Relátorio - de - Observação Licenciatura de Educação Básica

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Universidade De Trás-Os-Montes e Alto Douro

Licenciatura De Educação Básica


Ano Lectivo: 2019/2020
2ºSemestre
Observações Das Atividades Educativas

Relatório De Observação Das Atividade Educativas


Adaptação ao Estado De Contingência Do País

Docente: Profª Isabel Costa


Autores: Ana Clavo Romero nº 71773
Débora Moreira nº66383

Vila Real, 12 de Junho de 2020


Índice:

I-Introdução: ........................................................................................................................... 3

II- Enquadramento Teórico Do Estudo Em Casa .................................................................. 4

III-Enquadramento Teórica ................................................................................................... 5

• -Observar para quê?


• -Formação Do Professor
• -Vantagens do estudo científico a observação
• -Evolução do conceito tradicional da observação enquanto meio de investigação
• -Estratégias de formação segundo diversos autores
• -Como observar?
• -Formas e meios de observação
• -Quanto à atitude ou atitude do observador
• -Da técnica às práticas de observação participante
• -De observador a observador participante
• -Vantagens e limitações da técnica de observação participante
• -Quanto ao processo e observação
• -Evolução instrumental
• -Elementos de ordem estrutural
• -Observadores experientes

IV- Gelhas de Observação Por Grupo.................................................................................. 18

• Observação Ana Clavo Romero 1º,2º,3º,4º,5º;~


• Observação Débora Moreira 1º,2º,3º,4º,5º,6º,7º,8º,9º,10º

V-“Perceções de alunos e docentes quanto ao Estudo em Casa” ......................................... 39

VI- CONCLUSÕES REFLEXIVAS ..................................................................................... 55

• Conclusão reflexiva Ana Clavo Romero


• Conclusão Reflexiva Débora Moreira

VII- Referências Bibliográficas ............................................................................................ 59

Vila Real, 12 de Junho de 2020


I-Introdução:

Este trabalho desenvolveu-se no âmbito da unidade curricular de Observação das


Atividades Educativas tendo com finalidade observar o desenvolver das atividades
educativas, atividades essas que desenvolvem um papel social e educativo, em que em
certa parte colabora no entendimento das origens da história da educação, do papel do
professor e do procedimento do ensino. A base do objeto de estudo em questão é a
observação das atividades educativas, dos métodos e procedimentos usados pelos
professores e o modo como está organizado/estruturado o ensino.

Numa primeira fase, a observação iria ser realizada em diferentes instituições para
que pudéssemos conhecer o trabalho desenvolvimento em cada uma, quais os seus
procedimentos, métodos e o seu funcionamento. É fundamental referir, que todas as
instituições são importantes para o percurso profissional e pessoal de cada aluno.
Contudo, devido ao estado do país e do mundo foi-nos privado esse contacto, pelo que
existiu uma adaptabilidade no sentido em que a partir de casa tivemos de realizar uma
observação segundo um programa televisivo. Deste modo, o trabalho consiste na
observação de uma adaptação educativa relativa ao ensino à distância que tem como
principal objetivo transferir conhecimentos teóricos sobre as diferentes formas de gerir
uma turma e partilhar o conhecimento.

Com a realização deste trabalho pretendemos elaborar um relatório, relacionado


com a prestação deste novo método, sobre a observação que foi feita, nas práticas
adotadas pelos docentes das diferentes disciplinas instituição antes, durante e depois da
observação, analisar as interações construídas entre os vários envolvidos e os conteúdos
trabalhados na atividade educativas, a disposição do material, o domínio dos conteúdos
e adequação às diferentes características dos envolvidos e a clareza dos objetivos
propostos.

O trabalho encontra-se assim subdividido, primeiramente abordamos


sucintamente o motivo pelo qual está observação foi adaptável, posteriormente faremos
um exposição sobre o papel da observação e a importância desta, seguimos para as tabelas
de observação individuais, no seguimento recorremos à utilização da entrevista para
conseguir realizar um trabalho mais rigoroso e assim fazer uma analise critica sobre os
dados obtidos ,para finalizar procedemos às conclusões reflexivas individuais.

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II- Enquadramento Teórico Do Estudo Em Casa

O estudo em casa é um recurso educativo destinado ao ensino básico, cujos


conteúdos estão organizados pelos diferentes anos de escolaridade. Foi um método criado
para ultrapassar as dificuldades que o ensino atravessará uma vez que a situação em que
o país e o mundo se encontravam a nível de saúde era gravosa.

Primeiramente o Estudo em Casa foi criado para alunos sem conectividade


informático, contudo, passou a existir uma parceria entre a utilização do método
informático com o televisivo. Pelo que os recursos pedagógicos são lecionados em
sessões de trinta minutos.

É de salientar que este se tornou numa forma de complementaridade do ensino


dos professores institucionais e do próprio programa. Foi cedida assim à população uma
grelha que garante a acessibilidade do ensino nos diferentes anos escolares, podendo
assim permitir aos alunos o acompanhamento dos conteúdos a serem abordados.

Contudo, os conteúdos apresentados e os recursos disponibilizados neste espaço


não substituem os professores. Os alunos continuam a pertencer às suas turmas de origem,
sendo os professores titulares e os diretores de turma os primeiros responsáveis pelo seu
acompanhamento e pela sua avaliação formativa e sumativa.

Este programa teve início a 22 de Abril e decorrerá até ao fim do ano letivo.

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III-Enquadramento Teórica

Problemática Geral Da Observação


Observar para quê?
O principal objetivo da investigação num programa de formação deverá ser o de
contribuir para a formação de uma atitude experimental. Segundo o artigo de Estrela,
(1994) só através da prática pedagógica de caracter científico é que nos é possível
ultrapassar o empirismo e efetuar uma reflexão sobre a atitude tradicional de reduzir a
Pedagogia a uma arte. Um professor para realmente intervir adequadamente deve possuir
a capacidade de observar e problematizar.

Contudo, não devemos afirmar que a formação de um professor deve passar por uma
formação semelhante à de um investigar, uma vez que se trata de dois tipos de formação
distintos, quer a nível estratégico, quer a nível de objetivos.

Formação Do Professor
O que é pretendido com isto, é admitir que o professor deve formar-se através da
investigação, não só para desenvolver a atitude experimental, exigida pela prática
quotidiana, como para integrar nela os resultados obtidos através dessa investigação. Mas
para isso o docente, terá de dominar a terminologia e os processos que ele usa para a
realização do seu estudo.

“Todos os educadores, qualquer que seja o grau de ensino em


que exerçam, deveriam sentir-se implicados nas investigações que digam respeito ao
seu campo de atividade e deveriam poder participar, isto é, pertencer à equipa de
investigação. Isto pressupõe uma iniciação prévia em certas formas de investigação
para poderem desempenhar corretamente o seu papel no seio da equipa.”

Estrela, (1994), pág.27

Posto isto, é justo afirmar que o progresso das Ciências da Educação dependerá
muito da integração dos professores em equipas de investigação, ultrapassando atitudes

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de desconfiança e desconforto mútuo entre colegas da área, pelo que até então se tem
verificado dificuldade no diálogo e partilha de experiências.

Vantagens Do Estudo Científico Da Observação


Tendo em conta o referido anteriormente, temos de apelar á noção que só é possível
dominar um saber, se efetivamente se conseguir dominar as suas metodologias e o
processo de construção das mesmas.

Pelo que nessa perspetiva, o estudo científico observável torna-se não só didática
requerida pela condição pedagógica, bem como uma condição de formação de
consciencialização necessária para uma posterior reflexão.

Desta investigação é possível de perspetivar uma possibilidade de estabelecimento


enquanto síntese entre teoria e prática. Síntese essa possível de prova da realidade e de
resultado um modelo explicativo dos fenómenos e das suas relações. O que é o mesmo
que dizer que a articulação entre prática e teoria se processa num movimento dialético
entre o pensamento e a realidade.

Depreende-se então que a investigação constitui igualmente uma estratégia de


integração na formação.

Evolução Do Conceito Tradicional De Observação


Enquanto Meio de Investigação
Se por um lado as exigências do sistema educativo avançam a ideia que o docente
deve ser capaz de recolher e organizar os critérios da informação a que se disponibiliza a
recolher e assim ajustar continuamente os elementos da situação, por outro lado, admite-
se que essas mesmas exigências determinam que o conceito tradicional é passível de
renovação ao serviço da própria ação.

Estratégias de Formação Segundo Diversos Autores


As estratégias de formação decorrem dos objetivos a que cada ser se propõe a
alcançar e assim prosseguir. Nesse sentido, são múltiplos os autores que se debatem sobre
o procedimento dessa mesma formação. Vejamos, MIALARET, diz que a investigação
poderá ser individual ou coletiva, investigação recorrente de diferentes níveis. Por sua
vez, DELANDSHEERE, reserva um espaço curricular de iniciação à informática e à

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investigação e pormenorização de conteúdos programáticos, isto é, à formação de uma
linguagem teórica sobre métodos e técnicas, estatística descritiva e inferencial,
informática e por fim da prática da investigação. Já LEON, defende uma formação na
investigação partindo dela mesma, sendo assim estratégica, resultado de um modelo
recorrente, resultando num aprofundamento teórico.

A estratégia de formação poderá ainda passar pela realização de projetos, nos quais
exista um trabalho entre professores e alunos-professores. Onde as noções são teóricas
vão sendo introduzidas e consequentemente aprofundadas de um modo gradual e na
mesma medida em que são necessárias.

Em suma, a observação pode definir-se como uma unidade curricular, atividade de


complementação e investigação assumindo vários níveis e várias formas. Pelo que podem
passar por: inquéritos ou analise problemática.

Nesta perspetiva a observação torna-se fulcral para a metodologia experimental, a


iniciação à observação constitui uma etapa necessária à formação científica. Cuja
definição dos objetivos passa pelas respostas à questão inicial “qual o intuito de
observar?”, pelo que necessariamente terá de passar por um projeto de observação, em
que implica:

1. Delimitação do campo de observação;


2. Definição Das Unidades de observação;
3. Estabelecimento De Sequências Comportamentais;

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Como observar?

Aparentemente há desde logo uma relação entre o campo de observação, os


objetivos e as estratégias a utilizar, o que implica:

1. Uma opção entre determinadas firmas e meios de observação;


2. Uma escolha de critérios e de unidade de registo;
3. Elaboração de um método e técnicas de análise;
4. Uma preparação antecipada;

Formas e Meios De Observação


Há uma basta diversidade de aceções ligadas à observação, esta diversidade resulta
das diferentes orientações científicas dos investigadores que trabalham no campo da
Educação, bem como da falta de sistematização que se tem verificado no âmbito da
investigação pedagógica.

A primeira distinção entre formas de observar toma como critério principal a


situação ou a atitude do observador, o processo de observação e o campo do mesmo.

