Pao 2019

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2019

Plano de Atividades e Orçamento

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 2 - 44
Índice
Mensagem do Bastonário ....................................................................................................................................... 6
Plano de Atividades para 2019 .............................................................................................................................. 10
Atividades dos Órgãos Nacionais ......................................................................................................................... 10
1. Governação .............................................................................................................................................. 10
2. Exercício e defesa da profissão ................................................................................................................ 11
3. A Engenharia no Plano Nacional de Investimentos 2030 ......................................................................... 12
4. Eventos ..................................................................................................................................................... 12
4.1. Dia Nacional do Engenheiro ..................................................................................................................... 12
4.2. 2019 – Ano OE para a Eficiência Material ................................................................................................ 12
4.3. Eventos sobre temas estratégicos para o desenvolvimento nacional ..................................................... 13
5. Comunicação e Imagem ........................................................................................................................... 13
5.1. Comunicação Institucional ....................................................................................................................... 13
5.1.1. Dimensão Interna ..................................................................................................................................... 14
5.1.2. Dimensão Externa .................................................................................................................................... 14
5.1.3. Dimensão Mista........................................................................................................................................ 15
5.2. Comunicação e Marketing........................................................................................................................ 16
6. Relações Externas – Nacionais e Internacionais ....................................................................................... 16
6.1. Relacionamento Externo – Plano NACIONAL ........................................................................................... 17
6.1.1. Órgãos de Estado ..................................................................................................................................... 17
6.1.2. Outras Instituições Públicas e Privadas .................................................................................................... 17
6.1.3. Escolas de Engenharia .............................................................................................................................. 18
6.1.4. Sociedade ................................................................................................................................................. 18
6.2. Relacionamento Externo – Plano internacional ....................................................................................... 18
6.3. Os jovens – Engenheiros e estudantes de Engenharia ............................................................................. 22
6.3.1. Grupo de Jovens Engenheiros .................................................................................................................. 23
6.3.2. Parque Interativo de Engenharia.............................................................................................................. 23
6.3.3. Ligação a grandes eventos ligados à Engenharia ..................................................................................... 23
6.4. Bolsa de Emprego ..................................................................................................................................... 23
6.5. Guia de Regalias ....................................................................................................................................... 24
7. Admissão e Qualificação .......................................................................................................................... 24
7.1. Admissão de membros titulares de cursos nacionais .............................................................................. 24
7.2. Qualificação de membros e passagem de Nível 1 para Nível 2 ................................................................ 24
7.3. Admissão de membros titulares de cursos estrangeiros ......................................................................... 25
7.4. Pedidos de declaração para prestação de serviços .................................................................................. 25
7.5. Participação da Ordem dos Engenheiros na Acreditação da A3ES de Ciclos de Estudos de Engenharia . 25
7.6. Atribuição da marca de qualidade EUR-ACE ............................................................................................ 25
7.7. Apoio ao National Monitoring Committee da FEANI ............................................................................... 26

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7.8. Apoio ao National Register Committee da FEANI .................................................................................... 26
7.9. Sistema de Acreditação de Ações de Formação Continua (OE+AcCEdE) ................................................. 26
8. Assuntos Profissionais .............................................................................................................................. 27
8.1. Conselhos Nacionais de Colégio ............................................................................................................... 30
8.2. Comissões de Especialização .................................................................................................................... 31
9. Gabinete Jurídico Nacional ....................................................................................................................... 33
10. Manutenção e Gestão dos Ativos Imobiliários ......................................................................................... 35
ORÇAMENTO PARA 2019 ...................................................................................................................................... 38

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 4 - 44
Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 5 - 44
Mensagem do Bastonário

A elaboração da presente proposta de Plano de Atividades e Orçamento para o exercício de 2019


(PAO2019), que previamente é submetida a consulta pública para auscultação de comentários e
sugestões dos nossos membros e também é objeto de parecer obrigatório do Conselho Fiscal
Nacional, constitui igualmente um exercício de gestão estatutariamente imposto.

Num contexto de fim de mandato, pois o PAO 2019 é concluído e submetido à aprovação da
Assembleia de Representantes já em pleno período eleitoral, a sua elaboração não pode deixar de
ser realizada numa perspetiva de continuidade, à semelhança do que sempre sucedeu em
anteriores ciclos de governança da Ordem dos Engenheiros

Competirá, pois, à nova equipa eleita, seja qual for, nomeadamente ao novo Conselho Diretivo
Nacional, caso o entenda, ajuizar a necessidade do seu ajustamento e da correspondente
posterior ratificação pelo órgão que o aprova, a Assembleia de Representantes.

Assim, é neste enquadramento que o Conselho Diretivo Nacional apresenta e submete à


aprovação a presente proposta para o Plano de Atividades e Orçamento para o exercício de 2019.

Recordamos que, na linha dos exercícios anteriores, as contas da Ordem dos Engenheiros têm
vindo a ser progressivamente condicionadas por limitações de diversa natureza, que espelham
dificuldades em garantir o equilíbrio dos exercícios, sobretudo quando os mesmos são marcados
por acontecimentos ou eventos associativos relevantes que originem gastos extraordinários,
como é o caso de processos eleitorais, realização de congressos, etc., que cada vez mais obrigam
a recorrer ao apoio de patrocinadores para efeitos de cobertura dos custos, como neste último
caso.

Na mesma linha, é bom salientar, pois constitui uma boa prática, muitos dos eventos realizados
pelos Conselhos Nacionais de Colégios e pelas Comissões de Especialização também recorrem à
angariação de financiamentos e apoios, pois, de outro modo, seria impensável garantir a
qualidade e dimensão de muitos desses eventos.

Por outro lado, as acrescidas obrigações e desafios a que a nossa Associação Profissional teve de
dar resposta, como é o caso da atuação na área internacional, também acarretaram novos custos
mas, sobretudo, ganhos intangíveis.

Como consequência, a governação dos Órgãos Nacionais (vulgo Conselho Diretivo Nacional) tem
sido pautada por exercícios de contenção e de grande prudência em relação a aumentos de
custos e respeito pelas verbas previsionais do Orçamento.

Como todos os anos sucede, quando concluímos a elaboração deste PAO2019, ou seja, em
meados de novembro e antes do fecho de contas do exercício de 2018, a forma organizativa da
Ordem, que depende da informação remetida e aprovada pelos órgãos regionais, não permite

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 6 - 44
que tenhamos uma noção do Resultado Líquido do Exercício (RLE) expetável, o que não constitui
qualquer crítica, mas tão-somente uma constatação.

Assim, de acordo com o Relatório anexo e com base nas premissas atrás referidas, perspetiva-se
que o RLE de 2019 seja negativo, no valor de 53 230 euros.

O exercício de 2019, como referido, será marcado pela realização das eleições, o que aporta
custos significativos e dependentes dos gastos, não estimáveis, de cada lista, bem como da
contratação dos serviços de votação eletrónica, em cuja implementação a OE foi pioneira e que
hoje é obrigatória por Lei, o que nos obriga a uma previsão cautelosa.

Neste contexto, nunca é demais salientar as condicionantes com que as contas dos Órgãos
Nacionais se debatem e que já foram referidas em anteriores Relatórios de Atividades:

 A sucessiva redução do valor dos apoios institucionais atribuídos à Ordem dos Engenheiros
por empresas de referência, que passaram de 600.000 euros, em 2010, para cerca de
146.000 euros, em 2018, e com uma elevada incerteza em relação ao futuro;
 A insuficiência dos proveitos arrecadados pelo Conselho Diretivo Nacional, face aos gastos
acrescidos em que incorre,
 Os também já referidos acréscimos de custos na área internacional, decorrentes de um
trabalho de interesse nacional, onde a OE substitui o Estado português;
 Os custos acrescidos com deslocações e estadias decorrentes da intensa atividade
descentralizada dos diversos órgãos eleitos;
Como temos referido, o trabalho de adequação da nossa Ordem obriga a que mantenhamos a
intenção de renovar e ajustar os Recursos Humanos às efetivas necessidades, trabalho iniciado,
mas não terminado, depois de, em 2018, termos corrigido as distorções salariais que existiam
entre os trabalhadores dos Órgãos Nacionais e nas Regiões e a inexistência de uma tabela salarial.

Malgrado as limitações de natureza financeira, mantemos o habitual vasto e ambicioso Programa


de Atividades, suportados na atuação dos Conselhos Nacionais de Colégios e das Comissões de
Especialização e, também, nas linhas orientadoras do Conselho Diretivo Nacional e do Bastonário.

Continuaremos a prestar a maior das atenções ao ensino da engenharia, aos jovens e às


engenheiras e aos engenheiros, mantendo a atitude vigilante e interveniente que temos tido em
relação às suas condições de empregabilidade e de trabalho e de defesa dos interesses da nossa
profissão.

Lisboa, novembro de 2018

O Bastonário

Carlos Mineiro Aires

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2019
Plano de Atividades

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Plano de Atividades para 2019

Atividades dos Órgãos Nacionais

A elaboração do presente Plano de Atividades e correspondente orçamento para o exercício de


2019 está, naturalmente, enquadrada no facto de o processo eleitoral para o mandato 2019/2022
conduzir à eleição dos novos órgãos sociais da OE.
Assim, apesar do referido ato eleitoral, a decorrer no início de 2019, poder vir a condicionar a
concretização de algumas das actividades e acções previstas no presente documento, pretende-se
dar continuidade ao trabalho desenvolvido desde o início do presente mandato, estruturado nas
linhas orientadoras programáticas e que se plasmam num plano de ação diversificado, vasto e
abrangente que visa atingir os objetivos e a visão que a Direção Nacional tem para a Ordem dos
Engenheiros.
Este Plano de Atividades constitui, pois, uma proposta de atuação dos órgãos nacionais, já que as
Regiões, sem prejuízo do necessário alinhamento e convergência com as propostas nacionais, à
luz da sua independência de atuação, dispõem de competências e autonomia estatutária e
financeira para elaborarem os seus próprios Planos de Atividades, que são objeto de aprovação
pelas respetivas Assembleias Regionais.
Assim, embora elaborado e proposto pelo Conselho Diretivo Nacional, refere-se essencialmente à
atividade dos órgãos nacionais e do órgão independente que estatutariamente é constituído pelo
Bastonário e pelos Vice-Presidentes.
Porquanto é intenção dos órgãos nacionais darem corpo às ideias programáticas balizadas nas
áreas de atuação anteriormente referidas, nunca poderá a sua atividade estar desligada da
agenda nacional e internacional em temas que implicam diretamente com o exercício da
atividade dos Engenheiros, dando resposta a novas solicitações e paradigmas que obrigam a que
o órgão colegial de direção tenha necessariamente de enquadrar, de forma pontual, questões
diferentes daquelas que entendeu serem as prioridades da candidatura nacional.
Neste contexto, interessa recordar que a ação dos Conselhos Nacionais de Colégios e das
Comissões de Especialização assume particular importância, enquanto órgãos dinamizadores da
atividade associativa.

