E-Book Rolamentos Abecom
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UM POUCO DE HISTÓRIA 03
TIPOS DE ROLAMENTOS 04
ROLAMENTOS DE ESFERAS 06
ROLAMENTOS DE ROLOS 08
ROLAMENTOS DE ENGENHARIA 11
ROLOS DE LEVA 13
ROLAMENTOS DE SUPERPRECISÃO 14
RÓTULAS 15
UNIDADES DE ROLAMENTO 17
ROLAMENTO INDUSTRIAL 45
CONHEÇA A ABECOM 47
UM POUCO DE HISTÓRIA
Pode-se dizer que os rolamentos existem desde sempre. No antigo Egito, por exemplo,
trabalhadores usavam troncos de árvores como rolos para deslizar e transportar enormes
blocos de pedra para a construção de monumentos. Antigas civilizações, como escandinavas,
gregas e romanas, também aplicavam elementos rolantes em diversas situações;
Leonardo da Vinci, no século XV, ao descobrir o princípio da rotação, notou que haveria menos
atrito entre esferas se elas não se tocassem. Dessa forma, o cientista desenvolveu
separadores que permitiam que esferas se movessem
livremente. A revolução industrial deu novas utilidades
e aplicações aos rolamentos, que passaram a ser usados
em metalurgias e motores. No final da Segunda Guerra
Mundial, os japoneses desenvolveram tecnologias que
trouxeram progressos substanciais aos rolamentos.
Para cada tipo de aplicação, solicitação de forças ou tipo de ambiente, existe um modelo
adequado. Entre eles, há rolamentos de esferas, rolos ou agulhas, radiais ou axiais,
autocompensadores e séries especiais.
O mercado – e as empresas – dispõe de diferentes tipos de rolamentos e cada qual tem suas
especificidades e diferentes modelos:
ROLAMENTOS DE ESFERAS
Compreendem os Rígidos de Esferas, Série Y, Esferas
de Contato Angular, Autocompensadores de Esferas,
Axiais de Esferas e Axiais de Esferas de Contato Angular.
ROLAMENTOS DE ROLOS
Podem ser de Rolos Cilíndricos, Rolos de Agulhas, Rolos
Cônicos, Autocompensadores de Rolos, Rolos Toroidais
CARB, Axiais de Rolos Cilíndricos, Axiais de Agulhas, Axiais
de Rolos Cônicos ou Axiais Autocompensadores de Rolos.
ROLAMENTOS DE ENGENHARIA
Categoria que conta com Rolamentos de Suporte, Unidades
de Rolamento Sensorizado, Híbrido, INSOCOAT, para Altas
Temperaturas, Revestidos NoWear e com Solid Oil.
ROLAMENTOS DE SUPERPRECISÃO
Compreendem os de Esferas e Contato Angular, de
Rolos Cilíndricos, Axiais de Esferas de Contato Angular
de Escora Dupla e Radiais ou Axiais de Rolos Cilíndricos.
RÓTULAS EM POLEGADA
São Rótulas e Terminais de Rótula e Buchas, Arruelas
Axiais e Tiras.
UNIDADES DE ROLAMENTOS
Compostas de Unidades de Rolamento de Esferas,
Unidades de Rolamento de Rolos, Rolamentos Bipartidos
SKF Cooper.
Como dito, são os mais representativos no mercado industrial e possuem uma variedade bem
extensa de aplicações e modelos. Apresentam, tanto no anel interno como no externo, um perfil
lateral em aço. São indicados para aplicações de baixo toque e alta velocidade.
Dentro desse segmento também há outras especificações para diversos usos, que atendem
diversas necessidades de aplicações.
ROLAMENTOS SÉRIE Y
São rolamentos que usam cilindros (rolos) em vez de esferas como elementos rolantes. De
forma geral, podem suportar maiores cargas radiais e são projetados para operar com cargas
maiores que os rolamentos de esferas. Eles contam com os seguintes tipos:
Esses produtos incorporam características especiais para uso em aplicações específicas. Eles
podem até tornar desnecessário o uso de unidades ou rolamentos personalizados e mais caros.
Os tipos de rolamentos de Engenharia são:
ROLAMENTOS DE SUPORTE
Desenvolvidos especialmente para laminadores a frio do tipo múltiplo.