Assim devemos ter em conta:

Fig.1.: Tabela Explicativa Do Artigo Problemática Geral Da Observação

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Quanto à atitude ou atitude do observador:

a) Observação Participante

Para Pawlowski, Andersen, Troelsen, & Schipperijn, (2016), a observação


participante inscreve-se numa abordagem de observação etnográfica no qual o observador
participa ativamente nas atividades de recolha de dados. É assim um método que nos
permite aceder a situações e eventos comuns, sendo difícil de captar através de entrevistas
ou através de instrumentos de auto-avaliação (Atkinson & Hammersley, 2005; Silverman,
2006; Strand, Olin, & Tidefors, 2015).

Enquanto métodos de observação direta, destacam-se a participante, a não


participante e a geográfica ou exploração psicossociológica no terreno (Deshaies, 1997).
Os investigadores são levados a partilhar papéis e hábitos dos grupos observados, estando
assim em condições favoráveis para observar - factos, situações e comportamentos - que
não ocorreriam, ou que seriam alterados, na presença de estranhos (Brandão, 1984;
Marshall & Rossman, 1995).

Segundo Correia, 1999, a Observação Participante é realizada em contacto direto,


frequente e prolongado do investigador, com os atores sociais, nos seus contextos
culturais, sendo o próprio investigador instrumento de pesquisa.Inserida no conjunto das
metodologias denominadas de qualitativas, a Observação Participante é utilizada em
estudos ditos exploratórios, descritivos, etnográficos ou, ainda, estudos que visam a
generalização de teorias interpretativas.Na generalidade, a Observação Participante tem
sido conceptualizada fundamentalmente como diferente da metodologia das ciências
físicas, como uma metodologia especial, adaptada unicamente para as diferentes faces da
existência humana.

A Observação Participante constitui assim uma metodologia humanista, uma


adaptação necessária da ciência às diferentes matérias dos estudos sobre o Homem
(Mónico, 2010). Nem sempre foi, contudo, inteiramente claro nem preciso o que a
Observação Participante envolvia na metodologia humanista.

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“E há pelo menos duas razões para esta situação:

1) os praticantes da Observação Participante resistiram a


formular procedimentos e técnicas definitivas. A sua prática era vista
como artificial e inapropriada para qualquer tipo de apresentação linear
e mecânica. Para muitos, a Observação Participante era uma forma de
arte, uma forma de vida constituída como uma tradição oral;

2) mesmo quando a Observação Participante foi discutida


explicitamente e apresentada em livros, uma série de divergências foram
enfatizadas. Dimensões como o mundo dos significados, o ambiente do
dia-a-dia, o desenvolvimento de relações, a participação, a observação,
e outras formas de obter informações, a lógica da descoberta e da
indução, as teorias de interpretação, receberam um tratamento diferente
e seletivo (Hammersley & Atkinson, 1983; Spradley, 1980).”

A observação de tipo participante responde ao objetivo de proceder, dentro das


realidades observadas, a uma adequada participação dos investigadores, de forma “não
intrusiva”, e de modo a reduzir a variabilidade residual, nomeadamente a repressão de
emoções extravasadas ou comportamentos efetuados, bem como a artificialidade dos
mesmos. Os observadores, sendo levados a partilhar papéis e hábitos dos grupos
observados, encontram-se, assim, em condições favoráveis para observar – situações,
factos e comportamentos – que dificilmente ocorreriam, ou que seriam reprimidos ou
mesmo adulterados, na presença de estranhos (Brandão, 1984; Marshall & Rossman,
1995)

Na visão de Vinten, 1994 , o método da Observação Participante é especialmente


apropriado para estudos exploratórios, estudos descritivos e estudos que visam a
generalização de teorias interpretativas. Habitualmente recorre-se à Observação
Participante com o propósito de elaborar, após cada sessão de observação, descrições
“qualitativas”, de tipo “narrativo”, que permitem obter informação relevante para a
investigação em causa. Por estar imerso na progressão dos eventos, o investigador espera
encontrar-se numa posição privilegiado para obter muito mais informações, e um
conhecimento profundo do que aquele que seria possível se estive a observar de fora.

Martins, 1996, assume assim que a Observação Participante é uma metodologia


muito adequada para o investigador apreender, compreender e intervir nos diversos

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contextos em que se move. A observação toma parte no meio aonde as pessoas se
envolvem. Se por um lado, esta metodologia proporciona uma aproximação ao quotidiano
dos indivíduos e das suas representações sociais, da sua dimensão histórica, sociocultural,
dos seus processos. Por outro lado, permite-lhe intervir nesse mesmo quotidiano, e nele
trabalhar ao nível das representações sociais, e propiciar a emergência de novas
necessidades para os indivíduos que ali desenvolvem as suas atividades.

Da técnica às práticas de observação participante


Para ser observador basta estar inserido num grupo social ou meio, assim sendo o grau de
envolvimento do participante com as pessoas e nas atividades que se observam é
importante. Simultaneamente, é essencial elaborar um plano sobre qual a natureza da
participação que se pretende, como o que vai ser revelado acerca do estudo às pessoas do
local, qual a intensidade e o enfoque da mesma.

Existem três tipos de participação:

✓ Alto: completo, ativo, moderado;


✓ Baixo: passivo;
✓ Sem envolvimento: não participação.

Participação completa- Participação que tem mais envolvimento por parte do observador.
Em contrapartida, quanto menos familiarizados estivermos com as situações mais
facilmente conseguimos percecionar as regras culturais que se encontram em jogo.

Participação ativa- O observador começa por observar para aprender mais sobre as regras
culturais do seu comportamento e assim aprender as mesmas. Na observação, o
observador tem um papel efetivo, suscetível de modificar rapidamente certos aspetos da
vida do grupo.

Participação moderada- Existe um equilíbrio entre participar e observar.

Participação passiva- O observador insere-se na realidade a observar, mas não participa.


Debruça-se sobre a análise dos comportamentos nos quais ele se envolve.

Não participação - Apenas recolhe dados através de observação pura, não tendo qualquer
tipo de envolvimento.

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Permitindo assim, uma investigação sobre algumas situações que não lhe permitem o
envolvimento.

Além destes tipos de observação, existe a observação participante virtual, que


como o próprio nome indica, é uma forma adaptável para se estudar comunidades online
e suas culturas.

De Observador a Observador Participante


Para Spradley, o que distingue um mero observador de um observador participante
são as seguintes diferenças:

➢ Duplo propósito:
-Envolvimento nas atividades;
-Observar as atividades, pessoas e aspetos físicos da
situação.
➢ Atenção explícita: se todos os seres humanos recolhessem e
observassem todas as informações do meio que os rodeia existiria
muita “sobrecarga”, rejeitando assim, muitas das referências que
não precisa. Por outro lado, o observador participante aproveita
todas as informações rejeitadas para as explicar.
➢ Lente do ângulo aberto: Enquanto que o indivíduo se foca no
desenvolvimento de uma determinada atividade, o observador
participante, por sua vez, tem uma “lente aberta” e um leque mais
alargado de informação.
➢ A experiência de insider e outsider: O participante, geralmente
experimenta os seus próprios movimentos e move-se numa
sequência de atividades, sendo assim insider. Por outro lado, o
observador participante experimenta ser insider e outsider, ou seja,
ser espectador e autor de uma determinada situação,
simultaneamente.
➢ Introspeção: diariamente, os indivíduos não fazem reflexão dos
seus atos, enquanto o observador participante sente necessidade de
o fazer.
➢ Anotações: o observador participante deve participar e ver-se a si
próprio e aos outros ao mesmo tempo e posterior registar o que vê

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e experimenta. No contexto do registo, este pode ser feito no
momento da observação, no entanto existem exceções em que o
registo é feito após a situação ter ocorrido.

Vantagens e Limitações Da Técnica De Observação


Participante

A observação participante exige por parte do observador a prática, conhecimento


e compreensão, enquanto este procura tornar-se membro de um grupo ou organização sob
estudo. Assim apontam-se as vantagens da Observação em consonância com técnicas
mais “intrusivas” ou “reativas” e nas potencialidades e limites da Observação
Participante. Com a prática da observação participante espera-se obter o conhecimento
aprofundado, assim salientam-se como vantagens:

➢ A espontaneidade dos comportamentos dos participantes;


➢ O facto de ser possível observar eventos do mundo real à medida que
ocorrem; (envolve boa visão das motivações e comportamentos
interpessoais);
➢ O acesso a eventos ou grupos inacessíveis por outras vias de pesquisa;
➢ A perceção da realidade do ponto de vista interno (permite uma visão mais
fiel da situação e uma menor chance de manipular eventos);

Contudo, como qualquer outra técnica, esta apresenta limitações enquanto método
de Observação Participante, assim sendo, algumas das maiores limitações centram-se:

➢ Na relação “o quanto observa” e o “quanto se participa”, isto é, a maioria


das observações envolve trabalho de campo sistematizado, em forma de
descrição, acrescentando muito pouco do conhecimento de senso comum;
➢ Na dificuldade no rigor absoluto dos procedimentos adotados; Não se
adequa parar a meio da observação ou do diálogo para tomar notas, ou
porventura gravar, é necessária uma seletividade no que se pretende
registar;
➢ Nos critérios de seleção dos eventos - estes não são tão óbvios quanto se
deseja, existindo dificuldade em avaliar a adequação de critérios usados –
Problema da Seletividade/Cobertura Limitada.

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➢ Influência da presença dos observadores participantes – Problema da
Reflexividade (o facto de observarmos pode levar à mudança de
comportamento por parte da pessoa a ser observada).
➢ O problema do tempo insuficiente para tomar notas e fazer perguntas.
➢ A observação participante implica também diversas deslocações, bem
como a morosidade, implicando custos e tempo.
➢ Devido à sua raridade, existem muitos comportamentos inerentes à
observação que não são visíveis;
➢ Embora seja conduzida de forma sistemática, as expectativas pré-
concebidas pelos observadores influenciam o ignorar ou exagerar dos
comportamentos observados – Enviesamento do Observador.

Quanto ao processo de observação


Observação Ocasional

Desde Ryans até Rlosenshine e Furst, a observação ocasional constitui uma forma
de observação de classes bastaste utilizada, quer na investigação, quer na formação de
professores, em particular. Contudo está apresenta uma série de problemas.

Pelo que a técnica dos incidentes críticos permite trabalhar de uma forma mais
rigorosa, reduzindo em muito a subjetividade do observador numa fase primária. Esta
surge como meio de observação ocasional, realizada por uma testemunha que não está
envolvida diretamente nos acontecimentos. Contudo, pode ser adaptada às situações de
aula, sob registo de incidentes anotados pelo professor.

Alguns aspetos a considerar desta técnica passam por:

➢ Os comportamentos a registar devem ter em consideração as


características do aluno, devendo ter aspetos pertinentes;
➢ A princípio todos os comportamentos devem ser objeto de registo como
os de etapas do desenvolvimento, dificuldades e aptidões especiais,
associadas à caracterização das relações sócia afetivas. Está técnica tem
ainda se revelado útil para a caracterização de certos traços da
personalidade;
➢ Os registos dos incidentes devem ser detalhistas e devem precisar o
comportamento específico, bem como a situação como lhe deu origem.

