Patologias Básicas
Patologias Básicas
Patologias Básicas
[COMPANY NAME]
[Company address]
PACIENTE GRAVE
Pronto socorro
2
SUMÁRIO
Dengue --------------------------------------------------------------- 2 a 7
3
DENGUE
Ascite, derrame pleural, derrame pericardico
Hepatomegalia
Lipotímia
Diminuição da pressão de pulso
CLÍNICA Sangramento de mucosas (nao é de pele)
o Febre Letargia, torpor
o Mialgia Agitação, irritabilidade
o Dor retroocular
Aumento de hematócrito
Aferir pressão de pulso: PAS – PAD < 20 é sinal precoce de choque 1. dengue
Prova do laço:
Sinais de alarme:
3. dengue grave
Dor abdominal referida ou à palpação
Nauseas e vômitos
4
o Antígeno NS1: até o 4º dia
Conduta:
Dissolver o conteúdo de cada envelope em 1 litro de água filtrada. Tomar 1,4 litros por
Conduta: Internação em enfermaria por 48h
dia, até 2 dias depois de passar a febre. 1 copo americano de soro a cada 2 horas. Exames laboratoriais para C e D:
o Hemograma completo
o Função hepática (TGO, TGP, BT e fraçoes, albumina, coagulograma)
o Função renal (ureia e creatinina)
o Imagem: Rx de tórax se suspeita de derrame pleural, USG abdominal se
suspeita de ascite.
2. outros líquidos a base de água (agua, chá, suco): tomar 2,8L de outros líquidos (fora o
soro). 1 copo americano por hora. o Antígeno NS1 até o 4º dia ou
o Sorologia IgM a partir do 5 a 7º dia.
o Levar para a sala vermelha: MOVE
Tomar 01cp de 6/6h se dor ou febre Manutenção 1: SF0,9% 25ml/kg em 6 horas | manutenção 2: SF0,9% 25ml/kg em
8 horas, sendo 1/3 cristaloides e 2/3 soro glicosado.
3. loratadina 10mg __________________________________________ 01cx
6
7. dipirona 500mg/ml 1 ampola EV + AD 10ml – 6/6h se necessário (dor ou febre) 1. SF 0,9% 1500ml - Correr em 20minutos
8. metoclopramida 5mg/ml 1 ampola EV – 8/8h se necessário (nauseas ou
2. concentrado de hemácia 2 bolsas
vômitos)
3. plasma/crioprecipitado
Melhora: grupo B | Sem melhora: conduzir ao grupo D
4. noradrenalina
Grupo D: dengue grave
Conduta: internação em UTI por no mínimo 48h
Sinais de choque:
Reavaliar HT 2/2h
Prescrição médica
7
8
9
Condições clínicas especiais e/ou risco social ou comorbidades:
Exames complementares:
Sintomáticos com Hgt baixa: 15 a 20g de glicose (considerar até 50g de glicose
50%)
10
*insulina abaixa o nível sérico de potássio. É necessário corrigir potássio antes de
administrar insulina.
Tratamento: HGT<250:
Hidratação Iniciar soro glicosado 5%
Insulinoterapia Dose de IR: 0,02 a 0,05U/kg/h
Reposição de K+ S/N Iniciar dieta oral se boa aceitação
Reposição de HCO3- S/N
11
Iniciar insulina regular subcutânea 4/4h conforme glicemia
PH>7,3
Ânion Gap <=12
Bicarbonato >=15 6. ATB se hemograma infeccioso.
Prescrição médica
1. Dieta zero
3. KCL 19,1% 1 ampola + SF0,9% 1000ml (pode ser dentro do soro acima) – repetir
dosagem em 1h Obs: Se sódio corrigido MUITO aumentado: soro ao meio
3. HGT 1/1h
4. Dieta oral
12
Exames complementares: hemograma, beta hcg, enzimas pancreaticas,
troponina, EAS, eletrólitos, EDA, tc de abdome, etc.
2º passo: Medicamentos:
Náuseas e
o Bromoprida 10mg 01 ampola EV infundir lento- Digesan
Ef adverso: Sd extrapiramidal
o Metoclopramida 10mg 01 ampola EV infundir lento – Plasil
Ef adverso: Sd extrapiramidal
vômitos
Indicação: vômito associado a gastroparesia, quimioterapia, constipação,
suspeita de obstrução intestinal, íleo paralítico
Domperidona: pró cinético bom pra associar
o Dimenidrinato 30mg 01 ampola EV – Dramin
Se atentar para: sintomas associados, aspecto, quantidade de episódios Cinetose, labirintite
Pode associar com: escopolamina e prometazina
Vômitos em jato: NÃO precedidos por náusea (associado a hipertensão o Ondasetrona 4mg ou 8mg 01 ampola EV – Vonau
intracraniana, meningite, etc) Boa opção para ef adverso em quimioterapia (inicia com 8mg e eleva
Etiologia: dose)
13
peritonite: piora com movimentação (paciente quieto em posição
antálgica)
ulcera peptica gástrica: piora com alimentação/ duodenal: melhora com
alimentação
isquemia mesentérica: piora com alimentação
o histórico de cirurgias
o comorbidades
o uso crônico de AINE
Exame físico:
DOR
1. estado geral
ABDOMINAL
3. exame ABD: inspeção estática e dinâmica, ausculta, percussão e palpação.
Caracterizar a dor:
14
o jovem
o febre + dor abdominal periumbilical que migra para fossa ilíaca direita
em até 12h + náuseas e vômitos + anorexia + DB positivo
o idosos, diabéticos, imunossuprimidos: evolução tardia.
o Obs: apendice pode estar em outra posição, apresentando dor em local
diferente (Ex: suprapúbica)
Diverticulite:
o idoso
o dor em flanco/fossa iliaca esquerdo, recorrente
o hemorragia digestiva baixa
o alteração de hábito intestinal
o DB +, toque retal: enterorragia
15
o Clínica: dor em cólica após alimentação gordurosa em HD, que irradia pra Ulcera peptica:
dorso ou região infraescapular direita + náuseas e vômitos
o Adulto, abuso de AINE
o Sinal de Murphy +: parada brusca da inspiração ao palpar HD.
o Peptica: Dor súbita, muito intensa
Colangite: o Exame: posição antálgica, taquicardia, sudorese, fáscies de dor, agitação,
abdôme em tábua, sinal de jobert+
o Febre, dor em HD, icterícia
Tumor:
Pancreatite
o Idoso
o Homem
o dor mais arrastada, choque
o Etilogia: histórica de litíase biliar, etilismo, pós CPRE
o Clinica: dor em faixa em ABD superior + nauseas e vomitos + febre
o Exame físico: dor a palpação, diminuição de RH
Vascular
Idosos: DAC, arritimia, pós op de cirurgia vascular ou cardíaca, cpagulopatia.
o dor abdominal difusa, intensa e súbita que pode ser pós prandial
o vômitos e diarreia
o mudança do habito intestinal: parada de eliminação de fezes ou flatos ou
diarreia paradoxal + distensão + vômitos
o DICA: desproporção sintoma - exame físico (muito sintomático, sem
muita alteração no exame)
o Paciente muito grave, faz toxemia.
