E-Book Alimentação Natural
E-Book Alimentação Natural
E-Book Alimentação Natural
Luciana Oliveira
Dra. Manuela Fischer
Introdução......................................................................................................................................03
Contexto Histórico...................................................................................................................04
Conclusões.....................................................................................................................................35
Referências Bibliográficas...................................................................................................36
Sobre as autoras........................................................................................................................40
13
CONTEXTO HISTÓRICO:
POR QUE A ALIMENTAÇÃO NATURAL SE
TORNOU TÃO POPULAR?
4
MAS O QUE É, DE FATO,
A “ALIMENTAÇÃO NATURAL”?
Mas vale ressaltar que o termo natural não é o mais adequado, visto
que os pets não são selvagens e não estão na natureza, pelo
contrário, são domiciliados e tratados como seres humanos, após
um processo de domesticação de milhares de anos que já causou
mudanças genéticas e fisiológicas quando comparados aos lobos
selvagens. Uma alimentação realmente “Natural” seria se
recebessem presas vivas, para que expressassem todo o seu
comportamento natural desde a caça até o consumo de todas as
partes dessas presas, incluindo todas as vísceras, ossos, conteúdo
intestinal, sangue, pelos e penas.
5
não diante da falta de estudos de qualidade sobre o tema, o que
torna as informações totalmente especulativas e subjetivas, com
pouco ou nenhum respaldo científico.
6
de centenas de milênios, o genoma e a fisiologia dos cães, agora
domesticados.
7
multirresistentes a antibióticos entre humanos e pets (DAVIES,
LAWES, WALES, 2019).
8
AHOMAA et al, 2017; FREEMAN et al., 2013). Pouquíssimos estudos
relatam algum benefício das dietas cruas para cães e gatos quando
comparadas aos alimentos comerciais, como aumento da
digestibilidade (FRANÇA, 2009; KERR et al., 2012), alterações da
microbiota intestinal (BELOSHAPKA et al. 2011; KIM et al, 2017;
SANDRI et al, 2016) e redução da ocorrência de atopia (HEMIDA et
al., 2021), porém esses benefícios não foram evidenciados quando se
compara as dietas cruas com as cozidas (FRANÇA, 2009; KERR et al.,
2012).
9
Nem vamos comentar o que os veterinários especialistas em
odontologia e gastroenterologia acham sobre o consumo de ossos,
pois esse assunto daria outro e-book com muitas fotos de fratura de
dentes, obstrução por corpo estranho e perfuração gastrointestinal.
Aumento da digestibilidade
Aumento da longevidade
11
O uso da dieta caseira entrega ao tutor a responsabilidade da
produção do alimento e seu controle de qualidade. Mas, o que é
visto por muitos como “empoderamento” do tutor, pode se tornar
uma grande armadilha, já que os mesmos não possuem
conhecimentos específicos em nutrição de cães e com frequência
se baseiam em receitas difundidas pela internet, por livros e por
pessoas que não possuem adequada formação para tal atividade, de
forma que não são aptos em garantir que essas dietas estejam
adequadamente balanceadas para cada animal.
Diversos estudos têm demonstrado que boa parte dos tutores não
segue corretamente as receitas prescritas por nutrólogos,
modificando as recomendações da forma que julgam melhor e
causando graves desequilíbrios nutricionais nas receitas. Johnson et
al. (2016), verificaram que apenas 13% dos tutores que passaram por
atendimento nutricional de seus cães seguiram rigorosamente as
receitas prescritas. Em um estudo brasileiro, Oliveira et al. (2014)
verificaram que 30,4% dos tutores admitiram modificar as dietas,
40% não controlaram adequadamente a quantidade de
ingredientes das receitas, 73,9 % não utilizaram as quantidades
recomendadas de óleo e sal e 34,8 % não utilizaram corretamente
os suplementos vitamínicos-minerais.
