Relatório Estagio
Relatório Estagio
Relatório Estagio
EVA SOUZA
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................04
1.1 DADOS DA INSTITUIÇÃO E ALUNA ..............................................................04
1.2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................05
1.3 OBJETIVOS .......................................................................................................05
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................05
3 OBSERVAÇÃO ....................................................................................................08
4 COLETA E ANÁLISE DOS DADOS OBSERVADOS ........................................08
5 INTERVENÇÕES .................................................................................................09
5.1 REGRISTRO E ANÁLISE DAS INTERVENÇÕES .............................................10
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 11
REFERÊNCIAS .......................................................................................................12
ANEXO
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1 INTRODUÇÃO
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 OBJETIVOS
3 OBSERVAÇÃO
Neste período de estágio observou-se que na maioria das vezes a dificuldade de adaptação do
aluno autista no ambiente escolar está relacionada à especificidade que cada criança
apresenta, pois o autista não tem um padrão de comportamento, ou seja, cada criança é única e
apresentam características únicas. Com isso o professor quando recebe a notícia que terá em
sua turma um aluno autista a insegurança e ansiedade vem junto, pois o comportamento e
característica dessa criança é uma “caixinha de surpresas” e o professor precisa estar
interligado com a família da criança para juntos consigam trocar experiências, descobrir as
dificuldades que ela apresenta e trabalhar em conjunto para que essas dificuldades sejam
superadas e/ou ao menos minimizadas. Esse processo nem sempre é um processo fácil, pois
não só o professor está apreensivo com a chegada dessa criança, os pais por sua vez também
estão inseguros e apreensivos e também estão aprendendo a lidar com as especificidades do
filho, principalmente na faixa etária da pré-escola que é onde se descobre o autismo ou onde
ele ainda está sendo investigado.
Não temos condições de afirmar o quanto uma criança pode ou não aprender. O
importante é que os professores entendam que existem diferenças individuais entre
quaisquer crianças, existem preferências e ritmos de aprendizagem, e tudo isto deve
ser levado em consideração e ser respeitado no momento da organização de ações
educativas. Estas precisam estar ajustadas às necessidades educacionais dos alunos,
sem que os conteúdos acadêmicos sejam prejudicados. (MANTOAN, 2001, p. 24).
Observou-se que a maior dificuldade está ligada especificamente com a aprendizagem, pois
nos momentos de interação com a turma o relacionamento com os coleguinhas geralmente
acontece de uma forma natural e na maioria dos casos são bem sucedidas.
Notou-se também que o aluno autista depende muito da comunicação visual e esse ponto que
se inicia o grande problema da dificuldade de adaptação dos alunos autista na escola, pois na
maioria das vezes o professor se comunica apenas de forma verbal com os alunos e nesse
momento o autista não se sente totalmente incluído naquele ambiente por não ter conseguido
entender e compreender o comando do professor.
É preciso que o professor esteja sempre buscando formações, se atualizando no que
diz respeito ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) buscando melhorias, ferramentas,
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aprendizado e competência preparando-se para essa nova realidade onde é cada vez mais
comum a chegada de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na escola, e, com
isso criar estratégias eficazes e inovadoras, voltadas para facilitar a adaptação do aluno autista
no ambiente escolar, seja dentro ou fora da sala de aula.
Para coleta e análise de dados foram utilizados todos os meios disponíveis na escola
anteriormente citada, foram feitas varias reuniões com a professora e psicopedagoga
responsável pela sala do AEE (Atendimento Educacional Especializado), esta sala é toda
equipada e preparada para receber alunos especiais, principalmente autistas. Dentre os
equipamentos a sala disponibiliza mesinhas digitais com jogos educativos, que funcionam
como ferramenta ludopedagógica e apoiam o desenvolvimento cognitivo e motor das crianças,
Neste ambiente pode-se observar e acompanhar o dia a dia de crianças autistas as
características e comportamentos diferentes que cada uma apresenta em sua individualidade.
Em algumas conversas informais com a profissional psicopedagoga ela explica um pouco das
dificuldades de adaptação dessas crianças, pois seus comportamentos são únicos, e, com isso
cada criança que chega a escola é um novo desafio, uma nova descoberta, ou seja, para cada
aluno se aplica uma nova técnica de aprendizado e inclusão.
Acompanharam-se algumas entrevista com os pais e familiares de alunos especiais.
Essa entrevista é na verdade um relatório da criança, esse relatório começa desse o histórico
de vida dos pais e familiares, de relatos da gestação, do momento do parto, e do
desenvolvimento e comportamento da criança desde seu nascimento até a fase em que esta.
Com os dados coletados na entrevista pode-se conhecer melhor o comportamento da criança e
quais atividades serão mais em sucedidas no caso especifico daquele aluno. Na entrevista
constata também a realidade dessas famílias os desafios que enfrentam no dia a dia e as
dificuldades que enfrentar ao tentar incluírem seus filhos no ambiente escolar, uma vez que
essa adaptação é muito difícil, complicada e na maioria das vezes a criança não quer aceitar.
Já na sala de aula pode-se acompanhar a rotina no dia a dia do ambiente escolar, desde
sua chegada a escola, o desenvolvimento das atividades, a interação com os demais
coleguinhas. Neste momento observaram-se as dificuldades apresentadas pelo aluno autista
em conseguir acompanhar o andamento normal da rotina escolar, onde se apresenta uma
figura de estrema importância na no acompanhamento e desenvolvimento do aluno autista
constantemente “o monitor”. O monitor da sala desempenha um papel crucial na inclusão da
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criança autista e precisa estar atento e orientar e/ou auxiliar a criança de uma forma mais
direta para que o mesmo consiga acompanhar os demais nas atividades corriqueiras da escola.
5 INTERVENÇÕES
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7 REFERÊNCIAS
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Caminhos Pedagógicos da Inclusão. São Paulo: Memnon,
edições científicas, 2001.
PESSOTTI, Isaias. Deficiência Mental: da superstição à ciência. São Paulo: EDUSP, 1984.
BRASIL, MEC. Lei de Diretrizes e Bases no 9394/96. Brasília: MEC, 1996.
SILVA, Maria do Carmo Bezerra de Lima; Brotherhood, Rachel de Maya. Autismo e
inclusão: da teoria à prática. Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar.
Maringá, Paraná. 2009. http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6073 Acesso em 10
de agosto de 2022.
BRIDI, F.R.S. Um breve olhar sobre o início e a história da educação especial. Revista
Litterarius. V.5, n. 2 (jul/dez. 2006). Santa Maria: Biblos Editora, 2006.BAPTISTA, C. R.;
BOSA, C. Autismo e Educação: reflexões e propostas de intervenção. Porto Alegre: Artmed,
2002.
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PIAGET, J. A formação do símbolo na criança, imitação, jogo, sonho, imagem e
representação de jogo. São Paulo: Zanhar, 1971.
ANEXOS:
1. Carta de apresentação.
2. Termo de compromisso.
3. Termo de Consentimento.
4. Declaração de Estágio.
5. Autorização dos Pais.
6. Laudo ou Diagnóstico.
7. Roteiro de Intervenção.