Trombose
Embolia
Isquemia
Leve: não pedir tomo
17
Cólica renal
8. Sonda vesical de demora (SVD)
Hemorrágico:
2. ringer lactato 500ml – reavaliar a cada 500ml Dor lombar de forte intensidade, súbita, em cólica
Nauseas e vômitos
Obstrutivo: Inquietação
1. corrigir disturbio hidreletrolitico: sódio, potássio, calcio Sinal sistêmico: febre, taquicardia, taquipneia, TEC>3s
Hematúria ou disuria associada
2. sondagem nasogastrica (SNG) aberta para drenagem Passado de cálculo renal
Perfurativo: Caracteristica da dor: dor aguda, unilateral, migratória (flanco, fossa ilíaca,
Pneumoperitôneo: indicação cirurgica encaminhar escrotal), súbita, em paroxísmos
Como identificar: paciente de UTI com altas doses de DVA e muita distensão Diagnóstico: ideal
abdominal. Hemograma, PCR, função renal e eletrólitos
Conduta: suporte clínico EAS: descartar infecção (se infecção urocultura)
TC de abdome sem contraste ou USG (2ª escolha)
Diagnóstico: precário
Tratamento
AINES: 1ª linha
Opióides: 2ª linha
18
Desobstrução: obstrução urinária total (bilateral ou rim único), infecçao, piora da Se persistência da dor: drenagem da obstrução com duplo J ou nefrostomia
função renal.
Terapia médica expulsiva – TME
Tto ambulatorial para expulsao do calculo: dor bem controlada + calculo <1cm
Conservadora: se calculos <8 - 10mm + bom controle da dor
Prescrição médica: emergência
Prescrição médica ambulatorial:
1. dieta zero
1. aumentar ingesta hídrica
2. soro fisiológico 0,9% 500ml EV agora
2. Diclofenaco sódico 100-150mg/dia por 3 a 10 dias (para reduzir inflamação e
3. Dipirona 500mg/ml 2 ampolas (2g) EV agora dor recorrente)
Fluxograma:
1. analgesia
2. EAS, urocultura
3. TC sem contraste calculo no RIM, jup, terço médio, JUV, bexiga, ureter
19
Icterícia no ps
A. calculo no rim, melhora da dor pós analgesia: ambulatorial
B. calculo em outros locais, mas <0,9mm, sem dor refratária ou sinal sistêmico:
TME + analgesia para casa
2. exame físico
3. LAB: hemograma + reticulócitos, TGO, TGP, gama GT, FA, bilirrubinas totais e
frações, coagulograma, proteínas totais, amilase, lipase.
Cenário 1:
Alcool: ↑TGO
Hepatites
Hepatite medicamentosa: ↑TGP
Litíase biliar
Coledocolitíase
Tumor de via biliar ou vesícula
20
Conduta ideal: suporte + CPRE. Se sem CPRE: suporte + encaminhar com urgência.
Agentes: E. Coli, Klebsiella sp, Enterobacter, enterococos, anaeróbios. 6. Enoxaparina 40mg SC 1x ao dia
Febre ou calafrios
Leucocitose >15000 ou leucopenia <4000
+ os dois abaixo:
21
diarreia aguda
diarreia: a partir de 3 episodios/dia + fezes amolecidas
22
aguda: até 7 dias Cirurgia recente
prolongada: 7 a 14 dias Medicaçoes de uso doméstico
crônica: >14 dias Uso de antibioticoterapia recente (se <4semanas, considerar colite
pseudomembranosa).
inflamatória: menor volume, com muco, sangue ou pus, febre, dor
abdominal. Causa: bactérias enteroinvasivas. Prescrição médica:
Não inflamatória: fezes em grande volume, aquosas, sem sangue, muco 1. Ringer lactato 500ml EV agora (expandir e reavaliar PA, taquicardia,
ou pus. Causa: infecções virais desidratação)
Causas: Após alta médica:
viral: precedida por náuseas e vômitos, epigastralgia. Resolução em 3
Para:
dias. Agente: norovírus.
Bacteriano: observar sinais vitais: febre? Taquicardia? Desidratação? USO ORAL:
Taquipneia? – quadro mais grave.
1. SRO______________________________________ 5 envelopes
Uso de ATB: clindamicina, cefalosporina e amoxicilina/clavulanato
Cólera: diarreia explosiva, mesmo sem ingesta alimentar. Tto: Diluir 1 envelope em 1 litro de agua e ingerir ao longo do dia
ciprofloxacino por 3 dias + hidratação.
2.. Ciprofloxacino 500mg _______________________ 10 comprimidos
Giardíase: diarreia crônica, não inflamatória, dor abdominal + perda de
peso. Tto: metronidazol Tomar 01 comprimido de 12/12h por 5 dias ou
Clostridium difficile: >2 anos + uso recente de ATB. Diag: pesquisa de 200mg EV 12/12h ou Ceftriaxona 2g IV 1x ao dia ou Cefuroxima 250 – 500mg
toxina A e B nas fezes. 12/12h
Maioria é viral: hidratação + sintomaticos 3. Onsansetrona 4mg __________________________ 15 comprimidos
ATB: refratário, quadro arrastado, com muco sangue ou pus nas fezes, febre, Tomar 01 comprimido de 8/8h se náuseas e vômitos.
alteração de sinais vitais, idoso, multiplas comorbidades.
4. Dipirona 500mg ---------------------------------------------- 20 comprimidos
Se multiplos episódios: solicitar eletrólitos e manejar
Tomar 01 comprimido de 6/6h se dor abdominal ou febre
IMOSEC (loperamida) não deve ser usado na diarréia inflamatória. Uso de
probióticos e racecadotril nao tem benefício comprovado na literatura. 5. Orientar sobre sinais de alarme: mal estar, refratário, febre por mais que 1 dia
após ATB.
Anamnese:
Colite por clostridium difficile:
Alergia à medicação
Comorbidade Leve: 3 a 5 evacuações/dia, afebril, dor abdominal leve, sem alteração
LAB.
23
Tto: retirar ATB + hidratação + metronidazol 500mg 8/8h por 10 dias
Moderada: >5evacuações/dia, febre, dor abdominal moderada,
desidratação.
Tto: retirar ATB + hidratação + vancomicina 125mg VO 6/6h por 10 a 14
dias
Grave: leucocitose>15000, creatinina>1,5, temp>38,5, albumina<2,5.
Tto: internar + hidratação + vancomicina VO 500mg 6/6h +/-
metronidazol 500mg EV 8/8h
24
Alcalose metabolica: causa hipocalemia.
Vômitos incoercíveis, diarreia profusa
Uso crônico de diurético de alça ou tiazídicos
Uso crônico de insulina, beta 2 adrenérgicos, descongestionante nasal,
verapamil, cloroquina, sorcal, bicarbonato de sódio.
Comorbidades: DM, ICC, cirrose, sindrome nefrótica,
hiperaldosteronismon primário, sindrome de cushing, sindrome de
bartter gitelman e fanconi.
d. eletrólíticos
Sempre avaliar magnésio: se hipomagnesemia tem que tratar.
LAB: K, Na, HCO3-, CL-, mg2+, glicose, ureia e creatinina.
Tratamento:
K<3,5mEq/l
25
intoxicação digitálica por digoxina
Acidose metabólica (causa e consequência de hipercalemia)
IECA, BRA (losartana, captopril, enalapril), BB, AINES
Tto:
Prescrição médica
Paciente hígido: solução polarizante
Leve: KCL xarope 6% ingerir 15ml de 8/8h Paciente diabetico com glicose >250mg/dl: fazer só insulina
Nebulização com beta 2 10 gotas + 3 a 5ml de soro
Moderada/grave/sintomática: Bicarbonato 8,4% 1 ampola
1. KCL 19,1% 15 ml + SF0,9% 1000ml – infundir 250ml/h em BIC por 4 horas Tto definitivo: Furosemida (se diurese e função renal preservada), Sorcal
(se alimentação e habito intestinal preservado), hemodiálise (se
Se hipomagnesemia associada: repor magnésio hipercalemia grave, doença renal crônica terminal).