1. Governação

No âmbito do presente mandato, o órgão nacional de gestão continuará a desenvolver práticas


que permitam a implementação progressiva dos princípios de boa governação, assentes em
critérios de eficiência, transparência e sustentabilidade financeira, assegurando o escrupuloso
cumprimento da lei, nomeadamente no que respeita ao Código de Contratação Pública, bem

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como contribuindo para uma postura interna orientada para a responsabilização e para a
prestação de serviços de elevado valor acrescentado para os Membros.
Pretende-se, assim, a criação de uma cultura organizacional focada na procura da excelência, apta
a responder de forma espontânea e proativa e, sobretudo, autonomamente e sem necessidade
de intervenção direta e frequente dos órgãos eleitos.
A questão da formação e da adequação do capital humano ao contexto atual da Ordem dos
Engenheiros, cada vez mais exigente, é, na nossa perspetiva, crucial para que estejam criadas as
condições para uma resposta mais adequada da organização às diversas e multifacetadas
solicitações e à excelência do serviço que prestamos aos nossos membros.

2. Exercício e defesa da profissão

O Conselho Diretivo Nacional continuará a pugnar pela defesa dos legítimos interesses, direitos e
prerrogativas dos membros, bem como a desenvolver atividades que protejam o título e a
profissão de engenheiro.
Para o efeito, continuarão a ser desenvolvidas iniciativas que visam:

 Defender a dignidade do exercício da profissão, dentro das imposições legais a que a


Ordem dos Engenheiros está obrigada, combatendo e denunciando publicamente situações
de ofertas de trabalho com remunerações inadequadas, bem como a prática de honorários
desajustados às exigências de qualidade e qualificação que deverão estar implícitas aos
atos de engenharia, muito em particular, nos casos em que o Estado promova, ainda que
indiretamente, tais práticas, pugnando para que o Estado seja o primeiro a dar o exemplo
enquanto grande empregador e entidade contratante de referência;
 Defender a regulação profissional do exercício dos atos de engenharia e o exercício
exclusivo dos mesmos por membros da Ordem dos Engenheiros, atuando na prevenção e
na denúncia do seu exercício ilegal, ou seja, sempre que se verifique a inobservância da
obrigatoriedade de inscrição na Ordem dos Engenheiros, quer na Administração Pública,
quer no Setor Privado, para o exercício da profissão de Engenheiro;

 Promover o reconhecimento de competências dos membros da Ordem dos Engenheiros


fora do território nacional, através da dinamização dos Protocolos já vigentes com
associações profissionais congéneres ou com outras que congreguem associações
representativas das diversas Especialidades de Engenharia, nos principais mercados
internacionais de atuação das empresas nacionais e dos Engenheiros, e do
desenvolvimento de novos acordos de cooperação, sempre que tal se justifique.

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3. A Engenharia no Plano Nacional de Investimentos 2030

A Ordem dos Engenheiros entende que a reflexão estratégica sobre o futuro de Portugal, no
médio e longo prazo, é um exercício da maior importância para o país, que deve envolver diversos
atores económicos e sociais, e que só pode ser feita com o apoio desta associação profissional,
enquanto legítima representante de uma profissão da qual depende o planeamento e execução
dos grandes projetos de investimento nacionais.
Neste sentido, continuaremos a participar ativamente no processo de audições e consultas que o
Governo tem vindo a promover para definir a orientação das políticas públicas para o Portugal
pós 2020, que culminará no denominado Plano Nacional de Investimentos 2030, bem como dará
o seu parecer sobre este plano no âmbito das funções que desempenhará no Conselho Superior
de Obras Públicas.

4. Eventos

4.1. Dia Nacional do Engenheiro


O Dia Nacional do Engenheiro continuará a assumir-se, em 2019, como um relevante evento
institucional promovido pelo Conselho Diretivo Nacional, por altura da celebração do aniversário
da redenominação da Ordem dos Engenheiros, ou seja, no dia 25 de novembro de cada ano.
Nesta efeméride continuarão a ser distinguidos membros eméritos da Ordem, entidades
nacionais e internacionais merecedoras do nosso reconhecimento e, ainda, outros membros a
quem, pela relevância do exercício da sua atividade profissional, tenham sido outorgados os
títulos de membro conselheiro ou de especialista.

4.2. 2019 – Ano OE para a Eficiência Material


Face à necessidade de criação de um novo modelo económico assente na minimização de
consumos de materiais e perdas de energia, impulsionado pela inovação ao longo da cadeia de
valor, no qual a Engenharia tem um papel decisivo na procura e definição de soluções
tecnicamente viáveis, o Conselho Diretivo Nacional decidiu consagrar o ano 2019 à Eficiência
Material.
A abordagem integrada que será feita a este tema resulta da convicção de que este novo modelo
decorre necessariamente de soluções desenvolvidas pela Engenharia, a todos os níveis, que façam
face às atuais tendências de aumento populacional, ao crescimento da procura e consequente
pressão sobre os recursos naturais, que concorram para a melhoria das condições de vida, bem
como a regeneração do capital natural.
Assim, serão desenvolvidas múltiplas iniciativas que terão por objetivo abordar esta temática de
uma forma transversal e abrangente, em estreita articulação com todos os Colégios de
Especialidade e Comissões de Especialização e, ainda, por todas as Regiões que entendam aderir.

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4.3. Eventos sobre temas estratégicos para o desenvolvimento nacional
À semelhança do que aconteceu em 2018, e sem prejuízo das iniciativas técnicas dedicadas a cada
Especialidade e desenvolvidas pelos Conselhos Nacionais de Colégio e Comissões de
Especialização, continuarão a ser promovidos eventos que visam debater temas de dimensão e
relevância para o desenvolvimento nacional e com impacto direto na atividade dos Engenheiros e
no desenvolvimento da Engenharia Nacional.
Será dada uma particular relevância à análise detalhada e desagregada dos vários vectores de
investimento definidos no Plano Nacional de Investimentos 2030.

5. Comunicação e Imagem

5.1. Comunicação Institucional


A atividade de Comunicação da Ordem dos Engenheiros (OE) encontra-se na dependência direta
do Bastonário, porta-voz formal da instituição, devidamente apoiada num Gabinete de
Comunicação, sendo desenvolvida em sintonia com as linhas programáticas e estratégicas
prosseguidas pela Direção.
O ano de 2019 será marcado pelo ato eleitoral que elegerá os corpos diretivos da Ordem para o
próximo triénio (2019 – 2021). Assim, não obstante as novas orientações que decorram desse
facto, a Ordem dos Engenheiros continuará uma estratégia de aproximação aos meios de
comunicação social, genéricos e especializados, assente em colaborações e parcerias, tendo em
vista o reforço da sua notoriedade.
Prevê-se, igualmente, a identificação de um conjunto de temas chave de crucial importância para
o exercício da atividade dos Engenheiros Portugueses, as chamadas Top Stories que, sem prejuízo
das temáticas decorrentes da atualidade ou do interesse inequívoco que, em cada momento,
venham a assumir no quadro do exercício profissional, possam constituir um corpo de promoção
e valorização mediática da profissão e desta associação profissional.
Paralelamente, será prosseguida a produção de informação e a intervenção assídua dos
representantes da OE, nomeadamente do Bastonário, na prestação de esclarecimentos,
veiculação de posições institucionais e declarações aos Órgãos de Comunicação Social, mantendo
e intensificando a intervenção pública nos fóruns e debates nacionais em que a Engenharia e os
Engenheiros possam e devam ser considerados.
No que respeita aos meios de comunicação próprios, apesar das melhorias introduzidas em 2018,
será desenvolvido um projeto de renovação gráfica, assente na conceção de um layout comum e
transversal, que reforce e facilite a identificação da marca “Ordem dos Engenheiros”.
Atualmente, a comunicação da Ordem posiciona-se em três eixos complementares (interna,
externa e mista) de acordo com a descrição que segue:

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5.1.1. Dimensão Interna
A prestação regular de informação aos seus Membros é uma prioridade na relação da Ordem
dos Engenheiros com os profissionais que representa.
Os cerca de 50.000 Membros (efetivos, estagiários e estudantes) constituem, assim, o seu
público privilegiado e ao qual é dirigida a maioria da informação produzida.
Newsletter Nacional
A Ordem dos Engenheiros continuará a edição e publicação mensal da sua Newsletter
Nacional eletrónica, para a qual está previsto um novo projeto gráfico, desenvolvido de raiz,
e um ajuste editorial, como atrás referido.
Serão, assim, publicadas 11 edições ao longo do ano, já que a edição de julho/agosto será
conjunta, para disponibilização eletrónica junto dos Membros, bem como no Portal do
Engenheiro.
“Informação” – Emailing dedicado
Será mantida a “Informação” digital regular, através da qual é realizada a divulgação de
informação referente aos eventos de formação e de enriquecimento profissional organizados
pela Ordem. Trata-se de um meio igualmente propício à disseminação rápida e eficaz das
tomadas de posição assumidas por esta Associação Profissional, o que permanecerá.
A folha digital “Informação” integra o conjunto de meios que se prevê que venha a sofrer
alterações em termos de grafismo.
SMS – Telemóvel
Será mantido o envio de felicitações aos Membros da Ordem, por SMS, por ocasião da sua
data de aniversário, entre outros acontecimentos que possam justificar a utilização deste
meio.

5.1.2. Dimensão Externa


A Ordem dos Engenheiros prevê que 2019 prossiga o rumo de recuperação económica já
sentido em 2018, com intensificação das atividades produtivas que carecem da intervenção
da Engenharia e, consequentemente, de uma maior exposição da profissão. Para tal será
necessário o aumento da projeção mediática da Ordem e das colaborações regulares que
pretende assegurar nos meios de comunicação social.
Acrescerá, igualmente, a necessidade de mediatização do ato eleitoral e do programa que a
Direção eleita pretenda implementar e promover.
Continuará a ser desenvolvida uma estratégia de afirmação de credibilidade institucional,
assente no rigor informativo, assegurando a permanência da OE no grupo de fontes
fidedignas e esclarecedoras a que os meios de comunicação recorrem com regularidade
quase diária.

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5.1.3. Dimensão Mista
Atualmente, a Ordem dispõe de seis meios de comunicação de alcance misto – o Portal na
Internet, o seu canal próprio no Youtube, a sua Revista Institucional, a “INGENIUM”, uma
página oficial no Facebook e no Linkedin, e uma conta do Instagram, que funcionam como
instrumentos privilegiados de comunicação entre a Ordem e os seus Membros (comunicação
interna), mas também como meios informativos junto dos seus pares e do público em geral
(comunicação externa).