Ainda assim, podem ser usados em outras aplicações, como em máquinas
de endireitamento ou dobra. São baseados em rolamentos de duas ou três
carreiras de rolos cilíndricos e podem ser encontrados como rolamentos de
suporte com base em rolamentos de rolos de agulhas com uma carreira e
rolamentos de duas carreiras de rolos cônicos.
ROLAMENTOS HÍBRIDOS
São os que contam com anéis de aço específicos para rolamentos, bem
como elementos rolantes produzidos em nitreto de silício para rolamentos
(Si3N4). Esses elementos têm a capacidade de isolar eletricamente os
rolamentos, aumentando a vida útil do rolamento e oferecendo
desempenho aprimorado, mesmo quando as condições operacionais são
difíceis.
ROLAMENTOS INSOCOAT
Desenvolvidos para que a corrente elétrica não passe pelo rolamento. Para
isso, conta com superfícies externas dos anéis interno e externo com
revestimentos de uma camada de óxido de alumínio isolante, o que inclui a
aplicação de sofisticado processo de spray de plasma para um acabamento
de excelente qualidade. Eles são a solução mais econômica, em comparação
com outros métodos de isolamento. Como características, o produto conta
com proteção contra erosão elétrica, alta resistência elétrica e desempenho
elétrico consistente.
Rolamentos de leva são rolamentos que possuem um anel externo de parede espessa. Assim,
permite acomodar cargas radiais elevadas e, ao mesmo tempo, reduzir tensões de dobra e de
distorção. Desse modo são projetados para funcionar em todos os tipos de trilhos e para serem
usados em guias de cames, sistemas transportadores etc. Conheça os modelos:
ROLOS DE LEVA
ROLOS DE SUPORTE
Os rolamentos de superprecisão garantem uma performance superior no que diz respeito aos
movimentos produzidos pelas peças de estrutura circular e esférica que compõe o rolamento.
Eles são indicados para aplicações em equipamentos que necessitam de alta capacidade para
aguentar grandes cargas, transportes que demandam maior velocidade e vida útil mais longa.
Estão nessa classe:
Dispositivos mecânicos que podem ser usados para movimentação em qualquer tipo de
articulação. São disponibilizados os seguintes tipos:
São unidades de rolamento prontas para instalar que são montadas, lubrificadas e vedadas na
fábrica para o máximo em vida útil. Oferecem várias vantagens, incluindo vida útil longa, alta
confiabilidade operacional, montagem rápida, manutenção mínima e substituição simplificada.
Conheça os tipos:
A codificação de um rolamento SKF segue um sistema que permite a sua identificação. Ela é
conhecida como designação e pode consistir em uma sequência básica de números e letras,
com ou sem, um ou mais prefixos e sufixos complementares.
• tipo do rolamento
• o projeto básico
• as dimensões máximas
Examples
R NU 2212 ECML
W 6008 / C3
23022 - 2CS
Prefix
Space or non-separated
Basic designation
Suffix
CODIFICAÇÃO DE UM ROLAMENTO
Os dois dígitos seguintes identificam a série de dimensão ISO. O primeiro dígito indica a largura
ou altura (dimensões B, T ou H). O segundo dígito identifica o diâmetro (dimensão D).
00 = 10mm
01 = 12mm
02 = 15mm
03 = 17mm
Por exemplo, 618/8 (d = 8mm) ou 511/530 (d = 530mm). Isso também se aplica a rolamentos
padrão ISO 15, com diâmetro do furo de 22, 28 ou 32mm.
#4 – Rolamentos com diâmetro de furo < 10mm, como rolamentos de esferas de contato
angular, autocompensadores e rígidos, o diâmetro do furo também é dado em milímetros.
Entretanto não é separado por uma barra inclinada, por exemplo, 629 ou 129 (d = 9mm).
SÉRIES DE ROLAMENTOS
A maioria dos rolamentos SKF segue um sistema de código que consiste em uma designação
básica com ou sem, um ou mais prefixos e/ou sufixos. Os prefixos e sufixos oferecem
informações adicionais sobre o rolamento, por exemplo:
Sufixos: identificam projetos ou variantes, o que difere, de alguma maneira, do projeto original ou
do projeto básico atual. Os sufixos são divididos em dois grupos. Quando mais de um recurso
especial deve ser identificado, os sufixos são fornecidos na ordem mostrada na tabela
a seguir.