26
4. bicarbonato de sódio: se hipercalemia e acidose (PH<7,2) ou PCR (nao
administrar em mesma via de infusão que o calcio).
Hipernatremia
27
Hiponatremia
Tratamento:
28
OBS:
Caso clínico:
Mulher jovem, 46kg, NA: 112mEq/l
3 mEq -----------------x
Prescrição médica:
29
1º passo: PH (acidemia ou alcalemia?) 4º passo: calcular ânion GAP se acidose metabólica
2º passo: identificar distúrbio primário – o HCO3- concorda ou discorda com Acidose metabolica com ânion GAP elevado: cetoacidose diabética, sepse
PH? (aumento de lactato), intoxicação exógena, insuficiencia renal aguda: Aniôn GAP
>12
o Concorda: metabólico
o Discorda: respiratório Acidose metabólica hiperclorêmica: anion GAP até 12
30
Obs: associação de alcalose e hipocalemia
Cefaleia
Cefaleia primária: enxaqueca ou migrânea, cefaleia tensional, cefaleias
trigêmino-autonômicas (ex: em salvas)
Cefaleia secundária: HSA, hemorragia intraparenquimatosa, AVE,
dissecção de artéria cerebral, trombose venosa cerebral, hipertensão ou
hipotensao liquórica, meningite.
31
Red flags: Leve a moderada, bilateral ouj holocraniana, não pulsátil, sem piora com esforço,
raramente cursa com náusea, geralmente não é limitante.
o Primeira ou pior cefaleia da vida
o Iniício após 50 anos de idade Manejo: geralmente melhora com analgesico oral
o Piora progressiva NO PS: Dipirona 500mg/ml 1 ampola ou tramadol 100mg ou AINE (cetoprofeno,
o Cefaleia que muda com o decúbito nimesulida, ibuprofeno).
o Presença de deficit neurologico focal
2. migrânea
o Cefaleia thunderclap: cefaleia de forte intensidade que atinge pico em
poucos segundos e tem inicio após exercício físico Moderada a grave, unilateral, pulsátil, associada a náuseas e vômitos, fotofobia
o Cefaleia + febre + rigidez de nuca ou fonofobia, piora com exercício, limitante. Duração de 4 a 72h (Se >72h, é
o Diplopia ou alteração/turvação visual estado migranoso)
o Não melhora com sintomáticos
Manejo: evitar opióides
o Cefaleia temporal + dilatação arterial temporal + dor a percução dessa
região: arterite de celulas gigantes o Ringer lactato 500 – 1000ml EV
o Dipirona 500mg/ml 2 ampolas (2mg) + 20ml AD EV
Suspeita de cefaleia secundária:
o Cetoprofeno 100mg + 100ml de SF0,9% EV
o TC de crânio o Tramadol 100mg + SF0,9% 100ml EV, infundir lento
o Punção lombar: meningite, HSA o Bromoprida 10mg EV junto com tramadol
o Biópsia e VHS: arterite de células gigantes o Metoclopramida, clorpromazina
o Avaliação oftalmo: cefaleia + alteração visual o Valproato de sódio
o Fundo de olho: papiledema (HIC) o Dexametasona 4 a 10mg IV (evita reicidiva precoce)
3. cefaleia em salvas
Manejo:
SÍNCOPE
DEF: perda transitória da consciência e do tônus postural, com recuperação
rápida e espontanea
33
induzida por medicações (vasodilatador, antiprostático, diurético, síndrome vestibular aguda: vertigem de inicio rápido, associado a nauseas
antidepressivos, BB, BCC. vômitos e desequilíbrio, que pode durar dias a semanas (episódio UNICO e
PROLONGADO)
Anamnese: o que precedeu a síncope, relato de acompanhante. Síncope que
ocorre com paciente sentado ou deitado ou associada a atividade física e o Neurite vestibular: alteração no nervo vestibulococlear
palpitação tem grande risco de ser por arritmia. Podromos de tontura, calor, o AVC de fossa posterior: vertigem + deficit focal, dismetria no índex-nariz
palide, sudorese, nãuseas sugere sincope vasovagal ou apenas vertigem (fazer HINTS)
Exame físico: PA em pé e deitado (se queda>20mmhg é hipotensao), HINTS: exame da motricidade ocular extrínseca
Sempre solicitar: HGT, ECG HI: head impulse ou reflexo vestibulo ocular: alterado: periferico
OESIL: >/= 2 tem risco de DCV aumentado
o ECG anormal
o História de doença cardiovascular
o Idade>65 anos
o Síncope sem pródromos
Resumindo:
VERTIGEM Nistagmo:
34
Teste de desalinhamento vertical do olhar TS: AVC
Periferico:
IVA’S
desencadeada por mudança na posição da cabeça e dura de segundos a minutos.
Nistagmo que aumenta e diminui em manobra e tem fatigabilidade.
35
1. Resfriado comum: rinovírus Febre
Fadiga
Clínica: tosse, espirros, congestão nasal, rinorreia, dor de garganta, conjuntivite,
estado febril, cefaleia, mal estar. (sintomas nasais predominantes até 3 dias, tosse Exame físico:
predominante até o 5 dia). Duração média de 3 a 14 dias. Piora da dor/pressão facial: percussão ao longo dos maxilares, etmoidais ou seios
Tratamento: paracetamol ou dipirona, AINEs. frontais ou no ato de inclinar-se para frente.
Cefaleia 3. Budesonida 32mcg (01 frasco) aplicar 2 jatos em cada narina 12/12h por 10
Dor ou pressão em ouvidos dias
Halitose
Dor dental
3. faringites
Tosse o Virais: rinovírus, coronavírus, adenovírus, influenza, VSR, coxsackie
36
o Bacterianas: streptococos beta hemolíticos do grupo A Infecção do ouvido médio
o Não infecciosas: alergia
o Otalgia uni ou bilateral
Amigdalite: streptococus beta hemolítico do grupo A o Tosse, coriza antes da otalgia
o Falta de apetite, diarreia, vômitos, febre, tontura, redução da audição
o Febre, cefaleia, Inicio súbito de dor de garganta
o Idade entre 5 a 15 anos Otoscopia: Abaulamento da membrana timpânica (só a presença de hiperemia
o petéquias em palato, Exsudato tonsilar não indica infecção, pois a presença de febre ou choro pode causar hiperemia)
o Náuseas, vômitos e dor abdominal
Tratamento: ATB se >3 dias de evolução.
o Adenite cervical anterior
1. amoxicilina | 2. Cefuroxima, ceftriaxona ou azitromicina se alergia a amoxicilina
Oroscopia
3. amoxicilina + clavulanato se uso de recente de amox
Uso oral:
37
PNEUMONIA
Def: aparecimento agudo de sintomas de infecção do trato respiratório inferior,
associado a infiltrado pulmonar novo no exame de imagem.