12
Estudos realizados em outros países também confirmam os
resultados, indicando o alto risco de desequilíbrios nutricionais em
receitas de alimentação natural (STREIFF et al., 2002; REMILLARD,
2008; STOCKMAN et al., 2013) E o problema inclui também receitas
de AN para tratamento de doenças. Nos Estados Unidos,
pesquisadores avaliaram dietas caseiras publicadas na internet para
cães com câncer foram avaliadas quanto à composição nutricional
estimada e nenhuma delas apresentou os teores mínimos de todos
os nutrientes essenciais segundo especificações internacionais
como o NRC (HEINZE; GOMEZ; FREEMAN, 2012). Em estudo
semelhante, 67 dietas caseiras para cães e gatos com doença renal
crônica foram avaliadas e nenhuma atingiu os teores mínimos
recomendados pelo NRC (LARSEN et al., 2012).
13
SUPLEMENTAÇÃO DA AN COM
VITAMINAS E MINERAIS
Linha Nutroplus,
da Nutroplus
15
ATENÇÃO! Lá você NÃO VAI encontrar recomendação de consumo
de alimento baseado em um percentual do peso do animal. Sabe
aquele cálculo que determina que um cão deve consumir o
equivalente ao percentual de 3% até 7% do seu peso? Pois é, está
errado! E sabe por quê? Primeiro porque esse cálculo não consta nos
guias nutricionais (NRC, AAFCO, FEDIAF) e segundo porque o
quanto o animal deve consumir depende de 2 fatores:
16
Para cães filhotes, as equações são outras, baseadas na
porcentagem do peso estimado adulto (FEDIAF, 2021):
Para filhotes com até 50% do peso adulto: NEM = 210 kcal x peso corporal 0,75
0,75
Para filhotes com 50% a 80% do peso adulto: NEM = 175 kcal x peso corporal
Para filhotes com 80% a 100% do peso adulto: NEM = 140 kcal x peso corporal 0,75
NEM = 399 kcal/dia, ou seja, esse cão precisa de 399 kcal por dia
Depois é preciso definir qual dieta ele irá consumir e ela pode ser
mais ou menos calórica. Escolhendo uma dieta de caloria mais alta,
ou seja, energia metabolizável (EM) de 1.700kcal/kg, o consumo é
calculado dividindo-se a NEM pela EM, numa regra de 3.
X = 399 x 1.000
1.700
Ou seja, esse cão vai precisar comer 234 g por dia do alimento
escolhido.
17
As equações mais usadas para cálculo de necessidade energética de
manutenção (NEM) diária de cães adultos são (FEDIAF, 2021):
0,75
Para cães idosos, castrados e pouco ativos: NEM = 85 kcal x peso corporal
0,75
Para cães adultos, não-castrados e ativos: NEM = 95 kcal x peso corporal
Para cães adultos jovens, não castrados e muito ativos: NEM = 110 kcal x peso
corporal0,75
NEM = 95 x 5,62
NEM = 534 kcal/dia, ou seja, esse cão precisa de 534kcal por dia
Depois é preciso definir qual dieta ele irá consumir e ela pode ser
mais ou menos calórica. Escolhendo uma dieta de caloria
intermediária, ou seja, energia metabolizável (EM) de 1.300kcal/kg, o
consumo é calculado dividindo-se a NEM pela EM, numa regra de 3.
X = 534 x 1.000
1.300
18
COMO FORMULAR UMA RECEITA DE AN
PARA MEU CÃO?
Esse tópico, com certeza, é para onde muitos de vocês que estão
lendo esse E-book, vão correr pra ler. Então vamos começar!
19
Para exemplificar, fizemos duas receitas para um cão de 10 kg,
seguindo as mesmas proporções de ingredientes sugeridas pelo
gráfico acima.
20
Como vocês podem perceber, nenhuma das opções atendeu todas
as necessidades nutricionais daquele cão, porém a receita de frango
teve um maior número de nutrientes deficientes que a receita de
suíno.
21
Ainda que eu adicione um suplemento de vitaminas e minerais, eu
preciso do software para me indicar a quantidade correta de
suplemento a ser utilizada, lembrando que essas quantidades de
nutrientes variam de acordo com o fabricante do suplemento e com
a necessidade do animal. Mas vamos considerar que nós
adicionamos um suplemento e resolvemos todas as deficiências de
vitaminas e minerais de ambas as fórmulas. Ainda assim, nessas
duas receitas que usamos como exemplo, iria ficar deficiente o teor
de ácido linoleico, que é um ácido graxo essencial, presente em
grandes quantidades somente em óleos vegetais como soja, canola,
girassol ou milho. Além disso, a quantidade de calorias das 2
receitas estariam abaixo ou acima da necessidade do cão, o que
causaria ganho ou perda de peso do animal, dependendo do tempo
de uso de cada uma delas.