1 Prefixos
2 Designação básica
Rolamentos série Y
As designações para rolamentos série Y diferem, de alguma maneira, das descritas no sistema
básico de designação.
Outros rolamentos
Resumindo
Conhecer o sistema de codificação dos rolamentos SKF pode facilitar o trabalho durante a
especificação e projeto. Desse modo, se tem a garantida de que sua compra será de produtos
legítimos. É muito importante ter a confiabilidade sobre a origem do rolamento adquirido.
Portanto, utilize os códigos dos rolamentos em seu pedido ou requisição de compra.
Cada um deles influencia no desempenho, confiabilidade e custo. Em alguns casos essa etapa é
desconsiderada devido o tempo despendido em um projeto. Contudo, esse tempo depende da
experiência que se tem com os arranjos similares e conhecimento de suas características.
Além disso, existem outros fatores bastante relevantes que são o nível de exigência para cada
aplicação e o custo do conjunto dentro do projeto. Tudo isso influencia em um maior tempo de
projeto, por exemplo, em cálculos mais precisos, ou até mesmo testes em campo.
Antes de tudo, cada tipo de rolamento tem propriedades e características que o tornam
particular em cada aplicação. Na maioria dos casos, devem ser considerados vários fatores
desde a etapa do projeto, conforme mencionamos acima. Não se pode estabelecer uma regra
geral para isso.
Contudo, alguns pontos podem ser observados durante o projeto do seu arranjo de modo que a
sua escolha seja a melhor. Dentre os vários fatores a se considerar, podemos destacar:
Quando o eixo é de diâmetro grande, poderão ser utilizados alguns tipos de rolamentos de
rolos como: os de rolos cônicos, de rolos cilindros e autocompensadores de rolos, como
também os rígidos de esfera.
Quando o espaço radial é limitado, deve ser selecionado um rolamento com pequena altura de
seção transversal. Especialmente o de gaiolas de agulhas, buchas de agulhas e de agulhas com
ou sem anel interno. Também é possível utilizar um rolamento rígido de esfera, de contato
angular, de rolos cilíndricos e autocompensadores de rolos.
VELOCIDADE DE FUNCIONAMENTO
Nem sempre é possível para o comprador ou usuário final, identificar um rolamento falsificado.
Dessa forma, a escolha do seu fornecedor deve ser criteriosa e amparada em garantias, como
certificações e distribuição autorizada. Além disso, a experiência de mercado e profissionais
capacitados são fatores importantes.
Somente desse modo, se tem a certeza de que a aquisição do seu rolamento será segura.
Recebendo um produto original que lhe trará a qualidade e o desempenho desejado. Contudo,
se pensarmos no produto em si, existem fatores que estão diretamente ligados à vida útil do
rolamento.
Quando o assunto é qualidade ou desempenho, a vida útil está diretamente ligada a fatores de
fabricação e condições de trabalho. Eles estão diretamente ligados entre si. Destacaremos
alguns deles a seguir:
Entretanto, estes dois só são possíveis se o fabricante tiver a experiência e conhecimento para
isso. Portanto, o know-how é o terceiro pilar que sustenta os principais fatores de fabricação
que interferem na vida útil do rolamento. Como resultado desses fatores, é essencial que se
escolha um distribuidor certificado e autorizado na venda de rolamentos ou acessórios
industriais. Essa é uma garantia importante para não se adquirir produtos falsificados ou de
Atrito
O atrito em um rolamento é um fator muito importante, principalmente quando se considera a
geração de calor e temperatura de trabalho. Depende da capacidade de carga e de outros
fatores, sendo os mais importantes o tipo e tamanho do rolamento, a velocidade de rotação e a
quantidade de lubrificante.
A resistência total ao movimento de rolagem é constituída do atrito e deslizamento das áreas de
contato entre corpos rolantes e pistas. Assim como da área de contato entre os corpos rolantes
e gaiola. Do mesmo modo nas superfícies de guia dos corpos rolantes ou da gaiola, do atrito
gerado pelo lubrificante e, também, do atrito de deslizamento gerado pelas placas de vedação.
