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TUDO SOBRE ROLAMENTOS


O GUIA DEFINITIVO
ÍNDICE

O QUE SÃO ROLAMENTOS? 03

UM POUCO DE HISTÓRIA 03

TIPOS DE ROLAMENTOS 04

ROLAMENTOS DE ESFERAS 06

ROLAMENTOS DE ROLOS 08

ROLAMENTOS DE ENGENHARIA 11

ROLOS DE LEVA 13

ROLAMENTOS DE SUPERPRECISÃO 14

RÓTULAS 15

UNIDADES DE ROLAMENTO 17

SISTEMA BÁSICO DE CODIFICAÇÃO DE UM ROLAMENTO 19

SELEÇÃO DE UM ROLAMENTO PARA O SEU PROJETO 23

USO, MANUTENÇÃO, VIDA ÚTIL E DURABILIDADE DOS ROLAMENTOS 25

CUIDADOS NA MONTAGEM DE UM ROLAMENTO 28

LUBRIFICAÇÃO DE ROLAMENTOS É IMPORTANTE? 31

INSPEÇÃO DE ROLAMENTOS: SAIBA O QUE FAZER 34

MONITORAMENTO DE ROLAMENTO DURANTE A OPERAÇÃO 37

ARMAZENAGEM DE ROLAMENTOS, VEDAÇÕES E LUBRIFICANTES 41

ROLAMENTO INDUSTRIAL 45

CONHEÇA A ABECOM 47

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O QUE SÃO ROLAMENTOS?

Rolamento é um componente cuja função é transmitir uma ação de rotação de um


determinado objeto. Carrega e suporta cargas, reduzindo o esforço ou força de movimento
dele. Sua aplicação é muito ampla, é um dos elementos mais utilizados na construção de
produtos, máquinas e ferramentas. Sendo assim, encontramos em carros, liquidificadores
passando por parafusadeiras, máquinas de lavar roupas e até mesmo em Skates.

Em função desta vasta gama de aplicações, pode ser definido como um


importante elemento da máquina, sendo o principal responsável quando se
precisa de movimento de rotação. Desse modo, rolamentos industriais são os
modelos mais exigentes em aplicação e desempenho. São capazes de suportar
cargas extremamente elevadas e operar em ambientes com umidade e agentes
corrosivos.

De forma geral, normalmente são constituídos de pista, esferas (ou rolos),


gaiolas, retentores e lubrificante. Os modelos mais utilizados no mercado são os
rolamentos de esferas, rolamentos de rolos e autocompensadores. Destes
derivam outros modelos que são indicados para determinadas condições de
trabalho e especificidade do projeto. Portanto, a escolha do tipo de rolamento
também está em função do tipo de arranjo ou componentes do conjunto em
funcionamento.

UM POUCO DE HISTÓRIA

Pode-se dizer que os rolamentos existem desde sempre. No antigo Egito, por exemplo,
trabalhadores usavam troncos de árvores como rolos para deslizar e transportar enormes
blocos de pedra para a construção de monumentos. Antigas civilizações, como escandinavas,
gregas e romanas, também aplicavam elementos rolantes em diversas situações;

Leonardo da Vinci, no século XV, ao descobrir o princípio da rotação, notou que haveria menos
atrito entre esferas se elas não se tocassem. Dessa forma, o cientista desenvolveu
separadores que permitiam que esferas se movessem
livremente. A revolução industrial deu novas utilidades
e aplicações aos rolamentos, que passaram a ser usados
em metalurgias e motores. No final da Segunda Guerra
Mundial, os japoneses desenvolveram tecnologias que
trouxeram progressos substanciais aos rolamentos.

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TIPOS DE ROLAMENTOS

Para cada tipo de aplicação, solicitação de forças ou tipo de ambiente, existe um modelo
adequado. Entre eles, há rolamentos de esferas, rolos ou agulhas, radiais ou axiais,
autocompensadores e séries especiais.
O mercado – e as empresas – dispõe de diferentes tipos de rolamentos e cada qual tem suas
especificidades e diferentes modelos:

ROLAMENTOS DE ESFERAS
Compreendem os Rígidos de Esferas, Série Y, Esferas
de Contato Angular, Autocompensadores de Esferas,
Axiais de Esferas e Axiais de Esferas de Contato Angular.

ROLAMENTOS DE ROLOS
Podem ser de Rolos Cilíndricos, Rolos de Agulhas, Rolos
Cônicos, Autocompensadores de Rolos, Rolos Toroidais
CARB, Axiais de Rolos Cilíndricos, Axiais de Agulhas, Axiais
de Rolos Cônicos ou Axiais Autocompensadores de Rolos.

ROLAMENTOS DE ENGENHARIA
Categoria que conta com Rolamentos de Suporte, Unidades
de Rolamento Sensorizado, Híbrido, INSOCOAT, para Altas
Temperaturas, Revestidos NoWear e com Solid Oil.

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ROLAMENTOS DE LEVA
Existem os tipos Rolos de Leva, Rolos de Suporte e
Rolos de Leva com Eixo.

ROLAMENTOS DE SUPERPRECISÃO
Compreendem os de Esferas e Contato Angular, de
Rolos Cilíndricos, Axiais de Esferas de Contato Angular
de Escora Dupla e Radiais ou Axiais de Rolos Cilíndricos.

RÓTULAS EM POLEGADA
São Rótulas e Terminais de Rótula e Buchas, Arruelas
Axiais e Tiras.

UNIDADES DE ROLAMENTOS
Compostas de Unidades de Rolamento de Esferas,
Unidades de Rolamento de Rolos, Rolamentos Bipartidos
SKF Cooper.

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ROLAMENTOS DE ESFERAS

Como dito, são os mais representativos no mercado industrial e possuem uma variedade bem
extensa de aplicações e modelos. Apresentam, tanto no anel interno como no externo, um perfil
lateral em aço. São indicados para aplicações de baixo toque e alta velocidade.

Dentro desse segmento também há outras especificações para diversos usos, que atendem
diversas necessidades de aplicações.

ROLAMENTOS RÍGIDOS E DE ESFERAS

Têm ampla variedade de aplicações. São de construção simples, não


separáveis, operam em altas velocidades e requerem pouca manutenção.
Os rolamentos rígidos de esfera são fabricados com uma ou duas
carreiras. Desse modo, suportam cargas axiais em ambos sentidos,
inclusive em altas velocidades. Estes rolamentos também podem ser
encontrados com placas de proteção ou placas de vedação. Os
rolamentos de esferas com placas de proteção destinam-se a aplicações
onde o anel interno gira. As placas de vedação são feitas de borracha
sintética resistente ao desgaste e ao óleo.

ROLAMENTOS SÉRIE Y

Os rolamentos série Y têm uma superfície externa esférica (convexa) e um


anel interno prolongado com diferentes tipos de dispositivos de fixação. As
várias séries de rolamentos série Y diferem na maneira como o rolamento é
fixado no eixo: com pino roscado, com um colar excêntrico de fixação, com
a tecnologia de fixação SKF ConCentra, com uma bucha de fixação ou com
um ajuste interferente. Os rolamentos série Y com anel interno prolongado
nos dois lados, funcionam mais suavemente. Sendo assim, reduzem o
quanto o anel interno pode se inclinar no eixo.

ROLAMENTOS DE ESFERAS DE CONTATO ANGULAR

Estes rolamentos são adequados para suportar cargas combinadas (axiais


e radiais) atuando simultaneamente. Também são fabricados com uma
ou duas carreiras. Os rolamentos de esferas de contato angular são
fabricados em uma grande variedade de tamanhos. A linha de
rolamentos de precisão é indicada para máquinas-ferramenta, por
exemplo. Grandes rolamentos de uma ou duas carreiras para aplicações
em engenharia pesada, bem como as unidades de cubos de roda para a
indústria automobilística.

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ROLAMENTOS AUTOCOMPENSADORES DE ESFERAS

Possuem a característica de serem autoalinháveis, permitindo


desalinhamentos angulares do eixo em relação ao alojamento. Estes
rolamentos de Esferas possuem duas carreiras de esferas com uma pista
esférica comum no anel externo. Dessa forma, são especialmente
indicados para aplicações onde podem surgir desalinhamentos por erros
de montagem ou por flexão do eixo. Podem ser fornecidos com furo
cilíndrico e com furo cônico, com placas de vedação em ambos os lados e
com o anel interno largo

ROLAMENTOS AXIAIS DE ESFERAS

Fabricados com esferas de escora simples ou escora dupla. Sua aplicação


depende do sentido das cargas axiais, um sentido ou ambos. Rolamentos
axiais de esferas não podem ser submetidos a cargas radiais. São
compostos por anel de eixo, gaiola axial e anel de caixa que pode ter
superfície de assento plana ou esférica. Estes rolamentos são separáveis e
de montagem simples, pois os componentes podem ser montados
individualmente.

ROLAMENTOS AXIAIS DE ESFERAS DE CONTATO ANGULAR

São indicados para montagem em combinação com rolamentos de rolos


cilíndricos. Os rolamentos axiais de esferas de contato angular possuem
variáveis de modelos para aplicações que exijam cargas axiais altas em
ambas as direções e forneçam um alto grau de rigidez de sistema. Também
podem suportar velocidades mais altas.

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ROLAMENTOS DE ROLOS

São rolamentos que usam cilindros (rolos) em vez de esferas como elementos rolantes. De
forma geral, podem suportar maiores cargas radiais e são projetados para operar com cargas
maiores que os rolamentos de esferas. Eles contam com os seguintes tipos:

ROLAMENTOS DE ROLOS CILÍNDRICOS


Os rolamentos de rolos cilíndricos são produzidos em diferentes modelos,
séries e tamanhos, podem ser encontrados nas seguintes formas: de
acordo com o número de carreiras de rolos (uma, duas ou quatro) e de
acordo com o tipo de gaiola (com, sem ou projetos especiais). Outra
diferença está na configuração dos flanges de anéis internos e externos,
conforme a posição e o número de flanges-guia.

ROLAMENTOS DE ROLOS DE AGULHAS


Esse tipo de rolamento apresenta diâmetro pequeno em comparação com
seu comprimento. Por ter perfil modificado de pista/rolo, faz com que se
evitem os picos de tensão, prolongando sua vida útil. Possuem diferentes
perfis e ampla variedade de materiais, séries e tamanhos. Essas
características fazem com que sejam indicados para as mais diversas
aplicações e condições operacionais.

ROLAMENTOS DE ROLOS CÔNICOS


É o tipo de rolamento que apresenta pistas de anel interno e externo
cônicas e rolos cônicos. Por essa configuração, suportam cargas
combinadas, o que significa que suportam cargas axiais e radiais atuando
ao mesmo tempo. Como forma de proporcionar ação de rolagem
verdadeira e, assim, garantir poucos momentos de atrito durante a
operação, contam com linhas de projeção das pistas que se encontram em
um ponto comum no eixo do rolamento. Sua capacidade de carga axial
aumenta com ângulo de contato crescente.

ROLAMENTOS AUTOCOMPENSADORES DE ROLOS


São os que contam com duas carreiras de rolos simétricas, sendo uma pista
esférica comum no anel externo e duas pistas no anel interno inclinadas em
um ângulo em relação ao eixo do rolamento. Sendo que o ponto central da
esfera na pista do anel externo está no eixo do rolamento. Têm como
características: acomodar desalinhamentos; alta capacidade de carga, vida
útil longa, baixo atrito e robustez.