38
2. CURB 65: cada alteração pontua +1 e já da pra avaliar qSOFA OU
o C consciência alterada (confusão mental) Levofloxacino 750mg 1x/dia ou Moxifloxacina 400mg 1x/dia endovenoso ou oral
o U ureia >43
o R respiração > 25 a 30irpm Prescrição médica: FAST HUG Dieta, hidratação, analgesia, omeprazol,
enoxaparina, HGT
o B pressão arterial PAS <90 ou PAD <60
o 65 idade >65 anos 1. Levofloxacina 750mg 01 ampola 1x ao dia por tempo indeterminado OU
0 – 1: ambulatorial | 2: internação breve ou tto ambulatorial assistido | 3 – 5: 2. Ceftriaxone 1g 2 ampolas EV 1x ao dia +
internação (considerar UTI se 4 ou 5)
3. Azitromicina 500mg EV 1x ao dia
Conduta:
Baixo risco + sem uso de ATB recente + sem comorbidades:
1. amoxicilina + clavulanato 875/125mg VO 12/12h por 10 dias OU
ASMA
Diagnóstico:
Obstrução reversível
DEF: doença inflamatória crônica, com hiperreatividade reversível das vias aéreas. Espirometria inicial (sem medicação por 24h): VEF1/CVF <0,7
Isso provoca broncoconstrição + aumento da produção de muco. Espirometria após beta 2 agonista: melhora da VEF1
Fenótipos: o ↑12% + ↑>200ml VEF1 reversão
1. Alérgica >80% o ↑>12% em crianças reversão
2. Não alérgica* Se espirometria inicial for normal: provocar broncoespasmo
3. Início tardio*
4. Obstrução persistente (parece com DPOC) Teste provocativo com metacolina: queda >20% na VEF1
5. Obesidade
Tratamento de manutenção
*2 e 3 respondem mal ao corticoide inalatório
o Aderência ao tratamento
o Principal precipitante de exacerbação: infecção viral. o Cessar tabagismo + vacina influenza
o Broncoespasmo associado ao exercício no frio: o Atividade física
Realizar aquecimendo adequado o Diminuir umidade e mofo em casa
Usar B2 de curta ou corticoide inalatório ANTES do exercício o Imunoterapia SC ou SL: controverso
o Asma na gravidez: continua tratamento normal.
Com qual passo devo começar:
Se broncoespasmo durante o trabalho de parto, o uso de B2 pode levar a
hipoglicemia neonatal. o Passo 1: sintomas <2x por mês
o Passo 2: sintomas >= 2x por mês, mas não é diário
Clínica: tríade: dispneia, opressão torácica e sibilância.
o Passo 3: sintomas quase diários ou acordou com asma >=1x na semana
40
o Passo 4: sintomas quase que diários e acordou com asma pelo menos 1x Budesonida 200 a 400ug/dia
na semana e função pulmonar reduzida
Passo 4: corticoide inalatório em dose média + B2 de longa uso regular +
o Passo 5: 5 a 7 dias de corticoide oral na asma descontrolada (precisou ir
encaminhar ao especialista
pra emergencia por conta de crise)
Uso inalatório
Prescrição médica
Uso inalatório/nebulização
Uso oral:
Uso endovenoso:
43
DPOC
DEF: doença pulmonar obstrutiva crônica, com sintomas persistentes e limitação ABCD:
ao fluxo aéreo. Ocorre alteração estrutural devido a lesões causadas por
Tratamento de manutenção:
exposição a particulas e gases nocivos. Causada por enfisema pulmonar ou
bronquite crônica. o Cessar tabagismo + Vacina para influenza e pneumococo + Atividade
Clínica: física + Reabilitação pulmonar para B/C/D
44
*Tiotrópio: mais indicado para prevenir nova exacerbação | **Se eosinofilia>300 Dispneia moderada a grave
b2 de longa + corticoide inalatório
Obs 2: indicar IOT: falência ou CI da VNI, pós PCR, rebaixamento de nível de
Reduz mortalidade: Cessar tabagismo, O2 domiciliar: PO2 ≤55 ou SATO2 ≤88% consciência, instabilidade hemodinâmica grave que não responde a cristaloides
em repouso OU PaO2 entre 56 a 59 + HT>55 ou cor pulmonale Cirurgia de ou DVA, arritmias graves
pneumoredução: enfisema apical grave
Exames complementares: hemograma, eletrólitos e função renal, ECG, TC de
Vacina para influenza (evidencia tipo B) tórax, gasometria arterial e glicemia e cultura de escarro (pacientes que necessital
de internação)
DPOC descompensada – EXACERBAÇÃO
Principal causa: infecção pulmonar (vírus, Haemophilus, pmeumococo,
Pseudomonas (se muito grave ou usou ATB recente)).
Suspeita:
1. Piora da dispneia
2. aumento de volume de escarro
3. Secreção + purulenta (muda padrão do escarro)
45
4. Azitromicina 500mg VO 1x ao dia por 7 dias O diagnóstico é clinico!!! Tratamento empírico!!!
5. Osetalmivir** Exames complementares: apenas para gestantes, homens, transplantados
** influenza que necessita de internação por exacerbação de DPOC imunodeprimidos, idosos (tratar mesmo que assintomáticos)
Internação: grave, insuficiência respiratória, falta de suporte em casa, sinais Prescrição médica:
novos como cianose ou edema periférico, falha na resposta ao tratamento.
1. Fosfomicina 3g dose única VO (melhor adesão)
UTI: instabilidade hemodinâmica, rebaixamento, hipoxemia PaO2<40mmhg ou
acidose respiratória importante, necessidade de IOT e ventilação invasiva 2. Nitrofurantoína 100mg VO 6/6h por 5 a 7 dias (escolha em gestantes)
Alta hospitalar: inalação com intervalos de pelo menos 4 horas, capacidade de 3. Sulfametoxazol + trimetropim (SMX-TMP) 800/160mg 1cp ou 400/80 2cp
necesidades básicas sem dispneia significativa, estabilidade por no mínimo 12h, 12/12h por 3 dias (droga de escolha, CI em gestante)
comorbidades prévias controladas, suporte domiciliar adequado. 4. Amoxicilina + clavulanato 500/125mg 12/12h por 3 a 7 dias (2ª linha)
46
Prescrição hospitalar: o Vacinação: tomou as 3 doses? Ok
o Há quanto tempo tomou a ultima dose?
1. Dipirona 500mg/ml 1 ampola + AD 8ml EV 6/6h se dor ou febre
o Até 5 anos: não vacinar – cuidados locais e higiene
2. Metoclopramida 5mg/ml 1 ampola + AD 8ml EV 8/8h se náuseas ou vômitos o 5 a 10 anos: não vacinar
o Mais de 10 anos: vacina dT – 1 dose de reforço
3. Ciprofloxacino 400mg/200ml 1 bolsa EV 12/12h ou
o Não sabe? Vacina dT – 3 doses
3. Ceftriaxona 1g 2 ampolas 1x ao dia ou
Alto risco: complexa, profundas ou superficiais contaminadas, fratura exposta,
3. Amicacina 15mg/kg EV 1x/dia ou PAF, queimaduras, feridas puntiformes por arma branca, politrauma,
3. Gentamicina 5mg/kg EV 1x/dia mordeduras.
Tétano Mordedura
*qualquer paciente com ferida penetrante deve ser considerado como risco para
tétano.
Raiva: só é transmitidas por mamiferos: cachorro, gato, guaxinin, cachorro e gato
Obs: pacientes queimados também precisar ser avaliados quanto a profilaxia do mato, raposa, humano.
antitetanica.
Tétano: transmitido em qualquer mordedura
Baixo risco: superficial, pouca sujeira, menor tempo, sem fratura exposta, sem Definição do acidente:
tecido desvitalizado, sem corpo estranho, feridas do dia a dia (faca em casa)
47
Leve: superficial, pouco extenso, único, em tronco e membros (exceto polpas Amoxicilina + clavulanato 500/125mg VO 8/8h ou 875/125mg 12/12h por 5 a 10
digitais e planta dos pés) dias
Graves: regioes delicadas (cabeça, face, pescoço, maos, polpas digitais ou planta OU
do pé), profundos, multiplos ou extenso, lambedura de mucosas, lambedura de
o Clindamicina + ciprofloxacino
pele onde ja existe lesão aberta, ferimento profundo por arranhadura.
o Clindamicina + metronidazol
Passos: o Bactrin (sulfametoxazol + trimetropin)
o Cefuroxima
NOTIFICAR!!!