Revista INGENIUM
A “INGENIUM” tem vindo a afirmar-se no universo das publicações técnicas, dedicando
algumas das suas edições a temas na área estrita da Engenharia, mas muitas outras a
temáticas transversais, com manifesto interesse para a maioria das classes profissionais e
para a Sociedade genericamente considerada.
Neste contexto, será mantida a periodicidade desta revista, com a produção final de edições
que terão como tema de capa assuntos de interesse nacional e relevantes para a profissão.
Para cada uma das edições, continuará a ser mobilizado um corpo relevante de especialistas
em cada um dos temas a abordar, tentando abranger visões políticas, empresariais, técnicas
e científicas distintas mas credíveis.
Para além da edição impressa – distribuída junto dos Membros da Ordem que o
manifestaram, entidades oficiais nacionais e locais, instituições académicas, partidos
políticos, grandes empresas, associações profissionais portuguesas e estrangeiras – a
INGENIUM continuará a ser disponibilizada através da internet, em versão digital, prevendo-
se a criação de um micro site dedicado à revista institucional da Ordem dos Engenheiros,
onde será sistematizada a informação mais pertinente relativa ao título em referência, bem
como disponibilizadas as anteriores edições e possibilitada a sua consulta num formato mais
“user friendly” do que o atual.
Recorde-se que a revista se encontra disponível no Portal para download gratuito.
Para a promoção de cada uma das edições, continuarão a ser partilhadas sinergias com os
demais meios de comunicação da Ordem, nomeadamente com o Portal do Engenheiro,
Facebook, o Instagram, a Newsletter Nacional e o emailing promocional dedicado.
Portal do Engenheiro
Em 2019 será concluído o projeto de renovação do Portal do Engenheiro, com a introdução
de um novo layout e de melhorias ao nível da sistematização dos conteúdos.
Será mantida a atividade atual de divulgação diária de eventos e demais realizações
promovidas pela OE, assim como das notícias mais relevantes e de interesse para os
membros da Ordem ou para a Engenharia, bem como a disponibilização do clipping diário no
separador “OE nos media” ou as peças legislativas publicadas em “Diário da República”.
Prevê-se, ainda, a criação de micro sites, com alojamento e destaque no Portal do
Engenheiro.

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Redes Sociais
Em 2019 continuará a aposta na presença no Facebook, no Linkedin e no Canal no Youtube,
bem como o reforço da página no Instagram, com incremento da atividade e partilha nos
demais meios de comunicação da OE e assentes em estratégias mais robustas ao nível do
marketing digital.

5.2. Comunicação e Marketing


Com vista à promoção da imagem institucional e da notoriedade da Ordem dos Engenheiros,
serão desenvolvidas algumas campanhas de comunicação e marketing:

 A campanha “JUNTOS SOMOS ENGENHARIA”, com vista à afirmação e humanização da


atividade do engenheiro e da OE, lançada no final de 2018, será dinamizada ao longo de
2019, com disseminação por meios de comunicação social;
 Reativação da campanha “E um Mundo sem Engenharia? Já pensaste como seria?”, dirigida
aos jovens do ensino secundário, realizada em escolas de todo o País em que sejam
lecionados estes graus de ensino;
 Colaboração no Programa lançado pelo Governo “Engenheiras por um dia”;
 Participação da Ordem em feiras de exposição e certames idênticos;

 Campanha de solidariedade promovida pela APEDS (Associação Portuguesa de Engenheiros


para o Desenvolvimento Social) no período de Natal, operacionalizada pelas Regiões da
Ordem;
 Colaboração com o Expresso e Santander Totta na realização do Prémio Primus Inter Pares,
dirigido a finalistas de Engenharia, Gestão e Economia;
 Desenvolvimento e publicação de anúncios publicitários em Órgãos de Comunicação Social;
 Renovação das peças de merchandising disponíveis nos Órgãos Nacionais;
 Conceção gráfica e editorial de uma brochura institucional da Ordem dos Engenheiros, com
edição em português, inglês e castelhano;
 Conceção gráfica e editorial de um ebook de acolhimento aos Membros eleitos da Ordem
dos Engenheiros.

6. Relações Externas – Nacionais e Internacionais

A Ordem dos Engenheiros continuará a prestar colaboração técnica e científica nas diversas áreas
da engenharia que seja solicitada por quaisquer entidades, públicas ou privadas, sempre que
estejam em causa matérias relacionadas com os seus fins e atribuições ou com a prossecução de
fins de interesse público relacionados com a profissão de engenheiro.
No plano institucional a Ordem irá assumir, de forma proativa, a projeção institucional da sua
missão, pugnando pelo desenvolvimento de iniciativas e ações que vão ao encontro dos

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interesses e das necessidades dos seus membros e sendo, hoje, evidente que os Engenheiros
portugueses exercem, cada vez mais, a sua profissão de forma muito mais exposta e em perfeita
interação com a sociedade, deverão ser criadas condições que permitam garantir o efetivo apoio
ao exercício da profissão e o acesso a informação e serviços conexos adequados aos interesses
aos membros.
Uma vez consumada a estratégia de aproximação às principais instituições e organizações
nacionais e internacionais, no decorrer de 2019, será dado enfase ao aprofundamento e
consolidação da relação com esses organismos, que de alguma forma estão ligadas ao universo da
Engenharia.
A Ordem dos Engenheiros privilegiará a seguinte forma de atuação:

6.1. Relacionamento Externo – Plano NACIONAL

6.1.1. Órgãos de Estado


No decorrer do ano a Ordem continuará a prestar a colaboração técnica e científica solicitada
por entidades públicas ou do setor empresarial do Estado, sempre que estejam em causa
aspectos relativos ao exercício profissional.
A Ordem procurará, como o tem feito, participar ativamente na elaboração de legislação
relativa ao acesso e exercício da profissão de engenheiro e continuará a afirmar-se como
parceiro de referência, permanentemente disponível para poder colaborar com o Governo,
Assembleia da República e demais instituições públicas.
Continuaremos a intervenção junto do Estado e Autarquias locais, no sentido de promover a
dignificação do exercício da profissão de engenheiro, alertando e relembrando a
imprescinbilidade dos engenheiros no desempenho de qualquer Estado moderno, pelas mais
diversas funções que asseguram, defendendo que determinados lugares de direção ou de
chefia apenas possam ser ocupados por profissionais com formação, competências e
conhecimentos técnicos ou tecnológicos adequados.

6.1.2. Outras Instituições Públicas e Privadas


Em 2019 serão estabelecidos, sempre que possível e pertinente, novos acordos de
colaboração e será dado seguimento aos já existentes com as principais entidades e
instituições ligadas à Engenharia, ao ensino e ao exercício da profissão, tendo em vista os
seguintes objetivos:

 Estabelecer relações privilegiadas e virtuosas com associações empresariais ligadas a


áreas de engenharia produtiva e de consultoria, com vista a otimizar o conhecimento e o
acesso e partilha de informação sobre o estado do exercício da profissão;
 Reforço da colaboração e interação com outras Ordens Profissionais, nomeadamente as
que fazem parte do Conselho Nacional das Ordens Profissionais;

 Colaboração e desenvolvimento de esforços comuns nos domínios da formação, da


investigação aplicada e da inovação bem como no desenvolvimento e promoção dos
serviços da engenharia portuguesa a nível nacional e internacional;

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 Organização de palestras, seminários e outros eventos que visem a promoção da
engenharia portuguesa e a discussão das profundas transformações tecnológicas e
sociais em curso;

 Promoção conjunta do desenvolvimento de uma cultura de inovação;


 Interligação entre a Comunidade Empresarial e a OE;
 Contribuição para o aumento da competitividade das empresas portuguesas;

 Reforço da cadeia de valor das empresas e da economia portuguesa por via do reforço
de competências a nível da engenharia, ciência e tecnologia e no acesso aos mercados.

6.1.3. Escolas de Engenharia


Serão prosseguidos os acordos de cooperação com as principais Escolas de Engenharia com o
intuito de:

 Promoção e divulgação institucional;


 Cooperação para a Educação, Formação, Qualificação e Conhecimento na Engenharia;
 Cooperação para o reconhecimento do Ensino de Engenharia;
 Cooperação para o reconhecimento do Exercício da Profissão;
 Promoção de atuação conjunta em estudos e desenvolvimentos de interesse comum ou
partilhado;
 Cooperação para a inovação e o empreendedorismo;
 Cooperação para a promoção nacional e internacional da Engenharia Portuguesa;
 Cooperação para a salvaguarda das bases de conhecimento na Engenharia;
 Promoção da interligação entre a comunidade académica e a Ordem dos Engenheiros.

6.1.4. Sociedade
A Ordem dos Engenheiros continuará a assumir-se como um player fundamental na
Sociedade, reconhecida pela importância e credibilidade das suas abordagens aos problemas
do país e da imprescindibilidade dos seus membros na cadeia produtiva e empregadora,
interagindo de forma partilhada com outras associações profissionais relevantes.
Em 2019 serão ainda desenvolvidos os esforços na manutenção e, sempre que possível, no
estabelecimento de novas Parcerias Institucionais que permitam um apoio institucional e
financeiro à atividade da Ordem.

6.2. Relacionamento Externo – Plano internacional


A Ordem dos Engenheiros irá continuar a procurar promover e dinamizar o estabelecimento de
protocolos de mobilidade com outras associações congéneres baseados no princípio da
reciprocidade, sempre que se justifique, para além de manter e aprofundar aqueles protocolos
que já estão em vigor, tendo por objectivo a criação de uma rede global de influência.

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 18 - 44
Para o efeito, serão desenvolvidas as seguintes ações:
 Garantir a primazia da excelência do relacionamento, cooperação e troca de experiências
no contexto da lusofonia;

 Manutenção e ajustamento de protocolos de mobilidade com as associações internacionais


congéneres com as quais a Ordem dos Engenheiros detém convénios internacionais;
 Estabelecimento de protocolos de mobilidade com outras associações internacionais
congéneres noutros países, sempre que exista interesse naqueles mercados por parte de
Engenheiros ou de empresas de Engenharia;

 Ligação privilegiada, de forma conjunta ou bilateral, às associações de engenheiros de


língua portuguesa e castelhana;
 Estabelecimento de medidas e formas de acompanhamento dos membros expatriados,
como forma de obstar ao seu afastamento definitivo da Ordem e do país, tentando
aproveitar aquelas situações como oportunidades para o estabelecimento de uma rede
internacional com múltiplas vantagens, quer para os engenheiros, quer para a economia do
país;
 Aposta e apoio à presença interventiva e liderante em associações internacionais,
nomeadamente de índole transversal à engenharia ou que, por especialidade,
estrategicamente o justifiquem;
Aproximação às associações de engenharia dos países de língua inglesa para promoção e
reconhecimento da Engenharia Portuguesa, através de relações e acordos bilaterais.