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ROLAMENTOS DE ROLOS TOROIDAIS CARB

É o tipo de rolamento que apresenta carreira de rolos longos,


simétricos e ligeiramente abaulados e perfis de pista em formato
toroidal. Por serem rolamentos livres, podem acomodar somente
cargas radiais e são destinados a substituir o rolamento
autocompensador de rolos livre em um arranjo de rolamentos
fixo/livre. Possuem as seguintes características: acomodar
desalinhamentos, acomodação de deslocamento axial, ampla variedade
de séries de dimensões, vida útil longa, baixo atrito e baixo ruído.

ROLAMENTOS AXIAIS DE ROLOS CILÍNDRICOS

Esse tipo de rolamento pode comportar cargas axiais pesadas e cargas


de impacto, mas não é indicado para cargas radiais (ele não pode ser
submetido a elas). São muito rígidos e pedem pouco espaço axial. Entre
suas características, estão design separável e vida útil estendida do
rolamento.

ROLAMENTOS AXIAIS DE AGULHAS

Os rolamentos axiais de agulhas são aqueles que possuem gaiola de forma


estável, que permite a retenção e orientação, de forma confiável, a um
maior número de rolos de agulhas. Eles são capazes de fornecer alto grau
de rigidez dentro de um espaço axial mínimo. Quando se trata de
aplicações cujas faces de componentes adjacentes têm de atuar como
pistas, esse tipo de rolamento precisa de menos espaço em comparação a
arruelas axiais convencionais. Como características, acomodam cargas
axiais e de impacto pesadas e têm maior vida útil.

ROLAMENTOS AXIAIS DE ROLOS CÔNICOS

São os projetados a fim de suportar cargas axiais pesadas e cargas de pico.


Eles são muito rígidos e exigem pouco espaço axial. Como características,
têm design separável (as arruelas de eixo e da caixa de mancal, bem como
os conjuntos axiais de gaiola e rolos dos rolamentos axiais de rolos cônicos
com gaiolas, podem ser montadas separadamente), têm pouco atrito (o
que também reduz calor de atrito e o desgaste do flange), vida útil longa e
contam com consistência de perfis e tamanhos dos rolos (proporcionando
melhor distribuição de carga e reduz o ruído e a vibração).

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ROLAMENTOS AXIAIS AUTOCOMPENSADORES DE ROLOS

São rolamentos que contam com rolos assimétricos e pistas especialmente


projetadas. Eles têm capacidade de acomodar cargas axiais e cargas radiais
simultâneas. Com eles, a carga por ser transmitida entre as pistas através
de rolos em ângulo em relação ao eixo do rolamento, enquanto o flange
orienta os rolos. Suas características são: alta capacidade de carga,
acomodam desalinhamentos, design separável, alta velocidade, vida útil
longa e baixo atrito.

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ROLAMENTOS DE ENGENHARIA

Esses produtos incorporam características especiais para uso em aplicações específicas. Eles
podem até tornar desnecessário o uso de unidades ou rolamentos personalizados e mais caros.
Os tipos de rolamentos de Engenharia são:

ROLAMENTOS DE SUPORTE
Desenvolvidos especialmente para laminadores a frio do tipo múltiplo.
Ainda assim, podem ser usados em outras aplicações, como em máquinas
de endireitamento ou dobra. São baseados em rolamentos de duas ou três
carreiras de rolos cilíndricos e podem ser encontrados como rolamentos de
suporte com base em rolamentos de rolos de agulhas com uma carreira e
rolamentos de duas carreiras de rolos cônicos.

UNIDADES DE ROLAMENTO SENSORIZADO


Indicadas para monitorar com precisão o status dos componentes lineares
ou rotativos e têm como características serem compactas, robustas,
confiáveis, simples e prontas para montar. São indicadas para muitas
aplicações industriais e automotivas. Entre essas aplicações estão a gestão
de motores, direção, sensoriamento de velocidade e medição da posição
angular.

ROLAMENTOS HÍBRIDOS
São os que contam com anéis de aço específicos para rolamentos, bem
como elementos rolantes produzidos em nitreto de silício para rolamentos
(Si3N4). Esses elementos têm a capacidade de isolar eletricamente os
rolamentos, aumentando a vida útil do rolamento e oferecendo
desempenho aprimorado, mesmo quando as condições operacionais são
difíceis.

ROLAMENTOS INSOCOAT
Desenvolvidos para que a corrente elétrica não passe pelo rolamento. Para
isso, conta com superfícies externas dos anéis interno e externo com
revestimentos de uma camada de óxido de alumínio isolante, o que inclui a
aplicação de sofisticado processo de spray de plasma para um acabamento
de excelente qualidade. Eles são a solução mais econômica, em comparação
com outros métodos de isolamento. Como características, o produto conta
com proteção contra erosão elétrica, alta resistência elétrica e desempenho
elétrico consistente.

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ROLAMENTOS E UNIDADES DE ROLAMENTOS PARA ALTAS TEMPERATURAS

Tipo de rolamento indicado para proporcionar maior confiabilidade, menor


complexidade e menor impacto ambiental em temperaturas operacionais de
até 350°C (660° F). Os rolamentos e unidades de rolamentos para altas
temperaturas trazem benefícios ao meio ambiente em razão de suas várias
aplicações. Conta entre suas características e benefícios com custo
operacional total reduzido, operação praticamente sem manutenção,
excelente desempenho em condições rigorosas, menor impacto ambiental e
menor complexidade do projeto da máquina.

ROLAMENTOS REVESTIDOS NOWEAR

Sendo um revestimento de carbono resistente ao desgaste, o NoWear pode


ser aplicado aos elementos rolantes e às pistas dos anéis internos de um
rolamento ou apenas aos elementos rolantes. Um processo físico de
deposição de vapor aplica o revestimento de carbono resistente ao
desgaste. As superfícies de rolamentos revestidos NoWear retêm a
resistência do material subjacente, ao mesmo tempo que incorporam a
dureza, as propriedades superiores de atrito e a resistência ao desgaste do
revestimento. São rolamentos com longa vida útil e grande com resistência
a condições operacionais rigorosas.

ROLAMENTOS COM SOLID OIL

Projetados para serem usados em níveis elevados de umidade e contato


acidental com água, entre outros contaminantes que podem causar danos
às máquinas. Possuem lubrificação para toda vida útil do rolamento e não
podem ser relubrificados. Entre as caraterísticas dos rolamentos com Solid
Oil estão vida útil longa, maior vida útil do lubrificante, resistência a
lavagens, eliminação de praticamente todo vazamento de lubrificante e
proteção contra entrada de contaminantes.

UNIDADES DE ROLOS INDEXADOS

São baseadas nos rolamentos de rolos cilíndricos com número máximo de


rolos de duas ou de quatro carreiras e desenvolvidas para aplicações em
fornalhas contínuas de sinterização e usinas de pelotização. As unidades de
rolos indexados, quando prontas para montar, são também destinadas a
aplicações de carga pesada, cuja direção de rotação é frequentemente
invertida ou em casos em que as velocidades de rotação são baixas. Entre
as características das unidades de rolos, estão alta capacidade de carga,
baixo atrito e vida útil longa.

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ROLOS DE LEVA

Rolamentos de leva são rolamentos que possuem um anel externo de parede espessa. Assim,
permite acomodar cargas radiais elevadas e, ao mesmo tempo, reduzir tensões de dobra e de
distorção. Desse modo são projetados para funcionar em todos os tipos de trilhos e para serem
usados em guias de cames, sistemas transportadores etc. Conheça os modelos:

ROLOS DE LEVA

Os rolos de leva são destinados a funcionar em todos os tipos de trilhos e


indicados para serem usados em guias de cames, sistemas
transportadores, etc. Sua superfície de rolagem para o anel externo é
abaulada por padrão, mas também estão disponíveis com superfície de
rolagem cilíndrica (plana), excetuando os de uma carreira. Esse tipo de
rolamento inclui os rolos de leva, rolos de suporte e rolos de leva com eixo.
Têm como características suportar cargas radiais elevadas e ter vida útil
longa.

ROLOS DE SUPORTE

São os rolos baseados em rolamentos de rolos de agulhas ou cilíndricos, e a


grande diferença entre eles e os rolamentos de rolos convencionais ou
rolamentos de agulha está no diâmetro do rolo. Esse tipo de rolo vem
disponível em diversos modelos e variantes, de forma a atender aos
requisitos de aplicações diferentes. Possuem anel externo de parede
espessa que permite cargas radiais elevadas e, ao mesmo tempo, reduz
tensões de dobra e torção. Suas principais características são suportar
cargas radiais elevadas e ter longa vida útil.

ROLOS DE LEVA COM EIXO

Os rolos de leva com eixo são baseados em rolamento de rolos de agulhas


ou cilíndricos. Em vez de um anel interno, eles têm um pino sólido roscado.
Os rolos de leva com eixo estão disponíveis em diversos modelos e
variantes para atender aos requisitos de aplicações diferentes. Como
características, o rolo de leva com eixo conta com maior suporte a cargas
radiais elevadas e a cargas axiais, maior vida útil e facilidade de montagem.

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ROLAMENTOS DE SUPERPRECISÃO

Os rolamentos de superprecisão garantem uma performance superior no que diz respeito aos
movimentos produzidos pelas peças de estrutura circular e esférica que compõe o rolamento.
Eles são indicados para aplicações em equipamentos que necessitam de alta capacidade para
aguentar grandes cargas, transportes que demandam maior velocidade e vida útil mais longa.
Estão nessa classe:

ROLAMENTOS DE ESFERAS DE CONTATO ANGULAR

Acomodam cargas combinadas, sejam elas axiais e/ou radiais, mesmo


atuando simultaneamente. Seus requisitos de aplicações variam e incluem
quatro séries de dimensões, em inúmeras execuções. Isso faz com que
possam ser incorporados a diversos tipos de aplicações de máquinas-
ferramenta e em tudo que houver necessidade de rolamentos de precisão.
Eles têm pistas do anel interno e externo que permitem deslocamentos de
uma à outra na direção do eixo do rolamento.

ROLAMENTOS DE ROLOS CILÍNDRICOS

Podem ser de uma ou duas carreiras de alta precisão em três diferentes


designs e séries. Esse tipo de rolamento permite adaptar o deslocamento
axial do eixo em relação ao mancal em ambas as direções e de forma
separada. Assim, o anel do rolamento com o conjunto de gaiola e rolos
pode ser separado do outro anel. Essa propriedade permite que o processo
de montagem e desmontagem seja simples.

ROLAMENTOS AXIAIS DE ESFERAS DE CONTATO ANGULAR DE ESCORA


DUPLA

Têm como função a fixação axial do eixo-árvore em ambas as direções.


São fabricados no tamanho do furo e diâmetro externo nominal dos
rolamentos de rolos cilíndricos correspondentes de forma idêntica. Em
contrapartida, a tolerância do diâmetro externo da arruela da caixa de
mancal, em conjunto com o diâmetro do furo do mancal, mais as
tolerâncias geométricas recomendadas para rolamentos de rolos
cilíndricos sob carga leve ou normal e carga do anel interno rotativo
darão a folga radial adequada no furo do mancal.