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Os registos podem ser feitos em fichas que mais tarde podem ser
guardados no dossier do aluno. Podem ainda expressar qual a sua
frequência;
➢ É indispensável a revisão dos apontamentos que são feitos e despachados
no dossier, pelo que estes devem de ser atualizados, para não induzir em
erro e assim contrapor aquilo que se diz de ocasional a habitual. Estás
amostras de comportamento representam momentos de um processo
essencialmente dinâmico;

A observação ocasional constitui assim processo extremamente válido para a


formação de observadores, pelo que permite a sensibilização e introdução aos problemas
da observação.

Observação Sistemática

Para Reeuchil, a observação torna-se sistemática quando:

➢ É dado o enfase à coerência dos processos e dos resultados obtidos;


➢ São utilizadas técnicas rigorosas e suficientemente bem definidas;

Contudo, Paquay considera que o observador deve dispor de métodos de notação,


recolha de dados suscetíveis a tratamento. Pelo que segundo Rosenshine e Furst o
sistema é:

➢ De categorias, se os comportamentos forem objetos de registo;


➢ De sinais, quando os comportamentos são objetos de um só registo, num dado
período de observação e quando acontecem mais que uma vez;

Evolução Instrumental
A evolução do instrumento de observação é uma das principais características de
flexibilidade e possibilidade de adaptação a situações de objetivos diferentes.

Um dos objetivos é tornar o professor consciente de que uma grade é um meio, que
não vale por si só, mas, sim dentro de uma estratégia que visa tornar inteligível a
realidade.

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A utilização desta grade ou tabela de observação, permite definir algumas categorias
comportamentais e a partir destas construir categorias funcionais, e até de ordem
transacional. Este trabalho é extremamente válido no processo de formação, pois
possibilita a construção de novos instrumentos a partir de instrumentos anteriores. Por
outras palavras, possibilita a participação dos professores em formação no processo de
investigação de investigação, através da elaboração de instrumentos necessários a um
conhecimento aprofundado da realidade.

É possível ainda a construção de uma tabela, tendo por base a análise do protocolo
de observação naturalista. Subjacente a esta, estão elementos de ordem estrutural, que
poderão ser agrupados e estudados sistematizadamente, utilizando a referida técnica de
observação naturalista e nos permite detetar:

1. Diversidade comportamental;
2. Inserção precisa em situações descritas de forma pormenorizada;
3. Continuidade acional;

Elementos De Ordem Estrutural


O espaço, o tempo, o movimento, os sinais de comunicação, os papéis e as funções,
a repartição de ações e de tarefas e os seus objetivos, constituem assim elementos de
ordem estrutural.

As grades ou tabelas de observação foram vindo a ser desenvolvidas, possuído em


parte os mesmos elementos de ordem estrutural, contudo da alteração das grades,
originou-se uma evolução no seu próprio conceito.

Observadores experientes:
Quando a observação é realizada por observadores experientes está grade é aplicada
diretamente. O espaço para observações desempenha a função de capital e possibilita o
registo de dados. Estes elementos permitem assim a compreensão mais precisa das
situações e podem originar o desenvolvimento de novas categorias. Contudo, a utilização
de qualquer grade deve ter em conta o princípio base:

“Não é o real que é feito para o instrumento, mas o


instrumento para o real.”

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Observação Naturalista

Landsheere (1979), considerou que a observação naturalista como “Observação do


comportamento dos indivíduos nas circunstâncias da sua vida quotidiana”, acrescentando
que um “comportamento não constitui um objeto de controlo experimental”, pelo que
afirma que o registo deve ser feito apenas através do uso de conceitos de observação direta
e no terreno, permitindo um sentido mais próximo.

Assim a observação naturalista, em síntese, uma forma de observação sistematizada,


realizada num contexto natural e quantificada de comportamento humano e influencia
animal.

Um outro matemático defensor da observação naturalista é Henry, que alia a


observação naturalista com a investigação pedagógica e assim admite:

“a observação naturalista é o estudo de um fenómeno no seu


meio natural; o estudo das famílias de crianças psicóticas consistirá, pois, na
observação dessas famílias no seu lar. O relatório que se apresenta assenta
particularmente num trabalho levado a cabo em seis famílias, das quais partilhei vida
durante um período médio de seis dias consecutivos.”

A finalidade de observação é o estabelecimento de “biografias”, desenvolvidas


segundo a observação. Define-se assim em quatro linhas:

1. Não é uma observação seletiva- Acumulação de dados, passível de análise;


2. Precisão da situação- objetividade da situação e domínio sobre o acontecimento
promovendo a ausência de dúvidas;
3. Estabelecimento biográfico, comportado por um grande número de unidades de
comportamento;
4. Continuidade- Seleção de acontecimentos;

Nessa perspetiva Henry, afirma que a observação naturalista permite dossiers


mais completos, mas também mais difíceis de analisar. Realça assim, que embora seja
possível anotar tudo o que se produz na vida de uma criança, devemos ser sensíveis
a tudo o que se passa quando nada se parece passar.

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IV- Gelhas de Observação Por Grupo

Ana Clavo Romero nº71773

https://www.rtve.es/educlan/ es la página web empleada.

Relatorio de cada programa emitido.

1. EL PROGRAMA SE LLAMA APRENDEMOS EN CASA 6-8 AÑOS.


PROGRAMA 11 MATEMÁTICAS (13/04/20) 60 MINUTOS DURA

El profesor se presenta y pregunta cómo ha ido la semana al ser lunes y comienzo


por tanto de semana. Pregunta también si han jugado y con dibujos de bocadillos como si
fueran los propios niños responden que sí.

Les dice que se van a convertir en heroínas y héroes como los enfermeros
aprendiendo en casa.

Interactúa como si estuvieran en un aula ordinaria preguntando y nombrando a


“niños invisibles” Ejemplo: ¿Carlos? ¿Sara?

Van a repasar las sumas, las restas, el litro y aprender su utilidad.

Les plantea un reto al final de los vídeos para que estén atentos.

Los vídeos son de dibujos y les explican el signo > y < que.

Menos es más pequeño. Les pone ejemplos para que lo entiendan. El lado más
grande del signo se pone al lado del número mayor y el lado más pequeño del signo se
pone al lado del número menor.

Repasan también las unidades y las decenas: Las unidades están a la derecha y las
decenas a la izquierda.

Para comparar los números de dos cifras se comparan cada cifra una a una,
primero las decenas y luego las unidades. Habla despacio.

Les pregunta a los niños como si estuvieran en clase y espera a que estos le
respondan.

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A continuación, es la suma con ábacos, sumaran unidades, decenas y centenas.
Les dice que es muy divertido con antelación. Se basan en el sistema decimal de 10
unidades es 1 decena. Y las bolas son golosinas, por ejemplo “fresitas”.

La profesora cuenta con ellos los números para colocar las bolas (en este caso
golosinas) en el ábaco. Y llama al ábaco “candi ábaco”

En “Smile and learn”, otra sección que hay dentro del programa, tenemos como
protagonista a un dinosaurio, y le propone jugar de nuevo al juego que aparece en pantalla
para aprender las restas. Se trata de que tire el número de latas indicadas por el profesor
de una plataforma.

Cuando aciertan les motiva diciendo ¡muy bien!, estás hecho todo un profesional!
¡enhorabuena! o ¡cómo mola restar!

Van a hacer un repaso de las unidades, decenas y centenas. Les dice que es muy
interesante y que seguro que les encanta.

Juega y representa las unidades, decenas y centenas con piezas de un puzle de


diferentes colores. Una centena representa el puzle entero. Las unidades se representan
por ejemplo de azul, las decenas de naranja y las centenas de verde.

Llama “matecitos” a los que les gusta las matemáticas.

Representa las unidades, decenas y centenas con diferentes chuches.

Pone diversos ejemplos para que lo entiendan y practiquen.

También les explica el concepto de “redondear a la decena más cercana”. Utilizan


una recta real, que es una línea. Les hace preguntas para que se cuestionen qué es lo que
van a aprender.

Hace un resumen de nuevo de la explicación anterior escribiéndolo en la pantalla,


para que los niños asienten conocimientos y pone diversos ejemplos.

También aprenden las series numéricas. Se trata de clases de repaso.

Como personaje para explicar el tema utiliza una hormiga, planteando una posible
situación diaria. Hace una pregunta para qué los niños se cuestionen si existe alguna
relación entre los números que forman las series.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


Introduce conceptos nuevos, avisando a sus alumnos para que estén atentos y a
continuación los define.

Cada lección la imparte un profesor diferente como en la escuela.

Utiliza una pizarra para la explicación de las capacidades y ahí dibuja los conceptos con
los símbolos que representan normalmente los conceptos. Por ejemplo, una jarra para
representar los litros.

Pone ejemplos después de cada explicación. Pide a los alumnos que cuenten con
él para rellenar las botellas con los litros.

Utiliza animaciones como una carrera de natación entre dos personas, que es
retrasmitida por dos periodistas deportivos para plantear un problema de distancia y
cantidad de tiempo invertido en el recorrido.

Y se despide como un canal de televisión, devolviendo la conexión al estudio


central. El profesor se despide planteando a los niños un reto para que lo practiquen y
pongan en práctica con sus amigos y familia. Les da un segundo para que vayan rápido a
por papel y boli, les pide concentración y les da tiempo para pensar como si lo estuvieran
haciendo en la vida real. Y lo resuelve haciéndolo con ellos.

Como lema final afirma que las matemáticas están en todo lo que les rodea y se
marcha hasta la próxima semana diciendo que jueguen mucho.

2. APRENDEMOS EN CASA 6 A 8- MATEMÁTICAS-APRENDER LOS


NÚMEROS HASTA EL 100 (57 MINUTOS)

Esta clase es introducida por una profesora y comienza repasando lo anterior,


recordando los números hasta el 20.

La introducción es un vídeo de otro canal llamado “unProfesor”, que es una página


web donde los niños pueden encontrar las clases que se enseñan en el colegio de las
principales asignaturas y explicadas a través de vídeos ...

Utiliza la pizarra para la explicación, poniendo y resolviendo los ejemplos ahí.

Les dice que les va a explicar después un truco para trabajar con los puntitos entre
los 0 para leer los números.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


El número después de los 3 ceros significa mil y lo escribe con negro; seguimos
contando, los 6 ceros con rojo y lo llama millón y los 9 los llama mil también y en negro;
los 12 los marca en rojo y los llama billón.

Les dice que si tienen alguna duda pueden preguntarla a través de la página web
unProfesor y que también en dicha web encontrarán más ejercicios con la solución para
que puedan seguir practicando también.

Hay otra clase y hay un intermedio entre clase y clase con un pequeño anuncio.

Para explicar los diferentes conceptos pone ejemplos.

Hace preguntas como si estuvieran en una clase ordinaria.

Utiliza objetos como recursos para enseñar a sumar, por ejemplo, pinturas de
diferentes colores; dados, contando los puntitos que han salido al lanzar cada dado;
también utilizando los dedos de la mano.

Igualmente, para restar utiliza otras formas no tradicionales como de nuevo lápices
de colores y un método conocido como “la escalera”. Utiliza el juego como método
didáctico, bajando escalones para restar en la escalera.