A Ordem dos Engenheiros integra, enquanto membro de pleno direito (ou observador), as
seguintes Instituições internacionais:

 WFEO - World Federation of Engineering Organizations

 FAELP - Federação de Associações de Engenheiros de Língua Portuguesa


 CECPC - Conselho de Engenharia Civil dos Países de Língua Oficial Portuguesa e Castelhana
 EAMC - Engineering Association of Mediterranean Countries
 WCCE - World Council of Civil Engineers
 UPADI - Unión Panamericana de Asociaciones de Ingenieros (observador)
 FEANI - European Federation of National Engineering Associations

 ENAEE - European Network for Accreditation of Engineering Education

 ECEC - European Council of Engineers’ Chambers


 ECCE - European Council of Civil Engineers
 IFIP - International Federation for Information Processing

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 19 - 44
 FIG - Fédération Internationale des Géomètres

 IAEF - International Association of Engineering and Food


 FSC - Forest Stewardship Council

 ASHRAI - American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers


 IIIE - Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos
 EUREL - Convention of National Societies of Electrical Engineers of Europe
 EFCE - European Federation of Chemical Engineering

 CEMT - The Confederation of European Maritime Technology Societies

 ISHCCO - International Safety and Health Construction Coordinators Organization


 REHVA - Federation of European Heating, Ventilation and Air Conditioning Associations

 ECAA - European Confederation of Agronomists Associations

Em 2019 a Ordem dos Engenheiros estará representada nos cargos de Direção das seguintes
Instituições internacionais:
 WFEO - World Federation of Engineering Organizations
- possível candidatura em 2019
 FAELP - Federação de Associações de Engenheiros de Língua Portuguesa
- Vice-Presidente: Eng. Carlos Mineiro Aires

 CECPC-Civil - Conselho das Associações Profissionais de engenheiros Civis dos Países de


Língua Oficial Portuguesa e Castelhana
- Presidente: Eng. Carlos Mineiro Aires
- Secretário país sede: Eng. Fernando de Almeida Santos
 WCCE - World Council of Civil Engineers
- Presidente em exercício: Eng. Carlos Mineiro Aires

 FEANI - European Federation of National Engineering Associations


- Presidente, Eng. José Vieira

 ENAEE - European Network for Accreditation of Engineering Education


 EUREL - Convention of National Societies of Electrical Engineers of Europe
(Membro da Direção: Eng. Jorge Liça)

 Federation of European Heating, Ventilation and Air Conditioning Associations


(Vice-presidente: Eng. Manuel Gameiro da Silva).

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 20 - 44
Estão previstas reuniões bilaterais e a organização de eventos conjuntos com as Associações
Profissionais com as quais a Ordem tem Protocolos de Reciprocidade:
 CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - Brasil

 OEA - Ordem dos Engenheiros de Angola


 OECV - Ordem dos Engenheiros de Cabo Verde
 OEM - Ordem dos Engenheiros de Moçambique

 OEASTP - Ordem dos Engenheiros e Arquitetos de São Tomé e Príncipe


 AEM - Associação de Engenheiros de Macau

 CICCP - Colegio de Ingenieros de Caminos, Canales y Puertos - Espanha


 COIA – Colegio Oficial de Ingenieros Agrónomos – Espanha

 CGCOII - Colegios Oficiales de Ingenieros Industriales – Espanha


 COINO - Colégio Oficial de Ingenieros Navales y Oceánicos – Espanha
 KIVI – Real Instituto de Engenheiros - Holanda

 EC - Engineering Council – UK (Acordo de reciprocidade em ultimação)


 SCI - Sociedad Colombiana de Ingenieros

 UNAICC - Unión Nacional de Arquitectos e Ingenieros de la Construcción de Cuba


 FECIC - Federación de Colegios de Ingenieros Civiles de la República Mexicana

 ASCE - American Society of Civil Engineers

Encontram-se em fase de negociação protocolos de reciprocidade com as seguintes Associações


profissionais congéneres:

 CNI – Conselho Nacional de Engenheiros - Itália


 CICH – Colegio de Engenheiros Civis das Honduras
 CICCR - Colegio de Engenheiros Civis da Costa Rica
 CPIC – Colegio Profissional de Engenheiros Civis – Argentina

 UNIM – União Nacional de Engenheiros de Marrocos

 Institute of Engineers of India

Em 2019, a OE estará, quando possível, presente ou representada nas Assembleias Gerais das
Instituições/Federações que integra.

A Ordem dos Engenheiros destaca as seguintes representações e organizações internacionais em


2019:

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 21 - 44
Presidência Portuguesa no WCCE - World Council of Civil Engineers
Em outubro de 2018, aquando da última Assembleia Geral, o Eng. Carlos Mineiro Aires, com o
apoio da Ordem dos Engenheiros, assumiu a presidência do World Council of Civil Engineers
(WCCE), para um mandato de 3 anos.
Nos dias 27 e 28 de setembro de 2019 irá realizar-se, em Lisboa, Portugal, a assembleia anual
do WCCE.

Presidência Portuguesa do CECPC - Conselho das Associações Profissionais de Engenheiros


Civis dos Países de Língua Oficial Portuguesa e Castelhana
Portugal é atualmente sede desta organização, assumindo a Ordem dos Engenheiros, através
do Bastonário, a Presidência.
Nos dias 14 e 15 de março de 2019 irá realizar-se no Rio de Janeiro, Brasil, o 10.º Encontro do
Conselho das Associações Profissionais de Engenheiros Civis dos Países de Língua Oficial
Portuguesa e Castelhana.

Presidência Portuguesa da FEANI - Federação Europeia de Associações Nacionais de


Engenheiros
O Eng. José Vieira, com o apoio da Ordem dos Engenheiros, assume desde 2014 e até 2020 a
presidência da FEANI.
Em outubro de 2019 irá realizar-se, na Islândia, a assembleia anual da FEANI.

Assembleia Anual em Portugal do EAMC – Associação de Engenheiros dos Países


Mediterrânicos
Nos dias 27 e 28 de setembro irá realizar-se, em Lisboa, Portugal, a assembleia anual do EAMC

Assembleia Anual em Portugal do ECCE – European Council of Civil Engineers


Nos dias 27 e 28 de setembro irá realizar-se, em Lisboa, Portugal, a assembleia anual do ECCE

Portugal Civil Engineering Summit 2019


Nos dias 25 a 28 de setembro realizar-se-á, em Lisboa, Portugal, o evento internacional
Portugal Civil Engineering Summit 2019, aproveitando a simultaneidade da realização em
Lisboa das assembleias anuais do WCCE, ECCE, EAMC.

6.3. Os jovens – Engenheiros e estudantes de Engenharia


Continuará a ser dada uma especial atenção aos jovens engenheiros e aos estudantes de
Engenharia, nomeadamente aos problemas relacionados com o acesso à profissão e com as
baixas condições remuneratórias com que se deparam, cientes de que a integração de novos
membros e a entrada de jovens na vida associativa é crucial para o futuro da OE e para uma maior
dinâmica na sua atividade, pela modernidade, pelas novas ideias e visões que estes poderão
aportar. Neste sentido estão previstas as seguintes iniciativas:

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 22 - 44
6.3.1. Grupo de Jovens Engenheiros
Dinamização de novas iniciativas no seio do “Grupo de Jovens Engenheiros”, conferindo-lhe
meios e dimensão para a dinamização dos seus propósitos, nomeadamente ações de
mentoring tendo em vista a integração de jovens engenheiros na sua associação profissional.

6.3.2. Parque Interativo de Engenharia


Criação e dinamização do Parque Interativo de Engenharia que visa criar conteúdos que
despertem e estimulem a atratividade dos jovens pré-universitários para a profissão de
engenheiro e para as tecnologias.
Esta iniciativa será desenvolvida em conjunto com o “Grupo de Jovens Engenheiros”.

6.3.3. Ligação a grandes eventos ligados à Engenharia


A Ordem associar-se-á a importantes iniciativas, que de alguma forma, estejam relacionadas
com o meio tecnológico e com o universo da engenharia e que possam ser mobilizadoras do
interesse dos engenheiros e estudantes de engenharia, destacando-se:
 Web Summit;
 Feiras, eventos e outras iniciativas de Startups relacionadas com a Engenharia;
 Feiras e grandes eventos nos diferentes domínios da Engenharia.
Paralelamente, e de forma articulada com as Regiões, continuar-se-á a apostar na presença
da Ordem dos Engenheiros nas escolas e institutos de ensino superior de engenharia, como
forma de divulgação dos seus objetivos e do seu papel no exercício da profissão, bem como
na defesa da qualidade do ensino e da formação académica, apostando na adesão dos jovens
como “membros estudante”, enquanto porta de entrada na sua futura associação
profissional e apostar na criação de “núcleos da Ordem dos Engenheiros” em cada associação
académica.
Neste âmbito, prosseguiremos as práticas de estabelecimento de Acordos de cooperação
com Associações de Estudantes do ensino superior, por forma a garantir canais de
comunicação, interação e informação com os estudantes, tarefa que compete
maioritariamente às Regiões.
O órgão de gestão nacional procurará ativamente dinamizar parcerias com empresas de
referência tendo em vista a promoção de oportunidades de realização de estágios.

6.4. Bolsa de Emprego


A Bolsa de Emprego deverá continuar a constituir a referência da oferta e procura de empregos
na área da engenharia, devendo ser objeto de constante atualização e modernização.
Nesse sentido, o Gabinete de Relações Externas (GRE) irá trabalhar em articulação com o Grupo
de Jovens Engenheiros com o objetivo de tornar o Portal de Emprego da OE no principal “motor”
de procura de emprego de todos os membros e numa ferramenta de divulgação de ofertas
amplamente usada por todas as empresas que pretendam recrutar Engenheiros.

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 23 - 44
Estão, ainda, previstas as seguintes melhorias:
 Agilizar o processo de registo de oferta e procura de emprego;
 Destacar a visibilidade de membros que procuram emprego;
 Facilitar a ligação a ofertas de emprego disponíveis em associações internacionais de
engenheiros;
 Compatibilizar o acesso ao portal com os dispositivos móveis;

 Melhorar o sistema de notificações de acordo com as preferências do utilizador;


 Ampliar a divulgação do Portal do Emprego.

6.5. Guia de Regalias


A Ordem dos Engenheiros irá revisitar os acordos existentes e celebrar novos protocolos, em
diversas áreas de interesse, destinados a obter condições vantajosas e benefícios para os seus
membros.
O Guia de Regalias publicado no Portal do Engenheiro irá sofrer alterações, devendo apresentar
melhorias ao nível da navegabilidade e de atratividade, tanto para os membros, como para as
entidades que disponibilizam ofertas de serviços com condições privilegiadas.