4. Tétano : consultar Indicação de profilaxia para tétano
0. estabilização: ABCDE
5. profilaxia para raiva:
1. Debridamento com irrigação: limpeza grosseira com soro fisiológico para
limpar, depois anestesiar para desbridamento e retirada de corpos estranhos. Fluxograma
Encaminhar ao centro de zoonose: Soro + vacinação – 4 doses. o Febre >38 graus por >1h
o Neutrófilos <500cel/mm3 ou entre 500 – 1000, porém com sinais de
gravidade ou previsão de queda
Obs1: Roedor: não transmite raiva, faz só profilaxia para tétano. Anamnese: quimio citotóxica nas ultimas 3 semanas: tipo de quimio, tempo
Obs2: mordedura humana: desde ultima sessão, expectativa do nadir da contagem de neutrofilos, sintomas
localizatórios de infecção, infecção pregressa que pode ter reativado, uso de ATB
Hepatite B: pacientes não vacinados ou com anti-HBs negativo devem receber recente, se tem cateter, histórico de transufsão recente.
profilaxia (vacina + imunoglobulina contra HEPB)
Obs: buscar sepse ativamente (podem ser menos sintomáticos, pois a resposta
hepatite C, HIV: se sangue com quebra da barreira cutânea, testar para HIV e HCV imune é menor, sem taquicardia ou taquipneia)
Obs2: pode ser que paciente não tenha febre (uso de corticoide), sendo o
diagnóstico laboratorial
Exames complementares:
o Hemograma, PCR
o Ureia e creatinina
o Eletrolitos
o Transaminases, bilirrubina total e frações
o Lactato sérico
o Hemoculturas, urocultura ou cultura de outros sítios
o RX de tórax
o Outros testes de acordo com suspeita clínica.
Neutropenia febril
Agentes: Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus epidermidis, S. Aureus e
streptococus.
Baixo risco: escore MASCC >21 (Estável, sem cateter, sem disfunção organica,
sem pneumonia, sem DPOC, sem hipotensão, hidratado, neutropenia não muito
absurda, >60anos)
50
Epistaxe
Tratamento: ambulatorial + ATB VO
Regime hospital dia: Cefepime 2g IV 8/8h (paciente vai ao hospital para 1ª avaliar via aérea: paciente sentado com cabeça levemente fletida, com
admnistração, não é feito na pratica) monitorização
Se persistência da febre ou piora clínica: internação. 2º tampão anterior: gaze, pinça, adrenalina dobra a gaze, embeber com
adrenalina e inserir na narina com a pinça com xilocaína em gel
Alto risco: 3º não resolveu? Ácido tranexamico (embeber no tampao ou comprimido VO ou
o Neutropenia profunda neutrofilos <100 e prolongada >7 dias após Acido tranexamico 01 ampola + 250ml de SF0,9% correr em 20 a 30 minutos)
quimioterapia citotóxica Nada resolve: tampão posterior com sonda foley: passar sonda foley até visualizar
o Clinica exuberante: hipotensão, pneumonia, dor abdominal nova, na boca, insuflar e tracionar. Pode associar a tampao anterior
alterações neurológicas
Conjuntivite
o Alterações hepáticas ou disfunção renal
o Escore MASCC <21 pontos
Obs: vancomicina 2g IV 8/8h: instabilidade hemdinâmica, suspeita de infecção relacionada Prescrição médica
a cateter, suspeita de infecção por clostridium infecção de pele ou partes moles,
Uso tópico
pneumonia.
1. aplicar compressa gelada no local 4x ao dia, durante 15 min
Modificação do esquema se: instabilidade hemodinâmica, suspeita ou documentação de
microorganismo multidrogaresistente (escalonar conforme suspeita) 2. Lavar os olhos com soro fisiológico sem conservante gelado.
Obs2: terapia empírica antifungica não é recomendada em nenhum dos dois esquemas. Alérgica: prurido, secreção aquosa, espirros, coriza, edema palpebral
Prescrição médica
51
Uso tópico
INTOXICAÇÃO
1. aplicar compressa gelada no local 4x ao dia, durante 15 min
Uso oral:
52
o Midríase 4. Exposição: descobrir qual droga ou substância, via, quantidade, inadvertida
o Taquicardia
o Alucinações 5. Descontaminação: retirar roupas, medidas farmacologicas.
o Convulsão
Lavagem gástrica
o Hipertensão
o Sudorese o Indicação: se contaminação recente (30 min a 1h)
o sonda nasogastrica (18-22 larga) fechada – checar se ta no estômago
Anti-colinérgica: pele seca, turvação visual, hiperemia e sudorese, hipertermia,
o decúbito lateral esquerdo + elevação de cabeceira
agitação. Usar: soro gelado, nebulização fria, manta com resfriamento. ECG:
o Infunde SF0,9% 250ml, abre sonda e observa refluxo. Continuar com
alargamento de QRS usa HCO3 (1 a 2meq/kg), se convulsão usar midazolam IV.
alíquotas de 250ml – ATÉ 6 LITROS
Simpaticomimética: anfetamina, cocaína, crack. alucinação, confusão. Manejo: o Contraindicações: agitação, não colaborativo, não protege via aérea.
benzodiazepínico EV
Carvão ativado:
Paracetamol: 12g já é tóxico. Leva a insuficiencia hepatica fulminante. Antídoto:
o Indicação: para pacientes que conseguem proteger via aerea, Até 2h da
N acetilcisteína em doses elevadas (140mg/kg ataque + 17 doses de 70mg/kg
4/4h) contaminação
o Contraindicação: hemorragia no TG, incapacidade de proteger VA, alcool,
Manejo: metais pesados, lítio
o Via oral ou sonda nasogástrica: ataque 1g/kg (50 a 100g de carvão
1. MOVE ativado) + manutenção 50g a cada 4h.
o A: IOT se preciso, se paciente sedado, tem que acordar o Indicação: principalmente em pacientes que ingerem pacote de drogas.
o B: ausculta, padrao respiratório, saturação, gasometria arterial o polietilenoglicol 1,5 a 2l até limpeza
o C: sinais de choque? Hipotensão? Temperatura? Expansão volemica SN Bicarbonato de sódio:
o D: glasgow, glicemia
o Indicação: intoxicação por salicilatos (AAS), antidepressivos triciclicos,
3. Exames complementares: fenobarbital
o HCO3 8,4% (1meq/ml): dose 1 a 2 mEq/kg ataque + manutenção (HCO3
o Hemograma
8,4% 150ml + SG5% 1litro – correr em BIC 100 a 200ml/h)
o ECG: alargamento de QT indica infusao de HCO3- o Acompanhamento: alvo PH urinario >7,5 e PH sérico <7,6
o EAS: pesquisa de PH urinario
o Função renal e eletrólitos Intoxicação por pesticida: despir paciente e lavar
o Gasometria arterial
53
Contaminação ocular: anestesico local ocular (proximetacaína, anestacon) 1 a 2
gotas + lavagem abundante com soro
QUEIMADURA
1º GRAU: eritematosas
Manejo:
1. Profundidade
2. Interromper processo: remover roupa e acessórios
3. Calcular área de superfície corporal queimada (SCQ)
4. Hidratação vigorosa
Área de superfície corporal queimada:
ABCDE do trauma
B:
55
Cuidado com as feridas:
Ingestão de corpo
Curativo local com sulfadiazina de prata a 1%
Avaliar profilaxia antitetânica
estranho
Manejo:
56
PACIENTE GRAVE
Pronto socorro
57
58
Sepse
Grandes síndromes: SEPSIS 3:
Avaliação: sinais vitais, glasgow Resposta inflamatória sistêmica, generalizada e exacerbada frente à uma
infecção, com disfunção orgânica.
