Ebook Alimentacao Natural
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Neste e-book você irá encontrar:
Apresentação 3
Benefícios da alimentação natural para cães 4
Meu cão pode comer alimentação natural? 5
Quando não oferecer alimentação natural? 6
Alimentação Natural - Dicas Iniciais 7
Cuidados ao iniciar a alimentação natural 8
Listas de alimentos proibidos para seu pet 9
Como fazer a transição da alimentação 11
Alimentação natural - O quanto oferecer? 12
Como calcular a quantidade de comida ideal para o meu cão? 15
Como saber se meu cão está no peso ideal? 16
Quantas refeições diárias devo oferecer ao meu cão?
18
Modelos de dietas naturais 19
Como descongelar as porções para uso? 21
Alho - Como e quanto oferecer? 22
Farinha de casca de ovos 23
Alimentação natural crua com osso 24
Alimentação natura crua sem ossos 60
Alimentação natural cozida 89
Dúvidas frequentes na alimentação natural 111
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Apresentação
A qualidade de vida de um cão, assim como a nossa, está diretamente relacionada com o que ele come e como é
seu estilo de vida. Ao optar por ofertar ao seu amigão uma alimentação natural (AN) caseira, você estará
proporcionando uma dieta mais saborosa, balanceada e nutritiva, com isso, evitará obesidade, alergias, problemas
de pele, doenças do aparelho digestivo, infecções crônicas dos olho e ouvidos e várias doenças degenerativas
que são causadas pela nutrição inadequada ou de baixa qualidade.
Nesse e-book você irá encontrar informações que irão te orientar, com todo o passo a passo, desde a compra dos
alimentos até como servir a refeição para o seu pet. É um verdadeiro guia, onde você poderá esclarecer todas as
dúvidas e aprender tudo sobre AN crua com ossos, AN crua sem ossos e AN cozida. Incluindo informações sobre
quais alimentos são permitidos e proibidos em cada uma das dietas, como calcular a quantidade ideal de cada
grupo alimentar para compor adequadamente a tigela do seu pet, como preparar a dieta do seu cão, como servir,
congelar, descongelar, os complementos necessários, dentre dicas para resolver possíveis dificuldades
encontradas na fase inicial da alimentação e algumas receitas, para você variar o plano alimentar do seu cão.
Apesar da alimentação natural já oferecer mais água do que a ração seca, é fundamental manter a oferta de água
limpa e fresca acessível ao cão, assim como seguir todas as orientações dadas neste e-book, para não correr o
risco de prejudicar o seu cãozinho.
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Benefícios da AN para cães
A dieta baseada em comida de verdade, segundo a médica veterinária Mayra Sanicandro, "é rica em nutrientes,
pois é minimamente processada, permanecendo o mais próximo de sua origem possível, sem aditivos químicos
como corantes artificiais, conservantes, aromatizantes, entre outros. Ou seja, mantém praticamente intactas suas
principais camadas, que por sua vez, têm funções específicas, tanto para o alimento, quanto para uma dieta
equilibrada, colaborando na prevenção e no tratamento de diversas doenças."
De acordo a Zootecnista Angélica Kischener, "As dietas caseiras, se bem elaboradas claro, são completas,
nutritivas, extremamente palatáveis, possuem uma elevada digestibilidade, ou seja, o animal aproveita muito mais
os nutrientes ingeridos, e possuem umidade bastante superior a de alimentos secos comerciais, o que por si só, já
é um grande beneficio pois auxilia enormemente na saúde dos rins e de todo sistema urinário.” Isso quer dizer
que, por ser bem mais aproveitada pelo organismo do cão durante a digestão, a quantidade de fezes será
reduzida, e estas se apresentarão sequinhas e com odor discreto. Além disso, você terá a segurança de saber
exatamente o que seu cão está comendo, podendo customizar a dieta para atender as necessidades específicas
do seu pet.
Por ser mais cheirosa e saborosa, a alimentação natural é a escolha ideal para
cães que são chatinhos para comer, que ao se alimentar de uma dieta natural e
adequada, apresentam mais vitalidade e energia, melhorando a saúde de modo
geral, fortalecendo o sistema imunológico, garantindo que ele viva uma vida
longa, feliz e saudável.
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Meu cão pode comer Alimentação
natural?
Para quais cães a alimentação natural (AN) é indicada?
Esse tipo de dieta é rica em nutrientes, utiliza ingredientes naturais e por isso, é indicada para qualquer cachorro,
desde filhotes até cães idosos. O que irá diferenciar, será qual modelo de alimentação natural você deve oferecer.
AN cozida: Indicada para cães a partir do desmame, independente da raça ou porte. Nesse tipo de alimentação,
não são oferecidos ossos, o que facilita a mastigação, tanto para os filhotes quanto para os idosos que tenham
perdido seus dentes.
AN crua com ossos: Indicada para cachorros que sejam capazes de mastigar e não apresentem problemas para
engolir ou digerir ossos.
Observação: Para servir esse tipo de dieta para cães braquicefálicos (de focinho curto) - Shih Tzu, Pequinês, Pug,
Buldogue Inglês ou Francês – ou que apresentam problemas e se engasgam com facilidade, o ideal é que você
moa os ossos antes de servir.
AN crua sem ossos: Assim como a dieta cozida, é indicada para cães a partir do desmame, independente da
raça ou porte. Nesse tipo de alimentação, não são oferecidos ossos, o que facilita a mastigação, tanto para os
filhotes quanto para os idosos que tenham perdido seus dentes.
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Quando não oferecer
Alimentação Natural?
Apesar de seus inúmeros benefícios, a alimentação natural não deve ser introduzida caso o seu cão esteja doente
ou seja portador de quadros crônicos. O ideal é que você consulte um veterinário e siga as prescrições médicas.
Para a segurança do seu cão, aguarde até que ele esteja 100% recuperado e saudável para fazer a mudança na
dieta, adotando a alimentação natural.
Caso seu cãozinho seja diagnosticado com alguma doença hepática renal, cardíaca, problemas no sistema
urinário, digestivo, entre outras, você não deve seguir os parâmetros de alimentação natural da forma como
ensinamos nesse e-book. O ideal é que você consulte um veterinário para que ele prescreva a dieta adequada que
supram as necessidades nutricionais especificas do seu cão, acrescentando ou suprimindo algum alimento ou
grupo.
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Alimentação Natural - Dicas
Iniciais
Os ingredientes principais para iniciar a dieta do seu cão baseada em comida de verdade são disposição e muito
amor. Pois, você precisará dedicar uma pequena parcela do seu tempo. Além disso, você precisará de alguns
utensílios de cozinha para viabilizar a produção e armazenamento da comida do seu pet. São eles:
• Balança de cozinha.
Importante:
Nesse ebook você terá acesso a 3 tipos de dietas naturais. Cada uma delas tem sua formulação específica e você
deve seguir rigorosamente a indicação e quantidades. É crucial que você nunca misture!
Caso você deseje variar entre os modelos de alimentação, você deve oferecer um tipo a cada 3 ou 4 dias.
Siga às recomendações de cada modelo de dieta.
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Cuidados ao iniciar a
Alimentação Natural
Separe um tempo na sua rotina para preparação da alimentação do seu cão.
Monte as refeições usando sempre a balança digital de cozinha para não perder a mão e oferecer a quantidade
correta.
Ponha limites, não ofereça ou deixe seu cão comer nada a mais do que é necessário. A alimentação natural é
muito saborosa e os pets não conseguem parar de comer.
Pense bem antes de começar. Alguns cães após terem contato com a alimentação natural não voltam mais a
aceitar ração.
Para agilizar, monte a dieta do seu cão e congele. Separe um lugar no seu freezer para guardar as porções
diárias. Lembrando que, elas poderão ficar até 45 dias congeladas sem comprometer significativamente o valor
nutricional.
Se você tem cachorros com barbas, bigodes e orelhas caídas, lembre-se de sempre passar um pano limpo e
úmido no rosto e orelhas do seu cão após a refeição.
Se você possui mais de um cão, alimente-os separadamente. Isso irá facilitar, caso você venha necessitar,
oferecer dietas diferentes aos cães em algum momento.
Se você optar por oferecer AN cozida ou crua sem ossos, deverá escovar os dentes do seu cão a cada 2 dias
para evitar a formação de tártaro.
Jamais ofereça ao seu cão restos de comidas, principalmente as que foram temperadas com cebola.
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Lista de alimentos proibidos
AÇÚCAR E AÇUCARADOS – Podem causar obesidade, cáries, diabetes e tornam o paladar dos pets mais
seletivo.
CHOCOLATE - Nunca dê ou deixe seu cão comer qualquer tipo de chocolate. Uma pequena dose pode ser letal!
O alcalóide derivado do cacau, chamado de teobromina não pode ser processado pelo fígado do seu cão, ficando
ativo no organismo, o que pode levar a uma intoxicação grave, causando taquicardia, espasmos musculares,
vômitos e diarréia.
CARAMBOLA - Não deve ser oferecida ao seu cachorro porque ela possui grandes quantidades de ácido oxálico
insolúvel. Esse ácido pode prejudicar os rins do seu cãozinho com deposição de cálculos (“pedrinhas”) de oxalato
de cálcio. Podendo levar a insuficiência renal aguda.
MASSA CRUA DE PÃO OU BOLO - O fermento presente na massa crua de bolos e pães, ao ser ingerido pelo
cão, produzem gases e álcool no trato digestório do animal, o que causa muita dor e desconforto pela distensão
do estômago ou alças intestinais. Em casos mais graves, as vísceras podem até se romper com a distensão
causada.
CEBOLA E ACEBOLADOS - A “n-propil disulfito” é uma substância encontrada na cebola e ela pode provocar um
tipo grave de anemia no seu cão. Por isso, nunca ofereça cebola ou alimentos preparados com cebola (fígado
acebolado, arroz com cebola, etc).
MACADÂMIAS - Apesar de não ser fatal, a ingestão de macadâmias assusta e causa muito desconforto e mal-
estar ao seu cão. Até doze horas depois da ingestão, cães podem apresentar fraqueza, depressão, vômitos,
tremores, hipertermia e queda dos membros traseiros.
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BATATA INGLESA - Possui um glicoalcalóide chamado solanina (ou solamina), capaz de deprimir o sistema
nervoso central e provocar transtornos gastrintestinais. 90% dessa substância está concentrada na casca, por
isso, caso deseje oferecer para seu cão, elimine essa ameaça . Armazenando a batata longe da luz solar, descarte
as cascas e coloque a batata para cozinhar direto na água fervendo.
CASCAS E FOLHAS DE ABACATE - A persina, derivado de ácido graxo, presente na casca e na folha de abacate,
causam intoxicação e pode levar a óbito se ingerida em grandes quantidades.
SEMENTE DE LINHAÇA CRUA – Pode intoxicar os pets, devido a presença do ácido erúcico.
CHÁ PRETO E CAFÉ – Podem causar alterações cardíacas, devido a alcalóides neurotóxicos presentes nessas
bebidas.
XILITOL - É um tipo de adoçante, que pode gerar hipoglicemia, convulsões, vômito, fraqueza e até morte
dependendo da dose ingerida.
OSSOS DE AVES COZIDOS – Com o cozimento a estrutura molecular do colágeno do osso é alterado, tornando-
o mais rígido ao ser partido. Com isso o risco de perfuração gastrintestinal é real. O tratamento por calor também
torna o osso mais difícil de digerir, favorecendo obstruções. Osso tem que ser ingerido no seu estado natural, cru.
SEMENTES DE MAÇÃ OU PÊRA – Ao ser ingerida pelo seu cão, liberam pequenas doses de ácido cianídrico no
estômago, um tipo de veneno.
UVAS E PASSAS - A ingestão de qualquer tipo de uva ou passas pode levar seu cãozinho a óbito, por causar
falência renal aguda severa que elas causam.
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Como fazer a transição da
alimentação?
A alimentação natural é muito saborosa e, por isso, muitos cães podem não apresentar nenhum problema na mudança do
cardápio, no que diz respeito a aceitação. Mas, segundo a Dra. Carolina Sant'Anna, Médica Veterinária e Nutróloga, "o
ideal é fazer a troca da alimentação de forma gradual pois, o trato digestório do seu pet pode sofrer com uma mudança
brusca, o que causa transtornos como episódios de vômitos e/ou diarréia."
Primeiro dia: Misture uma colher bem generosa da combinação de ingredientes da AN com a ração, fazendo com que
todo os grãos sejam envolvidos pela comida caseira. É interessante que você pique bem os ingredientes da AN.
Segundo dia: De acordo a quantidade de comida ideal para o seu cão, substitua 25% da ração por comida caseira,
misturando-a a ração.
Terceiro dia: De acordo a quantidade de comida ideal para o seu cão, substitua 50% da ração por comida caseira,
misturando-a a ração.
Quarto dia: Substitua 75% da ração seca por comida caseira, misturando a ração e não adicione suplementos.
Quinto dia: Ofereça 100% do total diário adequado para seu cão de comida caseira e não adicione suplementos.
Sexto dia: Mantenha a quantidade adequada de comida caseira e entre com o azeite.
Sétimo dia: Mantenha a quantidade adequada de comida caseira, o azeite e entre com o iogurte.
Oitavo dia: Mantenha a quantidade adequada de comida caseira, o azeite, o iogurte e entre com o alho.
Nono dia: Mantenha a quantidade adequada de comida caseira, o azeite, o iogurte, o alho e entre com o sal.
Importante: Fique de olho em seu cãozinho. Cheque as fezes e a urina, e observe as possíveis alterações no
comportamento dele.
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Alimentação Natural - O quanto
oferecer?
De acordo a médica veterinária Bruna Morales (CRMV-Vsp 26.313) e a médica veterinária Sylvia Angélico (CRMV-SP 29943), a
quantidade de comida natural que você deve oferecer ao seu cão vai variar de acordo ao porte, idade, se ele é castrado ou não, o
estágio de desenvolvimento, o grau de atividade física e até mesmo o clima de onde ele vive. Por isso, listamos aqui cada uma
das variáveis que devem ser levadas em conta, para que você possa analisar e calcular a quantidade ideal de comida que deverá
oferecer diariamente ao seu pet.
De acordo ao PORTE:
• Porte miniatura (até 3kg): 7-10% do peso corpóreo.
De acordo a RAÇA:
Algumas raças são mais propensas a ganhar peso, como: Spitz Alemão (o Lulu da Pomerânia), Dachshund (ou Teckel), Pug,
Beagle, Basset Hound e Retriever do Labrador. Para evitar a obesidade, você deve oferecer a porcentagem mínima de comida,
geralmente 3%, do peso ideal.
Já outros cães como: Boxer, Border Collie, Boston Terrier, Budogue Francês e Dobermann, além de super ativos, possuem muitos
músculos e tendem a ter dificuldade de se manterem no peso ideal. Para cães dessas raças, ofereça entre 5% e 6% em comida,
de acordo ao peso corpóreo dele.
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De acordo a IDADE:
As quantidades de comida a ser oferecida ao seu cão, vai variar bastante de acordo a fase da vida e você deverá sempre
recalcular a quantidade. Por exemplo, quando filhotes, estarão em fase de crescimento, ativos e necessitam de maior
suporte nutricional. Já quando adultos, você precisará diminuir a quantidade de comida oferecida.
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De acordo ao GRAU DE ATIVIDADE FÍSICA:
É importante levar em consideração o grau de atividade física do seu cão na hora de calcular a quantidade de comida a ser
ofertada. Caso seu cão seja bastante ativo, frequente creches caninas, nade, corra, ou pratique alguma atividade, é
necessário ofertar mais comida. o ideal é que você aumente 0,5% a cada 15 dias e observe o ganho ou perda de peso do
seu cão, para ajustar a quantidade adequada.
Cães castrados devem comer 0,5% menos que os cães não castrados. Já que com a queda na produção hormonal natural
do cão, ele aumente o apetite e fique mais indisposto, o que acarreta no ganho de peso.
De acordo ao CLIMA:
O clima também deve ser levado em conta na hora de compor a dieta do seu cão. Em regiões mais frias, deve-se ofertar
maior quantidade de comida pois, o corpo necessita de mais calorias para manter a temperatura do corpo estável. Se esse
for o caso, ofereça 0,5% a mais de comida.
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Como calcular a quantidade de comida
ideal para meu cão?
Não se assuste com as quantidade! Por ser comida de verdade, na alimentação natural, a quantidade a ser oferecida é
muito maior do que a quantidade de ração seca. Entretanto, é essencial que você ofereça apenas a quantidade adequada
de comida. Para saber quanto de comida oferecer a seu cão siga as instruções abaixo:
IMPORTANTE!!!
Após observar todas as variáveis, você deverá levar em conta o peso ideal, para calcular a quantidade de comida que
deverá oferecer ao seu cão. Não faça o cálculo a partir do peso gordo ou magro que seu animal apresenta. Por exemplo:
Um Labrador adulto pesando 40kg está muito acima do peso ideal que é entre 25kg e 36kg. Faça o cálculo a partir do peso
ideal para o porte do seu animal e não sobre o peso que ele se encontra. O mesmo deve ocorrer se ele estiver pesando
abaixo do ideal.
3º. Digite o número referente a porcentagem de comida a ser oferecida levando em consideração todas as variáveis
apresentadas anteriormente.
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Como saber se meu cão está no
peso ideal?
Você deverá ajustar as quantidades de cada grupo alimentar de acordo ao peso ideal, levando em conta o peso
atual do seu cão, para ajustar as porcentagens de comida que deverão ser oferecidas. Observe as referências
listadas abaixo, e saiba identificar se seu cão está magro, desnutrido, acima do peso, obeso ou no peso ideal:
Desnutrido: Costelas e ossos Magro: Costelas, extremidades Peso ideal: Costelas com camada
proeminentes. Não existe dobrinha ósseas e área lombar bem visíveis. A fina de gordura. Cintura e curva
abdominal e a perda de massa cintura é bem fina e curva abdominal marcada.
muscular é aparente. abdominal aparente.
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As quantidades de comida, devem ser ajustadas: Cada cão é único, com suas próprias características e processos
metabólicos individuais. Para saber se você deve aumentar ou diminuir a quantidade de comida oferecida, observe como
seu cão irá responder a nova alimentação. Nas primeiras quarto semanas, observe se ele manteve o peso, emagreceu ou
engordou, levando em conta uma rotina comum do animal e o seu peso atual.