7. Admissão e Qualificação

O Conselho de Admissão e Qualificação (CAQ) continuará, em 2019, a desenvolver um conjunto


de atividades que lhe permitem operacionalizar as suas competências estatutárias, reunindo-se
bimestralmente para tratar e deliberar sobre assuntos da sua competência, decorrendo a
primeira reunião em janeiro e a última em novembro.
Neste contexto, as áreas de atividade previstas por este órgão para 2019 e pelos Serviços
Nacionais que prestam apoio aos processos relativos às áreas de Admissão e Qualificação são as
que seguem:

7.1. Admissão de membros titulares de cursos nacionais


Emissão de pareceres sobre a admissão de membros efetivos, assim como sobre pedidos de
dispensa de estágio.

7.2. Qualificação de membros e passagem de Nível 1 para Nível 2


Emissão de pareceres sobre a admissão de Membros Correspondentes e sobre a atribuição dos
títulos de Qualificação Profissional de “Membro Sénior” e de “Membro Conselheiro”.
Emissão de pareceres sobre a transição de membro Nível 1 para Membro Nível 2

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 24 - 44
7.3. Admissão de membros titulares de cursos estrangeiros
Emissão de pareceres sobre a admissão de membros titulares de cursos estrangeiros, fora dos
países abrangidos por protocolos com a Ordem, mediante avaliação curricular.
O CAQ também emite pareceres sobre a admissão de membros titulares de cursos estrangeiros
por avaliação curricular, oriundos dos países cujas associações profissionais de engenharia estão
abrangidas por protocolos celebrados com a Ordem, nomeadamente:

 Ordem dos Engenheiros de Angola

 Ordem dos Engenheiros de Cabo Verde


 Ordem dos Engenheiros de Moçambique

 Ordem dos Engenheiros e Arquitetos de São Tomé e Príncipe


 CICCP (Colégio de Ingenieros de Caminos, Canales y Puertos) de Espanha

 CGCOII (Consejo General de los Colégios Oficiales de Ingenieros Industriales);


 CIP (Colégio de Ingenieros del Peru);
 SCI (Sociedad Colombiana de Ingenieros);

 CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) do Brasil;


 CGCOIA (Consejo General de los Colégios Oficiales de Ingenieros Agrónomos) de Espanha);
 FECIC (Federación de Colegios de Ingenieros de los Colégios de Ingenieros Civiles de la
República Mexicana);

 KIVI (Koninklijk Instituut Van Ingenieurs);


 COIN (Colégio Oficial de Ingenieros Navales e Oceánicos)

7.4. Pedidos de declaração para prestação de serviços


Em 2019, o CAQ continuará a emitir pareceres sobre pedidos de declarações para prestação de
serviços em Portugal por nacionais de Estados membro da União Europeia.

7.5. Participação da Ordem dos Engenheiros na Acreditação da A3ES de Ciclos de Estudos de


Engenharia
No âmbito da atividade do Gabinete de Qualificação (GAC), dar-se-á continuidade ao processo de
constituição de Comissões de Avaliação, tendo por objetivo corresponder à crescente colaboração
solicitada pela A3ES para emissão de pareceres sobre a acreditação prévia de Ciclos de Estudos
em Engenharia.

7.6. Atribuição da marca de qualidade EUR-ACE


A qualidade do ensino e a formação dos engenheiros continuarão a constituir um foco prioritário
da nossa atuação.

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 25 - 44
Neste sentido, o CAQ continuará a propor a atribuição do selo EURACE aos cursos de engenharia
nacionais, marca que regista cada vez maior procura por parte das Universidades e Institutos
Politécnicos, o que, para além de contribuir para o estreitamento da relação com estas
instituições de ensino, aporta acrescido prestígio à Ordem dos Engenheiros, porquanto tal direito
lhe foi concedido, em exclusivo, pela entidade europeia competente.
Assim, é responsabilidade do GAQ assegurar a coordenação de todos os processos de avaliação
EURACE e o acompanhamento destes, incluindo a constituição das comissões avaliadoras e
acompanhamento destas nas deslocações às Escolas e Institutos Superiores de Engenharia, assim
como a interligação com o ENAEE (European Network for Accreditation of Engineering Education)
e respetiva atualização da base de dados com os cursos a quem foi atribuído o selo EURACE.

7.7. Apoio ao National Monitoring Committee da FEANI


Continuará a ser prestado apoio administrativo à atividade do NMC – National Monitoring
Committee (estrutura integrante do Comité Nacional da FEANI), no âmbito das candidaturas ao
título EUR ING (Engenheiro Europeu) e da atualização dos cursos de Engenharia na E3D –
European Engineering Education Database da FEANI.

7.8. Apoio ao National Register Committee da FEANI


Será igualmente assegurado o apoio administrativo à atividade do NRC – National Register
Committee (estrutura integrante do Comité Nacional da FEANI), no âmbito das candidaturas e da
emissão do Cartão Europeu de Engenharia (Engineering Card) e dos Registos associados a este
cartão.

7.9. Sistema de Acreditação de Ações de Formação Continua (OE+AcCEdE)


A atividade profissional exige dos Engenheiros uma permanente atualização de conhecimentos,
de forma a que seja assegurado o seu adequado desempenho profissional.
Neste sentido, em 2019 dar-se-á seguimento às atividades desenvolvidas no âmbito do Sistema
de Acreditação da Formação Contínua para Engenheiros (Sistema OE+AcCEdE), com o objetivo de
promover e facilitar a permanente atualização de conhecimento e formação ao longo da vida, por
parte dos Membros, sem prejuízo das ações paralelas promovidas pelas Regiões.
A área da Formação Contínua envolve a participação de diversos tipos de entidades promotoras
(Escolas, Institutos, Associações, Empresas, entre outras).
No âmbito do Sistema OE+AcCEdE serão assim desenvolvidas as seguintes atividades:

 Avaliação de candidaturas à acreditação OE+AcCEdE;


 Auditoria a ações de formação contínua acreditadas pela OE;
 Auditoria e revisão ao Sistema;
 Preparação e divulgação mensal de ações de formação contínua acreditadas pela OE;
 Divulgação do Sistema junto de entidades potencialmente interessadas em obter a
acreditação OE+AcCEdE;

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 26 - 44
 Emissão de certificados de frequência, aos membros da Ordem dos Engenheiros, em ações
de formação contínua acreditada;
 Preparação e tratamento de inquéritos de satisfação às entidades formadoras acreditadas;
 Atualização da bolsa de apoio técnico do Sistema.
Em complemento, as Regiões continuarão a desenvolver uma vasta actividade de formação
contínua e actualização profissional, procurando ir ao encontro das necessidades dos nossos
membros.

8. Assuntos Profissionais

O apoio aos assuntos profissionais desenvolvidos no âmbito do Conselho Coordenador dos


Colégios (CCC), dos Conselhos Nacionais de Colégio (CNC) e das Comissões de Especialização (CE),
verticais e horizontais, é assegurado, a nível nacional, pelo Gabinete dos Assuntos Profissionais
(GAP).
A intervenção do GAP continuará a centrar-se, fundamentalmente, no apoio ao funcionamento e
às atividades desenvolvidas pelos Órgãos Nacionais, a nível administrativo, técnico-profissional e
na realização de eventos nesta área.
Dentro do Programa de Ação e do Programa Estratégico delineados para o Conselho Coordenador
dos Colégios (CCC), pretende-se prosseguir em 2019 com o processo conducente à
implementação dos projetos em curso no âmbito da profissão, em articulação com os Programas
de Ação dos Colégios e Especializações, por forma a melhor percecionar as suas grandes
preocupações, no sentido de identificar as principais linhas estratégicas que devem canalizar a
particular atenção e intervenção da OE neste âmbito.
Tendo em vista a concretização dos objetivos definidos destacam-se, designadamente, temas
como a Valorização dos Engenheiros ao Longo da Vida (VALORe), a consolidação e implementação
da Hierarquização de Competências, o Exercício da Profissão versus Certificação do Curriculum
Vitae (CV).

Projeto “VALORe”
No que se refere à “Valorização de Competências”, o designado projeto “VALORe” (Sistema de
Valorização e Qualificação das Competências Profissionais e Creditação do Desenvolvimento
Curricular ao Longo da Vida), tem previsto para 2019 um novo avanço com vista à sua
implementação, após o período ocorrido de aplicação da experiência piloto que teve lugar em
2018 nas Regiões Norte, Centro e Sul, com a colaboração de alguns Conselhos Nacionais e
Regionais de Colégio, tais como, Engenharia Civil, Eletrotécnica, Mecânica, Agronómica,
Informática e Naval.

Reconhecimento de Competências e Certificação do Curriculum Vitae (CV)

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 27 - 44
A implementação através do SIGOE do reconhecimento de competências ao longo da carreira
profissional do Engenheiro, tendo em vista a certificação do respetivo CV baseado no percurso
profissional, continuará a ser prosseguido em 2019.
Pretende-se, assim, que venha a ser reconhecida publicamente a importância da referida
valorização de competências e certificação do CV dos Engenheiros, através de um processo
credível e facilitado.

Exercício da Profissão (Declarações de reconhecimento de Competências) e Hierarquização de


Competências
No âmbito do “Exercício da Profissão” e dos “Atos de Engenharia”, designadamente quanto aos
atos regulados, pretende-se que, às declarações de exercício profissional, possa estar indexada
uma determinada responsabilidade civil, o que se prevê tenha, igualmente, desenvolvimentos no
próximo ano.
No que concerne à Hierarquização de Competências/Graduação dos Atos de Engenharia por
Especialidade definidos pelos 12 Colégios, com base na sua complexidade, nos níveis, graus ou
patamares e requisitos profissionais, bem como na função a desempenhar, pretende-se que a
mesma assuma grande relevância, de que se destaca a instituição de um “Regulamento de
Graduação dos Atos”, à semelhança do que já acontece com o Regulamento dos Atos de
Engenharia.

Inventariação das atividades de engenharia que justificam a existência de regulamentação


profissional
No seguimento do trabalho desenvolvido aquando da elaboração e publicação dos Atos de
Engenharia por Especialidades, pretende-se prosseguir a inventariação dos atos que não se
encontram ainda regulamentados, com propostas de regulamentação de atos de engenharia, por
especialidade, que pressuponham confiança pública.
Pretende-se igualmente intervir no âmbito dos diplomas legais com repercussão na atividade
profissional dos Engenheiros que, entretanto, venham a ser publicados.
O CCC considera fundamental a prossecução da inventariação das atividades que justifiquem a
regulamentação profissional, para que a mesma permita que a Ordem possa mobilizar os seus
esforços junto do Governo, no sentido de contribuir, sempre que necessário, para a adequação da
legislação que envolva o exercício da profissão.
Assim, o CCC entende ser determinante a apresentação ao Governo de propostas de
regulamentação e diplomas para cada um dos 12 Colégios de Especialidade, nos quais passem a
estar contempladas as condições necessárias ao exercício da profissão, à semelhança do que está
previsto na Lei n.º 40/2015, de 1 de julho, no que se refere à área da construção, indo,
igualmente, ao encontro da obrigatoriedade de inscrição na OE nos termos previstos no Estatuto.
Será promovida a criação de Grupos de Trabalho para, em articulação com os Colégios,
contribuírem para que cada uma das atuais áreas de Especialidade possa dispor de Legislação
específica.