Neurológica
Cardiovascular SOFA ≥2: sepse
Respiratória
qSOFA =2: probabilidade de sepse inicia tratamento
PAS<100
Insuficiência
Alteração mental
Taquipnéia >22
respiratória aguda
Pneumonia: febre, taquicardia
Edema agudo de pulmão:
DPOC: tabagista de longa data com piora da dispnéia ou
aumento/mudança da secreção
ASMA
Pneumotórax: história de trauma
Intoxicação exógena
Obstrução de via aérea
Atelectasia: MV diminuído
TEP: dispnéia subita, saturação baixa, sinais de TVP (edema e rubor
unilateral, dor em panturrilha, empastamento)
Sinais sistêmicos: febre, taquipnéia, taquicardia,
59
Choque séptico: instabilidade hemodinâmica não responsiva à expansão Obs: cuidado com sedativos na IOT, pois paciente já é hipotenso!!
volêmica, com necessidade de DVA. midazolam, fentanil, propofol: abaixam PA
etomidato, cetamina: boa opção.
Manejo: VMI: ventilação protetora (volume corrente: 4 a 6ml/kg predito; Ppico<30, peep
alta de acordo com FIO2 – tabela)
Exames: 2 hemoculturas de sítios diferentes, EAS e urocultura, Rx de tórax
Meta: PAM>65/ lac<2 se não consegue manter, é choque séptico e precisa de DVA
2. Droga vasoativa
Noradrenalina 8mg/4l 4 ampolas + 234 ml de SG5%. Correr em BIC. Iniciar com 5ml/h e
aumentar de 2 em 2 até estabilizar.
Obs: noradrenalina pode iniciar no AVP, mas após 1 ou 2h passar pra central.
60
ABORDAGEM INICIAL AO PACIENTE CHOCADO:
Sinais: hipotensão, taquicardia (exceto no uso de BB), TEC alargado e baixa temperatura
de extremidades, livedo em pernas, baixo débito urinário, nível de consciência alterado,
Savc (saturação venosa central) baixa.
Manejo:
#MOVE
#VIP
Convulsão
o V: ventilação
o I: infusão – expansão volêmica
o P: drogas – noradrenalina, dobutamina, atropina
1. Choque hemorrágico
A. Parar sangramento com compressão local ou ligando o vaso
B. Prevenir hipotermia: ressuscitação volêmica aquecida
C. Reposição euvolêmica com hipotensão permissiva (reposição agressiva pode 1. MOVE
levar a piora da acidose, aumento da pressão hidrostatica e diluição de fatores de 2. HGT (descartar hipoglicemia) <60 corrigir
coagulação, piorando o sangramento). Manter PAM de 65 3. Diazepam 10mg EV(não é pra prevenção, é pra supressão de crise), pode repetir
D. Hemotransfusão se HB<7 ou perda >30% da volemia 1x – NÃO FAZER IM ou Midazolam 15mg IM (se n tiver acesso venoso) –
E. Uso de noradrenalina se necessário 4. Fenitoína 20mg 1 ampola + SG5% 250ml correr em BIC em 30min (se refratário
F. Ác. Tranexâmico até 3h do acidente ao diazepam)
2. Choque séptico 5. IOT: considerar se convulsões de repetição, refratárias.
A. Expansão volêmica com 30ml/kg nas primeiras horas – pequenas alíquotas de 6. Exames para diagnóstico:
500ml de RL o TC de crânio
B. ATB precoce o Exames laboratoriais: hemograma, PCR, eletrólitos
C. DVA S/N o EEG, se disponível
3. Choque cardiogênico o Solicitar avaliação do neurologista.
A. Manejo de IAM ou outra condição cardíaca 7. Internar ou transferir
61
Manejo:
Hemorragia digestiva
alta HDA não varicoza
Pesquisar: abuso de AINE ou alcool, síndrome consuptiva, exame físico do cirrotico HDA varicoza
(telangiectasias, eritema palmar, ginecomastia, cabeça de medusa, ascite)
62
Passos 4,5 e 6 são iguais. PAM em torno de 65, com hipotensão permissiva.
1. Dieta zero
2. Cateter O2 2L/min se SATO2<94% 1. Dieta zero
3. Ringer lactato 500ml – correr livre e reavaliar após infusão (perfusão e 2. Cateter O2 2L/min se SATO2<94%
congestão) 3. Ringer lactato 500ml – correr livre e reavaliar após infusão
4. Noradrenalina 8mg/4ml 4 ampolas + SG5% 234ml EV em BIC (se PA<90mmhg se 4. Noradrenalina 8mg/4ml 4 ampolas + SG5% 234ml EV em BIC (se PA<90mmhg se
refratário à expansão volêmica) refratário à expansão volêmica) iniciar em 5 a 10ml/h e ir titulando
5. Omeprazol 40mg 2 ampolas EV agora 5. Terlipressina 2mg EV em bolus agora – infusão lenta
Manutenção: Omeprazol 40mg 1 ampola EV 12/12h Manutenção: Terlipressina 2mg 4/4h (se>70kg) ou Terlipressina 1g 4/4h (se
6. Concentrado de hemácias se Hb<7 <50kg) manter por 5 dias
7. Sonda vesical de demora (diurese >0,3ml/kg/h) 6. Octreotide 50mcg EV em bolus agora
8. Hemograma 6/6h Manutenção: Octreotide 6 ampolas + SG5% 250ml – correr a 22ml/h (manter até
9. SSVV 1/1h 5º dia, SE confirmado HDA por varizes)
7. Ceftriaxona 1g EV 12/12h ou 1x ao dia por 7 dias ( D0/D7)
63
8. Sonda vesical de demora Anamnese: perda de peso e alteração de hábito intestinal (CA de colon), enxerto aórtico
9. Hemograma 6/6h (fístula aortoentérica),
10. SSVV 1/1h
Exame físico: sinais de choque; sempre fazer toque retal (diagnóstico diferencial com
OBS: a partir do 6º dia, se não houver CI: iniciar Propanolol 20mg 12/12h e ajustar. hemorroida ou fístula)
Sangramento refratário: considerar TIPS, repetição da EDA e avaliação cirurgica. Tratamento: suporte, EDA, colonoscopia se indicação.
Manejo:
Uso oral
Hemorragia digestiva
1. Lisador 1 cp VO 6/6h | Dipirona 1g 6/6h se dor
2. cetoprofeno 150mg VO 1cp 12/12h por 3 dias
3. Dieta laxativa: aumentar ingesta hídrica, fibras
4. Oleo mineral 100ml/frasco– 01 frasco. Tomar 20ml 12/12h
baixa 5. Diosmina + hesperidina 500mg VO 6/6h por 4 dias. Após isso, reduzir para 1cp
12/12h
Uso tópico
Ocorre abaixo do ângulo de TREITZ, Maioria de resolução espontânea. Causas: doença
diverticular, colite isquemica, esquemia mesentérica, neoplasia, pólipos, doença orificial 6. Lidocaína gel 20mg/g – 1 tubo. – usar conforme orientado (passar tanto fora
quanto dentro quando tiver com muita dor, após evacuar ou aplicar na região
Clínica: após o banho)
Enterorragia: sangue vivo ou coágulos nas fezes 7. Banho de assento: água morna 2 a 3 vezes ao dia
Hematoquezia: sangue vivo nas fezes 8. Proctyl pomada 50mg/g de policresuleno + 10mg/g cloridrato de chinchocaína –
1 tubo. Aplicar 2 cm de pomada na área afetada, 3x ao dia. Se hemorroida
Melena: sangue digerido nas fezes
interna: 1 aplicador, 3x ao dia.
