02 Sala de Emerg e Urg Classif Risco 2022

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Sala de emergência e

urgência e
classificação de
risco
Prof Enf. Gabriela Gonçalves
Prof Enf. Lucelia Cristina
Módulo III
Técnico em Enfermagem
Emergência e urgência
Emergências
● situações que apresentem alteração do estado de saúde, com
risco iminente de vida.
● O tempo para resolução é extremamente curto, normalmente
quantificado em minutos.
Emergências
● perda de consciência sem recuperação,
● dificuldade respiratória de forma aguda acompanhada de cianose,
chiado,
● dor intensa súbita no peito acompanhada de suor frio, falta de ar e
vômitos;
● dificuldade de movimentação ou de fala repentina;
Emergências
● grande hemorragia;
● quadro alérgico grave com placas vermelhas, tosse, falta de ar e
inchaço;
● movimentos descoordenados em todo o corpo ou parte deles
acompanhados de desvio dos olhos, repuxo da boca com
sialorréia;
Emergências
● aumento súbito da pressão arterial, acompanhado de dores de
cabeça de forte intensidade.
● Acidentes domésticos graves com fraturas e impossibilidade de
locomoção do enfermo,
● queda de grandes alturas,
● choque elétrico,
● afogamentos
● e intoxicações graves.
Urgências
● são situações que apresentem alteração do estado de saúde,
porém sem risco iminente de vida, que por sua gravidade,
desconforto ou dor, requerem atendimento médico com a maior
brevidade possível.
● O tempo para resolução pode variar de algumas horas até um
máximo de 24 horas.
Urgências
● cefaléia súbita de forte intensidade, não habituais e que não
cedem aos medicamentos rotineiros;
● dor lombar súbita muito intensa acompanhada de náuseas,
vômitos e alterações urinárias;
● febre elevada em crianças de causa não esclarecida.
Emergência e Urgência
● Note-se que esses conceitos estão relacionados ao fator tempo
como determinante do prognóstico vital
● (...) relativo a emergir, ou seja, alguma coisa que não existia, ou que
não era vista, e que passa a existir ou ser manifesta,
representando, dessa forma, qualquer queixa ou novo sintoma que
um paciente passe a apresentar. Assim, tanto um acidente quanto
uma virose respiratória, uma dor de dente ou uma hemorragia
digestiva, podem ser consideradas emergências.

(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006)


Emergência e Urgência
● Riscos

○ ART. 135 – Deixar de prestar assistência quando possível fazê-


lo sem risco pessoal, à criança abandonada e extraviada, ou à
pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e
iminente perigo; ou não pedir, nesses casos o socorro da
autoridade pública: Pena – detenção de um a seis meses, ou
multa

○ Parágrafo único – A pena é aumentada de metade, se da


omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada,
se resulta a morte.
Responsabilidades e deveres
● A Resolução 311/2007 (Código De Ética Dos Profissionais De
Enfermagem)
○ Art. 22 - Disponibilizar seus serviços profissionais à comunidade
em casos de emergência, epidemia e catástrofe, sem pleitear
vantagens pessoais.

○ PROIBIÇÕES • Art. 26 - Negar Assistência de Enfermagem em


qualquer situação que se caracterize como urgência ou
emergência.

○ Art.129 - A pena de Cassação do Direito ao Exercício Profissional


é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos
artigos: .....deste Código.
Acolhimento com classificação de risco
● Missão