3. APRENDEMOS EN CASA 8 a 10- PROGRAMA 6- MATEMÁTICAS


(30/03/20) 59 MINUTOS

La clase se introduce con una profesora llamada Sigma, que es un muñeco y


comienzan repasando las sumas aprendidas el día anterior, recordando qué método
empleaban, usando en este caso las unidades, decenas y centenas.

Les plantea un esquema con los pasos a seguir para la suma de diferentes números
de diferentes cifras. Ejemplo:

1. Colocamos los sumandos y hacemos coincidir las UNIDADES con las


UNIDADES, las DECENAS con las DECENAS y las CENTENAS con las
CENTENAS.
2. Sumamos empezando por las UNIDADES, luego con las DECENAS y por último
con las CENTENAS.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


Hay un intermedio de un anuncio y la siguiente lección es introducida por Fi, otro
muñeco. Empieza haciendo el repaso de la resta.

Utiliza como ejemplos de los problemas de restas a posibles personajes y situaciones


cotidianas que los niños viven en su día a día.

Para introducir la lección de la tabla de multiplicar del 6, del 7, del 8, del 9 y del
10 lo hacen mediante una animación.

En otra sección aparecen dos amigos que son dos monstruos y están hablando por
el móvil introduciendo así la realidad que vivimos con las nuevas tecnologías y ambos
hablan por WhatsApp y por audios. Abren un debate que es un problema dirigido a los
niños en el propio chat del WhatsApp.

En la siguiente sección se aborda la explicación de los números decimales y la


profesora, que es un muñeco animado escribe en la pizarra la definición.

Para representar las décimas y las centésimas dibuja rectángulos divididos en


partes iguales, en 10 partes para señalar una décima, porque esta última es una parte del
rectángulo; y si dividimos un cuadrado en 100 partes iguales, cada una de estas partes
representa una centésima. Es decir, utiliza símbolos en la enseñanza para que se vea
mejor.

Para estudiar los sucesos probables y la probabilidad el profesor plantea una


situación cotidiana en la que dentro de una caja hay lápices de diferentes colores, y el
personaje tiene que ver la probabilidad que hay de que saque un lápiz del color que hay
más (muy probable), si hay el mismo número de lápices de un color que de otro (es igual
de probable, las mismas probabilidades) y del que menos tiene (muy poco probable).
Todo esto representado con dibujos.

4. APRENDEMOS EN CASA 8 a 10- PROGRAMA 15- CIENCIAS


NATURALES (17/04/20) 1:01: 18 MINUTOS

Esta clase de ciencias naturales es introducida por profesores reales, que ellos
mismos atrapan la atención de los alumnos presentando con mímica lo que van a impartir,
que es en concreto la asignatura de física (fuerza, luz, energía...)

Vila Real, 12 de Junho de 2020


En la introducción también dan la enhorabuena a los niños por aprender desde sus
casas cada día, les mandan un beso y les dicen que se tienen que lavar las manos muy
bien y quedarse en casa para ayudar al personal sanitario que está luchando en los
hospitales contra esta pandemia. Y piden también un aplauso.

Comienza la clase, van a aprender conceptos como el cambio climático, fuerza y


movimiento, las propiedades de la luz. Hablan de un reto final para atrapar la atención
hasta el final.

La primera sección es un vídeo animado introducido por el planeta Tierra, quien


habla del cambio climático. En él aparecen situaciones cotidianas que debemos de
cambiar o eliminar para contribuir al desarrollo sostenible. Y pone fin a la lección con el
lema “Cambiar el mundo es cosa de niños”, dando protagonismo a estos últimos.

La siguiente sección es otro vídeo sobre el efecto invernadero, y en él un niño


representando a un profesor plantea la siguiente pregunta ¿sabéis lo que es el efecto
invernadero? Para explicar dicho efecto, utiliza una comparación entre los gases que
generamos con las fábricas, que van a la atmosfera y retienen el calor del sol dentro de la
Tierra al igual que los invernaderos permiten que entren los rayos del sol y retienen su
calor dentro de ellos.

Con otro vídeo plantean posibles soluciones y también habla que los niños pueden
cuidar la naturaleza y ahorrar energía, por ejemplo, reciclando…

Santillana es una editorial y patrocina un anuncio.

Un vídeo introduce otra lección, en este caso la luz como energía luminosa.

Las propiedades de la luz se explican a través de experimentos de efecto óptico.

En otra sección aparecen en escena dos profesores y traen como invitada a una
niña llamada Ani, creadora de su propio canal en YouTube en cuyo canal incluye juegos,
desafíos, experimentos, misterios, jugadas y mucho más. Y también en el pasado año
publicó su propio libro y es una auténtica “influencer” en el mundo de los niños. Esta
niña plantea la pregunta de por qué la espuma siempre es blanca y por qué no es del color
del jabón como debería ser. Entonces diseñan un experimento que pueden hacer en casa
cada niño y lo llevan a cabo de ejemplo, avisando de que lo hagan siempre delante de
alguien que vigile que vaya todo bien.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


Hablan de que la espuma es un coloide, relacionándolo con los estados de la
materia, y así también repasan conceptos.

Otra lección desarrolla el efecto óptico del arcoíris, descubierto por el científico
Newton.

Otro apartado es introducido por el canal “la vaca esférica”, donde cada semana
los niños les hacen una serie de preguntas por WhatsApp y las resuelven en directo. En
concreto, en este caso son preguntas sobre la fuerza.

Para finalizar dos profesores dan la enhorabuena por haber finalizado los
contenidos de hoy y felicitan a los niños. Siguen hablando de Newton, pues él también
tuvo que quedarse en casa durante mucho tiempo porque en su época surgió la epidemia
de la peste negra y tuvieron que cerrar también todos los colegios y anima a no perder el
tiempo y a usar el cerebro aun estando en casa en confinamiento como hizo el conocido
científico. Este aportó a toda la sociedad la ley de la gravitación universal. El
programa se cierra con un reto para poner en práctica en casa, sobre la composición de la
luz, construyendo el disco de Newton, con el fin de apreciar y demostrar que la luz blanca
es la suma de todos los colores del arcoíris.

5. APRENDEMOS EN CASA 10 A 12- PROGRAMA 6-MATEMÁTICA


(30/03/20) 1HORA Y 2 MINUTOS

El programa comienza con un profesor escribiendo en una pizarra tradicional,


repasando el concepto de fracción y poniendo como ejemplos situaciones cotidianas.
Igualmente indica las partes de una fracción mediante dibujos.

Para la lección de las fracciones equivalentes, escribe primero en la pizarra la


definición y a continuación dibuja tabletas de chocolate para su representación.

Acto seguido, el profesor Aarón Asensio introduce un vídeo en el que se va a


abordar el asunto de convertir una fracción impropia a número mixto. Escribe también en
la pizarra los pasos a seguir.

Da paso a otra sección y antes de pasar al contenido principal les cuenta un chiste.
En este apartado los niños van a aprender los tipos de gráficas para tratar la información.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


En la misma pantalla está el profesor explicando el contenido y el propio contenido
reflejado.

Para la clase de la clasificación de ángulos en ángulos rectos, obtusos y llanos


según su amplitud, lo realiza mediante dibujos para facilitar la visión. De igual manera y
para la clasificación de ángulos según su posición en ángulos consecutivos, adyacentes y
ángulos opuestos por el vértice muestra la definición de cada uno primero y su dibujo
correspondiente.

Para la clase de geometría y para abordar los conceptos de paralelogramos, no


paralelogramos, cuadriláteros, circunferencia y círculo sigue el procedimiento anterior.

Para hablar de las magnitudes, introduce en pantalla la pregunta: ¿qué son las
magnitudes? Después de definir el concepto, su historia, y las diferentes unidades de
dichas magnitudes (longitud, masa y capacidad), enseña como pasar de unas unidades a
otras mediante un dibujo de una escalera donde cada unidad está representada en un
escalón diferente.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


Débora Moreira nº66383

1ºObservação

20 de Abril de 2020

Telescola-Disciplina De Português

1º e 2ºano

Idade Dos Formados: 6 e 7 anos

Registo da observação na aula/contexto/ambiente em Observação:

9hoo: A professora apresentasse, confessa algum desconforto com a nova realidade


que se propõe, contudo aparenta positividade e começa por contar o conto da “A Casa
da Mosca Fosca”.

9h09: Dá como terminado o conto e procura que o aluno reflita sobre o mesmo,
perguntando se gostaram do mesmo. Exprimiu a sua opinião pessoal e procurou que
o aluno escolhesse uma imagem preferida e ressalvou a importância da imagem.
Afirma que o conto os acompanhará durante toda a semana.

9h11: Apresentou um Power Point e pretende referir as personagens e apela á atenção


da sonoridade das palavras. Procura que os alunos do outro lado da televisão indiquem
quais as palavras mais importantes da história e diferentes e bem como a sua moral.

9h15: Apelo ao gosto da leitura, onde transmite o gosto pela mesma. Exemplo de um
recurso didático para o estímulo da aprendizagem, onde sugere a realização de um
jogo entre desenhos e palavras, apelando à memória, ligação.

9h21: Desconstrução silábica e apelo à rima. Sugestão de trabalho onde encontrem


rimas.

9h23: Resumo da aula, síntese sobre as características da rima e divisão silábica.


Sugestão de desafios.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


2ºObservação:

23 de Abril de 2020

Telescola-Disciplina De Estudo Do Meio

3º e 4ºano

Idade Dos Formados: 8 e 9 anos

Registo da observação na aula/contexto/ambiente em Observação:

11h00: A professora apresentasse como professora daquela disciplina;


posteriormente, relembra a experiência pedida na aula anterior e questiona sobre a sua
realização. Adiciona o termo de registo e procede ao desenvolvimento experiência
sobre a capacidade de flutuar de uma garrafa.

11h03: A professora usa o quadro para apontar as conclusões retiradas tendo em conta
o desenvolvimento da experiência. Ao longo dos apontamentos vai procedendo ao
questionamento.

11h06: Introduz o conceito de flutuar e afundar, recorrendo ao exemplo da


experiência e fazendo uma analogia aos submarinos, explicando algumas das
características deste último.

11h08: Apela à responsabilização ambiental. Após nomear alguns tipos de problemas


associados à história do médico do mar.

11h13: Com o auxílio do power point e de imagens, a docente introduz o conceito de


desequilíbrios ambientais e consecutivamente tipos de poluição associados e
consequências no bem-estar humano.

11h18: Realização de um jogo, tipo quizz, com auxílio da escola virtual sobre a
poluição. Um jogo de preenchimento de espaços.

11h25: Proposta de realização de uma experiência com auxílio de material


convencional e que promova a limpeza do meio ambiente. Despedida com o reforço
do apelo à conservação do meio ambiente e autoavaliação com recurso a smiles.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


3º Observação:

28 de Abril de 2020

Telescola-Disciplina De Matemática

5º e 6ºano

Idade Dos Formados: 10 e 11 anos

Registo da observação na aula/contexto/ambiente em Observação:

11h40: Apresentação dos docentes aos alunos. Relembram a tarefa proposta na aula
anterior, sendo a mesma a construção de uma composição geométrica com os dois
polígonos anteriormente dados (quadrados e triângulos) e agrupando-os segundo
categorias;

11h43: As professoras expõem quais os conteúdos a abordar na aula de hoje,


começando por afirmar que irão estudar as propriedades dos triângulos e dos
paralelogramos;

11h45: Fazem uso de folhas para recortarem diferentes triângulos e losangos. Após
uma breve abordagem passam à resolução de exercícios, onde fizeram uso de vídeos
enviados por alunos de casa.