64
PCR
Surto bifásico: edema palpebral, urticária melhora evolui com piora progressiva com
edema de mucosa/glote e instabilidade hemodinâmica
Conduta:
TVP
Clínica: dor súbita em panturilha, unilateral, associada à edema e sinais flogísticos.
Fatores de risco: neoplasia, imobilização, cirurgia recente, viagem prolongada, mulher em Tratamento
reposição hormonal, idoso, uso de anticoagulação escore de wells. 1º verificar se é trombose venosa superficial ou profunda.
- Superficial: se distal, sintomáticos e repouso. Se proximal, anticoagulação.
- Profunda: anticoagulação.
66
Anticoagulação plena: enoxaparina 1mg/kg 12/12h (PESI I ou II) + varfarina 5mg Tríade: dispnéia SÚBITA, dor pleurítica e hemoptise (minoria). Pode se apresentar com
1x ao dia (alta quando INR entre 2 a 3 por 2 dias consecutivos) síncope, confusão mental ou convulsão.
Ambulatorial: sem comorbidades, sem grandes queixas, TVP distal Fator de risco maiores: fratura de ossos longos, TEP ou trauma recentes, pós op de
prótese de quadril.
Prescrição médica ambulatorial
Fator de risco menores: doenças altoimunes, imobilização prolongada, quimioterapia,
Uso oral viagem prolongada, uso de ACO, IC.
1.Rivaroxabana 15mg 12/12h por 21 dias Exame físico: sinais de TVP, taquicardia, taquipneia, pulso fino, baixa saturação de O2
2.Rivaroxabana 20mg 1x ao dia por 3 meses
Encaminhamento ao vascular Probabilidade clínica pré-teste: escore de Wells
TEP
Pensar se: paciente com insuficiencia respiratória + fator de risco pra TVP ou paciente
internado.
67
Classificação:
Rivaroxabana (xarel) 15mg 2x ao dia por 21 dias, após isso, 20 mg 1x ao dia por 3 meses.
(não precisa de anticoagulação venosa antes)
Paciente estável, sem hipoxemia, PESI baixo: TEP de pequena monta pode liberar
paciente com novos anticoagulantes.
68
Prescrição médica – TEP PESI III ou IV - hipotensão Emergencia
1.Dieta zero
2.Cateter de O2 3L/min
3.Ringer lactato 500ml em bolus
4.Noradrenalina 4ampolas + SG5% 234ml correr em BIC 5ml/h
hipertensiva
5. Heparina não fracionada (1 ampola 25000u/5ml + SF0,9% 245ml) (dose de ataque: PAD>120mmhg: urgência x emergência
80u/kg EV em bolus| dose de manutenção: 18ui/kg/h EV em BIC)
Ou Enoxaparina 1mg/kg 12/12h SC (se paciente oncológico ou PESI I ou II) Urgência hipertensiva: PA elevada, com sintomas (ex: cefaléia), mas sem LOA.
6. Varfarina sódica 5mg 01cp/dia Emergencia hipertensiva: PA elevada (PAS>180mmhg ou PAD>120mmhg), com
7. Estreptoquinase lesão em órgão alvo (AVC, encefalopatia hipertensiva – confusão e RNC, IAM,
- Ataque: 250.000ui + SF0,9% 100ml fazer em 30 minutos edema agudo de pulmão, IRA)
- Manutenção: 1.500.000ui + SF0,9% 150ml correr em BIC 10ml/h (dose: 100.000 ui/h) Hipertensão grave descontrolada: assintomático, sem tomar remédio de pressão.
ALVO DO INR: entre 2 a 3 por 2 dias consecutivos. Pseudocrise hipertensiva: PA alta por ansiedade, dor, etc. Manejo: repouso,
analgésico (se dor), tranquilizantes
Obs: paciente sangrando
1. protamina 5ml 01 ampola + SF0,9% 250ml infusão lenta. Exames complementares: hemograma, PCR, função renal, eletrólitos, EAS (proteinúria),
Dose: 1 ampola para cada 5000ui (1ml) de HNF marcadores de hemólise (bilirrubinas, DHL, haptoglobina), função hepática.
- ECG, Raio x de tórax, BNP ou pró-BNP, TC de crânio,Troponina, CKMB. (a depender da
suspeita)
- Suspeita de dissecção: divergência de pulso e PA em membros + sopro novo aórtico ou
abdominal, pedir D-dímero e angiotomografia de aorta.
O objetivo é abaixar a PA em 20 a 25% nas primeiras 3h (não chegar a 12/8, com exceção
da dissecção de aorta) e tratar a lesão de órgão.
70
Deficit neurologico
focal
Sintomas: paralisia, fraqueza, tonus aumentado, diminuição de tônus em um local
específico; afasia, disartria ou anomia, diminuição de campo visual, diplopia,
heminegligência, ptose unilateral + retração de um olho para dentro da orbita, dificuldade
de deglutição
Diagnósticos: AVC, síncope (RNC sem déficit focal), crise epiléptica, hipoglicemia, aura,
wernicke (etilistas, desnutrido, confusão, ataxia, oftalmoplegia), tumor (deficit
neurológico progressivo)
MOV2
Sempre fazer HGT, se <60 : repor com glicose 50%
Anamnese: há quanto tempo com o déficit, uso de anticoagulantes e
comorbidades, contraindicações para trombólise
Exame físico: sinais vitais, glicemia, exame neurológico, calcular NIHSS
Solicitar tomografia sem contraste de crânio afastar hemorragia
Solicitar hemograma, função renal, função hepática, ECG, raio x de tórax
NIHSS
71
ESTABILIZAÇÃO INICIAL:
ACBD
TROMBÓLISE:
Indicação:
>18 anos
<3h de sintomas
<4,5h de sintomas + hipersinal em DWI da RM de encéfalo com extensão
menor que 1/3 do território da ACM com ausencia de alteração de sinal
visível em FLAIR
Contraindicação absoluta:
72
g. >6 a 8h do déficit: tratamento clínico com controle pressórico, estatinas,
profilaxias e internar
Melhora em <1h, mas pode durar até 24h. Provavelmente apresentará AVCi na
mesma semana.
Aplicar ABCD ao quadrado se >3 pontos, alto risco – tratar como AVCi
1. AVCh
Conduta: internação hospitalar se <72h de sintomas + 1 dos seguintes:
Conduta: suporte + encaminhar ao neuro/serviço especializado
- ABCD2 >/=3
2. AVCi
-ABCD2 entre 0 e 2 e outra evidencia de que o paciente possa ter AVCi
Conduta:
73
Dor torácica
Anamnese e exame físico: dor torácica súbita com piora na inspiração, dispneia,
hipóxia, síncope, tosse, hemoptise, taquicardia e taquipneia.
Exame: angiotomografia.
IAM, dissecçao de aorta, dor psicogênica (ansiedade), dor osteomuscular, DRGE.