Por exemplo: O cachorro está abaixo da faixa de peso ideal e com a alimentação estacionou ou ainda perdeu mais peso:
aumente 1% de comida na hora de calcular. Caso ele tenha engordado ou não tenha perdido peso, diminua 0,5% e
observe a evolução, até que você encontre a porcentagem ideal para o seu pet.
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Quantas refeições diárias devo
oferecer ao meu cão?
Cada fase de desenvolvimento do seu cão demanda uma quantidade de refeições ao dia. Mas, isso não quer dizer
que você irá dar mais comida do que o recomendado. Você deverá fracionar a quantidade diária e ofertar a
quantidade de vezes de acordo a fase de seu desenvolvimento.
Recomendação: Apesar de ser totalmente aceitável, e muitos cães adultos serem plenamente adaptados a se
alimentarem uma única vez ao dia, é recomendado fracionar a comida, oferecendo duas vezes ao dia. Esse
recomendação visa evitar problemas com má digestão.
As exceções: Alguns cães adultos, entretanto, se dão melhor com o total de alimentos fracionado em três ou
quatro pequenas refeições ao longo do dia. É o caso dos cães de estômago sensível que vomitam espuminha ou
bile (líquido de coloração amarelo-esverdeada) pela manhã ou de madrugada. Esse tipo de sintoma – chamado
vomito bilioso – é mais frequente nas raças Westie, Lhasa, Maltês e Shih Tzu. Muitas vezes é possível controlar
esses vômitos apenas com a introdução de uma terceira refeição cedinho, ou antes de dormir. O trato digestório
desses cães não aguenta passar muitas horas sem digerir nada.
Medidas baseadas de acordo as informações disponibilizadas na internet pelas médicas veterinárias Bruna Morales (CRMV-Vsp 26.313) e Sylvia
Angélico (CRMV-SP 29943).
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Modelos de dietas naturais
De acordo as nossas pesquisas, a alimentação natural, pode ser oferecida de três maneiras diferentes: crua com
ossos (paleo), crua sem ossos ou cozida. Cada um desses modelos tem sua formulação específica, com
proporções de cada grupo alimentar e modo de preparo que devem ser respeitados.
Esse tipo de dieta é a mais natural e biologicamente apropriada para um cachorro pois, inclui alimentos disponíveis
na natureza e consumidos por seu antepassados selvagens. Nessa dieta são oferecidos ossos, carnes, vísceras e
uma pequena porção de vegetais.
Uma das vantagens de alimentar seu cão com base na dieta natural com ossos é que por conta da mastigação de
ossos, que remove mecanicamente o tártaro, você não precisará escovar os dentes do seu cachorro e ele terá os
músculos faciais fortalecidos. Além disso, é uma dieta que dispensa suplementação de cálcio.
Outra vantagem é a praticidade, já que a dieta é oferecida crua, sem necessidade de grandes preparos. Basta
porcionar, congelar, descongelar e servir.
Por outro lado, esse tipo de alimentação pode se mostrar desinteressante caso você não possua espaço em seu
freezer ou congelador, já que necessita passar pelo congelamento profilático, que inativa parasitos como cistos de
tênias e protozoários (toxoplasma), o que tornará o alimento seguro para consumo.
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Dieta natural crua sem ossos
A dieta natural oferecida crua e sem ossos é perfeita para cães que não possam ou não gostem de mastigar ossos
e seus tutores desejam oferecer uma alimentação biologicamente apropriado, o mais próxima a dos seus
antepassados selvagens.
A AN crua sem ossos, são oferecidos carnes desossadas, vísceras, vegetais e carboidratos, e também é fácil de
ser preparada. Dentro dos alimentos oferecidos, apenas os da categoria dos carboidratos precisam ser cozidos.
Os demais devem ser oferecidos crus, inclusive os vegetais, basta triturá-los.
Por conta da ausência de ossos, nesse modelo de alimentação, é necessário suplementar com de cálcio (que
pode ser feita com a casca de ovo triturada) e requer escovação dos dentes.
Outro cuidado que deve ser tomado é em relação ao congelamento profilático, onde as carnes e vísceras que
serão oferecidas devem ser congeladas para serem oferecidas com segurança, inativando os parasitos como
cistos de tênias e protozoários (toxoplasma).
A dieta natural cozida são oferecidos vegetais, carboidratos, vísceras e carnes desossadas. É uma das mais
trabalhosas pois demanda o cozimento de todos os seus componentes. Entretanto, é a melhor opção a ser
oferecida caso seu cão tenha problemas para para mastigar ossos ou tenha um paladar mais seletivo.
Nesse tipo de dieta por conta do cozimento, não é necessário fazer o congelamento profilático, mas os alimentos
acabam reduzindo o seu rendimento e qualidade nutricional, sendo necessário suplementar a alimentação com
adição de cálcio e requer escovação dos dentes a cada dois dias.
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Como descongelar as porções
para uso
Cada uma das dietas naturais possuem um modo de preparo específico que serão tratados a seguir. Todavia, para
descongelar a porção pronta para servir é comum a todos os tipos.
Para que seu cãozinho receba um alimento seguro você deverá descongelar as porções de maneira adequada, siga
todas as dicas a seguir.
• O descongelamento ideal deve ser feito na geladeira. Ou seja, retire a porção do freezer e coloque-a na parte mais
baixa da geladeira 24 horas antes de servir. Dessa forma, você estará reduzindo a risco de contaminação.
• Caso tenha esquecido de retirar a porções do freezer, uma maneira segura e rápida para descongelar a comida do
seu pet é em banho-maria. Basta colocar a porção, ainda no potinho de congelamento, dentro de um recipiente
com água quente por alguns minutos.
• NUNCA deixe a comida do seu pet descongelando sobre a bancada da cozinha. Dessa forma, você estará
contribuindo para contaminação do alimento, favorecendo a proliferação bacteriana.
• Evite usar o micro-ondas no processo de descongelamento, pois ele destrói nutrientes e cria compostos prejudiciais
à saúde.
• Para evitar problemas e ter sempre porções descongeladas, transfira as porções que serão usadas no dia seguinte
para geladeira, assim que oferecer a primeira refeição do dia ao seu cão. Outra dica é usar o despertador do seu
celular para lembrar.
• Todas as porções descongeladas devem ser usadas em até 3 dias, se mantidas na geladeira. NUNCA congele
novamente os alimentos já descongelados. Além de aumentar os riscos de contaminação, também aumenta as
perdas nutricionais.
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Alho - Como e quanto oferecer?
O alho, oferecido na quantidade adequada, traz muitos benefícios: auxilia no controle da pressão arterial, fortalece o
sistema imunológico, combate e previne vermes intestinais, regula as taxas de açúcar, triglicérides e colesterol no sangue,
é um antifúngico natural e é considerado um antibiótico natural, aliviando quadros inflamatórios, sem afetar a flora
intestinal.
A melhor maneira de aproveitar todos os benefícios do alho é oferece-lo cru. O ideal é que você triture e misture olho a
refeição antes de servi-la. Você também poderá oferecer o alho cozido mas, tenha em mente que ele perderá parte de
suas propriedades.
Observação: NUNCA compre aqueles potes de alho já triturado para oferecer ao seu cão. Por conta do contato com o
oxigênio, ao ser triturado, o alho perde suas propriedades e benefícios.
Atenção: Ao oferecer alho ao seu cão, observe como ele irá reagir. Apesar das doses indicadas acima serem seguras,
alguns cães podem apresentar reações indesejáveis – gases, arrotos, alergia. Caso isso aconteça, pare de dar alho ao seu
cãozinho. Outros momentos onde o alho não deve ser oferecido é antes e logo após alguma cirurgia, em caso de anemia,
ou durante o uso de medicações que afetam a coagulação (como ciclosporina), porque o alho tem propriedades que
afinam o sangue.
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Farinha de casca de ovos
A farinha da casca de ovo é um suplemento de cálcio que pode ser feito em casa, super importante para os cães.
Esse suplemento deve ser usado em dietas caseiras cruas ou cozidas que não contenham ossos ou outra fonte de
cálcio. Ele é dispensado caso você opte em oferecer a alimentação natural com osso, pois os próprio ossos já são
fontes de cálcio, dispensando a suplementação.
Quanto oferecer?
Segundo sugerem as novas diretrizes de nutrição para cães e gatos, a quantidade irá depender de acordo a
quantidade de carne (sem ossos), vísceras e ovos que o pet vai receber. A regra básica é 1/2 colher de chá de pó
de casca de ovo para cada 250 gramas de carne desossada.
É muito fácil. Após utilizar ovos nas suas refeições ou receitas, você deverá lavar e guardar as cascas. Quando já
tiver uma boa quantidade, leve as cascas para assar em forno médio por cerca de 5 minutos. Em seguida, coloque
as cascas já desidratadas, no liquidificado e bata até obter um pó fininho.
Conservação: Você deve guardar a farinha da casca de ovos em um recipiente seco, limpo, tampado e protegido
do calor. Se desejar, poderá guardar na geladeira.
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Alimentação Natural
crua com ossos
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O que é a alimentação natural
crua com ossos
Neste sessão iremos tratar, te ensinando tudo sobre a alimentação natural crua, com ossos. Esse tipo de dieta
também é conhecida pelo acrónimo inglês BARF (Biologically Appropriate Raw Food, que em português significa
alimentos crus biologicamente apropriados.) ou RMBD (Raw Meat Based Diets que em português significa dietas à
base de carne crua). Nela, você irá oferecer ao seu cão alimentos 100% naturais.
Essa dieta foi criada pelo veterinário australiano Ian Billinghurs e é uma dieta biologicamente adequada à fisiologia
predominantemente carnívora dos cães, que consiste em ofertar carnes crua, órgãos crus (rins, fígado, etc), ossos
crus (inteiros ou moídos) e cartilagem, complementando a refeição com vegetais e ovos crus, atendendo a todas
as necessidades nutricionais diárias do seu cão.
A alimentação natural crua com ossos, segundo seu mentor, é uma das formas mais saudáveis de alimentar os
seu pet. É uma dieta prática e você utilizará todos os ingredientes (ou a maioria) que já está acostumado a utilizar
para preparar a sua própria comida: carnes, ovos, legumes verduras, hortaliças, azeites, sal, e etc.
ATENÇÃO!!! Alimentação natural não é dar restos de comida, nem muito menos misturar comida com ração, ou
apenas oferecer um tipo de alimento. Ao adotar esse tipo de alimentação você deve se atentar a oferecer as
proporções corretas, na quantidade ideal para seu cão. Dietas mal elaboradas podem contribuir para o surgimento
de problemas de saúde por deficiências de nutrientes importantes.
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Cuidados na AN crua com ossos
para cães de focinho achatado
A AN crua com ossos é um excelente tipo de alimentação para todo e qualquer cachorro saudável. Porém, os cães de
focinho achatado merecem uma atenção especial pois, várias peças que exigem mastigação são contraindicadas a
braquicefálicos, os cães do nariz achatado. Raças como: Shih Tzu, Buldogues Inglês e Francês, Pug e Pequinês são
propensas a engasgos por apresentarem dificuldades na mastigação, deglutição e até respiração.
Uma maneira segura de oferecer ossos carnudos, sem correr risco de engasgo, é moê-los. Caso você não possua um
triturador, basta compra-los já moídos. Essa trituração garante a segurança da AN crua com ossos e não altera o valor
nutricional das peças mas, os ossos carnudos moídos não irão proporcionar a limpeza mecânica dos dentes. Por isso,
você deverá escovar os dentes do seu pet com freqüência (a cada dois dias) ou oferecer ossos naturais recreativos.
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Como compor a tigela do meu cão
na AN crua com ossos
As proporções recomendadas para cães adultos e filhotes são :
• 55% de ossos carnudos
Complementos:
• Sal iodado
• Ômega 3
• Alho
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AN crua com ossos - O que
oferecer, como preparar e ser vir?
Na dieta natural de alimentos crus com ossos você irá oferecer ao seu dog: ossos carnudos crus, carnes desossadas,
peixes, ovos, vísceras, vegetais, frutas e alguns produtos lácteos como o iogurte. Vamos entender a seguir, a importância
de cada uma dessas categorias na dieta e as opções de alimentos que você poderá usar.
Ossos Carnudos
Esse grupo representa 55% do total de alimentos a serem oferecidos nesse modelo de dieta. É uma importante fonte de
cálcio e outros minerais, colágeno e condrotina (presente nas articulações dos esqueletos), gordura, medula e sangue.
Além de conter um pouco de carne, fonte de proteína. Os ossos devem ser servidos crus, eles são digeridos
normalmente, sem risco de perfurar o estômago ou intestino do seu cão.
NUNCA ofereça ossos cozidos, porque podem causar obstrução e perfuração gastrintestinal. O cozimento altera
a estrutura molecular do colágeno, tornando-os rígidos, o que resulta em pontas cortantes quando os ossos são
quebrados.
Frango: pescoço, cabeça, costelas, dorso, são as peças mais seguras. As coxas e asas inteiras devem ser ofertadas para
cães que possua mandíbulas fortes e com boa capacidade de mastigação e deglutição, não sendo indicada para todos os
cães. Os pés só possui ossos e não devem entrar na lista, já a sobrecoxa é o inverso, possui muita carne. Na hora de
oferecer ao seu cão, tire um pouco da carne e a pese para fazer parte das carnes desossadas.
Peru: a parte indicada é o pescoço. Nele contém vértebras bem carnudas de diferentes tamanhos. Por possuir ossos
rígidos e serem peças maiores, não é recomendado oferecer asas, coxas e pés de peru.
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Pato: podem ser oferecidos o pescoço com cabeça (sem o bico), carcaça, costela, coxas e asas. Pés devem ser
oferecidos com moderação para não ressecar as fezes, pois são muito ossudos. Assim como no frango, ao oferecer a
sobrecoxa, remova um pouco da carne.
Codorna: por ter ossos molinhos, a carcaça da codorna pode ser oferecida completa, apenas removendo bico e unhas.
Coelho e preá: podem ser oferecidos inteiros, sem pelos, ao meio ou em partes, podendo ou não deixar a pele.
Rã: assim como a codorna, possui ossos molinhos e pode ser oferecida inteira.
Peixes: como sardinhas pequenas, cavalinhas e manjubinhas, que são pequenos e possuem espinha molinhas, podem
ser oferecidos inteiros. Para ser considerado parte da porcentagem dos ossos carnudos deve ser oferecidos com a
espinha dorsal. É recomendado servir peixe até 2 vezes por semana ao cão. Peixes de espinhas longas e ossudas não
devem ser oferecidos pois, existe o risco de engasgo.
Leitão, cabrito ou cordeiro: apresentam ossos rígidos demais para serem consumidos na íntegra com rapidez e
facilidade. Cães de porte grande (acima de 30kg) e gigante podem consumir pescoço de leitão, cabrito ou cordeiro
Animais de porte grande como boi, búfala e outros, não fornecem ossos carnudos crus adequados a dieta do seu cão.
Costelas de boi, rabada inteira, porco, cabrito e cordeiro não são peças seguras para dieta do seu cão e também não
servem como ossos recreativos.
Outras cortes que não são recomendados são: asas, dorso e coxas de peru inteiros. Essas peças são bem rígidas e
quando partem se tornam perigosas pois, formam lascas pontiagudas que podem perfurar o aparelho digestivo do seu
cão. Caso faça questão de oferecer esse tipo, você deverá moe-los.
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Ossos carnudos - Cuidados ao oferecer ao seu cão
Prevenção de parasitas -> Os ossos carnudos devem ser congelados durante pelo menos 3 dias, antes de serem servidos.
Já no caso de carnes de porco e peixe, esse prazo mínimo de congelamento profilático é de 7 dias. Essa técnica inativa os
parasitas como tênia, toxoplasma, entre outros.
Sempre sirva ossos crus -> Pode parecer repetitivo, mas não custa salientar que os ossos carnudos devem sempre ser
ofertados crus. Quando cozidos tornam-se mais rígidos, dificultando a digestão, podendo causar obstrução e até mesmo
perfurar o aparelho digestivo do seu cão.
Como escolher ossos -> Os ossos devem ser escolhidos de acordo ao porte e tipo do seu cão. Alguns cães podem se
engasgar com ossos carnudos, caso eles apresentem dificuldade de mastigação, por exemplo. Para te ajudar a escolher a
peça correta, disponibilizamos uma lista com todos os ossos carnudos crus que podem ser oferecidos, de acordo ao porte
e tipo de cães, esclarecendo também a forma que podem ser servidos.
Fique de olho nas refeições -> O ideal é que você esteja por perto ao oferecer ossos carnudos ao seu pet. Dessa forma,
você poderá detectar qualquer dificuldade que ele apresente e poderá rever a maneira que serve os ossos carnudos ao seu
amigão. Uma maneira de viabilizar esse acompanhamento é deixar a porção diária dos ossos para ser servida quando você
puder acompanhar, em uma única refeição, servindo os demais componentes em outro momento.
Faça com que seu cão aprenda a mastigar ossos -> Para isso, ofereça ossos carnudos inteiros em peças grades para que
ele tenha trabalho para mastigá-lo e assim aprenda a comer devagar e fortaleça a mandíbula, já que uma peça grande irá
obrigá-lo a mastigar para quebrar em pedaços e poder engolir.
Por que moer os ossos?-> Moer os ossos oferece mais facilidade e segurança na hora de oferecer os ossos ao seu pet. Se
seu cão se engasga com facilidade, passe a moer os osso, ou já compre moídos. Ossos carnudos moídos também são
excelentes para cães com preguiça de mastigar ossos e para cães sem dentes ou com dentes sensíveis.
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É importante variar o tipo de ossos carnudos-> O osso carnudo mais baratos e fácil de encontrar é o frango mas,
é importante servir ossos carnudos variados para que seu cão não desenvolva nenhum tipo de alergia ou
intolerância a carne de frango. A dica é separar 2 dias na semana, pelo menos, para oferecer outro tipo de ossos
carnudos. Nesse mesmo dia, também não ofereça nada que contenha carne, vísceras ou ossos de frango. Não é
fisiologicamente natural para o organismo receber o mesmo alimento todo dia. O ovo não entra na conta, ele
possui outro tipo de proteína e poderá ser oferecido nesses dias.
Sugestão: Ossos carnudos crus variados de frango 3 dias por semana, 2 dias de peixe completo, com espinha
(sardinha, manjubinha ou cavalinha) ou coelho/rã e 2 dias de pescoço de peru/pato.
