiada deve ser assentada com o auxílio de
f) o excesso de argamassa retirado das juntas pode
fios flexíveis estirados horizontal e paralelamente ao plano ser remisturado com a argamassa fresca; a
da parede, de modo que um observador situado próximo argamassa que tenha caído no chão ou no an-
a uma das extremidade do fio não constante, a olho nu,
daime deve ser descartada.
curvatura resultante do efeito da gravidade ou do vento.
4.2.5.3 Colocação dos blocos
4.2.5.1.3 A fixação dos fios deve ser feita em guias perfei-
tamente aprumadas nas extremidades das paredes, 4.2.5.3.1 Os blocos devem ser assentados sobre as fiadas
podendo as guias ser os próprios cantos das mesmas, já compostas, de forma que a movimentação dos mesmos
executados com antecedência. As extremidades dos fios para os ajustes de posição seja a mínima possível, princi-
devem ser niveladas por processo satisfatório. palmente com relação ao cisalhamento da argamassa
fresca.
4.2.5.1.4 O alinhamento vertical das juntas deve ser obtido
com auxílio de fio prumo ou gabarito modular. 4.2.5.3.2 Todos os ajustes para dar o alinhamento,
nivelamento e prumo de cada bloco até sua posição
4.2.5.1.5 Nestas condições as tolerâncias máximas de definitiva devem ser realizados de preferência com o au-
nivelamento, alinhamento e prumo são as especificadas xílio de martelo, durante o período de boa trabalhabilidade
em 5.1.3. da argamassa, seguindo-se as prescrições de 4.2.5.1.
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4.2.6 Grauteamento
4.2.6.2.4 No caso de lançamento em alturas corres-
pondentes a frações do pé-direito, deve-se lançar o graute
4.2.6.1 Preparo dos locais a grautear até que o nível superior do mesmo atinja metade da altura
da última fiada.
Deve obedecer ao seguinte:
4.2.6.2.5 O número máximo de juntas de grauteamento
a) visitas: permitido é de duas juntas por trecho vertical de 3 m.
- após a limpeza dos vazios deve-se colocar a 4.2.6.3.3 No adensamento mecânico, deve-se usar
armadura vertical ou horizontal de modo a obe- vibrador de agulha que não afete as ligações entre blocos
decer às prescrições de projeto, evitando a possi- e argamassa, não devendo as camadas de lançamento
bilidade de alterações no posicionamento du- ter altura superior ao comprimento da agulha. O tempo
rante o grauteamento, mediante o uso de dispo- de vibração deve ser suficientemente grande para
sitivos posicionadores distanciados entre si no eliminação de bolhas, e pequeno para evitar a segrega-
máximo 1,6 m, colocados obrigatoriamente na ção dos materiais.
extremidade superior do furo;
4.2.6.3.4 O tempo de lançamento entre camadas suces-
d) preparo das canaletas: sivas não deve superar 30 min.
Espessura ± 3 mm(A)
Junta horizontal
± 2 mm/m
Nível ± 10 mm no máximo
Espessura ± 3 mm(A)
Junta vertical
± 2 mm/m
Alinhamento vertical ± 10 mm no máximo
± 2 mm/m
Vertical ± 10 mm no máximo por piso
Alinhamento ± 25 mm na altura total
da parede
Horizontal ± 2 mm/m
± 10 mm no máximo
Variação no nível entre ± 1 mm/m
elementos de piso adjacentes
Superfície superior
das paredes portantes
Variação no nível dentro da largura
± 1,5 mm
de cada bloco isoladamente
(A)
Tolerância referida a juntas de 10 mm de espessura nominal; nos demais casos, considerar ± 30% da espessura correspondente.
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6 Inspeção n - 1
m= se n ímpar
2
6.1 Controle de aceitação
n = número de exemplares da amostra
6.1.1 Argamassa e graute
f1, f2 ... fn = resistência dos exemplares em ordem
crescente de magnitude
Para argamassas e grautes, o parâmetros de controle
deve ser a resistência à compressão, obtida no ensaio b) o valor da resistência do exemplar é o maior valor
de cilindros, moldados e rompidos de acordo com a Ta- obtido entre os resultados dos corpos-de-prova
bela 6. que o compõem,
n 6 7 8 10 12 14 16 ≥ 18
6.1.1.1 Amostragem
ψ 6 0,89 0,91 0,93 0,96 0,98 1,00 1,02 1,04
6.1.1.1.1 A estrutura deve ser dividida em lotes de prefe-
rência constituídos de argamassas ou grautes, utilizando
os mesmos materiais, proporções e características. Na fak maior entre
ausência de outras informações o lote deve corresponder 4 fak e fak
1 3
à argamassa ou ao graute utilizado em no máximo um
andar, ou uma semana de produção, ou 200 m2 de área
construída, ou 500 m2 de parede, prevalecendo a menor
quantidade. fgk 4 maior entre
fgk1 e fgk3
6.1.1.1.2 A amostra que representa o lote deve constituir-
se de seis exemplares no mínimo. Cada exemplar deve
constituir-se preferivelmente de dois ou mais corpos-de- fak , est menor entre
prova, moldados com a argamassa ou graute de uma só fak2e fak4
massada no mesmo ato e destinados à mesma data de
ruptura (exemplares de um só corpo-de-prova podem ser
usados quando se espera uma baixa variabilidade “den-
fgk , est menor entre
tro do ensaio”). fgk e fgk
2 4
(1)
A notação ψ 6 foi adotada para coerência com a NBR 6118.
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Procedimento de
Mínima altura: 15 cm
Graute NBR 5738 NBR 5739 Diâmetro: 7,5 cm
f1 + ... fn
fpk2 = 0,85
n
fpk maior entre
4 fpk1 e fpk3
fpk3 =ψ 6 f1,
Onde:
fpk , est menor entre
fpk e fpk
m=
n
se n par, ou 2 4
2