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 28 - 44
Realização de Eventos Setoriais (por Especialidade e Especialização)
O Gabinete de Assuntos Profissionais continuará a apoiar os Conselhos Nacionais de Colégio e
Comissões de Especialização na gestão, planeamento e coordenação de toda a logística
relacionada com a organização e preparação dos eventos previstos nos seus Planos de Atividade
para 2019.
Será também assegurada a preparação/elaboração, edição e divulgação da informação sobre os
referidos eventos através dos habituais meios digitais de comunicação institucional.

Empreendedorismo
O CCC continuará a desenvolver modelos de apoio ao empreendedorismo do Engenheiro,
privilegiando:
 Mentoring por colégio
 O papel da engenharia nas causas sociais
 Networking entre gerações de Engenheiros

Promoção da Inovação
A Ordem dos Engenheiros prosseguirá com o desenvolvimento de plataformas de promoção da
inovação em Engenharia, que tenham por objetivo o desenvolvimento de soluções
tecnologicamente adequadas a problemas apresentados por empresas e instituições, resultantes
de necessidades verificadas no desenvolvimento dos seus negócios.

Eficiência Material
Como atrás referido, a Ordem dos Engenheiros definiu 2019 como “o Ano OE para a Eficiência
Material”, dentro do desiderato de contribuir para uma economia circular, prevendo-se a
realização de diversas iniciativas sobre o tema e com os ODS das Nações Unidas, com a
participação transversal dos Colégios de Especialidade e das Comissões de Especialização, à
semelhança do ocorrido no presente ano “2018 - Ano OE das Alterações Climáticas”.

Arbitragem Institucionalizada
A Ordem dos Engenheiros avaliará o interesse e possibilidade de protocolar com instituições
públicas ou privadas, sem quaisquer encargos, a adesão a Centros de Arbitragem
Institucionalizados ao abrigo do CCP, contribuindo para os mesmos com uma bolsa de peritos
constituída por engenheiros especialistas.

Estudo de parametrização e valorização da prática do exercício de atos de engenharia


Serão apresentadas as conclusões do “Estudo de parametrização e valorização da prática do
exercício de atos de engenharia”, desenvolvido no final de 2018, com o propósito de dignificar a
profissão de engenheiro.

Usurpação do exercício de atos de engenharia e invasão da profissão por outros profissionais

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 29 - 44
No âmbito da estratégia delineada e prosseguida, de forma constante, durante o mandato
2016/2019, a OE irá continuar a sua política de denúncia e reclamação junto dos órgãos de
soberania relativamente a situações que têm afectado os interesses dos engenheiros, pugnando
pela reposição das suas condições profissionais e que melhor os defendem.

8.1. Conselhos Nacionais de Colégio


Os 12 Conselhos Nacionais de Colégio que reúnem regularmente, continuarão a desenvolver as
suas atividades de âmbito profissional e cultural de forma programada destacando-se,
nomeadamente:

 Participação na elaboração de pareceres sobre propostas legislativas em diversas áreas de


engenharia;
 Emissão de pareceres sobre a atribuição dos níveis de qualificação de engenheiro sénior e
conselheiro;
 Ratificação dos pareceres sobre a outorga do título de especialista, no caso dos Colégios
que possuem Especializações Verticais;
 Participação nos Júris de Avaliação Curricular Individual, quando seja necessária a sua
intervenção e sempre que solicitados pelo CAQ;

 Participação nos Júris de avaliação dos pedidos de acreditação prévia de cursos de


Engenharia do 1.º e 2.º Ciclo, recebidos da A3ES para efeitos de emissão de parecer;

 Participação em Grupos de Trabalho em matérias de diversa índole, designadamente,


profissional;
 Participação nos Júris de Concurso para a atribuição do título de Especialista no âmbito do
Ensino Superior Politécnico;
 Seleção do melhor Estágio em cada Colégio, com vista à atribuição do Prémio “Melhor
Estágio” por especialidade, integrados no Dia Nacional do Engenheiro – DNE 2019;
 Emissão de pareceres no âmbito das Comissões de Verificação de Habilitações (CVH),
sempre que integrem as mesmas, para efeitos de emissão de Declarações por parte das
Regiões, nos casos tipificados em que os Membros não têm as respetivas habilitações
reconhecidas automaticamente;
 Emissão de pareceres sobre pedidos de transferência de Colégio;

 Organização de eventos (Encontros, Seminários, Conferências, etc.), apoiados pelo GAP;


 Participação na atividade editorial da OE, designadamente, através da participação no
Conselho Editorial, bem como contribuindo com notícias para a “Secção Colégios” da
Revista Ingenium e para a Newsletter Nacional e demais canais comunicacionais da OE;
 Representação junto de diversas Instituições Internacionais e nacionais, sempre que
nomeados, pelo CDN, para o efeito.

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 30 - 44
8.2. Comissões de Especialização
As vinte e três Comissões de Especialização continuarão, no âmbito das suas atribuições
estatutárias, a emitir pareceres sobre os pedidos de outorga e de revalidação dos títulos de
Especialista, bem como relativamente a matérias da sua área de intervenção, sempre que venham
a ser solicitadas para tal.
Do mesmo modo prosseguirão com o exercício de atividades de representação nacional e
internacional e com a participação nos Júris de Concurso para a atribuição do título de Especialista
no âmbito do Ensino Superior Politécnico procedendo, ainda, à emissão de pareceres no âmbito
das Comissões de Verificação de Habilitações (CVH), para efeitos de emissão de Declarações por
parte das Regiões, nos casos que se encontram tipificados (Certificação Energética, Produtos
Combustíveis, Redes de Gás, Proteção de Camada de Ozono, Engenharia Acústica).
As Comissões de Especialização irão, igualmente, levar a cabo diversos eventos, não só pelo
interesse que normalmente revestem, como pelo número de participantes que mobilizam, meios
e patrocínios que habitualmente conseguem alocar.
O presente documento não contempla em detalhe a discriminação de todas as ações e iniciativas
que serão desenvolvidas ao longo de 2019, pelos Conselhos Nacionais dos Colégios (CNC) e
Comissões de Especialização (CE), embora tal tenha sido previsto em sede de estimativa
orçamental, tendo em conta a valoração do histórico das atividades destes Órgãos.
Sem prejuízo dos objetivos que propõem atingir, a atuação deverá pautar-se pelo princípio de
sustentabilidade financeira das ações, assente, sempre que possível, em financiamentos externos,
através de apoios e patrocínios.
Por outro lado, não tendo sido possível obter atempadamente uma relação da totalidade das
iniciativas previstas pelos 12 Colégios e 23 Especializações, apresentam-se as que foram
recebidas:
AÇÃO DESCRIÇÃO COLÉGIOS ESPECIALIZAÇÕES
Visita Técnica Visita a empresa de aeronáutica TEKEVER (fev.) Eletrotécnica

Visita Técnica Visita a Central de Mortágua (junho) Eletrotécnica

Formação (ao abrigo Protocolo Curso Especialização Combustíveis (1.º trimestre


com o ISQ) 2019) Mecânica

Formação (ao abrigo Protocolo Curso " Additive Manufacturing" (1.º trimestre
Mecânica
com o ISQ 2019)
Conferência O papel das Tecnologias Facilitadoras Essenciais Mecânica

XX Encontro Nacional de Engenharia Geológica e Geológica e


Encontro Nacional
de Minas (nov.) Minas

A eficiência de recursos na indústria extrativa Geológica e


Seminário
(abril) Minas
Geológica e
Visita Técnica Visita técnica ao Geopark de Arouca (maio)
Minas
A competência e o rigor no sector dos recursos Geológica e
Colóquio
minerais - Pessoa Competente (set.) Minas
A eficiência energética no tratamento de minérios Geológica e
Seminário
(out.) Minas
Química e
Evento Participação OE Congresso Santander (junho)
Biológica

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 31 - 44
AÇÃO DESCRIÇÃO COLÉGIOS ESPECIALIZAÇÕES
Os desafios da Engenharia Naval em Portugal
Jantar Debate Naval
(abril)
Os desafios da eletrificação no transporte
Colóquio Naval
marítimo (maio)
Visita Técnica Visita à doca seca de um submarino militar (julho) Naval

Visita Preparação das embarcações da Volvo Ocean Race Naval


Transporte marítimo nas Regiões Autónomas dos
Seminário Naval
Açores e da Madeira
Encontro Nacional ENEG 2109 Geográfica
Centro Tecnológico Cerâmica e Vidro e visita
Visita Técnica Materiais
industria (março)
Seminário Os materiais e a eficiência material (junho) Materiais

Seminário Os materiais e a saúde (setembro) Materiais


Reciclagem de materiais ligados ao novo
Seminário Materiais
paradigma energético
Visita Técnica Indústria reciclagem /centro de investigação Materiais

4.as Jornadas da Especialização em Direção e Direção e Gestão da


Jornadas Técnicas
Gestão da Construção Construção
Jornadas de Engenharia Acústica (março) Engenharia Acústica
Jornadas

Visita Técnica Visita ao Centro de Artes de Águeda (fevereiro) Engenharia Acústica


Visita ao Convento São Francisco em Coimbra Engenharia Acústica
Visita Técnica
(maio)
5º Encontro Técnico de Operadores Aeronáuticos Engenharia Aeronáutica
Reunião Técnica
(maio)
6º Encontro Técnico de Operadores Aeronáuticos
Reunião Técnica Engenharia Aeronáutica
(novembro)
Jornadas 2ª Jornadas de Engenharia Aeronáutica (set.) Engenharia Aeronáutica