11h50: No quadro introduzem cálculos para a descoberta dos ângulos; enunciam


situações-problemas para utilizarem os conteúdos aprendidos.

11h57: Com auxílio de um vídeo, são referidas as propriedades dos triângulos, são
introduzidos os conceitos específicos dos mesmos formulando assim uma síntese
sobre o conteúdo

12h00: Reflexão sobre a situação problema; exercício de resposta direta sobre o


conteúdo do vídeo, estabelecendo os tipos de relações entre ângulos e lados.

12h05: Apresentação de um vídeo sobre os ângulos externos e posterior resolução de


exercícios.

12h07: Pequena síntese sobre as propriedades dos problemas; Disponibilização de


sites para pesquisa.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


4ºObservação

4 de Maio de 2020

Telescola-Disciplina De Ciências
Naturais

5º e 6ºano

Idade Dos Formados: 10 e 11 anos

Registo da observação na aula/contexto/ambiente em Observação:

11h40: Apresentação dos professores e da disciplina que lecionam; passam à correção


do desafio proposto para casa na aula anterior;

11h42: O professor procura expor os assuntos a tratar na aula: constituintes e


propriedades da atmosfera; conceito de ventilação pulmonar, respiração externa; uso
de uma vídeo síntese sobre as propriedades da atmosfera.

11h43: Breve resumo sobre o vídeo, salientam algumas curiosidades; apresentam


uma grelha com as propriedades do ar.

11h47: Proposta de experiência caseira, onde interligam assuntos, cujo, o tema se


baseia no conceito de combustão.

11h49: Tabela resumo sobre as propriedades dos gases.

11h51: Jogo interativo de consolidação sobre o tema.

11h53: Vídeo sobre os tipos de respiração;

12h55: Síntese sobre os vários tipos de respiração tendo em conta;

12h57: Através de um quizz, a professora lê as diferentes questões e resolve-as,


salientando pontos relevantes.

12h02: Introdução do conceito de ventilação pulmonar, composição do ar expirado


vs inspirado.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


12h07: Introduzidas trocas sanguíneas; trocas gasosas; e por fim, exposição de uma
tabela #recorda;

12h09: É lançado um desafio para casa e é feita a despedida alegremente e com o


convite para a assistência da próxima aula.

5ºObservação:

6 de Maio de 2020

Telescola-Disciplina De Matemática

3º e 4ºano

Idade Dos Formados: 8 e 9 anos

Registo da observação na aula/contexto/ambiente em Observação:

11h00: Os professores fazem breves apresentações e relembram o desafio de casa.


Com auxílio de uma menina resolveram o problema;

11h04: Explicação sucinta sobre as figuras desenhadas pela menina e as suas


características;

11h05: Com auxílio da “Mirita” e do “Miro” (personagens criadas com caracter


lúdico) apresentam os objetivos: noção de ângulo; distinção entre ângulos e
identificação;

11h06: Apresentação de um vídeo da escola virtual sobre a realidade que nos rodeia
e interligação com o conteúdo a lecionar;

11h08: Os professores fazem eles mesmos uma síntese do conteúdo dado, tendo em
conta situações reais como o futebol e afins;

11h15: Introdução à explicação por parte dos professores, dos conceitos dos
diferentes ângulos e associação com objetos palpáveis á nossa realidade.

11h20: Articulação entre o ensino das horas, com o ensino dos ângulos.

11h23: Realização de exercícios com auxílio dos professores, sendo estes


tecnológicos. Os professores fazem questão de ler as questões e reforçar o que

Vila Real, 12 de Junho de 2020


realmente é pedido. Sempre que a resposta é corrigida, é enunciado um feedback
positivo.

11h28: Síntese da aula e proposta de um novo desafio.

6ºObservação:

8 de Maio de 2020

Telescola-Disciplina De Português

5º e 6ºano

Idade Dos Formados: 10 e 11 anos

Registo da observação na aula/contexto/ambiente em Observação:

12h20: De uma forma invulgar, as professoras apresentam-se aos alunos, referindo o


seu nome enquanto se cumprimentam, recebem os alunos alegremente e abordam logo
o desafio da semana anterior e iniciam a sua resolução;

12h03: As professoras estimulam a curiosidade do aluno sobre um texto dramático


“A asa e a casa” e passam a ler a sinopse, enriquecendo neste sentido o vocabulário
dos alunos.

12h07: As professoras procuram perceber se efetivamente os alunos estiveram atentos


ao texto e assim procedem a um questionário relativo ao texto. Em cada resposta dada,
os professores assumem uma postura de parabenizar os alunos quando as respostas
são corretas.

12h13: Primeiramente, as professoras introduzem uma nova função sintática, tendo


em conta o texto estudado, uso de um vídeo explicativo sobre o referido tema.

12h18: As professoras procuram entender se o conteúdo realmente chegou de forma


acertada aos alunos, reforçando a sua posição e assumindo a sua preocupação com a
mesma.

12h19: Resolução de exercícios para consolidação dos conteúdos abordados.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


12h23: As professoras estabelecem analogias entre elas para explicarem a matéria,
como se pretendessem mostrar que até a brincar os alunos podem aprender.

12h26: É exposto um quadro síntese e pedido para tomar nota do referido quadro
síntese.

12h29: Elaboração do sumário, como objeto de síntese. Procedem ao #Desafio.


Despedem-se alegremente tal como iniciaram e procuram obter um feedback da
própria prestação enquanto professoras.

7ºObservação

11 de Maio de 2020

Telescola-Disciplina De Português

3º e 4ºano

Idade Dos Formados: 8 e 9 anos

Registo da observação na aula/contexto/ambiente em Observação:

10h20: Receção de boas vindas pelas docentes, com muito simpatia e apresentação
das professoras.

10h21: As professoras começam desde logo por perceber se os alunos realizaram as


tarefas, passando a expor uma notícia de um dos alunos.

10h22: Apresentam os objetivos desta aula, muito sucintamente. Após isto expõem
um vídeo relativo à matéria em que fazem uso dos animais como uma forma lúdica
de cativar a atenção.

10h24: Ao longo da explicação os professores passam um power point e revelam um


enfâse enorme quando apontam os pontos fulcrais.

10h26: As professoras procuram fazer uma interligação com a matéria gramatical


abordada anteriormente.

10h28: Introdução da matéria com auxílio de uma obra; as docentes notam-se muito
expressivas na maneira como falam, explicam e leem as coisas.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


10h30: Com o auxílio do computador as professoras apresentam a obra usando GIF´S
animados de modo a captar a atenção dos alunos. Posteriormente passam um vídeo,
onde é contada a história por uma criança e posteriormente voltam a tomar o poder da
ação.

10h33: Introduzem um novo conto sobre animais, no sentido de amplificarem o


léxico, o conhecimento sobre o tema e a explicação de modo a que os alunos
realmente tomem noção do que se tratava.

10h34: Procuram explicar o significado de palavras incomuns; possuem um discurso


muito calmo, num ritmo lento de modo a permitir a assimilação dos conteúdos por
parte dos alunos; fazem uso do sublinhar colorido para chamar à atenção dos alunos.

10h36: Lançam um desafio, segundo um enquadramento cedido pelas próprias


professoras.

10h37: Mudam de tema e introduzem uma nova matéria, recorrendo a uma breve
síntese da aula anterior para introduzir o novo conteúdo gramatical.

10h44: Recorrem a um quadro síntese e posteriormente usam música de fundo e


exemplos explicativos finais.

10h50: Usam um quadro para resolverem um exercício, constantemente interrogam


o aluno e procedem ao feedback positivo.

10h55: Apelam ao registo do que aprenderam na aula, como se pedissem que


escrevesse um sumário e apelam à autoavaliação, segundo o método de feedback dos
smiles.

10h58: Apresentam algumas curiosidades sobre a disciplina que abordam.

10h59. Despedem-se de uma forma muito carinhosa, relembrando os alunos que


estudam fora do nosso país.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


8ºObservação

13 de Maio de 2020

Telescola-Disciplina De Matemática

1º e 2ºano

Idade Dos Formados: 6 e 7 anos

Registo da observação na aula/contexto/ambiente em Observação:

9h40: O professor apresentasse alegremente, procura perceber como se encontram os


alunos e como vai o trabalho realizado por eles.

9h41: O docente apresenta um plano de aula na tentativa de orientar os alunos.

9h42: Há uma consciencialização de “falha” no sentido em que na aula anterior não


conseguiu terminar a explicação do desafio proposto anteriormente.

9h43: De seguida procede à resolução da atividade, contudo aquando da montagem


da tarefa este encontra-se calado, pelo que é difícil perceber o passo a passo que esta
toma.

9h44: Faz o levantamento da matéria abordada na aula anterior de um modo muito


rápido.

9h46: É lançado um desafio, o professor explica os aspetos centrais e chama à atenção


para os aspetos importantes e para o que realmente é pedido.

9h48: Para uma explicação o professor usa um recurso montável, contudo mais uma
vez faz tudo muito rápido e sem explicação ao longo do procedimento.

9h50: Com o auxílio de desenhos e de cores procede à pintura segundo cores e


respetivos conceitos a que lhe dizem respeito.

9h51: O professor lança um desafio, procura obter respostas e posteriormente expõe


um feedback positivo.

9h53: Utiliza a comparação para limar porventura algumas falhas;

Vila Real, 12 de Junho de 2020


9h57: São lançados desafios consecutivo, o professor procura perceber se realmente
estão a acompanhar, se conseguem ver e assim revela uma preocupação, ao longo da
resolução eleva a autoestima dos alunos com feedbacks muito positivos.

10h00: O professor introduz uma nova matéria, mas limitasse a ler o power point,
sendo muito rápido naquilo que dá, impedindo o próprio aluno de conseguir passar
aquilo que se encontra exposto como tentativa de resumo. Introduz um novo desafio
com o intuito de clarificar a matéria que deu.

10h06: Introdução das planificações com imagens ilustrativas. O docente faz


múltiplas questões sobre as respetivas.

10h09: É lançado o desafio para casa; é questionado se o ensino foi bem-sucedido e


por fim é tido em conta o plano de aula e se efetivamente conseguiram fazer jus ao
estipulado.

10h10: O professor despede-se rapidamente.

9ºObservação

18 de Maio de 2020

Telescola-Disciplina De Ciências Da
Natureza

5º e 6ºano

Idade Dos Formados: 10 e 11 anos

Registo da observação na aula/contexto/ambiente em Observação:

11h40: Breve apresentação das docentes, com um estado de espírito


muito leve e alegre.

11h41: Iniciam a aula com a resolução do desafio proposto para casa, admitindo que
é apenas uma proposta;

11h42: Num ritmo acelerado que revela algum nervosismo, apresentam o plano de
aula.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


11h43: Com o auxílio de um vídeo do National Geografic introduzem os primeiros
conceitos.