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ROLAMENTOS RADIAIS E AXIAIS DE ROLOS CILÍNDRICOS

Os rolamentos radiais de rolos cilíndricos oferecem maior capacidade de


carga radial que outros desenhos de rolamentos. Eles possuem anéis
interno e externo, porta-rolos e complemento de rolos cilíndricos de
contorno controlado. Conforme o tipo, esses anéis têm dois flanges
guiados pelos rolos. Já os axiais são projetados para suportar cargas axiais
pesadas e cargas de choque. Não podem suportar cargas radiais. Possuem
extremidades levemente abauladas, o que permite a modificação da linha
de contato entre pistas e rolos, evitando picos de tensão nas extremidades
e garantindo maior vida útil do rolamento.

ROLAMENTOS AXIAIS DE ESFERAS DE CONTATO ANGULAR PARA


PARAFUSADEIRAS

Indicados para máquinas que precisem posicionar a peça de trabalho ou o


componente da máquina de forma rápida, eficiente e precisa. Para atender
essa demanda, as parafusadeiras podem ser apoiadas em ambas as
extremidades por rolamentos axiais de esferas de contato angular de alta
precisão, pois eles possibilitam alto grau de rigidez axial, bem como alta
capacidade de carga axial, pois podem acomodar altas velocidades e
acelerações rápidas, além de oferecer altíssima precisão de giro.

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RÓTULAS

Dispositivos mecânicos que podem ser usados para movimentação em qualquer tipo de
articulação. São disponibilizados os seguintes tipos:

RÓTULAS E TERMINAIS DE RÓTULA


Terminais de rótula compreendem uma cabeça em forma de olho com
haste integral, formando um mancal para a rótula. Vida útil longa, alta
confiabilidade e mínima manutenção são alguns dos recursos das rótulas e
terminais de rótula. A ampla variedade de rótulas e terminais de rótula é
versátil o suficiente para ser usada em diversas aplicações que abrangem
quase todos os setores da indústria.

BUCHAS, ARRUELAS AXIAIS E TIRAS


Buchas são elementos em forma cilíndrica ou cônica usados em muitos
aparelhos, como liquidificadores, espremedores de frutas e ventiladores,
assim como grandes máquinas industriais. As arruelas axiais deslizantes
secas de materiais compostos foram desenvolvidas para aplicações nas
quais o espaço é limitado, não é possível realizar manutenção e onde pode
ocorrer falta de lubrificante. Por fim, as tiras deslizantes secas possibilitam
economia e melhor aproveitamento de espaço no desenvolvimento e
formação de guias lineares planas.

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UNIDADES DE ROLAMENTO

São unidades de rolamento prontas para instalar que são montadas, lubrificadas e vedadas na
fábrica para o máximo em vida útil. Oferecem várias vantagens, incluindo vida útil longa, alta
confiabilidade operacional, montagem rápida, manutenção mínima e substituição simplificada.
Conheça os tipos:

UNIDADES DE ROLAMENTOS DE ESFERAS

Consistem em um rolamento série Y, baseado em um rolamento rígido de


uma carreira de esferas com uma superfície externa esférica (convexa), e
um anel interno prolongado, bem como caixa de mancal, que tem um furo
correspondentemente esférico, mas côncavo. Esse tipo de rolamento até
acomoda um desalinhamento inicial moderado, mas de maneira geral, não
aceita deslocamentos axiais. Essa unidade já vem pronta para ser
imediatamente montada e usada.

UNIDADES DE ROLAMENTO DE ROLOS

As unidades de rolamento são unidades de rolamento robustas e prontas


para instalar que são montadas, lubrificadas e vedadas na fábrica para o
máximo em vida útil. A linha de produtos inclui unidades de rolamentos
com caixa de e unidades com mancal flangeado, cada qual otimizada para
acomodar diferentes condições operacionais. Todas as unidades de
rolamentos estão disponíveis como unidades com anel interior fixo (presas)
ou sem anel interior fixo (livres). Entre suas aplicações estão
transportadores de correia, de baldes e de corrente, equipamentos de
mineração e metalurgia, unidades de tratamento de ar industriais,
ventiladores e exaustores, equipamento de lavanderia comercial, entre
outras.

ROLAMENTOS BIPARTIDOS SKF COOPER

Esses rolamentos de rolos cônicos bipartidos angulares médios são a


solução ideal para a carga axial variável causada por gradientes de
temperatura, movimento do casco ou reações em acoplamentos. As duas
carreiras de rolos opostos podem suportar a carga axial em ambas as
direções, além da carga radial. Esse tipo de rolamento é indicado para
arranjos de rolamentos com difícil acesso ou para eixos de manivelas.
Como são construídos em torno do eixo, proporcionam reduções
significativas no tempo de montagem, em relação a rolamentos sólidos,
reduções no tempo de inatividade e economia na manutenção.

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SKF AGRI HUBS

Os SKF Agri Hubs oferecem uma confiabilidade que praticamente dispensa


manutenção para aplicações agrícolas e com vantagens essenciais tanto
para fazendeiros quanto para fabricantes de equipamentos originais. Essas
unidades de rolamento prontas para montar são lubrificadas e vedadas
permanentemente. Sua alta rigidez minimiza o risco de empenamento do
disco e melhora a confiabilidade da máquina.

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SISTEMA BÁSICO DE CODIFICAÇÃO
DE UM ROLAMENTO

A codificação de um rolamento SKF segue um sistema que permite a sua identificação. Ela é
conhecida como designação e pode consistir em uma sequência básica de números e letras,
com ou sem, um ou mais prefixos e sufixos complementares.

Sendo assim, a designação básica identifica:

• tipo do rolamento

• o projeto básico

• as dimensões máximas

Examples
R NU 2212 ECML
W 6008 / C3
23022 - 2CS

Prefix

Space or non-separated

Basic designation

Space, oblique stroke or hyphen

Suffix

Dessa forma, os prefixos e sufixos identificam as características do projeto ou componentes do


rolamento.

CODIFICAÇÃO DE UM ROLAMENTO

A codificação de um rolamento normalmente contém de três a cinco dígitos. O número e as


combinações têm o seguinte significado:

O primeiro dígito ou letra, ou primeira combinação de letras, identifica o tipo de rolamento e


uma variante básica.

Os dois dígitos seguintes identificam a série de dimensão ISO. O primeiro dígito indica a largura
ou altura (dimensões B, T ou H). O segundo dígito identifica o diâmetro (dimensão D).

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Os últimos dois dígitos identificam o código do tamanho do furo do rolamento. Se multiplicado
por 5 resulta no diâmetro do furo (d) em mm.

Entretanto, há exceções e as mais importantes no sistema de codificação de um rolamento são:

#1 – Em alguns casos, o dígito do tipo de rolamento ou o primeiro dígito da identificação é omitido.

#2 – Rolamentos com um diâmetro do furo de 10, 12, 15 e 17mm têm as seguintes


identificações de código de tamanho:

00 = 10mm

01 = 12mm

02 = 15mm

03 = 17mm

#3 – Rolamentos com diâmetro do furo < 10mm, ou ≥ 500mm, normalmente é dado em


milímetros. A identificação de tamanho é separada do restante do código do rolamento por
uma barra inclinada.

Por exemplo, 618/8 (d = 8mm) ou 511/530 (d = 530mm). Isso também se aplica a rolamentos
padrão ISO 15, com diâmetro do furo de 22, 28 ou 32mm.

#4 – Rolamentos com diâmetro de furo < 10mm, como rolamentos de esferas de contato
angular, autocompensadores e rígidos, o diâmetro do furo também é dado em milímetros.
Entretanto não é separado por uma barra inclinada, por exemplo, 629 ou 129 (d = 9mm).

#5 – Os diâmetros diferentes do furo padrão de um rolamento não são codificados e são


fornecidos em milímetros, com até três casas decimais. Por exemplo, 6202/15.875 (d =
15,875mm).

SÉRIES DE ROLAMENTOS

As designações da série de rolamento consistem em uma identificação para o tipo de rolamento


e a série de dimensões. Os dígitos nos colchetes pertencem ao sistema, contudo, na prática, não
são utilizados na designação da série.

PREFIXOS E SUFIXOS NOS CÓDIGOS DE UM ROLAMENTO

A maioria dos rolamentos SKF segue um sistema de código que consiste em uma designação
básica com ou sem, um ou mais prefixos e/ou sufixos. Os prefixos e sufixos oferecem
informações adicionais sobre o rolamento, por exemplo:

Prefixos: são usados principalmente para identificar componentes de um rolamento. Eles


também podem identificar variantes de rolamentos.

Sufixos: identificam projetos ou variantes, o que difere, de alguma maneira, do projeto original ou
do projeto básico atual. Os sufixos são divididos em dois grupos. Quando mais de um recurso
especial deve ser identificado, os sufixos são fornecidos na ordem mostrada na tabela
a seguir.

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Sistema de Codificação de um Rolamento

1 Prefixos

2 Designação básica

3 Sufixo - Projeto interno

4 Sufixo - Projeto externo (vedações, ranhura para anel de retenção, etc.)

5 Sufixo - projeto da gaiola

6.1 Sufixo - Materiais, tratamento térmico

6.2 Sufixo - Tolerância, folga, pré-carga, giro silencioso

6.3 Sufixo - Conjuntos de rolamentos, rolamentos pareados

6.4 Sufixo - Estabilização

6.5 Sufixo - Lubrificação

6.6 Sufixo - Outras variantes

CODIFICAÇÕES DE ROLAMENTOS NÃO ABORDADAS PELO SISTEMA BÁSICO

Rolamentos série Y

As designações para rolamentos série Y diferem, de alguma maneira, das descritas no sistema
básico de designação.

Rolamentos de rolos de agulhas

As designações para rolamentos de rolos de agulhas não seguem completamente o sistema


básico de designação.

Rolamentos de rolos cônicos

As designações para rolamentos de rolos cônicos métricos seguem o sistema básico de


designação ou o sistema de designação estabelecido pela ISO em 1977, coberto pela norma ISO
3551.

Os rolamentos de rolos cônicos em polegadas são identificados de acordo com o padrão


ANSI/ABMA.

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Rolamentos personalizados

Os rolamentos desenvolvidos para atender a um requisito específico do cliente normalmente


são designados por um número de desenho. O número de desenho não oferece informações
sobre o rolamento.

Outros rolamentos

Os rolamentos diferentes de rolamentos de esferas e rolamentos de rolos, como os rolamentos


de superprecisão, rolamentos de seção fina, coroas de orientação ou rolamentos lineares,
seguem sistema de codificação que pode diferir significativamente do sistema básico.

Resumindo

Conhecer o sistema de codificação dos rolamentos SKF pode facilitar o trabalho durante a
especificação e projeto. Desse modo, se tem a garantida de que sua compra será de produtos
legítimos. É muito importante ter a confiabilidade sobre a origem do rolamento adquirido.
Portanto, utilize os códigos dos rolamentos em seu pedido ou requisição de compra.