22
na formulação e trocamos por um com menos gordura, fica por isso
mesmo? NÃO, é preciso um programa para ajustar o que falta e o
que sobra de nutrientes cada vez que selecionamos os alimentos da
dieta.
Mas e como fazer então? Pode parecer mais fácil e barato consultar
a internet ou fazer curso de marmitaria no final de semana, mas
quem vai pagar a conta lá na frente é você e o seu pet. A ÚNICA
FORMA CORRETA DE SER FAZER UMA RECEITA DE AN é por meio
de um NUTRÓLOGO OU NUTRICIONISTA que tenha especialização
na área e faça formulação em Software de nutrição animal. Só ele
tem a capacitação e os meios para fazer e ele poderá te dar várias
opções de cardápios com receitas FIXAS, com todos os ingredientes
discriminados exatamente com o nome e quantidade diária, de
forma que todas as opções de receitas sejam adequadamente
balanceadas em TODOS OS 40 NUTRIENTES ESSENCIAIS.
23
Por esse motivo há uma legião de veterinários contra AN, afinal são
muitos cães e gatos chegando aos consultórios com deficiências
nutricionais que há décadas não se via, por conta da
irresponsabilidade de muitos, que estão apenas interessados em
ganhar dinheiro, sem se preocupar com a saúde dos pets!
24
B) Como fazer a demolhagem de grãos e da batata-doce?
25
Passo 2: Preparar os ingredientes
26
Passo 4: Organizar
27
E) Como oferecer a alimentação natural ao seu cão?
28
relacionada à dose a ao tempo de exposição. Para os antioxidantes
sintéticos, BHA e BHT, por exemplo, uma dose extremamente alta
poderia causar efeitos adversos, porém dentro das doses indicadas
pelo Ministério da Agricultura os antioxidantes são seguros para
consumo (MAPA, 2010), não havendo nenhum estudo que
comprove seu efeito cancerígeno.
29
D) E em relação aos custos?
30
necessidade desses minerais, e não para “temperar”. Temos que
lembrar que o sentido mais pronunciado dos cães é o olfato e não o
paladar, enquanto para nós humanos é o paladar. Por isso, que para
nós humanos uma comida sem sal fica sem gosto, porém a
percepção de sabor é diferente para os cães.
O tipo de sal a ser usado vai depender dos minerais que estão em
falta. Se estiver faltando apenas sódio e/ou cloro, qualquer sal serve,
pois todos contém teores altos desses nutrientes. Se faltar também
Iodo, aí precisa ser um sal iodado. E se faltar potássio, precisa ser o
sal light, que é o único que contém esse mineral. Usar sal do
Himalaia não faz nenhuma diferença em relação ao uso do sal
refinado, pois os teores de outros minerais que o sal do Himalaia
contém equivalem a menos de 1% de sua composição, e os teores
de sódio e cloro são idênticos ao do sal refinado.
31
O primeiro ponto que devemos considerar é que, por mais que
muitas pessoas tratem os pets como filhos, eles ainda continuam
sendo pets. E devemos lembrar que cada espécie tem suas
particularidades fisiológicas e metabólicas, que acabam
culminando em diferentes necessidades nutricionais. Simplesmente
não podemos transpor conceitos da nutrição humana para cães e
gatos como se essas espécies fossem todas fisiologicamente
semelhantes.
Para nós humanos, assim como para cães e gatos, existem alguns
ácidos graxos poli-insaturados que não são produzidos pelo
organismo, e por isso necessitam ser ingeridos via dieta (NRC, 2006).
São eles o ácido linoleico, um ácido graxo da família ômega 6 e
presente em óleos vegetais como o de soja, milho, canola, girassol,
prímula e em castanhas, e o ácido alfa-linolênico, um ácido graxo da
família ômega 3 e presente em óleos vegetais como de linhaça,
canola, soja e também encontrado, em menores quantidades, em
cereais e leguminosas como arroz, feijão, ervilha, aveia, soja e em
verduras verde-escuras.