Sobe certas condições o atrito pode ser previamente calculado e com boa precisão. Utiliza-se
um coeficiente de atrito µ de acordo com a equação abaixo:
M = 0,5 μ F d
Onde:
M = momento de atrito (Nmm)
µ = Coeficiente de atrito (conforme a tabela do fabricante)
F = carga aplicada sobre o rolamento (N)
d = diâmetro do furo do rolamento (mm)
Velocidade
Existe um limite de velocidade no qual os rolamentos podem trabalhar. De maneira geral, o que
estabelece o limite é a temperatura de trabalho permissível do lubrificante, assim como o
material dos seus componentes.
A velocidade na qual a temperatura é atingida,
depende do calor gerado pelo atrito do rolamento
e da quantidade de calor que possa ser retirada
dele. Também são fatores importantes o tipo e
tamanho do rolamento, geometria interna, cargas
axiais, cargas radiais, condições de lubrificação e
resfriamento. Do mesmo modo o desenho da
gaiola, precisão de giro e folga interna. Aqui é
possível verificar o quão importante são os três
pilares mencionados anteriormente. Eles são
fatores importantes para garantir a vida útil do
rolamento.
A carga permissível para um rolamento não é definida pela fadiga o material, mas pela
deformação permanente provocada pela carga. Cargas atuando em um rolamento estacionário
ou em um rolamento que oscila lentamente, produzem áreas deformadas nos corpos rolantes.
Assim como as cargas de choque, que atuam somente em uma fração de revolução. Ambas
também produzem endentações nas pistas que podem estar irregularmente espaçadas na
distância entre os corpos rolantes.
Desse modo, é importante para a vida útil do rolamento, assegurar que estas situações não se
prolonguem. Garantindo que as deformações permanentes não ocorram, ou ocorram numa
extensão muito pequena.
Folga interna
A folga interna de um rolamento é definida como a distância total que um anel pode ser movido
em relação a outro. Tanto na direção radial como também na direção axial. É importante
distinguir entre folga interna antes da montagem e depois da montagem de um rolamento.
Nesta última situação, o rolamento atinge sua temperatura de trabalho.
A folga interna inicial, antes da montagem, é maior que a folga em trabalho, pois os anéis são
expandidos ou comprimidos por ajustes com interferência. Também porque há diferenças no
posicionamento dos anéis do rolamento, devido às dilatações térmicas dos componentes.
A folga interna radial é muito importante para a vida útil do rolamento. Como regra geral, os
rolamentos de esferas devem ter uma folga em trabalho igual a zero, ou então uma pequena
pré-carga.
O método de montagem de um rolamento depende do seu tamanho e tipo. Pode ser mecânico,
hidráulico ou térmico. Em qualquer um deles, é importante que os anéis, gaiolas ou corpos
rolantes não recebam golpes diretos. Isso pode danificá-lo seriamente e comprometer sua vida
útil.
Antes de tudo, para uma correta montagem é preciso separar previamente as ferramentas.
Deixá-las organizadas e limpas. Recomenda-se também que seja em um ambiente seco e isento
de poeira.
Outro ponto importante, é estudar o desenho do equipamento e avaliar em que ordem será
realizada a montagem do rolamento. Isso evitará que se desperdice tempo ou danifique algum
componente durante o trabalho.
Em rolamentos não separáveis, é indicado primeiro a montagem do anel com ajuste mais
interferente. Cobrindo ligeiramente a superfície do assento com óleo. Se não for muito
interferente, os rolamentos pequenos podem ser montados sobre seus assentos. Dessa forma
são permitidos pequenos golpes de martelo sobre um pedaço de metal mole, bucha de nylon
ou poliuretano.
Os anéis internos do rolamento com furo cônico, sempre devem ser montados com ajuste
interferente. O grau de interferência não é determinado pela tolerância escolhida pelo eixo, e
sim pelo deslocamento axial do rolamento sobre o assento cônico do eixo, da bucha de fixação
ou de desmontagem.
Já a montagem de um rolamento
pequeno, pode feita usando uma porca do
eixo, sobre uma bucha de fixação usando
a porca da bucha. Para rolamentos
grandes, as porcas hidráulicas e o método
de injeção de óleo têm se mostrado muito
eficazes. Elas são rosqueadas na ponta do
eixo ou na bucha, de forma que a face do
êmbolo encoste no anel interno.