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SELEÇÃO DE UM ROLAMENTO PARA
O SEU PROJETO

PRINCÍPIOS DE SELEÇÃO E APLICAÇÕES DE UM ROLAMENTO

Para se projetar um arranjo de rolamento é necessário escolher adequadamente o seu tipo e


tamanho, além disso, outros aspectos também são importantes. Portanto, deve-se considerar:
tipo e quantidade de lubrificante, ajuste, capacidade de cargas axiais, cargas radiais, vida útil,
atrito, velocidades de rotação permissíveis, folga interna, a montagem dos demais componentes
do arranjo, vedação e sua aplicação.

Cada um deles influencia no desempenho, confiabilidade e custo. Em alguns casos essa etapa é
desconsiderada devido o tempo despendido em um projeto. Contudo, esse tempo depende da
experiência que se tem com os arranjos similares e conhecimento de suas características.

Além disso, existem outros fatores bastante relevantes que são o nível de exigência para cada
aplicação e o custo do conjunto dentro do projeto. Tudo isso influencia em um maior tempo de
projeto, por exemplo, em cálculos mais precisos, ou até mesmo testes em campo.

ROLAMENTO – SELEÇÃO EM FUNÇÃO DO SEU PROJETO

Antes de tudo, cada tipo de rolamento tem propriedades e características que o tornam
particular em cada aplicação. Na maioria dos casos, devem ser considerados vários fatores
desde a etapa do projeto, conforme mencionamos acima. Não se pode estabelecer uma regra
geral para isso.

Contudo, alguns pontos podem ser observados durante o projeto do seu arranjo de modo que a
sua escolha seja a melhor. Dentre os vários fatores a se considerar, podemos destacar:

ESPAÇO DISPONÍVEL PARA O ROLAMENTO

Em muitos casos, é pré-determinado pelo projeto do equipamento em função do diâmetro do


furo. Em eixos de diâmetro pequeno, a maioria dos rolamentos de esfera podem ser usados, o
mais popular é o rígido de esfera.

Quando o eixo é de diâmetro grande, poderão ser utilizados alguns tipos de rolamentos de
rolos como: os de rolos cônicos, de rolos cilindros e autocompensadores de rolos, como
também os rígidos de esfera.

Quando o espaço radial é limitado, deve ser selecionado um rolamento com pequena altura de
seção transversal. Especialmente o de gaiolas de agulhas, buchas de agulhas e de agulhas com
ou sem anel interno. Também é possível utilizar um rolamento rígido de esfera, de contato
angular, de rolos cilíndricos e autocompensadores de rolos.

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Se a limitação for na direção axial, certos rolamentos de uma carreira de rolos cilíndricos e de
esferas podem ser utilizados. Se houver alguma dúvida durante a seleção, entre em contato
com os nossos especialistas que ajudaremos na sua escolha.

CARGAS ATUANTES NOS ROLAMENTOS

A magnitude e a direção da carga devem ser observadas no momento da seleção do seu


rolamento. A magnitude normalmente determina o tamanho do rolamento a ser utilizado.
Geralmente os de rolos são capazes de suportar cargas maiores que os rolamentos de esferas.
Os rolamentos de esferas são mais utilizados onde as cargas são leves ou moderadas. Para
cargas pesadas, ou onde se utiliza eixos de diâmetros grandes, os rolamentos de rolos são mais
apropriados.

VELOCIDADE DE FUNCIONAMENTO

A velocidade que os rolamentos podem atingir é limitada pela temperatura máxima da


operação. Por exemplo, os rolamentos com baixo coeficiente de atrito e baixa geração de calor
são mais adequados para altas velocidades.

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USO, MANUTENÇÃO, VIDA ÚTIL E DURABILIDADE
DOS ROLAMENTOS

Um dos principais influenciadores no custo de manutenção de um equipamento, é certamente


a vida útil do rolamento. Por este motivo, sua seleção e quem vai fornecê-lo também é. Com a
entrada de empresas chinesas em diversos segmentos do mercado brasileiro, fica mais difícil
escolher entre tantas opções. Não só o produto em si, mas o fornecedor também.
Principalmente porque existem falsificações sendo comercializadas como se fossem produtos
originais dos principais fabricantes.

Nem sempre é possível para o comprador ou usuário final, identificar um rolamento falsificado.
Dessa forma, a escolha do seu fornecedor deve ser criteriosa e amparada em garantias, como
certificações e distribuição autorizada. Além disso, a experiência de mercado e profissionais
capacitados são fatores importantes.

Somente desse modo, se tem a certeza de que a aquisição do seu rolamento será segura.
Recebendo um produto original que lhe trará a qualidade e o desempenho desejado. Contudo,
se pensarmos no produto em si, existem fatores que estão diretamente ligados à vida útil do
rolamento.

Quando o assunto é qualidade ou desempenho, a vida útil está diretamente ligada a fatores de
fabricação e condições de trabalho. Eles estão diretamente ligados entre si. Destacaremos
alguns deles a seguir:

QUAIS FATORES DE FABRICAÇÃO INTERFEREM NA VIDA ÚTIL DO ROLAMENTO?

Dentre os principais fatores de fabricação podemos destacar três


pilares importantíssimos: matéria-prima, tecnologia e know-how. A
matéria-prima utilizada na fabricação está diretamente ligada à sua
vida útil. Se o material escolhido não respeitar os critérios de
aplicação e métodos de fabricação, o rolamento não terá a
qualidade necessária para um bom desempenho. Da mesma forma,
a tecnologia usada para a sua fabricação. É preciso ter
equipamentos e processos adequados que garantam alta precisão
dimensional e geométrica. As partes de um rolamento exigem que
seus encaixes sejam perfeitos, assim como a superfície que deve possuir o acabamento
necessário para montagem.

Entretanto, estes dois só são possíveis se o fabricante tiver a experiência e conhecimento para
isso. Portanto, o know-how é o terceiro pilar que sustenta os principais fatores de fabricação
que interferem na vida útil do rolamento. Como resultado desses fatores, é essencial que se
escolha um distribuidor certificado e autorizado na venda de rolamentos ou acessórios
industriais. Essa é uma garantia importante para não se adquirir produtos falsificados ou de

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baixa qualidade. Entretanto, também existem os fatores relativos à operação e condições de
uso. Vamos aos principais:

FATORES MECÂNICOS OU FÍSICOS NA VIDA ÚTIL DO ROLAMENTO

Atrito
O atrito em um rolamento é um fator muito importante, principalmente quando se considera a
geração de calor e temperatura de trabalho. Depende da capacidade de carga e de outros
fatores, sendo os mais importantes o tipo e tamanho do rolamento, a velocidade de rotação e a
quantidade de lubrificante.
A resistência total ao movimento de rolagem é constituída do atrito e deslizamento das áreas de
contato entre corpos rolantes e pistas. Assim como da área de contato entre os corpos rolantes
e gaiola. Do mesmo modo nas superfícies de guia dos corpos rolantes ou da gaiola, do atrito
gerado pelo lubrificante e, também, do atrito de deslizamento gerado pelas placas de vedação.
Sobe certas condições o atrito pode ser previamente calculado e com boa precisão. Utiliza-se
um coeficiente de atrito µ de acordo com a equação abaixo:
M = 0,5 μ F d
Onde:
M = momento de atrito (Nmm)
µ = Coeficiente de atrito (conforme a tabela do fabricante)
F = carga aplicada sobre o rolamento (N)
d = diâmetro do furo do rolamento (mm)

Velocidade
Existe um limite de velocidade no qual os rolamentos podem trabalhar. De maneira geral, o que
estabelece o limite é a temperatura de trabalho permissível do lubrificante, assim como o
material dos seus componentes.
A velocidade na qual a temperatura é atingida,
depende do calor gerado pelo atrito do rolamento
e da quantidade de calor que possa ser retirada
dele. Também são fatores importantes o tipo e
tamanho do rolamento, geometria interna, cargas
axiais, cargas radiais, condições de lubrificação e
resfriamento. Do mesmo modo o desenho da
gaiola, precisão de giro e folga interna. Aqui é
possível verificar o quão importante são os três
pilares mencionados anteriormente. Eles são
fatores importantes para garantir a vida útil do
rolamento.

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Carga dinâmica

A carga permissível para um rolamento não é definida pela fadiga o material, mas pela
deformação permanente provocada pela carga. Cargas atuando em um rolamento estacionário
ou em um rolamento que oscila lentamente, produzem áreas deformadas nos corpos rolantes.
Assim como as cargas de choque, que atuam somente em uma fração de revolução. Ambas
também produzem endentações nas pistas que podem estar irregularmente espaçadas na
distância entre os corpos rolantes.

Se a carga atua durante várias revoluções do rolamento, a deformação será igualmente


distribuída ao longo da pista. As deformações permanentes do rolamento podem levar à
vibração e aumento do atrito. Também é possível que ocorra um aumento da folga interna, ou
os ajustes determinados podem se modificar.

Desse modo, é importante para a vida útil do rolamento, assegurar que estas situações não se
prolonguem. Garantindo que as deformações permanentes não ocorram, ou ocorram numa
extensão muito pequena.

Folga interna

A folga interna de um rolamento é definida como a distância total que um anel pode ser movido
em relação a outro. Tanto na direção radial como também na direção axial. É importante
distinguir entre folga interna antes da montagem e depois da montagem de um rolamento.
Nesta última situação, o rolamento atinge sua temperatura de trabalho.

A folga interna inicial, antes da montagem, é maior que a folga em trabalho, pois os anéis são
expandidos ou comprimidos por ajustes com interferência. Também porque há diferenças no
posicionamento dos anéis do rolamento, devido às dilatações térmicas dos componentes.

A folga interna radial é muito importante para a vida útil do rolamento. Como regra geral, os
rolamentos de esferas devem ter uma folga em trabalho igual a zero, ou então uma pequena
pré-carga.

Rolamentos de rolos cilíndricos e


autocompensadores de rolo, devem sempre ter
alguma folga residual, mesmo que pequena.
Do mesmo modo para os rolamentos de rolos
cônico, exceto em casos de grande rigidez. Por
exemplo, arranjos de rolamentos para pinhão,
de diferencial, onde são montados com um
certo grau de pré-carga.

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CUIDADOS NA MONTAGEM DE UM ROLAMENTO

Para assegurar um bom desempenho e prevenir


falhas prematuras, é essencial que se realize a
correta montagem de um rolamento. Primeiro,
porque os rolamentos são componentes de alta
precisão e devem ser manuseados com cuidado
durante a montagem. Segundo, devido à
importância de se escolher o método correto e as
ferramentas adequadas para a sua montagem.

PRINCIPAIS CUIDADOS NA MONTAGEM DE UM ROLAMENTO

O método de montagem de um rolamento depende do seu tamanho e tipo. Pode ser mecânico,
hidráulico ou térmico. Em qualquer um deles, é importante que os anéis, gaiolas ou corpos
rolantes não recebam golpes diretos. Isso pode danificá-lo seriamente e comprometer sua vida
útil.

Antes de tudo, para uma correta montagem é preciso separar previamente as ferramentas.
Deixá-las organizadas e limpas. Recomenda-se também que seja em um ambiente seco e isento
de poeira.

Outro ponto importante, é estudar o desenho do equipamento e avaliar em que ordem será
realizada a montagem do rolamento. Isso evitará que se desperdice tempo ou danifique algum
componente durante o trabalho.

Mais importante ainda, é avaliar as tolerâncias e precisões dimensionais de todos os


componentes do conjunto. Assim, seu desempenho só será satisfatório se forem obedecidas
todas as tolerâncias especificadas pelo projeto e fabricante.

