Relatório 4 - Colisões 2

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INSTITUTO LATINO-AMERICANO DE

TECNOLOGIA, INFRAESTRUTURA E
TERRITÓRIO (ILATIT)

RELATÓRIO LABORATÓRIO 2018:


Colisões

FELIPE ORTOLAN
HUESLEY CÂNDIDO
HUGO FERREIRA
JONATAS MELO
RONALD PEREZ

Foz do Iguaçu
2018
FELIPE ORTOLAN
HUESLEY CÂNDIDO
HUGO FERREIRA
JONATAS MELO
RONALD PEREZ

RELATÓRIO LABORATÓRIO 2018:


Colisões

Trabalho apresentado como requisito para


obtenção de nota na disciplina física I experimental
da Universidade Federal da Integração Latino-
americana.

Prof.: Davi da Silva Monteiro, Ph. D.

Foz de Iguaçu
2018
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Colisão Elástica..............................................................................................7


Figura 2: Colisões Inelásticas.......................................................................................8
Figura 3: Trilho de Ar com Régua fixada ao trilho......................................................10
Figura 4: Compressor de ar........................................................................................10
Figura 5: Balança........................................................................................................11
Figura 6: Peso de 50g.................................................................................................11
Figura 7: Peso de 100g...............................................................................................12
Figura 8: Sensores Óticos...........................................................................................13
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Resultados obtidos no experimento-Colisão Elástica................................15


Tabela 2 : Momento Linear- Colisão Elástica.............................................................15
Resultados obtidos no experimento – Colisões Inelásticas
Conservação do momento- Colisões Inelásticas
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................6
2. OBJETIVO DO EXPERIMENTO............................................................................7
2.1. CONCEPÇÕES TEÓRICAS............................................................................7
2.1.1. Momento Linear...............................................................................................7
2.1.2. Colisões elásticas unidimensional...................................................................7
2.1.3. Colisões inelásticas unidimensional................................................................8
3. MATERIAIS..........................................................................................................11
4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICO...............................................................14
5. RESULTADOS.....................................................................................................15
5.1. COLISÃO ELÁSTICA........................................................................................15
5.2. COLISÃO INESLÁSTICA..................................................................................16
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................18
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INTRODUÇÃO

A colisão entre os corpos é uma interação onde há câmbio de forças em um


determinado intervalo de tempo, podendo ser elástica ou inelástica esta colisão. O
escopo desse experimento é mensurar e investigar os efeitos das colisões sobre as
partículas.
Segundo Moysés (2002), contemporaneamente estudos sobre o
desenvolvimento de novas técnicas de colisão tornou-se um dos campos mais
influentes e relevante em todo a física. Porquanto, é oportuno e importantíssimo o
estudo de colisões nessa abordagem experimental.
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1. OBJETIVO DO EXPERIMENTO

A ciência e a engenharia se fundamentam em medições e comparações.


Portanto, é primordial estabelecer de que formas as grandezas devem ser medidas,
pois um dos propósitos da engenharia é projetar e executar experimentos (Halliday
et al, 2012).

1.1. CONCEPÇÕES TEÓRICAS

A colisão entre duas partículas é um processo em que uma é lançada contra


a outra, podendo trocar energia e momento em consequência de sua interação
(MOYSÉS, 2002, p.168)

1.1.1. Momento Linear

O momento linear de uma partícula é uma grandeza vetorial p→ definida


através da equação:
→ →
p =m v (1)
Onde m é massa e v→ a velocidade da partícula. (O adjetivo linear é
frequentemente omitido, mas serve para distinguir p→ do momento angular
(HALLIDAY & RESNICK, 2012, p.216).

1.1.2. Colisões elásticas unidimensional

Consideremos duas partículas que se movem ao longo de uma reta e


colidem elasticamente. Sejam m1 e m2 as massas, e v1i e v2i as velocidades antes da
colisão. A velocidade relativa deve satisfazer à condição (MOYSÉS, 2002, p.170).
V 1 i−V 2 i >0(2)

Supomos ainda, em todos os problemas de colisão que vamos tratar, que as


partículas estão sujeitas apenas às forças internas de interação que atuam sobre a
colisão, de modo que o momento total do sistema se conserva (MOYSÉS, 2002,
p.170):
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Pi= p1 i + p2 i= p1 f + p2 f =P f (3)

A figura 1, a seguir, representa uma colisão elástica, é possível notar que


nesse tipo de colisão os corpos seguem em direções opostos aos o “choque”.
Analogamente o que ocorre em colisões inelásticas.

Figura 1: Colisão Elástica

Fonte: Mundo Educação

1.1.3. Colisões inelásticas unidimensional

Como exemplo de colisões inelásticas em uma dimensão, vamos considerar


apenas uma colisão totalmente inelástica. Isto não quer dizer que a energia cinética
final se anula, o que seria impossível (MOYSÉS, 2002, p.175).
Nesse tipo de colisão a conservação do momento é dado por:

Pi=m1 v 1 i+ m2 v2 i=( m 1+ m2 ) v f =P f ( 4)
Ou,

m1 v1 i +m2 v 2 i
Vf= =V cm ( 4)
m1 +m2
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O corpo de massa M2 está inicialmente em repouso (V2i=0). Podemos nos


referir a este corpo como alvo e ao corpo incidente como projétil. Após a colisão, os
dois corpos se movem juntos com velocidade V, vide figura 2.
Figura 2: Colisões Inelásticas

Fonte: Mundo Educação

Por conseguinte, posteriormente a colisões perfeitamente inelásticas há


perda máxima de energia cinética e, os objetos seguem próximos como se
constituíssem um único corpo com massa igual à soma das massas antes do
choque.
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2. MATERIAIS

- Trilho de ar com régua


- Dois carrinhos
- Compressor de ar
- Software
- Balança
- Peso de 50g
- Peso de 100g
- Sensores Óticos

Figura 3: Trilho de Ar com Régua fixada ao trilho.