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Ossos Carnudos: como oferecer, quantidade e tipo de acordo ao porte
Pescoço de
corte ao meio ou corte ao meio,
frango ou pato inteiro inteiro inteiro
inteiro inteiro ou moído
sem pele
Dorso de frango
corte em até 10
ou pato sem corte em até 10 corte em até 5
corte ao meio inteiro pedaços ou
excesso de pele pedaços pedaços
moído
ou gordura
Pé de frango ou até 1 por dia, até 1 por dia, até 2 por dia,
não é seguro não é seguro
pato sem unhas inteiro inteiro inteiros
Asa de frango ou
corte ao meio,
pato (sem moída moídos moídos inteira
inteiro ou moída
coxinha)
Tabela disponibilizada na internet pela médica veterinária Sylvia Angélico (CRMV-SP 29943)
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Ossos Carnudos: como oferecer, quantidade e tipo de acordo ao porte
corte cada
Pescoço de peru moídos moído vértebra em 4 vértebras inteiras moído
pedaços ou moa
Pedaços de
pedaços cortados
coelho (carcaça,
moídos moídos ao meio ou inteiro moídos
cabeça e
inteiros
membros)
Codorna (carcaça,
pedaços cortados
cabeça e moída inteira ou ao meio inteira moída
ao meio
membros)
Rã (carcaça,
pedaços cortados
cabeça e moída inteira ou ao meio inteira moída
ao meio
membros)
Tabela disponibilizada na internet pela médica veterinária Sylvia Angélico (CRMV-SP 29943)
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Carnes sem ossos
As carnes representam 25% do total de alimentos da dieta crua com ossos. Elas são uma importante fonte de
proteína de alto valor biológico. Além disso, é uma fonte de vitaminas do complexo B, fósforo, zinco, ferro e
gordura, basicamente.
• Boi: músculo, lagarto, língua, patinho, coxão mole, bucho, coxão duro e coração
• Rã desossadas
• Codorna desossadas
• Coelho desossadas
• Peixe (filé)
Algumas vísceras, por serem musculosas e se assemelharem com a carne, também podem ser oferecidas como
carne, são elas: moela, língua, coração e bucho.
Devido ao alto teor de gordura, carnes como: cordeiro, pato, salmão, pernil suíno, costela, cupim, devem ser
servidas com moderação e evitadas, caso seu cão tenha problemas de gastrite, no fígado, pâncreas ou que estão
acima do peso.
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Como preparar as carnes desossadas
Assim como os ossos carnudos, para serem oferecidos com segurança, as carnes devem OBRIGATORIAMENTE
passar por um período de congelamento profilático em freezer que leva 7 dias, em caso de carne de porco ou
peixe, ou 3 dias para outros tipos. Esse medida visa destruir os parasitas que podem estar nas carnes cruas.
As carnes desossadas não precisam ser lavadas! Quando lavadas, em caso de sujeira aparente, devem ser lavadas
ainda inteira, para dificultar a contaminação interna da carne, por partículas que podem estar na superfície. Outro
cuidado é na hora da compra, você deve optar por carnes com pouca ou nenhuma gordura.
Corte as carnes em cubos grandes ou pequenos, dependendo do porte do seu pet. E claro, as carnes desossadas
devem ser oferecidas cruas.
O coração é uma câmara musculosa onde o sangue é bombeado, ele fornece proteína, ferro, enzimas, vitaminas,
entre outros nutrientes importantes para a saúde dos olhos e do próprio coração do cão, como coenzima Q10, L-
taurina e L-carnitina.
Para seu cão poder usufruir de todos os benefícios dessa peça, basta incluir na dieta entre 2 ou 3 vezes na
semana, substituindo o frango ou outra carne.
Outra vantagem desse tipo de “corte” é o preço. O coração costuma ter um ótimo preço e você poderá ofertar
coração de qualquer espécie: frango, boi, porco, cordeiro, cabrito, peru, pato etc. O importante é sempre retira toda
gordura da peça.
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Peixes na AN crua com ossos
O pescado é um alimento que se destaca nutricionalmente quanto à quantidade e qualidade das suas proteínas, à
presença de vitaminas e minerais e, principalmente, por ser fonte de ácidos graxos essenciais ômega-3 eicosapentaenoico
(EPA) e docosaexaenoico (DHA). O consumo desses lipídios é associado à redução do risco de doenças cardiovasculares
e a funções importantes nas fases iniciais do desenvolvimento e tem excelente aproveitamento no organismo do cão.
Outro grande benefício deste alimento é a melhora da pelagem e da pele do seu cachorro. Pois os ácidos graxos ajudam a
diminuir a pele seca e caspa e muitas formas de distúrbios de descamação da pele, além de diminuir a intensidade da
maioria dos tipos de alergias, incluindo alergias a picadas de pulgas, alergias inalantes, alergias de contato e alergias
alimentares.
Na dieta natural o indicado é sempre variar as fontes de proteína. O ideal é que seja ofertados, pelo menos, uma vez por
semana peixes como sardinha e cavalinha.
Segundo o veterinário nutrólogo Luiz Fernando Souza (CRMV-RJ 6.122), "As dietas podem ser servidas cruas, desde que
se saiba a procedência destes alimentos e que o manejo de congelamento seja adequado. Antes de serem servidas devem
ser limpas e as escamas e espinhas removidas para que não houvesse perigo para os cães."
Peixes inteiros, com escamas, vísceras e espinha: Todos os peixes que possuem espinhas molinhas e curtas, como as
sardinhas pequenas, cavalinhas menores, manjuba, lambari, trilha.
Filés e postas: Todas as espécies de peixe, desde que não seja ofertado com espinha.
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Os riscos de servir peixe cru a seu pet
Muitos veterinários não indicam o consumo de peixe cru por conta dos risco de transmissão da
tênia Diphyllobothrium latum e da bactéria Neorickettsia helminthoeca, que existem em algumas espécies de peixe
como o salmão selvagem, difícil de ser encontrado no Brasil. Além disso, algumas espécies de peixes crus – caso
do atum, arenque, cavalinha, sardinha e carpa – contêm um antinutriente em sua carne: a enzima tiaminase, que se
consumido com frequência, pode acabar causando deficiência de vitamina B1.
• Limite o consumo de peixe a uma vez por semana, isso evitará problemas com deficiência de vitamina B1, pois
isso só ocorre quando a ingestão de peixe contaminado é prolongada.
• Para evitar contaminação, os peixes são os únicos que devem ser cozidos. Entretanto, o cozimento dos filés ou
peixes inteiros é de forma rápida, o suficiente para eliminar os parasitas.
• Para preparar o peixe você poderá usar uma panela com pouca água, uma assadeira, um grelha ou frigideira.
• Prefira manteiga ou óleo de coco no preparo dos alimentos. Nunca use margarina ou óleos como soja, milho,
canola ou girassol. Esse tipo de gordura é fonte de gorduras trans e inflamatórias, prejudiciais à saúde do cão.
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Em quais peixes encontro o ômega-3?
Conhecidos como gorduras do bem, os Ômegas-3 DHA e EPA são ácidos graxos excelentes para o bom funcionamento
do cérebro, combatem alergias, protege a pele, auxilia no combate a quadros inflamatórios, dentre outros benefícios. Os
peixes mais ricos em ômega 3 são os peixes de águas profundas: salmão selvagem, arenque, atum, sardinha, truta,
cavala.
Observação: É importante ressaltar que o ômega-3 de fontes vegetais, encontrado nas sementes de chia, linhaça e
castanhas, não é tão bem assimilado pelo organismo canino.
Você deve evitar oferecer ao seu pet, peixes marinhos predadores de grande porte, como cação, espada e atum. Esse
peixes são geralmente pescados mais velhos e por isso costumam apresenta uma carne mais contaminada por poluentes
e metais pesados como chumbo, arsênico e mercúrio. Essas toxinas são prejudiciais a saúde do cão e podem causar
sérios prejuízos ao sistema imunológico.
Lógico que das três opções, o fresco sempre será o melhor mas, caso você não tenha acesso, opte pelo congelado. Já os
enlatados, devem ter seu uso bastante reduzido. Caso opte por servir, aconselho que leia cuidadosamente o rótulo pois,
alguns peixes enlatados, como o atum, são muito altos em mercúrio, outros tipos são enlatados com um alto teor de sal e
muito sal pode fazer o seu cão ficar desidratado, aumentar a pressão arterial ou causar inchaço.
As sardinhas enlatadas, são a melhor opção. Escolha as com baixo teor de sódio e conservada em azeite de oliva. Elas
são muito ricas em cálcio e as espinhas são macias e facilmente digeridas.
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Ovos
O ovo é um alimento completo e rico em proteína, inclusive é a proteína mais fácil de digerir e mais bem aproveitada pelo
organismo do cão. Além disso é rico em vitaminas, dentre elas a colina, uma vitamina importante para as membranas das
células, para o coração e cérebros. A fosfatidilcolina presente na gema previne acúmulo de colesterol e gorduras no fígado,
além de barrar elementos tóxicos.
Além disso, é excelente para os olhos pois, contém luteína e zeaxantina, antioxidantes que previnem a degeneração
ocular. O ovo também é fonte do mineral selênio (que protege o fígado, ativa a tiroide e fortalece a imunidade) e fornece
vitaminas do complexo B. Contém ainda enxofre, que favorece unhas e pêlos mais bonitos e fortes, e de crescimento mais
rápido.
Na AN crua com ossos, você poderá oferecer ovos de galinha, codorna, pata, perua etc.
De todas as maneiras diferentes de consumir ovos, a melhor é comê-los crus e completo, incluindo gemas e claras. Essa é
a melhor maneira possível de usufruir de todas as coisas boas que os ovos possuem. Os ovos contêm os blocos de
construção da vida e, portanto, estão cheios de nutrientes. Não se preocupe com a salmonela, é verdade que elas estão
presentes na casca do ovo mas, ela também é uma habitante do intestino da maioria dos cães.
Apesar dos ovos crus conterem um antinutriente, a avidina, uma proteína que pode bloquear a absorção da biotina (ou
vitamina H), integrante do complexo B, e o cozimento destruir completamente a avidina, não é necessário cozinhar. Pois, a
gema fornece doses generosas de biotina, compensando os efeitos da avidina da clara. É seguro oferecer ovos crus ao
seu cão.
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Como incluir ovos na dieta do cão?
Os ovos são geralmente seguros e saudáveis para a maioria dos cães, por isso não tenha medo de fazer uso deles
na alimentação do seu amigo.
Para incluir os ovos na dieta do seu pet, você deverá pesa-lo e substituir parte da porção de carne desossada
indicada. Exemplo: Se seu cão recebe 80g de carne crua desossada por dia, e o ovo pesa 50g, basta você
substituir 50g dessa carne. A porção ficará com 1 ovo de 50g + 30g de carne, o que totaliza 80g de carne
desossada. Para cães de porte miniatura, a dica é usar ovos de codorna para fazer a substituição.
Lembrando que o ovo pode substituir parcialmente ou totalmente a porção de carnes da dieta. O ideal é que você
ofereça ovos até duas vezes por semana.
Vísceras
As vísceras são indispensáveis na alimentação do seu cão, são ricas em nutrientes como as vitaminas A, B12 e
folato, são uma excelente fonte de ferro e proteína. Elas fornecem diversos benefícios, incluindo uma melhor
absorção do ferro e ajudam no controle do apetite e a reter a massa muscular.
Na dieta crua com ossos, as vísceras representam 10% do total de alimentos, o suficiente para atender as
necessidades diárias do seu cão. Apesar de ser uma excelente fonte de vitaminas e minerais, não deve ser
oferecida em quantidades maiores pois pode causar diarréia.
Caso você note que as fezes do seu cão estão muito moles, diminua um pouco essa porcentagem, aumentando a
porcentagem em carnes desossadas em substituição.
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Quais vísceras oferecer na dieta crua com ossos?
Abaixo, listamos os órgãos que podem ser oferecidos ao seu cão como vísceras:
• Fígado
• Rim
• Baço (“passarinha”)
• Pulmão (“bofe”)
• Cérebro (“miolo”)
Observação: Você poderá incluir na dieta crua com ossos, as vísceras de qualquer animal (boi, porco, frango, pato,
etc)
Fígado
De longe, o item mais importante da categoria das vísceras, o fígado é uma fonte NATURAL mais concentrada de
vitamina A, D, K e todas as todas as vitaminas do complexo B, zinco, selênio, manganês, cobre, crômio, biotina,
colina, inositol, ácidos graxos, ômegas 3 e 6 e a melhor fonte usável de ferro, além de ser uma fonte de proteína de
excelente qualidade.
Oferecer fígado ao seu cão ajuda a manter o sistema imunológico forte e estável, além de garantir força aos ossos e
melhoria na visão, proporciona a proteção das células vermelhas do sangue, mantém a pele e o sistema nervoso
saudáveis e ameniza inflamações. Além de todo potencial nutritivo, o fígado é extremamente palatável, faz muito
sucesso entre os peludos e é uma das vísceras mais fáceis de achar, com preço relativamente acessível.
Apesar dos inúmeros benefícios do fígado, é interessante variar a oferta de vísceras, oferecendo outras opções na
dieta do seu cão.
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Outra vísceras:
Rim: É nutricionalmente similar ao fígado, com a vantagem de ser muito mais barato. É uma excelente fonte de
vitaminas, minerais, principalmente o ferro. Entretanto, não é tão fácil de achar quanto o fígado.
Pulmão: Conhecido como bofe, é uma das vísceras mais baratas do mercado. Uma excelente fonte de vitamina C,
tem alto teor de ferro e uma uma substância chamada surfactante, benéfica ao sistema respiratório, sendo um
alimento extremamente saudável.
Baço: Conhecido como passarinha, não é encontrada com facilidade no mercado mas, vale a pena oferecer ao seu
cão, pelo menos uma vez por semana. A passarinha é contem 9 vezes mais ferro que o fígado, é uma fonte de
minerais como potássio, selênio e magnésio, e apresenta razoável quantidades de proteína.
Cérebro: É uma excelente fonte de glicose, vitamina C, vitamina B12 e ainda uma fonte razoável de niacina, selênio
e é riquíssimo em ômegas-3 DHA e EPA, gorduras do bem que protegem justamente o cérebro.
As vísceras não precisam ser lavadas! Quando lavadas, em caso de sujeira aparente, devem ser lavadas ainda
inteira, antes de cortar. Para dificultar a contaminação interna, por partículas que podem estar na superfície.
Como próprio nome já diz, obviamente, as vísceras devem ser fornecidas cruas. Assim que comprar, você deve
limpa-las, retirando todo o excesso de gordura e cortando-as em tamanhos adequados ao tamanho do seu
cachorro. É interessante variar os cortes entre cubos e tiras (maiores e menores), dependendo da preferência do
seu cão.
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Vegetais
Os vegetais representam 10% da dieta no modelo crua com ossos. São fonte de fibras solúveis e insolúveis que auxiliam
no trânsito intestinal, prevenindo constipação e favorecendo colônias de bactérias intestinais benéficas. Além disso,
contribuem com vitaminas, minerais e fitonutrientes que combatem doenças degenerativas como o câncer e retardam o
envelhecimento. Segundo a zootecnista e doutora em produção e nutrição animal, Geruza Silveira Machado, os cães
podem consumir:
• Folhas: agrião, catalonia, salsão, alface, rúcula, acelga, folhas de beterraba, folhas de cenoura, salsinha, salsa e
manjericão
• Quiabo
• Pimentões (prefira os vermelhos e amarelos; são mais nutritivos e fáceis de digerir que os verdes. Não precisa retirar a
pele, mas remova as sementinhas)
• Alcachofra
• Rabanete
• Pepino
• Aspargos
• Talos de salsão
• Cenoura
• Brócolis
• Couve-flor
• Repolho
• Beterraba
• Berinjela
• Jiló
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A folhas verdes-escuras possuem densidade nutricional elevada e devem fazer parte da dieta dos cães diariamente.
Elas podem ser oferecidas cruas e trituradas ou até mesmo refogadas ou cozidas no vapor. As folhas mais
palatáveis, aceitas pelos cães sem nenhum problema, são couve, salsão, rúcula, agrião e espinafre.
Espinafre
O espinafre é indicado para qualquer tipo de cão, independentemente da idade, raça ou sexo. Sendo uma ótima
fonte de fonte de vitamina A e vitaminas do complexo B. Entretanto, possui alta concentração de o ácido oxálico,
que pode favorecer, em animais geneticamente predispostos, a formação de cristais e cálculos (“pedras”). Por isso,
o ideal é que você restrinja a oferta a uma vez por semana e tenha o cuidado de triturar e cozinhar em panela sem
tampa, descartando a água. Isso irá reduzir a concentração desse ácido e, consequentemente, problemas com
formação de pedras nos rins do seu pet.
• Soja: não é uma fonte de proteína para carnívoros e está associada a "desbalanços" hormonais e alergias em
cães.
Evite também combinar na mesma receita vegetais que fermentam, como brócolis, couve-flor e repolho. Ou seu
cão poderá sofre com gases e dor abdominal.
Pegue leve também nos legumes conhecidos como solanáceas. Fazem parte dela o jiló, os pimentões, a berinjela,
o nabo, o tomate, o pepino e a batata branca (inglesa).
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Como servir os vegetais na AN crua com ossos
Segundo Fabíola Donadão e Dra. Jacquelyne Motta (em Dieta Natural - Manual do Tutor) “Vegetais precisam ser
pré-digeridos (triturados, processados ou cozidos no vapor).” Pois, o intestino dos cães é curto, limitado e
apresenta dificuldade para digerir vegetais. Para que eles possam assimilar o máximo de nutrientes desse grupo
alimentar, na dieta crua com ossos, é necessário que sejam triturados crus ou cortados em pedaços e cozidos. A
trituração com liquidificador, processador ou mixer destrói a parede de celulose do vegetal, aumentando sua
digestibilidade. O que não pode é servir nas refeições legumes e verduras cruas em pedaços – sem triturar ou
cozinhar.
Tanto faz servir vegetais crus ou cozidos. Lógico que ao servir crus você estará conservando todas os nutrientes,
mas deverá levar em conta a preferência do seu pet, podendo alternar entre refeições com vegetais crus e cozidos.