Contudo, procure deixar o rolamento na embalagem até o momento da montagem, a fim de


evitar alguma contaminação. Ele normalmente vem protegido de fábrica com um protetor
antioxidante que deve ser removido
apenas da superfície externa e do furo.

Entretanto, caso o rolamento seja


lubrificado com graxa e utilizado em
temperaturas muito altas ou baixa, ele
deve ser lavado cuidadosamente, assim
como se a graxa não for compatível com o
protetivo. Assim, evita-se qualquer efeito
que altere as propriedades de lubrificação
do rolamento.

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MONTAGEM DE UM ROLAMENTO COM FURO CILÍNDRICO

Em rolamentos não separáveis, é indicado primeiro a montagem do anel com ajuste mais
interferente. Cobrindo ligeiramente a superfície do assento com óleo. Se não for muito
interferente, os rolamentos pequenos podem ser montados sobre seus assentos. Dessa forma
são permitidos pequenos golpes de martelo sobre um pedaço de metal mole, bucha de nylon
ou poliuretano.

Contudo, é recomendável o uso de um martelo de poliuretano para a montagem de um


rolamento. Assim, evita-se que ocorra algum dano. Mais importante, os golpes devem ser
uniformemente distribuídos pelo anel para evitar que o rolamento fique desalinhado sobre
seu assento.

Em rolamentos separáveis, o anel interno


pode ser montado independentemente
do externo. Desse modo, simplifica a
montagem quando ambos têm ajuste
interferente. Ao colocar o eixo deve-se ter
o cuidado de alinhá-los corretamente
para evitar que as pistas sejam riscadas
pelos corpos rolantes.

MONTAGEM DE ROLAMENTOS COM FURO CÔNICO

Os anéis internos do rolamento com furo cônico, sempre devem ser montados com ajuste
interferente. O grau de interferência não é determinado pela tolerância escolhida pelo eixo, e
sim pelo deslocamento axial do rolamento sobre o assento cônico do eixo, da bucha de fixação
ou de desmontagem.

Na montagem do rolamento autocompensadores de esferas ou rolamento de rolos, usa-se


como medida do grau de interferência tanto a redução da folga interna radial inicial, como o
deslocamento axial no assento cônico.

Já a montagem de um rolamento
pequeno, pode feita usando uma porca do
eixo, sobre uma bucha de fixação usando
a porca da bucha. Para rolamentos
grandes, as porcas hidráulicas e o método
de injeção de óleo têm se mostrado muito
eficazes. Elas são rosqueadas na ponta do
eixo ou na bucha, de forma que a face do
êmbolo encoste no anel interno.

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TESTE DE GIRO

Após a montagem de um rolamento, lubrifica-se e efetua-se um


teste de funcionamento, para verificar o nível de ruído e
temperatura de trabalho. O teste deve ser feito sob uma
capacidade de carga parcial e a uma velocidade baixa ou
moderada. Em nenhuma circunstância, o rolamento deve iniciar
a operação descarregado e acelerado até altas velocidades ou
rotação. Pois, existe o perigo de que os corpos rolantes
escorreguem nas pistas danificando-as. Da mesma forma, a
gaiola pode ser submetida a tensões inadmissíveis.

O nível do ruído pode ser verificado usando um bastão de


madeira ou chave de fenda pressionada sobre a caixa. Os rolamentos normalmente produzem
um zumbido suave e uniforme. Entretanto, um som de batidas ou ruído confuso e irregular,
indicam a presença de contaminantes ou danificações causadas durante a montagem.

Um aumento de temperatura do rolamento logo após o início da operação é normal. Caso a


lubrificação seja com graxa, a temperatura não diminuirá até que ela tenha sido uniformemente
distribuída, atingindo assim, a temperatura de equilíbrio.

Altas temperaturas anormais ou picos de temperaturas constantes, indicam que existe excesso
de lubrificante. Também pode ser que esteja com excesso de cargas axiais ou cargas radiais,
que algum componente não foi corretamente fabricado ou atrito nas placas de vedação.
Portanto, durante o teste de funcionamento ou imediatamente após a montagem de um
rolamento, deve-se observar as placas de vedação. Também recomenda-se verificar os
equipamentos de lubrificação e o nível do óleo.

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LUBRIFICAÇÃO DE ROLAMENTOS É IMPORTANTE?

O método de lubrificação de rolamentos é sem dúvida uma das atividades mais importantes na
manutenção. Se realizada de maneira correta permitirá que trabalhem de forma confiável e com
maior vida útil.

A correta lubrificação evita o contato metálico direto entre os corpos rolantes, pistas e gaiola.
Sendo assim, previne o degaste e protege as superfícies contra a corrosão. Portanto, é de extrema
importância escolher o tipo de lubrificante correto e o método mais adequado para cada aplicação.

Os fabricantes fornecem informações sobre o melhor tipo de


lubrificação de rolamentos em função do seu tipo e uso. De
maneira geral, a lubrificação pode ser feita com graxa ou
óleo. Os rolamentos com placas de vedação em ambos os
lados, são montados utilizando graxa, por exemplo. Isso
porque possuem uma faixa de temperatura de operação
elevada. Além disso, a graxa geralmente ultrapassa a vida útil
do rolamento e, neste caso, não exige que seja relubrificado.

LUBRIFICAÇÃO DE ROLAMENTOS: QUAIS OS TIPOS?

Existem no mercado, uma vasta gama de tipos de lubrificantes. Encontra-se óleos e graxas, bem
como lubrificantes sólidos para uso em condições extremas de temperatura.

A escolha da lubrificação de rolamentos depende basicamente das condições de operação,


portanto, velocidade de rotação e tipo de ambiente. A quantidade de lubrificante também é um
fator importante, pois pode variar dependendo da função que a lubrificação deve exercer. Por
exemplo, se a lubrificação tem funções adicionais como vedação ou remoção de calor, é
necessária uma quantidade maior.

Em função da variedade de lubrificantes existentes, principalmente graxas, e das diferenças nas


propriedades lubrificantes, um fabricante de rolamento não pode se responsabilizar pelo
desempenho ou tipo de lubrificante. Cabe ao usuário especificar detalhadamente as condições
de trabalho e obter do fornecedor o tipo indicado para sua aplicação.

Dependendo do tipo de arranjo, o lubrificante perde gradualmente as suas propriedades durante


a operação, devido ao trabalho mecânico, envelhecimento ou contaminação. Desse modo, além
das condições de trabalho, o plano de manutenção preventiva é extremante importante.

LUBRIFICAÇÃO DE ROLAMENTOS COM GRAXA

Na maioria das aplicações, sob condições normais de uso, o rolamento pode ser lubrificado com
graxa. A graxa possui algumas vantagens sobre o óleo, pois ela é retida mais facilmente,
principalmente em eixos inclinados ou verticais. Contribui também, na vedação contra
contaminantes, umidade e água.

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Contudo, há que se tomar cuidado com a quantidade de graxa
aplicada. Seu excesso causará um rápido aumento da
temperatura de trabalho, principalmente aplicações de altas
velocidades de rotação.

De modo geral, somente o rolamento deve ser completamente


preenchido com graxa. O alojamento ou caixa deve ser
parcialmente preenchido (30 a 50%). Só se deve preenche-lo
completamente se ele trabalhar em baixa velocidade e necessitar de proteção contra corrosão.

As graxas para lubrificação de rolamentos são óleos minerais sintéticos adicionados a um


agente espessante. A consistência depende basicamente da quantidade e tipo de agente
utilizado.

Quando selecionar a graxa, deve-se considerar a viscosidade do óleo base, a consistência, a


faixa de temperatura, propriedades inibidoras de corrosão e resistência da película protetora.

MISCIBILIDADE EM LUBRIFICAÇÃO COM GRAXA

Ao trocar o tipo de graxa na lubrificação de rolamentos, é importante considerar a miscibilidade


das graxas. Qualquer que seja a razão da troca de uma graxa por outra.

Misturar graxas incompatíveis pode variar drasticamente a consistência. Além disso, a


máxima temperatura de operação da mistura pode ser tão baixa que pode provocar uma
falha no rolamento.

A mistura da graxa é possível quando ambas possuem o mesmo agente espessante e óleos-
base similares. Por exemplo: uma graxa com sabão à base de sódio só pode ser misturada com
outra graxa com sabão à base de sódio. Mais importante, em arranjos de rolamentos onde uma
baixa consistência leve a um vazamento da graxa, deve-se trocar totalmente a graxa em vez de
apenas completá-la.

LUBRIFICAÇÃO DE ROLAMENTOS COM ÓLEO

Utiliza-se óleo para a lubrificação de rolamentos somente quando altas velocidades ou


temperaturas elevadas não permitam o uso da graxa, quando o calor gerado por atrito ou de
origem externa deva ser removido do rolamento, e também quando componentes adjacentes
são lubrificados com óleo.

O método mais simples de lubrificação com óleo é o banho


de óleo. Desse modo, o óleo é captado pelos componentes
rotativos do rolamento e distribuído dentro do mesmo. O
nível do óleo deve ficar um pouco abaixo do centro do corpo
rolante que ocupar a posição mais baixa quando o rolamento
estiver parado.

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Operação em alta velocidade provoca um aumento na temperatura de trabalho, acelerando o
envelhecimento do óleo. Assim, torna-se necessário a lubrificação por circulação de óleo.
Normalmente feita com o auxílio de uma bomba.

Após passar pelo rolamento, o óleo deve ser filtrado e, se necessário, resfriado antes de
retornar ao ponto de lubrificação. O resfriamento do óleo permitirá que a temperatura de
trabalho seja mantida baixa.

Para velocidades muito altas, é necessário que uma quantidade de óleo entre no rolamento,
mas não excessiva. Assim, permitirá uma boa lubrificação, sem que a temperatura de trabalho
aumente mais do que o necessário.

OUTROS MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO COM ÓLEO

Existem outros métodos de lubrificação podem ser indicados,


são eles:

- Lubrificação de rolamentos por jato de óleo: na qual se injeta


óleo a alta pressão em um dos lados do rolamento. A
velocidade do jato de óleo deve ser alta o suficiente para que
parte do óleo penetre na turbulência que rodeia o rolamento.
Indica-se no mínimo 15 m/s.

- Lubrificação de rolamentos por atomização: em que são transportadas quantidades muito


pequenas e bem definidas de óleo. Essas pequenas quantidades permitem o rolamento operar
a temperaturas mais baixas ou a velocidades mais altas do que qualquer outro método.

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INSPEÇÃO DE ROLAMENTOS: SAIBA O QUE FAZER

O QUE DEVO SABER ANTES DA INSPEÇÃO DE ROLAMENTOS?

A condição do rolamento é muito importante e vital para garantir alto desempenho de qualquer
equipamento. Portanto, deve-se monitorar as condições de trabalho e operação dos
componentes mais importantes. Sistemas que envolvem velocidade e transmissão de força
requerem atenção e monitoramento, principalmente quando se tem uma linha de produção
contínua ou processos precisos e automatizados.

Sendo assim, componentes como rolamentos industriais, correias e mancais, devem ser
monitorados frequentemente. Um bom plano de manutenção preditiva e profissionais
especializados podem garantir o desempenho esperado do seu equipamento. Entretanto, vale
ressaltar a importância de se adquirir componentes originais. Comprar um rolamento SKF ou
correias Continental de um distribuidor autorizado, por exemplo, lhe trará mais segurança.

