LEI DE HOOKE - Laboratório Estácio
LEI DE HOOKE - Laboratório Estácio
LEI DE HOOKE - Laboratório Estácio
LEI DE HOOKE
CONSTANTE ELÁSTICA DE MOLAS
1. UM POUCO DE HISTÓRIA
Robert Hooke (1635 – 1703) foi um importante cientista do século XVII, que
contribuiu em muitas áreas do conhecimento entre elas a física. Em 1653 começou a
estudar em Oxford, onde conseguiu trabalhar como assistente do cientista Robert Boyle
(1627-1691). Nessa época, Hooke teve contato com a ciência experimental, um novo
campo que se desenvolvia. A constante troca de conhecimentos e o convívio com
estudiosos permitiu a Hooke desenvolver rapidamente sua extraordinária capacidade
inventiva e habilidade mecânica, que foram responsáveis pela construção de inúmeros
aparatos significativos da época.
Seu primeiro invento foi o relógio portátil de corda (1657). Em 1658,
desenvolveu uma bomba de ar precisa, que permitiu a Boyle formulação sua famosa lei:
em temperatura constante, a pressão de uma dada quantidade de ar varia na medida
inversa de seu volume. Este invento permitiu, ainda, que Denis Papin (1647 – 1713),
outro assistente no laboratório de Boyle, desenvolvesse a primeira panela de pressão
com válvula de segurança.
Em seguida, enunciou a lei da elasticidade (1660), hoje em dia conhecida como
lei de Hooke, segundo a qual as deformações sofridas pelos corpos são, em princípio,
diretamente proporcionais às forças que se aplicam sobre eles. Em 1665, descreveu a
estrutura celular da cortiça e publicou Micrographia, sobre suas descobertas em óptica
e iniciando suas análises dos efeitos do prisma, esferas e lâminas, com a utilização do
microscópio, de grande importância na microbiologia. Com o microscópio também deu
importante contribuição ao estudo da estrutura das células, devendo-se a ele a origem
deste termo. Construiu, ainda em 1665, o primeiro barômetro. Graças à invenção desse
instrumento, Blaise Pascal pode comprovar a diferença da pressão atmosférica de
acordo com a altitude.
2. LEI DE HOOKE
𝑭 = −𝒌𝒙 (1)
Onde:
• 𝐹 – Força elástica;
• 𝑘 – Constante elástica;
• 𝑥 – Deformação.
𝒙 = 𝑳 − 𝑳𝟎 (2)
Onde:
𝑥 – Deformação;
𝐿 – Comprimento final;
𝐿𝑜 – Comprimento original (inicial).
3. ASSOCIAÇÃO DE MOLAS
(a) (b)
Figura 3: Associação de molas em série (a) e em paralelo (b)
Por equivalência:
Então:
𝐹 𝐹 𝐹 1 1 1
= + → = +
𝐾𝑟 𝐾1 𝐾2 𝐾𝑟 𝐾1 𝐾2
Onde:
𝐾𝑟 = Constante elástica do conjunto (N/m);
𝐾1 = Constante elástica da mola M1 (N/m);
𝐾2 = Constante elástica da mola M2 (N/m).
Como
𝑋𝑟 = 𝑋1 = 𝑋2
Então:
𝑘𝑟 = 𝑘1 = 𝑘2
Onde:
𝐾𝑟 = Constante elástica do conjunto (N/m);
𝐾1 = Constante elástica da mola M1 (N/m);
𝐾2 = Constante elástica da mola M2 (N/m).