Nem todo vegetal pode ser oferecido cru. Alguns vegetais não são bem digeridos crus, mesmo que sejam
triturados. Veja abaixo quem são eles e cozinhe-os sempre:
• Batata-doce
• Cará
• Inhame
• Vagem
• Ervilha
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Como preparar os vegetais crus na AN crua com ossos
Se optar por oferecer legumes crus, lave-os bem e triture-os usando um mixer, processador ou liquidificador. A dica
é usar um pouco de água para facilitar o serviço. O ideal é que você combine vegetais adocicados com vegetais
amargos. Cenoura ou beterraba (adocicados) com couve-manteiga ou brócolis, por exemplo. Você também pode
acrescentar alguma fruta, junto aos vegetais menos doces ou amargos.
Se decidir cozinhar os vegetais, use assadeira, panela de vapor ou panela com água. Nunca use a panela de
pressão ou microondas para preparar os vegetais na AN. Refogá-los com um fio de óleo de coco, manteiga sem sal
ou azeite também é boa pedida. Cozinhe até ficarem “ao dente”, nem muito moles, nem duros. O cozimento
excessivo acarreta perda de nutrientes.
Ao propor a dieta baseada em comida crua biologicamente apropriada, o veterinário australiano Dr. Ian Billinghurst,
teve o objetivo de imitar a dieta natural dos lobos, parentes ancestrais dos cães. Por isso, impôs algumas restrições
que deixaram de fora os alimentos tidos como inadequados. Dentre elas, não fazem parte desse tipo de dieta,
alimentos como arroz, feijão, lentilha, aveia, quinoa, amaranto, cevada, soja, milho e centeio.
Enquanto carnes, vísceras e ossos são digeridos com facilidade no estômago dos cães, grãos, cereais e
leguminosas requerem uma lenta digestão intestinal. Por tanto, a inclusão desses alimentos foge totalmente da
proposta do modelo de alimentação de Billinghurst.
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Ervas e especiarias
As ervas e especiarias são fundamentais para deixar a comida do seu pet ainda mais saborosa e cheirosa. Além
disso, contribui com diversos benefícios como aumentar a imunidade, proteger o seu cão de fungos, auxiliar na
digestão, acabar com o mal-hálito, estabilizar taxas de glicose, regular a pressão arterial, contribuindo para a saúde
geral dos eu cão.
• Alecrim
• Estragão
• Tomilho
• Orégano
• Dill / Endro
• Manjericão
• Sálvia
• Hortelã
• Canela
• Açafrão-da-terra (a cúrcuma)
Antes de mais nada é importante salientar que você deve variar sempre a oferta, evitando usar o mesmo tipo de por
longos períodos. Para servi-las você pode optar pela versão desidratada ou frescas. Basta adicioná-la junto ao
cozimento dos vegetais ou na hora de triturar.
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Frutas
Segundo George Augusto von Schmalz Portella de Macedo (Acadêmico de Medicina Veterinária) “Ao contrário do que
muitos tutores pensam, os cães domésticos podem comer frutas. Os cães são carnívoros por natureza, porém podem
usufruir de uma boa fruta fresca.“
As frutas podem fazer parte da porção diária de vegetais na dieta do seu cão, ou podem ser servidas como petisco. Além
de nutritivas, são saborosas. Opte por oferecer as frutas sem sementes e caroços. Você poderá oferecer: blueberries
(mirtilo), maçã, pêra, pêssego, polpa de abacate (a polpa não é tóxica, mas a casca é), ameixa, banana, melancia (sem
casca), melão (sem casca), goiaba, morango, mamão, kiwi, laranja, mexerica, abacaxi, romã, acerola, pitanga, caqui,
jabuticaba, romã, figo, damasco, framboesa, manga, etc.
Observação: Frutas criticas como laranja, devem ser oferecidas com moderação ao seu pet. NUNCA ofereça uvas ou
carambolas, elas são prejudiciais para seu cãozinho.
Dica: Não substitua totalmente os legumes por frutas. Elas contêm açúcar que, combinado com a proteína das carnes e um
pH estomacal super ácido, pode prejudicar a digestão.
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AN crua com ossos - Sugestões
de combinação
A partir da lista de alimentos permitidos dentro da dieta natural crua com osso, você poderá fazer diversas combinações,
montando suas próprias tigelas, de acordo com a preferência do seu cão. O importante é sempre variar as preparações. A
única regra é seguir a proporção de cada categoria alimentar proposta para esse modelo de alimentação (55% ossos
carnudos + 25% carnes desossadas + 10% vegetais + 10% vísceras).
Sugestão 1: Sugestão 2:
• (55%) de asas e pescoço de frango • (55%) de codorna
• (25%) de músculo bovino
• (25%) de moela de frango
• Sal
• 1 pitadinha de sal
*Alho fresco picado: consulte sessão específica para saber a quantidade ideal a ser oferecida ao seu cão.
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Sugestão 3: Sugestão 5:
• (55%) de sardinha completa
• (55%) de pescoço de peru e pato
• (25%) de coração bovino
• (25%) de músculo bovino
1 pitada de sal
• 1 pitada de sal
Sugestão 4:
• (55%) de dorso de frango
• (25%) de ovo de galinha + lombo suíno
Complementos obrigatórios:
• 1 colher de chá de óleo de coco
• 1 pitada de sal
Complementos opcionais:
• 1 colher de chá de iogurte natural ou kefir
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Como preparar as porções para
congelamento
As refeições não precisam ser feitas diariamente, sendo possível congelar as porções diárias para até 45 dias.
Primeiro Passo: Planeje a quantidade de cada grupo alimentar que você deverá comprar. Essa decisão será de
acordo ao espaço disponível em seu freezer ou congelador para armazenar as porções.
Categoria de ossos carnudos: Multiplique a quantidade necessária diariamente, pela quantidade de dias que
pretende armazenar, para obter uma estimativa de quanto de ossos carnudos você precisará comprar para montar
porções diárias.
Importante: Antes de pesar, você deverá limpar as peças, retirando o excesso de gordura.
Categoria das carnes e vísceras: A partir do cálculo da necessidade diária, você irá multiplicar pela quantidade
de porções que pretende armazenar, para obter uma estimativa de quanta carne você precisará comprar para
montar porções diárias. Faça o mesmo cálculo para as vísceras.
Categoria dos vegetais: A partir do cálculo da necessidade diária, você irá multiplicar pela quantidade de porções
que pretende armazenar, para obter uma estimativa de quando de vegetais você precisará comprar para montar
porções diárias. Então, você irá dividir esse valor entre os vegetais que pretende oferecer.
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Segundo Passo: Comprar os ingredientes
• Após fazer a lista, descrevendo os alimentos e as quantidades de cada categoria alimentar, prepare sua cozinha,
deixando-a limpa e organizada.
• Separe os potinhos ou sacos plásticos que você utilizará para congelar as porções.
• Não esqueça de levar uma sacola térmica, caixa de isopor ou cooler para acondicionar as carnes, ossos e
vísceras.
• Para servir os vegetais no dieta crua você deverá triturá-los ou cozinhá-los. Caso opte por triturar, primeiro,
deverá cortar e depois, com um liquidificador, mixer ou processador, bata até virar uma polpa.
• Se optar pelo cozimento, corte-os em cubinhos e cozinhe em panela a vapor, panela com pouca água ou asse. O
ponto de cozimento é al dente; nem mole, nem cru. Não esqueça de adicionar uma pitadinha de sal.
• Procure combinar legumes adocicados (tomate, cenoura, beterraba, pimentão) com folhas (manjericão, couve,
salsão, agrião, salsinha) e legumes neutros (abobrinha, chuchu, pepino). Um pouquinho de fruta pode entrar para
dar mais um gostinho doce.
• Na hora de assar os legumes, forre com papel alumínio, tomando o cuidado para que o lado fosco do papel fique
para fora e descarte o papel alumínio após cada uso.
• Se quiser usar algum óleo, prefira gorduras estáveis, como óleo de coco ou gordura de coco ou um pouquinho de
manteiga sem sal. Um fio de azeite também pode ser usado. Não use margarina, é fonte de gorduras trans.
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Quarto Passo: Separando as porções.
• O prazo máximo para manter a comida do seu cachorro congelado é de 45 dias. Dessa forma, ela não terá perdas
significativas dos nutrientes.
• Não esqueça de fracionar as porções de acordo a quantidade de refeições que deseja oferecer ao seu pet. Por exemplo:
se seu cão come 1kg por dia, e você deseja oferecer duas refeições diárias, separe em duas porções de 500gr.
• Você pode congelar apenas as carnes, ossos e vísceras, preparando os vegetais na hora de servir.
• Para congelar as porções em saquinhos para congelamento, tenha o cuidado de retirar todo ar, dando o nó o mais
próximo da comida. Caso opte por potinho plásticos, laves-os bem, usando água fria. E de tempos em tempos, troque
seus potinhos.
• Diferente das carnes e ossos que resistem a um congelamento de até 45 dias, é aconselhável que os vegetais fiquem
congelados por até 30 dias.
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AN crua com ossos - Como
servir?
Para servir as refeições do seu cãozinho, após o congelamento é bem simples, basta descongela-la.
Para descongelar, você pode retirar do freezer no dia anterior e deixar na parte mais baixa da geladeira.
Caso seu cão seja mais exigente, poderá aquecer um pouco a comida, acrescentando algumas colheres de água
quente. Nesse modelo de dieta é fundamental que você não aplique nenhum método que acabe cozinhando os
ossos carnudos, eles devem estar 100% crus. Não é seguro oferecer ossos cozidos ao seu cão.
• Sirva a refeição e aguarde quinze minutos. Caso sobre comida na tigela guarde em um recipiente tampado na
geladeira e sirva na próxima oportunidade. Não deixe a dieta caseira exposta, ela atrairá moscas e estragará. A
ingestão de alimentos deteriorados pode fazer muito mal ao seu cão.
• Caso seu cão coma todos os ossos, carnes e vísceras e não como os legumes, a dica é picar as vísceras e
misturar aos vegetais, de uma forma que ele não consiga separar e acabe comendo tudo.
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Complementos na AN crua com
ossos
• Segundo Dra. Nathalia Breder, Médica veterinária (CRMV/RJ 9287) É necessário suplementar animais que
consomem alimentação natural pois, “A alimentação natural é feita de forma que minimize ao máximo a
necessidade dos suplementos. Porém, por mais que tenhamos uma alimentação equilibrada, controlando a
quantidade e qualidade do carboidrato, proteína e vegetais ingeridos, sempre teremos nutrientes que estarão
deficientes no nosso organismo, principalmente as vitaminas, seja por deficiência na quantidade ingerida, na
frequência e até mesmo na forma como o organismo absorve. Portanto, devemos sim suplementar cães e gatos
que se alimentam com AN, indiferentemente se a comida for cozida ou crua."
Complementos obrigatórios:
• Sal iodado
• Óleo vegetal de boa qualidade (azeite de oliva extravirgem, óleo de linhaça ou óleo de côco)
Complementos opcionais:
• Óleo de peixe (ômegas-3) em cápsulas de 500mg ou de 1g.
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Sal iodado
Ao contrário do que muita gente pensa, os cães precisam do sódio, ele é fundamental para o equilíbrio da pressão
arterial, dos sais minerais no organismo e para saúde dos rins do seu cão. Entretanto, assim como para os
humanos, o excesso pode prejudicar a saúde do seu cão. Por isso, a oferta de sal na dieta do seu cão deve ser
bem moderada.
Óleo vegetal
Os óleo vegetais recomendados são o azeite de oliva extra virgem, o óleo de côco e o óleo de linhaça. Você poderá
variar entre os três. Esses óleos são fonte de ômegas 3, 6 e 9, vitaminas E e K, polifenóis, o que promove a
longevidade, combatem os radicais livres, possui ação anti-inflamatório e preveni a constipação, além de combater
fungos, ajuda a dar brilho e maciez à pelagem, fortalece as unhas mais fortes e mantém os olhos bem lubrificados.
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Óleo de peixe
Os ácidos graxos, Linoleico e Linolênico (ômega 3 e 6) são as gorduras boas, responsáveis por funções essências,
dentre elas estão o transporte do oxigênio e regulação hormonal. Esses ácidos graxos não são produzidos pelo
corpo, mas sim ingeridos através da alimentação.
A suplementação com ômega 3 atua melhorando a pelagem, ajudando no brilho e na queda dos pelos, podem
ajudar na prevenção e controle de alergias e inflamações, saúde e manutenção de órgãos vitais e articulações dos
cães, com isso melhorando a longevidade. Além de tudo isso, o ômega 3 é um antioxidante natural, ajudando na
eliminação dos radicais livres.
Já o ômega 6 é indispensável para a síntese de prostaglandinas, moléculas mediadas por hormônios, os ácidos
graxos ômega 6 também têm um efeito positivo sobre a saúde da pele e da qualidade do pelo, assim como sobre o
sistema reprodutivo do animal.
Atenção: Óleo de peixe não é a mesma coisa que óleo de fígado de bacalhau. O óleo de fígado de
bacalhau fornece doses elevadas de vitaminas A e D e é indicado para prevenção ou combate do raquitismo.
Não ofereça óleo de peixe na dieta caso seu cão seja alérgico a peixe. Suspenda também, em caso de anemia,
antes e após cirurgias e se o pet estiver fazendo uso de medicações que interferem na coagulação (como
ciclosporinas e aspirinas), porque o óleo de peixe tem propriedades que afinam o sangue.
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Iogurte natural integral, coalhada ou kefir
Esse tipo de alimento possui baixa lactose e são excelentes probióticos, pois fornecem boas bactérias intestinais.
Essas bactérias saudáveis colonizam o intestino e lá melhoram a digestão, sintetizam vitaminas, modulam quadros
inflamatórios e defendem o hospedeiro de infecção por bactérias patogênicas.
Na hora de escolher, opte por produtos com a composição mais simples possível, integrais, esses são os melhores.
Idealmente, iogurte e coalhada são compostos somente por leite e cultura láctea (as bactérias que transformam
leite em iogurte ou coalhada). Nunca compre produtos coloridos ou com adição de amido, açúcar, geleias,
conservantes etc.
Após abrir o iogurte ou coalhada, você deverá transferi-los para um pote limpo e com tampa, na geladeira e
consumir em até uma semana.
Ofereça em uma das refeições ou à parte, como lanche, diariamente. Não é necessário adoçar.
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Levedo de cerveja em pó - opcional
Esse complemento, além de ser bem barato, é uma excelente fonte de vitaminas do complexo B e minerais difíceis
de encontrar em alimentos, como o cromo (que estabiliza as taxas de açúcar no sangue), manganês e zinco. São
ótimos para o trato intestinal do cão, prevenindo infecções pela bactéria salmonela, e por agir como pro biótico.
Favorecendo os probióticos (as boas bactérias intestinais) e suas colônias em detrimento das colônias de bactérias
causadoras de doenças.
Se seu cão tem predisposição a gases ou está em crise alérgica, com coceiras, lambedura de patas, otite ou
infecção por fungos no corpo, não é aconselhado incluir levedo de cerveja em sua dieta. Ele é um pouco
fermentativo e pode ser reconhecida pelo organismo como um alérgeno e agravar esses quadros.
Medidas baseadas de acordo as informações disponibilizadas pelas médicas veterinárias Bruna Morales (CRMV-Vsp 26.313) e Sylvia Angélico (CRMV-SP 29943)
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O que é a alimentação natural
crua sem ossos
Neste sessão iremos tratar, te ensinando tudo sobre a alimentação natural crua, SEM ossos, esse tipo de alimentação
consiste em uma dieta 100% caseira, natural, preparada com alimentos nutritivos e saborosos. É uma dieta com ótimos
níveis de proteína animal de excelente qualidade, gorduras saudáveis na medida certa, carboidratos não inflamatórios de
baixo índice glicêmico, enriquecida com legumes, verduras e hortaliças, que atenderá todas as necessidades nutricionais
diárias do seu cão, se preparada corretamente.
A AN crua sem ossos, as carnes, vísceras e ovos são oferecidos crus, os carboidratos são sempre cozidos e os vegetais
podem ser servidos crus ou cozidos. Nesse modelo, obviamente, não entram ossos mas, a ausência de ossos na dieta
não a torna deficiente ou menos balanceada. O cálcio, principal motivo da inclusão diária dos ossos na dieta, pode ser
suprido de diversas outras maneiras. Se você não está familiarizado com a dieta, a idéia de oferecer o alimento cru pode
te assustar mas, mantenha sua mente aberta para aprender a maneira eficaz e correta de aproveitar com segurança todos
os benefícios das carnes e vísceras cruas.
De acordo ao veterinário Luciano Trevizan, professor adjunto do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS). “Dietas caseiras não são restos alimentares de humanos. Devem ser baseadas em
ingredientes normalmente usados por humanos, mas em proporções adequadas para conter os nutrientes na quantidade
ideal para a espécie que se está alimentando.” Ou seja, você irá utilizar todos os ingredientes (ou a maioria) que já está
acostumado a utilizar para preparar a sua própria comida: carnes, ovos, legumes verduras, hortaliças, azeites, sal e etc.
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Como compor a tigela do meu cão
na AN crua sem ossos
Dentro da alimentação natural crua sem ossos as proporções de cada categoria de alimentos proposta são muito
importantes por isso, você deve fazer mais algumas continhas para oferece uma alimentação balanceada e
nutritiva.
Para calcular, bastar multiplicar a quantidade de comida pela porcentagem indicada na imagem. Dessa maneira,
você terá as quantidades exatas, por peso, de cada grupo alimentar. Por exemplo: Se o seu cão é um labrador
com peso de 28kg, já sabe que ele deve comer 1,200kg por dia. Essa comida deve ser composta por: 360g (30%)
de carne desossadas + 360g (30%) de vegetais + 60g (5%) de vísceras + 420g (35%) de carboidratos.
Complementos obrigatórios
• Suplemento polivitamínico-mineral completo
35% 30%
carnes desossadas
• Óleo vegetal (azeite de oliva extra virgem, óleo de linhaça ou côco)
carboidrat0s
Complementos opcionais
• Óleo de peixe em cápsulas de 500mg ou de 1g
vísceras
30%
vegetais
• Alho fresco picadinho
Medidas baseadas de acordo as informações disponibilizadas pela médica veterinária Sylvia Angélico (CRMV-SP 29943).
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AN crua sem ossos - O que
oferecer, como preparar e ser vir?