○ Ser instrumento capaz de acolher o cidadão e garantir um


melhor acesso aos serviços de urgência/emergência.
Objetivos
● Humanizar o atendimento mediante escuta qualificada do cidadão
que busca os serviços de urgência/emergência;
● Classificar, mediante protocolo, as queixas dos usuários que
demandam os serviços de urgência/emergência, visando
identificar os que necessitam de atendimento médico mediato ou
imediato;
Objetivos
● Utilizar o encontro com o cidadão como instrumento de educação
no que tange ao atendimento de urgência/emergência;
● Construir os fluxos de atendimento na urgência/emergência
considerando a rede dos serviços de prestação de assistência à
saúde
Classificação de Risco Manchester
● A classificação de risco Manchester pode ser feita pelo médico ou
enfermeiro habilitados
● Classificação de risco ou triagem de prioridades, é a inovação da
saúde utilizada em circunstâncias onde a demanda sobrecarrega o
atendimento
● Objetivo é priorizar quem necessita de atendimento mais urgente
priorizando a vida
● Seu surgimento iniciou na década de 80
● Chegou ao Brasil em 2007
Identificação do problema
● Queixa principal do paciente
● Sintomas que o levou ate o pronto atendimento
● Ao identificar a queixa principal do usuário, encaixar na lista de
fluxograma
Agressão Dor abdominal em adulto Pais preocupados
Alergia Dor abdominal em criança Problemas dentários
Alteração de Dor cervical Problemas em
comportamento extremidades
Asma Dor de garganta Problemas em face
Autoagressão Dor lombar Problemas em olho
Bebe chorando Dor testicular Problemas em ouvido

Fluxograma de Cefaleia
Convulsões
Dor torácica
Embriaguez aparente
Problemas urinários
Quedas

Apresentação Corpo estranho


Criança abusada ou
Erupção cutânea
Exposição a agentes químicos
Queimaduras
Sangramento vaginal
negligencia
Criança irritada Feridas Trauma cranioencefalico
Criança mancando Gravidez Trauma maior
Desmaio Hemorragia digestiva Trauma toracoabdominal
Diabetes Mal estar em adulto
Diarreia e vomito Mal estar em bebe
Dispneia em adulto Mal estar em neonato
Dispneia em criança Mal estar em criança
Doença mental Mordeduras e picadas
DST Overdose e envenenamento
Fluxograma
● É definido de acordo com o sinal e sintoma apresentado pelo
cliente
● O fluxograma utiliza discriminadores para avaliar a prioridade do
atendimento
● Importante o esclarecimento da queixa do cliente
Determinantes gerais
Discriminador
Observações gerais
● Alguns grupos de pacientes foram descritos no protocolo como
situações especiais.
● idosos, ● algemados,
● deficientes físicos, ● escoltados ou envolvidos
● deficientes mentais, em ocorrência policial,
● acamados, ● vítimas de abuso sexual
● pacientes com dificuldade ● e pacientes que retornam
de locomoção, em menos de 24h sem
● gestantes, melhora.
Observações gerais
● Esses pacientes devem merecer atenção especial da equipe da
Classificação de Risco e, dentro do possível, a sua avaliação deve
ser priorizada, respeitando a situação clínica dos outros pacientes
que aguardam atendimento.
VAMOS PRATICAR?
Emergência e Urgência
● Aspiração de corpos estranhos
● Intoxicações graves, afogamentos, choques elétricos.
● Fratura fechada de rádio com perfusão menor que 2”;
● Quadro alérgico grave sem edema de glote;
● Dispnéia intensa, sudorese, incapacidade de permanecer deitado,
pele, lábios e língua cianóticos;
Emergência e Urgência
● Elevação súbita da pressão arterial com intensa dor de cabeça;
● Fraturas com hemorragias ou perda de consciência;
● Apendicite não supurada;
● Politraumatismo;
● Apendicite supurada;
Caso clínico 01
● G.R.V., 49 anos, feminina.
● Queixa Principal: Dor aguda em região lombar esquerda.
● História da Doença Atual: Há 20 dias atrás dor (nota 5) em cólica,
de moderada intensidade em flanco e fossa ilíaca E, sem
irradiação, sem fatores desencadeantes ou agravantes,
sem manifestações concomitantes, indiferente a alterações de
posição e aliviada com uso de tylenol®750mg, bolsa de
água quente e repouso. Episódio durou cerca de 2 horas
Caso clínico 02
● Cliente 35 anos, chega a unidade com queixa de dor forte nas
costas, relata que estava trabalhando e caiu da escada no serviço
ontem e bateu as costas. Foi pra casa tomou analgésicos mas a
dor não o deixou dormir. Queixa também de enxaqueca e insônia,
nega trauma na cabeça.
Caso clínico 03
● Paciente 30 anos, deu entrada na UPA com queixa de dor
abdominal, vômito e diarréia de início hoje. Refere vários episódios
de vômito hoje. Relata ter feito uso de medicação oral mas não
houve melhora dos sintomas.
Caso clínico 04
● Homem, 61 anos, tabagista (46 anos/maço), hipertenso sem
tratamento, chega ao pronto-socorro com fortíssima dor precordial
iniciada há 30 minutos. Enquanto era procedido o atendimento e
sendo realizado o ECG, ele, subitamente, ficou taquicárdico,
sudoréico, com sensação de desfalecimento e pressão arterial
inaudível.
Caso clínico 05
● Cliente 63 anos chega a unidade e informa ser diabético, queixa
que há dois dias está sentindo fincadas e queimação quando vai
ao banheiro fazer xixi, a urina está escura e com cheiro forte. Não
está se alimentando bem, apresenta náuseas e vômito.
● GC = 220mg/dl
Respostas
● Caso clínico 01: AMARELO
● Caso clínico 02: AMARELO
● Caso clínico 03: VERDE
● Caso clínico 04: VERMELHO
● Caso clínico 05: VERDE
● A enfermagem, no âmbito da atenção às urgências, assume a
responsabilidade de prover cuidados contínuos aos pacientes e
para tanto necessita dispor de recursos humanos qualificados e
em quantidade que lhe possibilite responder às expectativas
institucionais.
SALA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
EQUIPAMENTOS DE REANIMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO

CÂNULA OROFARINGEA OXIGÊNIO PORTÁTIL AMBÚ COM RESERVATÓRIO


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
● BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituição/constituição.htm
● BRASIL. Portaria n.2048, de 05 de novembro de 2002. Dispõe sobre o regulamento técnico dos sistemas estaduais de urgência e emergência. Disponível em:
ttp://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2002/Gm/GM-2048.htm
● BRASIL. Portaria n.1.365, de 8 de julho de 2013. Aprova e institui a Linha de Cuidado ao Trauma na Rede de Atenção às Urgências e Emergências. Disponível em.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1365_08_07_2013.html
● Ministério da Saúde. Brasil. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual de rotinas para atenção ao AVC. Brasília. Ministério da
Saúde, 2013.
● American Heart Association. Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) – Part 12: Cardiac Arrest in Special Situations.
Suplement to Circulation 2010; 122;S829-S861.
● American Heart Association. Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. Currents in Emergency Cardiovascular Care. Oct 2010
● American Heart Association. Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) – CPR Part 5 – Adult Basic Life Support.
Suplement to Circulation.2010;122:S685-S694.
● American Heart Association. Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) – CPR Part 8 – Adult Advanced Cardiovascular
Life Support. Suplement to Circulation.2010;122:S729-S744.
● Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. Divisão Técnica de Fiscalização, Comunicação e Informação.SAMU 192. Protocolos de Atendimento Pré-hospitalar em
Suporte Básico de Vida. 7a rev. 2011.
● Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Arq Bras de Card. 2013;101,n
● 2 (Suppl3).
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● Sousa RMC, Calil AM, Paranhos WY, Malvestio MA. Atuação no trauma. Uma abordagem para a enfermagem. São Paulo: Atheneu; 2009.
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● Falcão LFR, Costa LHD, Amaral JLG. Emergências. Fundamentos & Práticas. São Paulo: Martinari; 2010.
● Sallum AMC, Paranhos WY. O Enfermeiro e as situações de emergência. 2ª ed. São Paulo: Editora Atheneu; 2010.
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● Martins HS, Damasceno MCT, Awada SB (eds). Pronto Socorro. Medicina de Emergência. 3ª ed. Barueri: Manole; 2012.
● GRAU Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Pré-hospitalar. 1ªed. Barueri, SP: Manole;2013.

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