REALIZAR A INSPEÇÃO DE ROLAMENTOS É IMPORTANTE PARA GARANTIR ALTO


DESEMPENHO DE UM EQUIPAMENTO?

Entre os rolamentos que falham


prematuramente, muitos apresentam problemas
porque são submetidos a cargas de serviço
inesperadas. Por exemplo, desbalanceamento ou
desalinhamento. Uma falha no rolamento
danifica os componentes associados, como:
correias, mancais, acoplamentos etc. Pode levar a
máquina a falhar ou até mesmo quebrar um
componente. Sendo assim, saber como atuar na
manutenção de um rolamento ou componente se
torna fundamental.

A abordagem do tipo de manutenção de


rolamentos, correias ou mancais, segue uma
entre três metodologias: reativa, preventiva ou
preditiva. Cada uma delas tem vantagens e desvantagens, mas, em geral, recomenda-se uma
abordagem proativa, combinando o melhor das metodologias. É neste contexto que se encaixa
a inspeção de rolamentos.

Nota: O monitoramento de condições é uma expressão coletiva que inclui o monitoramento de


qualquer máquina através de instrumentos. O monitoramento multiparâmetro de condições é a
técnica mais praticada e o monitoramento da vibração é o método mais utilizado como
inspeção de rolamentos.

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A VANTAGEM DE USAR A ABORDAGEM MULTIPARÂMETRO

Essa abordagem permite que o sistema de monitoramento não considere apenas os


rolamentos. Vai além deles e considera a máquina como um todo. Dessa forma, proporciona a
oportunidade de proteger os rolamentos corrigindo falhas subjacentes. Outros componentes
como correias de transmissão, polias ou mancais, também podem ser monitorados.

A inspeção dos rolamentos e dos componentes associados podem ser realizados durante a
operação ou em uma parada. As atividades de inspeção podem ser feitas pela combinação de
instrumentos avançados e com alta tecnologia.

METODOLOGIAS DE MANUTENÇÃO TÊM INFLUÊNCIA NA INSPEÇÃO DE ROLAMENTOS?

A experiência mostra que as estratégias de manutenção variam consideravelmente de uma


fábrica para outra. Entretanto, as metodologias empregadas podem ser classificadas de
maneira geral em um certo número de tópicos comuns.

Manutenção Reativa

A manutenção reativa, por exemplo, reflete a ausência de uma estratégia organizada de


manutenção. Mesmo assim, em algumas situações, pode ser a única abordagem de
manutenção possível. A natureza das atividades reativas não permite que sejam previamente
programadas. Nela não seria possível a realização de uma inspeção de rolamentos, por
exemplo.

Manutenção Preventiva

A manutenção preventiva é um processo rotineiro ou programado que se baseia em prevenir a


ocorrência de defeitos inesperados. Utiliza procedimentos adequados de manutenção e boas
práticas de manutenção. Assim, é importante ter a compreensão dos padrões de danos sofridos
pelos componentes e de uma estratégia de manutenção. Desse modo, é possível atuar
especificamente nesses padrões e ter resultados positivos no desempenho do rolamento, por
exemplo. Contudo, ainda não estamos atuando efetivamente com a inspeção dos rolamentos,
correias, mancais ou outros componentes.

Manutenção Preditiva

A manutenção preditiva (PdM) pode ser definida como um


processo de manutenção que se baseia na inspeção,
monitoramento e predição das máquinas. O monitoramento
das condições da máquina compreende diversos
instrumentos e técnicas como o monitoramento da vibração
dos rolamentos. É nesse contexto que a inspeção de
rolamentos e componentes subjacentes se encaixa.

Contudo, nenhuma das metodologias de manutenção


proporciona, individualmente, uma solução de manutenção

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definitiva. A solução ideal é uma combinação dessas metodologias. A manutenção de
confiabilidade proativa é um processo estruturado e dinâmico para utilizar a combinação
apropriada das metodologias de manutenção reativa, preventiva e preditiva.

Assim, para conseguir a máxima eficiência em seu rolamento industrial, recomendamos


adotar uma metodologia que promova a comunicação de informações entre os componentes
por toda a fábrica. Mais importante, que seja direcionada pelo envolvimento e
comprometimento do operador.

INSPEÇÃO DE ROLAMENTOS DURANTE A OPERAÇÃO

Os rolamentos são componentes vitais de qualquer máquina com parte rotativas e devem ser
monitorados de perto. A realização da inspeção de rolamentos permite identificar as falhas
prematuras de rolamentos. Desse modo, permitem a substituição durante manutenção
regularmente programada. Evitando assim, paradas de máquina não programadas e de alto
custo, causados por falha do rolamento.

OBSERVAÇÃO: rolamentos industriais de máquinas críticas ou que operam em ambientes


agressivos devem ser monitorados e inspecionados com mais frequência!

Há diversos instrumentos e métodos para monitorar e inspecionar


os rolamentos durante a operação. Os parâmetros mais
importantes para medir as condições e obter o desempenho ideal
do rolamento incluem ruído, temperatura e vibração.

Rolamentos que estão gastos ou danificados, normalmente


apresentam sintomas identificáveis. Muitas causas possíveis
podem ser responsáveis e precisam ser investigadas. Entretanto,
por motivos práticos, nem todas as máquinas ou funções de
máquina podem ser monitoradas por sistemas avançados.

O QUE FAZER PARA ATUAR NA INSPEÇÃO DE ROLAMENTOS DE MANEIRA EFICIENTE?

Os sinais de problema podem ser observados olhando ou ouvindo a máquina. Realizando a


01
inspeção de rolamentos de forma manual, com um profissional da área. Entretanto, o uso dos
sentidos humanos para detectar problemas em rolamentos, são limitados. Para que o defeito
seja identificado ou tenha ocorrido de forma que seja detectável, o dano pode já ser grande.

A vantagem do uso de tecnologias objetivas, como a análise de vibração, é que as falhas são
detectadas no estágio inicial de desenvolvimento, antes de se tornarem problemáticas. Para
obter medições precisas e resultados confiáveis, a SKF recomenda utilizar instrumentos
profissionais de monitoramento de condições.

AVISO: não confunda detecção com análise. Substituir um rolamento danificado, após detectar
altos níveis de vibração resolve o problema apenas temporariamente! A causa raiz da vibração
deve ser identificada, analisada e tratada.

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MONITORAMENTO DE ROLAMENTO
DURANTE A OPERAÇÃO

Rolamentos que estão gastos ou danificados, normalmente apresentam sintomas identificáveis.


A inspeção de rolamento durante a operação é uma recomendação importante para garantir
sua vida útil. Além disso, previne uma parada de máquina indesejável e, consequentemente,
atrasos na produção.

MONITORAMENTO DE RUÍDOS EM UM ROLAMENTO

Uma maneira comum de identificar uma irregularidade


no desempenho do rolamento é ouvindo. Rolamentos
em boas condições produzem um ruído contínuo, como
traqueia de gato. Sendo assim, sons irregulares
geralmente indicam que os rolamentos estão em más
condições ou que algo está errado.

A ampla variedade de sons produzidos pelas máquinas


inclui também componentes ultrassônicos de ondas
curtas. São, por sua natureza, extremamente direcionais. Instrumentos, tais como sondas
ultrassônicas, isolam esses ultrassons dos ruídos do ambiente da fábrica e das máquinas e
identificam a fonte.

Outro instrumento popular para identificar peças de máquinas com problemas ou rolamentos
danificados é o estetoscópio eletrônico, que detecta, rastreia e diagnostica todos os tipos de
ruídos em máquinas.

MONITORAMENTO DA TEMPERATURA

É importante monitorar a temperatura operacional em


todos os locais onde houver um rolamento. Se as
condições operacionais não se alteraram, o aumento da
temperatura é frequentemente uma indicação de dano
iminente no rolamento. No entanto, tenha em vista que
há um aumento natural de temperatura durante um ou
dois dias após a lubrificação do rolamento e a cada
relubrificação.

Os termômetros de contato e termômetros sem contato podem ser usados para medir
temperatura. Os termômetros sem contato são especialmente úteis em áreas de difícil acesso
ou perigosas. Além disso, os dispositivos termográficos e câmeras termográficas utilizam o
infravermelho para identificar anormalidades térmicas ou “pontos quentes”, que o olho humano
não pode ver. A inspeção térmica por infravermelho pode revelar problemas potenciais e
identificar as áreas problemáticas sem interromper a produção.

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OBSERVAÇÃO: em aplicações onde o anel interno gira, a caixa de mancal é tipicamente 5 °C
mais fria que o anel externo do rolamento e 10 °C mais fria que o anel interno do rolamento.

MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES DE LUBRIFICAÇÃO

Os rolamentos atingem o desempenho máximo somente se os níveis de lubrificação forem


adequados. Portanto, as condições de lubrificação de um rolamento devem ser acompanhadas
de perto. Desse modo a condição do lubrificante deve ser avaliada periodicamente.

A melhor maneira de fazer isso é coletar algumas poucas amostras (normalmente de áreas
diferentes) e analisá-las. O Kit de teste de graxa SKF é uma ferramenta útil para verificar no
campo as propriedades da graxa. Em geral, a análise do
lubrificante é feita por duas razões principais: para
avaliar as condições do lubrificante e para avaliar as
condições da máquina.

Monitorar as condições do óleo, por exemplo, oferece a


oportunidade de estender o intervalo de troca com a
economia do consumo de óleo e redução das paradas
de máquina.

RECOMENDAÇÕES DE QUEM É UM DISTRIBUIDOR AUTORIZADO SKF

A Abecom, distribuidora certificada e parceira SKF, recomenda as seguintes atividades


relacionadas à inspeção da lubrificação:

#1 – Verifique se há vazamento de lubrificante nas áreas próximas do rolamento.

#2 – Examine todos os vazamentos de lubrificante.

Normalmente, os vazamentos são causados por vedações desgastadas, defeitos de vedação,


superfícies de apoio de vedações danificadas, contaminação de líquidos como água na graxa
e bujões soltos. Também podem ser causados por peças mal encaixadas, por exemplo, entre
um mancal e uma tampa de fechamento ou por óleo livre liberado pela graxa que foi
desalojada por vibração.

OBSERVAÇÃO: as vedações de borracha são projetadas para permitir o vazamento de uma


pequena quantidade de lubrificante para lubrificar a superfície de apoio da vedação.

#3 – Mantenha os colares de proteção e vedações de labirinto, cheios de graxa para obter


proteção máxima.

#4 – Verifique se os sistemas automáticos de lubrificação estão funcionando corretamente e


fornecendo a quantidade correta de lubrificante aos rolamentos.

#5 – Verifique o nível do lubrificante em reservatórios de coleta e reservatórios e reabasteça


quando necessário.

#6 – Relubrifique os rolamentos com graxa, onde e quando aplicável.

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MONITORAMENTO DA VIBRAÇÃO DE ROLAMENTOS

A necessidade de monitoramento da vibração advém de três fatos fundamentais:

• Todas as máquinas vibram.

• O começo de um problema mecânico é geralmente acompanhado por um aumento dos níveis


de vibração.

• A natureza da falha pode ser determinada a partir das características da vibração.