Jantar-Debate A Engenharia Alimentar e a Saúde (nov.) Engenharia Alimentar


O Engenheiro Alimentar nas diferentes funções
Colóquio Engenharia Alimentar
(maio)
Visitas Técnicas a organizar com algumas
Visitas Técnicas Engenharia Alimentar
Delegações Distritais
Apresentação Resultados 8ª Edição do Prémio Engenharia de
Colóquio
AVAC (abril) Climatização
Engenharia de
Sessão Técnica Climatização em Hospitais (março)
Climatização
"OE - ASHRAE DL Frank Mills Hospitais NZEB” Engenharia de
Conferência
(março) Climatização
Engenharia de
Visita Técnica Visita Técnica a Hospital (junho)
Climatização
19.as Jornadas de Climatização: ” Hospitais NZEB” Engenharia de
Jornadas
(outubro) Climatização
Realização de ações conjuntas, designadamente
Seminários Engenharia Sanitária
Seminários
Estruturas
Reutilização de balastro ferroviário em obras
Seminário Geotecnia
geotécnicas (fev.)
Seminário Reutilização de RCD em obras geotécnicas (abril) Geotecnia
Reutilização de subprodutos industriais em obras
Seminário Geotecnia
geotécnicas (junho)
Tratamento de solos para utilização em obras
Seminário Geotecnia
geotécnicas (set.)
Reutilização de resíduos em obras geotécnicas
Seminário Geotecnia
(nov.)
Visita Técnica Visita a obra geotécnica a definir (data a definir) Geotecnia

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 32 - 44
AÇÃO DESCRIÇÃO COLÉGIOS ESPECIALIZAÇÕES
A Construção do Ambiente Luminoso: Do ver ao
Colóquio Luminotecnia
Sentir (fev.)
Colóquio A Legislação nas Práticas da Luminotecnia (abril) Luminotecnia
Prática do Novo DREIP (Doc. Ref. Ilum. Pública) -
Colóquio Luminotecnia
junho
Colóquio Iluminação Museológica (10h) – out. Luminotecnia
SIMPMET – Simpósio de Metrologia (em
Simpósio colaboração com outras entidades, Metrologia
nomeadamente o ISEP)
Evento conjunto com outras
Sessão Especializações/Colégios sobre a importância da Metrologia
Engenharia para a melhoria da Eficiência Material
Evento conjunto entre a Especialização em
Sessão Metrologia e o IPQ – Instituto Português da Metrologia
Qualidade
Encontro Nacional de Metrologia, em colaboração
Encontro com a SPMet – Sociedade Portuguesa de Metrologia
Metrologia
Seminário técnico sobre Metrologia Legal, a
Seminário realizar em colaboração com uma Associação de Metrologia
Municípios
Visita ao IPQ - Laboratório Nacional de
Visita Técnica Metrologia, por ocasião do Dia Mundial da Metrologia
Metrologia que se comemora a 20 de Maio
Desenvolvimentos e futuro da ESTC - Eficiência Segurança no Trabalho da
Seminário
material (outubro) Construção
Integração entre SIG e BIM como Ferramenta de Sistemas de Informação
Sessão Debate
Gestão Urbana (junho) Geográfica
Os SIG como tecnologia de apoio às Smart Cities Sistemas de Informação
Sessão Debate
(out.) Geográfica
Workshop SIG As aplicações móveis em SIG (dez.) Sistemas de Informação
Geográfica
Conferência (coorganizada com o
ConfTele 2019 - 11th Conference on
Instituto de Telecomunicações, Telecomunicações
Telecommunciations (março)
IT)
Seminário (coorganizado com o
Workshop on Communications, Public Safety and
Instituto de Telecomunicações, Telecomunicações
Innovative Applications with Areal Drones (junho)
IT)
Visita à Fábrica da PSA em Mangualde (1.º Transportes e Vias de
Visita Técnica
trimestre) Comunicação
Transportes e Vias de
Seminário Sistema Metro-Mondego (março)
Comunicação
Transportes e Vias de
Visita Técnica EMBRAER (abril)
Comunicação
Realização Infraestruturas de Transporte no Transportes e Vias de
Seminário
Horizonte 2020 (junho/julho) Comunicação

9. Gabinete Jurídico Nacional

O Gabinete Jurídico Nacional (GJ) continuará a garantir o adequado apoio aos membros, sempre
que o interesse seja de âmbito nacional.
Recorde-se que muitos dos litígios em curso têm suporte jurídico externo suportado pelos Órgãos
Nacionais.
Paralelamente, o GJ continuará a elaborar pareceres internos de apoio à decisão, bem como
outros que lhes sejam solicitados por diversas entidades e sobre matérias como sejam a

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 33 - 44
interpretação da legislação, assuntos de interesse para os engenheiros e para a engenharia, entre
outros.
É ainda expectável que processo eleitoral no início de 2019 venha a exigir uma particular atenção
por parte do GJ.
Para além dos anteriormente citados, o GJ continuará a prosseguir com as suas competências e
atribuições:

 Análise e elaboração de contratos, quer de pessoal (incluindo emissão de Pareceres pontuais


sobre questões laborais) quer de fornecedores;
 Participação e emissão de pareceres na revisão de Regulamentos;
 Apoio ao Bastonário e aos Vice-Presidentes Nacionais;
 Apoio aos Colégios;
 Apoio à restante estrutura do CDN e apoio pontual às Regiões;
 Apoio à Assembleia de Representantes;
 Assessoria jurídica e secretariado do Conselho Jurisdicional (atualmente abrange não só o
trabalho jurídico mas também administrativo, o que comporta um aumento de trabalho no
Gabinete):
 Receção e análise dos processos/abertura e organização dos processos/ pedidos de
emissão de pareceres/feitura e envio dos mais variados ofícios e notificações;
 Presença nas reuniões do Conselho Jurisdicional (incluindo a elaboração das Agendas e
Atas);
 Receção, análise e distribuição, aos respetivos Conselhos Disciplinares, de
participações efetuadas diretamente ao CDN;
 Acompanhamento (juntamente com os advogados externos que representam a Ordem em
ações judiciais) das ações a correr nos tribunais, fazendo a ponte de contacto e prestando os
devidos esclarecimentos;
 Exposições à Assembleia da República, Governo e Câmaras Municipais e outras estruturas
públicas, sobre assuntos de interesse para a Ordem e para os Engenheiros;
 Análise e emissão de pareceres sobre projetos legislativos de variada natureza em que é
solicitada a audição e pareceres da Ordem;
 Análise e elaboração de ofícios dirigidos a organismos da Administração Pública, com base
em queixas apresentadas sobre o uso do título e o exercício da profissão de Engenheiro;

 Análise e elaboração de ofícios dirigidos a organismos da Administração Pública,


relativamente a concursos públicos em que, face às funções a exercer, os candidatos a
admitir devam ser membros da Ordem dos Engenheiros;
 Informações variadas aos tribunais, Ministério Público e órgãos policiais;
 Consulta diária da I Serie do Diário da República na perspetiva de análise de legislação com
interesse para a Ordem e para os Engenheiros;
 Análise e colaboração na elaboração de protocolos;
 Presença em ações de formação (relacionadas com alterações legislativas ou atualizações
pontuais em determinada legislação relevante para a Ordem);

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 34 - 44
 Análise, elaboração e acompanhamento de procedimentos de contratação pública:

 Estudo do tipo de procedimento adequado a cada uma das necessidades para


aquisição de bens, serviços ou empreitadas que são dadas a conhecer ao
Departamento, tendo em conta a matéria, o valor e a necessidade da Ordem e dos
seus variados serviços;
 Elaboração das peças procedimentos (Deliberações, convites, Cadernos de Encargos,
Programas, Relatórios Preliminares e Finais de Júri);
 Análise das propostas e de todos os documentos entregues pelas entidades
convidadas ou concorrentes;
 Ponto de contato entre os vários membros dos júris dos procedimentos;
 Acompanhamento de todo o processo na plataforma eletrónica, incluindo a resposta a
todo o tipo de dúvidas colocadas pelos fornecedores (tanto na plataforma, e-mail e
telefonicamente);
 Análise de todos os esclarecimentos que são colocados pelas entidades convidadas,
incluindo a elaboração de resposta e envio através da plataforma eletrónica;
 Elaboração mensal para as reuniões do CDN de Mapas atualizados relativos aos
procedimentos que se encontram em vigor ou foram iniciados até à data de cada uma
das reuniões.

10. Manutenção e Gestão dos Ativos Imobiliários

As atividades do Gabinete de Manutenção e Gestão dos Ativos Imobiliários (GMGAI) decorrem


diretamente das atribuições que lhe estão cometidas pelo respetivo regimento de
funcionamento, bem como de atribuições que resultem de solicitações pontuais do Conselho
Diretivo Nacional, nomeadamente em matéria de conservação ou beneficiação dos ativos
imobiliários.
Relativamente aos planos de manutenção corretiva e preventiva, o GMGAI fiscalizará o
cumprimento das obrigações dos diversos prestadores de serviço e quando da conclusão dos
respetivos contratos, negociará com os atuais prestadores de serviço, bem como com os demais
prestadores de serviço no mercado, as melhores condições contratuais possíveis para a Ordem
dos Engenheiros, à luz do Código dos Contratos Públicos e em articulação com o Gabinete
Jurídico.
Sempre que necessário, proporá a realização de obras de beneficiação e conservação, para a
valorização dos ativos imobiliários, assim como à realização de reparações que venham a ser
consideradas como necessárias.
Recorde-se, ainda, que os custos de funcionamento deste Gabinete estão repartidos entre os
Órgãos Nacionais e a Região Sul, já que ambos coabitam no mesmo espaço físico.

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 35 - 44
Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 36 - 44
2019
Orçamento

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 37 - 44
ORÇAMENTO PARA 2019

NOTA ANEXA AO ORÇAMENTO

O Orçamento anual é um meio de previsão financeira que enquadra as receitas e as despesas da


atividade dos órgãos nacionais da Ordem dos Engenheiros em determinado ano, definindo as
operações a realizar, os recursos, os gastos, os rendimentos e os resultados previstos, num
contexto associado ao Plano de Atividades para o exercício que lhe está associado.
Partindo destes pressupostos, a elaboração do orçamento também está intrinsecamente ligada à
experiência do desempenho e resultado de exercícios antecedentes, pelo que, no caso vertente,
foram tidos em conta os valores reais acumulados até ao mês de setembro (3º trimestre),
projetados para os valores anuais que se estimam para o encerramento do exercício,
considerando as expetativas e compromissos assumidos, aliados, como referido, ao histórico de
anos anteriores.
Contudo, apesar do conhecimento e da informação existente à data de elaboração deste
documento, os valores considerados não deixam, obviamente, de constituir uma previsão.
Com facto relevante, é de referir o processo eleitoral que terá lugar no início de 2019 e que, como
é conhecido, origina sempre gastos pontuais e extraordinários que condicionam os resultados do
exercício face à exiguidade dos rendimentos, apesar do esforço de contenção que tem sido feito a
nível de gastos.
Assim, para 2019, prevê-se um aumento pouco significativo dos rendimentos (+0,5%), em relação
ao valor orçamentado para 2018, estimando-se um ligeiro crescimento de receitas ao nível das
quotas (+0,5%) e das taxas de candidatura (+9,5%). O valor dos patrocínios e publicidade mantem-
se. Por outro lado, o valor das receitas das ações e eventos diminui (-49,3%).
Em termos globais, estima-se um acréscimo dos gastos em relação ao orçamentado para 2018
(+4,2%).
Considerando a especificidade da atividade desenvolvida pela Ordem, os gastos mais significativos
são os fornecimentos e serviços externos (+9,4%) e os gastos com o pessoal (+0,2%).