Altas temperaturas anormais ou picos de temperaturas constantes, indicam que existe excesso
de lubrificante. Também pode ser que esteja com excesso de cargas axiais ou cargas radiais,
que algum componente não foi corretamente fabricado ou atrito nas placas de vedação.
Portanto, durante o teste de funcionamento ou imediatamente após a montagem de um
rolamento, deve-se observar as placas de vedação. Também recomenda-se verificar os
equipamentos de lubrificação e o nível do óleo.
O método de lubrificação de rolamentos é sem dúvida uma das atividades mais importantes na
manutenção. Se realizada de maneira correta permitirá que trabalhem de forma confiável e com
maior vida útil.
A correta lubrificação evita o contato metálico direto entre os corpos rolantes, pistas e gaiola.
Sendo assim, previne o degaste e protege as superfícies contra a corrosão. Portanto, é de extrema
importância escolher o tipo de lubrificante correto e o método mais adequado para cada aplicação.
Existem no mercado, uma vasta gama de tipos de lubrificantes. Encontra-se óleos e graxas, bem
como lubrificantes sólidos para uso em condições extremas de temperatura.
Na maioria das aplicações, sob condições normais de uso, o rolamento pode ser lubrificado com
graxa. A graxa possui algumas vantagens sobre o óleo, pois ela é retida mais facilmente,
principalmente em eixos inclinados ou verticais. Contribui também, na vedação contra
contaminantes, umidade e água.
A mistura da graxa é possível quando ambas possuem o mesmo agente espessante e óleos-
base similares. Por exemplo: uma graxa com sabão à base de sódio só pode ser misturada com
outra graxa com sabão à base de sódio. Mais importante, em arranjos de rolamentos onde uma
baixa consistência leve a um vazamento da graxa, deve-se trocar totalmente a graxa em vez de
apenas completá-la.
Após passar pelo rolamento, o óleo deve ser filtrado e, se necessário, resfriado antes de
retornar ao ponto de lubrificação. O resfriamento do óleo permitirá que a temperatura de
trabalho seja mantida baixa.
Para velocidades muito altas, é necessário que uma quantidade de óleo entre no rolamento,
mas não excessiva. Assim, permitirá uma boa lubrificação, sem que a temperatura de trabalho
aumente mais do que o necessário.
A condição do rolamento é muito importante e vital para garantir alto desempenho de qualquer
equipamento. Portanto, deve-se monitorar as condições de trabalho e operação dos
componentes mais importantes. Sistemas que envolvem velocidade e transmissão de força
requerem atenção e monitoramento, principalmente quando se tem uma linha de produção
contínua ou processos precisos e automatizados.
Sendo assim, componentes como rolamentos industriais, correias e mancais, devem ser
monitorados frequentemente. Um bom plano de manutenção preditiva e profissionais
especializados podem garantir o desempenho esperado do seu equipamento. Entretanto, vale
ressaltar a importância de se adquirir componentes originais. Comprar um rolamento SKF ou
correias Continental de um distribuidor autorizado, por exemplo, lhe trará mais segurança.
A inspeção dos rolamentos e dos componentes associados podem ser realizados durante a
operação ou em uma parada. As atividades de inspeção podem ser feitas pela combinação de
instrumentos avançados e com alta tecnologia.
Manutenção Reativa
Manutenção Preventiva
Manutenção Preditiva
Os rolamentos são componentes vitais de qualquer máquina com parte rotativas e devem ser
monitorados de perto. A realização da inspeção de rolamentos permite identificar as falhas
prematuras de rolamentos. Desse modo, permitem a substituição durante manutenção
regularmente programada. Evitando assim, paradas de máquina não programadas e de alto
custo, causados por falha do rolamento.
A vantagem do uso de tecnologias objetivas, como a análise de vibração, é que as falhas são
detectadas no estágio inicial de desenvolvimento, antes de se tornarem problemáticas. Para
obter medições precisas e resultados confiáveis, a SKF recomenda utilizar instrumentos
profissionais de monitoramento de condições.
AVISO: não confunda detecção com análise. Substituir um rolamento danificado, após detectar
altos níveis de vibração resolve o problema apenas temporariamente! A causa raiz da vibração
deve ser identificada, analisada e tratada.
Outro instrumento popular para identificar peças de máquinas com problemas ou rolamentos
danificados é o estetoscópio eletrônico, que detecta, rastreia e diagnostica todos os tipos de
ruídos em máquinas.