Fonte: Laboratório de Física, 2018.

Figura 2: Carrinho.

Fonte: Laboratório de Física, 2018.


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Figura 4: Compressor de ar.

Fonte: Laboratório de Física, 2018.

Figura 5: Balança.

Fonte: Balanças-analíticas.com, 2014.


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Figura 6: Peso de 50g.

Fonte: Laboratório de Física, 2018.

Figura 7: Peso de 100g.

Fonte: Laboratório de Física, 2018.


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3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Foram realizados os seguintes procedimentos:

1- Pesar os carrinhos, pesar os suportes de massa;

2- Posicionar os 2 sensores ópticos em determinadas distâncias para o cálculo de


Deslocamento;

Figura 8: posição dos sensores.

Fonte: Paint, 2018.

3- Ligar o compressor de ar, na qual ira sair ar no trilho (utilizado para desprezar o
atrito);

4- Colocar os carrinhos no início e no fim do trilho:

Figura 9: Posição dos carrinhos e sensores.

Fonte: Paint, 2018.

5- No software, apertar o botão gravar;

4- Iniciar o deslocamento dos carrinhos com uma aplicação de força, de modo que
tenha mesma velocidade, e indo no sentido do encontro deles ao mesmo tempo:
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Figura 10: sentido e direção dos carrinhos.

Fonte: Paint, 2018.

5- Assim que o carrinho passar pelos 2 sensores, o software vai determinar a


velocidade de movimento:

Figura 11: Transmissão de dados.

Fonte: Paint, 2018.

8- Após o impacto, dependendo da massa dos carrinhos vão ocorrer uma das duas
ocasiões, colisões elásticas ou inelástica;

8.1- Se a massa for igual, ocorrerá uma colisão elástica;

8.2- Se a massa de um for maior do que a outra, a que tem maior massa, vai
empurrar o carrinho que tem menos massa.
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4. RESULTADOS

5.1 COLISÃO ELÁSTICA

A seguir na tabela 1 estão expostos os dados referentes ao experimento de


colisão elástica. É importante salientar que o deslocamento foi de 0,4 m e as massas
foram de 187,5 g para ambos os carrinhos.

Tabela 1: Resultados obtidos no experimento – Colisão Elástica.


Carrinho 1 Carrinho 2
Testes m m m m
V. Inicial ( ) V. Final ( ) V. Inicial ( ) V. Final ( )
s s s s
1 0, 47 0,37 0,48 0,36
2 0,47 0,37 0,48 0,36
3 0,45 0,36 0,46 0,36
Fonte: Experimento realizado em laboratório 2018.

A tabela 2 ilustra o momento linear do experimento de colisão elástica, os


cálculos foram feitos com base na formula (1).

Tabela 2: Momento Linear – Colisão Elástica.


Testes P1i P2i P1f P2f P1i+P2i P1f+P2f
1 88,1 90 69,3 67,5 178,1 136,8
2 88,1 90 69,3 67,5 178,1 136,8
3 84,3 86,25 67,5 67,5 170,6 135
Fonte: Experimento realizado em laboratório.

Os resultados demonstraram certa divergência com o que a fórmula (3)


elenca, entretanto, deve-se considerar os fatores instrumentais e ambientais do
experimento que interferiram diretamente nos resultados.
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5.2 COLISÃO INESLÁSTICA

Logo abaixo na tabela 2 estão elencados os dados obtidos no experimento


de colisões inelástica. Deve-se ressaltar que o deslocamento foi de 0,5 m e as
massas foram de 588,5g (carrinho 1) e 187,5g (carrinho 2), respectivamente.

Tabela 3: Resultados obtidos no experimento – Colisões Inelásticas.


Carrinho 1 Carrinho 2
Testes m m m m
V. Inicial ( ) V. Final ( ) V. Inicial ( ) V. Final ( )
s s s s
1 0, 80 0,00 0,44 0,44
2 0,70 0,00 0,41 0,41
3 0,71 0,00 0,44 0,44
Fonte: Experimento realizado em laboratório 2018.

A seguir, a tabela 4 demonstra a conservação do momento vide fórmula 4.


Os valores, novamente, foram discrepantes em relação a teoria apresentada.

Tabela 4: Conservação do Momento – Colisões Inelásticas.


Testes m1 v 1 i m2 v 2 i VF
1 258,94 82,5 259,04
2 241,285 76,875 241,38
3 258,94 82,5 259,04
Fonte: Experimento realizado em laboratório 2018.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por fim, o estudo de colisões demonstrou os efeitos desse fenômeno.


Ademais, deve-se ressaltar as imperfeições dos resultados frente as condições
ambientais, instrumentais e metodológicas que interferiram na consolidação dos
resultados. Porquanto, torna-se evidente que a teoria é por vezes análoga à
realidade, se repetindo, portanto, nos experimentos realizados em laboratório.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HALLIDAY, D.; RESNICK, J. W. Fundamentos de física, volumen 1. Rio de


Janeiro: LTC, 2012.

MOYSES, H. Curso de física básica: 1 mecânica. 4ª edição ver. São Paulo: Blucher –
2002.

MUNDO EDUCAÇÃO. Colisões elásticas e inelásticas. Disponível em:


<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/colisoes-elasticas-inelasticas.htm>. Acesso
em 23/09/2018.

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