GASTOS
Em termos globais, prevê-se que o total dos gastos atinja o valor de 2.698.685 euros,
correspondendo a uma variação de 4,2%, em relação à estimativa considerada para 2018.

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 38 - 44
A rúbrica de fornecimentos e serviços externos é, entre os Gastos, a rubrica que apresenta um
valor total mais relevante, correspondente a 52,4% do total dos gastos.
É aqui que, em termos absolutos, ocorrem as maiores variações de gastos, com um valor
orçamentado no total de 1.414.684 euros, ou seja, superior em 121.585 euros em relação ao que
havia sido previsto para 2018 o que corresponde a uma variação positiva de 9,4%.
Nos fornecimentos e serviços externos as subrúbricas que merecem uma análise mais detalhada
são as seguintes:

 Trabalhos especializados
Estes gastos resultam de serviços prestados por advogados, informáticos, consultores
externos, entre outros, necessários ao exercício da atividade da Ordem.
O aumento previsto em relação à estimativa do exercício transato, no valor total de 42.420
euros (+18,1%), justifica-se, essencialmente pelos Gastos (Votação Eletrónica) relativos às
eleições que vão ocorrer em 2019.

 Deslocações e estadas
No valor total estimado de 391.200 euros estão considerados os encargos com as deslocações
dos membros eleitos no âmbito das suas funções e de serviços de “catering” e deslocações
conexas com os eventos realizados, prevendo-se assim a manutenção do valor orçamentado
para 2018.
Estes custos são decorrentes da realização das ações e eventos por alguns dos Colégios e
Comissões de Especialização e das deslocações previstas a nível internacional no âmbito da
atividade que a Ordem dos Engenheiros hoje tem de desenvolver nestas áreas e que se
encontra plasmada nas atribuições e funções do Gabinete de Relações Externas.

 Rendas e alugueres
O valor total estimado destes gastos mantem-se ao nível do orçamentado para 2018 e inclui as
rendas e alugueres de equipamentos, como também os encargos estimados por alguns dos
Colégios e Especializações no aluguer de espaços para a realização de ações e eventos.

 Comunicação
Nesta subrúbrica que engloba, essencialmente, os encargos pelo envio da revista Ingenium, as
despesas com telefone e outros acessos eletrónicos (cloud, internet, VPN, etc.), estima-se uma
variação de -12,9%, tendo como valor de referência o valor final registado no exercício de 2017
acrescido do valor de gasto com correio de 7.500 euros, que se irá registar devido às eleições
de 2019.

 Seguros
Regista os gastos estimados com o seguro de responsabilidade civil profissional, que
contempla já a melhoria das condições contratuais, bem como com os seguros relativos às
viaturas e aos edifícios, entre outros.

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 39 - 44
Nos gastos com o pessoal estima-se a manutenção dos valores orçamentados para 2018. É
expectável a alteração da atual estrutura de recursos humanos para 2019, o que apenas
acontecerá em observância com a manutenção dos valores orçamentados, salvo situações
pontuais e inesperadas que possam acontecer.

GASTOS

1 600 000
1 400 000
1 200 000
1 000 000
800 000 Orçamento 2018

600 000 Orçamento 2019

400 000
200 000
0
Fornecimentos Gastos com Pessoal Gastos de Outros Gastos
Serviços Externos Depreciação e
Amortização

RENDIMENTOS

Em termos globais, prevê-se que o total dos rendimentos atinja o valor de 2.645.456 euros, o que
corresponde a uma variação positiva de 0,5%, em relação à estimativa considerada para 2018.

Os rendimentos, inscritos na rubrica prestações de serviços ascendem a 2.617.410 euros,


constituindo as quotas (2.100.000 euros) e os patrocínios e publicidade (272.930 euros) as
origens mais relevantes, com um peso de 80,2% e de 10,4%, respetivamente, em relação ao total
dos rendimentos.
No que respeita aos patrocínios e publicidade, estima-se a manutenção do valor orçamentado
para 2018, obtido pela angariação de apoios pecuniários para a realização dos eventos previstos
de iniciativa dos órgãos nacionais.
Refira-se que nesta rúbrica se encontram integrados os apoios de sponsors institucionais, como é
o caso da seguradora Ageas (125.000 euros), da EDP (15.000 euros) e da APCER (6.000 euros) que
poderão cessar em qualquer instante, tal como já sucedeu no passado recente com outras
situações de apoio à Ordem dos Engenheiros, o que revela o grau de dependência em que o
equilíbrio orçamental se encontra.

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 40 - 44
Para as ações e eventos está previsto um decréscimo nas receitas com as inscrições, no valor de
43.320 euros (-49,3%), em relação ao ano transato, de acordo com as estimativas apresentadas
por alguns dos Colégios e Comissões de Especialização e principalmente porque no ano de 2019
se irão realizar as eleições, o que condiciona a organização de eventos no 1º e 2º trimestre.

Relativamente às restantes rúbricas, são as que resultam do normal funcionamento da Ordem dos
Engenheiros, as quais assumem valores estabilizados ao longo dos últimos anos.

RENDIMENTOS

3 000 000

2 500 000

2 000 000

1 500 000
Orçamento 2018
Orçamento 2019
1 000 000

500 000

0
Prestações de Serviços Outros Rendimentos

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 41 - 44
RESULTADO LÍQUIDO PREVISTO

Na decorrência e pelas razões atrás expostas, estima-se que o resultado líquido do exercício (RLE)
para o exercício de 2019 registe o valor negativo de -53.230 euros.

RESULTADO LÍQUIDO PREVISTO

60 000

40 000

20 000

0
Orçamento 2018 Orçamento 2019

-20 000

-40 000

-60 000

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 42 - 44
Lisboa, novembro de 2018

O Conselho Diretivo Nacional

Carlos Alberto Mineiro Aires Carlos Alberto Loureiro

Fernando de Almeida Santos Joaquim Poças Martins

Carlos Alberto Sousa Duarte Neves Isabel Cristina Pestana da Lança

Armando Silva Afonso Jorge Domingues Grade Mendes

Maria Helena Kol Rodrigues Paulo Botelho Moniz

Pedro Jardim Fernandes Helena Parreira


Diretora Administrativa e Financeira

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 43 - 44
ORÇAMENTO 2019
ORÇAMENTO ORÇAMENTO Variação
DESCRIÇÃO
2018 2019 (%)
GASTOS A C C/A
CUSTO MERC. VENDIDAS MATÉRIAS CONSUMIDAS 3 500 3 500 0,0%

FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTERNOS 1 293 100 1 414 684 9,4%


Trabalhos Especializados (1) 234 880 277 300 18,1%
Publicidade e Propaganda 4 860 4 860 0,0%
Vigilância e Segurança 52 350 52 350 0,0%
Honorários 73 320 65 000 -11,3%
Conservação e Reparação 50 130 49 496 -1,3%
Ferramentas e Utensílios de desgaste rápido 1 220 1 132 -7,2%
Livros e Documentação técnica 260 107 -58,7%
Material de Escritório 12 140 16 974 39,8%
Artigos para Oferta 15 380 15 380 0,0%
Eletricidade 20 000 20 000 0,0%
Combustíveis 8 000 8 000 0,0%
Água 2 160 2 412 11,7%
Deslocações e Estadas 391 200 391 200 0,0%
Transportes de pessoal e mercadorias 1 500 13 000 766,7%
Rendas e Alugueres 63 040 63 040 0,0%
Comunicação (2) 179 840 156 704 -12,9%
Seguros 109 730 109 730 0,0%
Contencioso e Notariado 1 500 1 500 0,0%
Despesas de Representação 3 500 3 500 0,0%
Limpeza, Higiene e Conforto 35 000 35 000 0,0%
Outros Serviços 33 090 38 000 14,8%
Eleições 2019/2022 (2 Listas) 90 000

GASTOS COM PESSOAL 1 103 370 1 105 295 0,2%


Remunerações Orgãos Estatutários 91 000 91 000 0,0%
Remunerações de Pessoal 791 960 790 000 -0,2%
Encargos sobre Remunerações 201 260 200 000 -0,6%
Seguros Acidentes no Trabalho 5 000 6 500 30,0%
Outros Gastos com Pessoal 14 150 17 795 25,8%

GASTOS DE DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 120 000 98 215 -18,2%

PROVISÕES 10 000 0 -100,0%

OUTROS GASTOS E PERDAS 59 500 76 921 29,3%


Impostos 1 600 3 521 120,1%
Quotizações Nacionais e Internacionais 39 000 50 000 28,2%
Prémios Estágios de Engenharia 8 400 8 400 0,0%
Outros gastos e perdas 10 500 15 000 42,9%

GASTOS E PERDAS DE FINANCIAMENTO 70 70 0,0%

TOTAL DE GASTOS 2 589 540 2 698 685 4,2%

ORÇAMENTO ORÇAMENTO Variação


DESCRIÇÃO
2018 2019 (%)
RENDIMENTOS A C C/A
VENDAS 2 500 2 500 0,0%

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 2 620 730 2 617 410 -0,1%


Quotas 2 090 000 2 100 000 0,5%
Taxas de candidatura 105 000 115 000 9,5%
Patrocínios e Publicidade 272 930 272 930 0,0%
Serviços Secundários
Ações e Eventos 87 800 44 480 -49,3%
Avaliações Qualidade 35 000 35 000 0,0%
Publicidade Revista Ingenium 25 000 45 000 80,0%
Formação Contínua 5 000 5 000 0,0%
Outros serviços secundários 0

GANHOS POR AUMENTOS DE JUSTO VALOR 2 500 0 -100,0%

OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS 3 090 25 500 725,2%


Rendimentos Suplementares 3 090 5 500 78,0%
Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros 0 0
Outros rendimentos e ganhos 0 20 000

JUROS E OUTROS RENDIMENTOS SIMILARES 2 500 47 -98,1%

TOTAL DE RENDIMENTOS 2 631 320 2 645 456 0,5%

SALDO ORÇAMENTO CORRENTE 41 780 -53 230 -227,4%

(1) Inclui gastos com Votação Eletrónica Eleições 2019/2022 no valor de 57,300 euros
(2) Inclui gastos com correio Eleições 2019/2022 no valor de 7,500 euros

Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2019 | Ordem dos Engenheiros – Órgãos Nacionais 44 - 44

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