A alimentação natural crua sem ossos é composta por 4 categorias de alimentos: carnes desossadas (onde entram
também ovos e peixes), vísceras, carboidratos cozidos e vegetais. Vamos entender a seguir a importância de cada
uma dessas categorias na dieta e as opções de alimentos que você poderá usar.
• Boi: músculo, lagarto, língua, patinho, coxão mole, bucho, coxão duro e coração sem gordura
• Carne de rã desossada
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Vísceras que podem ser oferecidas como carnes
Na alimentação natural crua, sem ossos, algumas vísceras são oferecidas como se fossem carnes. São elas: moela,
língua, coração e bucho. Essas peças são musculosas, se assemelhando mais a carnes do que a miúdos como o
fígado, baço e rim.
As carnes desossadas não precisam ser lavadas! Quando lavadas, em caso de sujeira aparente, devem ser lavadas
ainda inteira. Para dificultar a contaminação interna da carne, por partículas que podem estar na superfície. Outro
cuidado é na hora da compra, você deve optar por carnes com pouca ou nenhuma gordura.
Corte as carnes em cubos grandes ou pequenos, dependendo do porte do seu pet. E claro, as carnes desossadas
devem ser oferecidas cruas.
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Peixes na AN crua sem ossos
O pescado é um alimento que se destaca nutricionalmente quanto à quantidade e qualidade das suas proteínas, à
presença de vitaminas e minerais e, principalmente, por ser fonte de ácidos graxos essenciais ômega-3 eicosapentaenoico
(EPA) e docosaexaenoico (DHA). O consumo desses lipídios é associado à redução do risco de doenças cardiovasculares
e a funções importantes nas fases iniciais do desenvolvimento e tem excelente aproveitamento no organismo do cão.
Outro grande benefício deste alimento é a melhora da pelagem e da pele do seu cachorro. Pois os ácidos graxos ajudam a
diminuir a pele seca e caspa e muitas formas de distúrbios de descamação da pele, além de diminuir a intensidade da
maioria dos tipos de alergias, incluindo alergias a picadas de pulgas, alergias inalantes, alergias de contato e alergias
alimentares.
Na dieta natural o indicado é sempre variar as fontes de proteína. O ideal é que seja ofertados, pelo menos, uma vez por
semana peixes como sardinha e cavalinha.
Segundo o veterinário nutrólogo Luiz Fernando Souza (CRMV-RJ 6.122), "As dietas podem ser servidas cruas, desde que
se saiba a procedência destes alimentos e que o manejo de congelamento seja adequado. Antes de serem servidas devem
ser limpas e as escamas e espinhas removidas para que não houvesse perigo para os cães."
Peixes inteiros, com escamas, vísceras e espinha: Todos os peixes que possuem espinhas molinhas e curtas, como as
sardinhas pequenas, cavalinhas menores, manjuba, lambari, trilha.
Filés e postas: Todas as espécies de peixe, desde que não seja ofertado com espinha.
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Os riscos de servir peixe cru a seu pet
Muitos veterinários não indicam o consumo de peixe cru por conta dos risco de transmissão da
tênia Diphyllobothrium latum e da bactéria Neorickettsia helminthoeca, que existem em algumas espécies de peixe
como o salmão selvagem, difícil de ser encontrado no Brasil. Além disso, algumas espécies de peixes crus – caso
do atum, arenque, cavalinha, sardinha e carpa – contêm um antinutriente em sua carne: a enzima tiaminase, que se
consumido com frequência, pode acabar causando deficiência de vitamina B1.
• Limite o consumo de peixe a uma vez por semana, isso evitará problemas com deficiência de vitamina B1, pois
isso só ocorre quando a ingestão de peixe contaminado é prolongada.
• Para evitar contaminação, os peixes são os únicos que devem ser cozidos. Entretanto, o cozimento dos filés ou
peixes inteiros é de forma rápida, o suficiente para eliminar os parasitas.
• Para preparar o peixe você poderá usar uma panela com pouca água, uma assadeira, um grelha ou frigideira.
• Prefira manteiga ou óleo de coco no preparo dos alimentos. Nunca use margarina ou óleos como soja, milho,
canola ou girassol. Esse tipo de gordura é fonte de gorduras trans e inflamatórias, prejudiciais à saúde do cão.
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Em quais peixes encontro o ômega-3?
Conhecidos como gorduras do bem, os Ômegas-3 DHA e EPA são ácidos graxos excelentes para o bom funcionamento
do cérebro, combatem alergias, protege a pele, auxilia no combate a quadros inflamatórios, dentre outros benefícios. Os
peixes mais ricos em ômega 3 são os peixes de águas profundas: salmão selvagem, arenque, atum, sardinha, truta,
cavala.
Observação: É importante ressaltar que o ômega-3 de fontes vegetais, encontrado nas sementes de chia, linhaça e
castanhas, não é tão bem assimilado pelo organismo canino.
Você deve evitar oferecer ao seu pet, peixes marinhos predadores de grande porte, como cação, espada e atum. Esse
peixes são geralmente pescados mais velhos e por isso costumam apresenta uma carne mais contaminada por poluentes
e metais pesados como chumbo, arsênico e mercúrio. Essas toxinas são prejudiciais a saúde do cão e podem causar
sérios prejuízos ao sistema imunológico.
Lógico que das três opções, o fresco sempre será o melhor mas, caso você não tenha acesso, opte pelo congelado. Já os
enlatados, devem ter seu uso bastante reduzido. Caso opte por servir, aconselho que leia cuidadosamente o rótulo pois,
alguns peixes enlatados, como o atum, são muito altos em mercúrio, outros tipos são enlatados com um alto teor de sal e
muito sal pode fazer o seu cão ficar desidratado, aumentar a pressão arterial ou causar inchaço.
As sardinhas enlatadas, são a melhor opção. Escolha as com baixo teor de sódio e conservada em azeite de oliva. Elas
são muito ricas em cálcio e os ossos são macios e facilmente digeridos.
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Ovos
O ovo é um alimento completo e rico em proteína, inclusive é a proteína mais fácil de digerir e mais bem aproveitada pelo
organismo do cão. Além disso é rico em vitaminas, dentre elas a colina, uma vitamina importante para as membranas das
células, para o coração e cérebros. A fosfatidilcolina presente na gema previne acúmulo de colesterol e gorduras no fígado,
além de barrar elementos tóxicos.
Além disso, é excelente para os olhos pois, contém luteína e zeaxantina, antioxidantes que previnem a degeneração
ocular. O ovo também é fonte do mineral selênio (que protege o fígado, ativa a tiroide e fortalece a imunidade) e fornece
vitaminas do complexo B. Contém ainda enxofre, que favorece unhas e pêlos mais bonitos e fortes, e de crescimento mais
rápido.
Na AN crua sem ossos, você poderá oferecer ovos de galinha, codorna, pata, perua etc.
De todas as maneiras diferentes de consumir ovos, a melhor é comê-los crus e completo, incluindo gemas e claras. Essa é
a melhor maneira possível de usufruir de todas as coisas boas que os ovos possuem. Os ovos contêm os blocos de
construção da vida e, portanto, estão cheios de nutrientes. Não se preocupe com a salmonela, é verdade que elas estão
presentes na casca do ovo mas, ela também é uma habitante do intestino da maioria dos cães.
Apesar dos ovos crus conterem um antinutriente, a avidina, uma proteína que pode bloquear a absorção da biotina (ou
vitamina H), integrante do complexo B, e o cozimento destruir completamente a avidina, não é necessário cozinhar. Pois, a
gema fornece doses generosas de biotina, compensando os efeitos da avidina da clara. É seguro oferecer ovos crus ao
seu cão.
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Como incluir ovos na dieta do cão?
Os ovos são geralmente seguros e saudáveis para a maioria dos cães, por isso não tenha medo de fazer uso deles
na alimentação do seu pet.
Para incluir os ovos na dieta do seu cão, você deverá pesa-lo e substituir parte da porção de carne desossada
indicada. Exemplo: Se seu cão recebe 80g de carne crua desossada por dia, e o ovo pesa 50g, basta você
substituir 50g dessa carne. A porção ficará com1 ovo de 50g + 30g de carne, o que totaliza 80g de carne
desossada.
Lembrando que o ovo pode substituir parcialmente ou totalmente a porção de carnes da dieta. O ideal é que você
ofereça ovos até duas vezes por semana.
Para cães de porte miniatura, a dica é usar ovos de codorna para fazer a substituição.
Vísceras
As vísceras são indispensáveis na alimentação do seu cão, são ricas em nutrientes como as vitaminas A, B12 e
folato, são uma excelente fonte de ferro e proteína. Elas fornecem diversos benefícios, incluindo uma melhor
absorção do ferro e ajudam no controle do apetite e a reter a massa muscular.
Na dieta crua sem ossos, as vísceras representam 5% do total de alimentos, o suficiente para atender as
necessidades diárias do seu cão. Apesar de ser uma excelente fonte de vitaminas e minerais, não deve ser
oferecida em quantidades maiores pois pode causar diarréia.
Caso você note que as fezes do seu cão estão muito moles, diminua um pouco essa porcentagem, aumentando a
porcentagem em carnes desossadas.
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Quais vísceras oferecer na dieta crua com ossos?
Abaixo, listamos os órgãos que podem ser oferecidos ao seu cão como vísceras:
• Fígado
• Rim
• Baço (“passarinha”)
• Pulmão (“bofe”)
• Cérebro (“miolo”)
Observação: Você poderá incluir na dieta crua com ossos, as vísceras as vísceras de qualquer animal (boi, porco,
frango, pato, etc)
Fígado
De longe, o item mais importante da categoria das vísceras, o fígado é uma fonte NATURAL mais concentrada de
vitamina A, D, K e todas as todas as vitaminas do complexo B, zinco, selênio, manganês, cobre, crômio, biotina,
colina, inositol, ácidos graxos, ômegas 3 e 6 e a melhor fonte usável de ferro, além de ser uma fonte de proteína de
excelente qualidade.
Oferecer fígado ao seu cão ajuda a manter o sistema imunológico forte e estável, além de garantir força aos ossos e
melhoria na visão, proporciona a proteção das células vermelhas do sangue, mantém a pele e o sistema nervoso
saudáveis e ameniza inflamações. Além de todo potencial nutritivo, o fígado é extremamente palatável, faz muito
sucesso entre os peludos e é uma das vísceras mais fáceis de achar, com preço relativamente acessível.
Apesar dos inúmeros benefícios do fígado, é interessante variar a oferta de vísceras, oferecendo outras opções na
dieta do seu cão.
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Outra vísceras:
Rim: É nutricionalmente similar ao fígado, com a vantagem de ser muito mais barato. É uma excelente fonte de
vitaminas, minerais, principalmente o ferro. Entretanto, não é tão fácil de achar quanto o fígado.
Pulmão: Conhecido como bofe, é uma das vísceras mais baratas do mercado. Uma excelente fonte de vitamina C,
tem alto teor de ferro e uma uma substância chamada surfactante, benéfica ao sistema respiratório, sendo um
alimento extremamente saudável.
Baço: Conhecido como passarinha, não é encontrada com facilidade no mercado mas, vale a pena oferecer ao seu
cão, pelo menos uma vez por semana. A passarinha contem 9 vezes mais ferro que o fígado, é uma fonte de
minerais como potássio, selênio e magnésio, e apresenta razoável quantidades de proteína.
Cérebro: É uma excelente fonte de glicose, vitamina C, ótima de vitamina B12 e ainda uma fonte razoável de
niacina, selênio e é riquíssimo em ômegas-3 DHA e EPA, gorduras do bem que protegem justamente o cérebro.
Assim como as carnes, para serem oferecidos com segurança, as vísceras devem OBRIGATORIAMENTE passar
por um período de congelamento profilático em freezer que leva 7 dias, em caso de carne de porco, ou 3 dias para
outros tipos. Esse medida visa destruir os parasitas que podem estar nas carnes cruas.
As vísceras não precisam ser lavadas! Quando lavadas, em caso de sujeira aparente, devem ser lavadas ainda
inteira, antes de cortar. Para dificultar a contaminação interna por partículas que podem estar na superfície.
Como próprio nome já diz, obviamente, as vísceras devem ser fornecidas cruas. Assim que comprar, você deve
limpa-las, retirando todo o excesso de gordura e cortando-as em tamanhos adequados ao tamanho do seu
cachorro. É interessante variar os cortes entre cubos e tiras (maiores e menores), dependendo da preferência do
seu cão.
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Vegetais - Fonte de fibras, vitaminas, minerais e fitonutrientes
• Folhas: agrião, salsão, alface, acelga, rúcula, folhas de beterraba, folhas de cenoura, salsinha, salsa e manjericão.
• Quiabo
• Pimentões (dê preferência aos vermelhos e amarelos, são mais nutritivos e fáceis de digerir que os verdes.)
• Alcachofra
• Pepino
• Aspargos
• Vagem macarrão
• Talos de salsão
• Cenoura
• Beterraba
Vegetais com restrição - Podem ser oferecidos até duas vezes por semana
Observações importantes: Dê preferência a vegetais frescos e nunca combine brócolis, couve e repolho em uma
mesma refeição, esse vegetais fermentam e podem causar desconforto com dor abdominal no seu pet.
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Carboidratos - Fonte de amido, fibras, minerais, vitaminas e fitoquímicos
Carboidratos que podem ser oferecidos diariamente:
Tubérculos
• Inhame.
• Cará.
• Batata yacón.
• Quinoa.
• Painço.
• Cevadinha.
• Lentilha.
• Ervilha.
• Grão-de-bico.
• Soja e seus derivados – alergênica para muitos cães, sua ingestão frequente pode interferir com a regulação hormonal.
• Macarrão – trigo é alergênico para cães. Mas, se a massa for de quinoa, grão de bico ou arroz, tudo bem oferecer.
• Pão – em geral contém muito açúcar, sódio e é feito com farinhas refinadas de trigo, patrocinando obesidade, aumento
da glicose no sangue e da pressão arterial – além de aderir aos dentes.
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Ervas e especiarias
As ervas e especiarias contribuem com antioxidantes importantes e com fitonutrientes capazes de desintoxicar o
fígado, estimular a imunidade, afinar a bile, abrir o apetite, proteger contra fungos e estabilizar as taxas de açúcar
no sangue, além de saborear e perfumar as refeições.
• Salsinha, alecrim, estragão, tomilho, orégano, dill / Endro, manjericão, sálvia hortelã, canela, açafrão-da-terra
(cúrcuma) e gengibre fresco ralado.
Observação: Você pode usar as versões desidratadas à venda em supermercado mas, sempre que possível, dê
preferência aos frescos, picados ou ralados na hora, são mais nutritivos.
Frutas
As frutas devem compor a porção diária de vegetais na dieta do seu cão, ou podem ser servidas como petisco.
Além de nutritivas, são saborosas. Opte por oferecer as frutas sem sementes e caroços. Você poderá oferecer:
blueberries (mirtilo), maçã, pêra, pêssego, polpa de abacate (a polpa não é tóxica, mas a casca é), ameixa,
banana, melancia (sem casca), melão (sem casca), goiaba, morango, mamão, kiwi, laranja, mexerica, abacaxi,
romã, acerola, pitanga, caqui, jabuticaba, romã, figo, damasco, framboesa, manga, etc.
Observação: Frutas criticas como laranja, devem ser oferecidas com moderação ao seu pet. NUNCA ofereça uvas
ou carambolas, elas são prejudiciais para seu cãozinho.
Dica: Não substitua totalmente os legumes por frutas. Elas contêm muito açúcar, que, combinado com a proteína
das carnes e um pH estomacal super ácido, pode prejudicar a digestão.
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Como preparar os vegetais,
carboidratos e frutas
• Ofereça bastante folhas na dieta do seu cão. Elas são ricas em nutrientes e ajudam a manter o intestino em
ordem. Se preferir, pode refoga-las em um pouco de manteiga sem sal e alho picadinho.
• Os legumes e verduras podem ser servidos com ou sem casca. Caso opte por oferecer com casca, lave-os
bem.
• Corte os legumes e verduras em cubinhos os rodelas para serem cozidos. Os vegetais podem ser cozidos no
vapor ou em panela com pouca água, ou assados em assadeira.
• Caso opte por servir os vegetais crus, deverá triturá-los em liquidificador, processador ou mixer.
• Sempre dê preferencia a oferecer vegetais frescos. NUNCA ofereça legumes enlatados, eles são ricos em sódio.
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Preparo dos carboidratos na AN crua sem ossos
• Lave bem os tubérculos antes de cozinhar, removendo toda sujeira. Caso deseje, poderá servir com casca, é nela que se
concentram os nutrientes, como é o caso do inhame e do cará.
• Corte os tubérculos em cubinhos e cozinhe em panela a vapor, panela com pouca água ou asse no forno. Jamais use o
microondas, panela de pressão ou frite em gordura.
• Se desejar servir batata inglesa, sempre DESCASQUE, cozinhe em panela com água (separadamente) e não reaproveite
a água do cozimento.
• Antes de cozinhar grãos, cereais e leguminosas, deixe-os de molho em água morna com algumas gotas de limão, isso irá
acelerar o processo de fermentação e reduzirá os teores de antinutrientes – elementos que atrapalham a digestão– como
o ácido fítico. NÃO reaproveite a água, escorra e leve ao fogo para cozinhar como de costume.
• Deixe arroz, aveia em flocos, painço, cevadinha e quinoa de molho por 12 horas. Já as leguminosas – feijões, lentilhas,
grão-de-bico e ervilhas – aumente o tempo de molho para 18 ou 24h, descartando a água e adicionando água morna
nova a cada 10-12h e mais gotinhas de limão.
• Caso não consiga deixar os grãos de molho é recomendado que deixo-os cozinhar bastante.
• NUNCA ofereça uvas, passas, carambolas para seu cão. São toxicas para eles.
• Se optar por oferecer frutas como lanche, não as deixe ultrapassar a quantidade máxima recomendada de petiscos, que
é de 10 a 15% do total de alimentos oferecidos no dia.
• Caso ofereça frutas na refeição, elas devem compor a porção dos vegetais, substituindo até 50% (no máximo) da
quantidade diária. Nunca substitua totalmente os vegetais por frutas, elas contêm muito açúcar que, combinado com a
proteína das carnes e um pH estomacal super ácido, podem causar má digestão.