PERICARDITE
Estável x instável: o paciente instável deve ser levado a sala de emergencia e fazer
IAM
MOVE
Manejo inicial
IAM
Pilares:
Dor tipicamente anginosa: em aperto, irradiação para mandíbula ou ombro
esquerdo, tempo de instalação >20min, sintomas associados como sudorese ECG: supra de seguimento ST em 2 derivações contíguas
nauseas e vômitos, piora com esforço, desencadeada por esforço ou estresse, Obs: quando o supra for em derivações inferiores (D2, D3, AVF) deve-se
melhora com nitrato e repouso, antecedentes pessoais de HAS ou DM ou solicitar V3R e V4R para averiguar infarto de VD.
dislipidemia, fatores de risco.
Exame físico: verificar simetria de pulsos, medir pressao arterial nos dois
membros, ausculta, testar dor à palpação (dor osteomuscular dói quando aperta)
BRADIARRITMIA
Tempos porta agulha e porta balão:
Porta balão: Paciente com supra de ST e dor torácica: 1h30min da chegada até a
hemodinâmica.
FC< 60bpm com sintomas: síncope, mal estar, náusea, tontura, falta de ar,
Porta agulha: idealmente até 30min.
sudorese.
Prescrição médica
Manejo:
1. DIETA ZERO
1. Levar pra sala de emergência e fazer MOVE.
2. MOV
2. Avaliar ECG: se BAV 1º grau ou BAV 2º grau mobitz I: atropina, BAV 2º
3. ECG em 3h,6h,9h (se o ECG inicial não mostrou supra)
grau e BAVT: marcapasso, internação, avaliação de cardio
4. Solicito troponina, CK, CKMB (0h,3h,6h,9h)
3. Atropina 0,5mg em bolus. Pode repetir de 3 em 3 min até no máximo
5. AAS 100mg 03cp (se alta probabilidade de infarto: idoso, comorbidades)
3mg.
6. Clopidogrel 75mg 04cp
4. Se n melhorou: Dopamina ou Adrenalina
7. Estreptoquinase 1.500.000 ui + SG5% 250ml EV correr em BIC em 1h (se
ECG com supra ou enzimas positivadas)
Outras drogas:
M: morfina 2mg 1amp EV*
O: O2 3L/min se SatO2<94%
N: nitrato/ nitroglicerina 01 ampola + SF0,9% 250ml EV correr em BIC
5ml/h e ir titulando *
A: AAS 300mg
B: beta bloqueador**
I: IECA em até 24h
C: clopidogrel 300mg 04cp
H: heparina em dose plena*** Enoxaparina 1mg/kg SC
E: estatinas de alta potência (rosuvastatina, atorvastatina) em até 24h
5. Encaminhar para serviço de referência
*IAM de VD: NÃO fazer nitratos nem nitroglicerina, não fazer morfina
75
1. MOVE: sala de emergência, cabeceira elevada, monitorização, O2 se
sat<94%, 2 acessos venosos, ECG
2. Avaliar estabilidade (pressão normal e nível de consciência preservado) x
instabilidade (PAM<65, RNC, mal estar)
Prescrição
Fentanil 2ml EV em bolus Adenosina 6mg EV em bolus + flush de SF0,9%
Espera 2 min: 20ml + elevação de membro.
Pode repetir 2x com Adenosina 12mg
Midazolam 3ml EV em bolus Metoprolol 5mg EV correr em 2 a 3 min
Espera 2 min:
Como cardioverter: Amiodarona 150mg 01 amp EV em 10 min
cardioversor bifásico - Ataque
QRS estreito: iniciar com 50J e Amiodarona 900mg 06 amp+ SG5% 250ml EV
ir aumentando se precisar em BIC por 24h.
QRS alargado: 100J e aumentar 6h 16ml/h
se precisar 18h 8ml/h
LEMBRAR DE SINCRONIZAR!! - Manutenção
TAQUIARRITMIA PCR
Sintomas: palpitação, desconforto, mal estar, dor torácica.
1. Chamar paciente
Manejo:
2. Chamar ajuda e solicitar desfibrilador
3. Verificar pulso e respiração
76
4. RCP
Obs: nem todo paciente em PCR precisa ser intubado, só se você tiver
experiência. Se não, ambuzar.
Causas de parada:
77
Dissecção de aorta
Toxinas: depressão, usuários de digoxina, antídotos
TEP: dispnéia súbita, TVP em panturrilha
RCE: CUIDADOS PÓS PARADA: Via aérea se não respira sozinho? Pressão:
expansão volêmica/ noradrenalina se hipotenso 5H/5T? Hipotermia se voltou em
coma?
Manejo: ALVOS Etiologias: Elevação brupta da PA, EAP, pós IAM, ICD direita, arritmias, alto débito
FC<60bpm: betabloqueador (tireotoxicose, intoxicação)
PAs: 100 a 120mmhg: nitroprussiato de sódio
Analgesia: morfina 2mg EV infundir lento Perfil clínico: tipo de ICC
Sedação e IOT: se rebaixado.
Elevar cabeceira
1. Monitorização contínua
2. Cateter O2 3l/min
3. 2 Acessos venosos
4. Dieta zero
5. Metropolol 5mg/5ml EV correr em 5 min. Pode repetir após 5min. Dose
máxima: 15mg. Fazer 5mg 6/6h
6. Nitroprussiato de sódio (NIPRID) 1 ampola + SG5% 250ml EV correr em
BIC – iniciar com 5ml/h e ir titulando
7. Morfina 10mg/ml 01 ampola + AD9ml: EV infundir 2ml lento
79
A: avaliação hemodinâmica e clínica Prescrição médica: ICC + EAP
B: boa oxigenação
C: circulação 1. Dieta zero
D: diurético (furosemida 1mg/kg em bolus) 2. VNI (cpap 10cmH2O)
E: eletrocardiograma (afastar IAM) 3. Furosemida (Lasix) 20mg/2ml - 1mg/kg (geralmente 4 ampolas)
F: frequencia cardíaca: controle de arritmias 4. Morfina 10mg/ml + AD 9ml – fazer 2 a 5 ml EV infundir lento (pesar custo
G: garantir não suspender drogas (IECA, BB, BRA) benefício)
H: heparina (profilaxia para TVP e TEP) com enoxaparina 40mg SC 5. Nitroprussiato de sódio (Niprid) 50mg/2ml 1 ampola + SG5% 248ml EV
correr em BIC – iniciar a 5ml/h e titular
Exames complementares: Suporte:
Raio X de tórax 6. Glicemia capilar 2h/2h
Gasometria 7. Glicose 50% 10ml se HGT<50
Laboratório 8. Insulina regular se HGT>150
9. SVD (importante para avaliar diurese no uso de diuréticos)
10. Medir PVC (pressão venosa central)
Manejo: 11. Monitorização contínua
Perfil A: casa 12. Cabeceira elevada a 60 – 90 graus
Perfil B: diuréticos furosemida 4 ampolas + passar SVD (pode adicionar
hidroclorotiazida 50mg 12/12h – duplo bloqueio).
Se pressão alta e paciente bem: captopril 25mg ou nitrato 10mg
EAP: Nitroprussiato de sódio 1 ampola (50mg/2ml) + SG5% 248ml EV correr em
BIC – iniciar com 5ml/h paciente deve estar monitorizado e PA medida a cada
2 a 3 min para titular a droga.
Perfil L: geralmente é excesso de diurético ou desidratação (reajuste de
medicação e prova de volume (alíquotas de SF0,9% 250ml em 1 hora,
sempre reavaliando. Se após prova de volume paciente migrar para perfil
A, está ok. Se migrar para perfil C, provavelmente tem infecção
associada.)
Perfil C: inotrópicos + diuréticos
Se ICC por IAM: Dobutamina 250mg/20ml 1 ampola + SG5% 230ml EV correr em
BIC 3 – 5 ml/h e ir titulando
Se hipotensão: pode associar noradrenalina
80