11h44: A professora faz um apanho do vídeo, apontando os principais pontos,


contudo num ritmo muito acelerado o que se torna difícil de acompanhar.

11h45: Com o auxílio de uma imagem introduzem as funções associadas a conceitos,


exemplificando.

11h46: Introduzem um vídeo, mas antecipadamente apelam à atenção.

11h47: Há uma troca de docente que se mostra mais calma no lecionar da matéria,
transparecendo serenidade, o que desde logo provoca uma ausência de stress a quem
recebe a aula.

11h49: Realização de um jogo, preocupa-se em explicar como irá funcionar o jogo,


mostra que pretende respeitar o tempo do aluno em relação à resposta,
consecutivamente vai realizando questões e dando enfase, procurando exemplificar à
mesma medida que resolve as questões.

11h51: Utilização de um vídeo explicativo, muito mais vagaroso, o que torna a


experiência de aprender mais eficiente.

11h55: Estruturação de um resumo sobre a matéria e exposição de um novo vídeo


idêntico ao anterior os docentes fazem um resumo sobre o que vídeo e passam novos
vídeos particulares sobre os diferentes assuntos tratados, onde em cada um é
enunciado um exemplo real, é realizado um quizz sobre o estudado em cada vídeo,
onde é questionado aos alunos sobre as afirmações, o feedback é sempre positivo.

12h09: Lançam um desafio aos alunos, tentam não dificultar o trabalho dos alunos;
despedem-se dos alunos e procuram que estes possuam interesse na próxima aula,

Vila Real, 12 de Junho de 2020


10ºObservação

20 de Maio de 2020

Telescola-Disciplina De Português

3º e 4ºano

Idade Dos Formados: 8 e 9 anos

Registo da observação na aula/contexto/ambiente em Observação:

10h20: As professoras muito alegremente falam sobre o percurso desta disciplina e


desta experiência televisiva, recordado quem eram. Passam à resolução do desafio
proposto para casa, com o exemplo de um dos alunos.

10h22: Muito expressivamente e recorrendo a desenhos animados da Disney


introduzem o plano de aula. Propõem desde logo o desafio.

10h23: Com auxílio dos desenhos animados fazem questões aos alunos, desafiam-
nos a repensar, usam contos e figuras muito familiares a estes de modo a captar a sua
atenção; inclui a sua opinião pessoal sobre o tema persuadindo os alunos a partilharem
o mesmo gosto.

10h24: As professoras possuem um diálogo muito coerente, tornando a aula mais


dinâmica, contrariamente e até então, estas docentes optam por serem elas mesmas a
contar a história e não recorrerem a um outro suporte, ficando cada uma com uma
personagem, introduzindo comentários no decorrer do conto.

10h25: Com o auxílio de imagens começam a apelar à atenção aos conceitos que estás
se referem.

10h28: Seguem com um pequeno exercício, sendo estas muito expressivas e


alegremente mostram ficar felizes pelo sucesso dos alunos e as suas respostas (caso
efetivamente respondessem).

10h30: As professoras muito calmamente explicam a matéria, usam várias formas,


várias cores, tudo muito apelativo de modo a chamar à atenção dos alunos.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


10h33: Numa subjetividade, as professoras resolvem exercícios, permitindo que a
criatividade e a imaginação invadam o cérebro dos mais novos. Dão um feedback do
próprio exercício, admitindo o quão divertido pode ser aprender.

10h36: Lançam um desafio para casa, com um guião pré-estabelecido; abordam os


conceitos mais complexos com claridade e aperfeiçoando a sua explicação.

10h40: As docentes fazem a interligação com a gramática, utilizando o recurso


anterior; explicam detalhadamente e usando diversos exemplos.

10h45: Com recurso de um suporte digital fazem um Quizz aos alunos, não intervém
no decorrer desta atividade, uma vez que ela mesma resolve o exercício.

10h47: Expressam que confiam no trabalho desenvolvido ao longo da aula quer por
elas mesmas, quer pelos meninos. Introduzem um novo jogo, mas no mesmo formato
que o anterior.

10h48: A professora finaliza a aula com a realização de um sumário, tendo em conta


o que foi lecionado, mesmo aqui permitem que o aluno interceda, testando a sua
atenção na aula; promovem a leitura e fornecem algumas vantagens.

10h49: Com auxílio das personagens da Disney pedem que os alunos se autoavaliem,
associando a sua prestação a uma delas; despedem-se e reforçam a ideia de que ler
faz bem e dão por terminada a aula alegremente.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


V-“Perceções de alunos e docentes quanto ao Estudo em
Casa”
V.I- Introdução

Com a situação que o país e o mundo atravessava/atravessa aquando da realização deste


trabalho, foi-nos privado o contacto direto com o desenvolvimento da observação das Atividades
Educativas, em contexto sala de aula. Pelo que desse modo, existiu uma necessidade de
adaptabilidade quer por parte dos alunos inseridos nessas atividades, quer de nós alunos
observadores.
Assim sendo, o país desenvolveu um projeto outro ora usado, hoje designado por “Estudo
em casa”, nesta medida, foi-nos possível perspetivar de uma forma diferente as atitudes e o
posicionamento dos alunos e dos professores no ato de ensino-aprendizagem.
Como medida de complementaridade, existiu a proposta de realização de um género de
entrevista quer a alunos, quer a professores que acompanham os mesmos de modo particular e
retirado do horário do “Estudo em Casa”, para uma melhor perceção sobre o decorrer da
experiência.

V.I.I- Questões Realizadas Aos Professores e Alunos


Professores:
• Na sua perspetiva enquanto professor se possível mencione dois aspetos
positivos e dois negativos do estudo em casa na sua perspetiva.
Alunos:
• O que achas do ensino da Telescola?
• Qual é a tua opinião sobre a prestação dos professores?
• Achas que se torna mais difícil aprender? É mais difícil concentrares-te?
• Qual é a tua opinião face ao facto de serem aulas com recurso ao uso das
tecnologias?

V.I.II-Respostas Dos Professores e Alunos Às Questões


Professores:

Positivos: “Desenvolvimento e participação mais ativa dos professores e dos alunos na


utilização das TIC. Também a inovação das técnicas, que é muito necessária.”

“Os professores, como mães e pais, também têm sido capazes de combinar a vida
familiar e profissional e de ter os seus filhos mais sob controlo. Partilharam mais tempo
com eles, e ter um horário de aulas semelhante ao da sala de aula permitiu-lhes seguir
uma rotina, e não houve tanto desajustamento de tempo.”

Vila Real, 12 de Junho de 2020


Negativos: “Os professores trabalham mais horas do que presencialmente, uma
vez que na sala de aula normal podem supervisionar o trabalho ao mesmo tempo
e de uma forma não presencial, tendo de o fazer mais tarde.”
“Com o reajuste dos horários, tiveram de dar prioridade aos temas instrumentais.
Como é a nossa profissão, as aulas são muito frias, uma vez que não há contacto
direto. É por isso que alguns professores também decidiram solicitar tutoriais.”

Alunos:

“Como estou em casa é sempre mais fácil fazer as coisas com tempo e de um modo mais
liberal.” C9 (10 ANOS)

“Acabo por ter mais tempo para estar em casa e em contacto com a família, o que é
ótimo.” C10 (11 ANOS)

“Gosto da telescola porque é em casa, mas a minha disciplina preferida de telescola é


matemática, porque usam desenhos animados para explicar.” C8 (8 ANOS)

“Como estou em casa é sempre mais fácil fazer as coisas com tempo e de um modo mais
liberal.” C9 (10 ANOS)

“Acabo por ter mais tempo para estar em casa e em contacto com a família, o que é
ótimo.” C10 (11 ANOS)
“O facto de termos aulas em casa faz com que não percamos o interesse pela escola e no
próximo ano consigamos acompanhar tudo normalmente.” C8 (8 ANOS)
“Estar em casa a ter aulas promove o interesse e o não esquecimento das matérias.” C9
e C10 (10/11 ANOS)

“Na telescola eu tenho aulas de educação física, mas na escola mesmo deixei de ter
quando passei para o 3ºano.” C8 (8 ANOS)

Usamos a tecnologia e como somos a geração dos computadores acho que ficamos mais
interessados.” C10 (11 ANOS)

Vila Real, 12 de Junho de 2020


“As aulas são mais divertidas, no entanto sinto falta dos meus professores.” C8 (8ANOS)

“As aulas são mais engraçadas, porque os professores tentam criar novas medidas para
que aprendamos, como por exemplo o rap da aula de inglês.” C9 (10 ANOS)

“As aulas são mais divertidas, porque não são só falar, falar, como passam vídeos, cantam
e assim é engraçado de se ver.” C10 (11 ANOS)

“ A aprendizagem é mais difícil, porque dependo muito dos familiares e nem sempre me
conseguem explicar.” C9 (10 ANOS)

“Acho a aprendizagem pior.” C10 (11 ANOS)


“Sinto que me distraio mais facilmente, porque ao meu redor a vida continua e tenho
muita coisa para reparar enquanto estou em aula em casa.” C9 (10 ANOS)
“Tenho mais trabalhos e como tenho atividades extracurriculares que também envolvem
a participação online, acabo por ficar muito cansado.” C10 (11 ANOS)
“Sinto falta da atenção da professora quando tenho dificuldades.” C8 (8 ANOS)
“Nem sempre os professores são acessíveis. Como também eles têm muito trabalho
acabam por não nos dar a atenção que era normal.” C9 (10 ANOS)

“Há mais propostas de trabalhos práticos e além do material estar na escola, sinto que
sobrecarrego a minha família a ajudar-me.” C9 (10 Anos)
“Nem sempre tenho o material que os professores querem, por exemplo nas aulas de
visual.” C10 (11 ANOS)
“As vezes tenho dúvidas e acabo por ficar com elas, porque o professor das aulas online
não tem tempo para responder a todos.” C9 (10 ANOS)

Vila Real, 12 de Junho de 2020


V.I.III- “OAE-Resultados preliminares do estudo”

UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO


CURSO DE EDUCAÇÃO BÁSICA – 3.º ANO, 2019-2020
Estudo exploratório elaborado no âmbito da UC “Observação das atividades
educativas”
ESTUDO: PERCEÇÕES DE DOCENTES E DISCENTES SOBRE O ENSINO À
DISTÂNCIA
(Resultados preliminares)

PERCEÇÕES DOS DOCENTES

Tabela 1- Pontos fortes e pontos fracos do “Estudo em Casa” (Professores - P)


Categoria Subcategoria Indicadores Unidades
de
registo
I Pontos 1.1 Rotina “Destaco a manutenção do ritmo 2
fortes do escolar (rotinas diárias,
“Estudo em cumprimento de horários).” P1
Casa” “Os professores, como mães e pais,
também têm sido capazes de
combinar a vida familiar e
profissional e de ter os seus filhos
mais sob controlo. Partilharam mais
tempo com eles, e ter um horário de
aulas semelhante ao da sala de aula
permitiu-lhes seguir uma rotina, e
não houve tanto desajustamento de
tempo.” P2
1.2 Forma “A forma alternativa das 1
alternativa das aprendizagens não presenciais.” P1
aprendizagens