32
O óleo de coco se tornou um queridinho da nutrição humana na
última década, devido a diversos benefícios. Esse óleo possui várias
características únicas que podem ser responsáveis por esses
benefícios para a saúde, a principal delas é conter quase 50% de
ácidos graxos de cadeia média (MCFA), que são convertidos em
corpos cetônicos, que atravessam a barreira hematoencefálica e
fornecem energia para o cérebro. Além disso, os MCFA são oxidados
mais eficientemente, se depositando menos em tecido adiposo e
aumentando a termogênese induzida pela dieta e o gasto de
energia quando comparados aos ácidos graxos de cadeia longa
(LCFA). Outro ponto, é que os MCFA têm menos calorias por grama
em comparação com os ácidos graxos poliinsaturados (PUFA),
sugerindo efeitos benéficos sobre perda de peso. E mais que isso, o
óleo de coco apresenta outros compostos como polifenóis,
antioxidantes, vitaminas E, esteróis e fosfolipídios, que também são
relacionados aos efeitos benéficos de saúde relatados
(JAYAWARDENA et al., 2021)
33
são reconhecidamente as maiores responsáveis pelos efeitos
benéficos atribuídos ao uso contínuo do azeite de oliva, como os
efeitos anti-inflamatórios, anticoagulantes, vasodilatadores, anti-
câncer, anti-diabetes, da redução de doenças neurodegenerativas,
entre outras. Assim, pode-se concluir que o consumo de azeite é
benéfico para a saúde humana, desde que na dieta sejam atendidos
os teores de ácidos graxos essenciais. No entanto, estudos em cães
ou em gatos que tenham avaliado potenciais benefícios ou riscos do
consumo do azeite em relação a outros óleos vegetais ou animais
ainda são raros, de forma que ainda sabemos muito pouco ou quase
nada sobre seu uso nessas espécies.
34
Por tudo isso, podemos concluir que o uso indiscriminado de azeite
de oliva e óleo de coco na dieta de cães e gatos saudáveis ou com
doenças não deve ser realizado, principalmente considerando que
são fontes de gordura pobres em ácidos graxos essenciais e cujos
efeitos metabólicos nessas espécies ainda não foram
suficientemente estudados. E mais que isso, não se deve substituir
outras fontes de gordura por esses óleos sem orientação de um
médico veterinário ou zootecnista com conhecimentos em nutrição
de cães e gatos, sob o risco de trazer alterações metabólicas
decorrentes da deficiência de ácidos graxos essenciais,
prejudicando o funcionamento adequado do organismo.
CONCLUSÕES
35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Axelsson, E., Ratnakumar, A., Arendt, ML. et al. The genomic signature of dog
domestication reveals adaptation to a starch-rich diet. Nature 495, 360–364
(2013).
Carciofi, A. C., Takakura, F. S., de-Oliveira, L. D., Teshima, E., Jeremias, J. T.,
Brunetto, M. A., & Prada, F. Effects of six carbohydrate sources on dog diet
digestibility and post-prandial glucose and insulin response. Journal of Animal
Physiology and Animal Nutrition, 92(3), 326–336, 2008.
Davies, R. H., Lawes, J. R., & Wales, A. D. Raw diets for dogs and cats: a review,
with particular reference to microbiological hazards. Journal of Small Animal
Practice, v. 60, p. 329–339, 2019.
Fascetti, A. J., & Delaney, S. J. (Eds.). Applied veterinary clinical nutrition (No.
V628 FASa). Wiley-Blackwell, 2012.
36
Ioerchinger, A. M., Jackson, M. I., Jewell, D. E., MacLeay, J. M., Paetau-Robinson,
I.& Hahn, K. A. Effect of feeding a weight loss food beyond a caloric restriction
period on body composition and resistance to weight gain in dogs. Journal of
the American Veterinary Medical Association, 247(4), 375–384, 2015.
Fragua, V.; Barroeta, A. C.; Manzanilla, E. G.; Codony, R.; Villaverde, C. Evaluation
of the use of esterified fatty acid oils enriched in medium-chain fatty acids in
weight loss diets for dogs. Journal of Animal Physiology and Animal Nutrition,
99, 48–59, 2015.
Fredriksson-Ahomaa, M.; Heikkilä, T.; Pernu, N.; Kovanen, S.; Hielm-Björkman, A.;
Kivistö, R. Raw Meat-Based Diets in Dogs and Cats. Vet. Sci., 4, 33, 2017.