Cada problema mecânico gera uma frequência de vibração exclusiva. Portanto, essa frequência
deve ser analisada para ajudar a identificar a causa raiz. Para captar a frequência da vibração,
um transdutor (um sensor piezoelétrico) é estrategicamente colocado na máquina. Há grande
variedade de frequências que podem ser geradas por diferentes falhas da máquina:

- baixas frequências, 0 a 2 kHz

- altas frequências, 2 a 50 kHz

- frequências muito altas, > 50 kHz

Vibrações de baixa frequência são causadas, por exemplo, por ressonância estrutural,
desalinhamento ou frouxidão mecânica. Frequências altas e muito altas incluem aquelas geradas
por danos (defeitos) em rolamentos. Assim, medindo a amplitude em termos da aceleração, é
possível obter uma indicação muito precoce do aparecimento de problemas em rolamentos.

MEDIÇÃO DA VIBRAÇÃO

Onde medir

As medições de vibração, utilizando, por exemplo, o SKF Machine Condition Advisor, devem
ser obtidas em três direções diferentes em cada posição de rolamento de uma máquina.
Medições horizontais normalmente mostram mais vibração do que as medições verticais
porque uma máquina é normalmente mais flexível no plano horizontal. O
desbalanceamento, por exemplo, produz uma vibração radial que é parcialmente vertical e
parcialmente horizontal.

Vibração horizontal excessiva é muitas vezes um bom indicador de desbalanceamento.


Normalmente, medições axiais mostram pouca vibração, mas quando existem, geralmente
indicam desalinhamento e/ou um eixo torto.

Quando medir

O melhor momento para medir a vibração é quando a


máquina está operando em condições normais, ou seja,
quando os rolamentos tiverem atingido a temperatura
normal de operação e a rotação da máquina estiver
dentro da especificação. Em máquinas de rotação
variável, as medições devem sempre ser feitas no
mesmo ponto no ciclo do processo.

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OBSERVAÇÃO: para fins de comparação, a localização e o tipo de medição, bem como as
condições operacionais, devem ser idênticos cada vez que uma medida for feita.

Análise da frequência de defeitos de rolamentos

Cada rolamento gera um sinal de baixa frequência. A frequência do sinal depende do número e
tamanho dos elementos rolantes, do ângulo de contato do rolamento e o diâmetro do passo do
elemento rolante. Sempre que os elementos rolantes passarem por um defeito do rolamento,
um sinal de alta frequência é gerado, o que provoca um pico na amplitude do sinal.

A taxa desses picos é uma função da rotação, bem como


da posição do defeito no rolamento e da geometria
interna do rolamento. Para monitorar as condições de um
rolamento, é usada uma técnica chamada envelope ou
envolvente de aceleração. Envelope isola o sinal de alta
frequência gerado pelo defeito, de outras frequências que
ocorrem naturalmente decorrentes da rotação ou
estruturais na máquina.

Cálculo das frequências dos defeitos no rolamento

Cada componente do rolamento tem uma frequência de defeito única, que permite que um
especialista identifique o dano. As seguintes frequências de defeitos podem ser calculadas:

- BPFO, frequência de passagem da esfera/rolo pela(s) pista(s) do anel externo [Hz]

- BPFI, frequência de passagem da esfera/rolo pela(s) pista(s) do anel interno [Hz]

- BSF, frequência de giro da esfera/rolo [Hz]

- FTF, frequência da gaiola (frequência fundamental do trem) [Hz]

Um programa para cálculo das frequências dos defeitos de rolamentos que, dessa forma,
permite identificar o dano está disponível on-line em www.skf.com/rolamentos.

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ARMAZENAGEM DE ROLAMENTOS, VEDAÇÕES E
LUBRIFICANTES

As condições nas quais são realizadas a armazenagem de rolamentos, vedações e lubrificantes,


podem interferir no desempenho deles, sobretudo de maneira prejudicial. Quando se busca
alto desempenho e relação custo benefício, a manutenção deve estar atenta a tudo que os
envolvem. Desde o fabricante até o distribuidor do rolamento, passando pelo método de
manutenção e acondicionamento.

Cuidar de todos os fatores que os cercam, permitirá um melhor desempenho do rolamento ou


componentes adquiridos. Em alguns casos, olha-se somente para as condições da embalagem
dos componentes. Contudo, é muito importante cuidar para que o rolamento, vedações e
lubrificantes, sejam acondicionados de maneira correta.

Assim, o controle de estoque também pode


desempenhar um papel importante na vida útil destes
componentes. Particularmente quando se trata de
vedações e lubrificantes. Vale destacar que estas
recomendações são baseadas no manual de
manutenção da SKF. A Abecom é um distribuidor
autorizado e certificado para recomendá-las.

ARMAZENAGEM DE ROLAMENTOS, UNIDADES DE ROLAMENTO E CAIXAS DE MANCAL

O tempo de permanência e as condições do ambiente têm grande influência na durabilidade de


componentes como vedações e lubrificantes. Antes de tudo, é recomendável que se adote uma
política de estoque “first in, first out” (primeiro a entrar, primeiro a sair). Principalmente quando
se trabalha com rolamentos e componentes de alta performance.

CONDIÇÕES DE ARMAZENAGEM DE ROLAMENTOS

Para maximizar a vida útil de rolamentos, recomendamos algumas práticas básicas de


preparação na armazenagem de rolamentos:

- Armazene os rolamentos horizontalmente, em área seca, sem vibrações, temperatura fresca e


estável. Não deve haver corrente de ar na área de armazenagem.

- Controle e limite a umidade da área de armazenagem: 75% a 20 °C, 60% a 22 °C ou 50% a 25 °C.

- Mantenha os rolamentos em embalagens originais fechadas até o instante da montagem.


Assim, evita-se contaminação por poeira e umidade, bem como corrosão dos componentes do
rolamento.

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IMPORTANTE: máquinas em condição de espera devem ser giradas ou operadas o mais
frequentemente possível para redistribuir a graxa dentro dos rolamentos e mudar a posição dos
elementos rolantes em relação às pistas.

Unidades de rolamento e caixas de mancal devem ser armazenadas sob condições similares às
dos rolamentos. Portanto, local fresco, sem poeira, moderadamente ventilado, onde a umidade
relativa seja controlada.

PRAZO DE VALIDADE DE ROLAMENTOS ABERTOS

Os rolamentos da SKF são revestidos com um composto inibidor de ferrugem e embalados


adequadamente, antes de sua distribuição autorizada. Para rolamentos abertos, o conservante
fornece proteção contra a corrosão por aproximadamente cinco anos. Para isso, as condições
de armazenagem de rolamentos devem ser as adequadas. Após cinco anos, recomendamos
seguir as diretrizes abaixo:

1 - Remova o rolamento da embalagem sem danificá-la, se possível.

2 - Limpe o rolamento, usando um solvente adequado.

3 - Seque o rolamento cuidadosamente.

4 - Verifique visualmente se o rolamento não apresenta sinais de corrosão ou danos. Contudo,


se o rolamento estiver em uma condição satisfatória, aplique um novo revestimento. Utilize
um composto inibidor de ferrugem adequado e acondicione novamente o rolamento em sua
embalagem original.

OBSERVAÇÃO: a inspeção e o reacondicionamento de rolamentos é um serviço que pode ser


prestado pela Abecom. Entre em contato com nossos especialistas para mais informações.

PRAZO DE VALIDADE DE ARMAZENAGEM DE ROLAMENTOS SELADOS

O intervalo máximo de armazenagem de rolamentos selados da SKF é determinado pelo


lubrificante dentro deles. O lubrificante se deteriora ao longo do tempo, como resultado do
envelhecimento, condensação e separação do óleo e espessante. Portanto, rolamentos selados
não devem ser armazenados por mais de três anos.

OBSERVAÇÃO: para rolamentos pequenos é impraticável remover as vedações, limpá-los,


reengraxá-los e então reinstalar as vedações. Mas o mais importante nesta prática, é que as
vedações podem ser danificadas. Consequentemente, contaminantes poderiam ser
introduzidos nos rolamentos neste processo. Alguns rolamentos maiores possuem vedações
retidas no anel externo por um anel de retenção. Quando necessário, as vedações podem ser
removidas e substituídas.

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ARMAZENAGEM DE VEDAÇÕES DE ELASTÔMEROS

Para maximizar a vida útil de vedações de elastômeros, assim como na armazenagem de


rolamentos, recomendamos que:

- Armazene vedações de elastômeros horizontalmente, em uma área fresca, moderadamente


ventilada, em temperaturas entre 15 e 25 °C.

- Controle e limite a umidade relativa da área de armazenagem ao máximo de 65%.

- Proteja as vedações da luz solar direta ou de luz com alta proporção de radiação UV.

- Mantenha as vedações nas suas embalagens originais até o instante antes da montagem.
Desse modo evita-se degradação do material, quando sujeito ao meio ambiente. Se a
embalagem original não estiver disponível, armazene-as em recipientes herméticos.

- Armazene vedações separadamente de solventes, combustíveis, lubrificantes e outros


produtos químicos que produzem gases e vapores.

- Armazene separadamente as vedações feitas de materiais diferentes.

IMPORTANTE: vedações nunca devem ser penduradas em pinos ou pregos durante a


armazenagem. Se armazenadas dessa maneira, sob tensões ou carga, as vedações estão
sujeitas a deformações permanentes e trincas.

PRAZO DE VALIDADE

Borracha natural e sintética tem suas propriedades físicas alteradas ao longo do tempo.
Portanto, são afetadas pelo ar, calor, luz, umidade, solventes e certos metais, especialmente
cobre e manganês. Como resultado, vedações de borracha podem se tornar inutilizáveis, devido
ao endurecimento ou amolecimento, descascamento, trincas ou outros danos superficiais.

ARMAZENAGEM DE LUBRIFICANTES

Lubrificantes são afetados por temperatura, luz, água, umidade e oxigênio. Exposição acidental
a esses elementos, normalmente não é prejudicial. No entanto, qualquer exposição acelera o
efeito do envelhecimento. Do mesmo modo que na armazenagem de rolamentos, para
maximizar o prazo de validade do lubrificante, recomendamos o seguinte:

- Armazene lubrificantes em uma área seca, sem vibrações onde a


temperatura esteja abaixo de 40 °C. Isso é particularmente
importante para recipientes que foram abertos. Uma vez que a
umidade causa a degradação do lubrificante e acelera a oxidação.

- Armazene lubrificantes abrigados, em prateleiras de armazenagem


adequadas. A armazenagem abrigada também protege qualquer
etiquetagem no recipiente.

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- Armazene tambores de óleo deitados para evitar o acúmulo de contaminantes na parte
superior dos tambores.

- Mantenha as tampas dos recipientes fechadas para evitar a entrada de contaminantes. Rotule
todos os recipientes de forma inteligível. Problemas de identificação podem surgir se os
rótulos estiverem desgastados ou danificados. Também é recomendada a codificação por cores.

- Mantenha os lubrificantes em seus reservatórios originais.

- Não armazene os lubrificantes descartados em latas abertas.

DESCARTE DE LUBRIFICANTES

Descartar inadequadamente um lubrificante pode ser perigoso à comunidade e ao meio


ambiente. Descarte todos os lubrificantes de acordo com as leis nacionais, locais, regulamentos
e boas práticas de segurança ambiental.