Vila Real, 12 de Junho de 2020


1.3 Recursos “Desenvolvimento e participação 4
tecnológicos mais ativa dos professores e dos
alunos na utilização das TIC.” P2
“Desenvolver as
capacidades/habilidades da
utilização dos recursos tecnológicos
disponíveis, como internet e
ferramentas virtuais que facilitam a
transmissão de conteúdos.” P3
“Riqueza dos recursos audiovisuais
e outros materiais” P4
“Meios técnicos disponibilizados
facilitadores de uma boa
compreensão dos conteúdos pelos
alunos.” P7
1.4 Autonomia dos “Os alunos têm autonomia para 2
alunos estudarem no horário que quiserem.
Aprenderem a gerir o seu tempo e a
fazer uma planificação cuidada e
capaz de ser concretizada.” P3
“Aumenta a autonomia dos alunos.”
P6
1.5 “Interdisciplinaridade promovida 1
Interdisciplinaridade por alguns professores.” P4
1.6 Evitar “Uma vantagem é a comodidade de 1
deslocações evitar deslocações e de poder
rentabilizar melhor o tempo de cada
dia.” P5
1.7 Esclarecimento “Talvez, no sentido de um ensino de 1
de dúvidas recuperação, de tira-dúvidas, este
método poderá ter alguma eficácia,

Vila Real, 12 de Junho de 2020


porque se realizará a um nível mais
particular.” P5
1.8 Opinião crítica 1
“Cria um paralelismo entre a escola
dos alunos
presencial/tradicional e a
telescola/virtual, fazendo com que
os alunos tenham uma
atitude/opinião crítica sobre as
mesmas.” P6

1.9 Funcionamento 1
“Explanação dos assuntos sem
da aula
qualquer tipo de
interferência/interrupção.” P7

II Pontos 2.1 Lecionar dois “O facto de ser dada a dois anos em 2


fracos do anos em simultâneo simultâneo, leva a que haja sempre
“Estudo em conteúdos mais ou menos
Casa” complexos para um dos anos, com
agravante de extensa quantidade de
conteúdos planificados para 30
minutos.” P1
“Aulas para mais que um ano de
escolaridade.” P4
2.2 Não “As matérias expostas nem sempre 1
coincidência das coincidem temporalmente com os
matérias com os conteúdos programáticos por nós
conteúdos planificados.” P1
programáticos

Vila Real, 12 de Junho de 2020


2.3 Carga horária “Os professores trabalham mais 1
horas do que presencialmente, uma
vez que na sala de aula normal
podem supervisionar o trabalho ao
mesmo tempo e de uma forma não
presencial, tendo de o fazer mais
tarde. Com o reajuste dos horários,
tiveram de dar prioridade aos temas
instrumentais.” P2
2.4 Não há contacto “Como é a nossa profissão, as aulas 5
direto são muito frias, uma vez que não há
contacto direto. É por isso que
alguns professores também
decidiram solicitar tutoriais.” P2

“Perda do contacto social: Falta da


socialização dos alunos e dos
professores. Falta de partilha de
informação e conhecimento
informal.” P3
“Impossibilidade de interação
direta com os alunos e avaliação das
aprendizagens.” P4
“Falta do contacto físico torna o
ensino padronizado e indiferente às
características de cada aluno.” P5
“Não interação com os
alunos/controlo de aprendizagens.”
P7
2.5 Problemas em “Dificuldade em detetar 1
detetar dificuldades dificuldades de aprendizagem,

Vila Real, 12 de Junho de 2020


nomeadamente dos alunos mais
discretos.” P3
2.6 Falta de “Tanto os docentes como os alunos 1
preparação para o não estão devidamente preparados
ensino à distância na utilização de estratégias e
práticas que este ensino envolve.”
P5
2.7 Incapacidade em 1
“Incapacidade de oferecer um
oferecer um ensino
ensino diferenciado aos alunos que
diferenciado
têm mais dificuldades ou usufruem
de medidas especiais de avaliação
por fazerem parte da Educação
Especial.” P5

2.8 Confusão e 1
“Gera confusão e ansiedade nos
Ansiedade nos
alunos, provocadas pela falta de
alunos
meios tecnológicos e
complementares de estudo.” P6

2.9 Dificuldades de 1
“Dificuldades de acesso ao
Acesso
programa em muitos locais.” P7

Vila Real, 12 de Junho de 2020


PERCEÇÕES DOS DISCENTES

Tabela 2- Aspetos positivos e negativos do “Estudo em Casa” (Crianças-C)


Categoria Subcategoria Indicadores Unidades
de
registo
III Aspetos 3.1Explicação das “Gosto da forma como os 5
positivos do matérias professores explicam a matéria e
“Estudo em como nos mandam fazer desafios
Casa” em casa.” C1
“O que eu gosto mais é das aulas de
matemática porque o professor
explica tudo muito bem e devagar
para eu conseguir fazer as coisas em
casa.” C4

“Gosto da telescola porque é em


casa, mas a minha disciplina
preferida de telescola é matemática,
porque usam desenhos animados
para explicar.” C8 (8 ANOS)

“Como estou em casa é sempre mais


fácil fazer as coisas com tempo e de
um modo mais liberal.” C9 (10
ANOS)

“Acabo por ter mais tempo para


estar em casa e em contacto com a
família, o que é ótimo.” C10 (11
ANOS)

Vila Real, 12 de Junho de 2020


3.2 Interação do “Gosto que os professores façam 2
professor coisas simples para as crianças, que
tenham cuidado a explicar o que
vamos aprender durante as aulas e
que interajam com as crianças
mesmo que seja através da
televisão.” C1

“Eu gosto da comunicação dos


professores da telescola, embora
respondam por nós tentam sempre
fazer com que fique bem explicito o
que querem dar a entender.” C8 (8
ANOS)

“Eu gosto da maneira que a


professora fala connosco, sinto que
aprendo como se estivesse na
escola” C11 (8 anos)
3.3 Assistir às aulas “Gosto de não perder a matéria 5
porque mesmo estando em casa
posso assistir às aulas e a professora
ajuda-nos no que nós precisamos.”
C2
“Assistir às aulas em casa.” C7
“O facto de termos aulas em casa faz
com que não percamos o interesse
pela escola e no próximo ano
consigamos acompanhar tudo
normalmente.” C8 (8 ANOS)

Vila Real, 12 de Junho de 2020


“Estar em casa a ter aulas promove
o interesse e o não esquecimento das
matérias.” C9 e C10 (10/11 ANOS)

“Gosto de ter aulas em casa porque


assim posso estar mais tempo com
os meus pais e aprender na mesma
como se fosse para a escola” C11 ( 8
anos)
3.4 Novas “Gosto que através da televisão 2
oportunidades tenhamos hora da leitura e expressão
artística porque na minha escola não
havia dança. Sempre gostei de
aprender.” C2
“Na telescola eu tenho aulas de
educação física, mas na escola
mesmo deixei de ter quando passei
para o 3ºano.” C8 (8 ANOS)
3.5 Horário “Tenho menos horas de aulas do que 2
reduzido na escola.” C3
“Gosto da telescola, porque fico em
casa e assim durmo até mais tarde e
se adormecer posso sempre puxar
para trás (risos)” C8 (8 ANOS)
3.6 Utilização das “Uso mais a televisão e o 2
tecnologias computador do que quando estou na
escola.” C3

“Usamos a tecnologia e como somos


a geração dos computadores acho

Vila Real, 12 de Junho de 2020


que ficamos mais interessados.”
C10 (11 ANOS)
3.7 Aulas divertidas 5
“São divertidas e as professoras
mostram músicas e vídeos que eu
gosto de ver.” C5

“As aulas do “Estudo em Casa” são


mais divertidas” C7

“As aulas são mais divertidas, no


entanto sinto falta dos meus
professores.” C8 (8ANOS)

“As aulas são mais engraçadas,


porque os professores tentam criar
novas medidas para que
aprendamos, como por exemplo o
rap da aula de inglês.” C9 (10
ANOS)

“As aulas são mais divertidas,


porque não são só falar, falar, como
passam vídeos, cantam e assim é
engraçado de se ver.” C10 (11
ANOS)

IV Aspetos 4.1 Mais difícil para “Como estou no 1º ano, era melhor 3
negativos do a aprendizagem para mim aprender na escola porque
“Estudo em se tornava mais fácil.” C1
Casa”
“ A aprendizagem é mais difícil,
porque dependo muito dos
familiares e nem sempre me

Vila Real, 12 de Junho de 2020


conseguem explicar.” C9 (10
ANOS)

“Acho a aprendizagem pior.” C10


(11 ANOS)

“Acho que é mais difícil de aprender


pelo computador, na escola a
professora conseguia explicar
melhor” C11 ( 8 anos)
4.2 Falta de “Como estou a ter aulas em casa, 4
concentração isso faz com que me distraia mais
facilmente e que seja difícil
concentrar-me como queria.” C1
“Apesar de gostar de não perder a
matéria, na telescola estão a ensinar
matéria que eu já aprendi e, por isso,
eu distraio-me mais facilmente.” C2

“Acho que me distraio mais.” C8 (8


ANOS)

“Sinto que me distraio mais


facilmente, porque ao meu redor a
vida continua e tenho muita coisa
para reparar enquanto estou em aula
em casa.” C9 (10 ANOS)

4.3 Excesso de “Os professores da televisão 4


trabalhos mandam-nos fazer desafios, mas eu
já tenho os trabalhos da escola e

Vila Real, 12 de Junho de 2020


torna-se cansativo ter muitas fichas
e desafios por dia.” C2
“Embora tenha menos aulas tenho
mais trabalho.” C3
“Somos sobrecarregados, porque
com as aulas online, mais a telescola
temos sempre mais tarefas.” C8 (8
ANOS)

“Tenho mais trabalhos e como tenho


atividades extracurriculares que
também envolvem a participação
online, acabo por ficar muito
cansado.” C10 (11 ANOS)
“Não posso estar com os meus
colegas.” C3

“Não poder estar com os meus


amigos.” C7

“Sinto falta da atenção da professora


quando tenho dificuldades.” C8 (8
ANOS)

“Nem sempre os professores são


acessíveis, como também eles têm
muito trabalho acabam por não nos
dar a atenção que era normal.” C9
(10 ANOS)

“O pior de ter aulas assim, é que não


posso brincar no recreio com os
meus amigos” C11 ( 8 anos)

Vila Real, 12 de Junho de 2020


4.5 Falta de “Eu não gosto muito das aulas de 3
material ginástica porque é preciso andar
sempre atrás do material pela casa.”
C4
“Há mais propostas de trabalhos
práticos e além do material estar na
escola, sinto que sobrecarrego a
minha família a ajudar-me.” C9 (10
Anos)
“Nem sempre tenho o material que
os professores querem, por exemplo
nas aulas de visual.” C10 (11
ANOS)
4.6 Falta de tempo 1
“Os professores falam muito e não
dão tempo suficiente para os
meninos fazerem os exercícios.” C5

4.7 Não 1
“Não dar continuação ao que estava
continuidade dos
a aprender na escola”C6
assuntos abordados
da escola
4.8 Dúvidas 4
“Ter dúvidas e não conseguir
esclarecer.” C6

“Não ter o professor presente para


me ensinar as coisas ou tirar
dúvidas” C7

“As vezes tenho dúvidas e acabo por


ficar com elas, porque o professor
das aulas online não tem tempo para
responder a todos.” C9 (10 ANOS)

Vila Real, 12 de Junho de 2020


V.I.IV- Comentário de Síntese

Após a recolha dos seguintes dados, é possível retirarmos uma série de conclusões.
Primeiramente, é possível perceber que como qualquer método ou adaptação à uma
realidade diferente da convencional está apresenta vantagens e desvantagens. Contudo,
há que salientar uma série de pontos afirmados no decorrer destas entrevistas.