• As frutas ácidas, como a laranja, devem ser oferecidas sem casca e em porções moderadas ( 2 vezes por semana).
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AN crua sem ossos - Sugestões
de preparo
A partir da lista de alimentos permitidos dentro da dieta natural crua sem osso, você poderá fazer diversas combinações,
montando suas próprias tigelas, de acordo com a preferência do seu cão. O importante é sempre variar as preparações. A
única regra é seguir a proporção de cada categoria alimentar proposta para esse modelo de alimentação 30% carnes,
30% vegetais, 5% vísceras e 35% carboidratos + os complementos obrigatórios).
Sugestão 2:
Sugestão 1:
• (30%) de filé de peixe
• (30%) de peito de frango cru
• (5%) de fígado de boe cru
• (35%) de inhame
• (30%) de couve + cenoura + abobrinha
• 1 pitadinha de sal
• Suplemento vitamínico
• Suplemento vitamínico
Complementos opcionais:
Complementos opcionais:
• 1 colher de chá de iogurte natural ou kefir
*Alho fresco picado: consulte a sessão, para saber a quantidade ideal para seu cão.
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Sugestão 3:
• (30%) de moela de frango cru
• (5%) de baço bovino cru
Complementos obrigatórios:
• 1 colher de chá de óleo de coco
• Suplemento vitamínico
• Sal
Complementos opcionais:
• 1 colher de chá de iogurte natural ou kefir
Sugestão 4: Sugestão 5:
• (30%) de ovo de galinha cru + coração de boi • (30%) de língua de boi crua
• (5%) de baço bovino cru
• (5%) de bofe suíno cru
• (35%) de aipim
• (35%) de grão de bico
• Suplemento vitamínico
• Suplemento vitamínico
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Como preparar as porções para
congelamento na AN crua sem ossos
Agora que você já está a par de toda teoria, é hora de por em prática e preparar as refeições do seu pet. As
refeições não precisam ser feitas diariamente, sendo possível congelar as porções diárias, para até 45 dias.
Primeiro Passo: Planeje a quantidade de cada grupo alimentar que você deverá comprar. Essa decisão será de
acordo ao espaço disponível em seu freezer ou congelador para armazenar as porções.
Categoria de carnes e vísceras: A partir do cálculo da necessidade diária, você irá multiplicar pela quantidade de
porções que pretende armazenar, para obter uma estimativa de quanta carne você precisará comprar para montar
porções diárias. Faça o mesmo cálculo para as vísceras.
Categoria dos carboidratos: Os tubérculos cozidos têm mais ou menos o mesmo peso de quando estão crus. Já
grãos, cereais e leguminosas ganham peso ao serem cozidos. Eles rendem quase o dobro do seu peso cru.
Sabendo disso, faça o calculo para comprar a quantidade adequada.
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Categoria dos vegetais (legumes, verduras e hortaliças): Já essa categoria de alimento costumam ficar um
pouco mais pesados quando cozidos. Sabendo disso, é recomendado que você compre um pouco menos.
Montando sua lista de compras: Para montar uma lista, vou utilizar como exemplo um Retriever do Labrador que
pesa 28 kg e irá ter que receber um total diário de 1.200 kg de alimento.
Composição diária:
5% vísceras - 60g
Para calcular, basta multiplicar pela quantidade de porções diárias que deseja preparar. Por exemplo: 30 dias.
Observação: Lembre-se que as quantidades das porções de vegetais e carboidratos serão cozidas e você deverá
levar em consideração o carboidrato escolhido para comprar a quantidade correta.
12.600 kg, de carboidratos, compre apenas metade, se optar por grãos. Caso opte por tubérculos, mantenha a
quantidade.
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Segundo Passo: Comprar os ingredientes
• Após fazer a lista, descrevendo os alimentos e as quantidades de cada categoria alimentar, prepare sua cozinha,
deixando-a limpa e organizada.
• Separe os potinhos ou sacos plásticos que você utilizará para congelar as porções.
• Não esqueça de levar uma sacola térmica, caixa de isopor ou cooler para acondicionar as carnes, ossos e
vísceras.
• Cozinhe cada grupo de alimentos separadamente (carboidratos e vegetais), para poder pesá-los após o
cozimento.
• Você poderá cozinhar os alimentos em panela com pouca água, panela a vapor ou assar. No cozimento a vapor
e na assadeira, os alimentos não se misturam.
• A assadeira não serve para cozinhar os grãos, cereais e leguminosas, como o arroz.
• Para cozinhar os legumes em assadeira, você deverá cobri-los com papel alumínio, tomando o cuidado para que
o lado fosco do papel fique para fora. Desta forma, a comida fica em contato com o lado do papel que não libera
substâncias potencialmente tóxicas. Descarte o papel alumínio após cada uso.
• Se tiver que usar algum óleo, prefira gorduras estáveis, como óleo de coco ou gordura de coco ou um
pouquinho de manteiga sem sal. Um fio de azeite também pode ser usado. Não use margarina, é fonte de
gorduras trans.
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Quarto Passo: Separando as porções.
• O prazo máximo para manter a comida do seu cachorro congelado é de 45 dias. Dessa forma, ela não terá perdas
significativas dos nutrientes.
• Não esqueça de fracionar as porções de acordo a quantidade de refeições que deseja oferecer ao seu pet. Por exemplo:
se seu cão come 1kg por dia, e você deseja oferecer duas refeições diárias, separe em duas porções de 500gr.
• Você pode congelar apenas as carnes e vísceras, preparando os vegetais e carboidratos na hora de servir.
• Para congelar as porções em saquinhos para congelamento, tenha o cuidado de retirar todo ar, dando o nó o mais
próximo da comida. Caso opte por potinho plásticos, laves-os bem, usando água fria. E de tempos em tempos, troque
seus potinhos.
• Diferente das carnes e ossos que resistem a um congelamento de até 45 dias, é aconselhável que os vegetais fiquem
congelados por até 30 dias.
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AN crua sem ossos - Como
servir?
Para servir as refeições do seu cãozinho, após o congelamento é bem simples, basta descongela-la.
Para descongelar, você pode retirar do freezer no dia anterior e deixar na parte mais baixa da geladeira.
Caso seu cão seja mais exigente, poderá aquecer um pouco a comida, acrescentando algumas colheres de água
quente, ou aquecer a porção em banho-maria. Aquecer a comida deixam o alimentos mais cheirosos e atrativos.
• Se seu cão costuma comer toda carne e descarta os legumes, a dica é picar as vísceras e misturar bem aos
vegetais, de uma forma que ele não consiga separar os legumes das vísceras.
• Adicione os complementos antes de servir. Eles não devem ser cozidos ou congelados junto com os alimentos
porque perdem seus nutrientes.
• Sirva a refeição e aguarde quinze minutos. Caso sobre comida na tigela do seu amigão, guarde em um
recipiente tampado na geladeira e sirva na próxima oportunidade. Não deixe a dieta caseira exposta, ela atrairá
moscas e estragará. A ingestão de alimentos deteriorados pode fazer muito mal ao seu pet.
• Na geladeira, mantenha os alimentos recém-preparados ou descongelado por até 3 dias. Após esse tempo, o
alimento começa a estragar e nem sempre a deterioração é perceptível, e seu cão pode sofrer alguma
intoxicação.
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Complementos na AN crua sem
ossos
• Segundo Dra. Nathalia Breder, Médica veterinária (CRMV/RJ 9287) É necessário suplementar animais que
consomem alimentação natural pois, “A alimentação natural é feita de forma que minimize ao máximo a
necessidade dos suplementos. Porém, por mais que tenhamos uma alimentação equilibrada, controlando a
quantidade e qualidade do carboidrato, proteína e vegetais ingeridos, sempre teremos nutrientes que estarão
deficientes no nosso organismo, principalmente as vitaminas, seja por deficiência na quantidade ingerida, na
frequência e até mesmo na forma como o organismo absorve. Portanto, devemos sim suplementar cães e gatos
que se alimentam com AN, indiferentemente se a comida for cozida ou crua.”
Complementos obrigatórios:
• Suplemento vitamínico-mineral completo (Food Dog, Salute, Pet Zentrum, Eritrós Dog, entre outros. Usar de
acordo as especificações do fabricante)
• Óleo vegetal de boa qualidade (azeite de oliva extravirgem, óleo de linhaça ou óleo de côco)
• Sal iodado
Complementos opcionais:
• Óleo de peixe (ômegas-3) em cápsulas de 500mg ou de 1g
• Levedo de cerveja
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Sal iodado
Ao contrário do que muita gente pensa, os cães precisam do sódio, ele é fundamental para o equilíbrio da pressão
arterial, dos sais minerais no organismo e para saúde dos rins do seu cão. Entretanto, assim como para os
humanos, o excesso pode prejudicar a saúde do seu cão. Por isso, a oferta de sal na dieta do seu cão deve ser
bem moderada.
Óleo vegetal
Os óleo vegetais recomendados são o azeite de oliva extra virgem, o óleo de côco e o óleo de linhaça. Você poderá
variar entre os três. Esses óleos são fonte de ômegas 3, 6 e 9, vitaminas E e K, polifenóis, o que promove a
longevidade, combatem os radicais livres, possui ação anti-inflamatório e preveni a constipação, além de combater
fungos, ajuda a dar brilho e maciez à pelagem, fortalece as unhas mais fortes e mantém os olhos bem lubrificados.
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Óleo de peixe
Os ácidos graxos, Linoleico e Linolênico (ômega 3 e 6) são as gorduras boas, responsáveis por funções essências,
dentre elas estão o transporte do oxigênio e regulação hormonal. Esses ácidos graxos não são produzidos pelo
corpo, mas sim ingeridos através da alimentação.
A suplementação com ômega 3 atua melhorando a pelagem, ajudando no brilho e na queda dos pelos, podem
ajudar na prevenção e controle de alergias e inflamações, saúde e manutenção de órgãos vitais e articulações dos
cães, com isso melhorando a longevidade. Além de tudo isso, o ômega 3 é um antioxidante natural, ajudando na
eliminação dos radicais livres.
Já o ômega 6 é indispensável para a síntese de prostaglandinas, moléculas mediadas por hormônios, os ácidos
graxos ômega 6 também têm um efeito positivo sobre a saúde da pele e da qualidade do pelo, assim como sobre o
sistema reprodutivo do animal.
Atenção: Óleo de peixe não é a mesma coisa que óleo de fígado de bacalhau. O óleo de fígado de
bacalhau fornece doses elevadas de vitaminas A e D e é indicado para prevenção ou combate do raquitismo.
Não ofereça óleo de peixe na dieta caso seu cão seja alérgico a peixe. Suspenda também, em caso de anemia,
antes e após cirurgias e se o pet estiver fazendo uso de medicações que interferem na coagulação (como
ciclosporinas e aspirinas), porque o óleo de peixe tem propriedades que afinam o sangue.
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Iogurte natural integral, coalhada ou kefir
Esse tipo de alimento possui baixa lactose e são excelentes probióticos, pois fornecem boas bactérias intestinais.
Essas bactérias saudáveis colonizam o intestino e lá melhoram a digestão, sintetizam vitaminas, modulam quadros
inflamatórios e defendem o hospedeiro de infecção por bactérias patogênicas.
Na hora de escolher, opte por produtos com a composição mais simples possível, integrais, esses são os melhores.
Idealmente, iogurte e coalhada são compostos somente por leite e cultura láctea (as bactérias que transformam
leite em iogurte ou coalhada). Nunca compre produtos coloridos ou com adição de amido, açúcar, geleias,
conservantes etc.
Após abrir o iogurte ou coalhada, você deverá transferi-los para um pote limpo e com tampa, na geladeira e
consumir em até uma semana.
Ofereça em uma das refeições ou à parte, como lanche, diariamente. Não é necessário adoçar.
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Levedo de cerveja em pó - opcional
Esse complemento, além de ser bem barato, é uma excelente fonte de vitaminas do complexo B e minerais difíceis
de encontrar em alimentos, como o cromo (que estabiliza as taxas de açúcar no sangue), manganês e zinco. São
ótimos para o trato intestinal do cão, prevenindo infecções pela bactéria salmonela, e por agir como pro biótico.
Favorecendo os probióticos (as boas bactérias intestinais) e suas colônias em detrimento das colônias de bactérias
causadoras de doenças.
Se seu cão tem predisposição a gases ou está em crise alérgica, com coceiras, lambedura de patas, otite ou
infecção por fungos no corpo, não é aconselhado incluir levedo de cerveja em sua dieta. Ele é um pouco
fermentativo e pode ser reconhecida pelo organismo como um alérgeno e agravar esses quadros.
Medidas baseadas de acordo as informações disponibilizadas pelas médicas veterinárias Bruna Morales (CRMV-Vsp 26.313) e Sylvia Angélico (CRMV-SP 29943)
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O que é a alimentação natural
cozida
Conhecida como AN, a alimentação natural, pode ser oferecida crua ou cozida, com ou sem ossos. Nesta sessão
iremos tratar, te ensinando tudo sobre a alimentação natural cozida, sem ossos, esse tipo de alimentação
consiste em todas aquelas associadas a uma dieta 100% caseira, natural, preparada com alimentos nutritivos e
saborosos. É uma dieta segura, que atenderá todas as necessidades nutricionais diárias do seu cão, se preparada
corretamente.
Com a AN cozida, seu cãozinho terá uma dieta rica em proteína animal de excelente qualidade, gorduras
saudáveis, carboidratos não inflamatórios de baixo e moderado índice glicêmico, tudo na medida certa, e será
enriquecida com legumes, verduras e hortaliças. Esse modelo de alimentação é recomendada para aqueles que
têm problemas gastrointestinais, vômitos, e diarreia.
Você irá utilizar todos os ingredientes (ou a maioria) que já está acostumado a utilizar para preparar a sua própria
comida: carnes, ovos, legumes verduras, hortaliças, azeites, sal, e etc. Mas, em nenhuma hipótese deverá oferecer
ao seu pet restos e comidas.
Dra. Fabíola Monteiro (CRMV/RS 12470) em seu artigo “Alimentação saudável para cachorros”, afirma que “A
nossa alimentação não deve ser oferecida aos nossos pets em hipótese alguma. Alguns ingredientes, comuns em
nossos pratos, como a cebola e o chocolate, podem ser fatais para os mascotes. Ambos têm substâncias que
podem intoxicar e levar o animal de estimação ao óbito.”
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Como compor a tigela do meu cão
na AN cozida
Agora que você já sabe qual a quantidade de comida que deverá oferecer ao seu pet, é importante saber como
compor a tigela. Dentro da alimentação natural cozida, para oferece uma alimentação balanceada e nutritiva, as
proporções de cada categoria alimentar proposta é muito importante, por isso, siga as proporções indicadas.
De acordo a médica veterinária Bruna Morales (CRMV-Vsp 26.313), “A dieta para cães adultos saudáveis é
composta basicamente por (35% a 40%) de Proteínas origem animal, (5%) de Vísceras, (25% a 35%) de
Carboidratos, (30% a 35%) de Vegetais, Complementos e Suplementos Vitamínicos”. Essa quantidade varia entre
cães adultos e filhotes, aumentando a oferta de carnes (proteína) e diminuindo a oferta de carboidratos na fase de
crescimento. Para calcular, bastar multiplicar a quantidade de comida pela porcentagem indicada na imagem.
Dessa maneira, você terá as quantidades exatas, por peso, de cada grupo alimentar.
vísceras
5% Complementos obrigatórios
• Um suplemento polivitamínico-mineral completo
carboidratos
vegetais
Complementos opcionais
• Óleo de peixe em cápsulas de 500mg ou de 1g
carnes desossadas
• Iogurte natural integral, coalhada natural integral ou kefir
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AN Cozida - O que oferecer?
Carnes sem ossos - Fonte de proteína animal
Você poderá oferecer ao seu cão qualquer carne que não seja muito gordurosa.
• Carne de rã
• Carne de codorna
• Carne de coelho
• Filé de peixe
Vísceras
As vísceras são indispensáveis na alimentação do seu cão, são ricas em nutrientes como as vitaminas A, B12 e
folato, são uma excelente fonte de ferro e proteína. Elas fornecem diversos benefícios, incluindo uma melhor
absorção do ferro e ajudam no controle do apetite e a reter a massa muscular.
Na dieta cozida, elas representam 5% do total de alimentos e são o suficiente. Oferecer vísceras em excesso
pode acarretar diarreia e até problemas de saúde por excesso de vitaminas. Consideramos como sendo vísceras
os seguintes órgãos, de qualquer animal: Fígado, Rim, Baço, bofe, Cérebro, Pâncreas e Bucho.
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Vegetais - Fonte de fibras, vitaminas, minerais e fitonutrientes
Vegetais sem restrição - Podem ser oferecidos diariamente:
• Folhas: agrião, catalonia, salsão, alface, acelga, rúcula, folhas de beterraba, folhas de cenoura, salsinha, salsa e
manjericão.
• Quiabo
• Pimentões (dê preferência aos vermelhos e amarelos, são mais nutritivos e fáceis de digerir que os verdes.)
• Alcachofra
• Pepino
• Aspargos
• Vagem macarrão
• Talos de salsão
• Cenoura
• Beterraba
Vegetais com restrição - Podem ser oferecidos até duas vezes por semana
• Espinafre
• Berinjela
• Jiló
• Brócolis
• Couve
• Repolho
Observações importantes: Dê preferência a vegetais frescos e nunca combine brócolis, couve e repolho em uma
mesma refeição, esse vegetais fermentam e podem causar desconforto com dor abdominal no seu pet.
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Carboidratos - Fonte de amido, fibras, minerais, vitaminas e fitoquímicos
• Inhame.
• Cará
• Batata yacón
• Quinoa
• Painço
• Cevadinha
• Lentilha
• Ervilha
• Grão-de-bico
• Batata inglesa
• Soja e seus derivados – alergênica para muitos cães, sua ingestão frequente pode interferir com a regulação hormonal.
• Macarrão – trigo é alergênico para cães. Mas se a massa for de quinoa, grão de bico ou arroz, tudo bem oferecer.
• Pão – em geral contém muito açúcar, sódio e é feito com farinhas refinadas de trigo, patrocinando obesidade, aumento
da glicose no sangue e da pressão arterial – além de aderir aos dentes.
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Ervas e especiarias
As ervas e especiarias contribuem com antioxidantes importantes e com fitonutrientes capazes de desintoxicar o fígado,
estimular a imunidade, afinar a bile, abrir o apetite, proteger contra fungos e estabilizar as taxas de açúcar no sangue,
além de saborear e perfumar as refeições.