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ROLAMENTO INDUSTRIAL

Rolamento industrial é um rolamento especialmente desenvolvido com um grupo de atributos


que os possibilitam serem aplicados em situações específicas. Teve seu uso difundido com a
Revolução industrial, porém seu conceito existe a mais de 2000 anos.

O QUE É UM ROLAMENTO INDUSTRIAL?

Rolamentos Industriais são peças fundamentais


para o funcionamento de qualquer indústria. São
responsáveis pela movimentação de esteiras
planas e inclinadas, sistemas lineares e estruturas
de elevação. Assim como, quaisquer tipos de
maquinário que dependam da movimentação de
estruturas e engrenagens.

Estes equipamentos tornaram-se populares em


bicicletas, ventiladores, veículos automotores e
maquinários. E, atualmente, a demanda por estes
equipamentos é muito grande. Com as técnicas de
planejamento de manutenção e gestão de ativos,
a logística e estoque destes produtos são ações
estratégicas que interferem diretamente nos
custos e na produção de fornecedores e clientes.

Para conhecer mais sobre os rolamentos, poderá encontrar informações no nosso artigo sobre
Tipos de Rolamentos e suas principais características e fabricantes, como também poderá ler
sobre a História dos Rolamentos ou sobre os perigos do uso de Rolamentos Falsificados, que
têm se tornado muito comum em todo o Brasil.

COMO COMPRAR O ROLAMENTO INDUSTRIAL CORRETO?

Encontrar o Rolamento Industrial ideal para o seu projeto é de suma importância para garantir a
qualidade do serviço e a durabilidade do equipamento e suas peças.

A competitividade na indústria, diante do cenário econômico que vivemos hoje, está muito
ligada à forma que se dedica os esforços e tempo durante a produção de cada produto ou
prestação de serviços. Assim, o ideal é que o foco seja a qualidade, a produtividade e a
satisfação do cliente.

Para isso os equipamentos dedicados a atender as necessidades dos clientes, devem possuir
componentes de alta confiabilidade, resistência e durabilidade. Desse modo, evita que a
manutenção ou paradas não programadas comprometam a produção. Estas exigências são
extremamente pertinentes a rolamentos industriais, uma vez que em boa parte das situações,
seu desempenho está ligado diretamente ao consumo de energia.

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O Rolamento Industrial ideal deve ser um componente construído com extrema preocupação
quanto à qualidade da matéria-prima. Obedecendo às exigências de tolerância inerentes ao uso
que serão destinados, garantindo ao cliente, que seu equipamento não irá falhar por conta de
rolamento de má qualidade.

Contudo, pode ser muito difícil para o consumidor identificar as diferenças entre um rolamento
industrial genuíno e um falsificado. Dessa forma, a recomendação geral é que os profissionais,
responsáveis pela aquisição de um rolamento para uso industrial, procurem fornecedores
registrados em órgãos especiais de fiscalização.

Comprar rolamentos genuínos é de extrema importância para indústrias de todos os segmentos


de mercado, pois essas pequenas peças podem representar uma grande fonte de prejuízo e
risco de segurança, caso não estejam dentro das especificações mínimas de aceitação por parte
dos órgãos regulamentadores e normas internacionais.

Entre as principais consequências da aquisição de rolamentos de baixa qualidade estão:

- Prejuízos com máquinas inativas;

- Excesso de paradas para manutenção; e

- Risco de acidentes graves que podem resultar em perdas de equipamento, financeiras e de


vidas humanas.

CONHEÇA NOSSO CATÁLOGO DE ROLAMENTO INDUSTRIAL

A Abecom é um dos maiores distribuidores de rolamentos


industriais, oferecendo produtos com alta tecnologia, alta
qualidade e desempenho, trabalhando com os melhores
fabricantes mundiais. Dentre estes fabricantes, a Abecom
oferece rolamentos SKF, líder global de tecnologia no setor,
desde 1907.

Por quê SKF? Além de ter seu sucesso baseado no


aprofundamento constante no desenvolvimento de novas
tecnologias, de seus colaboradores, são fabricados
com o menor impacto ambiental de ativos durante seu
ciclo de vida.

A SKF trabalha com rolamentos industriais rígidos de esferas, rolamentos industriais Y,


rolamentos de esferas de contato angular, rolamentos autocompensadores, rolamentos axiais
de esferas, mancais e unidades de rolamentos. A Abecom distribui todos os tipos de rolamentos
industriais, além disso, conta com uma equipe altamente qualificada para atender e encontrar a
melhor solução e necessidades de cada cliente de forma prática e objetiva.

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CONHEÇA A ABECOM

DESDE 1963 CUIDANDO BEM DA INDÚSTRIA

Uma história que começa no ano de 1963 em uma pequena loja no bairro do Brás, em São
Paulo. Após anos de trabalho, a empresa se consolidou como uma das maiores do setor. Hoje
contamos com uma equipe de mais de 200 colaboradores, que absorveu a mesma cultura de
dedicação e compromisso.

DISTRIBUIDOR MAIS PREMIADO DO SETOR

Nossa qualidade, atendimento, serviços e inovação são constantemente


reconhecidos por clientes e parceiros.

Fomos eleitos, pelo 10º ano consecutivo, líderes absolutos no Prêmio


SKF Awards.

PORTFÓLIO DE PRODUTOS ABECOM


A Abecom é distribuidora autorizada das principais marcas do mercado. Todos os nossos
produtos possuem alta qualidade, garantia de rastreabilidade e procedência comprovada.

ROLAMENTOS ACESSÓRIOS
Rolamentos Industriais de Mancais, Arruelas, Buchas, Porcas,
Pequeno, Médio e Grande Porte. Porcas Hidráulicas.

LUBRIFICANTES TRANSPORTE DE MATERIAIS


Lubrificantes Industriais de
Correias Transportadoras,
Alta Performance.
Elevadores de Canecas, Roletes,
Transportadores Helicoidais,
VEDAÇÕES
Transportadores de Corrente.
Retentores, Vedações Especiais.

PRODUTOS DE BORRACHA
TRANSMISSÃO DE POTÊNCIA
Correias, Polias, Acoplamentos, Mangueiras, Mangotes, Lençóis
Tambores para Correias, de Borracha.
Correntes, Rodas Dentadas.
MECATRÔNICA
FERRAMENTAS
Guias Lineares, Rolamentos de
Aquecedores, Extratores, Precisão, Atuadores, Fusos.
Alinhadores, Tensionadores,
Ferramentas de Monitoramento.

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Para evitar problemas com nossas peças, disponibilizamos a nossos clientes o aplicativo
Authenticate, da SKF, que permite reconhecer rolamentos falsificados e checar a
autenticidade dos produtos SKF. A Abecom também oferece vários canais de atendimento.
Estamos sempre focados em atender e suprir as necessidades dos clientes.

MODELO DE NEGÓCIOS

Fornecemos produtos e serviços de alta qualidade com redução global de custos e aumento
de produtividade, através de inovação e engenharia de aplicação.

Todas as possíveis causas de baixa produtividade são analisadas por nossa equipe, tais
como: falta de lubrificação, desvio na aplicação de um produto, falta de alinhamento das
máquinas, treinamento da equipe, entre outros.

Os benefícios oferecidos em termos de engenharia são expressivos, refletindo em


aumento de produtividade e redução de inventário.

O conceito CMP-SKF adotado pela Abecom há mais de 12 anos permite o monitoramento,


avaliação e diagnóstico dos ativos do cliente, com objetivo de minimizar os riscos de
eventuais paradas não planejadas de máquinas, reduzindo custos e estoque. Para garantir
isso, contamos com nossa Sala de Inteligência REP (Rotation Equipment Performance).

Este modelo de fornecimento de produtos e serviços integrados é o nosso


principal diferencial.

ABECOM SERVICE - SERVIÇOS E BENEFÍCIOS

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A Abecom traz uma combinação única de know-how, serviços e ferramentas para benefício de sua
organização. Nossa equipe multiespecialista, treinada pelos fabricantes, atua para prolongar a vida
útil dos ativos de sua fábrica, diminuindo a ociosidade e aumentando a produtividade.

SERVIÇOS

• Análise de vibração; • Alinhamento de Cardan;

• Termografia; • Ultrassom;

• Alinhamento a laser de eixos e polias; • Análise de falhas em rolamentos


e engenharia de aplicação;
• Plano e gerenciamento de lubrificação;
• Endoscopia industrial;
• Análise de óleo;
• Aumento de eficiência em sistema
• Balanceamento dinâmico de campo;
de transmissão de potência;
• Análise e mapeamento de transmissões;
• Reparo e revestimento de tambores
• Soluções para monitoramento de em correias transportadoras;
condição de máquina;
• Integridade e análise estrutural;
• Supervisão de montagem de rolamentos
• Soluções para tamponamentos;
de grande porte;
• Soluções em resinas;
• Emendas e inspeção em correias
transportadoras; • Calibração de equipamentos e reparos.

• Treinamentos;

BENEFÍCIOS

• Maior integração entre compras • Aumento de produtividade;


e manutenção;
• Condições comerciais diferenciadas para
• Objetivo de ampliar a visão do custo contratos (produtos/serviços);
total envolvido;
• Maior capacidade de planejamento de
• Aumento de confiabilidade da planta; custos e paradas.

GESTÃO DE ATIVOS

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O CGA (Centro de Gestão de Ativos) é um programa que permite uma forte conectividade entre
os clientes e a nossa equipe de especialistas.

Através dele podemos disponibilizar o acesso remoto, por meio de conexão segura, aos
softwares de gerenciamento de dados de preditiva, otimizando a reposição de itens críticos e
evitando falhas na cadeia de fornecimento.

Avaliação para identificar Soluções que permitem


oportunidades de Trabalho em conjunto, que seus ativos
aprimoramento desenvolver estratégias produzam mais,
das instalações e e programas para sem aumentar o gasto
desenvolvimento aumentar seus lucros. de capital em novos
de soluções. equipamentos.

LOGÍSTICA E ATENDIMENTO TÉCNICO PARA TODO TERRITÓRIO NACIONAL

Atendemos em todo território nacional. Na nossa matriz, localizada no Estado de São Paulo ou
em nossa filial em Minas Gerais. Contamos também com escritórios em Campinas/SP, Paraná e
Alumínio/SP. Você também pode nos fazer uma visita em nosso centro de distribuição de
produtos de borracha e serviços, localizado na ponte da Vila Guilherme, São Paulo.

Nossas equipes são altamente capacitadas para atender e ouvir as necessidades de cada
cliente. Identificamos o problema e propomos uma solução. Desde a troca de um produto ou
serviço que otimize o processo de produção, treinamentos e ferramentas de monitoramento
on-line, que possam ajudá-lo a realizar a manutenção preditiva e redução de custos.

Matriz-SP: (11) 2797-1322 – [email protected]

CD2/Eugênio de Freitas: (11) 2902-1474 – [email protected]

Escritório Campinas: (19) 3243-6026 – [email protected]

Escritório Curitiba: (41) 3365-4476 – [email protected]

Filial de Belo Horizonte: (31) 3441-7100 – [email protected]

Escritório Alumínio: (11) 4715-1252 – fi[email protected]

Service: (11) 2902-1460 – [email protected]

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