MONITORAMENTO DA TEMPERATURA
Os termômetros de contato e termômetros sem contato podem ser usados para medir
temperatura. Os termômetros sem contato são especialmente úteis em áreas de difícil acesso
ou perigosas. Além disso, os dispositivos termográficos e câmeras termográficas utilizam o
infravermelho para identificar anormalidades térmicas ou “pontos quentes”, que o olho humano
não pode ver. A inspeção térmica por infravermelho pode revelar problemas potenciais e
identificar as áreas problemáticas sem interromper a produção.
A melhor maneira de fazer isso é coletar algumas poucas amostras (normalmente de áreas
diferentes) e analisá-las. O Kit de teste de graxa SKF é uma ferramenta útil para verificar no
campo as propriedades da graxa. Em geral, a análise do
lubrificante é feita por duas razões principais: para
avaliar as condições do lubrificante e para avaliar as
condições da máquina.
Cada problema mecânico gera uma frequência de vibração exclusiva. Portanto, essa frequência
deve ser analisada para ajudar a identificar a causa raiz. Para captar a frequência da vibração,
um transdutor (um sensor piezoelétrico) é estrategicamente colocado na máquina. Há grande
variedade de frequências que podem ser geradas por diferentes falhas da máquina:
Vibrações de baixa frequência são causadas, por exemplo, por ressonância estrutural,
desalinhamento ou frouxidão mecânica. Frequências altas e muito altas incluem aquelas geradas
por danos (defeitos) em rolamentos. Assim, medindo a amplitude em termos da aceleração, é
possível obter uma indicação muito precoce do aparecimento de problemas em rolamentos.
MEDIÇÃO DA VIBRAÇÃO
Onde medir
As medições de vibração, utilizando, por exemplo, o SKF Machine Condition Advisor, devem
ser obtidas em três direções diferentes em cada posição de rolamento de uma máquina.
Medições horizontais normalmente mostram mais vibração do que as medições verticais
porque uma máquina é normalmente mais flexível no plano horizontal. O
desbalanceamento, por exemplo, produz uma vibração radial que é parcialmente vertical e
parcialmente horizontal.
Quando medir
Cada rolamento gera um sinal de baixa frequência. A frequência do sinal depende do número e
tamanho dos elementos rolantes, do ângulo de contato do rolamento e o diâmetro do passo do
elemento rolante. Sempre que os elementos rolantes passarem por um defeito do rolamento,
um sinal de alta frequência é gerado, o que provoca um pico na amplitude do sinal.
Cada componente do rolamento tem uma frequência de defeito única, que permite que um
especialista identifique o dano. As seguintes frequências de defeitos podem ser calculadas:
Um programa para cálculo das frequências dos defeitos de rolamentos que, dessa forma,
permite identificar o dano está disponível on-line em www.skf.com/rolamentos.
- Controle e limite a umidade da área de armazenagem: 75% a 20 °C, 60% a 22 °C ou 50% a 25 °C.
Unidades de rolamento e caixas de mancal devem ser armazenadas sob condições similares às
dos rolamentos. Portanto, local fresco, sem poeira, moderadamente ventilado, onde a umidade
relativa seja controlada.
- Proteja as vedações da luz solar direta ou de luz com alta proporção de radiação UV.
- Mantenha as vedações nas suas embalagens originais até o instante antes da montagem.
Desse modo evita-se degradação do material, quando sujeito ao meio ambiente. Se a
embalagem original não estiver disponível, armazene-as em recipientes herméticos.
PRAZO DE VALIDADE
Borracha natural e sintética tem suas propriedades físicas alteradas ao longo do tempo.
Portanto, são afetadas pelo ar, calor, luz, umidade, solventes e certos metais, especialmente
cobre e manganês. Como resultado, vedações de borracha podem se tornar inutilizáveis, devido
ao endurecimento ou amolecimento, descascamento, trincas ou outros danos superficiais.
ARMAZENAGEM DE LUBRIFICANTES
Lubrificantes são afetados por temperatura, luz, água, umidade e oxigênio. Exposição acidental
a esses elementos, normalmente não é prejudicial. No entanto, qualquer exposição acelera o
efeito do envelhecimento. Do mesmo modo que na armazenagem de rolamentos, para
maximizar o prazo de validade do lubrificante, recomendamos o seguinte:
- Mantenha as tampas dos recipientes fechadas para evitar a entrada de contaminantes. Rotule
todos os recipientes de forma inteligível. Problemas de identificação podem surgir se os
rótulos estiverem desgastados ou danificados. Também é recomendada a codificação por cores.