• Salsinha
• Alecrim
• Estragão
• Tomilho
• Orégano
• Dill / Endro
• Manjericão
• Sálvia
• Hortelã
• Canela
• Açafrão-da-terra (cúrcuma)
Observação: Você pode usar as versões desidratadas à venda em supermercado mas, sempre que possível, dê
preferência aos frescos, picados ou ralados na hora, são mais nutritivos.
Frutas
As frutas devem compor a porção diária de vegetais na dieta do seu cão, ou podem ser servidas como petisco. Além de
nutritivas, são saborosas. Opte por oferecer as frutas sem sementes e caroços. Você poderá oferecer: blueberries
(mirtilo), maçã, pêra, pêssego, polpa de abacate (a polpa não é tóxica, mas a casca é), ameixa, banana, melancia (sem
casca), melão (sem casca), goiaba, morango, mamão, kiwi, laranja, mexerica, abacaxi, romã, acerola, pitanga, caqui,
jabuticaba, romã, figo, damasco, framboesa, manga, etc.
Observação: Frutas criticas como laranja, devem ser oferecidas com moderação ao seu pet. NUNCA ofereça uvas ou
carambolas, elas são prejudiciais para seu cãozinho.
Dica: Não substitua totalmente os legumes por frutas. Elas contêm açúcar, que, combinado com a proteína das carnes e
um pH estomacal super ácido, pode prejudicar a digestão.
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Como preparar os alimentos
Preparo das carnes na AN cozida
• Antes de iniciar o preparo, decida para quantos dias pretende preparar a comida do seu cão, e assim separar as
quantidades adequadas as proporções, que atendem as necessidades diárias do seu cão. É importante que você
saiba que as porções só poderão ser pesadas após cozimento.
• As carnes podem ser cozidas no vapor, assadas, grelhadas ou cozidas em panela com pouca água. Nunca frite
em óleo, cozinhe em micro-ondas ou panela de pressão.
• O ideal é que você cozinhe a carne moderadamente, não deixando que fiquem bem passada. Carnes bem
passadas são difíceis de digerir, menos nutritivas e podem formar compostos cancerígenos.
• Caso cozinhe a carne em panela com água, utilize a água do cozimento da carne para cozinhar os vegetais.
Dessa maneira, os minerais, vitaminas, o cheiro e o gostinho da carne irão incorporar aos vegetais.
• Não precisa remover a pele dos cortes de frango, elas concentram ácidos graxos valiosos, como o araquidônico,
uma gordura saudável. É aconselhável retirar, apenas se seu cão estiver acima do peso ideal, estiver sofrendo
com gastrite, doenças no fígado ou no pâncreas.
• O coração é um corte que não pode faltar na dieta do seu cão. Ele é rico em aminoácidos e minerais, como ferro
e sódio, importantíssimos para a saúde dos olhos e do próprio coração do cão. Lembre-se de sempre descartar
toda a gordura da peça, antes de cozinhar.
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Preparo do peixe na AN cozida
• Pescados são ricos em nutrientes e podem ser oferecidos cortados ou inteiros (pode ser oferecidos inteiros, com
escamas, vísceras e espinhas: sardinhas pequenas, cavalinhas menores, manjubas, lambaris, trilha).
• Cozinhe o peixe em uma panela com pouca água, no vapor ou asse. NUNCA frite.
• Sempre opte por peixes frescos ou congelados, mas, ocasionalmente, você poderá oferecer os enlatados, como
sardinha ou atum. Prefira sardinha conservada em azeite de oliva, porque óleos de soja e milho podem causar alergias
nos cães. Em relação ao atum, prefira o tipo conservado em água. Mas, descarte o líquido, contem muito sal.
• Evite oferecer peixes grandes marinhos como o cação, o espada e o atum. Esses tipos de peixes são pescados mais
velhos e apresentam maior contaminação por metais pesados, como chumbo, arsênico e mercúrio, além de outros
poluentes. Essas toxinas se acumulam facilmente num corpo menor como o do cão e causam sérios prejuízos à
imunidade, sistema neurológico e endocrinológico, além de aumentarem o risco de câncer.
• As vísceras devem ser cozidas ao ponto. Vísceras bem passadas são mais difíceis de digerir, menos nutritivas e podem
até formar compostos cancerígenos.
• Vísceras podem ser cozidas no vapor, em panela com pouca água, assadas ou grelhadas.
• Se usar panela com água para cozinhar as vísceras, aproveite a água para cozinhar os legumes. Além de mais saboroso
e cheirosos, os legumes irão reincorporar elementos nutritivos e valiosos, perdidos no processo de cozimento.
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Preparo dos ovos na AN cozida
• Ofereça ao seu pet ovos inteiros: claras e gemas.
• Cozinhe os ovos em panela com água por cerca de 5 minutos, deixando a gema um pouco mais mole, assim ele
será, mais nutritivo.
• Você pode oferecer tantos ovos de frango, quanto codorna, pata, entre outros
• Use ovos na dieta do seu cão até duas vezes por semana. Ele deverá substituir a porcentagem de carne
desossada. para tanto, pese o ovo e substitua a mesma quantidade de gramas da carne desossada pelo
ovo.Caso seu cão seja de pequeno porte, substitua por ovos de codornas.
• Os legumes e verduras podem ser servidos com ou sem casca. Caso opte por oferecer com casca, lave-os
bem.
• Os vegetais podem ser cozidos no vapor ou em panela com pouca água, ou assados em assadeira.
• Sempre dê preferencia a oferecer vegetais frescos. NUNCA ofereça legumes enlatados, eles são ricos em sódio
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Preparo dos carboidratos na AN cozida
• Lave bem os tubérculos antes de cozinhar, removendo toda sujeira. Caso deseje, poderá servir com casca, é nela que
se concentram os nutrientes, como é o caso do inhame e do cará.
• Corte os tubérculos em cubinhos e cozinhe em panela a vapor, panela com pouca água ou asse no forno. Jamais use o
microondas, panela de pressão ou frite em gordura.
• Se desejar servir batata inglesa, sempre DESCASQUE, cozinhe em panela com água (separadamente) e não reaproveite
a água do cozimento.
• Antes de cozinhar grãos, cereais e leguminosas, deixe-os de molho em água morna com algumas gotas de limão (isso
irá acelerar o processo de fermentação). Isso reduzirá os teores de antinutrientes – elementos que atrapalham a digestão
– como o ácido fítico. NÃO reaproveite a água, escorra e leve ao fogo para cozinhar como de costume.
• Deixe arroz, aveia em flocos, painço, cevadinha e quinoa de molho por doze horas. Já as leguminosas – feijões,
lentilhas, grão-de-bico e ervilhas – aumente o tempo de molho para 18 ou 24h, descartando a água e adicionando água
morna nova a cada 10-12h e mais gotinhas de limão.
• Caso não consiga deixar os grãos de molho é recomendado que deixo-os cozinhar bastante, até que fiquem bem
molinhos.
• NUNCA ofereça uvas, passas, carambolas para seu cão. São toxicas para eles.
• Se optar por oferecer frutas como lanche, não as deixe ultrapassar a quantidade máxima recomendada de petiscos, que
é de 10% a 15% do total de alimentos oferecidos no dia.
• Caso ofereça frutas na refeição, elas devem compor a porção dos vegetais, substituindo até 50% (no máximo) da
quantidade diária. Nunca substitua totalmente os vegetais por frutas, elas contêm muito açúcar que, combinado com a
proteína das carnes e um pH estomacal super ácido, podem causar má digestão.
• As frutas ácidas, como a laranja, devem ser oferecidas sem casca e em porções moderadas ( 2 vezes por semana).
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AN cozida - Sugestões de preparo
A partir da lista de alimentos permitidos dentro da AN Cozida, você poderá fazer diversas combinações, montando suas
próprias receitas de acordo com a preferências do seu cãozinho, variando bastante as preparações. Basta seguir a
proporção de cada categoria alimentar proposta para a AN cozida (30% carnes, 30% vegetais, 5% vísceras e 35%
carboidratos + os complementos obrigatórios).
Sugestão 2:
Sugestão 1: • (30%) de filé de peixe
• (30%) de moela de frango • (5%) de fígado de frango
• (35%) de mandioca
• (30%) de abobrinha + beterraba + chuchu
*Alho fresco picado: consulte tabela para saber a quantidade ideal para seu cão.
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Sugestão 3: Sugestão 4:
• (30%) de músculo bovino • (30%) de lombo suíno
• (5%) de bofe suíno
• (5%) de fígado bovino
• (35%) de quinoa
• (35%) de arroz parborizado
Sugestão 5:
• (30%) de coração de boi
• (5%) de fígado de frango
Complementos obrigatórios:
• 1 colher de chá de azeite de oliva extra virgem
Complementos opcionais:
• 1 colher de chá de iogurte natural ou kefir
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Como preparar as porções para
congelamento
Agora que você já está a par de toda teoria, é hora de por em prática e preparar as refeições do seu pet. As refeições não
precisam ser feitas diariamente, sendo possível congelar as porções diárias, para até 30 dias.
Categoria de carnes e vísceras: A partir do calculo da necessidade diária, você irá multiplicar pela quantidade de
porções que pretende armazenar.
Carnes e vísceras encolhem de tamanho com o cozimento, principalmente se cozidas por muito tempo. Como a
pesagem dos alimentos é feita após o cozimento, você precisará comprar um pouco mais de peças cruas. A dica é
comprar cerca de 30g a mais do que o recomendado, por exemplo, se o seu cão deve comer 100g de carne desossada,
diariamente, faça o calculo a partir de 130g de carne crua por dia. 130g X 30 dias = 3,9 kg de carne. Já para peixe, esse
calculo deve ser de 40g a mais por porção.
Categoria dos carboidratos: Os tubérculos cozidos têm mais ou menos o mesmo peso de quando estão crus. Já grãos,
cereais e leguminosas ganham peso ao serem cozidos. Eles rendem pelo menos o dobro do seu peso cru. Sabendo
disso, faça o calculo para comprar a quantidade adequada.
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Categoria dos vegetais (legumes, verduras e hortaliças): Já essa categoria de alimento costumam ficar um
pouco mais pesados quando cozidos. Sabendo disso, é recomendado que você compre um pouco menos.
Montando sua lista de compras: Para montar uma lista, vou utilizar como exemplo um Retriever do Labrador que
pesa 28 kg e irá ter que receber um total diário de 1.200 kg de alimento.
Composição diária:
5% vísceras - 60g
Para calcular, basta multiplicar pela quantidade de porções diárias que deseja preparar. Por exemplo: 30 dias.
Observação: Lembre-se que as quantidades das porções de vegetais e carboidratos serão cozidas e você deverá
levar em consideração o carboidrato escolhido para comprar a quantidade correta.
12.600 kg, de carboidratos, compre apenas metade, se optar por grãos. Caso opte por tubérculos, mantenha a
quantidade.
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Segundo Passo: Comprar os ingredientes
• Após fazer a lista, descrevendo os alimentos e as quantidades de cada categoria alimentar, prepare sua cozinha,
deixando-a limpa e organizada.
• Separe os potinhos ou sacos plásticos que você utilizará para congelar as porções.
• Não esqueça de levar uma sacola térmica, caixa de isopor ou cooler para acondicionar as carnes, ossos e
vísceras.
• Cozinhe cada grupo de alimentos separadamente (carboidratos e vegetais), para poder pesá-los após o
cozimento.
• Você poderá cozinhar os alimentos em panela com pouca água, panela a vapor ou assar. No cozimento a vapor
e na assadeira, os alimentos não se misturam. Isso permite que você coloque cada grupo em um canto da cesta
(vaporeira) / assadeira, cozinhando, sem misturar.
• A assadeira não serve para cozinhar os grãos, cereais e leguminosas, como o arroz.
• Para cozinhar os legumes em assadeira, você deverá cobri-los com papel alumínio, tomando o cuidado para que
o lado fosco do papel fique para fora. Desta forma, a comida fica em contato com o lado do papel que não libera
substâncias potencialmente tóxicas. Descarte o papel alumínio após cada uso.
• Se tiver que usar algum óleo, prefira gorduras estáveis, como óleo de coco ou gordura de coco ou um
pouquinho de manteiga sem sal. Um fio de azeite também pode ser usado. Não use margarina, é fonte de
gorduras trans.
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Quarto Passo: Separando as porções.
• O prazo máximo para manter a comida do seu cachorro congelado é de 45 dias. Dessa forma, ela não terá perdas
significativas dos nutrientes.
• Não esqueça de fracionar as porções de acordo a quantidade de refeições que deseja oferecer ao seu pet. Por exemplo:
se seu cão come 1kg por dia, e você deseja oferecer duas refeições diárias, separe em duas porções de 500gr.
• Você pode congelar apenas as carnes e vísceras, preparando os vegetais e carboidratos na hora de servir.
• Para congelar as porções em saquinhos para congelamento, tenha o cuidado de retirar todo ar, dando o nó o mais
próximo da comida. Caso opte por potinho plásticos, laves-os bem, usando água fria. E de tempos em tempos, troque
seus potinhos.
• Diferente das carnes e ossos que resistem a um congelamento de até 45 dias, é aconselhável que os vegetais fiquem
congelados por até 30 dias.
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AN cozida - Como ser vir?
Para servir as refeições do seu cãozinho, após o congelamento é bem simples, basta descongela-la.
Para descongelar, você pode retirar do freezer no dia anterior e deixar na parte mais baixa da geladeira.
Caso seu cão seja mais exigente, poderá aquecer um pouco a comida, acrescentando algumas colheres de água
quente, ou aquecer a porção em banho-maria. Aquecer a comida deixam o alimentos mais cheirosos e atrativos.
• Se seu cão costuma comer toda carne e descarta os legumes, a dica é picar os legumes e misturar bem a carne,
de uma forma que ele não consiga separar os legumes da carne. Outra dica é utilizar a água do cozimento da
carne para cozinhar os legumes picados. Isso deixará os legumes mais saborosas e atrativos.
• Adicione os complementos como azeite, kefir, e etc, imediatamente ANTES de servir. Eles não devem ser
cozidos ou congelados junto com os alimentos porque isso degrada seus frágeis nutrientes.
• Sirva a refeição e aguarde quinze minutos. Caso sobre comida na tigela do seu amigão, guarde em um recipiente
tampado na geladeira e sirva na próxima oportunidade. Não deixe a dieta caseira exposta, ela atrairá moscas e
estragará. A ingestão de alimentos deteriorados pode fazer muito mal ao seu pet.
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Complementos na AN cozida
Angélica Kischener , Zootecnista (CRMV/SP 03591/Z) que atua na área de nutrição de cães e gatos, explica em seu artigo
“Como suplementar a AN do seu amigo“ que independente do tipo de dieta, que, é indispensável a adição de alguns
complementos. Inclusive as preparadas com ingredientes selecionados de excelente qualidade.
A adição de complementos devolvem à dieta, nutrientes mais difíceis de encontrar em alta concentração nos alimentos,
como magnésio, vitamina D, vitamina E e iodo, ou que são perdidos durante o cozimento (vitaminas C e do complexo B),
congelamento e descongelamento dos alimentos.
Complementos obrigatórios:
• Suplemento vitamínico-mineral completo (Food Dog, Salute, Pet Zentrum, Eritrós Dog, entre outros. Usar de
acordo as especificações do fabricante)
• Óleo vegetal de boa qualidade (azeite de oliva extravirgem, óleo de linhaça ou óleo de côco)
Complementos opcionais:
• Óleo de peixe (ômegas-3) em cápsulas
• Sal
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Sal iodado
Ao contrário do que muita gente pensa, os cães precisam do sódio, ele é fundamental para o equilíbrio da pressão
arterial, dos sais minerais no organismo e para saúde dos rins do seu cão. Entretanto, assim como para os
humanos, o excesso pode prejudicar a saúde do seu cão. Por isso, a oferta de sal na dieta do seu cão deve ser
bem moderada.
Óleo vegetal
Os óleo vegetais recomendados são o azeite de oliva extra virgem, o óleo de côco e o óleo de linhaça. Você poderá
variar entre os três. Esses óleos são fonte de ômegas 3, 6 e 9, vitaminas E e K, polifenóis, o que promove a
longevidade, combatem os radicais livres, possui ação anti-inflamatório e preveni a constipação, além de combater
fungos, ajuda a dar brilho e maciez à pelagem, fortalece as unhas mais fortes e mantém os olhos bem lubrificados.
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Óleo de peixe
Os ácidos graxos, Linoleico e Linolênico (ômega 3 e 6) são as gorduras boas, responsáveis por funções essências,
dentre elas estão o transporte do oxigênio e regulação hormonal, esses ácidos graxos não são produzidos pelo
corpo, mas sim ingeridos através da alimentação.
A suplementação com ômega 3 atua melhorando a pelagem, ajudando no brilho e na queda dos pelos, podem
ajudar na prevenção e controle de alergias e inflamações, saúde e manutenção de órgãos vitais e articulações dos
cães, com isso melhorando a longevidades de vida. Além de tudo isso, o ômega 3 é um antioxidante natural,
ajudando na eliminação dos radicais livres.
Já o ômega 6 é indispensável para a síntese de prostaglandinas, moléculas mediadas por hormônios, os ácidos
graxos ômega 6 também têm um efeito positivo sobre a saúde da pele e da qualidade do pelo, assim como sobre o
sistema reprodutivo do animal.
Atenção: Óleo de peixe não é a mesma coisa que óleo de fígado de bacalhau. O óleo de fígado de
bacalhau fornece doses elevadas de vitaminas A e D e é indicado para prevenção ou combate do raquitismo.
Não ofereça óleo de peixe na dieta caso seu cão seja alérgico a peixe. Suspenda também, em caso de anemia,
antes e após cirurgias e se o pet estiver fazendo uso de medicações que interferem na coagulação (como
ciclosporinas e aspirinas), porque o óleo de peixe tem propriedades que afinam o sangue.
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Iogurte natural integral, coalhada ou kefir
Esse tipo de alimento possui baixa lactose e são excelentes probióticos, pois fornecem boas bactérias intestinais.
Essas bactérias saudáveis colonizam o intestino e lá melhoram a digestão, sintetizam vitaminas, modulam quadros
inflamatórios e defendem o hospedeiro de infecção por bactérias patogênicas.