Segundo os dados conseguidos, os alunos e os professores admitem que face às


circunstâncias, este foi um método inteligente de comunicação e continuidade do ensino,
uma vez que faz uso de múltiplos recursos didáticos e isso permite que os alunos não
percam interesse pela escola e por aquilo que lhes diz respeito aprenderem, acrescentando
a isto, é de valorizar a promoção da segurança e estabilidade que este novo parecer
conseguiu estabelecer, assim como a coragem que os próprios professores tiveram de se
posicionarem numa outra perspetiva.

Por outro lado, este método apresenta algumas lacunas na medida em que se
realiza de um outro lado de uma televisão , pelo que nem sempre os alunos acompanham
a matéria de igual forma, pelo que com o contacto pessoal e a interação pessoal permite
limar alguns vértices que estes não conseguiram acompanhar, quer por a explicação de
um modo distinto, quer pela velocidade a que se ensina, e este último parece ser um dos
maiores problemas. Com a falta de interação , as aulas são dadas muito rapidamente o
que provoca uma certa dificuldade de acompanhamento por parte dos alunos, além disso,
está promove bastante o trabalho autónomo contudo, nem sempre é possível os alunos
conseguirem conciliar os desafios proposto pelo próprio, com as tarefas propostas pela
própria escola e docente responsável e as suas atividades extracurriculares, tornando
assim este método em algo que por ventura sobrecarrega quer os professores, quer os
alunos, quer no seu desenvolvimento, na sua correção, na sua explicação .

Porém, é necessário ressalvar que foi uma estratégia muito bem pensada e muito
bem conseguida no curto espaço de tempo que foi possível disponibilizar para que o
sistema de educação não parasse, como qualquer outra técnica, tudo é passível de
evolução e melhoramento, nesse sentido, acreditamos que bastavam ser feitas umas
pequenas modificações e colmatar alguns constrangimentos e tudo iria ser mais eficaz.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


VI- CONCLUSÕES REFLEXIVAS

Ana Clavo Romero nº71773

La situación en la que nos encontramos actualmente como consecuencia del COVID-19


nos ha obligado a cambiar la modalidad de educación planteada en el aula ordinaria a una
educación vía online, en la que el contacto directo profesor-alumno ha desaparecido y la
vocación de nuestra profesión se ha visto fragmentada.
Esta nueva situación está provocando consecuencias psicológicas.

Desconocemos a estas alturas como serán las actividades educativas el próximo


curso, porque sobre todo en la etapa de Educación Infantil es muy importante llevar a
cabo actividades grupales, en las cuales los niños compartan, se acerquen a jugar y ayudar
a sus compañeros…y realizar exclusivamente actividades individuales marcará un antes
y un después en su desarrollo evolutivo.

Atendiendo y centrándome ahora en la observación de mi relatorio sobre los


programas emitidos en el canal Educlan de RTVE, puedo enfatizar la necesidad de
comenzar cada programa preguntando a los niños cómo les ha ido el día y haciéndoles
partícipes también de la situación en la que nos encontramos, motivándoles a realizar
todas las tareas y a estar atentos para así convertirse en heroínas y héroes como lo han
sido todas las personas que han contribuido a la lucha contra el virus.

La gran necesidad de estar al día como docente en el uso de las TIC y la innovación
de técnicas han sido primordiales para poder llevar a cabo el “telecole” de la manera más
eficaz posible.

A pesar de no asistir a la escuela, los niños han podido llevar a cabo una rutina y
un horario similar al del colegio, lo que ha permitido que no existiese un desajuste de
tiempo. Esto se debe a que los programas de las distintas asignaturas eran de igual
duración que las clases sobre las distintas materias en el colegio.

Destaco el carácter multidisciplinar de todos los programas emitidos, ya que,


aunque como fin principal se fuera a trabajar una disciplina en concreto, esta se trabajaba
conjuntamente con otras. Por ejemplo, geometría y plástica.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


La observación llevada a cabo la clasificamos como Observación no participante,
pues la información ha sido recogida y analizada desde fuera, sin intervenir en el grupo,
que es el foco del estudio. La observación de las prácticas educativas escolares es
considerada fundamental para recoger y analizar datos acerca del proceso de enseñanza
y aprendizaje, y como elemento de evaluación del sistema educativo, por lo que se utiliza
como método de trabajo en el aula. El momento actual en el que nos encontramos ha
impedido y dificultado dicha observación, limitándonos a observar sólo las actitudes del
profesorado, y en escasa medida la del alumnado.

Concluyendo, podemos afirmar que ha sido una experiencia nueva y que ha


supuesto un reto para ambas partes, tanto para docentes como alumnos de trabajar
adaptándose a una nueva modalidad.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


Débora Regina Ribeiro Moreira nº66383

Ao longo da realização deste trabalho, cheio de contratempos e que envolveram


uma grande mobilidade de atividades e estímulos externos, a observação foi
conseguida com muito sucesso.

A Observação não participante realizada em parceria com “Estudo Em Casa”


revelou-se enriquecedora, na medida que ao longo dos registos é notória quer uma
evolução pessoal, quer na própria forma de escrita, assim como no foco daquilo que
realmente importa. Ao reler as minhas grelhas de observação foi-me possível perceber
que inicialmente me centrava muito naquilo que era dado e não em como era dado,
sendo que está postura era o oposto daquilo que segundo o artigo de Estrela era o
papel do observador. Inconscientemente, foi-se desenvolvendo na minha pessoa, uma
atenção redobrada em relação àquilo que realmente diz respeito a um bom observador:
perceber quais os movimentos e procedimentos usados pelos docentes enquanto
lecionam as diferentes matérias e a sua postura enquanto professor. Nessa perspetiva,
passei a possuir um olhar mais crítico sobre a qualidade do ensino e daquilo que se
ensina.

Percebi assim, que um bom professor procura constantemente perceber em que


medida os seus alunos conseguem acompanhar a matéria que se está a desenvolver;
que não adianta apressar o ensino se este não possuir qualidade e os alunos não o
acompanharem. Acrescentando ainda, foi-me possível perceber que o próprio recurso
a elementos didáticos, lúdicos, chama à atenção do aluno e assim o faz querer inteirar-
se do assunto; não menos importante acredito que está experiência tornou os alunos
muito mais autónomos através dos desafios lançados em todas as aulas; aliado a este
trabalho autónomo, foi possível perceber que em todas as diferente disciplinas é
possível atingir a multidisciplinaridade, como se todos os assuntos se pudessem
inteirar para um fim comum, tornando assim o ensino mais eficiente e prático. De um
modo muito sucinto, acredito que está observação não participante, me permitiu
perspetivar o tipo de ensino que gostaria de prática futuramente enquanto professora,
retirando assim aspetos muito positivos e alguns não tanto a que devo melhorar.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


Já numa perspetiva de observação participante, conseguida através do auxílio de
três crianças ao longo desta fase, foi-me percetível perceber quais as dificuldades dos
docentes da própria instituição de ensino e como se adaptaram aos constrangimentos
que está encarregou, quer dos próprios alunos. Nesse sentido, foi-me percetível
acompanhar a dificuldade que estes possuíram quer na adaptabilidade da avaliação,
quer no modo em como prosseguiram as suas aulas online. O acompanhamento
presencial, torna os alunos muito mais focados a meu ver, pelo que não existe
elementos distrativos, acrescentando a isso, os alunos apresentavam muitas
dificuldades na assimilação de ensino, pois o conteúdo lecionado na televisão nem
sempre ia de acordo com aquilo que estavam a desenvolver na escola, ora repetiam,
ora não possuíam nenhum conhecimento prévio e tinha de desenvolver uma série de
tarefas, nesse sentido, e resultado da minha experiência os professores das instituições
sempre se mostraram muito ativos e muito presentes nas mais diversas plataformas,
procurando retirar as dúvidas e consolidar as diferentes matérias.

Contudo, e neste caso que acompanhei crianças de parentesco direto, há uma


necessidade afinada de não me deixar levar pelas atitudes dos professores que iam em
contra os ditos “meus”, como Albano Estrela admite: “ Um observador deve ser
rigoroso e não influenciável.”, nesse sentido, houve uma necessidade de
posicionamento enquanto docente, para uma melhor perceção daquilo que realmente
acontecia e assim um maior rigor segundo as atitudes tomadas por este na tentativa
de procurar o respeito pelos alunos.

Percebi ainda, que é muito complexo dominar os alunos e é necessário possuir


uma basta variedade de estratégias e métodos eficientes para o desenvolver do ensino,
assim como a postura de um professor requer um distanciamento, ao mesmo tempo
em que requer uma aproximação, quer para o domínio e controlo do comportamento
dos alunos, quer para o estimulo do gosto de aprender e assim motivar os alunos.

Posto isto, é justo afirmar que foi uma mais valia para nós estudantes de educação
básica passarmos por está experiência, uma vez que nos influencia, no permite
perspetivar futuramente, inteirar sobre o posicionamento e o que é e como é lecionado
na nossa área de formação, além disso, o facto de termos desenvolvido toda uma
fundamentação teórica a respeito do papel do observador, permitiu que tomássemos
mais atenção aos aspetos mais relevantes da própria observação enquanto ação.

Vila Real, 12 de Junho de 2020


VII- Referências Bibliográficas

• Magalhães, J. A instituição escolar como objecto historiográfico, Considerações


a propósito do Colégio Campos Monteiro, em Moncorvo. Disponível em:
https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/5786/1/A%20institui%C3%A7%C3%A
3o%20escolar%20como%20objecto%20historiogr%C3%A1fico.pdf;
• C.M. Gaia 2016, disponível em: http://www.cm-gaia.pt/pt/cidade/acao-
social/cpcj-comissao-de-protecao-de-criancas-e-jovens/cpcj-o-que-e/
(consultado no dia 22/01/2020);
• IAC, 2014, Mediação Escolar. Disponível em:
http://www.iacrianca.pt/index.php/setores-iac-sos/mediacao-escolar;
• Regulamento interno da escola omega (2013 - 2017);
• Projeto educativo da escola omega (2014 - 2017).
• Chiavenato, I. (1993). Introdução à Teoria Geral da Admnistração. 4ª Edição;
• ESTRELA, Albano (1994)- Teoria e prática de observação de
classes: uma estratégia de formação de professores. 4ª ed.Porto:
Porto editora, p. 26-49
• RTP, Estudo em Casa

Vila Real, 12 de Junho de 2020

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