Freeman, L. M., Chandler, M. L., Hamper, B. A., & Weeth, L. P. Current knowledge
about the risks and benefits of raw meat–based diets for dogs and cats. Journal
of the American Veterinary Medical Association, 243(11), 1549–1558, 2013.
Han, F. Y., Conboy‐Schmidt, L., Rybachuk, G., Volk, H. A.,Zanghi, B., Pan, Y. &
Borges, K. Dietary medium chain triglycerides for management of epilepsy: New
data from human, dog, and rodent studies . Epilepsia, 62 (8),1790-1806, 2021.
Jayawardena, R., Swarnamali, H., Ranasinghe, P., & Misra, A. Health effects of
coconut oil: Summary of evidence from systematic reviews and meta-analysis
of interventional studies. Diabetes & Metabolic Syndrome: Clinical Research &
Reviews, 15(2), 549–555, 2021.
37
Joffe DJ, Schlesinger DP. Preliminary assessment of the risk of Salmonella
infection in dogs fed raw chicken diets. Can Vet J; 43: 441–442, 2002.
ohnson, L. N., Linder, D. E., Heinze, C. R., Kehs, R. L., & Freeman, L. M. Evaluation of
owner experiences and adherence to home-cooked diet recipes for dogs.
Journal of Small Animal Practice, 57(1), 23–27, 2016.
Kaur, N., Chugh, V., & Gupta, A. K. Essential fatty acids as functional components
of foods- a review. Journal of Food Science and Technology, 51(10), 2289–2303,
2012.
Kim, J. et al. Differences in the gut microbiota of dogs (Canis lúpus familiaris)
fed a natural diet or a comercial feed revealed by the Illumina MiSeq platform.
Gut Pathogens, v. 9, n. 1, p. 1-11, 2017.
Larsen, J. A.; Parks, E. M.; Heinze, C. R.; Fascetti, A. J. Evaluation of recipes for
home-prepared diets for dogs and cats with chronic kidney disease. Journal of
the American Veterinary Medical Association, v. 240, n. 5, p. 532– 538, 2012.
Oliveira, M. C. C., Brunetto, M. A., da Silva, F. L., Jeremias, J. T., Tortola, L., Gomes,
M. O. S., & Carciofi, A. C. Evaluation of the owner’s perception in the use of
homemade diets for the nutritional management of dogs. Journal of Nutritional
Science, vol. 3, e23, p. 1-5, 2014.
38
Sandri, M. e al. Raw meat-based diet influences faecal microbiome and end
products of fermentation in healthy dogs. BMC Veterinary Research, v. 13, n. 1, p.
1-11, 2016.
Sharma, K., Paradakar, M. The melamine adulteration scandal. Food Sec. 2, 97–
107, 2010.
Stockman, J., Fascetti, A. J., Kass, P. H., & Larsen, J. A. Evaluation of recipes of
home-prepared maintenance diets for dogs. Journal of the American Veterinary
Medical Association, 242(11), 1500–1505, 2013.
Streiff, E. L., Zwischenberger, B., Butterwick, R. F., Wagner, E., Iben, C., & Bauer, J.
E. A Comparison of the Nutritional Adequacy of Home-Prepared and
Commercial Diets for Dogs. The Journal of Nutrition, 132(6), 1698S–1700S, 2002.
Van Bree, F. P. J., Bokken, G. C. A. M., Mineur, R., Franssen, F., Opsteegh, M., van
der Giessen, J. W. B. Overgaauw, P. A. M. Zoonotic bacteria and parasites found
in raw meat-based diets for cats and dogs. Veterinary Record, 182(2), 50–50,
2018.
39
PROFA. DRA.
SOBRE A AUTORA: LUCIANA D. DE OLIVEIRA
É colunista fixa na seção de Pet Food da Revista Cães & Gatos desde abril de
2019
40
PROFA. DRA.
SOBRE A AUTORA: MANUELA MARQUES FISCHER
41
ALIMENTAÇÃO NATURAL PARA CÃES
NO CURSO DE ALIMENTAÇÃO
NATURAL PARA CÃES
CUPOM:
PROMOAN30
INSCREVA-SE
VÁLIDO ATÉ 27/07/22