Na hora de escolher, opte por produtos com a composição mais simples possível, integrais, esses são os melhores.
Idealmente, iogurte e coalhada são compostos somente por leite e cultura láctea (as bactérias que transformam
leite em iogurte ou coalhada). Nunca compre produtos coloridos ou com adição de amido, açúcar, geleias,
conservantes etc.
Após abrir o iogurte ou coalhada, você deverá transferi-los para um pote limpo e com tampa, na geladeira e
consumir em até uma semana.
Ofereça em uma das refeições ou à parte, como lanche, diariamente. Não é necessário adoçar.
Medidas baseadas de acordo as informações disponibilizadas pelas médicas veterinárias Bruna Morales (CRMV-Vsp 26.313) e Sylvia Angélico (CRMV-SP 29943)
Fique sempre de olho, pois seu cão pode estar pedindo comida para chamar sua atenção e enche-lo de petiscos. Isso
pode deixar o paladar seletivo e vai "desbalancear" a fórmula da AN. Se seu cão está saudável e no peso ideal, a melhor
dica ainda é resistir, ignorar sumariamente os pedidos e restringir a oferta de comida aos horários pré-estabelecidos.
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Meu pet parece estar com fome mesmo depois das refeições, devo aumentar a quantidade?
Não se deve aumentar a quantidade dessa alimentação, pois as quantidades são calculadas a partir da necessidade
energética e a fim de atender todas as necessidades nutricionais do seu cão. Nunca dê a mais do que o recomendado. A
AN é bastante apetitosa e por isso seu cão parece sempre disposto a se alimentar.
Dr. Richard Pitcairn, “Complete Guide to Natural Health for Dogs and Cats” (Guia completo de saúde natural para cães e
gatos) um best-seller já em sua 4a edição. Por mais de 30 anos ele foi o recurso para os amantes de animais de estimação.
Este livro discute, além da alimentação natural, problemas de comportamento, questões ambientais, sociais e muitas
outras informações que contribuem para a saúde e bem-estar de cães e gatos, e também do meio ambiente a sua volta.
Além desses, existem o livro que fala sobre a dieta do Dr. Billinghurt. O livro traz informações do que é nutricionalmente
saudável e nutricionalmente adequado para cães. Isso significa – além de conter informações sobre os nutrientes que
“devem estar presentes” nos alimentos para animais de estimação, ela também contém informações sobre muitos outros
nutrientes essenciais encontrados apenas em alimentos em natura, presentes na sua forma biologicamente disponível. Em
outras palavras, ele passa uma dieta que ultrapassa os padrões estabelecidos para os alimentos processados (rações)
para animais de estimação. Outra alternativa interessante é o livro “Life´s Abundance” (Vida em abundância), ele traz
todos os alimentos naturais e holísticos para cães e gatos , todos feitos ingredientes 100% naturais de grau humano. Life´s
Abundance traz também uma linha completa de todos os produtos naturais de cuidados para animais de estimação,
suplementos caninos e felinos.
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Como posso saber se o meu animal de estimação está acima do peso?
Fique acima do seu cão e olhe para ele de cima para baixo. Passando a mão você deve sentir suas costelas, mas não vê-
las. Tanto os cães como os gatos também devem ter uma boa costura na cintura. Se eles gordinhos, terão uma forma oval.
Você poderá usar as imagens disponíveis nesse ebook e comparar.
Os ossos crus geralmente são muito seguros para o seu cão comer e mastigar. Os ossos cozidos de qualquer tipo são
sempre um não-não. Existem algumas precauções. Os grandes ossos de peso como os fêmures de carne podem ser tão
difíceis para o animal lidar que alguns cães podem quebrar seus dentes sobre eles. Os ossos macios para esmagar e
serem consumidos incluem pescoços e costas de frango, pescoços de peru, ossos de peito de porco, pescoço de cordeiro
e carcaças de peixes. Não só eles são seguros para comer, mas eles são mais fáceis de digerir do que alimentos cozidos e
seu cão vai limpar os dentes enquanto aprecia seu deleite.
Quando você começar a fornecer ossos inteiros crus, preste atenção para ver como seu cão lida com eles. Tente alimentar
ossos maiores para que seu cão seja forçado a mascar, ao invés de ser tentado a engolir-los completamente.
Se você gostaria de alimentar com carne de porco, mas tem medo de possível triquinose, recomenda-se que a carne de
porco seja congelada, por 3 semanas, para matar os flukes. A incidência de triquinose é realmente bastante mínima na
maioria dos lugares agora (particularmente em carnes inspecionadas).
Meu cão está se coçando muito. Pode ser alergia a algum alimento da dieta?
Sim, mas também pode ser alergia a picada de pulgas, carrapatos e a partículas que estão no ambiente, como pó, poeira,
ácaros, pólen, produtos de limpeza, etc. O melhor a fazer é procurar o veterinário para investigar de forma sistemática as
principais causas de alergia. Há casos em que pode ser indicado adotar por alguns meses uma dieta caseira de
composição rigorosamente hipoalergênica.
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Meu cachorro está vomitando sem parar. O que pode ser?
Seja por vômito ou diarréia, os cães costumam colocar para fora tudo que lhes fazem mal. Esse é um mecanismo de
defesa muito útil e importante. Caso isso esteja acontecendo com seu cão, suspenda os alimentos por pelo menos 8-12
horas (o estômago e intestino estão inflamados não têm condições de digerir nada agora), mas mantenha água fresca à
vontade. Prepare uma dieta caseira de fácil digestão. Cozinhe arroz BRANCO ou batata comum e um pouco de peito de
frango – na proporção de 70% arroz ou batata e 30% frango – com uma pitadinha de sal, até ficar tudo molinho. Sirva
PEQUENAS porções morninhas a cada 3-6 horas e mantenha essa dieta básica por alguns dias, até ele melhorar. Se fizer
questão de servir um petisco, ofereça somente alguns pedacinhos de maçã sem casca e sem sementes.
Quando ele estiver melhor, reintroduza a AN bem gradativamente. Leve pelo menos 7 dias para voltar com a dieta, e, 7 dias
depois, retorne com os complementos (óleo, levedo de cerveja, iogurte etc), adicionando um a um à dieta, tal como oriento
no segmento sobre introdução da dieta. Se ele não melhorar com essa dieta básica dentro de dois dias, ou se piorar, leve-o
ao veterinário clínico-geral ou hospital veterinário de sua confiança.
Quando ele estiver melhor, reintroduza a AN bem gradativamente. Leve pelo menos 7 dias para voltar com a dieta, e, 7 dias
depois, retorne com os complementos (óleo, levedo de cerveja, iogurte etc), adicionando um a um à dieta, tal como oriento
no segmento sobre introdução da dieta. Se ele não melhorar com essa dieta básica dentro de dois dias, ou se piorar, leve-o
ao veterinário clínico-geral ou hospital veterinário de sua confiança.
Para ajudá-lo a se recuperar mais rapidamente administre probióticos. Você encontra bisnagas de pasta probiótica à venda
em pet shops, não é preciso ter receita. Administre 2g ou 3g da pastinha (os cães costumam adorá-la) diariamente até
acabar a bisnaga. Estudos mostram que entrar com probióticos é mais eficaz que entrar com antibióticos, e ainda existe a
vantagem de não causarem efeitos colaterais. É normal seu pet passar 1 ou 2 dias sem fazer cocô antes de voltar
completamente ao normal. É o mecanismo de ajuste do corpo e sinal de que a diarreia está sob controle.
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Cães diabéticos podem consumir a alimentação natural?
Com certeza. Dentre os modelos de dietas apresentados nesse e-book, o mais indicado para cães com diabetes é a dieta
natural crua com ossos. Entretanto, o ideal é consultar um médico veterinário especialista em nutrição para que ele
prescreva uma dieta adequada ao seu peludo.
Às vezes fezes muito ressecadas acabam machucando a mucosa intestinal na saída (daí o sangue no cocô) e estimulam o
intestino a produzir mais muco para facilitar a defecação. Veja se pode ser isso. Para remediar fezes ressecadas, capriche
em fibras, adicionando vagem macarrão e abóbora cozida à dieta e um pouquinho a mais de óleo de côco ou azeite. Entre
também com pasta probiótica de uso veterinário, à venda em pet shops, e use como indicado pelo fabricante. Se ainda
assim o intestino não voltar ao normal, consulte o veterinário.
Meu cão já não parece mais tão empolgado para comer como antes.
É normal isso acontecer com alguns cães de paladar exigente. Se seu cão está levando mais tempo para terminar a
refeição, deixa um pouco no prato e já chegou a demonstrar interesse pela ração de outros cães, e mesmo assim o
consumo estiver regular, apesar da empolgação diminuída, não se preocupe. Suspenda petiscos, para aumentar o apetite
dele, e valorize a AN variando frequentemente as receitas e servindo-as mornas. O pior que você pode fazer nessas horas
é ficar oferecendo outros alimentos. Se ele entender que pode ganhar outros alimentos, vai adquirir o hábito crônico de
recusar a refeição só para ver o que será oferecido em seguida. E aí você terá em mãos um cãozinho de paladar
imprevisível e exigente.
A substituição do azeite por óleo de côco costuma ajudar bastante na redução da queda de pelos. E, se estiver oferecendo
petiscos preparados com farinhas, como pãozinho, biscoitos, bordas de pizza, etc, suspenda completamente por um mês
e observe. Muitos cães são alérgicos a glúten e trigo.
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Meu cão está com mau hálito e crostas nos dentes. O que devo fazer?
Mau hálito, gengivite, dentes tomados por “crostas”, são sinais de doença periodontal. Além de ser feio e fedido, o tártaro
mantém o organismo inflamado, agravando alergias e coceiras, e os trilhões de bactérias da boca representarem uma séria
ameaça aos rins e ao coração.
O ideal é escovar os dentes do cão diariamente. Mas, se puder fazê-lo pelo menos em dias alternados, já ajuda muito. A
escovação deve ser feita com pasta própria para pets, à venda em pet shops, e com uma escova macia ou dedeira. Se seu
cão não deixa de jeito nenhum, você escovar os dentes dele, uma alternativa é o uso de produtos naturais que ajudam a
dissolver o tártaro: o Plaque-Off e o gel Clean Teeth da TropiClean.
Não ofereça pães e bolos ao pet. Esses alimentos aderem aos dentes, fermentam a alimentam as bactérias causadoras de
tártaro. Veja se seu cão se interessa por roer ossos naturais recreativos. O ato de roer desprende o tártaro dos dentes.
Todos esses cuidados, além de garantirem uma boca mais limpa e sadia, reduzirão a necessidade de cirurgias periódicas
para remoção do tártaro, que envolvem anestesia geral e administração de antibióticos.
Caso for levar seu cão junto com você na viagem, leve as porções congeladas e deixe no frigobar do hotel por até 2 dias
ou combine com a gerência de armazenar as porções no freezer da cozinha. Outra ideia é levar dietas comerciais
congeladas, desidratadas ou em lata que sejam de boa qualidade.
Se for deixar seu cão em um hotel para pets, combine de levar as porções congeladas e deixar no freezer do lugar – hoje
em dia muitos estabelecimentos dispõem de geladeira com freezer para os hóspedes caninos. E como plano B, leve dietas
comerciais de boa qualidade.
Se você estiver num aperto, volte à ração seca que ele recebia antes. Procure fazer uma introdução gradativa ao longo de
pelo menos 5 dias para evitar transtornos gastrintestinais. Se seu cão parecer hesitante em relação às bolinhas secas,
lambuze a ração com uma colher de ração úmida de boa qualidade ou carne moída. Costuma funcionar. Não se esqueça
de fazer outra transição gradativa da ração para AN depois.
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Por que na AN crua com ossos não são ofertados carboidratos ao cão?
A alimentação natural crua com ossos é uma versão da dieta BARF, sistema desenvolvido pelo veterinário australiano Dr.
Ian Billinghurst no final dos anos 1980. A BARF é um tipo de “dieta paleo” canina. Ela imita a dieta dos lobos, ancestrais
dos nossos cães, que consiste de carnes, vísceras e ossos e um pouco de matéria vegetal como complemento.
Embora não entrem grãos, cereais e uma categoria dedicada aos carboidratos na AN crua com ossos, ela não é uma dieta
totalmente sem carboidratos. A porção de vegetais da BARF e da nossa AN crua com ossos fornece um pouco de
carboidratos na forma de açúcares e amido contido nas frutas, raízes e em legumes como a cenoura, beterraba, couve-flor
e abóbora. A ausência de uma porção maior de carboidratos não faz falta alguma a cães saudáveis. Graças a um
recurso bioquímico chamado gliconeogênese, eles são plenamente capazes de obter glicose a partir de proteína e gordura.
Meu cão vomitou assim que acabou de comer, o que devo fazer?
Os cães de estômago mais sensíveis costumam vomitar ao comer sardinha e a beterraba quando oferecida em pedaços.
Se após comer sardinha, seu cão vomitou, deixe de oferecê-la por uma semana e depois tente reintroduzi-la aos poucos.
Misturando um pequeno pedacinho de sardinha a carne vá aumentando a quantidade até atingir porção desejada e ideal,
sem provocar vômitos. Outros alimentos também podem causar vômito, isso varia de cachorro para cachorro, o ideal é
proceder da mesma maneira, retirando da dieta por uma semana e reintroduzir aos poucos, em pedacinhos menores e até
mesmo triturado.
As fezes de meu cão estão com pedaços não digeridos de vegetais. O que faço?
Os cães não são especialistas em digerir vegetais. Por isso, é normal encontrar pedacinhos de legumes e fiapos de
verduras nas fezes. O que não é normal ou desejável é encontrar pedaços inteiros de vegetais mal digeridos. Para melhorar
o aproveitamento desses alimentos, cozinhe e depois triture-os usando um processador, mixer ou liquidificador.
As fezes de meu cão estão com pedaços de ossos carnudos. O que faço?
Normalmente, isso acontece em filhotes, porque o tempo de digestão deles é tão rápido que não dá tempo de digerir bem
os ossos. Para melhorar a qualidade de digestão, administre pasta probiótica – 2g por dia, até acabar uma bisnaga – e veja
se ajuda. Se os ossinhos continuarem aparecendo no cocô, experimente triturá-los para facilitar a digestão. Você também
pode optar em adicionar uma colherinha de café de vinagre de maçã (de preferência orgânico) em cada refeição para
equilibrar o pH do estômago e otimizar a digestão.
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O que oferece ao meu cão enquanto aguardo o tempo de congelamento das carnes na AN crua?
Improvise. Você poderá fazer algumas refeições sugeridas da An cozida, ou preparar uma receita de mingau de aveia com
ovos, ou até mesmo compra dietas comerciais de AN.
Os rins do meu cão não ficarão prejudicados com tanta proteína na dieta?
Definitivamente, não! Teores elevados de proteína não causam doença renal em cães saudáveis. Mas, quando os rins estão
doentes o corpo deixa de tolerar bem proteína em teores elevados. É por esse motivo que se indica redução dos níveis de
fósforo e proteína da dieta de pets nefropatas (doentes renais). O que prejudica os rins dos cães, então? Múltiplos fatores:
predisposição genética, infecção urinária que sobe para os rins, obstrução urinária, exposição a toxinas (incluindo
medicamentos como anti-inflamatórios e certos antibióticos, pipetas anti-pulgas comerciais e excesso de vacinas), pressão
alta e outras doenças cardiovasculares, ingestão de toxinas fúngicas (frequentemente presentes em rações à base de
milho), etc. Proteína de boa qualidade como as encontradas na nossa AN não é um desses fatores.
O estômago canino tem um nível de PH de um a dois. Isso é dez mil vezes mais forte do que o estômago humano. A
salmonela e outras cepas de bactérias raramente têm uma chance no estômago de um cão. O cão é desenvolvido para
lidar com bactérias e o faz muito bem, o resto é apenas um cuidado sobre os problemas de saúde do cão que podem
acontecer, mas, na realidade, são praticamente inexistentes.
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Ele fez xixi vermelho. O que pode ser?
Caso você tenha inserido na dieta do seu seu porções de beterraba, esse pode ser o motivo do xixi estar avermelhado
pois, ela tem pigmentos que podem tingir a urina de vermelho e as fezes de roxo. É comum ocorrer e não sinaliza nenhum
problema de saúde. Para ter certeza que não é sangue, pingue gotas de água oxigenada sobre a urina. Se reagir, formando
um monte de espuma, é porque é sangue e não o pigmento da beterraba. Nesse caso, procure o veterinário o mais rápido
possível.
Notei que meu cachorro não está mais bebendo água? Isso é normal?
Não se preocupe. A alimentação caseira oferece 7 vezes mais água, e menos sódio, do que a ração seca. Por isso, seu cão
se sentirá mais hidratado e reduzirá o consumo de água. Você deverá ficar de olho na aparência do xixi. Caso ele esteja
concentrado, bem mais amarelo, em menor volume ou com odor muito forte, você deverá adicionar entre 30ml e 50ml de
água morna a cada refeição e proporcionar mais oportunidades para ele urinar, como passeios curtos na rua. Outra dica
também, é oferecer um pouco de água de coco natural, pedaços de frutas ricas em água como lanche (melancia ou melão,
por exemplo) ou servir caldo caseiro de carne para ele beber. Mas, se ele está bebendo menos água e o xixi continua
clarinho e com volume normal, fique tranquilo. Não precisar fazer nada.
Notei que meu cão está vomitando um tipo de “espuminha” pela manhã, devo me preocupar?
Esse tipo de sintoma é bastante relatado por tutores de Westies, Lhasas, Shih Tzus e Malteses, que são raças de
estômago mais sensível. O que costuma ajudar bastante é fracionar o total diário de alimentos em três ou quatro pequenas
refeições, ao longo do dia. Os vômitos pela manhã podem ser um sinal de que o estômago do cão está passando tempo
demais sem digerir nada.
Meu cachorro come toda carne e deixa as verduras e legumes na tigela, o que eu faço?
Assim como crianças, os cães também podem ser “seletivos” na hora de comer vegetais. Por isso, caso você note que seu
cão está deixando as verduras e legumes de lado, ofereça-os sempre cortados em pedaços pequenos e cozidos.
Experimente cozinhar os legumes na água que tenha cozinhado um pouco de carne ou fígado para que tudo “pegue
gosto” de carne ou adicione azeite e iogurte sobre os legumes.
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