DESCARTE DE LUBRIFICANTES
Para conhecer mais sobre os rolamentos, poderá encontrar informações no nosso artigo sobre
Tipos de Rolamentos e suas principais características e fabricantes, como também poderá ler
sobre a História dos Rolamentos ou sobre os perigos do uso de Rolamentos Falsificados, que
têm se tornado muito comum em todo o Brasil.
Encontrar o Rolamento Industrial ideal para o seu projeto é de suma importância para garantir a
qualidade do serviço e a durabilidade do equipamento e suas peças.
A competitividade na indústria, diante do cenário econômico que vivemos hoje, está muito
ligada à forma que se dedica os esforços e tempo durante a produção de cada produto ou
prestação de serviços. Assim, o ideal é que o foco seja a qualidade, a produtividade e a
satisfação do cliente.
Para isso os equipamentos dedicados a atender as necessidades dos clientes, devem possuir
componentes de alta confiabilidade, resistência e durabilidade. Desse modo, evita que a
manutenção ou paradas não programadas comprometam a produção. Estas exigências são
extremamente pertinentes a rolamentos industriais, uma vez que em boa parte das situações,
seu desempenho está ligado diretamente ao consumo de energia.
Contudo, pode ser muito difícil para o consumidor identificar as diferenças entre um rolamento
industrial genuíno e um falsificado. Dessa forma, a recomendação geral é que os profissionais,
responsáveis pela aquisição de um rolamento para uso industrial, procurem fornecedores
registrados em órgãos especiais de fiscalização.
Uma história que começa no ano de 1963 em uma pequena loja no bairro do Brás, em São
Paulo. Após anos de trabalho, a empresa se consolidou como uma das maiores do setor. Hoje
contamos com uma equipe de mais de 200 colaboradores, que absorveu a mesma cultura de
dedicação e compromisso.
ROLAMENTOS ACESSÓRIOS
Rolamentos Industriais de Mancais, Arruelas, Buchas, Porcas,
Pequeno, Médio e Grande Porte. Porcas Hidráulicas.
PRODUTOS DE BORRACHA
TRANSMISSÃO DE POTÊNCIA
Correias, Polias, Acoplamentos, Mangueiras, Mangotes, Lençóis
Tambores para Correias, de Borracha.
Correntes, Rodas Dentadas.
MECATRÔNICA
FERRAMENTAS
Guias Lineares, Rolamentos de
Aquecedores, Extratores, Precisão, Atuadores, Fusos.
Alinhadores, Tensionadores,
Ferramentas de Monitoramento.
MODELO DE NEGÓCIOS
Fornecemos produtos e serviços de alta qualidade com redução global de custos e aumento
de produtividade, através de inovação e engenharia de aplicação.
Todas as possíveis causas de baixa produtividade são analisadas por nossa equipe, tais
como: falta de lubrificação, desvio na aplicação de um produto, falta de alinhamento das
máquinas, treinamento da equipe, entre outros.
SERVIÇOS
• Termografia; • Ultrassom;
• Treinamentos;
BENEFÍCIOS
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Através dele podemos disponibilizar o acesso remoto, por meio de conexão segura, aos
softwares de gerenciamento de dados de preditiva, otimizando a reposição de itens críticos e
evitando falhas na cadeia de fornecimento.
Atendemos em todo território nacional. Na nossa matriz, localizada no Estado de São Paulo ou
em nossa filial em Minas Gerais. Contamos também com escritórios em Campinas/SP, Paraná e
Alumínio/SP. Você também pode nos fazer uma visita em nosso centro de distribuição de
produtos de borracha e serviços, localizado na ponte da Vila Guilherme, São Paulo.
Nossas equipes são altamente capacitadas para atender e ouvir as necessidades de cada
cliente. Identificamos o problema e propomos uma solução. Desde a troca de um produto ou
serviço que otimize o processo de produção, treinamentos e ferramentas de monitoramento
on-line, que possam ajudá-lo a realizar a manutenção preditiva e redução de custos.
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